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  • EUA: Parlamentar rejeita pedido da Coinbase por stablecoins com rendimento

    EUA: Parlamentar rejeita pedido da Coinbase por stablecoins com rendimento

    À medida que a legislação sobre stablecoins avança em direção à linha de chegada em ambas as câmaras do Congresso dos EUA, os líderes das criptomoedas têm feito apelos cada vez mais diretos para tornar esses projetos de lei mais favoráveis ​​ao seu setor, mas eles estão encontrando resistência dos legisladores. 

    Um ponto de discórdia emergente tem sido se as stablecoins regulamentadas pelos EUA devem ter permissão para gerar juros para os detentores daqui para frente.

    Na Coinbase, por exemplo, os usuários podem atualmente ganhar 4,1% APY em seus depósitos em USDC — um recurso atraente que pode, em escala, tornar as stablecoins competitivas com as contas de poupança bancárias tradicionais, que oferecem taxas de juros muito mais baixas. 

    Mas, como escrito atualmente, projetos de lei na Câmara e no Senado sobre o assunto proíbem stablecoins de oferecer aos usuários juros ou rendimentos aos seus detentores.

    Stablecoins são ativos digitais atrelados ao dólar americano que permitem que traders de criptomoedas entrem e saiam de posições sem a necessidade de acessar dólares diretamente, e sustentam toda a criptoeconomia em dezenas de bilhões de dólares em volume diário.

    Na segunda-feira (31), o CEO da Coinbase, Brian Armstrong, fez um apelo direto aos legisladores para afrouxar as restrições sobre stablecoins que rendem juros. Em uma declaração contundente postada no X, Armstrong argumentou que se o Congresso impedisse que stablecoins gerassem juros, o governo estaria efetivamente “colocando o polegar na balança para beneficiar” o setor bancário em relação às criptomoedas.

    No entanto, em poucas horas, o principal parlamentar republicano que estava conduzindo a legislação sobre stablecoins na Câmara jogou água fria nesse argumento, rejeitando o pedido de Armstrong. 

    O deputado French Hill (Republicanos/AR), presidente do poderoso Comitê de Serviços Financeiros da Câmara, disse aos repórteres na tarde de segunda-feira que um entendimento fundamental entre os legisladores que permitiu que a legislação sobre stablecoins decolasse em primeiro lugar foi a noção de que os produtos deveriam ser considerados um meio de pagamento projetado para aumentar a eficiência, não um produto de investimento.

    “Esse foi um consenso que foi estabelecido em ambos os lados do Hill, e não é realmente mais complicado do que isso”, disse Hill. “Não será um investimento em si. É para ser um pagamento.”

    Em resposta a uma pergunta do Decrypt sobre a posição de Armstrong e da Coinbase — de que tal lei, como foi escrita, poderia beneficiar injustamente os bancos — o deputado Hill ofereceu sua avaliação sincera. 

    “Eu não vejo isso da mesma forma que veria uma conta bancária”, disse Hill sobre as stablecoins. “Eu ouço o ponto de vista, mas não acho que haja consenso entre os partidos, ou as [câmaras] do Congresso, sobre ter stablecoins de pagamento lastreadas em dólar pagando juros aos detentores dessa participação.”

    Hill e o Comitê de Serviços Financeiros da Câmara devem apresentar seu projeto de lei sobre stablecoins, o STABLE Act, na quarta-feira.

    O Decrypt entrou em contato com a Coinbase sobre a posição de Hill sobre o assunto, mas não recebeu uma resposta imediata.

    Stablecoins como investimento

    À medida que os emissores de stablecoins se apressaram para preparar ofertas na expectativa da aprovação de legislação relacionada, juros e rendimentos surgiram como pontos-chave de venda para tais produtos. Mas agora, essas vantagens podem não se materializar. 

    Na semana passada, no DC Blockchain Summit, a família Trump e seus parceiros de negócios — que recentemente lançaram sua própria stablecoin por meio da World Liberty Financial — fizeram a proposta de que o produto poderia inaugurar o futuro do setor bancário americano graças a incentivos lucrativos.

    “Você está dando a essas pessoas esse aparato bancário desenfreado que lhes permite ter dólares que talvez estejam rendendo 4%, 5%, 6%, diretamente em suas contas, onde podem pagar diretamente em qualquer fonte de consumismo”, disse Chase Herro, cofundador da World Liberty, no palco, referindo-se às stablecoins. 

    “Acho que olhamos além da ideia mais simples”, disse Herro. “Como você faz um consumidor consumir com um produto melhor?”

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • Larry Fink alerta que o Bitcoin pode ameaçar o domínio do dólar se EUA não controlarem dívida

    Larry Fink alerta que o Bitcoin pode ameaçar o domínio do dólar se EUA não controlarem dívida

    O presidente da BlackRock, Larry Fink, afirmou em uma carta aos acionistas da maior gestora de ativos do mundo que os EUA podem perder sua vantagem econômica para o Bitcoin caso não controlem sua dívida nacional, o que poderia comprometer o status do dólar como moeda de reserva.

    “Os EUA se beneficiaram do dólar servindo como moeda de reserva mundial por décadas, mas não há garantia de que isso dure para sempre… Se o governo não controlar sua dívida, se os déficits continuarem aumentando, a América corre o risco de perder essa posição para ativos digitais como o Bitcoin”, disse Fink.

    Desta forma, Fink, que no passado foi cético ao Bitcoin, acredita que o status de valor das finanças descentralizadas (DeFi) tornam os mercados mais eficientes, e ao mesmo tempo preocupa com o impacto do Bitcoin na economia dos EUA, caso ele supere o dólar como ativo seguro.

    A carta de Fink, que ele publica anualmente no período, segundo informações do CoinDesk, surge em meio à incerteza econômica e sugere que investidores diversifiquem seus portfólios com ativos privados. Ele reforça sua crença na tokenização, prevendo que fundos nesta modalidade em blockchain se tornarão tão populares quanto ETFs, desde que haja avanços em identidades digitais.  

    A BlackRock, que lançou um ETF de Bitcoin em 2024, já movimenta quase US$ 50 bilhões com o IBIT e lidera o mercado de fundos tokenizados com o BUIDL, que deve ultrapassar US$ 2 bilhões até abril.

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  • Ideia de Michael Saylor de “queimar” US$ 1,5 bilhão em BTC é criticada por investidor que comprou Bitcoin a US$ 5

    Ideia de Michael Saylor de “queimar” US$ 1,5 bilhão em BTC é criticada por investidor que comprou Bitcoin a US$ 5

    O CEO da Abra, Bill Barhydt, um dos primeiros a acreditar na adoção do Bitcoin, criticou o fundador da Strategy, Michael Saylor, por ele tornar seus bitcoins pessoais inacessíveis para sempre. No ano passado, Saylor afirmou não ter vendido nenhum dos seus 17.732 bitcoins, avaliados atualmente em US$ 1,5 bilhão.

    “Não faz absolutamente nenhum sentido”, disse Barhydt durante uma entrevista ao jornalista Pete Rizzo publicada no Youtube nesta terça-feira (1). Isso porque recentemente Saylor disse que poderia transferir seus mais de 17 mil bitcoins pessoais para uma “carteira inalcançável” de forma permanente.

    Barhydt reconheceu o ponto de vista de Saylor sobre a redução da oferta de Bitcoin como algo benéfico para a comunidade, mas discordou firmemente, afirmando que o Bitcoin não precisa desse tipo de presente.

    Ao contrário, o empresário propôs alternativas para Saylor, como investir seus BTC na educação de pessoas de baixa renda, por exemplo, enfatizando que iniciativas como essa trariam benefícios de longo prazo em termos de aumento do número total de usuários da tecnologia. 

    Vale lembrar que em outubro do ano passado, Saylor disse que deseja deixar sua riqueza para a humanidade, seguindo os passos do pseudônimo criador do Bitcoin, Satoshi Nakamoto. O empresário é um dos indivíduos mais ricos do mundo, incluindo suas participações na Strategy, seu patrimônio atual é estimado em US$ 7,7 bilhões, segundo a Forbes.

    Barhydt, que ocupou cargos em empresas como Goldman Sachs e Netscape, deu a primeira palestra TED sobre Bitcoin quando o preço da maior criptomoeda do mundo era apenas US$ 5, lembrou em uma publicação sobre o assunto o site Blockworks.

    Conforme os comentários, Barhydt comparou a proposta de Saylor aos primeiros dias do Bitcoin, quando entusiastas doavam BTC para incentivar seu uso e compreensão, e não apenas para valorizar ativos. Ele criticou a ideia de Saylor de “queimar” suas moedas para beneficiar outros, argumentando que isso difere de realmente usar os bitcoins para algo produtivo.

    Além disso, contestou a comparação de Saylor com Satoshi Nakamoto, destacando que ele não precisa deixar o projeto de forma altruísta, pois não ocupa um papel semelhante na comunidade.

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  • Ethereum supera Solana e recupera o 1º lugar em exchanges descentralizadas

    Ethereum supera Solana e recupera o 1º lugar em exchanges descentralizadas

    A rede Ethereum recuperou no mês passado seu posto como a blockchain líder em contratos inteligentes para negociação em exchanges descentralizadas (DEX), de acordo com dados da DefiLlama. Isso se deve à queda na atividade da rede Solana, que vinha sendo a plataforma preferida dos traders de memecoins.

    Maior agregador de métrica TVL (Valor Total Bloqueado) para as finanças descentralizadas (DeFi), a DefiLlama registra que as DEX baseadas em Ethereum movimentaram um volume cumulativo de US$ 64 bilhões em março, superando os US$ 52,6 bilhões da Solana em 22%. Conforme anotou o CoinDesk, essa foi a primeira vez desde setembro que a Ethereum liderou o ranking, empurrando a Solana para a segunda posição.

    Ethereum caiu 18% em março

    A queda de 4,2% na capitalização do mercado de criptomoedas, para US$ 2,63 trilhões, ampliou as perdas de fevereiro e derrubou o Bitcoin abaixo de US$ 80 mil. A retração afetou especialmente as memecoins e a Raydium, principal DEX de Solana, cujo volume diário caiu drasticamente desde seu recorde de US$ 13 bilhões em janeiro.

    Enquanto isso, o Ethereum perdeu mais de 18% em março, superando a queda de 15,8% da Solana, impactado pela tokenomics inflacionária do ETH e pelo crescimento das soluções de segunda camada. A Uniswap se destacou, movimentando mais de US$ 30 bilhões, contrastando com o baixo desempenho de outras plataformas.

    Nesta manhã de terça-feira (1), o ETH é negociado em US$ 1.854, com alta de 1,2% nas últimas 24 horas. Nos últimos sete dias, a moeda desvaloriza cerca de 10%, segundo dados do CoinGecko.

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  • Grayscale entra com pedido para converter fundo de Bitcoin, Ethereum e XRP de grande capitalização em um ETF

    Grayscale entra com pedido para converter fundo de Bitcoin, Ethereum e XRP de grande capitalização em um ETF

    A Grayscale Investments, uma das maiores emissoras de ETFs de Bitcoin, entrou com um pedido para converter seu atual Digital Large Cap Fund privado em um fundo negociado em bolsa (ETF) de acesso público. Atualmente, o fundo contém Bitcoin, Ethereum, XRP, Solana e Cardano.

    O fundo privado existente, que está disponível apenas para investidores qualificados por meio de colocação privada, tem uma forte concentração em Bitcoin, com 79,4% de participação, no momento da redação.

    O restante inclui Ethereum com 10,69%. XRP, Solana e Cardano representam, respectivamente, 5,85%, 2,92% e 1,14%. Cardano foi adicionado ao fundo apenas em janeiro de 2025, conforme consta no pedido, após a remoção do Avalanche (AVAX) devido a um rebalanceamento do índice.

    Desde sua criação em 2018, o preço de mercado do fundo aumentou cumulativamente em 478,83%, segundo o site da Grayscale.

    O formulário S-3 enviado à Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC) na segunda-feira visa manter a maior parte da estrutura atual, mas tornar o fundo amplamente acessível ao público. Vale notar que o pedido ainda está incompleto, sem a taxa de administração exata definida, e está sujeito a alterações.

    Se for aprovado, a conversão desse fundo em ETF permitiria que investidores comuns tivessem exposição ao mercado cripto. O documento afirma que o fundo cobre aproximadamente 75% da capitalização de mercado dos ativos digitais, excluindo memecoins e stablecoins.

    Atualmente, apenas investidores qualificados podem acessar o Digital Large Cap Fund da Grayscale. A conversão para ETF eliminaria essa barreira. Desde que os primeiros ETFs de Bitcoin à vista foram aprovados nos EUA, em janeiro de 2024, a indústria tem visto uma onda de novos pedidos de ETFs cripto. Isso incluiu ETFs de Ethereum aprovados em maio, seguidos por um fundo híbrido de Bitcoin e Ethereum.

    No momento da redação, os ETFs de Bitcoin nos EUA possuem US$ 97,27 bilhões em ativos sob gestão, enquanto os ETFs de Ethereum têm US$ 8,59 bilhões, segundo o CoinGlass.

    Com a vitória de Donald Trump na eleição presidencial dos EUA, muitos emissores passaram a enxergar o início de um novo ambiente regulatório e têm protocolado pedidos de fundos cripto mais experimentais. Como resultado, já foram solicitados ETFs para moedas como Dogecoin, Bonk e até o meme coin oficial de Donald Trump — nenhum deles foi aprovado até agora.

    O analista sênior de ETFs da Bloomberg, Eric Balchunas, especulou que os ETFs de DOGE e TRUMP poderiam chegar ao mercado no início de abril, devido ao tipo específico de formulário usado, diferente dos demais. No entanto, os apostadores na plataforma Myriad Markets acham isso improvável, com 93% acreditando que não haverá um ETF do TRUMP até o final de abril.

    *(Divulgação: a MYRIAD pertence à empresa-mãe da Decrypt, DASTAN.)

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • Negócios cripto de Trump estão tornando regulação “mais complicada”, diz presidente do Comitê de Serviços Financeiros

    Negócios cripto de Trump estão tornando regulação “mais complicada”, diz presidente do Comitê de Serviços Financeiros

    O presidente do Comitê de Serviços Financeiros da Câmara dos EUA, French Hill (Republicano do Arkansas), afirmou nesta segunda-feira (31) que os negócios pessoais com criptomoedas do presidente Donald Trump e de sua família tornaram a elaboração de legislações para esse setor emergente “mais complicada”, em uma rara crítica às atividades pessoais do presidente feita por um membro importante da liderança republicana no Congresso.

    Hill mencionou especificamente os projetos de memecoin e stablecoin do presidente como dois empreendimentos que impactaram negativamente o trabalho dos legisladores que estão correndo para criar regras para a indústria de ativos digitais.

    “Eles tornaram nosso trabalho mais complicado”, disse Hill aos repórteres na segunda-feira, referindo-se a esses projetos.

    Desde que voltou ao poder, Trump e seu círculo próximo expandiram rapidamente seus portfólios de criptoativos ao mesmo tempo em que o presidente está definindo políticas que afetam diretamente esses mesmos ativos e setores. Nos últimos meses, Trump e seus parceiros de negócios lançaram uma memecoin na rede Solana e uma plataforma de finanças descentralizadas (DeFi) na Ethereum chamada World Liberty Financial, que recentemente anunciou sua própria stablecoin.

    Memecoins são ativos cripto especulativos que derivam seu valor de significados culturais — e que a SEC recentemente comparou a “colecionáveis” — enquanto stablecoins são ativos digitais projetados para manter um valor estável atrelado ao dólar americano.

    Trump e sua família já lucraram centenas de milhões de dólares com esses empreendimentos; os ganhos não realizados dos mesmos projetos estão na casa dos bilhões.

    As empresas já existentes de Trump também aumentaram agressivamente sua exposição ao setor de cripto no mesmo período. Na semana passada, a empresa responsável pela rede social Truth Social, do presidente, anunciou uma parceria com a Crypto.com para oferecer ETFs de criptomoedas.

    Negócios em família

    Na manhã desta segunda-feira, os filhos do presidente, Eric e Don Jr., fecharam um acordo para lançar seu próprio negócio de mineração de Bitcoin.

    Ao mesmo tempo, o presidente assinou várias ordens executivas com impacto direto na indústria de criptomoedas. Além disso, funcionários da Casa Branca estão atualmente, sob sua direção, colaborando com republicanos no Congresso para ajudar a moldar peças-chave de legislação que irão criar, pela primeira vez, um regime regulatório americano para criptoativos.

    No início deste mês, o czar de IA e cripto do presidente, David Sacks, minimizou os empreendimentos pessoais de Trump no setor cripto, classificando-os como “irrelevantes” para a regulação do setor.

    Mas parece que a paciência entre os republicanos no Congresso em relação à dimensão desses esquemas lucrativos está diminuindo. O Comitê de Serviços Financeiros da Câmara deve analisar sua versão da proposta de legislação sobre stablecoins, chamada STABLE Act, nesta quarta-feira, e em breve considerará uma nova versão de um projeto de lei sobre estrutura de mercado, segundo declarações feitas por Hill na segunda-feira.

    Um projeto de lei paralelo sobre stablecoins também está tramitando no Senado. Se aprovadas, essas leis ofereceriam pela primeira vez um caminho claro para a segurança jurídica de uma variedade de projetos e empresas cripto, com base no cumprimento das novas regras que estão sendo finalizadas. Espera-se que sua aprovação traga uma onda de investimentos e apoio ao setor cripto por parte de instituições financeiras tradicionais, que até agora estavam à margem.

    Embora esses projetos tenham apoio bipartidário, os negócios pessoais de Trump oferecem aos democratas resistentes uma forma conveniente de protestar contra sua aprovação.

    Na semana passada, a senadora Elizabeth Warren (Democrata de Massachusetts) denunciou a stablecoin USD1 da World Liberty Financial, apoiada por Trump, como uma “fraude” e associou o projeto à legislação cripto pendente.

    “O Congresso precisa agir e consertar o projeto de lei atual sobre stablecoins que está em tramitação no Senado e que tornará mais fácil para Trump — e Elon Musk — assumirem o controle do seu dinheiro”, declarou.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • Preços do Bitcoin, Ethereum e Solana oscilam antes do prazo final de Trump para tarifas

    Preços do Bitcoin, Ethereum e Solana oscilam antes do prazo final de Trump para tarifas

    O preço do Bitcoin caiu para a mínima de duas semanas nesta segunda-feira (31) antes de recuperar parte das perdas, enquanto outras criptomoedas importantes também oscilaram, dois dias antes do prazo do presidente dos EUA, Donald Trump, para impor tarifas pesadas.

    O principal ativo digital subiu 1%, para US$ 83.465, segundo o provedor de dados de criptomoedas CoinGecko. O Ethereum, a segunda maior criptomoeda por valor de mercado, subiu 1,1%, para cerca de US$ 1.840, enquanto a Solana, a sexta maior, avançou 1,4%, para mais de US$ 125.

    A recuperação ocorre enquanto os investidores aguardam o dia 2 de abril, quando Trump planeja anunciar as tarifas em uma cerimônia marcada para o Jardim das Rosas da Casa Branca. O mercado cripto tem oscilado em meio à apreensão generalizada dos mercados, já que os investidores tentam lidar com as políticas comerciais imprevisíveis de Trump.

    O preço do Bitcoin estava recentemente 23% abaixo do seu recorde de US$ 108.800, atingido no dia da posse de Trump, em 20 de janeiro. Nesta segunda-feira, o índice S&P 500 voltou a entrar em território de correção, caindo mais de 10% em relação ao pico de janeiro, antes de recuperar parte das perdas.

    O Bitcoin chegou a cair para US$ 81.500 após o Wall Street Journal reportar que Trump pressionou seus assessores, no domingo, para adotar uma postura mais agressiva em relação às tarifas. Uma semana atrás, a moeda era negociada por cerca de US$ 88.500, quando parecia que Trump adotaria medidas mais limitadas.

    Após atingir o patamar de “Medo Extremo”, com valor 20 no mês passado, o Índice de Medo e Ganância Cripto, uma medida do sentimento do investidor, subiu para “Medo”, com valor 34. Traders no mercado de previsões MYRIAD preveem 80% de chance de o índice estar em 30 ou mais na terça-feira. (Nota: o MYRIAD pertence à empresa-mãe da Decrypt, DASTAN.)

    Ethereum e outras altcoins foram mais afetadas do que o Bitcoin desde janeiro passado, com o preço do ETH caindo para a mínima de 17 meses, de US$ 1.784 nesta segunda — uma queda de 16% no último mês.

    O início volátil da semana seguiu-se a sinais positivos na semana anterior, quando investidores destinaram US$ 195 milhões a produtos de investimento em Bitcoin, segundo a CoinShares. A gestora de criptoativos observou em um relatório nesta segunda-feira que a atividade recente lembra um “comportamento positivo, porém cauteloso”.

    Alguns analistas acreditam que os mercados já absorveram a maior parte das ameaças tarifárias de Trump e que o preço do Bitcoin já atingiu seu piso. Ainda assim, muitos apontam o “Dia da Libertação” de Trump, em 2 de abril, como um fator imprevisível, considerando que a postura da Casa Branca sobre tarifas tem mudado frequentemente.

    O ouro, tradicional ativo de proteção que tem subido junto com os discursos comerciais de Trump, atingiu um novo recorde nesta segunda. O metal precioso era negociado recentemente por cerca de US$ 3.153 por onça, uma alta de mais de 1%.

    Defensores do Bitcoin frequentemente o descrevem como uma reserva de valor, mas ele tem acompanhado o desempenho das ações recentemente, especialmente o Nasdaq, segundo a pesquisadora Noelle Acheson. O índice focado em tecnologia e o preço do Bitcoin caíram mais de 5% na última semana.

    “O BTC está nos lembrando que é visto como um ativo de risco por muitos,” escreveu Acheson em uma mensagem no Telegram para a Decrypt na sexta-feira. “O sentimento de risco está fraco, principalmente devido à incerteza sobre o impacto das tarifas e às crescentes dúvidas, até entre autoridades do Fed, de que cortes nas taxas estejam próximos.”

    Esta segunda-feira marca o fim de um trimestre tumultuado para o mercado de criptoativos. O Bitcoin deve encerrar o período com queda de 11% desde o início de janeiro, enquanto o Ethereum deve registrar uma queda de 45%, segundo o provedor de dados CoinGlass.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • Malware “Crocodilus” está drenando carteiras de criptomoedas em aparelhos Android

    Malware “Crocodilus” está drenando carteiras de criptomoedas em aparelhos Android

    Usuários de Android, fiquem atentos: um novo malware foi descoberto e está mirando carteiras de criptomoedas em smartphones.

    Revelado pela empresa de prevenção a fraudes ThreatFabric, o trojan bancário móvel chamado “Crocodilus” utiliza ferramentas como controle remoto, sobreposição de tela preta e coleta avançada de dados por meio do registro de acessibilidade para enganar os detentores de criptoativos e fazê-los revelar a frase-semente de suas carteiras.

    O malware “está se disfarçando como aplicativos relacionados a criptomoedas e envolve técnicas específicas de engenharia social para levar as vítimas a revelarem os segredos armazenados dentro dos aplicativos de carteira de criptomoedas”, disse Aleksandar Eremin, chefe de inteligência de ameaças móveis da ThreatFabric, ao Decrypt. Ele acrescentou que isso mostra “o interesse específico dos operadores por trás do golpe em atingir usuários de carteiras de criptomoedas”.

    Crucialmente, essa ameaça engana usuários do Android para que forneçam a frase-semente da própria carteira de criptomoedas. Faz isso emitindo um alerta que pede para o usuário fazer backup da chave para não perder o acesso.

    A ThreatFabric afirmou que o Crocodilus está sendo distribuído por meio de um dropper proprietário que consegue burlar as proteções de segurança do Android 13 ou superior.

    Uma vez instalado, sem acionar o Play Protect, o dropper solicita permissões do Serviço de Acessibilidade. Isso permite que o malware ignore restrições desse serviço, ativando uma sobreposição de tela para capturar senhas.

    O malware exibe uma mensagem de alerta falsa ao usuário dizendo: “Faça backup da chave da sua carteira nas configurações em até 12 horas. Caso contrário, o app será redefinido e você poderá perder o acesso à carteira.”

    O Crocodilus também funciona como um trojan de acesso remoto (RAT), o que significa que os operadores conseguem navegar pela interface do usuário, realizar gestos e até tirar capturas de tela. Segundo a ThreatFabric, isso permite ao operador do malware usar o Google Authenticator para acessar códigos de autenticação em dois fatores.

    Tudo isso é feito discretamente por meio da sobreposição de uma tela preta, impedindo que o dono do celular veja o que está sendo feito remotamente.

    Quem está sendo alvo do Crocodilus?

    Até o momento da publicação, parece que apenas usuários na Espanha e na Turquia foram afetados pelo Crocodilus. O malware foi inicialmente detectado atacando pessoas nesses dois países, utilizando linguagem de depuração aparentemente em turco.

    Segundo a ThreatFabric, ainda não está claro como exatamente o dropper inicial é baixado, o que indica que ele pode se espalhar para além dessas regiões.

    A empresa afirma que os usuários são enganados para baixar os droppers por meio de sites maliciosos, redes sociais, promoções falsas, mensagens de texto e lojas de aplicativos de terceiros. Usuários de Android podem reduzir o risco utilizando apenas a Google Play Store para baixar aplicativos e evitando baixar APKs de outros sites.

    Eremin disse ao Decrypt que, apesar de ser um “recém-chegado no cenário de ameaças móveis”, o “amplo conjunto de capacidades” do Crocodilus pode torná-lo um concorrente dos malwares como serviço já consolidados no mercado underground.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • Strategy compra US$ 2 bilhões em Bitcoin, repetindo valor da aquisição de fevereiro

    Strategy compra US$ 2 bilhões em Bitcoin, repetindo valor da aquisição de fevereiro

    A Strategy informou na segunda-feira que adquiriu recentemente US$ 1,92 bilhão em Bitcoin, marcando a terceira semana consecutiva em que a empresa de software divulga a compra do ativo.

    Após comprar cerca de 22.000 Bitcoins a um preço médio de US$ 87.000 por moeda, a empresa afirmou que agora detém 528.185 Bitcoins, avaliados em US$ 35,6 bilhões, de acordo com um comunicado à imprensa.

    A empresa, sediada em Tysons, Virgínia, informou ainda que arrecadou US$ 1,2 bilhão por meio da venda de ações ordinárias por um programa de “at-the-money” iniciado em outubro, e US$ 1,85 milhão por meio da venda de ações preferenciais perpétuas chamadas “STRK”, um produto lançado em janeiro.

    A Strategy está autorizada a vender até US$ 21 bilhões desse produto listado na Nasdaq, que oferece um dividendo acumulativo de 8%, pagável em dinheiro ou ações Classe A. Até domingo (30), a empresa ainda podia emitir US$ 20,97 bilhões em ações preferenciais.

    O mercado de previsões on-chain Myriad, uma unidade da empresa-mãe da Decrypt, DASTAN, previa com mais de 92% de probabilidade que a Strategy compraria mais Bitcoin durante a semana iniciada em 24 de março.

    As ações da Strategy caíram mais de 3% quando o mercado abriu na segunda-feira, ficando abaixo de US$ 274, segundo a Nasdaq, mas se recuperaram e mais recentemente estavam em território positivo.

    O preço da STRK também caiu para US$ 86,26 na manhã de segunda-feira, horário do leste dos EUA. Pouco mais de uma semana atrás, o produto, que começou a ser negociado no final de fevereiro, atingiu uma mínima histórica de US$ 82.

    Ativos de risco, incluindo o Bitcoin, oscilaram em meio à guerra comercial do presidente dos EUA, Donald Trump. Com as tensões ainda altas antes de um prazo importante para tarifas, o preço do ativo caiu para até US$ 81.350, segundo a fornecedora de dados de criptomoedas CoinGecko.

    O preço médio pago pela Strategy por sua aquisição mais recente de Bitcoin foi superior ao da semana anterior, quando a empresa informou ter comprado US$ 584 milhões em Bitcoin, a cerca de US$ 84.500 por moeda.

    A atividade de compra de Bitcoin da Strategy tem se intensificado nas últimas três semanas, mas ficou pausada por várias semanas a partir de fevereiro, segundo o Saylor Tracker.

    A empresa havia comprado cerca de 20.350 Bitcoins há pouco mais de um mês, pagando um preço médio de US$ 97.500 por unidade. A aquisição mais recente quase superou essa compra em termos do valor em dólares, ficando atrás por US$ 70 milhões.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • Austrália coloca operadores de caixas eletrônicos de criptomoedas “em alerta” por preocupações com lavagem de dinheiro

    Austrália coloca operadores de caixas eletrônicos de criptomoedas “em alerta” por preocupações com lavagem de dinheiro

    O órgão de fiscalização de crimes financeiros da Austrália emitiu um alerta aos operadores de caixas eletrônicos de criptomoedas, advertindo que muitos desses dispositivos podem estar sendo usados por criminosos para lavar dinheiro ou enganar vítimas.

    O Centro Australiano de Relatórios e Análises de Transações (AUSTRAC) afirmou que sua força-tarefa cripto, formada em dezembro passado, descobriu “tendências preocupantes e indícios de atividades suspeitas” ligadas aos caixas eletrônicos de criptomoedas, incluindo conexões com golpes e fraudes, segundo comunicado divulgado nesta segunda-feira.

    Caixas eletrônicos de criptomoedas são máquinas físicas que permitem aos usuários comprar ou vender criptos como o Bitcoin usando dinheiro ou cartões, muitas vezes sem os mesmos controles de identidade exigidos no sistema financeiro tradicional.

    “Queremos garantir que os provedores de caixas eletrônicos de criptomoedas tenham práticas robustas para minimizar o risco de que suas máquinas sejam usadas para lavar dinheiro sujo ou para enganar e fraudar pessoas inocentes”, disse Brendan Thomas, CEO da AUSTRAC.

    A força-tarefa da AUSTRAC — composta por especialistas em regulamentação, fiscalização e inteligência — inicialmente focou nos caixas eletrônicos de criptomoedas, mas desde então ampliou seu escopo para tratar de questões de conformidade em todo o setor.

    De acordo com a Lei Australiana de Combate à Lavagem de Dinheiro e Financiamento ao Terrorismo, todas as Entidades de Câmbio Digital (DCEs) — incluindo aquelas que operam caixas eletrônicos de criptomoedas — devem se registrar na AUSTRAC, realizar verificações KYC (Conheça Seu Cliente), monitorar transações e apresentar Relatórios de Assuntos Suspeitos, bem como relatórios de transações em dinheiro acima de 10 mil dólares.

    A Austrália agora conta com mais de 1.648 caixas eletrônicos de criptomoedas — o maior número da região Ásia-Pacífico —, um salto em relação aos apenas 23 existentes em 2019, sendo que só Sydney abriga 348 deles, segundo dados do Coin ATM Radar.

    O alerta da AUSTRAC vem em meio a movimentações de legisladores nos Estados Unidos que buscam reforçar as regulamentações sobre quiosques de criptomoedas, diante do aumento de casos de fraude — muitos envolvendo vítimas idosas.

    No mês passado, o senador Dick Durbin, de Illinois, apresentou o Projeto de Lei de Prevenção à Fraude em Caixas Eletrônicos de Criptomoedas, que propõe limitar os valores diários de transações nesses caixas e exigir reembolsos obrigatórios para vítimas de golpes que relatarem a fraude dentro de 30 dias.

    Enquanto isso, o estado de Nebraska aprovou a Lei de Prevenção à Fraude com Registros Eletrônicos Controláveis, exigindo avisos de fraude e direitos de reembolso para usuários que reportarem a fraude em até 90 dias.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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