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  • SEC x Ripple: Fim do processo depende da comparação entre XRP e ETH

    SEC x Ripple: Fim do processo depende da comparação entre XRP e ETH

    O longo processo da Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC) contra a Ripple Labs pode estar próximo do fim. Segundo informações divulgadas nesta quinta-feira (13) no X pelo jornalista da Fox Business Charles Gasparino, uma das questões centrais ainda em discussão é se o XRP pode ser classificado como uma commodity e não como um valor mobiliário e que por isso o caso do Ethereum é essencial para a decisão final.

    “O ETH foi claramente emitido como uma ICO; suas características na emissão não eram diferentes do XRP — ambos usados para financiar a construção de uma plataforma. No entanto, a Ripple foi processada e o Ethereum não, pois o ETH havia se transformado em uma commodity”, afirmou Gasparino.

    (Reprodução/X)

    A SEC tem tratado o Ethereum como uma commodity e agora avalia se o mesmo pode ser feito com o XRP. De acordo com a repórter da Fox Business Eleanor Terrett, o impasse atual gira em torno de negociações entre a equipe jurídica da Ripple e a SEC para definir os termos do acordo final.

    Um dos pontos em discussão é a multa de US$ 125 milhões imposta à Ripple em agosto de 2023, juntamente com a proibição de vender XRP para investidores institucionais.

    Terrett destacou que a Ripple questiona a necessidade de tal penalidade, considerando que a nova liderança da SEC tem buscado reverter medidas anteriores contra empresas cripto.

    O argumento, me disseram, é que se a nova liderança da SEC está limpando a lousa de execução para todas as empresas de criptomoedas previamente visadas, porque acredita que a clareza regulatória resolverá o problema subjacente, por que a Ripple ainda deveria ser penalizada? Aceitar a decisão de Torres como está significaria que a Ripple está essencialmente concordando em admitir irregularidades — mas agora a própria SEC aparentemente não tem certeza se alguma irregularidade ocorreu”, escreveu Terret no X na quarta-feira (12).

    (Reprodução/X)

    SEC x Ripple (XRP)

    A batalha judicial começou em dezembro de 2020, quando a SEC acusou a Ripple de levantar US$ 1,3 bilhão por meio da venda de XRP, classificando-o como um valor mobiliário não registrado. Em julho de 2023, a juíza Analisa Torres decidiu que as vendas de XRP não violavam as leis de valores mobiliários, salvo as vendidas para investidores institucionais.

    A mudança de postura da SEC começou após a renúncia de Gary Gensler em dezembro de 2024, sendo substituído por Paul Atkins, um defensor das criptomoedas. Desde então, a agência tem revisto diversas diretrizes e retirado processos contra empresas do setor.

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  • CZ nega negociações sobre investimento da família Trump na Binance e pedido de perdão

    CZ nega negociações sobre investimento da família Trump na Binance e pedido de perdão

    O fundador da Binance, Changpeng “CZ” Zhao, negou que tenha tido conversas para vender parte da Binance U.S com a família de Donald Trump, conforme foi relatado pelo jornal The Wall Street Journal nesta quinta-feira (13).

    “O artigo do WSJ errou os fatos”, escreveu ele em seu perfil no X. “Fato: não tive nenhuma discussão sobre um acordo com a Binance US com… bem, ninguém.”

    Como parte de seu acordo judicial, Zhao está proibido permanentemente de “gerenciar ou operar” a exchange. A Binance se declarou culpada por violar leis norte-americanas contra a lavagem de dinheiro, pagou uma multa de US$ 4,3 bilhões — uma das maiores penalidades corporativas da história dos EUA — e concordou com uma “saída completa” do país.

    Steve Witkoff, amigo do ex-presidente e negociador na guerra na Ucrânia, está envolvido nas negociações, segundo o Wall Street Journal, citando fontes anônimas familiarizadas com o assunto.

    A Casa Branca não quis comentar e encaminhou a Decrypt para a declaração de Zhao. O BNB, token nativo da exchange, chegou a subir mais de 6% nas horas seguintes ao relatório e mais recentemente estava em alta de 3%, segundo dados da CoinGecko.

    A Binance US se recusou a comentar quando a Decrypt entrou em contato com a empresa. Zhao acrescentou: “Parece que o artigo foi motivado como um ataque ao ex-presidente e ao setor cripto, e que as forças residuais da ‘guerra às criptomoedas’ da última administração ainda estão em ação.”

    A administração Trump tem trabalhado para ajudar a indústria de ativos digitais, após os reguladores terem sido duros com as principais empresas de criptomoedas sob o governo Biden.

    Trump, que fez campanha como apoiador do setor, assinou na semana passada uma ordem executiva para lançar uma reserva estratégica de Bitcoin e um estoque separado de criptomoedas.

    O Departamento de Justiça dos EUA vinha investigando a Binance e Zhao há anos antes de apresentar as acusações criminais contra ambos.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • Token do controverso app PI Network se torna o 12º maior ativo

    Token do controverso app PI Network se torna o 12º maior ativo

    O token PI, do controverso projeto cripto PI Network, mal chegou ao mercado de criptomoedas e já faz barulho. Lançado em 20 de fevereiro juntamente com a mainet do projeto, o valor de mercado do token já supera os US$ 11 bilhões, fazendo dele o 12º maior ativo. 

    Depois de uma alta histórica de quase US$ 3 no final de fevereiro, o token PI passou por altos e baixos nos últimos dias. Entre a quarta e a quinta-feira subiu acima dos 20% — um dos maiores ganhos no período dentre as maiores criptomoedas —, caindo em seguida. Neste início de da tarde de sexta-feira (13), o ativo é negociado em US$ 1,60, segundo dados do Coingecko.

    Mas por que a controvérsia sobre o projeto PI Network? Uma campanha do app do projeto há cerca de quatro anos foi comparada com as de marketing multinível e de pirâmides financeiras. Na época, foi revelado que  a criptomoeda Pi Network foi lançada no final de 2019 por egressos da Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, com a promessa de ser uma fonte de renda extra para as pessoas.

    No entanto, a campanha do app parecida com as de marketing multinível e pirâmides financeiras passou a ser debatida. Isso porque na época, para supostamente ganhar dinheiro com a criptomoeda, os usuários precisavam apenas baixar o aplicativo e após realizar um cadastro, acessá-lo a cada 24 horas para fazer check-in. Recompensas futuras eram prometidas para usuários que trouxessem novos usuários.

    Listagem do PI na Binance

    Rumores indicam que a Binance pode listar PI em breve. Em fevereiro, a exchange realizou uma votação, na qual 86% dos usuários apoiaram a listagem, mas o token segue indisponível. Caso ocorra, a inclusão pode aumentar a liquidez e impulsionar o preço.

    A Gemini também pode listar PI, após sugerir um grande anúncio para o dia de hoje. Algumas exchanges, como Bitget, Gate.io, MEXC e OKX, já oferecem negociação do token. As informações são do site Cryptopotato.

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  • Família Trump negociou a compra de participação na Binance.US, revela jornal

    Família Trump negociou a compra de participação na Binance.US, revela jornal

    A Binance.US, braço norte americano da Binance, é um sonho de consumo da família do presidente Donald Trump, conforme revelações do do jornal The Wall Street Journal nesta quinta-feira (13). Além disso, a publicação aponta que o fundador e ex-CEO da Binance, Changpeng ‘CZ’ Zhao, teria procurado o governo dos EUA por um perdão presidencial.

    Segundo o jornal, a Binance teria iniciado negociações com aliados de Donald Trump no ano passado para firmar um acordo como parte de sua estratégia de recuperar espaço no mercado dos Estados Unidos. 

    Ainda não está definido qual seria o papel da família Trump caso o acordo fosse fechado, nem se ele dependeria de um perdão presidencial de CZ, diz a publicação. Entre as possibilidades mencionadas, ressalta, estariam uma participação direta ou uma parceria através do projeto World Liberty Financial (WLFI).

    O presidente Trump intensificou seu envolvimento com criptomoedas, adotando uma postura pró-cripto em sua campanha. Ele tem laços com a WLFI, lançou coleções de NFTs e uma controversa  memecoin.

    No início deste mês, o presidente assinou uma ordem executiva para criar uma Reserva Estratégica de Bitcoin dos EUA, utilizando cerca de 200.000 BTC (US$ 17 bilhões) já confiscados pelo governo. Além disso, orientou o Tesouro e o Comércio a buscar formas de adquirir mais bitcoins sem custo adicional para os contribuintes.

    A ordem também estabeleceu um Estoque de Ativos Digitais para armazenar outras criptomoedas — altcoins — mas sem novas aquisições além das obtidas via confisco.

    Zhao, que continua sendo o maior acionista da Binance global, foi sentenciado a quatro meses de prisão em abril do ano passado após admitir falhas na implementação de um programa robusto contra lavagem de dinheiro.

    Além disso, recebeu uma multa de US$ 50 milhões, enquanto a Binance concordou em pagar US$ 4,3 bilhões em um dos maiores acordos corporativos já registrados. Zhao foi solto em setembro.

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  • MB colabora com a Polygon Labs para iniciativa de tokenização de US$ 200 milhões

    MB colabora com a Polygon Labs para iniciativa de tokenização de US$ 200 milhões

    O MB | Mercado Bitcoin, maior plataforma de ativos digitais da América Latina, anunciou uma colaboração estratégica com a Polygon Labs, empresa de desenvolvimento de software responsável por construir e expandir uma rede de blockchains agregadas via Agglayer, para impulsionar a tokenização de ativos do mundo real (RWAs) na região.

    Com planos de emitir mais de US$ 200 milhões em ativos em 2025, mais que dobrando o valor total tokenizado até o momento, o MB busca expandir sua rede de distribuição e explorar novos mercados. Junto com a Polygon, a empresa investirá no desenvolvimento de soluções tecnológicas para aprimorar a eficiência e atrair novos investidores para o universo on-chain.

    A parceria se baseia em dois pilares principais: a adoção da rede Polygon pelo MB para seu processo de tokenização e o objetivo compartilhado de construir um ecossistema mais robusto e eficiente, que atraia investidores institucionais.

    Com um histórico sólido desde 2019, o MB recentemente se tornou a terceira maior plataforma de tokenização de crédito privado do mundo. A empresa já emitiu mais de 340 produtos tokenizados, totalizando aproximadamente US$180 milhões em ativos, além de oferecer um portfólio abrangente de produtos de investimento digital.

    Isso inclui mais de 330 criptomoedas e produtos de renda fixa digital, como crédito privado tokenizado e instrumentos de renda fixa, portfólios curados de ativos digitais selecionados por especialistas, equity tokenizado, instrumentos de participação em receitas e produtos de geração de rendimento para detentores de criptomoedas. Além disso, o MB oferece soluções corporativas, incluindo MB Cloud, voltada para empresas que desejam oferecer ativos digitais, e MB Prime Services, para gestão de fundos institucionais.

    A parceria com a Polygon permitirá ao MB expandir essas ofertas e torná-las mais acessíveis, com foco especial na tokenização de crédito privado, segmento em que já se destaca como líder global. A utilização da infraestrutura da Polygon possibilitará ao MB oferecer esses produtos com custos de transação reduzidos e tempos de liquidação aprimorados, tornando investimentos sofisticados mais acessíveis a um número maior de investidores latino-americanos.

    “Essa aliança nos consolida como um dos líderes globais em ativos tokenizados. Com a infraestrutura da Polygon, podemos oferecer produtos mais competitivos, democratizar o acesso a investimentos e atrair capital internacional”, afirmou Fabricio Tota, Vice-Presidente de Novos Negócios do MB.

    “A rede Polygon permite transações rápidas e acessíveis, além de contar com uma base sólida de desenvolvedores, posicionando o MB como líder tecnológico e financeiro tanto na América Latina quanto no mercado global”, acrescentou Tota.

    A tokenização de RWAs é uma das aplicações mais promissoras da tecnologia blockchain. Transformar ativos tradicionais, como dívidas corporativas, em tokens digitais reduz custos, aumenta a liquidez e torna produtos financeiros antes inacessíveis disponíveis para uma base mais ampla de investidores.

    Para o MB, que lidera este segmento na América Latina e está entre os principais players globais, a parceria representa uma oportunidade de ampliar ainda mais sua escala de operações. Desde o lançamento da unidade de tokenização de ativos MB Tokens, especializada em ativos do mundo real, pequenos investidores passaram a ter acesso a oportunidades de alto potencial, enquanto pequenas e médias empresas encontraram novas formas de captar recursos.

    “O Mercado Bitcoin está impulsionando a tokenização na América Latina, e a infraestrutura escalável da Polygon torna esse processo fluido”, afirmou Marc Boiron, CEO da Polygon Labs. “Essa colaboração reforça a Polygon como a principal rede para RWAs, tornando ativos institucionais, como dívidas corporativas e recebíveis, mais acessíveis e líquidos na blockchain”.

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  • “Bitcoin pode salvar a humanidade”, diz fundador da 1ª empresa da B3 a investir em cripto

    “Bitcoin pode salvar a humanidade”, diz fundador da 1ª empresa da B3 a investir em cripto

    A Méliuz (CASH3), empresa pioneira no setor de cashback no Brasil, anunciou recentemente a alocação de 10% de seu caixa em Bitcoin, tornando-se a primeira companhia listada na B3 a adotar essa estratégia. O mercado respondeu de imediato, fazendo as ações da companhia saltarem cerca de 20% no dia do anúncio e levando o preço ao seu melhor patamar desde setembro de 2024.

    Em entrevista ao Portal do Bitcoin, Israel Salmen, fundador e atual presidente do conselho de administração da Méliuz, compartilhou os bastidores dessa decisão e os planos futuros relacionados ao Bitcoin.

    Ele conta que a implementação da estratégia não foi simples. Houve discussões internas para convencer o conselho da viabilidade do investimento e garantir que a decisão fosse bem embasada. “Buscamos apoio de especialistas para tomar essa decisão de forma consciente e estudamos por meses antes de anunciar”, explicou.

    A empresa também formou um comitê para analisar a possibilidade de ampliar a exposição ao Bitcoin no futuro para além dos R$ 23,6 milhões já investidos na criptomoeda. “Criamos um grupo para entender a viabilidade, os riscos e as oportunidades de aumentar nossa posição em Bitcoin. Nos próximos 45 dias, teremos uma resposta mais clara sobre esse movimento”, disse Salmen.

    O comitê é formado por especialistas do mercado cripto brasileiro, como Guilherme Bandeira e Diego Kolling, que também atua como Head de Estratégia Bitcoin da Méliuz, bem como Marcio Loures Penna, Diretor de Relações com Investidores da empresa.

    Penna afirmou à reportagem que a empresa está ciente da volatilidade do Bitcoin e, embora oscilações possam ocorrer no futuro, sua tese permanece focada no longo prazo. Além disso, por ter investido apenas 10% do caixa na criptomoeda, a empresa pode manter seus ativos parados mesmo em cenários de queda.

    “Nós realmente acreditamos que o Bitcoin é uma moeda com futuro global e, por isso, tomamos essa decisão. O preço do Bitcoin pode chegar a US$ 10 mil ou US$ 200 mil, assim como a ação pode subir 20% em um dia, mas isso é irrelevante no curto prazo. O que importa é que acreditamos na tese da moeda e nos seus aspectos econômicos, e estamos posicionados para o futuro”, afirmou.

    Bitcoin pode salvar a Méliuz?

    Em carta aos investidores, Israel Salmen reconheceu que as ações da Méliuz “perderam relevância” devido à queda da liquidez no mercado brasileiro, impactada pela alta dos juros — um cenário que segundo ele afetou diversas small caps, incluindo a Méliuz. Diante disso, era hora de agir para preservar os recursos da empresa. 

    Salmen explica que a companhia não queria manter todo o seu caixa de R$ 240 milhões concentrado exclusivamente em renda fixa no Brasil: “Os índices de inflação muitas vezes não refletem a real perda do poder aquisitivo. Além disso, parte do rendimento do CDI é tributada, impactando o lucro líquido devido ao nosso regime de tributação pelo lucro real. Diante desse cenário, começamos a estudar alternativas para o caixa para gerar mais valor para nossos acionistas, uma vez que a inflação e a carga tributária estavam corroendo esses recursos”.

    É nesse contexto que o Bitcoin entra. O executivo relembra que teve seu primeiro contato com a criptomoeda entre 2013 e 2014, quando foi apresentado a ela por um antigo sócio. Desde então, vem acompanhando sua evolução e, no último ano, intensificou seus estudos em busca de alternativas para a alocação do caixa da empresa.

    “O Bitcoin demonstrou um histórico de valorização superior a praticamente todos os outros ativos nos últimos dez anos. Contra o dólar, teve em média um aumento superior a 70% por ano, e contra o real, mais de 90%”, apontou.

    Ao ser questionado se a estratégia com Bitcoin poderia salvar a Méliuz, o executivo foi além: “O Bitcoin pode ser uma salvação para a humanidade, sinceramente. Eu não vou nem entrar no mérito da empresa. O importante é que estamos dando um primeiro passo na direção correta, com potencial para preservar valor e trazer retorno aos nossos acionistas”.

    A MicroStrategy do Brasil?

    A Méliuz espelha a estratégia da Strategy (antiga MicroStrategy) nos Estados Unidos, que reinventou seu negócio antes focado exclusivamente na venda de softwares. Liderada pelo bitcoiner Michael Saylor, há quatro anos a empresa faz compras regulares de Bitcoin e hoje detém a maior reserva corporativa da criptomoeda, totalizando 499.096 BTC, o que equivale a R$ 239,5 bilhões.

    Isso levou a empresa a recuperar sua relevância no mercado de ações, fazendo seu valor de mercado disparar de US$ 500 milhões no final de 2020 para os atuais US$ 67 bilhões. 

    Apesar de admirar Michael Saylor, o fundador da Méliuz ressalta que a empresa não busca o mesmo caminho. 

    “Saylor foi pioneiro na adoção institucional do Bitcoin pelo mundo. Ele diz ser importante que todo mundo tenha alguma exposição ao Bitcoin, incluindo as empresas e os governos. Então nós seguimos esse conselho e fizemos a alocação, nesse momento, minoritária. Por isso acho que não dá para falar que somos a ‘MicroStrategy do Brasil’. Eles fazem muito mais coisas que sequer sabemos se é possível fazer no nosso país”.

    O empresário também descartou a possibilidade de que, ao adotar o Bitcoin, a Méliuz deixará seu negócio de cashback de lado. “A Méliuz continua sendo Méliuz. Seguimos com nosso core business de cashback, nossa plataforma, nossos parceiros e mais de 35 milhões de usuários. A decisão de investir em Bitcoin foi tomada como uma forma de proteger o caixa e gerar valor para os acionistas”, enfatizou.

    Vale lembrar que a Méliuz já teve experiências anteriores com o mercado cripto. Em 2021, a empresa adquiriu o Alterbank por R$ 26 milhões, um banco digital especializado em criptomoedas, mas descontinuou seus serviços em 2022 para integrar suas funcionalidades ao ecossistema da Méliuz. Atualmente, a empresa oferece a compra e venda de Bitcoin dentro do seu app, porém o serviço só está disponível para um número restrito de clientes.

    “Nosso objetivo é tornar a oferta de Bitcoin acessível a toda nossa base de usuários. Acreditamos no potencial do Bitcoin e temos um dever moral de oferecer esse produto para todos”, concluiu Salmen. 

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  • Lazarus infecta novo lote de JavaScript com malware que rouba criptomoedas

    Lazarus infecta novo lote de JavaScript com malware que rouba criptomoedas

    Em um novo ataque, o grupo Lazarus da Coreia do Norte foi associado a seis novos pacotes npm maliciosos — ‘npm’ é um popular gerenciador de pacotes. Descoberto pela The Socket Research Team, o ataque mais recente tenta implantar backdoors para roubar credenciais.

    Lazarus é o infame grupo de hackers norte-coreanos que foi associado ao recente hack de US$ 1,4 bilhão da Bybit, ao hack de US$ 41 milhões do cassino de criptomoedas Stake e ao hack de US$ 27 milhões da exchange de criptomoedas CoinEx, além de inúmeros outros no setor.

    O grupo também foi inicialmente vinculado ao hack de US$ 235 milhões da exchange de criptomoedas indiana WazirX em julho de 2024. Mas no mês passado, a divisão de Fusão de Inteligência e Operações Estratégicas (IFSO) da Polícia de Déli prendeu um homem de Bengala Ocidental e apreendeu três laptops em conexão com a exploração.

    Essa nova rodada de malware vinculada ao Lazarus também pode extrair dados de criptomoedas, roubando dados sensíveis das carteiras cripto Solana e Exodus.

    O ataque funciona mirando em arquivos nos navegadores Google Chrome, Brave e Firefox, bem como dados de keychain no macOS, mirando especificamente em desenvolvedores que podem instalar os pacotes sem saber.

    “Atribuir esse ataque definitivamente ao Lazarus ou a um imitador sofisticado continua desafiador, pois a atribuição absoluta é inerentemente difícil”, escreveu Kirill Boychenko, analista de inteligência de ameaças da Socket Security, em uma postagem de blog.

    “No entanto, as táticas, técnicas e procedimentos (TTPs) observados neste ataque npm se alinham estreitamente com as operações conhecidas do Lazarus, amplamente documentadas por pesquisadores da Unit42, eSentire, DataDog, Phylum e outros desde 2022.”

    Os seis pacotes que foram identificados são: is-buffer-validator; yoojae-validator; event-handle-package; array-empty-validator;  react-event-dependency; e auth-validator. Eles funcionam usando typosquatting, com nomes escritos incorretamente, para enganar os desenvolvedores e fazê-los instalá-los.

    De acordo com Boychenko: “O grupo APT criou e manteve repositórios GitHub para cinco dos pacotes maliciosos, dando uma aparência de legitimidade de código aberto e aumentando a probabilidade do código nocivo ser integrado aos fluxos de trabalho dos desenvolvedores.”

    Os pacotes foram baixados coletivamente mais de 330 vezes e, no momento da publicação, a Socket Team solicitou sua remoção, tendo relatado os repositórios do GitHub e as contas de usuários.

    Esse tipo de técnica foi usada por Lazarus no assalto à exchange Bybit que resultou na perda de cerca de US$ 1,4 bilhão em Ethereum. Cerca de 20 por cento desses fundos roubados se tornaram indetectáveis.

    Em uma declaração, o CEO da Bybit, Ben Zhou, disse: “77% ainda são rastreáveis, 20% desapareceram, 3% foram congelados”. Por sua vez, Boychenko disse: “As táticas do grupo se alinham com campanhas anteriores que alavancam cargas úteis de vários estágios para manter o acesso a longo prazo, observam os especialistas em segurança cibernética.”

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • BC da Rússia quer liberar  criptomoedas para investidores milionários

    BC da Rússia quer liberar criptomoedas para investidores milionários

    O Banco Central da Rússia (CBR, na sigla em inglês) comunicou nesta quarta-feira (12) que propôs ao governo um projeto-piloto de três anos relacionado ao mercado de negociação de criptomoedas voltado para um círculo limitado de investidores russos. Segundo o órgão, a iniciativa deve ocorrer com a criação de um sandbox regulatório, descrito na nota como “Regime Jurídico Experimental”.

    De acordo com o CBR, apenas os investidores “particularmente qualificados” poderão fazer transações com criptomoedas dentro do período experimental. Isso significa que, conforme o planejamento, os investidores individuais precisam ter mais de 100 milhões de rublos (cerca de R$ 6,7 milhões) em investimentos ou uma renda anual superior a 50 milhões de rublos (R$ 3,3 milhões). 

    O plano também vai permitir a participação de instituições financeiras que desejam investir em criptomoedas, porém com o CBR estabelecendo “requisitos regulatórios levando em consideração o nível e a natureza dos riscos de tal ativo”.

    O órgão ressaltou também que, além de permitir a compra e venda direta de criptomoedas, planeja liberar que investidores qualificados acessem derivativos e títulos vinculados a ativos digitais, desde que não envolvam propriedade direta de criptomoedas.

    O CBR concluiu com um alerta sobre riscos, e que a iniciativa visa aumentar a transparência do mercado de criptomoedas, formar padrões para a prestação de serviços e expandir oportunidades de investimento para investidores experientes que estão prontos para assumir riscos maiores.

    “O Banco da Rússia observou repetidamente que a criptomoeda privada não é emitida ou garantida por nenhuma jurisdição, é baseada em algoritmos matemáticos e está sujeita a maior volatilidade. Portanto, os investidores, ao decidirem investir em criptomoedas, devem estar cientes de que estão assumindo riscos de potencial perda de seus fundos”, concluiu.

    Rússia e as criptomoedas

    A Rússia vem enfrentando há anos dificuldades com transferências internacionais devido a sanções internacionais, um quadro que foi agravado a partir de 2022 devido à guerra na Ucrânia, tanto que em julho do ano passado o governo deu início a um movimento para aprovar leis relacionadas ao mercado de criptomoedas. 

    O país impôs uma proibição geral às criptomoedas para pagamentos no início da guerra, mas depois permitiu que empresas de serviços financeiros testassem criptomoedas para alguns casos de uso.

    Em agosto de 2024, o presidente Vladimir Putin, assinou a lei que permite a mineração de criptomoedas no país, atividade anteriormente proibida,  limitando porém a pessoas jurídicas e físicas que se registrarem no Ministério do Desenvolvimento Digital.

    Em dezembro, depois de proibir mineração em algumas regiões por falta de eletricidade, a ação foi estendida. Desde janeiro deste ano  — com término previsto para 15 de março de 2031 — dez regiões, incluindo Daguestão, Chechênia e Donetsk, recentemente tomadas pela Rússia, estão proibidas de minerar Bitcoin ou qualquer criptomoeda.

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  • Ações da XP caem 3% após acusações de que fundo da empresa camufla esquema Ponzi

    Ações da XP caem 3% após acusações de que fundo da empresa camufla esquema Ponzi

    A empresa de análise Grizzly Research agitou o mercado financeiro nesta quarta-feira (12) ao divulgar um relatório que acusa a XP, corretora brasileira listada na Nasdaq, de operar um esquema Ponzi através dos seus fundos Gladius FIM CP IE e o Coliseu FIM CP IE.

    “Nossa pesquisa revela que a empresa está executando um esquema Ponzi massivo facilitado por certas vendas de derivativos para clientes de varejo, que são canalizadas por fundos especiais e deturpadas como lucros de negociação proprietária”, diz um trecho do relatório.

    Segundo os analistas, o fundo Gladius deu retornos de mais de 2.419% nos últimos cinco anos, “com volatilidade incrivelmente baixa”. Eles apontam que os retornos da Gladius e seu fundo afiliado são maiores do que os lucros da XP e que, sem esses fundos em questão, a XP não seria lucrativa.

    “Nossa suspeita de que a Gladius está empregando meios ilícitos para obter seus retornos extraordinários se fortalece ao analisarmos outros fundos brasileiros do mesmo setor. Outros fundos comparáveis, pertencentes a concorrentes da XP, apresentam apenas retornos medianos, que de forma alguma se equiparam aos da Gladius”, diz o relatório da Grizzly Research.

    Como resultado, as ações da XP caem conforme o assunto ganha atenção. Na tarde desta quarta, as ações Nasdaq: XP exibiam queda de 3,08%, a US$ 14,37, tendo chegado mais cedo a US$ 14,06, segundo dados do Investing.com.

    De acordo com a pesquisa desses analistas, a magnitude do fluxo de caixa gerado pela Gladius não pode ser explicada apenas por operações lucrativas, “sendo provável que envolva atividades ilícitas, incluindo, predominantemente, o que insiders da XP descrevem como um esquema Ponzi”.

    Um dos argumentos que eles usam para embassar essa acusação é o fato que, se tais oportunidades de lucro realmente existissem no mercado brasileiro, outros grandes provedores globais de liquidez, como a Citadel, também estariam ativos nesse setor. “Sua ausência diz muito”, concluem.

    XP nega todas as acusações

    Segundo informações do UOL, a XP disse estar ciente de “alegações infundadas” e reforçou que tem o compromisso inegociável com transparência, ressaltando que a companhia é rigorosa tanto com as leis do mercado nacional e internacional quanto com a governança de seus produtos.

    As alegações da firma de análise — se confirmadas — poderia resultar em impactos significativos na estabilidade financeira e na reputação da XP — uma das maiores corretoras do Brasil e uma das fintechs mais relevantes do país.

    O relatório da Grizzly Research tinha como alvo as práticas financeiras da empresa, mas particularmente as operações do Gladius. De acordo com a empresa, o fundo se camufla na complexidade, possuindo um portfólio variado, e que sua rentabilidade estável mesmo em crises gera desconfiança sobre a veracidade das informações divulgadas pela empresa, descreveu o site Investing.

    No relatório, a Grizzly afirma que a XP opera seis fundos com valores de ativos líquidos de mais de R$ 1 bilhão (US$ 173 milhões) e que apenas Gladius fornece retornos amplamente inflacionados de forma irrealista, e Coliseu, o segundo melhor fundo, fornece alpha [retornos acima do mercado] enquanto participa da Gladius.

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  • Brasil quer usar blockchain para facilitar pagamentos no Brics

    Brasil quer usar blockchain para facilitar pagamentos no Brics

    O Brasil está ocupando a presidência do Brics e quer aproveitar o momento para avançar no debate sobre a criação de um sistema de pagamentos internacional que seja mais simples e barato do que o utilizado atualmente. A proposta envolve o uso da blockchain, tecnologia que sustenta todo o ecossistema de criptomoedas.

    As informações são do jornal O Globo, que apurou junto a fontes próximas do governo brasileiro que a ideia é avançar nessa pauta, mas de forma cautelosa. O medo é que os Estados Unidos se sintam ameaçados e promovam retaliações. 

    Não foram divulgadas informações de como esse novo sistema seria formado e especificamente qual seria o uso da tecnologia blockchain. A reportagem cita apenas que a ideia é melhorar a eficiência na questão de contratos de importação e exportação e reduzir custos dos pagamentos entre os países do bloco: Brasil, Índia, China, Rússia e África do Sul, Arábia Saudita, Egito, Emirados Árabes Unidos, Etiópia, Irã e Indonésia.

    Esse novo sistema não prevê a criação de uma moeda comum dentro do Brics, um projeto que chegou a ser defendido por Dilma Rousseff, que preside o Novo Banco de Desenvolvimento (NDB), chamado de Banco do Brics. Também está descartado criar uma alternativa ao dólar, ideia aventada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. 

    Em janeiro, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse na rede social Truth que iria criar tarifas de 100% dos produtos dos países que participassem de algum projeto para criar uma alternativa ao dólar. 

    “Vamos exigir um compromisso desses países aparentemente hostis de que eles não criarão uma nova moeda nem apoiarão qualquer outra moeda para substituir o poderoso dólar americano, caso contrário eles enfrentarão 100% de tarifas e deverão dizer adeus às vendas para a maravilhosa economia dos EUA”, escreveu Trump. 

    A ideia do Brasil é avançar no debate sobre o sistema na reunião de julho do Brics que será sediada no Rio de Janeiro. O objetivo é chegar em uma ideia que seja palatável ao governo de Donald Trump. 

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