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  • O que aconteceu com a Ilha Satoshi, a primeira comunidade cripto do mundo

    O que aconteceu com a Ilha Satoshi, a primeira comunidade cripto do mundo

    A Ilha Satoshi, idealizada em 2017 como uma “criptoutopia” baseada integralmente em blockchain, nunca chegou perto do que prometia. O projeto nasceu com a ambição de criar uma comunidade totalmente independente, livre de impostos e organizada por meio de NFTs e governança digital.

    Hoje, porém, o cenário outrora inspirado no criador do Bitcoin, Satoshi Nakamoto, é o oposto: a ilha está abandonada, sem infraestrutura e ameaçada de desaparecer devido ao avanço do nível do mar, descreve o site argentino La Nacion.

    O projeto começou quando investidores renomearam a ilha particular de Lataro, no arquipélago de Vanuatu, para Ilha Satoshi, em homenagem a Nakamoto. Conforme relembra o La Nacion, interessados chegaram a pagar 120 mil euros por uma suposta “cidadania digital” e um lote no local.

    À época, a revista Fortune relatou que mais de 50 mil pessoas apoiaram a ideia. Mas faltava o essencial: a ilha não tinha eletricidade, conectividade ou qualquer base mínima para sustentar a vida — muito menos uma economia digital.

    Leia também: Quem é Satoshi Nakamoto, o misterioso criador do Bitcoin?

    Anthony Welch, incorporador britânico e um dos principais idealizadores, afirmou ao The Guardian que o objetivo era “construir uma comunidade, não um negócio imobiliário”.

    Ele arrendou o território por 75 anos e até tentou vendê-lo por US$ 12 milhões anos antes. No entanto, além do NFT necessário para a cidadania da Ilha Satoshi, candidatos também precisavam comprar a própria cidadania de Vanuatu — um tipo de “Golden VISA” que custa cerca de 120 mil euros.

    O governo local chegou a apoiar o projeto, mas nada saiu do papel, tornando impossível converter os NFTs em títulos de propriedade reconhecidos pelo Estado, ressalta a reportagem.

    Fim da Ilha Satoshi

    Em julho de 2025, um comunicado no X oficializou o fim definitivo da iniciativa. A Ilha Satoshi ficou sem moradores, sem investimentos e completamente sem estrutura. Para piorar, Vanuatu está entre os países mais ameaçados pela elevação do nível do mar, o que pode resultar no desaparecimento de parte do território nas próximas décadas.

    Há, ao menos, um detalhe curioso no desfecho: a Ilha Elefante, vizinha de Lataro e com 160 hectares, está à venda — possivelmente abrindo espaço para que novos entusiastas tentem, mais uma vez, transformar um pedaço do Pacífico em utopia.

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  • Interpol declara redes de golpes de criptomoedas ameaça global

    Interpol declara redes de golpes de criptomoedas ameaça global

    A Interpol reconheceu formalmente que a fraude relacionada a criptomoedas agora está no centro de uma extensa indústria de golpes em complexos residenciais, designando a rede como uma ameaça criminosa transnacional, enquanto agências globais de aplicação da lei se mobilizam para intensificar a coordenação em torno de seus fluxos financeiros.

    Os países membros da Organização Internacional de Polícia Criminal aprovaram uma resolução sobre o tema em sua Assembleia Geral em Marrakech esta semana, de acordo com um comunicado público.

    A organização afirmou que as redes dependem do tráfico de pessoas, fraudes online e trabalho forçado, e agora afetam vítimas em mais de sessenta países.

    “Frequentemente sob o pretexto de empregos lucrativos no exterior, as vítimas são traficadas para complexos residenciais onde são forçadas a realizar esquemas ilícitos, como phishing por voz, golpes românticos, fraudes de investimento e golpes com criptomoedas, visando indivíduos em todo o mundo”, disse a organização.

    A resolução descreve grupos criminosos recrutando vítimas com falsas ofertas de emprego e transportando-as para complexos residenciais onde são forçadas a realizar esquemas de investimento, golpes românticos e fraudes com criptomoedas, entre outras atividades ilegais ou criminosas.

    A Interpol afirmou que os grupos que operam esses centros de golpes usam tecnologias avançadas “para enganar as vítimas e mascarar suas operações”, com as redes criminosas transfronteiriças operando com uma “natureza altamente adaptável”.

    O modelo de centro de golpes chamou a atenção internacional inicialmente no Sudeste Asiático, onde complexos em Mianmar, Camboja e Laos foram documentados como locais de tráfico humano em larga escala e fraude online coercitiva.

    As vítimas de tráfico humano relacionadas aos golpes eram originárias da região, bem como da China e da Índia, a partir de janeiro de 2023.

    Em maio do mesmo ano, o esquema já havia se espalhado para certas regiões da Rússia, partes da Colômbia, países costeiros da África Oriental, bem como partes do Reino Unido, conforme observado em um relatório separado da Interpol.

    Operações de abate de porcos

    Os laços da rede criminosa com criptomoedas foram revelados pela primeira vez em julho do ano passado, quando se descobriu que um mercado online operado pelo Grupo Huione, um conglomerado financeiro com sede em Phnom Penh, no Camboja, havia processado mais de US$ 11 bilhões em transações de criptomoedas ligadas aos operadores dos complexos fraudulentos.

    Em maio deste ano, o Departamento do Tesouro dos EUA tomou medidas para isolar o grupo do sistema financeiro americano, após alegar mais de US$ 4 bilhões em atividades de lavagem de dinheiro ligadas a operações fraudulentas em complexos de suínos.

    “Há alguns anos, os fluxos de dinheiro provenientes de operações de abate de porcos (pig butchering) seguiam caminhos relativamente previsíveis por meio das principais corretoras. Hoje, eles dependem muito mais de stablecoins, blockchains de baixo custo e swaps rápidos entre blockchains para fragmentar a movimentação e ganhar tempo”, disse Ari Redbord, ex-funcionário do Departamento do Tesouro e atual chefe global de políticas da empresa de inteligência blockchain TRM Labs.

    A TRM Labs também observou “um uso mais intenso de redes chinesas de lavagem de dinheiro, corretoras OTC e infraestrutura informal de saque — tudo isso ajuda os operadores a movimentar valor fora do alcance dos controles financeiros tradicionais”, acrescentou Redbord.

    “Mas a história não é unilateral: à medida que a atenção das autoridades policiais se intensificou, as redes fraudulentas mudaram a forma como movimentam dinheiro, e os defensores também se tornaram mais ágeis”, afirmou. “Essa coordenação global é a verdadeira mudança.”

    A resolução da Interpol é “parte de uma mudança internacional mais ampla”, acrescentou Redbord. Com o recente lançamento de uma força-tarefa pelos EUA, “parceiros na Ásia e na Europa” estão agora “cada vez mais alinhados em tipologias ligadas a esquemas fraudulentos relacionados ao tráfico de pessoas”.

    Embora essas redes “prosperem em áreas com brechas transfronteiriças”, essas brechas estão agora “se estreitando”, de modo que “janelas de ação que simplesmente não existiam há alguns anos” podem agora ser identificadas, acrescentou.

    O rastreamento coordenado de ativos para localizar fundos perdidos não é “apenas viável”, disse Redbord, afirmando que o processo “funciona quando as jurisdições atuam em conjunto”.

    “Quando a coordenação funciona, é possível realmente cortar as rotas de fuga das quais essas redes dependem”, acrescentou.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • Setor cripto brasileiro celebra avanço regulatório de 2025, mas teme novos impostos

    Setor cripto brasileiro celebra avanço regulatório de 2025, mas teme novos impostos

    Líderes de corretoras de criptomoedas estiveram presentes no palco da Blockchain Conference Brasil para fazer um balanço das diversas novas regras que o mercado brasileiro recebeu nesta reta final de 2025.

    De acordo com João Canhada, fundador da Foxbit, boa parte da regulação atual só ficou nesse formato graças a um esforço silencioso de empresas e entidades do setor. Ele conta que as primeiras versões da regulamentação eram significativamente mais duras.

    “A gente trabalhou nos bastidores para que a regulação não fosse tão pesada”, disse, lembrando que decisões tomadas nos últimos meses impediram cenários “muito mais restritivos” para corretoras e usuários, como, por exemplo, uma eventual proibição da autocustódia de criptomoedas.

    “O maior erro é não ter Bitcoin. O segundo é não ter autocustódia. Se você não tem autocustódia, você não é dono, é refém”, afirmou.

    Também estiveram no painel, sob moderação de Rodrigo Marinho (Instituto Livre Mercado), Thiago Sarandy (Binance), Bel Longhi (Ripple) e Júlia Rosin (Coinbase). 

    Para Bel Longhi, diretora de compliance da Ripple, 2025 representou uma virada global para o mercado de ativos digitais. Ela afirmou que o ano foi “totalmente decisivo” graças a novas regulamentações em diversos países, como o Genius Act, nos Estados Unidos, e o MiCA, na Europa.

    “Esses movimentos trouxeram clareza e fizeram grandes instituições entrarem no mercado. Vimos Swift, JPMorgan, BlackRock e outros players tradicionais começarem a usar blockchain”, destacou.

    Bel afirmou que o Banco Central acertou ao adotar um modelo tecnologicamente neutro para pagamentos internacionais, permitindo que transações em blockchain sejam tratadas da mesma forma que operações convencionais de câmbio. “O Brasil fez um ótimo trabalho. É muito próximo do que a Suíça fez.”

    Thiago Sarandy, responsável jurídico e regulatório da Binance, detalhou as duas principais vitórias que o setor obteve neste ciclo regulatório: a não continuidade da MP que poderia gerar uma nova tributação e a retirada do livro de ordens global da regulamentação cambial.

    Os pontos de atenção da regulação

    A diretora da Ripple fez um alerta importante sobre o impacto tributário da nova regulamentação: “O problema não é pagar tributo. É pagar 3,5% em toda a cadeia de pagamentos cross-border. Isso é gigantesco e preocupante.”

    Bel disse ainda que a forma como o BC incluiu compra e venda de stablecoins dentro da estrutura do mercado de câmbio pode empurrar usuários para ativos mais voláteis. “A medida pode acabar incentivando outros ativos mais arriscados, e não sei se era esse o objetivo.”

    Apesar das preocupações, ela avaliou positivamente a abertura do Banco Central para ajustes, observando que a autoridade “está disposta a aprender junto”.

    Júlia Rosin, diretora de políticas públicas da Coinbase, revelou que a empresa está intensificando o diálogo com o Ministério da Fazenda, especialmente sobre tributação, e tenta marcar uma reunião com o ministro Fernando Haddad para apresentar dados detalhados do setor. “O setor não é contra a cobrança de imposto. Queremos apenas um sistema que permita que o mercado sobreviva.”

    A executiva apontou outro gargalo regulatório: a falta de alinhamento entre os órgãos. “BC, Receita e CVM são autônomos. Buscamos uniformização, mas essa não é a realidade. Não adianta criar uma norma que não conversa com outra.”

    Ela citou incompatibilidades globais envolvendo a Travel Rule, que geram situações em que o Brasil exige dados que a legislação de outros países sequer obriga as empresas locais a coletar. “Se a corretora do outro país não é obrigada a guardar o dado, ela não vai te entregar. É um problema global. Precisamos elevar essa discussão para o nível internacional.”

    Já o executivo da Binance reforçou que o setor precisa impedir a criação de um imposto transacional semelhante à antiga CPMF. Ele explicou que na Índia é cobrado 1% sobre qualquer movimentação, o que levou usuários a abandonar plataformas locais. “Um imposto mal criado pode prejudicar o mercado inteiro, afasta usuários e mata a tecnologia. Esse é o principal risco.”

    Ele também criticou o fato de alguns produtos, como operações de margem, terem sido limitados no país. Para ele, isso é reflexo de uma tentativa de enquadrar o setor cripto em lógicas bancárias tradicionais. “O regulador precisa entender que o setor cripto não é qualquer setor. A comunidade é forte e a tecnologia é muito fácil de não seguir a centralização. Uma regulação muito pesada desincentiva a visibilidade que o Banco Central quer ter sobre as transações.”

    O fundador da Foxbit também defendeu que as corretoras nacionais querem oferecer produtos como derivativos e crédito, mas que hoje a “régua regulatória é muito alta e não permissiva”.

    Para ele, o desafio é regulatório, não tecnológico: “No DeFi, eu faço crédito em segundos. No Brasil, precisaria de contrato, assinatura de várias pessoas. Não é eficiente.” 

    O que esperar para o futuro?

    Bel Longhi comentou o projeto de lei do deputado Lucas Ramos que trata da regulamentação de stablecoins. Segundo ela, é uma pauta urgente, dado que a Receita Federal mostrou que mais de 70% do uso de cripto no Brasil é em stablecoins.

    A executiva explica que o texto protege o consumidor e dá segurança ao emissor, com exigências de reservas auditáveis. Mas ela apontou um ponto ausente: “O projeto não garante a fungibilidade internacional das stablecoins. Elas precisam circular livremente entre países.”

    Ela também observou que o PL precisa ser compatibilizado com a Resolução 520 do Banco Central, que já define regras próprias sobre reservas. “A resolução foi um pouco longe, mas são pontos que podemos trabalhar com o BC.”

    Nos minutos finais, Bel resumiu o sentimento geral: “As conquistas desse ano foram maiores do que os problemas.”

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  • Monero dispara, Zcash desaba: o que explica o movimento oposto das criptomoedas de privacidade

    Monero dispara, Zcash desaba: o que explica o movimento oposto das criptomoedas de privacidade

    A criptomoeda Monero (XMR), focada em privacidade, valorizou-se mais de 23% na última semana em meio a um cenário de mercado cripto tranquilo devido ao feriado de Ação de Graças dos EUA, enquanto a Zcash (ZEC) perdeu cerca de 25% no mesmo período.

    Ambas as criptomoedas focadas em privacidade têm apresentado volatilidade, com a Monero sendo negociada atualmente a US$ 407, enquanto o Zcash está cotada em torno de US$ 474 nesta tarde de sexta-feira, de acordo com dados do CoinGecko.

    O que está impulsionando essa dinâmica?

    A narrativa das moedas focadas em privacidade continua sendo um fator dominante que molda o desempenho de Zcash, Monero, Dash e outros tokens relacionados. Em sua maior parte, essas altcoins permaneceram imunes à incerteza macroeconômica.

    A dinâmica atual, em que o Zcash caiu dois dígitos na semana enquanto o Monero subiu na mesma proporção, pode ser atribuída à rotação de capital dentro do setor de privacidade.

    “A privacidade tem ganhado popularidade, e tanto o Monero quanto o Zcash se beneficiaram disso”, disse Quinten van Welzen, chefe de estratégia e comunicação da Zano, ao Decrypt. “Movimentos de curto prazo, como a alta da Monero enquanto a Zcash está em baixa, refletem principalmente posicionamento, alavancagem e timing, e não uma reversão na demanda subjacente por privacidade.”

    No entanto, nem todas as criptomoedas focadas em privacidade são construídas da mesma forma.

    Essa categoria de criptomoedas registrou queda de 3,8% nas últimas 24 horas e de quase 40% na última semana. Em termos de capitalização de mercado, o Monero é o único destaque do setor, com alta de 4,1% no dia, enquanto Zcash e Dash caíram 4,4% e 7,3%, respectivamente.

    Uma análise mais detalhada dos dados perpétuos mostra que o movimento recente do Monero é impulsionado principalmente pelos mercados futuros. O delta de compra e venda à vista agregado a 10% da profundidade mostra uma pressão de venda sustentada, enquanto o delta de compra e venda perpétuo na mesma profundidade permaneceu positivo.

    Isso pode ser corroborado pela análise dos deltas de volume cumulativo à vista e perpétuo, que são as diferenças entre os volumes totais de compra e venda. Enquanto o CVD à vista permaneceu estável, o CVD futuro apresentou uma tendência de alta, de acordo com os dados da CoinGlass.

    Em conjunto com o aumento do interesse em aberto, que representa o total de posições em aberto, isso confirma que o movimento foi impulsionado pela especulação de operadores de futuros e não por compras à vista.

    Normalmente, uma alta liderada por ordens perpétuas costuma ser considerada fraca, especialmente se não houver continuidade por parte dos compradores à vista. Portanto, a recente tendência de alta da Monero pode se desfazer se os investidores liquidarem suas posições. Isso permitirá que os lucros sejam realocados para Zcash, Dash ou outras criptomoedas populares focadas em privacidade.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • Black Friday das criptomoedas: Especialistas revelam ativos baratos e com potencial de alta

    Black Friday das criptomoedas: Especialistas revelam ativos baratos e com potencial de alta

    Com o mercado de criptomoedas acumulando quedas expressivas nas últimas semanas, muitos ativos se tornaram boas oportunidades, se tornando praticamente uma “Black Friday” do setor. A volatilidade abriu espaço para que diversas criptos voltassem a preços considerados atraentes para quem tem visão de longo prazo, embora isso não signifique garantia de recuperação imediata, segundo analistas.

    Entre as criptomoedas destacadas por mais de um dos especialistas consultados pelo Portal do Bitcoin estão Bitcoin e Ethereum, ativos considerados estruturais no ecossistema digital. Paulo Camargo, embaixador da OKX e CIO da Underblock, afirma que esses dois projetos estão entre os mais interessantes neste momento de correção.

    A volatilidade recente do mercado abriu espaço para que alguns dos principais criptoativos voltassem a níveis considerados atrativos por investidores com visão de longo prazo”, explica.

    O executivo destaca que o Bitcoin continua sendo o porto seguro do mercado: “O Bitcoin aparece como a alternativa mais sólida entre as grandes moedas. Após as correções dos últimos meses, a relação entre risco e retorno voltou a ficar mais favorável para aportes parciais e gradativos.” O ativo, que chegou a US$ 80 mil e tem sido pressionado por incertezas macroeconômicas, voltou a atrair fluxos institucionais e subiu forte nos últimos dias.

    O Ethereum, por sua vez, é mencionado tanto por Camargo quanto pelo time de research do MB (Mercado Bitcoin). “A rede mantém fundamentos robustos e continua sendo a principal infraestrutura para aplicações descentralizadas”, afirma Camargo.

    Já a equipe do MB reforça que o token está descontado em relação ao que entrega tecnicamente. “O Ethereum mostrou pouca força mesmo com a alta do Bitcoin, mas mantém fundamentos fortes e boa chance de retomada após tocar o suporte nos US$ 2.800”, diz o time de análise.

    A Solana completa, para Camargo, completa o grupo de oportunidades, sendo ideal para perfis mais arrojados: “Mesmo com a volatilidade típica de projetos de primeira camada mais recentes, a rede tem apresentado forte tração de desenvolvedores, expansão no número de usuários e um ecossistema cada vez mais diversificado”, avalia.

    Além dos três nomes mais tradicionais do mercado cripto, especialistas também apontam outros projetos que chamam atenção pelos descontos agressivos ou por assimetrias interessantes.

    André Sprone, LATAM Growth Manager da MEXC, concentra suas análises em três criptos que desabaram mais de 90% desde suas máximas históricas: Polkadot (DOT), Avalanche (AVAX) e Arbitrum (ARB). “Depois da correção recente, podemos dizer que a Black Friday chegou mais cedo. Boa parte do mercado está negociando com descontos muito grandes em relação ao topo histórico”, diz.

    DOT, por exemplo, já valeu US$ 55 e hoje gira perto de US$ 2,30. “Polkadot caiu cerca de 96% abaixo da máxima histórica”, explica. AVAX, que já foi negociada a US$ 135, opera agora pouco acima de US$ 10. E o ARB, um dos principais tokens de segunda camada do Ethereum, despencou de US$ 2,40 para algo em torno de US$ 0,20. “Falar em Black Friday cripto é sempre arriscado, porque um ativo que parece barato pode ficar ainda mais barato”, alerta Sprone.

    A equipe do MB também destaca outros dois ativos que, segundo eles, estão abaixo do valor que entregam: Chainlink e ONDO. Sobre a LINK, os analistas afirmam que ela “está em região sobrevendida e segue abaixo do seu valor justo, com fundamentos sólidos”, especialmente após ampliar parcerias institucionais para oráculos.

    Já quanto à ONDO — um dos símbolos do boom de tokenização de ativos reais — o time acredita em recuperação caso o suporte técnico se mantenha. “A ONDO tem bom potencial de crescimento e sinaliza possível reversão caso se mantenha acima de 0,64 dólar”.

    Por fim, Ana de Mattos, analista e trader parceira da Ripio, destaca um caso único que considera particularmente interessante: Ethena (ENA), token ligado ao dólar sintético USDe. “Se eu tivesse que escolher uma única oferta de Black Friday no mercado hoje, olharia para a Ethena”, diz.

    O projeto registrou forte crescimento em 2024 e 2025, com integração em grandes protocolos DeFi e um modelo que combina derivativos e staking de Ethereum. Hoje, porém, o token opera com grande desconto pós-hype. “Passado o hype, o token ENA negocia com desconto em relação ao entusiasmo do começo do ano. Não é recomendação, e sim um exemplo de ativo que combina narrativa forte, produto em uso e preço abaixo do período de euforia.”

    Apesar do tom otimista em alguns casos, o consenso entre os especialistas é cauteloso: preços descontados não garantem reversão rápida, e ativos “baratos” podem cair ainda mais. Ainda assim, como conclui Paulo Camargo, “embora não seja possível afirmar que os preços atuais representam um ‘fundo’, o cenário oferece pontos de entrada que muitos investidores consideram interessantes dentro de uma estratégia de longo prazo e com aportes graduais”.

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  • Áureo Ribeiro define como “horrível” imposto de 30% para regularizar criptomoedas

    Áureo Ribeiro define como “horrível” imposto de 30% para regularizar criptomoedas

    “Horrível.” Foi assim que o deputado federal Áureo Ribeiro (Solidariedade-RJ) definiu a portaria do governo brasileiro que estabelece 30% de imposto para quem quiser regularizar criptomoedas não declaradas. 

    Em entrevista ao Portal do Bitcoin durante o Blockchain Conference Brazil 2025, Ribeiro afirmou que, embora a regulação cripto tenha avançado significativamente neste ano, o governo ainda segue atrasado quando o tema é tributação.

    Sua principal crítica recai sobre o Regime Especial de Atualização e Regularização Patrimonial (Rearp), publicado pelo governo federal no dia 21 de novembro, através da Lei 15.265/2025.

    A medida funciona, na prática, como uma oportunidade de regularizar ativos mantidos fora dos conformes, permitindo que investidores evitem punições futuras, desde que aceitem pagar o imposto definido e formalizar sua posição.

    Pelas regras, o contribuinte deve informar o valor de mercado dos criptoativos em 31 de dezembro de 2024, data-base definida pela lei. Sobre esse montante incide uma tributação total de 30%, composta por um Imposto de Renda fixo de 15% sobre o ganho de capital presumido e por uma multa de 100% sobre o IR (ou seja, outros 15% sobre o ganho).

    Na visão do deputado que foi autor do marco legal das criptomoedas de 2022, o tamanho do imposto é o grande problema.

    “É horrível. Fora da realidade”, definiu Ribeiro. “A pessoa que quer repatriar um dinheiro não faz isso nessas condições, porque não tem atrativo. E o governo espera que as pessoas tragam o dinheiro de volta ao Brasil? Não faz sentido.”

    Ribeiro afirmou que “o governo está mal assessorado” no tema e que falta diálogo com o setor. “A expectativa do governo está muito longe do esperado. Falta mais diálogo para avançarmos e garantirmos que esses recursos voltem ao Brasil.” 

    Outro exemplo de problema enfrentado pelo setor cripto este ano foi a MP 1.301, que  fixava imposto de 18% sobre criptomoedas, mas acabou derrubada no Congresso.

    Sobre o fato de ter votado a favor da MP na comissão, Ribeiro afirma que a decisão fez parte de uma estratégia:

    “Ali teve uma estratégia legislativa: a MP tem duas votações, a primeira sendo na comissão. E aí, nós votamos favorável na comissão porque tinha que levá-la ao plenário e fazer o governo acreditar que poderia ganhar. Lá nós fizemos o necessário, na combinação com outros líderes, para derrotar a MP”.

    Para ele, a medida demonstrava incompreensão por parte do Executivo. “Era um tema muito caro para o mercado. A regra aumentava imposto para quem investe menos e diminuía para quem investe mais. É falta de entendimento do governo sobre o mercado cripto”, afirmou. 

    BC acertou na regulamentação cripto, diz deputado

    Ribeiro destacou que a resolução publicada pelo Banco Central do Brasil estava dentro do esperado pelo mercado e cria bases sólidas para o desenvolvimento do setor cripto no país.

    “Acho que a resolução é um avanço muito grande e esperada pelo mercado de criptoativos no Brasil. A lei deu esse embasamento para que o Banco Central pudesse reunir o mercado, abrir consultas públicas e dar a segurança jurídica e econômica que o mercado precisa.”

    Na visão do deputado, o mercado começa a se estabelecer de forma muito clara. “O objetivo é que o Brasil tenha um ambiente regulatório para receber competidores internacionais e fazê-los abrir aqui no país a sua sede administrativa.”

    Ribeiro também comentou a regra que equipara operações com stablecoins e transações internacionais com cripto a operações de câmbio — o que pode abrir caminho para cobrança de IOF.

    “Acho que vamos avançar na discussão. Precisamos ter muito diálogo com a Receita e com o Banco Central para que seja o menos dolorido possível para o mercado.” 

    Apesar do balanço positivo, ele destacou que ainda há pendências importantes, como o Projeto de Lei 4.931/2023, que trata da segregação patrimonial, que ele define como o próximo passo para a regularização do mercado cripto no Brasil.  

    Ao final, o parlamentar reforçou que o processo regulatório do setor continua em evolução. “O mercado está em constante mudança. E tenho certeza de que os próximos passos virão. O Congresso não vai parar de legislar.”

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  • ETFs de criptomoedas têm comportamentos opostos no Brasil e nos EUA, diz executivo da Hashdex

    ETFs de criptomoedas têm comportamentos opostos no Brasil e nos EUA, diz executivo da Hashdex

    A dinâmica dos investimentos em ETFs de criptomoedas no Brasil e nos Estados Unidos é diferente por conta da maturidade de cada mercado. No Brasil, esses fundos existem desde 2021, e muitos investidores já estão na fase de realização de lucros, enquanto nos EUA, eles foram lançados apenas no ano passado, e o público ainda está em fase de alocação.

    A explicação foi dada por Samir Kerbage, chefe de investimentos da Hashdex — empresa brasileira que lançou os primeiros ETFs de cripto na B3 há quatro anos — durante um painel nesta sexta-feira (28), na Blockchain Conference Brasil 2025.

    “Lá fora, os investidores estão começando a entrar agora, começando a montar alocações. Aqui no Brasil os produtos existem desde 2021. Então esses investidores já fizeram muito dinheiro e agora estão no momento de reequilibrar o portfólio. É normal, quando se tem um ativo que valoriza 100%, vender parte desse ganho e redistribuir em outros ativos”, disse Kerbage.

    Segundo o executivo, o mercado tem observado que, quando há um pico relevante de preço, nos EUA há aportes, enquanto no Brasil ocorrem resgates. “Esses resgates acontecem porque esse público já investe desde 2021 e está apenas rebalanceando o portfólio”, explica.

    Além das diferenças entre Brasil e EUA, Kerbage também detalhou as razões pelas quais ocorrem retiradas de centenas de milhões de dólares dos fundos cripto ao redor do mundo. Ele destaca que esses movimentos são estratégicos para realização de lucros e não indicam perda de confiança no mercado.

    “Os grandes fluxos que vemos nas notícias são de hedge funds fazendo arbitragem, operações bastante lucrativas. Quando vemos esses movimentos muito grandes — tanto positivos quanto negativos — não é necessariamente um investidor institucional que decidiu entrar em Bitcoin, mudou de ideia e quer sair. São operações táticas. O investidor não está tão interessado no preço, mas sim na estrutura do mercado e no quanto o preço futuro está destoando do mercado à vista.”

    Essa lógica muda, segundo Kerbage, quando se fala de investidores institucionais de longo prazo: “Os fundos soberanos estão comprando sem parar”.

    Investidor final no Brasil, institucional nos EUA

    Kerbage também comentou sobre o perfil dos investidores dos ETFs da Hashdex no Brasil e nos EUA. Enquanto no Brasil 20% são investidores institucionais e 80% são investidores finais, nos EUA o público é praticamente 100% institucional.

    Esses perfis distintos acabam resultando também em estratégias diferentes de gerenciamento. “Em momentos de forte correção de preço, como vimos neste mês, observamos muitos aportes nos nossos fundos aqui no Brasil, enquanto lá fora houve muitos resgates. Os resgates lá fora vêm de hedge funds, enquanto aqui quem aproveita a queda para comprar são os investidores de longo prazo.”

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  • “Volatilidade do Bitcoin é uma característica, não um defeito”, diz Michael Saylor

    “Volatilidade do Bitcoin é uma característica, não um defeito”, diz Michael Saylor

    Michael Saylor voltou a defender de forma enfática o Bitcoin dizendo que a recente oscilação do preço da criptomoeda não deve ser vista como um problema, mas como parte fundamental de sua natureza.

    Segundo o chefe da Strategy, empresa que tem a maior tesouraria de BTC do mundo, a volatilidade é “uma característica, não um defeito”, e cumpre um papel importante na descoberta de preço de um ativo ainda em fase de adoção global.

    Saylor comentou em entrevista ao CoinDesk o comportamento do mercado após o Bitcoin ter recuado para a faixa de US$ 80 mil nos últimos dias. Em sua avaliação, o movimento é normal para um ativo que “ainda está assimilando choques macroeconômicos, mudanças regulatórias e uma nova base de investidores”.

    Para ele, esses ciclos de alta e queda fazem parte do processo de maturação do BTC, que continua a atrair liquidez e a testar seu patamar como um bem digital escasso. “O Bitcoin não é um investimento tradicional que você julga pela estabilidade. Ele é um avanço tecnológico que se consolida através de volatilidade”, afirmou.

    Queda como oportunidade

    O executivo também disse que o preço atual deve ser interpretado como uma oportunidade, especialmente para quem já acompanha o setor há mais tempo. Saylor classificou o patamar ao redor de US$ 80 mil como “um presente de Satoshi aos fiéis”, numa referência ao criador anônimo do Bitcoin, Satoshi Nakamoto.

    Para ele, momentos de correção costumam separar investidores de curto prazo daqueles que realmente entendem a tese do ativo, reforçando que sua visão permanece de longo prazo e baseada na expansão contínua da rede.

    Leia também: “A Strategy pode suportar uma queda de até 90% e continuar operando”, diz Michael Saylor

    Saylor ainda comparou o comportamento do Bitcoin ao de tecnologias emergentes, lembrando que inovações historicamente passam por fases turbulentas antes de ganhar tração definitiva. Ele citou a própria trajetória da internet e o mercado de ações de empresas de tecnologia como exemplos de setores que atravessaram quedas profundas até se estabelecerem. “Se você busca previsibilidade, talvez devesse olhar para títulos públicos. O Bitcoin é para quem busca assimetrias”, argumentou.

    Para ele, a volatilidade atual é o preço a pagar por participar de um sistema monetário alternativo que continua ganhando adoção institucional e regulatória mundo afora. Ele afirmou que a Strategy mantém sua estratégia de acumulação, independentemente de correções, e que vê mais fundamentos positivos do que riscos no horizonte. “O Bitcoin está fazendo exatamente o que deveria fazer neste estágio de adoção global”, concluiu.

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  • Vitalik Buterin diz o que esperar do Ethereum para 2026

    Vitalik Buterin diz o que esperar do Ethereum para 2026

    O Ethereum irá passar por uma mudança importante em sua estratégia em 2026, segundo seu cofundador Vitalik Buterin. Em uma série de publicações no X, Buterin afirmou que a rede está pronta para deixar para trás a fase de “escalar tudo ao mesmo tempo” e entrar em um novo ciclo focado em “otimização direcionada”.

    A proposta, segundo ele, é abandonar ajustes amplos que impactam múltiplas partes da infraestrutura e adotar intervenções mais específicas com o objetivo de ampliar o desempenho geral da blockchain sem sobrecarregar os validadores.

    A principal medida sugerida por Buterin é aumentar em cinco vezes o limite de gas da rede, ao mesmo tempo em que se eleva também em cinco vezes o custo das operações consideradas mais pesadas para o processamento on-chain.

    O modelo cria uma espécie de realocação de incentivos. Em vez de simplesmente liberar mais capacidade e permitir que operações ineficientes consumam recursos desproporcionalmente, o Ethereum passaria a permitir maior throughput enquanto penaliza atividades que sobrecarregam os nós.

    Entre as operações que sofreriam esse encarecimento estão a criação de novos slots de armazenamento via SSTORE, algumas outras variantes do próprio SSTORE, contratos pré-compilados (excluindo cálculos de curvas elípticas), CALLs para contratos grandes, instruções aritméticas complexas e calldata.

    A ideia é desestimular padrões técnicos que degradam a performance e forçar desenvolvedores e protocolos a adotar práticas mais eficientes.

    Em busca do potencial total do Ethereum

    Buterin argumenta que, após anos focando principalmente na escalabilidade, o ecossistema está maduro para ajustar os detalhes que ainda limitam o processamento total da rede. Com o limite de gas maior, o throughput aumentaria significativamente, permitindo mais transações por bloco e mais espaço para rollups, sem que isso se converta em pressão excessiva para os validadores.

    Leia também: Vitalik Buterin defende privacidade em visita ao Brasil: “Direito humano fundamental”

    Ao mesmo tempo, o aumento seletivo de custos reduz o risco de que nós precisem lidar com operações muito pesadas, o que poderia trazer centralização indesejada.

    O cofundador do Ethereum também destacou que a mudança faz parte de um debate mais amplo no núcleo de desenvolvedores da rede, que buscam aumentar a eficiência e reforçar a resiliência dela antes dos próximos passos do roadmap, como melhorias no protocolo de consenso e avanços na arquitetura de rollups.

    A discussão acontece num momento em que o ecossistema enfrenta concorrência crescente de blockchains de alto desempenho, e o time do Ethereum tenta equilibrar escalabilidade, segurança e descentralização, um tripé historicamente difícil de harmonizar.

    Embora ainda não haja um cronograma fechado, Buterin indicou que espera ver esse novo modelo de “otimização direcionada” começar a ser implementado já no próximo ano, pavimentando o terreno para uma Ethereum mais eficiente, previsível e capaz de absorver aumento de demanda sem sacrificar sua base técnica.

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  • “EUA nunca viram corrupção nesta escala”, dizem democratas sobre projetos cripto de Trump

    “EUA nunca viram corrupção nesta escala”, dizem democratas sobre projetos cripto de Trump

    O Partido Democrata apresentou no Comitê Judiciário da Câmara dos EUA um relatório que aponta que o presidente Donald Trump explorou o poder político de ser chefe do Executivo para lucrar centenas de milhões de dólares com a criação de negócios no setor das criptomoedas

    Divulgado nesta semana, o relatório dos democratas afirma que a decisão de Trump de adotar uma agenda pró-cripto do ponto de vista regulatório é apenas um plano de autoenriquecimento da família.

    “Ele construiu essa riqueza a partir do Salão Oval, direcionando investimentos para a empresa de sua família, blindando seus investidores contra investigações e processos federais de fraude e valores mobiliários, explorando sua base política e degradando as agências federais normalmente responsáveis por investigar suborno e monitorar atores mal-intencionados online”, argumentou o relatório.

    A definição feita pelo congressista Jamie Raskin, que é o democrata de maior escalão no comitê, é contundente: “Não sabemos ainda de onde vem todo esse dinheiro, mas os Estados Unidos nunca viram corrupção nessa escala ocorrer dentro da Casa Branca”. 

    Equipe de Trump nega acusações

    A secretária de imprensa de Trump, Karoline Leavitt, respondeu com uma declaração negando quaisquer conflitos e afirmando que o governo está promovendo inovação.

    “As tentativas contínuas da mídia de fabricar conflitos de interesse são irresponsáveis e reforçam a desconfiança do público no que lêem”, disse ela em comunicado enviado ao portal CoinDesk.

    “Nem o presidente nem sua família jamais se envolveram, ou se envolverão, em conflitos de interesse. Por meio de ações executivas, apoio a legislações como o GENIUS Act e outras políticas de bom senso, o governo está cumprindo a promessa do presidente de transformar os Estados Unidos na capital mundial das criptomoedas, impulsionando inovação e oportunidades econômicas para todos os americanos.”

    O presidente Trump teve foi grandes movimentos na indústria cripto ligados diretamente ao seu nome e de sua família. Em janeiro, lançou sua memecoin oficial horas antes de assumir a presidência e levantou bilhões de dólares com a iniciativa. Antes, em setembro de 2024, lançou a World Liberty Financial, um protocolo de serviços financeiros que usa blockchain e smart contracts para gerir os produtos.

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