Autor: diretoria.sharedownership@gmail.com

  • Strategy diz que lucro no 1º trimestre é improvável devido a quase US$ 6 bilhões em perdas não realizadas com Bitcoin

    Strategy diz que lucro no 1º trimestre é improvável devido a quase US$ 6 bilhões em perdas não realizadas com Bitcoin

    A Strategy não espera registrar lucro no primeiro trimestre, devido a bilhões de dólares em perdas não realizadas com suas reservas de Bitcoin, informou a empresa nesta segunda-feira (7).

    A empresa, sediada em Tysons, Virgínia — anteriormente conhecida como MicroStrategy — disse que o valor de suas reservas de Bitcoin caiu US$ 5,91 bilhões no papel no primeiro trimestre, segundo um documento apresentado à Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC).

    “Podemos não conseguir retornar à lucratividade em períodos futuros, especialmente se continuarmos tendo perdas não realizadas significativas relacionadas aos nossos ativos digitais”, disse a empresa, acrescentando que um benefício fiscal de US$ 1,69 bilhão deve compensar parcialmente essas perdas não realizadas no trimestre.

    Na última semana, a Strategy não comprou mais Bitcoins, mantendo suas reservas inalteradas em 528.185 Bitcoins, avaliados em cerca de US$ 41,3 bilhões. No primeiro trimestre, a empresa gastou US$ 7,7 bilhões comprando Bitcoins, adquirindo o ativo por um preço médio de cerca de US$ 95 mil por unidade.

    Com as tarifas impostas pelo presidente dos EUA, Donald Trump, afetando os ativos de risco, o preço do Bitcoin caiu para o menor nível dos últimos cinco meses. Por volta do meio-dia (horário do leste dos EUA), o principal ativo digital era negociado a cerca de US$ 78.200, segundo a fornecedora de dados cripto CoinGecko.

    Desde que começou a comprar Bitcoin em 2020, a Strategy gastou US$ 35,6 bilhões no ativo, adquirindo-o por um preço médio de US$ 67.485 por Bitcoin, de acordo com o Saylor Tracker. Com base nesse preço médio, a Strategy está com um ganho de cerca de 16,5% em sua aposta.

    A empresa contraiu US$ 8,2 bilhões em dívidas para comprar mais Bitcoins do que poderia de outra forma, emitindo produtos como dívida conversível e ações preferenciais perpétuas. Com suas ofertas chamadas “Strife” e “Strike”, a Strategy é obrigada a pagar US$ 146 milhões em dividendos anualmente.

    Antes de se tornar uma máquina de comprar Bitcoin, a Strategy era conhecida por seu negócio de software de análise empresarial, que “não gerou fluxo de caixa positivo” nos últimos períodos e pode não ajudar a empresa a cumprir suas obrigações financeiras, segundo a própria empresa.

    Para cumprir essas obrigações financeiras, a Strategy disse que planeja contrair mais dívidas, emitir ações ordinárias ou realizar mais ofertas de ações preferenciais e dívida conversível.

    A Strategy não registra um trimestre lucrativo desde que apresentou um lucro por ação de US$ 0,32 com receita de US$ 124 milhões no quarto trimestre de 2023, segundo o site Macrotrends.

    Nesta segunda-feira, as ações da Strategy caíram 10,6%, para US$ 262, segundo o Yahoo Finance. Embora bem abaixo do pico de US$ 543 do ano passado, o valor ainda está acima do preço registrado no Dia da Eleição, de US$ 233.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

    O post Strategy diz que lucro no 1º trimestre é improvável devido a quase US$ 6 bilhões em perdas não realizadas com Bitcoin apareceu primeiro em Portal do Bitcoin.

  • Campanha de malware espalha frases-semente falsas para roubar criptomoedas

    Campanha de malware espalha frases-semente falsas para roubar criptomoedas

    Analistas de ameaças descobriram uma campanha de malware sofisticada e com duas frentes, mirando vítimas tanto dentro quanto fora da indústria de criptomoedas.

    Em um relatório recente, a empresa de inteligência cibernética Silent Push identificou a campanha de malware chamada PoisonSeed, que inicialmente tem como alvo usuários de provedores de e-mail em massa, como Mailchimp e SendGrid.

    Uma página falsa do Mailchimp gerada como parte da campanha de malware PoisonSeed (Imagem: Silent Push)

    Em um dos casos, um criador de conteúdo recebeu uma mensagem fraudulenta alegando que sua conta havia sido restringida — e foi enganado a fornecer suas credenciais de login por meio de um site falso, mas visualmente idêntico ao original.

    Uma página falsa do SendGrid gerada como parte da campanha de malware PoisonSeed (Imagem: Silent Push)

    A partir disso, suas listas de e-mails foram baixadas em massa, em um processo que a Silent Push descreve como “extremamente rápido e provavelmente automatizado”.

    Na etapa seguinte, os assinantes desavisados recebem e-mails que supostamente vêm da exchange de criptomoedas Coinbase, alegando que a empresa está “migrando para carteiras autocustodiadas”.

    É fornecida uma frase-semente de 12 palavras, que as vítimas são orientadas a importar em suas contas — mas, ao fazer isso, elas concedem aos agentes maliciosos liberdade para esvaziar completamente suas carteiras de criptomoedas.

    Vítimas do PoisonSeed recebem um e-mail de phishing que aparenta ser da Coinbase (Imagem: Silent Push)

    Um dos clientes da Mailchimp afetados, o diretor regional da Microsoft Troy Hunt, disse que recebeu o e-mail de phishing quando estava “com muito jet lag e muito cansado”, o que o deixou vulnerável.

    Embora ele tenha percebido que algo estava errado logo após inserir seus dados de login — e imediatamente trocado sua senha — a lista de e-mails já havia sido exportada.

    “Relendo agora, esse é um phishing muito bem feito”, escreveu Hunt. “Usou engenharia social para me fazer acreditar que eu não conseguiria enviar minha newsletter, o que gerou ‘medo’, mas não foi aquele alarme exagerado dizendo que algo terrível aconteceria se eu não agisse imediatamente. Criou exatamente o nível certo de urgência sem exageros.”

    A Silent Push afirmou que trata o PoisonSeed como distinto de dois “agentes de ameaça vagamente alinhados”, chamados Scattered Spider e CryptoChameleon — apesar de essas campanhas utilizarem domínios de phishing semelhantes e já terem atacado usuários da Coinbase e da Ledger no passado.

    É um lembrete preocupante de que não são apenas os consumidores que precisam estar atentos a golpes de engenharia social, mas também criadores de conteúdo com grandes audiências em suas newsletters.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

    O post Campanha de malware espalha frases-semente falsas para roubar criptomoedas apareceu primeiro em Portal do Bitcoin.

  • MB anuncia parceria com MANTRA para tokenizar mais de US$ 200 milhões em ativos nos mercados globais

    MB anuncia parceria com MANTRA para tokenizar mais de US$ 200 milhões em ativos nos mercados globais

    O Mercado Bitcoin (MB), maior plataforma de ativos digitais da América Latina, anuncia uma parceria estratégica com a MANTRA, blockchain Layer 1 voltada para ativos do mundo real (RWA, na sigla em inglês), que garante conformidade com os requisitos regulatórios. O objetivo é fortalecer e expandir as ofertas de ativos tokenizados em escala global.

    Com um plano de tokenizar mais de US$200 milhões em ativos, o MB ampliará seu alcance no mercado, melhorando os canais internacionais. Em parceria com a MANTRA, o MB vai desenvolver novas infraestruturas tecnológicas para atração de investidores globais para ativos financeiros baseados em blockchain.

    RWAs estão se tornando uma camada importante das finanças modernas. Até o momento, a MANTRA já firmou vários acordos de tokenização nos Emirados Árabes Unidos, incluindo com o desenvolvedor de Dubai DAMAC Group para tokenizar mais de US$1 bilhão em ativos diversos, como imóveis, hotelaria, data centers e outros setores. Instituições dos mais diferentes segmentos estão escolhendo a MANTRA para seus projetos de tokenização devido à sua conformidade on-chain, interoperabilidade e seus validadores, que incluem bancos, custodiantes e provedores de segurança.

    A parceria foca em dois objetivos principais: integrar as soluções de tokenização do MB com a infraestrutura blockchain da MANTRA e promover em conjunto um ambiente financeiro mais eficiente e escalável que atenda às necessidades de investimento institucional no mundo todo.

    Líder em tokenização de ativos desde 2019, o MB recentemente se tornou a quarta maior plataforma de tokenização de crédito privado do mundo.

    A empresa já introduziu mais de 340 ativos tokenizados, acumulando mais de US$ 200 milhões em valor, juntamente com um conjunto abrangente de soluções de investimento digital, incluindo renda fixa tokenizada, dívida corporativa, portfólios de investimento estruturados, modelos de compartilhamento de receita, produtos de rendimento baseados em staking e serviços empresariais por meio da MB Cloud e MB Prime.

    Ao anunciar a parceria com a MANTRA, o MB visa aprimorar ainda mais suas ofertas de ativos tokenizados, com um foco especial em instrumentos de crédito privado — área em que já detém uma posição importante. A blockchain da MANTRA ajudará o MB a otimizar a eficiência das transações, reduzir custos associados e acelerar os processos de liquidação, tornando oportunidades de investimento avançadas mais acessíveis para investidores globalmente.

    “Esta parceria reforça nossa posição como líder em ativos tokenizados. A tecnologia blockchain da MANTRA nos permite oferecer produtos de investimento mais eficientes e com melhor custo-benefício, enquanto expandimos a participação de investidores internacionais,” afirma Fabricio Tota, vice-presidente de Novos Negócios da MB. “Com a infraestrutura especializada da MANTRA para tokenização de RWAs, o MB está preparado para expandir seu papel como líder tanto no setor financeiro quanto tecnológico no mercado global,” acrescenta.

    A tokenização de RWAs está revolucionando os mercados financeiros ao transformar ativos do mundo real — como a dívida corporativa — em tokens digitais, reduzindo barreiras de entrada, aumentando a liquidez e ampliando o acesso dos investidores a instrumentos financeiros anteriormente inacessíveis.

    Como líder global em tokenização de ativos, o MB vê esta parceria como um impulsionador chave para escalar suas operações. Por meio da MB Tokens — sua divisão dedicada à tokenização de RWAs — a empresa tem possibilitado que investidores de varejo acessem oportunidades de nível institucional, ao mesmo tempo em que cria novas fontes de financiamento para pequenas e médias empresas em diversos mercados.

    “Na MANTRA, nosso foco é fornecer a desenvolvedores e instituições uma blockchain Layer 1 construída para RWAs, capaz de atender aos requisitos regulatórios do mundo real. Queremos trazer o ecossistema financeiro global para a blockchain, e, ao nos associarmos com o MB, estamos acessando não apenas uma nova região e mercado, mas várias comunidades que compartilham dos nossos interesses”, comemora John Patrick Mullin, CEO da MANTRA.

    Mais do que uma simples integração tecnológica, essa parceria simboliza o futuro das finanças digitais. Seu impacto a longo prazo deve ir além da América Latina, remodelando o cenário global da tokenização de ativos.

    O post MB anuncia parceria com MANTRA para tokenizar mais de US$ 200 milhões em ativos nos mercados globais apareceu primeiro em Portal do Bitcoin.

  • Bitcoin pode se tornar proteção contra tarifas, diz Standard Chartered

    Bitcoin pode se tornar proteção contra tarifas, diz Standard Chartered

    Em meio à crescente tensão econômica global, Geoffrey Kendrick, chefe global de ativos digitais do Standard Chartered, afirmou no último domingo (6) que o Bitcoin pode emergir como um refúgio contra os riscos tarifários promovidos recentemente pelo governo dos EUA. Popularmente chamada de ‘tarifaço de Trump’, as medidas entraram em vigor no último sábado (5).

    De acordo com comentários ao site The Block, Kendrick comparou o atual isolacionismo dos EUA ao aumento do risco de manter moedas fiduciárias, reforçando sua visão anterior de que esse cenário tende a beneficiar o Bitcoin. “Há muito barulho no momento”, disse.

    Após a nota do analista do  Standard Chartered, o Bitcoin veio a cair abaixo dos US$ 80 mil, e nesta segunda-feira (7), a moeda é negociada a US$ 78.698, com queda de 4,8% nas últimas 24 horas; mais cedo, segundo dados do Coingecko, o BTC chegou a cair para US$ 74.600.

    Kendrick, no entanto, havia apontado o preço de US$ 76.500 — o topo da vela diária de 6 de novembro, formada no dia seguinte à eleição dos EUA — como um nível de suporte chave.

    Ele reconheceu a queda do mercado, mas observou que o Bitcoin continua a superar a maioria das chamadas ações de tecnologia Magnificent Seven ou Mag7, atrás apenas da Microsoft e do Google desde as manchetes relacionadas a tarifas no início desta semana.

    Conforme análises anteriores, Kendrick continua otimista, projetando o BTC a US$ 200 mil até o final de 2025 e chegando a US$ 500 mil até 2028.

    Outros dois ativos também são acompanhados de perto pelo analista. Conforme relembra a publicação, também iniciou cobertura sobre o Avalanche (AVAX), prevendo uma valorização de mais de 10x até 2029, impulsionada por melhorias técnicas.

    Já sobre o Ethereum, foi mais cauteloso: reduziu sua meta de preço para 2025 em 60%, citando a concorrência da rede Base.

    O post Bitcoin pode se tornar proteção contra tarifas, diz Standard Chartered apareceu primeiro em Portal do Bitcoin.

  • Fundos de criptomoedas do Brasil contrariam tendência global e captam R$ 8,2 milhões

    Fundos de criptomoedas do Brasil contrariam tendência global e captam R$ 8,2 milhões

    Os fundos de criptomoedas e tiveram saídas de US$ 240 milhões na última semana, acompanhando o ritmo de pessimismo da economia global frente ao tarifaço de Donald Trump. Porém, o Brasil surpreendeu e apresentou um superávit de US$ 1,4 milhão (cerca de R$ 8,2 milhões) na balança de entradas e saídas nesta classe de produtos. 

    Os dados são do relatório semanal da CoinShares e mostram que os receios mundiais com a economia afetam de forma forte os fundos de criptomoedas que são negociados em bolsas de valores. Nos Estados Unidos, as saídas foram de US$ 210 milhões, como resultados negativos também sendo vistos na Alemanha, Suécia e Suíça. 

    Do outro lado da balança estão Brasil, Austrália, Hong Kong e Canadá, este último sendo o país que apresentou o melhor desempenho: entradas de US$ 1,4 milhão. 

    Apesar do resultado ruim na semana, os Estados Unidos ainda tem um balanço altamente positivo no ano: entradas de US$ 1,5 bilhão em fundos de investimento focados em criptomoedas. 

    Resultado da semana no recorte por países (Imagem: CoinShares)

    XRP tem boa semana

    Na análise por tipo de ativo, os fundos que investem em Bitcoin lideraram as perdas, com saídas de US$ 207 milhões. Ethereum (US$ 37,7 milhões), Solana (US4 1,8 milhão) e Sui (US$ 4,7 milhões) também apresentaram resultados negativos.

    Já os fundos de XRP tiveram uma boa semana, com entradas de US$ 4,5 milhões. Também contaram com superávit os produtos com cestas que misturam diversas criptomoedas e os com foco em Short Bitcoin (produtos financeiros que se beneficiam da queda no preço do Bitcoin).

    Resultado da semana no recorte por criptomoeda (Imagem: CoinShares)

    Grayscale lidera perdas

    O fundo com maiores saídas na semana foi o Grayscale Investment, com US$ 95 milhões de retiradas no período. O iShares ETF da BlackRock vem na sequência com US$ 56 milhões de déficit.

    Os melhores desempenhos virem do Fidelity Wise Origin Bitcoin, com entradas de US$ 10 milhões, e 21 Shares AG, com aportes de US$ 7 milhões.

    Resultado da semana no recorte por produto (Imagem: CoinShares)

    O post Fundos de criptomoedas do Brasil contrariam tendência global e captam R$ 8,2 milhões apareceu primeiro em Portal do Bitcoin.

  • Apreensão com abertura do pregão faz mercado cripto desabar e Bitcoin cai abaixo dos US$ 80 mil

    Apreensão com abertura do pregão faz mercado cripto desabar e Bitcoin cai abaixo dos US$ 80 mil

    O Bitcoin (BTC) caiu para abaixo da linha dos US$ 80 mil neste domingo (6), em um movimento que demonstra a apreensão com que todo o mercado financeiro aguarda a abertura dos mercados tradicionais na semana seguinte ao anúncio do tarifaço imposto pelos Estados Unidos no resto do mundo. 

    No momento da escrita desta reportagem, o Bitcoin estava em queda de 4,4% nas últimas 24 horas, sendo vendido a US$ 79.436. A desvalorização vem se acentuando, já que no acumulado de sete dias a queda é ainda de 3,7%. Os números são do CoinGecko.

    Já o Ethereum (ETH), segunda maior criptomoeda do mercado, sofre ainda mais: um derretimento de 11,4%, com o ativo cotado a US$ 1.587. Neste caso, a desvalorização do acumulado de sete dias é de 12,2%, o que demonstra uma tendência ainda mais cristalizada de baixa. 

    A queda é geral e forte no mercado cripto: XRP (-7,3%), BNB (-6,5%), Solana (-10,2%),  Dogecoin (-9,8%), Tron (-2,8%) e Cardano (-10,4%). 

    No top 100 das maiores criptomoedas por capitalização de mercado, apenas um ativo vai em direção contrária: Pi Network (Pi) sobe 4,3% e é vendido a US$ 0,6188.

    O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou na quarta-feira (2) um “tarifaço” global sobre impostos de importação. A data foi nomeada pelo republicano como o “Dia de Libertação”. Ele confirmou uma taxa de 10% para os produtos brasileiros.

    Trump prometeu implementar tarifas recíprocas a países que cobram taxa de importação de produtos americanos. No evento, ele anunciou tarifa de 20% sobre a União Europeia, 34% sobre a China e 46% sobre o Vietnã.

    O post Apreensão com abertura do pregão faz mercado cripto desabar e Bitcoin cai abaixo dos US$ 80 mil apareceu primeiro em Portal do Bitcoin.

  • Empresa de restaurantes por trás do Fatburger e Johnny Rockets está adotando o Bitcoin

    Empresa de restaurantes por trás do Fatburger e Johnny Rockets está adotando o Bitcoin

    Os franqueados das marcas de restaurantes Johnny Rockets, Fatburger, Round Table Pizza, Great American Cookies e outras empresas da FAT Brands agora podem pagar taxas de royalties em Bitcoin.

    A FAT Brands, empresa de capital aberto (Nasdaq: FAT) que possui 18 conceitos de franquia diferentes e mais de 2.300 unidades em todo o mundo, afirmou que essa iniciativa “reforça seu compromisso com a inovação financeira e tecnológica”.

    “Com o passar dos anos, o Bitcoin se transformou em um ativo mainstream e, como empresa, vemos grande valor em expandir nossas formas de pagamento para os franqueados,” disse o COO da FAT Brands, Thayer Wiederhorn, em um comunicado. Ele destacou que os franqueados internacionais, que operam mais de 20% dos restaurantes da empresa, podem se beneficiar especialmente dessa mudança.

    “Estamos ansiosos para utilizar o Bitcoin como uma ferramenta eficiente para agilizar e simplificar o processo de pagamento,” acrescentou Wiederhorn.

    Os franqueados — ou seja, aqueles que possuem uma das unidades de atendimento rápido ou casual da FAT Brands — podem pagar taxas de franquia, desenvolvimento e royalties enviando Bitcoin para uma “conta empresarial em carteira de criptomoeda”, informou um representante da FAT Brands ao site Decrypt. A partir daí, a empresa pode decidir se quer vender o Bitcoin por dólares ou mantê-lo.

    Quanto à adição de outras opções de pagamento como Ethereum ou Solana, isso “possivelmente” pode acontecer “no futuro,” disse o representante da FAT Brands, “mas estamos começando com o Bitcoin.”

    E pagar por um Fatburger ou um milkshake do Johnny Rockets com Bitcoin?

    “Potencialmente, mas não hoje,” responderam.

    A interseção entre criptomoedas e restaurantes tem crescido nos últimos anos. Em 2024, a plataforma de recompensas on-chain Blackbird ajudou a trazer pagamentos em cripto para alguns dos restaurantes mais renomados de Nova York. Além disso, redes de fast food como McDonald’s, Taco Bell e Pizza Hut já fizeram colaborações no universo Web3.

    Além disso, há uma tendência crescente de empresas de capital aberto adotarem o Bitcoin como ativo de reserva de tesouraria, popularizada pela Strategy (anteriormente MicroStrategy) e seu presidente vocal Michael Saylor. Sua empresa agora detém cerca de US$ 44 bilhões em Bitcoin, e seu modelo inspirou dezenas de seguidores.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

    O post Empresa de restaurantes por trás do Fatburger e Johnny Rockets está adotando o Bitcoin apareceu primeiro em Portal do Bitcoin.

  • SEC diz que stablecoins não são valores mobiliários, mas tokens com rendimento podem ser diferentes

    SEC diz que stablecoins não são valores mobiliários, mas tokens com rendimento podem ser diferentes

    A Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC) emitiu novas diretrizes para stablecoins na sexta-feira (4), afirmando em um comunicado que certos tipos de tokens atrelados ao dólar não são considerados valores mobiliários, segundo a visão da Comissão.

    No entanto, a SEC notavelmente se absteve de emitir uma opinião sobre stablecoins com rendimento e stablecoins algorítmicas, deixando a porta aberta para interpretações futuras por parte da agência.

    A declaração da SEC abrange apenas stablecoins que são “projetadas para manter um valor estável em relação ao dólar dos Estados Unidos […], podem ser resgatadas por USD em uma proporção de um para um […], e são lastreadas por ativos mantidos em reserva considerados de baixo risco e alta liquidez, com um valor em USD que atenda ou exceda o valor de resgate das stablecoins em circulação.”

    De acordo com a SEC, tais moedas “não envolvem a oferta e venda de valores mobiliários.”

    Stablecoins são ativos digitais atrelados ao preço de uma moeda fiduciária, como o dólar americano. Seu valor costuma ser lastreado por ativos líquidos, incluindo dinheiro e títulos do Tesouro dos EUA, embora algumas possam ser lastreadas por Bitcoin ou até ouro.

    As emissoras Tether (USDT) e Circle (USDC) dominam o setor de stablecoins, gerenciando reservas para produtos avaliados em US$ 145 bilhões e US$ 61 bilhões, respectivamente, segundo a provedora de dados cripto CoinGecko.

    Sob a liderança do ex-presidente da SEC, Gary Gensler, as stablecoins existiam em uma zona legal cinzenta. Como os investidores muitas vezes usam stablecoins para estacionar fundos e evitar a volatilidade do mercado cripto, o crítico das criptos chegou a descrevê-las como nada mais do que “fichas de pôquer” digitais.

    Com legislações sobre stablecoins atualmente sendo debatidas no Congresso, várias instituições financeiras estão prontas para entrar nesse mercado, incluindo o Bank of America. Alguns especialistas preveem o lançamento de até mil novas stablecoins dentro de um ano após o estabelecimento de regras federais.

    As orientações da SEC sobre stablecoins seguem os comentários recentes da agência sobre memecoins e NFTs, feitos no mês passado. O órgão regulador afirmou que a maioria dos memecoins e NFTs não seriam considerados valores mobiliários com base na aplicação do chamado Teste de Howey.

    A legislação sobre stablecoins atualmente em debate na Câmara dos Deputados e no Senado não permite stablecoins com rendimento. Embora o CEO da Coinbase, Brian Armstrong, tenha defendido regras mais flexíveis, o deputado French Hill, presidente do influente Comitê de Serviços Financeiros da Câmara, afirmou que a exclusão foi um ponto de partida bipartidário.

    Stablecoins algorítmicas são uma classe única de stablecoins que não são lastreadas por nenhum ativo. Em vez disso, tentam manter um preço estável usando uma série de incentivos de negociação.

    Uma das stablecoins algorítmicas mais notórias foi a TerraUSD, que destruiu mais de US$ 40 bilhões em riqueza de investidores ao colapsar em questão de poucos dias em 2022.

    Parlamentares do Comitê de Serviços Financeiros da Câmara realizaram uma sessão de análise do chamado projeto de lei STABLE no início desta semana, que estabeleceria um caminho legal para emissores de stablecoins nos EUA, tanto novos quanto antigos.

    No entanto, os legisladores passaram grande parte da sessão concentrados no envolvimento pessoal do ex-presidente Donald Trump no setor de stablecoins e em possíveis conflitos de interesse.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

    O post SEC diz que stablecoins não são valores mobiliários, mas tokens com rendimento podem ser diferentes apareceu primeiro em Portal do Bitcoin.

  • Ações da Coinbase atingem mínima de 7 meses enquanto mineradoras de Bitcoin despencam em meio à guerra comercial de Trump

    Ações da Coinbase atingem mínima de 7 meses enquanto mineradoras de Bitcoin despencam em meio à guerra comercial de Trump

    As ações da Coinbase caíram para a mínima de sete meses na sexta-feira (4), à medida que o mercado acionário dos EUA continuou despencando em resposta aos recentes anúncios de tarifas do presidente Donald Trump.

    As ações da corretora de criptomoedas americana chegaram a cair mais de 13% em um ponto durante o pregão desta sexta-feira e continuam 6,38% abaixo da abertura do mercado no momento da redação. Elas estão agora sendo negociadas 54% abaixo de sua máxima de 52 semanas de US$ 349,75 — seu nível mais baixo desde setembro de 2024.

    Outras ações relacionadas ao setor de cripto também estão sofrendo grandes quedas na ampla liquidação do mercado.

    As perdas estão se aprofundando entre as mineradoras de Bitcoin, apenas alguns dias depois de o grupo ter registrado seu pior mês de negociação da história.

    As ações da Riot Platforms e da BitDeer despencaram recentemente 4% e 8,44%, respectivamente, no início da tarde de sexta-feira. As mineradoras de Bitcoin MARA e CleanSpark caíram 0,75% e 2,5%.

    Empresas não mineradoras que mantêm Bitcoin como parte de seu balanço patrimonial também não tiveram desempenho melhor: a Tesla caiu 10% e a Block recuou 7,34%.

    A Strategy (antiga MicroStrategy), maior detentora pública de Bitcoin com mais de 2,5% de todo o suprimento da moeda, também registrou queda em um momento da sexta-feira, mas virou o jogo, saindo do vermelho para o verde, com ganhos superiores a 3% no momento da redação.

    Com os mercados abertos na sexta, o Bitcoin subiu mais de 3% nas últimas 24 horas, continuando seu desempenho superior em relação aos principais índices de ações, incluindo o S&P 500 e o Nasdaq, focado em tecnologia, que caíram cerca de 5%.

    Esse desempenho superior reduziu a correlação do principal criptoativo com as ações. Dados da Newhedge indicam uma correlação de 0,68 entre o S&P 500 e o preço do Bitcoin, abaixo dos 0,75 registrados em 3 de março. Quanto mais próxima de um for a correlação, mais o preço do Bitcoin reflete o desempenho do S&P 500.

    Defensores do Bitcoin tradicionalmente destacam as características de oferta fixa da moeda como um indicativo otimista em tempos de incerteza e instabilidade macroeconômica. No entanto, a US$ 84.190, o BTC ainda está sendo negociado mais de 22% abaixo de sua máxima histórica e tem se comportado mais como um ativo de risco.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

    O post Ações da Coinbase atingem mínima de 7 meses enquanto mineradoras de Bitcoin despencam em meio à guerra comercial de Trump apareceu primeiro em Portal do Bitcoin.

  • Entenda o porquê de mineradores solo de Bitcoin estarem vencendo mais blocos recentemente

    Entenda o porquê de mineradores solo de Bitcoin estarem vencendo mais blocos recentemente

    Mais um minerador solo de Bitcoin desafiou as probabilidades na semana passada, processando um bloco e faturando uma recompensa de 3,125 BTC. Na época — incluindo as taxas de transação — isso representou um pagamento de US$ 259.637. E esse foi um dos vários acertos solo recentes.

    O minerador teve sorte? A mineração solo está se tornando mais comum? E será que uma pessoa comum pode conectar uma máquina de mineração caseira e ter sucesso com recursos mínimos, em comparação com mineradoras listadas na bolsa?

    As respostas variam. Os mineradores solo — termo que descreve desde entusiastas individuais até grupos que preferem operar de forma privada e discreta — estão tendo sucesso com mais frequência, embora não de forma drástica, e os totais dificilmente aumentarão significativamente.

    Minerar sem o apoio de um grande pool “ainda é como jogar na loteria”, disse Scott Norris, CEO da mineradora independente de Bitcoin Optiminer.

    Em 2022, mineradores solo usando o Solo CKPool — um serviço que permite que mineradores anônimos comecem a minerar sem precisar rodar um nó completo do Bitcoin — resolveram sete blocos. Em 2023, esse número subiu para 12. E, em 2024, chegou a 16 blocos.

    Mas um bloco minerado via Solo CKPool (que, apesar do nome, não é um pool tradicional) não significa necessariamente que alguém esteja minerando Bitcoin com pouca potência, sozinho em seu quarto. Alguns perfis do Crypto Twitter afirmaram isso de forma exagerada — e errada.

    A indústria de pools de mineração é dominada por alguns grandes nomes — como Foundry, AntPool e F2Pool. Os mineradores se conectam ao pool, compartilham recursos e dividem as recompensas. Com um serviço como o Solo CKPool, o minerador recebe a recompensa inteira quando encontra um bloco — e fica com quase tudo.

    À medida que a rede do Bitcoin cresce, mais poder e recursos são necessários para minerar blocos, e as empresas de mineração geralmente operam em escala industrial, muitas vezes como companhias de capital aberto. Alguns entusiastas mais “puristas” do Bitcoin argumentam que isso é ruim para a rede, pois ela deveria ser o mais descentralizada possível.

    Rigs de mineração caseiros como o Bitaxe e o FutureBit Apollo, que custam entre US$ 200 e US$ 500, tornaram-se os gadgets preferidos dos chamados “maximalistas do Bitcoin”. Em janeiro, um FutureBit Apollo processou um bloco — mas só graças a um grupo sem fins lucrativos que doou poder de hash (a capacidade computacional usada para manter a rede do Bitcoin) de outras máquinas para aquela unidade.

    A ideia era “desmantelar o império de mineração proprietário para tornar o Bitcoin e a tecnologia da liberdade acessíveis a todos”, escreveu no X o minerador pseudônimo Econoalchemist.

    Mesmo com chances baixíssimas, o crescimento dos mineradores amadores pode estar impulsionando o aumento visível de vitórias individuais na mineração de blocos nos últimos meses. Em entrevista ao Decrypt, Econoalchemist observou essa tendência recente de sucesso solo crescente.

    “De vez em quando, e com frequência cada vez maior, essa única máquina que processa um bloco é um Bitaxe ou outro dispositivo pequeno, rodando silenciosamente na casa de alguém”, disse ele.

    Scott Norris, da Optiminer, observou que grandes conglomerados também podem estar minerando blocos sem usar pools, apenas com muito poder de hash próprio.

    Até mesmo a Solo Satoshi, empresa com sede em Houston, Texas, que vende equipamentos como o Bitaxe Gamma, afirma em seu site que usar uma máquina Bitaxe de US$ 180 com uma taxa de hash de 1,2 terahash por segundo teria uma chance diária de 0,00068390% de minerar um bloco.

    Mas Matt Howard, fundador da Solo Satoshi, disse que se envolver com mineração solo não é necessariamente sobre o retorno financeiro.

    “O objetivo principal é mais descentralização. Encontrar um bloco e ganhar a recompensa em Bitcoin é um bônus”, disse ele. “Para os maximalistas do Bitcoin, eles entendem que a mineração precisa ser descentralizada.”

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

    O post Entenda o porquê de mineradores solo de Bitcoin estarem vencendo mais blocos recentemente apareceu primeiro em Portal do Bitcoin.