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  • Retrospectiva 2025: regulação das criptomoedas se torna realidade no Brasil

    Retrospectiva 2025: regulação das criptomoedas se torna realidade no Brasil

    2025 termina como um ano marcante para o cenário regulatório das criptomoedas no Brasil, com a definição de novas regras em diferentes frentes, tanto do lado do Banco Central quanto da Receita Federal, além de avanços no Congresso e outras áreas.

    Depois da aprovação do Marco Legal das Criptomoedas em 2022, a expectativa era de que saíssem do papel diversas regulamentações que faltavam para dar segurança jurídica ao setor. As primeiras semanas de 2025 foram marcadas por consultas públicas, prazos prorrogados e promessas de que a regulamentação sairia “no primeiro semestre”. Mas, à medida que o calendário avançava sem normas definitivas, crescia a sensação de que o mercado seguia num limbo regulatório.

    Essa percepção mudou radicalmente no fim do ano. Em poucos meses, o Brasil viu o BC publicar três resoluções estruturantes para prestadoras de serviços de ativos virtuais, a Receita Federal bater o martelo sobre o novo modelo de declaração de operações com cripto (a DeCripto) e o Congresso acelerar debates sobre stablecoins, tributação e até uma reserva estratégica de Bitcoin.

    Leia também: Criptomoedas, BC e Receita Federal: o que o investidor precisa fazer agora para ficar 100% legal

    O resultado foi uma espécie de “choque regulatório” que redesenhou o ambiente para investidores, empresas e legisladores, encerrando 2025 com um arcabouço muito mais denso do que aquele que existia em janeiro.

    Consultas públicas, prazos prorrogados e um mercado em compasso de espera

    Em fevereiro, o retrato oficial do estado da regulamentação ainda era o de um processo em construção. O país já tinha uma lei estruturante — a Lei 14.478/22, que instituiu o Marco Legal das Criptomoedas e definiu o Banco Central como principal regulador das prestadoras de serviços de ativos virtuais —, mas as regras concretas de funcionamento para essas empresas seguiam em consulta pública.

    Duas consultas do BC (109/2024 e 110/2024) tratavam da constituição, funcionamento e autorização das PSAVs (Prestadoras de Serviços de Ativos Virtuais), foram prorrogadas mais de uma vez, justamente porque se tratava da regulamentação inicial do setor.

    Paralelamente, a Receita Federal também havia colocado em consulta pública o novo modelo de declaração de operações com cripto, a futura DeCripto, que substituiria a antiga Instrução Normativa 1.888/2019. A proposta incluía o reporte de operações envolvendo transferências internacionais, stablecoins referenciadas em ativos, interações com protocolos DeFi e até fracionamento de NFTs, num movimento alinhado ao padrão internacional CARF da OCDE.

    No Congresso, o foco no início do ano estava em dois eixos. De um lado, o Projeto de Lei 4.932/2023, aprovado na Câmara em 2024, que obrigava exchanges a terem sede no Brasil e a adotarem segregação patrimonial, separando os ativos dos clientes do balanço da própria empresa, ainda aguardava análise do Senado.

    De outro, a Câmara também mantinha aberta uma consulta pública sobre uma nova lei para cripto, iniciativa que teve seu prazo prorrogado em fevereiro para permitir mais contribuições da sociedade sobre temas como definição de ativos virtuais, responsabilidades das corretoras e regras de prevenção à lavagem de dinheiro.

    As frentes avançavam, mas ainda no terreno das minutas e audiências públicas, sem a previsibilidade que o mercado esperava desde a entrada em vigor do Marco Legal, em dezembro de 2022. A mensagem era clara: o Brasil estava mais adiantado do que muitos países, mas ainda faltava transformar discussões técnicas em regras definitivas.

    Stablecoins, tokenização e a pressão sobre Congresso e CVM

    À medida que o ano avançava, o protagonismo regulatório começou a se deslocar das consultas técnicas para a arena política. O uso crescente de stablecoins em remessas internacionais e no dia a dia das empresas levou o BC a reforçar, em eventos públicos, que a demora na regulação específica desse segmento poderia abrir espaço para o crime organizado, especialmente em operações transfronteiriças.

    Em agosto, a autarquia explicitou essa preocupação ao defender um marco mais claro para emissores e usuários de stablecoins, com foco em rastreabilidade e cooperação internacional.

    No Congresso, esse debate se materializou no Projeto de Lei que trata da regulação de stablecoins no Brasil. Em dezembro, o relator Lucas Ramos apresentou parecer exigindo identificação dos usuários de stablecoins, regras rígidas de prevenção à lavagem de dinheiro, reservas integrais para ativos lastreados em moeda e segregação de recursos mantidos pelos emissores. A proposta busca enquadrar as stablecoins em uma lógica próxima à de instituições financeiras, ao mesmo tempo em que tenta preservar espaço para inovação.

    Leia mais: Parecer de Projeto de Lei que regula stablecoins no Brasil exige identificação de usuários

    A CVM, por sua vez, concentrou esforços em um tema que dialoga diretamente com o uso de blockchain pelo mercado tradicional: a tokenização de valores mobiliários. Ao longo de 2024 e 2025, a autarquia vinha usando ofícios e interpretações pontuais para enquadrar ofertas tokenizadas, sempre repetindo o mantra de que “a tecnologia é neutra” e que o que importa é a natureza econômica do ativo.

    Em outubro, uma nova audiência pública foi aberta para revisar a Resolução CVM 88, ampliando limites de captação, permitindo a entrada de securitizadoras e corretoras e, principalmente, abrindo espaço para mecanismos de liquidez “quase secundária”, como recompras pelos emissores.

    Agora no fim do ano, a CVM ampliou o prazo da consulta pública que revisa as regras de tokenização, dando mais tempo para que plataformas, advogados e investidores contribuam com sugestões. A prorrogação empurrou parte das decisões para 2026, mas consolidou a tokenização como uma das prioridades da agenda regulatória da autarquia.

    Paralelamente, o Congresso tem um projeto de lei que cria uma Reserva Estratégica Soberana de Bitcoins, uma espécie de “reserva de valor” em BTC para o Tesouro Nacional. Em entrevista ao Portal do Bitcoin em novembro, o autor Eros Biondini reconheceu a resistência dentro da própria Câmara e do Executivo, mas disse acreditar que, até 2027, o tema pode avançar, especialmente se outros países seguirem o caminho de incorporar Bitcoin ao balanço público.

    Tributação: Rearp, MP derrubada e medo de novos impostos

    Se no campo da regulação prudencial e de compliance o ano caminhou para maior clareza, na tributação o cenário foi de tensão e idas e vindas. Em outubro, a Câmara dos Deputados derrubou uma medida provisória que previa uma alíquota única de 18% para ganhos com criptomoedas, em substituição às faixas progressivas de Imposto de Renda hoje aplicadas sobre ganho de capital (entre 15% e 22,5%, com isenção para vendas mensais até R$ 35 mil).

    Em dezembro entrou em vigor o Regime Especial de Atualização e Regularização Patrimonial (Rearp), um programa que permite a regularização de criptoativos não declarados mediante o pagamento de 30% sobre o valor do patrimônio em 31 de dezembro de 2024 — 15% de imposto presumido e 15% de multa, com possibilidade de parcelamento em até 36 vezes.

    Leia também: Rearp: Veja como regularizar Bitcoin e criptomoedas não declaradas

    O relator do Marco Legal, deputado Aureo Ribeiro, classificou o percentual como “horrível” e desproporcional para quem deseja sair da informalidade, alertando que uma taxação tão alta pode, na prática, desestimular a adesão.

    O debate sobre tributação também se misturou à nova classificação dada pelo Banco Central às operações com stablecoins. Ao enquadrar remessas internacionais e pagamentos transfronteiriços com cripto como operações de câmbio, as resoluções do BC abriram espaço para uma eventual incidência de IOF nessas transações, embora a própria autarquia tenha reforçado que a definição final cabe à Receita Federal.

    Parte do mercado passou a temer um aumento de custos, enquanto outra parte argumenta que a cobrança só faria sentido se o tratamento fosse simétrico ao de outras formas de envio de recursos ao exterior.

    “Tsunami” regulatório: três normas do BC e a nova DeCripto da Receita

    A virada mais nítida do ano veio em novembro. No dia 10, o Banco Central publicou três resoluções — 519, 520 e 521 — que, na prática, tiraram do papel o núcleo da regulação das prestadoras de serviços de ativos virtuais, quase três anos após a aprovação da Lei 14.478/22.

    A Resolução 519 definiu como devem operar as sociedades prestadoras de serviços de ativos virtuais (SPSAVs). Para continuar atendendo clientes no Brasil, exchanges, custodiante e demais empresas do setor terão de obter autorização do BC, implementar políticas robustas de governança, prevenção à lavagem de dinheiro, segurança cibernética e proteção de dados, além de garantir segregação patrimonial entre recursos próprios e ativos de clientes.

    As empresas já atuantes ganharam um prazo de nove meses, a partir de fevereiro de 2026, para se adequarem e apresentar sua documentação.

    Leia também: Banco Central publica regulação das criptomoedas em três novas normas; confira

    Para reforçar a solidez das plataformas, o BC estabeleceu um capital mínimo entre R$ 10,8 milhões e R$ 37,2 milhões, a depender do tipo de serviço prestado — um valor quase dez vezes acima do que havia sido proposto na consulta pública, o que acendeu alertas entre empresas menores sobre uma possível concentração do mercado nas mãos de grupos mais capitalizados.

    Já as Resoluções 520 e 521 trataram da classificação de diversas operações com cripto como câmbio e capitais internacionais. Pagamentos e transferências ao exterior com criptomoedas, bem como operações com stablecoins lastreadas em moeda estrangeira, passaram a ser tratadas como operações cambiais, sujeitas às mesmas regras de registro, supervisão e cooperação internacional do restante do sistema financeiro.

    Embora, por ora, isso não tenha mudado a tributação efetiva, abriu-se uma avenida para que a Receita Federal edite normas específicas ou aplique o IOF sobre essas transações no futuro.

    Uma das medidas mais sensíveis para a comunidade cripto foi a obrigação de identificação dos donos de carteiras de autocustódia que transacionam com exchanges reguladas. Sempre que um cliente enviar ou receber cripto de uma carteira própria, a corretora deverá registrar o titular, o tipo de ativo, o valor em reais e a data da operação. O BC argumenta que o ponto é essencial para combater lavagem de dinheiro e golpes; críticos veem risco à privacidade, um dos pilares do ethos cripto.

    Poucos dias depois, foi a vez de a Receita Federal divulgar as novas regras de reporte de criptomoedas. A DeCripto, que substitui a IN 1.888/2019, ampliou o escopo de informações que devem ser enviadas ao Fisco, incluindo operações com exchanges internacionais, stablecoins referenciadas em ativos, interações com protocolos DeFi e transferências entre diferentes jurisdições. O objetivo declarado é alinhar o Brasil ao padrão CARF/OCDE e reduzir o espaço para evasão fiscal.

    Leia mais: Receita Federal divulga novas regras de reporte de criptomoedas; veja o que muda

    Como ficou a regulação ao fim de 2025

    Ao fim de 2025, o cenário regulatório das criptomoedas no Brasil é muito diferente daquele visto em fevereiro. Do lado do Banco Central, o país finalmente tem um arcabouço detalhado para as prestadoras de serviços de ativos virtuais: licenciamento obrigatório, capital mínimo elevado, governança e compliance alinhados a padrões internacionais e exigência de segregação patrimonial.

    Além disso, operações com stablecoins e remessas internacionais em cripto passaram a ser juridicamente tratadas como câmbio, o que facilita a supervisão e o intercâmbio de informações com outros reguladores.

    Na Receita Federal, a DeCripto consolidou o movimento de transição de um modelo baseado apenas em declarações pontuais de contribuintes para um sistema em que prestadores de serviço passam a ter obrigações formais de envio de dados.

    A nova norma convive com as regras já existentes de Imposto de Renda sobre ganho de capital, mantendo a isenção para vendas mensais até R$ 35 mil e as alíquotas progressivas entre 15% e 22,5%, ao mesmo tempo em que cria um canal extraordinário, o Rearp, para regularização de ativos não declarados, ainda que a um custo elevado de 30% sobre o patrimônio.

    Leia também: 8 pontos para entender o que muda no mercado de criptomoedas com a nova regulação

    No Congresso, o quadro é mais fragmentado. O Marco Legal segue sendo a espinha dorsal do sistema, mas a regulamentação da segregação patrimonial de exchanges, já aprovada na Câmara, aguarda análise do Senado. O projeto que trata especificamente de stablecoins avançou com um parecer que exige identificação rigorosa de usuários e reservas integrais, mas deve ter sua tramitação concluída apenas em 2026. A proposta de criar uma reserva nacional de Bitcoin deu mais um passo adiante, mas ainda enfrenta resistências políticas e técnicas.

    Do ponto de vista do mercado, associações e empresas classificam 2025 como um “avanço histórico” na segurança jurídica do setor, celebrando a entrada definitiva do BC e da Receita no jogo, mas ao mesmo tempo manifestam preocupação com o impacto do capital mínimo exigido, com a possibilidade de novos impostos sobre stablecoins e com o risco de que o excesso de custos empurre pequenos players para a informalidade ou para a migração ao exterior.

    O que esperar a partir de agora

    A partir de 2026, o foco deixa de ser apenas “qual será a regra?” e passa a ser “como implementar o que foi aprovado?”. No curto prazo, o principal movimento esperado é um processo de seleção natural entre as empresas de cripto: quem conseguir atender às exigências de capital, governança e tecnologia do BC tende a permanecer no mercado local, quem não conseguir pode buscar fusões, vender operações ou simplesmente encerrar as atividades no país.

    Do lado tributário, a grande incógnita é como a Receita Federal vai tratar, na prática, as operações classificadas como câmbio pelas normas do BC. A definição sobre eventual incidência de IOF sobre remessas em cripto e stablecoins pode mudar a economia desses instrumentos para empresas e investidores, e o histórico recente mostra que tanto o Executivo quanto parte do Congresso veem na tributação de cripto uma fonte relevante de arrecadação. Ao mesmo tempo, a rejeição da MP de 18% e as críticas ao custo do Rearp indicam que qualquer aumento mais agressivo tende a enfrentar resistência política e social.

    Na CVM, a expectativa é que a autarquia conclua em 2026 a revisão das regras de tokenização e de plataformas de crowdfunding, abrindo espaço para uma “quase negociação secundária” de ativos tokenizados, com mais mecanismos de liquidez e maior participação de securitizadoras e intermediários tradicionais. Se conseguir equilibrar liquidez e proteção ao investidor, o Brasil pode se posicionar como referência regional em tokenização regulada, conectando o mercado de capitais tradicional ao ecossistema cripto.

    Por fim, o Congresso ainda terá de dar respostas sobre temas sensíveis que ficaram em aberto: uma lei específica para stablecoins, o destino da reserva estratégica de Bitcoin, um modelo de tributação que não mate a inovação e a definição de como o país vai lidar com novas fronteiras tecnológicas, como DeFi e protocolos de finanças on-chain.

    O certo é que a fase do “mercado sem supervisão” ficou para trás. A partir de agora, investidores, empresas e reguladores vão testar, na prática, se o arcabouço construído em 2025 será capaz de combinar segurança jurídica, proteção ao investidor e espaço real para inovação.

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  • Tether considera tokenizar ações em meio a captação de US$ 20 bilhões

    Tether considera tokenizar ações em meio a captação de US$ 20 bilhões

    A Tether, empresa emissora de stablecoins, pode tokenizar suas ações após tomar medidas para impedir que investidores vendam participações na gigante cripto, informou a Bloomberg na sexta-feira.

    Executivos da empresa privada estão avaliando a tokenização de suas ações como forma de fornecer liquidez aos investidores da Tether, bem como para recompras de ações, segundo fontes familiarizadas com o assunto. Enquanto isso, a Tether busca captar US$ 20 bilhões com um valuation de US$ 500 bilhões, informou a publicação.

    Um acionista, que a Bloomberg não conseguiu identificar, estava interessado em vender pelo menos US$ 1 bilhão em ações da Tether, com um valuation de US$ 280 bilhões. A administração da empresa estaria preocupada com o fato de que vendas com um valuation menor poderiam prejudicar os esforços de captação de recursos da Tether.

    Em um comunicado à Bloomberg, um porta-voz afirmou que “seria imprudente, e de fato temerário, que qualquer investidor tentasse contornar o processo estabelecido liderado por bancos de investimento globais de primeira linha ou se envolver com partes não autorizadas pela administração da Tether”.

    A empresa confia que quaisquer esforços nesse sentido “não prosseguirão”, acrescentou o porta-voz.

    Valuation da Tether

    O valuation que a Tether busca a colocaria em pé de igualdade com a OpenAI e a SpaceX, de acordo com estimativas da Forge, provedora de dados de preços do mercado privado, posicionando-a entre as empresas privadas mais valiosas do mundo.

    A concorrente mais próxima da Tether, a Circle, abriu seu capital em junho com um valuation de US$ 6,9 bilhões, um movimento que despertou interesse em Wall Street antes da aprovação da legislação sobre stablecoins neste verão. Na sexta-feira, as ações da Circle caíram 2,3%, para US$ 86.

    A Tether gera receita com as reservas que lastreiam sua stablecoin USDT, que recentemente valiam cerca de US$ 186 bilhões, segundo o CoinGecko. No último ano, esse valor cresceu US$ 46 bilhões. Já o USDC da Circle valia cerca de US$ 78 bilhões recentemente.

    A multinacional japonesa SoftBank e a Ark Investment Management estão entre as empresas que consideram investir na Tether, conforme noticiado pela Bloomberg em setembro. Ainda assim, a emissora da stablecoin não divulgou um prazo para uma possível oferta pública inicial (IPO).

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • Minerador de Bitcoin dá sorte e fatura R$ 1,5 milhão ao encontrar bloco sozinho

    Minerador de Bitcoin dá sorte e fatura R$ 1,5 milhão ao encontrar bloco sozinho

    Um minerador solo de Bitcoin recebeu uma recompensa de 3,13 BTC, cerca de US$ 282 mil (R$ 1,5 milhão), após encontrar sozinho um bloco na quinta-feira (11), garantindo tanto a recompensa de mineração quanto as taxas das transações incluídas nele.

    Segundo o administrador da CK Pool, serviço criado para auxiliar mineradores solo a encontrar blocos, a probabilidade de sucesso era de cerca de 1 em 30.000.

    “Parabéns ao minerador 1Ng9~VoQz com 270 TH (terahashes) por resolver o 311º bloco sozinho em solo.ckpool.org”, escreveu o desenvolvedor e administrador da pool no X.

    Para usar o pool, os mineradores pagam uma taxa de 2% — cerca de 0,062 BTC (aproximadamente R$ 30 mil) neste caso — ao serviço quando ganham blocos, mas não precisam arcar com os custos de operação de uma plataforma completa e cara de mineração de Bitcoin.

    Leia também: O que é mineração de Bitcoin e como ela funciona

    A descoberta mais recente foi a quarta nas últimas três semanas entre os mineradores que utilizam a Solo CK Pool. Antes dessa sequência, a plataforma não registrava um bloco encontrado desde setembro.

    Os mineradores da plataforma já ganharam um total de 5.553 BTC por seus esforços de mineração, o que equivale a cerca de US$ 511 milhões aos preços atuais.

    “Como jogar na loteria”

    No entanto, embora mineradores individuais às vezes consigam encontrar ouro e ganhar seu próprio bloco, especialistas disseram ao Decrypt no início deste ano que minerar sem o apoio de um grande pool “é como jogar na loteria“.

    Essa afirmação é especialmente verdadeira, visto que o hashrate do Bitcoin, ou seja, o poder computacional total da rede, continua a aumentar — atualmente com uma média superior a 1 ZH/s (zetahash) nas últimas 24 horas, contra cerca de 736 EH/s (exahash) neste mesmo dia no ano passado.

    Leia também: O que é prova de trabalho e como ela garante a segurança do Bitcoin

    A mineração de Bitcoin, assim como a de outras criptomoedas que utilizam o mecanismo de prova de trabalho, exige que os mineradores empreguem enorme capacidade computacional para participar de um processo competitivo baseado em tentativa e erro. O processo consiste em gerar várias de combinações por segundo até encontrar um hash válido — algo que depende de poder computacional, energia e hardware especializado, além de uma boa dose de sorte.

    Como recompensa, os mineradores recebem bitcoins recém-criados — atualmente 3,125 BTC, juntamente com as taxas de usuário do bloco minerado.

    Com a mudança na economia da mineração de Bitcoin, algumas empresas de mineração de capital aberto estão mudando suas prioridades para impulsionar o crescimento da inteligência artificial (IA) ​​— ou optando por sair completamente de atividades ligadas ao Bitcoin.

    Em novembro, a Bitfarms, empresa de capital aberto, anunciou que encerraria suas operações de mineração de Bitcoin após um prejuízo de US$ 46 milhões, a fim de se concentrar em fornecer poder computacional para o crescente setor de IA.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • Tether faz proposta para adquirir o clube de futebol Juventus

    Tether faz proposta para adquirir o clube de futebol Juventus

    A gigante das stablecoins Tether está avançando para se tornar proprietária do clube italiano Juventus.

    A emissora do USDT apresentou uma proposta vinculativa, totalmente em dinheiro, para adquirir 65,4% do clube atualmente pertencente à Exor — uma holding da família Agnelli, criadora da marca de carros Fiat. Os detalhes financeiros não foram divulgados.

    “Para mim, a Juventus sempre fez parte da minha vida”, disse o CEO da Tether, Paolo Ardoino, em comunicado. “Eu cresci com este time. Quando menino, aprendi o que significavam compromisso, resiliência e responsabilidade assistindo à Juventus enfrentar sucesso e adversidade com dignidade. Essas lições permaneceram comigo muito depois do apito final.”

    Em fevereiro, a Tether adquiriu uma participação minoritária no clube, que joga na principal liga de futebol da Itália, a Série A.

    Se aceita pela Exor, a Tether pretende fazer uma oferta pública de aquisição pelo restante das ações ao mesmo preço. Caso a operação seja bem-sucedida, a empresa cripto afirma que investirá 1 bilhão de euros para apoiar o desenvolvimento do time.

    Leia também: Parceria com Juventus faz token de exchange valorizar 60% na semana

    “A Tether está em uma posição de forte saúde financeira e pretende apoiar a Juventus com capital estável e uma visão de longo prazo”, afirmou Ardoino. “Nosso objetivo é contribuir positivamente para o futuro do clube, apoiar o desempenho esportivo no mais alto nível e ajudar a Juventus a continuar crescendo de forma sustentável em um cenário global de esportes e mídia em rápida evolução.”

    A empresa tem mantido uma postura ativa em investimentos, tendo participado recentemente de uma rodada de US$ 81 milhões em uma empresa italiana de robótica humanoide. Em novembro, comprou mais 1 milhão de ações da plataforma de vídeos Rumble, após anunciar no ano passado que investiria US$ 775 milhões na concorrente do YouTube.

    A Tether está considerando tokenizar suas ações, segundo reportagem da Bloomberg publicada na sexta-feira. A empresa de capital fechado estaria buscando levantar 20 bilhões de dólares a uma avaliação de 500 bilhões de dólares.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • Coinbase vai lançar mercado de previsões na próxima semana

    Coinbase vai lançar mercado de previsões na próxima semana

    A Coinbase está se preparando para lançar um mercado de previsões e ações tokenizadas na próxima quarta-feira, 17 de dezembro, de acordo com uma reportagem da Bloomberg.

    A exchange já havia discutido a possibilidade de entrar nesses mercados antes, mas ainda não anunciou oficialmente os produtos. Capturas de tela compartilhadas no X nas últimas semanas parecem mostrar versões iniciais dos recursos, com o mercado de previsões Kalshi aparecendo como o provedor da oferta de previsões da Coinbase.

    Leia também: Conheça a brasileira que se tornou bilionária criando a Kalshi, rival da Polymarket

    Representantes da Coinbase apontaram para um evento transmitido ao vivo, agendado para 17 de dezembro, quando foram questionados anteriormente sobre os vazamentos.

    O boom dos mercados de previsão

    O movimento ocorre em um momento em que os mercados de previsões registram um forte aumento na adoção. O volume negociado atingiu US$ 28 bilhões no acumulado do ano até outubro, enquanto estudos sugerem que esses mercados superam as pesquisas eleitorais tradicionais em cerca de 30%. A indústria de análise preditiva nos EUA é avaliada em cerca de US$ 14 bilhões e deve crescer para US$ 32,85 bilhões até 2030.

    Concorrentes também estão ampliando suas ofertas. A Gemini obteve aprovação nesta semana para lançar seus próprios mercados de previsões, enquanto a Crypto.com fez uma parceria com a Trump Media & Technology Group Corp. para apoiar iniciativas semelhantes.

    Nos EUA, a principal plataforma Polymarket foi forçada a deixar o mercado em 2022, após um acordo com a Commodity Futures Trading Commission (CFTC) por não se registrar como uma bolsa de derivativos. A CFTC aprovou seu retorno em novembro, após a aquisição da QCEX, uma bolsa e câmara de compensação regulada pela agência.

    Leia também: Usuário do Polymarket transforma US$ 3 mil em US$ 125 mil com uma única previsão

    Incerteza regulatória

    Mas o setor enfrenta um escrutínio crescente. Reguladores estaduais começaram a emitir proibições, incluindo uma decisão recente da Comissão de Jogos de Apostas do Estado de Washington classificando os mercados de previsões como uma “atividade não autorizada”. A comissão afirmou que está monitorando disputas judiciais federais e estaduais em andamento, que determinarão a legalidade desses mercados.

    No nível federal, legisladores continuam mirando as apostas políticas, um dos verticais mais populares dos mercados de previsões, ao lado dos esportes. Os representantes Jamie Raskin e Andrea Salinas apresentaram o Ban Gambling on Elections Act em dezembro passado, diante de estimados US$ 930 milhões em apostas sobre a eleição de 2024 nas principais plataformas.

    O senador Jeff Merkley alertou que apostar em eleições abre espaço para corrupção e prejudica processos democráticos. Internacionalmente, vários países, incluindo Taiwan, já proíbem apostas eleitorais.

    A Polymarket também enfrentou acusações de ter seu volume inflado por wash trading. Em novembro, pesquisadores estimaram que até um quarto das negociações no site poderia ser artificial.

    Lei também: O que explica a força do Polymarket e o que isso significa para o Brasil

    Coalizão para Mercados de Previsões (CPM)

    Em meio à incerteza regulatória, grandes empresas de fintech e cripto — Kalshi, Crypto.com, Coinbase, Robinhood e Underdog — anunciaram na quinta-feira a formação da Coalizão para Mercados de Previsões (CPM). O grupo tem como objetivo defender o acesso transparente e supervisionado federalmente a mercados de previsões, à medida que a adoção acelera e reguladores estaduais de cassinos reivindicam uma supervisão que tradicionalmente é federal.

    “Desde o primeiro dia, queríamos ser regulamentados. Passamos anos trabalhando com a CFTC porque mercados de previsões precisam operar com fortes salvaguardas federais que evitem insider trading, protejam os consumidores e garantam que esses mercados permaneçam transparentes e livres de corrupção”, disse Sara Slane, membro do conselho executivo da Coalizão e chefe de desenvolvimento corporativo da Kalshi, em comunicado.

    “Os americanos merecem clareza, não 50 interpretações conflitantes”, ela acrescentou. “Como o primeiro mercado de previsões regulado federalmente, a Kalshi viu de perto o quão rápido esse espaço estava crescendo — e o quão urgente era uma voz unificada da indústria para defender acesso e consistência em todo o país.”

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • 2026: o ano da consolidação da tokenização como infraestrutura financeira

    2026: o ano da consolidação da tokenização como infraestrutura financeira

    O ano de 2026 deve marcar a transição definitiva da tokenização de um conceito em amadurecimento para uma infraestrutura financeira reconhecida pelo mercado. 

    Nos últimos ciclos, vimos a expansão de ativos digitais, o avanço de contratos inteligentes e a evolução das normas aplicadas à emissão e distribuição de tokens, o que nos colocou diante de uma nova etapa de profissionalização. 

    A expectativa agora é que a tokenização deixe de ser tratada como uma ferramenta isolada para se tornar parte estrutural do mercado de capitais digital, algo semelhante ao que blockchains públicas já representam como camada de liquidação global. 

    Essa transformação não acontece por entusiasmo, mas por eficiência. 

    Quanto mais empresas e investidores percebem como rastreabilidade, verificabilidade e programabilidade reduzem custos e erros, mais a infraestrutura tokenizada deixa de ser experimentação e se torna necessidade.

    Esse movimento é reforçado por uma mudança cultural relevante. 

    Se em ciclos anteriores discutíamos a diferença entre digitalizar um ativo e programá-lo, hoje o setor já compreende que o valor real está na capacidade de automatizar regras, integrar compliance on-chain e produzir dados auditáveis desde a origem. 

    Essa evolução abre caminho para que 2026 seja o ano em que tokens passem a ser vistos como mais do que representações dos ativos tradicionais, mas capazes de carregar lógica operacional, restrições de negociação e parâmetros financeiros diretamente no código. Para um mercado que busca eficiência e redução de riscos, essa maturidade técnica tem impacto direto na adoção.

    O papel regulatório e o avanço das estruturas digitais

    A regulação será um dos pilares mais determinantes das expectativas para 2026. 

    O trabalho contínuo da CVM, do Banco Central e da Receita Federal, discutido amplamente no último ciclo, criou as bases para uma abordagem mais integrada sobre ativos digitais, com foco em transparência, segurança e interoperabilidade

    Leia também: Criptomoedas, BC e Receita Federal: o que o investidor precisa fazer agora para ficar 100% legal

    A revisão de normas como a própria Resolução 88 mostrou ao mercado que a supervisão está disposta a atualizar limites, incorporar modelos tokenizados e ampliar a participação de investidores institucionais, peças fundamentais para escalar emissões de maior porte. 

    Essa combinação entre inovação regulatória e aprendizado prático tende a permitir soluções mais sofisticadas, que utilizem smart contracts, auditoria contínua e estruturas de liquidação digital de forma mais alinhada às boas práticas globais.

    Ao mesmo tempo, há um entendimento crescente de que a regulação não deve apenas reagir ao mercado, mas incentivar modelos que reduzam fricção e tornem o ambiente mais competitivo. 

    Em 2026, veremos um número maior de empresas operando com padrões abertos, arquiteturas componíveis e processos padronizados, o que reduz assimetria e aumenta previsibilidade. 

    A regulação brasileira, ao avançar em consonância com as lições dos pilotos públicos e das emissões privadas, pode posicionar o país como referência em mercado de capitais digital, atraindo players globais que buscam ambientes com segurança jurídica e abertura para inovação.

    Novos emissores, novos investidores e a expansão das aplicações práticas

    Outro vetor essencial para 2026 será a diversificação dos emissores, estruturas e públicos investidores

    O crescimento das emissões de TIDC, os avanços no uso de recebíveis tokenizados e a entrada de empresas que antes não participavam do mercado de capitais sinalizam uma ampliação relevante das aplicações práticas. 

    Para PMEs, a tokenização tende a ser cada vez mais vista como solução concreta para captação ágil, menor custo operacional e acesso direto ao investidor final. 

    Para investidores, a combinação entre dados verificáveis, pagamentos programáveis e maior padronização dos modelos de governança facilita a compreensão das operações e reforça a confiança no ecossistema.

    E a tendência é que vejamos muito mais institucionais finalmente se sentindo confortáveis para tirar vantagem desses processos!

    Essa mudança não é apenas volumétrica, mas qualitativa. 

    À medida que mais emissores adotam lógicas automatizadas, parametrização financeira em código e estruturas que fazem uso de colaterais tokenizados, o investidor passa a enxergar o ativo digital não como alternativa exótica, mas como extensão mais eficiente da infraestrutura tradicional. 

    Em paralelo, a integração gradual com ambientes como Open Finance, APIs de custódia e sistemas de verificação de identidade acelera a jornada do usuário e reduz barreiras de entrada. 

    Tudo isso tende a criar um ciclo em que mais emissores atraem mais investidores, o que retroalimenta a sofisticação das ofertas.

    2026 como ponto de virada para a economia tokenizada

    Se 2025 foi o ano em que o mercado entendeu que a tokenização é parte da infraestrutura da nova economia, 2026 deve ser o ano em que essa percepção se traduz em escala e alinhamento estratégico. 

    A combinação entre regulação madura, adoção empresarial, modelos programáveis e maior participação institucional cria o ambiente ideal para que o setor deixe de se explicar e comece a consolidar padrões. 

    Esse ponto de virada também exige uma mudança cultural importante, em que confiança não reside apenas em instituições, mas na arquitetura do código, na auditoria on-chain e nos mecanismos que garantem execução automatizada e transparente.

    O que vemos no horizonte é um mercado mais integrado, mais eficiente e mais conectado a uma lógica digital nativa. 

    A tokenização não disputa espaço com a infraestrutura tradicional, ela a estende, moderniza e prepara para um ciclo financeiro em que componibilidade, liquidez programável e interoperabilidade serão diferenciais competitivos. Para empresas, investidores e reguladores, 2026 será menos sobre experimentar e mais sobre consolidar aquilo que já se provou.

    E, para quem acompanha de perto essa evolução, fica claro que a partir de agora, já não é apenas o início de um movimento, é a consolidação de estratégias, tecnologias e infraestruturas que vão redefinir a forma como captamos, investimos e construímos valor na economia digital.

    Sobre o autor

    Daniel Coquieri é CEO da empresa de tokenização de ativos Liqi Digital Assets. Empreendedor do ramo da tecnologia, foi fundador da BitcoinTrade, uma das primeiras corretoras de criptomoedas do Brasil.

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  • “Bitcoin vai valorizar 21% ao ano nos próximos 21 anos”, diz CEO da Strategy

    “Bitcoin vai valorizar 21% ao ano nos próximos 21 anos”, diz CEO da Strategy

    O CEO da Strategy, Phong Le, afirmou que o Bitcoin tem potencial para valorizar, em média, 21% ao ano pelos próximos 21 anos, em linha com um modelo de longo prazo frequentemente citado por Michael Saylor, fundador e principal defensor da estratégia de acumulação da empresa.

    A projeção foi apresentada em entrevista ao podcast “What Bitcoin Did” e reforça a visão de que o ativo digital pode continuar superando os mercados tradicionais mesmo em cenários de crescimento mais moderado do que os vistos em ciclos anteriores.

    Segundo Phong Le, a expectativa de 21% de valorização anual é considerada razoável quando comparada ao desempenho histórico do S&P 500, que registra retornos anualizados na faixa de 14% a 15%. Para o executivo, desde que o Bitcoin mantenha retornos acima desse patamar, seja ganhos de 30% ou 18% ao ano, o ativo seguirá oferecendo uma proposta de valor atraente para investidores de longo prazo.

    Ele destacou que a tese não depende de projeções extremamente otimistas, mas da manutenção de fundamentos que diferenciam o Bitcoin de outras classes de ativos.

    Leia também: Cantor reduz meta de preço das ações da Strategy – mas mantém otimismo de longo prazo

    Retornos anuais podem chegar a 50%

    Ao olhar para um horizonte mais curto, de quatro a cinco anos, o CEO da Strategy disse acreditar que o Bitcoin ainda pode entregar retornos anualizados entre 40% e 50%, impulsionados por fatores estruturais. Entre eles, estão a natureza não soberana do ativo, a robustez tecnológica da rede, a oferta limitada a 21 milhões de unidades e o reconhecimento crescente do Bitcoin como reserva de valor em escala global.

    Na avaliação de Le, esses elementos criam uma combinação única de escassez, segurança e liquidez, difícil de ser replicada por outros instrumentos financeiros.

    As declarações reforçam a estratégia da Strategy de utilizar tanto capital próprio quanto instrumentos de dívida para ampliar sua exposição ao Bitcoin, apostando em uma trajetória de valorização consistente no longo prazo.

    Para o executivo, a flexibilidade entre equity e dívida permite à companhia atravessar ciclos de mercado mantendo o foco na acumulação do ativo, sob a premissa de que o tempo tende a favorecer um sistema monetário digital descentralizado e escasso.

    Nesse contexto, a visão de crescimento médio de 21% ao ano surge não como uma promessa extraordinária, mas como uma consequência natural da consolidação do Bitcoin como um dos principais ativos financeiros do século XXI.

    Confira a entrevista na íntegra:

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  • Novo ETF de XRP é lançado nos EUA através da 21Shares

    Novo ETF de XRP é lançado nos EUA através da 21Shares

    Um novo ETF de XRP acaba de ser lançado pela 21Shares, com o fundo negociado em bolsa (ETF) estreando na CBOE na quinta-feira (11) sob o código TOXR. O produto busca replicar o valor da quarta maior criptomoeda do mundo em valor de mercado.

    “O lançamento do TOXR desempenhará um papel significativo para atender ao crescente apetite dos investidores por criptomoedas no mercado americano, e estamos muito satisfeitos em oferecer aos investidores exposição ao XRP e ao ecossistema Ripple”, disse Federico Brokate, chefe global de desenvolvimento de negócios da 21Shares, em um comunicado, segundo o site The Block.

    Nas últimas semanas, outras empresas também lançaram ETFs de XRP, incluindo a Grayscale, Canary Capital e REX Shares. Com a maior parte deles estreando em 19 de novembro, os fundos driblaram o pessimismo do mercado e chegaram a marcar 12 dias seguidos de entradas líquidas, captando US$ 845 milhões no período.

    Leia também: Por que o XRP deve continuar em alta, segundo executiva da Bitwise

    O XRP está associado à Ripple Labs e foi projetado para permitir transferências internacionais de dinheiro rápidas e de baixo custo. A Coinbase, o Anchorage Digital Bank e a BitGo atuarão como custodiantes para o ETF de XRP da 21Shares.

    “Estamos vendo uma demanda crescente de clientes nos EUA por exposição diversificada a criptomoedas e esperamos que a adoção de criptomoedas continue a crescer exponencialmente nos próximos meses e anos”, disse Brokate.

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  • Nova versão do XRP estreia nas redes Solana e Ethereum; entenda

    Nova versão do XRP estreia nas redes Solana e Ethereum; entenda

    A gestora de criptomoedas Hex Trust anunciou na quinta-feira (11) o lançamento de uma nova versão do XRP compatível com as redes Ethereum e Solana: o wXRP, um token wrapped “encapsulado” pareado 1:1 com a moeda nativa da Ripple. Com essa nova versão, o XRP consegue ser negociado em redes nas quais o ativo nativo não é compatível.

    Segundo a empresa, o objetivo é ampliar o uso do XRP em aplicações descentralizadas e em operações entre diferentes blockchains.

    O wXRP será emitido e mantido sob custódia institucional segregada, permitindo que comerciantes autorizados emitam e resgatem o token em um ambiente totalmente regulamentado, disse a Hex Trust. A iniciativa busca expandir a utilidade do XRP para além do XRP Ledger, abrindo portas para swaps, pools de liquidez e uso como garantia em protocolos de finanças descentralizadas (DeFi).

    O token wrapped estará disponível em outras redes compatíveis, como Optimism e HyperEVM, e poderá ser negociado com a stablecoin da Ripple, RLUSD. O lançamento contará com mais de US$ 100 milhões em valor total bloqueado (TVL), oferecendo liquidez imediata para o novo ativo.

    Apesar do avanço tecnológico, o anúncio não gerou impacto imediato no preço do XRP, que acompanha um recuo generalizado das criptomoedas, caindo 0,5% nas últimas 24 horas, para US$ 1,98.

    XRP para DeFi

    O XRP encapsulado – ou ‘Wrapped XRP’ em inglês – promete ser uma ponte estratégica para levar a moeda da Ripple ao universo DeFi — um movimento aguardado por desenvolvedores e investidores que buscam maior interoperabilidade entre redes.

    Leia também: Usar Bitcoin na blockchain Ethereum? Conheça os “wrapped tokens”, que viabilizam operações como essa

    “Com o wXRP, estamos expandindo a liquidez do XRP em DeFi e redes cross-chain, incluindo uma utilidade mais ampla entre XRP e RLUSD”, disse Giorgia Pellizzari, CPO e Head de Custódia da Hex Trust.

    “Os usuários de wXRP e RLUSD se beneficiarão de dois ativos construídos em infraestrutura confiável e em conformidade, possibilitando uma utilidade DeFi mais ampla para XRP e RLUSD em todas as blockchains suportadas.”

    O que são tokens encapsulados

    Wrapped tokens — ou tokens encapsulados — são ativos que representam um criptoativo de uma blockchain em outra rede, permitindo que seu valor seja transferido e utilizado fora do ecossistema original. Um dos mais conhecidos é o wrapped bitcoin (WBTC).

    O wBTC possui paridade ao preço do Bitcoin, então 1 WBTC é sempre igual a 1 BTC. Porém, diferente do Bitcoin, o WBTC está disponível como tokens de padrão ERC-20 ou TRC-20, ou seja, pode ser usado e negociado nas blockchains Ethereum e Tron.

    De certa forma, wrapped tokens são similares a stablecoins, como USDT, que seguem o preço do dólar americano. Assim como 1 WBTC é lastreado no preço de 1 BTC, 1 USDT é lastreado no preço de US$ 1.

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  • Ripple, Circle, Paxos, Fidelity e BitGo ganham licenças bancárias nos EUA

    Ripple, Circle, Paxos, Fidelity e BitGo ganham licenças bancárias nos EUA

    Cinco emissoras de stablecoins receberam aprovação condicional para cartas bancárias nacionais pelo Escritório do Controlador da Moeda dos EUA (OCC, na sigla em inglês), informou a agência nesta sexta-feira (12).

    O OCC aprovou condicionalmente os pedidos para novas cartas bancárias nacionais do First National Digital Currency Bank, emissor do USDC da Circle, e do Ripple National Trust Bank. As outras três — BitGo, Fidelity Digital Assets e Paxos Trust Company — já possuíam cartas estaduais e foram aprovadas condicionalmente para conversão.

    “Novos participantes no setor bancário federal são benéficos para os consumidores, para a indústria bancária e para a economia”, disse Jonathan V. Gould, Controlador da Moeda, em comunicado à imprensa.

    “Eles oferecem acesso a novos produtos, serviços e fontes de crédito para os consumidores, e garantem um sistema bancário dinâmico, competitivo e diversificado”, concluiu.

    As stablecoins cresceram para um mercado de US$ 313 bilhões em 2025, ganhando mais de US$ 100 bilhões desde o início do ano, de acordo com a agregadora de preços CoinGecko. Isso se deve, em grande parte, à assinatura da Lei GENIUS, que criou um arcabouço regulatório para emissoras nos EUA.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

    Oportunidade em XRP: o ativo que busca conectar bancos e sistemas de pagamento globais. Aproveite esse potencial de mercado e invista no MB em poucos cliques! 

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