O espanhol Álvaro Romillo, conhecido como “CryptoSpain” e apontado como criador do golpe cripto Madeira Invest Club, sofreu um assalto violento em sua residência na segunda-feira (11) que resultou na perda de 1,9 milhões de euros (cerca de R$ 12 milhões) em criptomoedas e joias. Segundo informações do jornal espanhol El País, o crime ocorreu durante a madrugada, quando cinco homens encapuzados invadiram o imóvel enquanto Romillo e sua companheira dormiam.
De acordo com a denúncia das vítimas à Polícia Nacional, elas foram despertadas por volta das 3h da manhã pelos invasores, que as obrigaram a descer até a cozinha, onde as amarraram e amordaçaram usando braçadeiras, sob ameaça de armas aparentes — uma arma de fogo e uma arma de choque elétrica, conhecida pela marca Taser. A ação teve como objetivo garantir que eles cooperassem com o roubo.
Os assaltantes levaram 200 mil euros em dinheiro, 500 mil euros em relógios e joias, além de obrigarem o casal a transferir criptomoedas no valor de 1,2 milhão de euros. Não há informação de quais criptomoedas foram transferidas para os criminosos.
Romillo está sob investigação por um suposto esquema de pirâmide que teria arrecadado mais de 260 milhões de euros (cerca de R$ 1,6 bilhão) por meio da Madeira Invest Club, plataforma considerada fraudulenta pela Comissão Nacional do Mercado de Valores Mobiliários (CNMV) da Espanha.
Como “CryptoSpain” nas redes sociais, Romillo se apresentava como especialista em evasão fiscal, argumento que teria convencido cerca de 30 mil pessoas a investir no seu negócio supostamente baseado em criptomoedas. O esquema funcionava como um clube de investimento privado, que envolvia também carros de luxo, joias, propriedades, ouro e uma promessa de retorno de 50%.
Parlamentar envolvido no golpe com criptomoedas
O deputado espanhol Luis Pérez Alvise entrou na mira do Ministério Público da Espanha em uma investigação sobre o golpe da Madeira Invest Club. De acordo com apurações divulgadas no final do ano passado, Alvise teria recebido 100 mil euros do esquema.
De acordo com as provas apresentadas ao tribunal, Romillo transferiu o dinheiro com a intenção de que ele posteriormente divulgasse sua plataforma bancária, Sentinel, e o golpe Madeira Invest Club nas redes sociais.
O parlamentar, no entanto, admitiu perante um juiz o recebimento do dinheiro, mas negou que fosse para financiar seu partido político, ‘Se Acabó La Fiesta’, nas eleições passadas.
Segundo o Europa Press, no mês passado, a Guarda Civil pediu que o juiz do Tribunal Nacional identificasse os afetados pelo golpe.
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