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  • Worldcoin: “Registro da íris em blockchain deve ter meio funcional para exclusão”, diz especialista

    Worldcoin: “Registro da íris em blockchain deve ter meio funcional para exclusão”, diz especialista

    A Worldcoin foi proibida nesta terça-feira (11) de pagar pelo registro em blockchain da íris de brasileiros, coisa que a empresa fundada por Sam Altman, criador da OpenAi, fazia usando criptomoedas. Diante desse cenário, a iniciativa resolver interromper no momento o projeto, mas os postos de coleta seguem abertos, só que apenas para divulgar informações sobre o projeto.

    Um dos argumentos da proibição imposta pela Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD) é que o pagamento, que estava sendo no equivalente a cerca de US$ 600, poderia fazer com que pessoas em situação de necessidade aceitassem conceder os dados sem necessariamente concordar com o projeto – uma venda de dados personalíssimos motivada pelo desespero econômico.

    “O argumento do Ministério Público tem um fundamento do ponto de vista ético e jurídico. O pagamento para a coleta de um dado sensível pode gerar sim uma situação de coação econômica, onde as pessoas em situação de vulnerabilidade aceitam fornecer sua biometria, não porque realmente desejam e compreende, mas porque precisam do dinheiro”, afirma Marcelo Crespo, advogado especialista em legislação sobre dados e coordenador do curso de Direito da ESPM.

    Advogado e professor Marcelo Crespo (Foto: Arquivo Pessoal)

    O advogado lembra que a coleta massiva de dados pessoais por redes sociais já é um problema, mas que no caso da Worldcoin existe um complicador: a biometria da íris é única e imutável. “Isso torna a sua coleta um pouco mais problemática.”

    Outro pontos analisado por Crespo é o fato de que esses dados da íris são registrados em blockchain, um sistema feito tornar eterno todos os registros. A Lei Geral de Proteção de Dados prevê a possibilidade de que a pessoa exija a exclusão de seus dados, o que gera um conflito com a tecnologia.

    “O Estado deve proibir os armazenamento de dados biométricos em blockchain sem que haja um mecanismo funcional de exclusão”, afirma Crespo.

    Sobre as alegações do deputado federal Guilherme Boulos (PSOL-SP) de que empresas poderiam usar dados da íris para negar acesso aos planos de saúde, Crespo diz que não se trata de ficção científica. “A preocupação tem um fundamento teórico, mas a gente ainda não tem indícios concretos de que a tecnologia da Worldcoin permitiria essa condição de identificações da saúde a partir da biometria da íris.”

    Por meio de nota, a Worldcoin se pronunciou sobre a decisão da ANPD: “A World respeita a decisão da ANPD. Como a ANPD está ciente, será necessário tempo para cumprir com a sua ordem. Para permitir que a World conclua as mudanças em coordenação com a ANPD e garanta conformidade durante esse processo, estamos voluntariamente e temporariamente pausando o serviço de verificações. Os espaços físicos da World permanecerão abertos para fornecer educação e informações ao público e pedimos desculpas por qualquer inconveniente aos que desejavam se juntar à World agora.”

    Por fim, o advogado ressalta que o Estado deve ter um acesso controlado ao banco de dados da Worldcoin, pois um acesso irrestrito do ente estatal também pode gerar problemas como vigilância em massa.

    Leia abaixo a entrevista completa:

    O argumento do MP para a interrupção do serviço da Worldcoin é que o pagamento para coletar a íris pode ser um fator que, em casos de pessoas hipossuficientes, entra no meio digamos assim do poder de escolha da pessoa. Você concorda com essa tese do MP?

    Marcelo Crespo: O argumento do Ministério Público tem um fundamento do ponto de vista ético e jurídico. Especialmente sob a ótica do consentimento livre, informado e inequívoco, que são exigências da Lei Geral de Proteção dos Dados, a LGPD. Assim, o pagamento para a coleta de um dado sensível pode gerar sim uma situação de coação econômica, onde as pessoas em situação de vulnerabilidade aceitam fornecer sua biometria, não porque realmente desejam e compreende, mas porque precisam do dinheiro. E esse tipo de relação pode ser problemático, porque pode ferir o princípio da autodeterminação informativa, que exige que as pessoas tenham liberdade real para decidir sobre o uso de seus dados pessoais. 

    De acordo com as boas práticas das legislações de dados ao redor do mundo, acha que esse projeto é defensável do ponto de vista ético? De certa forma, as redes sociais já são empresas privadas coletando massivamente dados da população em troca de um serviço. A diferença aqui seria a sensibilidade do dado?

    Marcelo Crespo: A coleta massiva de dados pessoais por parte de rede sociais e outras empresas já é um problema regulatório e ético conhecido há algum tempo. No caso da Worldcoin, a diferença central está na sensibilidade e irreversibilidade dos dados coletados. Enquanto os dados tradicionais como nome, e-mail e localização podem ser alterados ou excluídos, a biometria da íris é única e imutável. Isso torna a sua coleta um pouco mais problemática.

    Assim, a introdução do pagamento como incentivo, acaba agravando essa situação, pois pode gerar um mercado baseado na venda de identidades biométricas. Então depende muito de como a Worldcoin vai proteger, segregar e impedir que esses dados coletados sejam alvos de violações de dados pessoais.  

    Não é um complicador o fato do dado ser incluído em uma blockchain, um sistema que foi feito para gerar um eterno registro? Pelo que entendo um dos pilares das políticas de dados é a possibilidade da pessoa solicitar a exclusão definitiva do seu dado. 

    Marcelo Crespo: A questão do blockchain é um problema nesse projeto. O blockchain é feito para que os registros não sejam apagados. Então, um dos princípios fundamentais da legislação de proteção de dados é o que a gente chama de direito ao esquecimento. Uma vez que isso acaba sendo registrado no blockchain, é muito difícil de você reverter essa situação. Porque todo o sistema é feito para você auditar fatos e acontecimentos. 

    Na prática, uma pessoa que cedeu sua íris para a Worldcoin pode acabar não tendo meios reais de remover esse dado do blockchain. O que contraria normas básicas de privacidade e proteção de dados. É claro que eventualmente você pode fazer uma nova operação, dizendo que agora o titular do dado pediu o apagamento. Mas a primeira informação, a da coleta, como regra, fica no sistema. 

    O deputado Guilherme Boulos afirma que os dados poderiam ser usados para futuramente se negar um plano de saúde em uma pessoa que a íris aponta alguma comorbidade. Acredita que isso é um cenário plausível ou parece mais uma ficção científica?

    Marcelo Crespo: A preocupação tem um fundamento teórico, mas a gente ainda não tem indícios concretos de que a tecnologia da Worldcoin permitiria essa condição de identificações da saúde a partir da biometria da íris. A possibilidade do uso indevido de dados biométricos para discriminação em seguros, crédito e outros serviços não é uma ficção científica. Já existem precedentes de empresas que usam análises de dados para determinar o risco de saúde, comportamento financeiro e até propensão a fraudes. 

    O problema principal pode ser entendido como a falta de transparência. Os usuários realmente entendem quais informações podem ser inferidas a partir da coleta de sua íris? Existem garantias de que esses dados não serão usados para outros fins no futuro? A história da regulamentação da tecnologia nos mostra que muitas vezes os riscos surgem depois que o sistema já está em pleno vigor. 

    Como ficaria, diante da lei brasileira, o caso de uma pessoa que recebe o dinheiro pela íris e depois quer que o dado seja excluído. Ela teria que devolver o dinheiro?

    Marcelo Crespo: Se a Worldcoin estiver operando no Brasil e for enquadrada como uma controladora de dados pessoais – e como regra poderia ser – então ela estaria sujeita a LGPD, o que garante sim que os titulares tenham direito a eliminação dos seus dados. Mas se a empresa considerar o pagamento como uma troca definitiva, ela poderia alegar que os dados foram cedidos sob um contrato de adesão, o que implicaria a devolução. E aí dependeremos de uma interpretação judicial se o contrato poderia ser um contrato de adesão e se essa é uma cláusula leonina. 

    Mas a LGPD não condiciona o direito de exclusão ao reembolso de qualquer quantia. Então o usuário poderia sim exigir a eliminação sem a obrigação de devolver o valor recebido. Porque esse é um direito da LGPD. 

    Como deve ser a relação entre o Estado brasileiro e uma empresa que coleta centenas de milhares de dados ultra pessoais de brasileiros? O Estado deveria ter acesso a esse banco de dados sempre que quisesse?

    Marcelo Crespo: O Estado brasileiro deve manter uma postura vigilante. Exigir que a empresa tenha representação legal no país, realizar auditoria, proibir o armazenamento de dados biométricos em blockchain sem um mecanismo funcional de exclusão e estabelecer meios claros de acesso do governo ao banco de dados. 

    Mas o Estado ter acesso irrestrito, isso também poderia abrir precedentes perigosos para vigilância em massa e uso indevido das informações. Para isso tem uma Autoridade Nacional de Proteção de Dados, que sob a perspectiva da privacidade faria essa fiscalização.

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  • Elon Musk muda nome no X e faz preço de memecoins dispararem; entenda

    Elon Musk muda nome no X e faz preço de memecoins dispararem; entenda

    O dono do X, Elon Musk, mudou na terça-feira (11) o nome de sua conta na plataforma para Harry Bōlz — e com essa mudança, duas memecoins de mesmo nome cunhadas na rede Solana dispararam, com um trader sortudo transformando um investimento de US$ 156 em US$ 52 mil.

    Musk, que é o homem mais rico do mundo e líder do Departamento de Eficiência Governamental (DOGE), um novo braço do governo dos EUA que busca reduzir gastos, renomeou sua conta X. Ele não explicou o porquê — no entanto, esta não é a primeira vez que o CEO da Tesla e da SpaceX adota o nome. 

    Em abril de 2023, Musk mudou seu nome para Harry Bōlz, explicando que estava fazendo isso simplesmente para que as publicações da mídia se referissem a ele pelo nome.

    (Reprodução/X)

    Essa mudança de nome mais recente pode ser uma referência a Edward Coristine, um seguidor de Musk comumente chamado de “Big Balls”, que assumiu funções como consultor sênior no Departamento de Estado e no Departamento de Segurança Interna. Coristine trabalhou anteriormente para a startup Neuralink de Musk e atualmente ocupa uma posição no DOGE. 

    No entanto, conforme relatado pela Bloomberg, o jovem de 19 anos foi demitido de um estágio por “vazar informações internas” para concorrentes.

    Seus cargos no governo exigirão o manuseio de informações confidenciais, possivelmente incluindo material confidencial e comprometedor sobre outros países, informou o The Washington Post. Isso levou um funcionário não identificado dos EUA a dizer à publicação que a medida é “perigosa”.

    Apesar do retrocesso, Musk continua apoiando Big Balls, com muitos acreditando que a mudança de nome Harry Bōlz foi feita em solidariedade.

    (Reprodução/X)

    E com essa mudança, duas memecoins se tornaram parabólicas. 

    Um dos tokens Harry Bolz (HARRYBOLZ) estava ativo desde 7 de fevereiro, em meio a conversas de investidores online prevendo uma mudança de nome Musk. Este token disparou 54.637%, indo de uma capitalização de mercado de US$ 45,9 mil para US$ 25,1 milhões em apenas uma hora, embora tenha caído para US$ 8,5 milhões desde então.

    Um trader sortudo comprou US$ 1,9 mil em tokens no dia do lançamento, mantendo-o até a mudança de nome e realizando US$ 343,8 mil em lucro com sua venda. Outro trader comprou US$ 156 nos dois primeiros dias de lançamento e agora realizou US$ 52 mil em lucro.

    Um segundo token também foi criado, similarmente chamado Harry Bōlz (HARRYBOLZ), e está atualmente em um valor de mercado de quase US$ 3 milhões. Como o token não está ativo há tanto tempo, nem subiu tanto, há muito menos vencedores — com o maior trader lucrando US$ 6,1 mil, com um investimento de US$ 14,4 mil.

    Elon Musk já fez isso antes

    Esta não é a primeira vez que Musk muda seu nome X, o que gerou uma série de memecoins que saíram voando.

    No início de janeiro, Musk mudou seu nome para Kekius Maximus em referência ao seu personagem do videogame Path of Exile. Isso levou o token KEKIUS a subir mais de 3.000%, de uma capitalização de mercado de US$ 12,7 milhões para quase US$ 400 milhões, em um período de 30 horas.

    Tudo desmoronou quando Musk mudou seu nome de volta para o normal, fazendo com que o token despencasse 83% em um período de 10 horas.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • Polícia prende sequestradores de corretor de criptomoedas na Espanha; veja vídeo

    Polícia prende sequestradores de corretor de criptomoedas na Espanha; veja vídeo

    A Polícia Nacional da Espanha prendeu no sábado (8), em Marbella, três homens acusados de sequestrar um corretor de criptomoedas e exigir dele a transferência de 30.000 euros (cerca de R$ 180 mil). O desfecho aconteceu apenas 7 horas após a polícia ser acionada, dado ao raciocínio rápido da vítima.

    A vítima, um homem de 34 anos que fala hindi, foi atraída para um apartamento na cidade de Estepona após um encontro casual em Marbella. Segundo informou a Polícia Nacional, os sequestradores o amarraram e exigiram criptomoedas para libertá-lo, ameaçando-o matá-lo caso não acessasse as carteiras de criptomoedas de seus clientes.

    Ele conseguiu escapar ao fingir ligar para um cliente, quando, na verdade, chamou um amigo em Londres e explicou a situação em um idioma que os sequestradores não entendiam. O amigo alertou a mãe da vítima, que acionou a polícia.

    Os investigadores do Grupo Especial de Operações de Segurança de Málaga localizaram o apartamento, onde agentes fortemente armados monitoravam a movimentação suspeita dos criminosos. Antes da invasão, a vítima aproveitou um momento de distração dos sequestradores, que segundo o Dailymail eram britânicos, correu e saltou de uma varanda de mais de 9 metros, quebrando os tornozelos na queda.

    Pouco depois, os três sequestradores foram interceptados pela polícia enquanto tentavam fugir em um Audi. 

    “Ele foi imediatamente tratado pelos policiais e levado para um hospital, onde foi tratado de seus ferimentos. Ao mesmo tempo, eles observaram três homens tentando fugir do local a bordo de um veículo de alto padrão, que foi interceptado naquele momento pelos agentes e todos foram presos”, descreve a polícia.

    Durante a busca no apartamento, os agentes encontraram quase 10.000 euros, armas de fogo, relógios de luxo, máquina de contar dinheiro, além de 25g de cocaína e uma balança de precisão.

    Os suspeitos foram detidos em uma operação de sete horas chamada “Operação Espino” e, após audiência no tribunal, foram encaminhados à prisão. A polícia suspeita que os homens planejaram o crime depois que o corretor contou a eles o que fazia para viver.

    A investigação revelou que os criminosos planejaram o sequestro após conhecerem a vítima em um hotel de Marbella. Durante uma conversa, perceberam que ele tinha acesso a grandes quantidades de criptomoedas e decidiram atraí-lo para o apartamento onde foi mantido refém.

    A rápida ação da vítima e a mobilização da polícia impediram que o crime tivesse um desfecho mais grave. Segundo a polícia, os suspeitos irão responder pelos crimes sequestro, lesão corporal, organização criminosa, porte ilegal de armas e tráfico de drogas.

    Veja abaixo o vídeo da ação policial:

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  • Uniswap acaba de lançar sua própria blockchain; conheça a Unichain

    Uniswap acaba de lançar sua própria blockchain; conheça a Unichain

    A Uniswap Labs, equipe de desenvolvedores por trás da exchange descentralizada (Dex) Uniswap, comunicou nesta terça-feira (11) que a rede principal de sua blockchain de segunda camada baseada no Ethereum, Unichain, está no ar, após um período de testes de cerca de quatro meses.

    A rede é construída no OP Stack, uma estrutura modular que permite aos desenvolvedores construir blockchains interoperáveis ​​de segunda camada com base na tecnologia de rollup da Optimism. Segundo a empresa, a rede foi testada com 95 milhões de transações e mais de 14,7 milhões de contratos inteligentes implantados pela comunidade.

    Em seu site oficial, a Uniswap apresentou a Unichain como “um novo lar para as finanças descentralizadas (DeFi), taxas mais baixas, transações mais rápidas, interoperável e descentralizada”. “Não poderíamos estar mais animados em ter a Unichain no mundo”, ressalta.

    Leia também: O que são redes de segunda camada, rollups e sidechains?

    Unichain

    Segundo comentários do fundador da Uniswap, Hayden Adams, ao The Block, a nova blockchain não apenas dará à Uniswap uma rede própria (que hoje opera em 30 redes com cerca de US$ 5 bilhões bloqueados), mas também ajudará a reduzir a fragmentação causada pela expansão das soluções de escalabilidade do Ethereum.

    O objetivo é facilitar a navegação no universo cross-chain (que conecta diferentes blockchains) e aprimorar a experiência dos usuários. Embora a Unichain seja uma rede voltada para DeFi, ela poderá ser usada para diversos outros propósitos, assim como outras redes de segunda camada de uso geral.

    A Unichain lançará o Rollup-Boost, criado com a empresa Flashbots, para reduzir o tempo de blocos para menos de um segundo. Inicialmente, os blocos terão 1-2 segundos.

    A Unichain também está implementando um modelo de “prioridade justa” em seus leilões de gás, garantindo que as transações dos usuários não sejam reordenadas para extrair valor indevidamente. Além disso, também vai incluir uma rede de validação exclusiva (Unichain Validation Network – UVN) com provas de falhas sem permissão que permitirá que qualquer pessoa desafie transações fraudulentas ou maliciosas.

    Controle centralizado

    Sobre o controle centralizado, sequenciadores centralizados são essenciais para as redes Optimism, mas geram debate na escalabilidade do Ethereum. Eles capturam todas as taxas de transação e podem causar problemas de MEV (valor máximo extraível), exigindo confiança no operador.

    Segundo Adams, usuários podem esperar a assinatura da rede de validação para mais segurança. A confirmação pode levar de milissegundos a segundos, dependendo do nível de confiança desejado.

    No futuro, o sequenciador pode se tornar irrelevante se o construtor e a rede de validação funcionarem de forma eficiente.

    65% da receita irá para validadores

    Sobre o token UNI, Hayden Adams afirmou que o ativo terá um papel como “token de rede” no processo de validação, mas evitou comentar sobre o debate sobre “troca de taxas” para direcionar parte das receitas aos detentores.

    Ele explicou que o UNI mantém sua função de governança, mas que a troca de taxas dependeria do sistema de governança e não é o foco da Uniswap Labs.

    Além disso, houve críticas de usuários que se sentiram deixados de lado pela Uniswap Labs ao desenvolver a Unichain sem consultar os detentores de tokens. Alguns levantaram preocupações sobre o conflito entre os interesses dos acionistas e dos detentores de tokens, especialmente porque muitos compraram UNI esperando a troca de taxas.

    Por fim, 65% da receita líquida da Unichain será destinada a validadores e stakers da UVN quando o programa for lançado no final do ano, enquanto cerca de 20% da receita irá diretamente para a empresa, segundo informou um representante da Uniswap Labs ao CoinDesk. 

    Sobre a experiência do usuário

    Adams acredita que a Unichain pode se tornar uma camada de liquidez para outras blockchain de segunda camada e ajudar a resolver a fragmentação de usuários e liquidez no Ethereum. A Uniswap, com sua presença ampla, pode atuar como um hub de liquidez cross-chain, permitindo uma ponte rápida entre a Unichain e outras redes, criando uma experiência simplificada para o usuário.

    Apesar de muitos esperarem anos por uma camada DeFi abstrata, Adams promete melhorias na experiência do usuário ao longo do ano para minimizar a complexidade do salto entre cadeias. Se a experiência de rede de segunda camada não melhorar até o final de 2025, ele considera que terão falhado.

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  • Fundos de criptomoedas do Brasil atraem R$ 91 milhões em apenas uma semana

    Fundos de criptomoedas do Brasil atraem R$ 91 milhões em apenas uma semana

    Os produtos financeiros de investimento em criptomoedas tiveram um bom desempenho no Brasil na última semana, com uma captação total de US$ 15,8 milhões (R$ 91 milhões) durante o período, segundo dados do relatório semanal da CoinShares.

    O bom resultado do Brasil foi acompanhado por grande parte do mercado, que teve a quinta semana seguida de entradas maiores que as saídas nos produtos financeiros cripto. Os Estados Unidos lideraram o mercado com superávit de US$ 474 milhões, seguido da Suíça com US$ 57,9 milhões e Alemanha com US$ 22,3 milhões.

    Porém, nem todos os países tiveram resultados positivos. O Canadá registrou um déficit de US$ 43 milhões e a Suécia de US$ 3,6 milhões. Ao todo, nos mercados analisados pela CoinShares, os produtos financeiros cripto tiveram um entrada líquida na semana de US$ 527 milhões.

    Ethereum supera Bitcoin

    Analisando por criptomoeda, os produtos focados em Ethereum foram o grande destaque, superando até mesmo os fundos de investimento que tem o Bitcoin como ativo de escolha: US$ 793 milhões foram injetados nos produtos de Ethereum, contra US$ 407 milhões nos produtos de Bitcoin.

    Outro destaque foram os produtos de XRP, que tiveram superávit de US$ 21,1 milhões, resultado bem mais forte do que o fundos de Solana, que tiveram balanço positivo de US$ 11,2 milhões.

    Na semana, nenhuma criptomoeda registrou mais saídas do que entradas em fundos dedicados a ela, com todas fechando no positivo.

    BlackRock domina entre gestoras

    No recorte de cada produto, os maiores superávits ficaram com a BlackRock: o iShares Bitcoin Trust teve entradas de US$ 315 milhões e o iShares Ethereum Trust ETF registrou fluxo positivo de US$ 286 milhões.

    Na outra ponta, o Fidelity Wise Origin Bitcoin teve saídas de US$ 217 milhões. Isso é muitas vezes mais do que o produto com segundo pior resultado: ProShares Ultrashort Bitcoin E, que teve déficit de US$ 25,2 milhões.

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  • “Possuir Bitcoin é mais inteligente e seguro do que economizar dólares”, diz Pai Rico

    “Possuir Bitcoin é mais inteligente e seguro do que economizar dólares”, diz Pai Rico

    O empresário americano Robert Kiyosaki, popularmente conhecido por seu livro “Pai Rico, Pai Pobre”, voltou a enaltecer o ouro e o Bitcoin e depreciar o dólar americano, em meio a tensões geopolíticas e incertezas econômicas.

    Em um post no X na última sexta-feira (7), o autor do best-seller mundial explicou por que comprou mais dos dois ativos. “Possuir ouro e Bitcoin é mais inteligente e seguro do que economizar dólares”, escreveu Kiyosaki.

    (Reprodução/X)

    O post ocorre enquanto o ouro passa por uma fase de alta histórica, anotada na semana passada, em meio à guerra comercial entre EUA, China, México e Canadá, quando alcançou US$ 2.900 por onça-troy e vem mantendo os mesmos níveis.

    Vale lembrar que naquela ocasião, Pai Rico afirmou que “os melhores ativos do mundo estavam na promoção”.

    Por sua vez, o Bitcoin caiu um pouco desde sua alta histórica de US$ 108 mil em meados de dezembro do ano passado, mas não está  muito distante da casa dos US$ 100 mil, um marco para a maior criptomoeda do mundo que ocorreu no dia 4 de dezembro de 2024. Neste fim de tarde de segunda-feira (10), o BTC é cotado em US$ 97,3 mil.

    “O Bitcoin vai explodir”

    No final do mês passado, Kiyosaki disse que o maior crash da história do mercado de ações iria ocorrer em fevereiro de 2025, afirmando que tal previsão está na edição de 2013 da sua obra, sem data definida, mas que chegou o momento do derretimento do mercado financeiro. 

    Pai Rico, contudo, trata o possível evento como uma boa notícia, já que, segundo ele, carros e casas ficarão muito mais baratos para se comprar. Além disso, ele voltou a cravar sua aposta no BTC: “Bilhões sairão dos mercados de ações e de títulos e irão para o Bitcoin. O Bitcoin vai explodir, explodir, explodir.”

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  • Ouro bate recorde histórico — conheça duas criptomoedas para investir no metal

    Ouro bate recorde histórico — conheça duas criptomoedas para investir no metal

    O ouro começou o ano com forte alta, renovando mais uma vez sua alta histórica na semana passada, quando superou a marca de US$ 2.900 por onça-troy. Neste início da semana, o metal precioso continuou firme, sendo cotado em US$ 2.928, marcando um aumento de 17,5% no ano.

    Mas qual a relação da alta do ouro com as criptomoedas? A resposta é que investidores de criptomoedas podem ganhar exposição ao ouro sem detê-lo fisicamente, adquirindo criptomoedas que rastreiam o preço do metal precioso, como a Tether Gold (XAUT) e a PAX Gold (PAXG). 

    Criptomoedas lastreadas em ouro devem se beneficiar ainda mais se a tendência de alta se mantiver. Segundo o CoinDesk, estrategistas do Citi e do UBS divulgaram previsões de aumento do preço do ouro, prevendo que a alta continuará, já que os mercados estão pressionados por tensões geopolíticas e incertezas econômicas.

    Ao comprar criptomoedas como essas, o investor está fazendo o contrário daquele que deseja investir em Bitcoin sem ter que comprar a criptomoeda, como muitos investidores do mercado tradicional (TradeFi) o fazem, obtendo exposição à maior criptomoeda do mundo por meio de fundos negociados em bolsa (ETFs). Neste caso, os fundos rastreiam o preço do BTC.

    Criptomoedas lastreadas em ouro

    Lançada em 2020, a Tether Gold representa uma onça-troy de ouro físico em uma barra de ouro específica. No momento ele estará disponível como um token ERC-20 na blockchain Ethereum e um token TRC20 na blockchain TRON. Sua capitalização de mercado é de US$ 715 milhões, referentes à oferta atual de 246.524 tokens.

    Na época, a Tether afirmou ter o controle direto sobre o armazenamento físico do ouro em um cofre da Suíça e que os detentores de tokens XAU podem inclusive solicitar resgates na forma de ouro físico, desde que tenham concluído o processo de verificação da TG Commodities Limited e possuam o número mínimo necessário de tokens.

    Nesta segunda-feira (10), a XAU é negociada a US$ 2.899, com uma alta de 1,5% nas últimas 24 horas, segundo dados do Coingecko.

    Por sua vez, a PAX Gold, cuja capitalização dos seus 205.955 tokens circulantes é de é de US$ 602 milhões, é uma stablecoin com referência e lastro em ouro, lançada em 2019 pela Paxos. A empresa é custodiante regulamentada pelo Departamento de Serviços Financeiros do Estado de Nova York. O token PAXG é totalmente lastreado em ouro físico, mantido nos cofres em várias jurisdições e auditado.

    Segundo a empresa, é garantido aos detentores dos tokens devidamente aprovados no processo de compliance o direito de resgatar, a qualquer momento, a quantia em ouro equivalente.

    Correlação entre ouro e Bitcoin

    O ouro subiu mais que o Bitcoin em 2025, apesar de ainda ser o segundo mês do ano. No final do ano passado, porém, o cenário era bem diferente, com a alta do Bitcoin em relação ao ouro atingindo um nível histórico.

    Naquela altura, o cenário parecia marcar uma possível mudança nas preferências de reserva de valor. Mas o ouro, assim como o Bitcoin, é considerado um dos ativos mais seguros do mundo.

    Apesar da alta volatilidade do BTC, o ativo se mostrou resiliente no quesito reserva de valor, entregando somente no ano passado uma valorização de mais de 100%.

    De acordo com um relatório recente da Bitwise, embora o Bitcoin seja frequentemente discutido como uma proteção contra incertezas monetárias e geopolíticas, sua correlação com ativos de risco permaneceu elevada, tornando-o suscetível a mudanças no sentimento do mercado.

    Em contraste, o papel tradicional do ouro como um porto seguro fortaleceu seu apelo em meio a crescentes preocupações com inflação e interrupções comerciais.

    Nesta segunda-feira, o Bitcoin se mantém estável, cotado em US$ 97.393.

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  • Por que o Bitcoin está menos vulnerável à “guerra de tarifas” de Trump

    Por que o Bitcoin está menos vulnerável à “guerra de tarifas” de Trump

    O impacto das táticas comerciais do presidente dos EUA Donald Trump no preço do Bitcoin parece estar diminuindo.

    A ameaça do presidente de impor tarifas sobre importações do Canadá, México e China derrubou o preço do Bitcoin para US$ 93.000 na semana passada, mas suas declarações políticas mais recentes causaram muito menos turbulência.

    A caminho do Super Bowl LIX em Nova Orleans, Trump prometeu que seu governo anunciaria tarifas de 25% sobre importações de alumínio e aço de todos os países na segunda-feira (10). No entanto, até a manhã de segunda-feira, ainda não estava claro quando essas medidas seriam implementadas.

    Apesar da sinalização de que as tensões comerciais podem se intensificar após um período já conturbado, as ações dos EUA abriram em alta, impulsionadas pelo salto nas ações das siderúrgicas americanas. O preço do Bitcoin caiu para US$ 94.700 na noite de domingo, mas subiu para US$ 97.700 na abertura do mercado na segunda-feira.

    Com os mercados em geral pouco impactados pelo ultimato pré-jogo de Trump, parece que os temores relacionados às suas possíveis manobras comerciais estão diminuindo, disse Tom Dunleavy, sócio da MV Global, ao Decrypt.

    “O mercado está começando a enxergar através das táticas de Trump”, afirmou. “Se olharmos para sua administração passada, apenas uma pequena parte das tarifas anunciadas inicialmente foi realmente implementada.”

    Menos impacto no mercado financeiro

    Nas últimas semanas, o uso de tarifas por Trump como ferramenta de negociação com parceiros comerciais dos EUA tem atraído maior atenção dos investidores, seja pelo impacto imediato nas condições de liquidez ou pela possibilidade de influenciar o Federal Reserve.

    O banco central dos EUA sinalizou em sua reunião de política monetária de dezembro que está monitorando como possíveis mudanças na política comercial podem afetar sua perspectiva sobre a inflação. Se as tarifas contribuírem para o aumento da inflação, isso pode incentivar os formuladores de políticas do Fed a manter as taxas de juros elevadas por mais tempo.

    Em um determinado momento, o governo Trump parecia inclinado a tarifas “universais”, aplicáveis de maneira ampla. No entanto, no domingo, o presidente afirmou que um conjunto de tarifas “recíprocas” seria anunciado ainda esta semana, visando apenas os países que atualmente impõem tarifas sobre produtos americanos.

    Essa distinção é importante, disse Geoff Kendrick, chefe global de pesquisa de ativos digitais do Standard Chartered. Tarifas recíprocas seriam menos inflacionárias e levariam mais tempo para serem implementadas do que as tarifas universais, explicou, classificando as declarações mais recentes de Trump como uma mudança relevante.

    “Isso representa um afastamento do ‘Trump ruim’, e os mercados estão reconhecendo isso com cautela”, disse Kendrick.

    Relação com a china ainda é um fator de risco

    Quando as táticas comerciais de Trump abalaram os mercados na semana passada, analistas destacaram outros possíveis problemas que poderiam surgir. Nos últimos meses, Trump sugeriu a aplicação de tarifas sobre membros da União Europeia ou países do BRICS que tentam abandonar o dólar americano no comércio e nas finanças globais.

    Embora a administração de Trump tenha avançado com tarifas de 10% sobre produtos chineses, México e Canadá conseguiram fechar acordos para evitar grandes perturbações comerciais na América do Norte.

    Para Jake Ostrovskis, trader de balcão (OTC) da Wintermute, a relação de Trump com a China merece atenção, mas suas declarações sobre aço e alumínio tiveram pouco impacto significativo.

    “Esse tipo de ‘fracasso de impacto’ sugere que a narrativa está perdendo força como um motor-chave do mercado”, escreveu ele em uma nota na segunda-feira. “Neste momento, acredito que o único evento com real potencial de movimentar o mercado seria uma escalada nas tensões entre EUA e China.”

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • Kanye West nega que vai lançar memecoin: “Moedas predam os fãs”

    Kanye West nega que vai lançar memecoin: “Moedas predam os fãs”

    O rapper americano Kanye West usou as redes sociais para desmentir rumores de que estaria lançando uma memecoin ou endossando uma criptomoeda. A afirmação ocorreu no sábado (8), dois dias antes de ele ter sua conta desativada no X por posts antissemitas e elogios a Hitler.

    “Eu não estou fazendo uma moeda”, escreveu Ye, como agora passou a se apresentar. “Eu só faço coisas pelas quais sou apaixonado e conhecido… moedas predam os fãs com hype”, acrescentou. Desde então, um print da publicação circula na internet:

    (Reprodução/X)

    Recentemente, Kanye West fez postagens com referência a criptomoedas, incluindo um post onde ele afirmou que lhe ofereceram US$ 2 milhões para lançar uma memecoin e que por isso estava tentando entrar em contato com o CEO da Coinbase, Brian Armstrong. Segundo informações do The Block, o rapper também teria recusado fazer uma publicação de uma moeda falsa.

    A conta X de Kanye West ficou oculta após um discurso de louvor a Hitler e alfinetada em Taylor Swift, apurou a Forbes. Segundo a publicação, o rapper apelou para a soltura de Sean “Diddy”, elogiou Hitler e fez uma série de postagens antissemitas — além de criticar a popstar Taylor Swift, sua rival de longa data na indústria da música.

    Ainda não está claro se a conta X de West foi excluída pelo X ou por ele próprio. De acordo com o site, a mensagem final postada na conta de West foi: “Estou saindo do Twitter. Agradeço a Elon [Musk] por me permitir desabafar. Foi muito catártico usar o mundo como uma caixa de ressonância.”

    Kanye West já foi banido uma vez

    Vale lembrar que em 2022 Elon Musk suspendeu a conta do rapper após ele ter publicado uma imagem considerada ofensiva e que violava as regras da plataforma. A ação de Musk ocorreu após vários alertas de usuários que se depararam com o tweet com referência ao nazismo. Na época, West perdeu sua parceria de longa data com a Adidas e foi dispensado pela Creative Artists Agency por declarações semelhantes.

    Na sexta-feira (7), o American Jewish Committe, um grupo de direitos civis e grupo de defesa judaica, emitiu uma declaração condenando os comentários de West, pedindo a outros na indústria do entretenimento que repudiem seu “ódio flagrante”.

    “Em um momento em que o antissemitismo está disparando para níveis assustadores em todo o mundo, Ye está ativamente colocando os judeus em perigo”, disse a organização.

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  • Strategy compra mais R$ 4,3 bilhões em Bitcoin

    Strategy compra mais R$ 4,3 bilhões em Bitcoin

    Michael Saylor, o presidente executivo da Strategy (anteriormente chamada MicroStrategy), revelou nesta manhã de segunda-feira (10) no X que a empresa adquiriu mais 7.633 bitcoins por US$ 742,4 milhões (cerca de R$ 4,3 bilhões).

    Agora, a Strategy possui um caixa de 478.740 BTC, avaliado em cerca de US$ 47 bilhões. A nova compra ocorre uma semana após o cofundador e presidente da empresa, Michael Saylor, afirmar uma pausa nas aquisições de Bitcoin.

    De acordo com o documento reportado à Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC), disponível no site da empresa, a compra ocorreu no período entre 3 e 9 de fevereiro a um preço médio de aproximadamente US$ 97,2 mil por moeda.

    “As compras de Bitcoin foram realizadas utilizando os recursos provenientes de (i) emissão e venda de Ações sob o Acordo de Vendas e (ii) a Oferta STRK”, ressalta.

    Segundo a empresa, o valor agregado de todas as compras de Bitcoin da Strategy até agora custaram US$ 31,1 bilhões, com um preço médio de compra de cerca de US$ 65 mil por BTC.

    Na semana passada, Saylor disse no X que a empresa havia interrompido suas compras de Bitcoin há uma semana, portanto no fim de janeiro. Na ocasião, ele também afirmou que a Strategy não havia vendido nenhuma ação ordinária classe A em seu programa de oferta de ações no mercado.

    Vale lembrar que no final do ano passado e no início de 2025, a empresa acelerou suas compras de Bitcoin, gastando mais de US$ 20 bilhões no ativo em 12 semanas.

    MicroStrategy é agora Strategy

    Listada em bolsa com as maiores reservas de Bitcoin no mundo, a então MicroStrategy anunciou a mudança de nome na semana passada, passando a se chamar Strategy, cujo logo inclui agora o clássico B com cifrão que simboliza a maior criptomoeda do mercado e tem o laranja como cor predominante.

    “Strategy [Estratégia] é uma das palavras mais poderosas e positivas da linguagem humana. Ela também representa a simplificação do nome da nossa empresa para seu núcleo estratégico mais importante. Antoine de Saint-Exupéry disse: ‘A perfeição é alcançada não quando não há mais nada a acrescentar, mas quando não há mais nada a remover.’ Após 35 anos, nossa nova marca representa perfeitamente nossa busca pela perfeição”, disse Saylor na ocasião.

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