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  • Sócio da BlueBenx está nos EUA e diz que não retorna ao Brasil por temer pela própria vida

    Sócio da BlueBenx está nos EUA e diz que não retorna ao Brasil por temer pela própria vida

    O caso da pirâmide financeira com criptomoedas Bluebenx voltou aos noticiários com o julgamento na terça-feira (20) da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), que foi interrompido devido a um pedido de vista. O relator já manifestou seu voto pela condenação de multa a suspensão de atividades no mercado financeiro de Roberto Cardassi e William Tadeu Batista Silva, sócios da empresa.

    Além disso, o Portal do Bitcoin apurou que Cardassi foi solto da prisão no último dia 15. O criador da pirâmide foi detido em Portugal e deportado para o Brasil, onde passou cerca de três meses preso.

    Quem ainda permanece desaparecido é William Tadeu, mas uma defesa apresentada por ele em um processo criminal na 28ª Vara Criminal de São Paulo oferece pistas sobre o paradeiro do sócio que detém 25% da BlueBenx. No caso, ele responde por estelionato contra uma cliente da pirâmide que acionou a Justiça.

    A petição apresentada por seus advogados em 27 de abril deste ano afirma que William Tadeu está residindo na Flórida, nos Estados Unidos, e alega que sua mudança não se trata de uma tentativa de fuga da Justiça, mas sim de uma medida tomada em razão de ameaças contra sua vida.

    O réu sustenta a tese de que não detinha nenhum poder de comando na Bluebenx e que a empresa não cometeu nenhum ato ilícito. Ele repete a história de que a empresa teria sofrido um ataque hacker e por isso deixou de pagar os clientes — outras pirâmides já utilizaram a mesma história de um ataque hacker interrompeu os fluxos de pagamento.

    “Após o ataque hacker sofrido pela empresa do acusado, e diante das inúmeras ameaças a que vinha recebendo em razão do prejuízo financeiro dos clientes/vítimas, o mesmo decidiu fixar residência nos Estados Unidos, mudando se com sua família, visando única e exclusivamente preservar a integridade física de sua esposa e filhas”, afirma a defesa de William Tadeu.

    Além disso, a defesa afirma que a escolha de se mudar para os EUA, “jamais teve como objetivo ausentar-se do distrito da culpa, nem tampouco furtar-se da aplicação da lei penal”. Os advogados citam um depoimento prestado no dia 26 de agosto de 2022 na 96ª Delegacia de São Paulo como um exemplo de colaboração.

    Ameaças no WhatsApp

    Os advogados anexaram na petição supostas capturas de tela do celular de William Tadeu que mostram as ameaças recebidas pelo WhatsApp. Uma delas mostra um homem segurando uma metralhadora, cobrando R$ 300 mil perdidos na Bluebenx e uma ameaça de fazer “pagar com a própria vida”.

    Em outras mensagens, William Tadeu teria supostamente recebidos fotos do prédio onde mora na Flórida, da porta do seu apartamento. Em um dos textos, a pessoa diz saber onde é a padaria onde o sócio da Bluebenx toma café todos os dias.

    O colapso da BlueBenx

    A Bluebenx foi fundada em 2017 e atraiu milhares de investidores. Tal era o volume de captação, que a operação foi flagrada pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) como uma oferta irregular de investimentos — algo recorrente em casos de pirâmides financeiras.

    Para justificar a interrupção dos pagamentos, a empresa alega ter sido vítima de um ataque hacker “extremamente agressivo”, mas depois mudou a narrativa alegando ter sido vítima de um golpe de falsa listagem.  

    O então advogado da companhia, Assuramaya Kuthumi, afirmou na época que a empresa havia perdido R$ 160 milhões no incidente. Evidências on-chain, no entanto, localizaram uma perda de apenas R$ 1,1 milhão em tokens que a BlueBenx supostamente perdeu ao cair em um esquema de falsa listagem, transferidos posteriormente para a corretora Binance, segundo apuração do Portal do Bitcoin na época.

    Cardassi foi convocado para falar na CPI das Pirâmides Financeiras na condição de testemunha, mas não compareceu por estar foragido na ocasião. Em seu relatório final, a CPI recomendou que o Ministério Público fosse atrás de Roberto Cardassi para apurar sua conduta na Bluebenx e, se necessário, propor uma ação penal.

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  • 7 maneiras de se proteger de ataques violentos de ladrões de criptomoedas

    7 maneiras de se proteger de ataques violentos de ladrões de criptomoedas

    Em 2009, o webcomic xkcd publicou uma tirinha que explicava um dos conceitos mais assustadoramente simples da cibersegurança: o “ataque da chave inglesa de 5 dólares”. Na história, uma figura de palito descreve como burlar criptografia avançada — não com código nem força bruta, mas ameaçando alguém com uma chave inglesa de US$ 5 até que a pessoa revele sua senha.

    Infelizmente, o ataque da chave inglesa de 5 dólares não é mais uma piada. Ataques muito piores estão ocorrendo na vida real, com frequência alarmante. Criminosos não estão se dando ao trabalho de hackear chaves privadas ou frases-semente — eles simplesmente batem à porta, sequestram detentores de criptomoedas e exigem acesso às carteiras, muitas vezes com violência.

    O ataque mais recente ocorreu há poucos dias, em Uganda, quando o fundador da Mitroplus Labs, Festo Ivaibi, foi supostamente sequestrado perto de sua casa e forçado sob a mira de uma arma a transferir criptomoedas no valor de cerca de meio milhão de dólares.

    Na França, uma série de sequestros horríveis e tentativas de sequestro têm alarmado a comunidade cripto. Notavelmente, o pai de um empreendedor de criptomoedas foi sequestrado em Paris no início deste mês, tendo um dedo amputado para pressionar o pagamento de um resgate entre € 5 e € 7 milhões em criptoativos.

    Ele foi resgatado após dois dias de cativeiro, e cinco suspeitos foram presos. Em outro caso, a filha grávida de um CEO de criptomoedas e sua criança foram alvo de uma tentativa de sequestro em plena luz do dia, também em Paris, frustrada por transeuntes. Esse foi um dos seis ataques que ocorreram por lá desde janeiro.

    Nos Estados Unidos, três adolescentes sequestraram um homem de Las Vegas em novembro, após ele participar de uma conferência sobre criptomoedas, e o levaram a cerca de 100 quilômetros de distância até o deserto de Mojave, onde exigiram acesso às suas criptomoedas.

    Eles o deixaram lá após roubar US$ 4 milhões em ativos digitais. Dois dos suspeitos, ambos de 16 anos e naturais da Flórida, foram recentemente capturados e agora enfrentam múltiplas acusações criminais, incluindo sequestro e roubo.

    Com o Bitcoin atingindo máximas históricas nos últimos dias, o alvo nas suas costas nunca foi tão grande. Então, o que você pode fazer quando o elo mais fraco da sua segurança é você mesmo?

    Uma nova geração de ferramentas, configurações de carteiras e protocolos físicos está surgindo para defender os usuários contra coerção no mundo real. Veja como começar a pensar como um bilionário paranoico e especialista em cripto.

    1. Carteiras Multisig

    Carteiras multisig exigem múltiplas chaves privadas para autorizar uma transação. Uma configuração comum é 2 de 3: duas chaves são necessárias para movimentar fundos, mas três existem no total. Se um atacante conseguir acesso a apenas uma — digamos, sob ameaça — ainda assim não conseguirá drenar seus ativos.

    Ferramentas como Nunchuk e Casa permitem que os usuários distribuam as chaves em diferentes locais (uma em casa, uma em um cofre bancário e uma com um advogado, por exemplo), tornando o roubo imediato impossível.

    Possível desvantagem: os agressores podem forçar você a implorar a outro portador da chave para autorizar a transação.

    2. Shamir’s Secret Sharing

    Diversas carteiras, incluindo a Trezor Model T, oferecem suporte ao recurso chamado “Shamir’s Secret Sharing”, que parece nome de livro infantil, mas é um algoritmo criptográfico que divide sua frase de recuperação em múltiplos fragmentos. Você pode distribuir esses fragmentos entre pessoas ou locais de confiança. Apenas um número mínimo (por exemplo, 3 de 5) de fragmentos é necessário para reconstituir a chave.

    Outra opção é a Vault12, que permite designar guardiões — familiares, advogados ou sócios — que ajudam a recuperar sua carteira somente quando necessário.

    Possível desvantagem: assim como as carteiras multisig, o Shamir’s Secret Sharing é tão seguro quanto forem resistentes à coerção os seus co-detentores das partes da chave.

    3. Carteiras de coação e falsas

    Muitas carteiras, como a Blockstream Jade, oferecem suporte a “PINs de coação”. Você digita um PIN para acessar sua carteira real. Digita outro — sob coação — e abre uma carteira falsa com um saldo modesto. É possível até configurar um PIN secreto que apaga completamente o dispositivo.

    A deniabilidade plausível pode ser uma excelente tática, especialmente se você souber improvisar.

    Possível desvantagem: se o criminoso estiver monitorando você online, pode saber que você possui milhões — e não os R$ 1.300 que aparecem na carteira falsa.

    4. Escondendo seus rastros

    Uma ótima maneira de evitar um ataque é não parecer um alvo. Ferramentas que preservam a privacidade podem reduzir sua pegada visível na blockchain.

    A criptomoeda Monero (XMR), por exemplo, utiliza endereços furtivos e assinaturas em anel para tornar transações praticamente impossíveis de rastrear. Carteiras de Bitcoin como a Wasabi implementam o CoinJoin, uma técnica que mistura moedas com as de outros usuários para ocultar a origem.

    Possível desvantagem: ainda é relativamente fácil identificar quem movimenta grandes quantias em cripto, mesmo tentando esconder sua fortuna.

    5. Apagamento próximo e remoto

    Diversas boas carteiras físicas, incluindo Trezor e Ledger, oferecem essa funcionalidade, que pode ser ativada de várias maneiras — como inserir um PIN especial que inutiliza o dispositivo imediatamente.

    A carteira Samourai, que já foi renomada por sua segurança até ser encerrada por autoridades americanas sob suspeita de lavagem de dinheiro, oferecia apagamento remoto via SMS. Se você sabe o que está fazendo, ainda é possível encontrar o software da Samourai em repositórios online e ativar essa função.

    Possível desvantagem: inutilizar a carteira com uma arma apontada para a cabeça é arriscado; mensagens SMS podem ser interceptadas.

    6. Carteiras físicas com isolamento total

    O investidor avançado de cripto mantém seus ativos em uma ou mais carteiras físicas. E, se essas carteiras ficam em casa em vez de cofres ou esconderijos secretos, então estão muito bem escondidas.

    Dispositivos como COLDCARD e Keystone Pro utilizam QR codes ou cartões SD para assinar transações offline. Mesmo que um invasor tenha seu notebook, ainda precisará do dispositivo físico, do PIN e (geralmente) de um coassinante.

    Possível desvantagem: um ladrão extremamente motivado e violento provavelmente tem meios de forçar você a acessar sua carteira física. Afinal, todos já vimos filmes sobre isso.

    7. Botões de pânico vestíveis com rastreamento por GPS

    Botões de emergência compactos e vestíveis existem há muito tempo. Foram inventados para o típico paranoico de alto patrimônio, não especificamente para o público cripto.

    Dispositivos como o Silent Beacon podem ligar para qualquer número e enviar alertas com sua localização GPS para contatos designados. Também permitem comunicação bidirecional, o que ajuda a vítima a falar com possíveis socorristas.

    Possível desvantagem: usar um botão de pânico pode sinalizar a um criminoso que você está, de fato, protegendo algo muito valioso.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • Semler Scientific compra mais Bitcoin enquanto entra na mira de escritório de advocacia

    Semler Scientific compra mais Bitcoin enquanto entra na mira de escritório de advocacia

    Um escritório de advocacia dos Estados Unidos está considerando possíveis ações legais contra a empresa de tecnologia médica Semler Scientific, que possui Bitcoin, em nome dos acionistas da companhia — embora isso não tenha impedido a Semler de continuar comprando a criptomoeda.

    Na última quinta (23), o escritório Bragar Eagel & Squire, P.C. afirmou que está investigando se a Semler Scientific violou leis federais de valores mobiliários ou esteve envolvida em outras práticas comerciais ilegais. Em comunicado, o escritório pediu aos acionistas da Semler que entrem em contato com seus advogados em relação à investigação.

    A empresa de dispositivos médicos revelou, em fevereiro, que o Departamento de Justiça dos EUA (DOJ) poderia apresentar uma ação legal contra o seu negócio.

    O DOJ abriu uma investigação civil preliminar sobre os pedidos de reembolso da Semler — ou seja, solicitações de reembolso de certas despesas relacionadas ao seu dispositivo QuantaFlo — ainda em 2017. A agência federal também enviou pedidos adicionais à empresa nos anos de 2019, 2021, 2022 e 2023. Mais recentemente, as duas partes tentaram, sem sucesso, chegar a um acordo sobre o caso.

    Ainda não está claro se a possível futura ação judicial do Departamento de Justiça irá além do escopo da investigação inicial sobre as práticas comerciais da Semler Scientific.

    Na sexta-feira, as ações da Semler Scientific estavam sendo negociadas a US$ 44,20, queda de 1,6% nas últimas 24 horas. A empresa, que mudou seu foco para se tornar uma tesouraria de Bitcoin, apresentou recuperação após uma fase difícil para suas ações, que começou com o anúncio da investigação do DOJ.

    A companhia anunciou na sexta-feira a compra de mais US$ 50 milhões em Bitcoin, elevando seu total para 4.264 unidades, o equivalente a aproximadamente US$ 466 milhões com base nos preços atuais.

    O Bitcoin estava sendo negociado recentemente a US$ 107.468 — queda de 1,3% nas últimas 24 horas, mas alta de 13% no último mês, segundo dados do CoinGecko.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • Inteligência artificial ainda não entende a palavra “não”, revela estudo do MIT

    Inteligência artificial ainda não entende a palavra “não”, revela estudo do MIT

    A inteligência artificial (IA) já é capaz de diagnosticar doenças, escrever poesias e até dirigir carros — mas ainda tem dificuldade com uma palavra simples: “não”. Essa limitação pode ter consequências sérias em aplicações do mundo real, especialmente em sistemas de IA voltados para a saúde.

    De acordo com um novo estudo liderado por Kumail Alhamoud, doutorando do MIT, em colaboração com a OpenAI e a Universidade de Oxford, a falha em compreender “não” e “não é” pode ter consequências profundas, especialmente em ambientes médicos.

    A negação (por exemplo, “sem fratura” ou “não está aumentado”) é uma função linguística essencial, sobretudo em contextos críticos como o da saúde, onde interpretá-la de forma errada pode causar danos graves.

    O estudo mostra que os modelos de IA atuais — como o ChatGPT, Gemini e Llama — frequentemente falham ao processar declarações negativas corretamente, tendendo a associá-las de forma positiva.

    O problema central não está apenas na falta de dados, mas em como a IA é treinada. A maioria dos grandes modelos de linguagem é desenvolvida para reconhecer padrões, e não para raciocinar logicamente. Isso significa que eles podem interpretar expressões como “não é bom” como levemente positivas, pois associam a palavra “bom” a algo positivo.

    Especialistas argumentam que, a menos que os modelos sejam ensinados a raciocinar logicamente — e não apenas a imitar a linguagem —, continuarão cometendo erros sutis, porém perigosos.

    “A IA é muito boa em gerar respostas semelhantes às que viu durante o treinamento. Mas é muito ruim em criar algo realmente novo ou fora dos dados com os quais foi treinada”, disse Franklin Delehelle, engenheiro-chefe de pesquisa da empresa de infraestrutura de conhecimento zero Lagrange Labs, ao Decrypt.

    “Se os dados de treinamento não tiverem exemplos fortes de negação ou de sentimentos negativos, o modelo pode ter dificuldade para gerar esse tipo de resposta.”

    No estudo, os pesquisadores descobriram que modelos de linguagem visual — projetados para interpretar imagens e textos — demonstram um viés ainda maior em favor de declarações afirmativas, frequentemente falhando em distinguir entre legendas positivas e negativas.

    “Com dados sintéticos de negação, oferecemos um caminho promissor para modelos mais confiáveis”, disseram os pesquisadores. “Embora nossa abordagem com dados sintéticos melhore a compreensão da negação, ainda enfrentamos desafios, especialmente com diferenças sutis de negação.”

    Apesar do progresso contínuo no raciocínio, muitos sistemas de IA ainda enfrentam dificuldades com o raciocínio semelhante ao humano, principalmente ao lidar com problemas abertos ou situações que exigem uma compreensão mais profunda ou “bom senso”.

    “Todos os LLMs — o que agora chamamos comumente de IA — são influenciados, em parte, pelo prompt inicial. Quando você interage com o ChatGPT ou sistemas similares, o sistema não está apenas usando a sua entrada. Existe também um prompt interno, definido pela empresa, sobre o qual você, o usuário, não tem controle”, explicou Delehelle.

    Delehelle destacou uma das principais limitações da IA: sua dependência de padrões encontrados nos dados de treinamento, uma restrição que pode moldar — e às vezes distorcer — suas respostas.

    Falha nos modelos de linguagem

    Kian Katanforoosh, professor adjunto de Deep Learning da Universidade de Stanford e fundador da empresa de inteligência de habilidades Workera, afirmou que o desafio com a negação decorre de uma falha fundamental no funcionamento dos modelos de linguagem.

    “A negação é mais complexa do que parece. Palavras como ‘não’ e ‘não é’ invertem o sentido de uma frase, mas a maioria dos modelos de linguagem não está raciocinando logicamente — eles estão prevendo o que parece provável com base em padrões”, disse Katanforoosh. “Isso os torna propensos a perder o sentido quando há negação.”

    Katanforoosh também apontou, reforçando a fala de Delehelle, que o problema está na forma como os modelos de IA são treinados.

    “Esses modelos foram treinados para associar, não para raciocinar. Então, quando você diz ‘não é bom’, eles ainda associam fortemente a palavra ‘bom’ ao sentimento positivo”, explicou. “Diferente dos humanos, eles nem sempre conseguem superar essas associações.”

    Katanforoosh alertou que a incapacidade de interpretar corretamente a negação não é apenas uma falha técnica — pode ter consequências sérias no mundo real.

    “Entender a negação é fundamental para a compreensão”, afirmou. “Se um modelo não consegue captar isso com confiabilidade, há o risco de erros sutis, mas críticos — especialmente em áreas como aplicações jurídicas, médicas ou de recursos humanos.”

    E embora aumentar o volume de dados de treinamento possa parecer uma solução simples, ele argumenta que o problema está em outro lugar.

    “Resolver isso não é uma questão de mais dados, mas de melhor raciocínio. Precisamos de modelos que saibam lidar com lógica, e não apenas com linguagem”, disse. “Esse é o verdadeiro desafio agora: unir o aprendizado estatístico ao pensamento estruturado.”

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • Ethereum é o “petróleo digital” de Wall Street, diz cofundador da Etherealize

    Ethereum é o “petróleo digital” de Wall Street, diz cofundador da Etherealize

    Há mais de um século, o petróleo é considerado uma commodity estratégica, desempenhando um papel essencial no transporte, na manufatura e em outros setores críticos. Para os defensores do Ethereum, traçar comparações tem sido útil — mas mesmo assim, a analogia está longe de ser perfeita.

    Quando Vivek Raman lançou a Etherealize em janeiro, o ex-banqueiro e cofundador da empresa de desenvolvimento de negócios formalizou os esforços para integrar Wall Street. Parte dessa iniciativa, contou recentemente ao Decrypt, envolveu “evangelização, educação e marketing”.

    “Eu sempre chamo de petróleo digital”, disse Raman. “Acreditamos que, à medida que o ecossistema cripto evolui, as pessoas não só vão querer — mas precisarão — manter esse ativo em suas reservas.”

    Os defensores do Bitcoin frequentemente o retratam como uma forma de ouro digital por conta de sua escassez programada, com um fornecimento máximo de 21 milhões de unidades. O ETH, por sua vez, é consumido para enviar transações ou alimentar contratos inteligentes, abastecendo a rede Ethereum. A analogia, nesse sentido, é uma das mais palatáveis para os novatos em criptomoedas.

    À medida que Raman e outras 19 pessoas da Etherealize incentivam instituições financeiras a construírem produtos sobre o Ethereum, as limitações da analogia do “petróleo digital” podem ilustrar os desafios que a comunidade do Ethereum enfrentará para consolidar o domínio da rede em Wall Street e capturar as qualidades do ativo de forma concisa e memorável.

    “Acho que é difícil encontrar a metáfora certa”, disse Zach Pandl, chefe de pesquisa da Grayscale, ao Decrypt. “Vai ser interessante ver se os investidores começam a apreciar a escassez do ETH, mesmo que ainda não estejam utilizando a cadeia em termos transacionais.”

    Ethereum x Petróleo

    Uma diferença fundamental: se a demanda por petróleo aumenta, normalmente mais é extraído, e seu fornecimento é elástico. O Ethereum, por outro lado, possui uma emissão máxima de 1,5% ao ano, o que significa que seu fornecimento só pode crescer até certo ponto com o tempo. Além disso, as taxas de transação na rede são queimadas, o que pode neutralizar esse crescimento no fornecimento.

    “Em vez de ter um limite fixo de fornecimento total, há um limite fixo de emissão por ano”, explicou Danny Ryan, cofundador da Etherealize e ex-pesquisador da Ethereum Foundation. “Existe uma previsibilidade muito grande.”

    Outra diferença importante entre o Ethereum e o petróleo é que a commodity não oferece rendimento. Já o Ethereum em staking, que é dedicado à rede para ajudar no processamento de transações, atualmente oferece um rendimento estimado de 3% ao ano, segundo um painel publicado na plataforma de análise Dune.

    Nos próximos anos, espera-se que as instituições financeiras se tornem mais confortáveis com a prática da tokenização, em que ativos do mundo real, como ações e títulos, são representados em blockchain. Mudanças regulatórias sob o governo do presidente dos EUA, Donald Trump, podem ser um fator determinante.

    Algumas empresas, como a corretora cripto Kraken, estão recorrendo a concorrentes do Ethereum, como a Solana, para esse tipo de oferta. No entanto, diversos fundos já foram tokenizados no Ethereum por empresas financeiras tradicionais, incluindo a BlackRock e a Franklin Templeton.

    À medida que mais ativos migram para a blockchain, um aspecto da analogia do “petróleo digital” pode se tornar mais válido. Assim como o petróleo é um ativo neutro que conecta diversas indústrias entre si, o Ethereum pode ser visto como um ativo não soberano para o sistema financeiro moderno, argumentou Raman.

    “Em um ecossistema em que os ativos do mundo são todos tokenizados por diferentes partes, […] o único ativo neutro, global, que conecta todos eles, é o ETH”, disse ele. “Ele se torna cada vez mais importante como par de negociação global, como ativo estratégico a ser mantido por quem quiser permanecer neutro entre todos esses diferentes ativos tokenizados.”

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • SRK: Tudo que sabemos sobre o novo token da Solana

    SRK: Tudo que sabemos sobre o novo token da Solana

    O segundo celular da linha da Solana Mobile, o Solana Seeker, começará a ser enviado mundialmente em 4 de agosto, conforme anunciado pela empresa nesta quarta-feira — com planos para um token nativo do ecossistema, o SKR.

    Mais acessível e baseado em Android, o Seeker manterá o token de gênese do Solana Saga e o cofre de chaves (seed vault) em hardware, enquanto adiciona recursos como o SeekerID, a carteira SeedVault Wallet e uma versão aprimorada da loja de aplicativos Solana Dapp Store.

    “Passamos os últimos anos focados em construir o que acreditamos ser a melhor experiência móvel cripto possível”, disse Emmett Hollyer, gerente geral da Solana Mobile, ao Decrypt. “Focamos em usabilidade, focamos em segurança, focamos em oferecer distribuição para desenvolvedores. Com isso, estamos ampliando o que é possível, descentralizando e expandindo com dispositivos de outros fabricantes no futuro.”

    Esse futuro ecossistema descentralizado da Solana Mobile será sustentado pelo SKR, o token nativo que rodará na blockchain de primeira camada da Solana. Segundo Hollyer, o token foi concebido para ser o pilar de um “futuro de plataforma móvel descentralizada” em torno dos celulares cripto.

    Mas por que não simplesmente usar o token Solana (SOL) já existente?

    “Vemos uma oportunidade de coordenar crescimento e mudanças, e queremos garantir que as decisões tomadas estejam alinhadas com algo fundamental ao ecossistema móvel — algo puramente alinhado com ele e com seus resultados”, explicou Hollyer, acrescentando que é essencial que o SKR seja “representativo apenas da plataforma Solana Mobile — e nada mais”.

    Detalhes específicos sobre o lançamento do token e como ele será ganho ainda não foram divulgados, mas o site da Solana Mobile indica que o SKR será distribuído “diretamente para desenvolvedores e usuários pela participação no ecossistema”.

    “O token é maior do que qualquer dispositivo individual”, disse Hollyer, observando que tanto o Saga quanto o Seeker, além de futuros dispositivos que entrarem no ecossistema Solana Mobile, poderão participar da economia, dos incentivos e da propriedade da plataforma.

    “Queremos garantir que todos que já fazem parte do ecossistema venham junto nessa jornada”, afirmou.

    Além do token, a nova arquitetura de infraestrutura do Seeker deve diferenciar o dispositivo — e a Solana Mobile — das grandes fabricantes de celulares da atualidade, abrindo seu ecossistema e expandindo a plataforma para permitir a participação de outros fabricantes de hardware.

    “Se você observar as arquiteturas das plataformas móveis existentes, elas são totalmente fechadas. Quem opera a plataforma, controla tudo”, disse Hollyer. “Nosso objetivo é construir algo que alcance muitos dos mesmos resultados críticos que as plataformas móveis atuais oferecem, como confiança e segurança… mas queremos fazer isso de maneira descentralizada.”

    TEEPIN

    Para isso, a Solana Mobile apresentou o TEEPIN, um modelo de arquitetura de três camadas que permite a participação de atores do ecossistema de forma segura e sem necessidade de confiança centralizada.

    “O TEEPIN representa a próxima evolução do setor móvel — uma estrutura onde a confiança não é concedida por uma autoridade central, mas verificada por meio da criptografia”, disse Anatoly Yakovenko, cofundador e CEO da Solana Labs, em comunicado.

    “Ao usar hardware seguro que já existe nos smartphones modernos e controlar o acesso via blockchain, estamos destravando inovação aberta, propriedade da plataforma e um futuro descentralizado para o setor móvel.”

    Com o TEEPIN e o futuro ecossistema descentralizado da Solana Mobile, Hollyer afirma que os desenvolvedores não precisarão mais se preocupar com regras e taxas de lojas de aplicativos — e ainda poderão ter certeza de que seus usuários são reais.

    O Seeker, que já acumula mais de 150 mil pré-vendas, ainda está disponível em pré-venda por US$ 500 mais impostos, por tempo limitado, segundo o site da Solana Mobile. Ele chega custando metade do preço de lançamento do modelo original, o Saga, mas com diversas atualizações e melhorias em relação ao aparelho lançado em 2023.

    “Nosso foco é criar a melhor experiência cripto possível”, afirmou Hollyer. “Acreditamos que o caminho é o mobile — e achamos que ninguém ainda decifrou esse código.”

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • Não só investimento: Brasileiros usam cripto até no supermercado, diz CEO da Crypto.com Brasil

    Não só investimento: Brasileiros usam cripto até no supermercado, diz CEO da Crypto.com Brasil

    Embora o uso de criptomoedas seja cada vez mais associado a investimentos ou proteção contra a inflação, a aplicação prática no dia a dia — como meio de pagamento — continua forte no Brasil. Segundo Thales Freitas, CEO da Crypto.com no país, os brasileiros estão usando cripto para fazer compras no supermercado, no e-commerce e até para controlar melhor as finanças pessoais.

    “Os nossos clientes usam cripto para viver, e não só como investimento”, afirmou Freitas em entrevista concedida ao Portal do Bitcoin. Dados da empresa revelam que 65% dos gastos globais com o cartão da Crypto.com são feitos em supermercados. No Brasil, os principais estabelecimentos são Carrefour, Assaí, Magalu e Amazon.

    “É um uso real. Muita gente transfere uma quantia por mês, gasta com o cartão e recebe cashback em cripto. Tem cliente nosso que fala: ‘Transfiro R$ 12 mil por mês, gasto e recebo R$ 400 de volta’”, conta.

    Thales esclarece que a origem dos fundos repassados aos clientes por meio do cashback no cartão partem do caixa da própria empresa. “A gente investe muito em aquisição de usuários. Em vez de gastar com mídia, investimos no cliente diretamente. O cashback é uma forma de trazer pessoas para o ecossistema”, disse.

    A Crypto.com relançou recentemente seu cartão, agora em versão global, com benefícios — nas versões pagas do cartão — como cashback, salas VIP, reembolsos em streaming e acesso a eventos. Emitido fora do país, o cartão permite que usuários façam compras no exterior com IOF reduzido, já que os pagamentos são feitos em stablecoins.

    Leia também: Como a alta do IOF pode impulsionar o uso de stablecoins no Brasil

    O novo modelo também busca responder a críticas feitas ao cartão anterior, lançado em 2021, que exigia o bloqueio de tokens CRO por longos períodos. 

    Com a desvalorização do token ao longo do tempo — hoje CRO é negociado a 90% abaixo do seu recorde de preço —, muitos usuários relataram perdas. “A gente entendeu esse feedback. Por isso, reduzimos pela metade o valor necessário para o staking na nova versão, especialmente pensando nos clientes que estão com a gente desde aquela época”, afirmou Freitas.

    Segundo o empresário, a ideia agora é oferecer mais flexibilidade. A versão gratuita do cartão continua disponível, sem necessidade de staking, mas com menos benefícios. “O cliente pode escolher o nível de envolvimento com o ecossistema. A proposta é dar autonomia, sem obrigar ninguém a travar ativos se não quiser”, explicou.

    Freitas acrescenta que, além do Bitcoin como reserva de valor, o que tem crescido exponencialmente no Brasil é o uso de stablecoins. “Se tem um produto que encontrou ‘product-market fit’ no mercado cripto, são as stablecoins”, explicou.

    Participação no mercado brasileiro

    A Crypto.com está desde 2021 no Brasil, e sua operação atual conta com 12 funcionários e escritório em São Paulo, além de suporte global. “Pouca gente sabe, mas um dos fundadores da Crypto.com é brasileiro”, destacou.

    O empresário também garante que a empresa está participando ativamente das discussões regulatórias no Brasil. “A gente contribuiu com comentários técnicos nas consultas públicas 109, 110 e 111 do Banco Central. Existe uma abertura para o diálogo. O Banco Central quer construir junto, desde que você fundamente bem suas posições”, avaliou.

    Segundo Freitas, a clareza regulatória que está sendo construída deve impulsionar ainda mais a adoção dos criptoativos no Brasil. “Estamos caminhando para um modelo em que a segregação de fundos será obrigatória e os direitos dos usuários estarão mais protegidos”, comentou.

    Após o colapso da FTX, a confiança nas exchanges internacionais foi colocada à prova. Freitas reforça que a Crypto.com já praticava a segregação de fundos e passou a publicar provas de reserva. “A gente opera com hot, warm e cold wallets e está lançando também um serviço de custódia institucional nos Estados Unidos”, disse.

    O futuro é cripto

    Freitas é categórico ao dizer que a criptoeconomia será cada vez mais presente na vida das pessoas. “Eu vivo em cripto. Recebo em dólar digital, converto, gasto com stablecoin. Penso em dólar, penso em Bitcoin”, afirmou.

    Para ele, o futuro passa por um mundo multipolar, com aumento da demanda por ativos alternativos como ouro e Bitcoin. “Não tenho dúvida de que o futuro do sistema financeiro passa por cripto. Já é uma realidade. Blockchain, smart contracts, staking… tudo isso resolve dores que eu mesmo via quando trabalhava no mercado tradicional.”

    Freitas também vê com otimismo o cenário regulatório global. “Nos Estados Unidos, temos agora uma direção mais clara. O presidente quer colocar Bitcoin na reserva do governo. Isso é enorme. Nunca estive tão otimista”, concluiu.

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  • Atriz sul-coreana é demitida após investir US$ 3 milhões em criptomoedas

    Atriz sul-coreana é demitida após investir US$ 3 milhões em criptomoedas

    A atriz sul-coreana Hwang Jung-eum foi retirada do episódio final do reality show Because I’m Single, do canal SBS Plus, após admitir em tribunal que desviou US$ 3,1 milhões (₩4,34 bilhões) da própria empresa para investir em criptomoedas.

    “Os trechos de Hwang Jung-eum não aparecerão no episódio final de hoje, que vai ao ar às 20h30”, informou a equipe de produção na última terça-feira, conforme relatos da mídia local. “Seus comentários como apresentadora também serão minimizados.”

    A decisão veio após o depoimento de Hwang no Tribunal Distrital de Jeju, em que ela admitiu ter desviado cerca de US$ 3 milhões (₩4,2 bilhões) de uma agência familiar que ela mesma administra integralmente, usando os recursos para comprar criptoativos.

    O Ministério Público a indiciou com base na Lei de Punição Agravada de Crimes Econômicos Específicos da Coreia do Sul.

    “Peço sinceras desculpas por causar preocupação com este assunto vergonhoso”, disse Hwang em comunicado divulgado por sua nova agência, a Y.One Entertainment. “Fiz o investimento na esperança de fazer a empresa crescer, mas foi uma decisão precipitada e imatura.”

    O escândalo rapidamente abalou sua imagem pública. A Daesang Wellife Nucare, marca de bebidas saudáveis, retirou do ar uma campanha promocional recém-lançada com a atriz poucos dias após sua divulgação.

    Pôsteres e vídeos da campanha desapareceram das redes sociais oficiais da marca, e um evento online relacionado foi cancelado abruptamente. A empresa alegou “mudanças na agenda interna” como justificativa.

    A agência anterior de Hwang, onde ocorreu o desvio, era uma operação individual que gerenciava exclusivamente a carreira da atriz.

    A defesa argumentou que os recursos utilizados vinham de sua renda pessoal como artista e estavam apenas temporariamente sob o nome da empresa, já que corporações são proibidas de manter criptomoedas diretamente.

    “Como os lucros da agência derivam do trabalho da própria ré, eles podem ser considerados como pertencentes a ela”, afirmou o advogado durante a audiência.

    Desde então, Hwang vendeu parte dos ativos em cripto para devolver parte do valor e planeja liquidar propriedades imobiliárias para cobrir o restante. Uma segunda audiência está marcada para agosto.

    O escândalo ocorre em meio a um período conturbado na vida pessoal da atriz, que também enfrenta um processo de divórcio. Sua participação em Because I’m Single marcou o retorno à televisão em outubro do ano passado.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • Maioria dos VIPs do jantar cripto de Trump se desfez de tokens logo após evento

    Maioria dos VIPs do jantar cripto de Trump se desfez de tokens logo após evento

    A maior parte dos detentores da memecoin TRUMP que garantiram o status VIP para o jantar de gala exclusivo do presidente dos EUA, Donald Trump, não possuíam mais os tokens nas carteiras usadas para o evento quando chegaram ao Trump National Golf Course na noite de quinta-feira (22).

    Dados on-chain obtidos a partir do explorador de blocos da Solana, o Solscan, mostram que apenas oito dos 25 principais VIPs mantinham saldo da memecoin oficial de Trump na Solana no dia seguinte ao jantar.

    Leia também: “Orgia de corrupção”: Senadores criticam jantar cripto de Trump e exigem lista de convidados

    A maioria dos endereços registrados havia transferido os tokens para corretoras centralizadas poucos dias após o snapshot realizado em 12 de maio.

    Uma dessas oito carteiras pertence a Justin Sun, fundador da rede Tron, que confirmou ter conquistado o primeiro lugar no ranking do Get Trump Memes dias antes do evento. A carteira de Sun, que possuía 1,43 milhão de TRUMP no momento do snapshot, ainda mantém pouco menos de 1,4 milhão de tokens TRUMP — avaliados em cerca de US$ 18,8 milhões.

    “Como o maior detentor de TRUMP e orgulhoso apoiador do presidente Trump, foi uma honra participar do Trump Gala Dinner”, escreveu Sun na rede X na madrugada de sexta-feira.

    O segundo endereço registrado no ranking, identificado como associado à blockchain de memecoin de primeira camada MemeCore, manteve todo o saldo do snapshot de 12 de maio. No entanto, apenas outras três carteiras entre as dez primeiras ainda possuem tokens TRUMP.

    As outras cinco transferiram seus saldos para endereços rotulados pelo Solscan como pertencentes a corretoras centralizadas como Coinbase e Binance, com uma carteira enviando seus tokens TRUMP para uma conta identificada como carteira quente da Wintermute.

    Enquanto os VIPs chegaram a manter, em média, cerca de US$ 4,78 milhões em tokens TRUMP, o saldo médio atual do grupo gira em torno de US$ 2,11 milhões — impulsionado principalmente pelos quase US$ 37,3 milhões combinados dos dois maiores detentores.

    Leia também: Jantar cripto de Trump custou em média R$ 27 milhões para VIPs

    Ao transferirem ou venderem seus tokens, os VIPs que ficaram sem saldo perderam a chance de receber um NFT de edição limitada “diamond hand”, concedido apenas a quem manteve seus saldos do ranking até o momento do jantar.

    Conflito de interesses?

    A disposição de alguns VIPs em se desfazer de seus tokens logo após o snapshot pode reforçar o argumento de legisladores e outros críticos de que os investimentos serviram apenas como uma tática de “pagamento por acesso” ao presidente.

    Temores de influência estrangeira e corrupção envolvendo criptoativos em decorrência do jantar levaram a protestos no local e à apresentação de um projeto de lei para impedir que o presidente lucre com empreendimentos em criptomoedas.

    Mesmo antes do evento, senadores democratas pediram uma investigação de ética sobre o jantar, citando “risco severo de que o presidente Trump e outros oficiais estejam envolvidos em corrupção ‘pay-to-play’ ao vender acesso presidencial”.

    TRUMP caiu mais de 14% nas últimas 24 horas, sendo negociado a US$ 13,22 — uma queda de quase 82% em relação à máxima histórica registrada em janeiro.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • Token da WalletConnect estreia na Solana com airdrop de WCT

    Token da WalletConnect estreia na Solana com airdrop de WCT

    O WalletConnect Token (WCT) está sendo lançado na Solana, com 5 milhões de tokens WCT programados para serem distribuídos via airdrop para usuários ativos da blockchain.

    O lançamento do WCT como um token multichain tem como objetivo abrir a WalletConnect para novos usuários, liquidez e aplicações em todo o ecossistema da Solana.

    O token WCT será usado para staking e governança na rede WalletConnect, além de futuramente cobrir taxas e recompensas. Estima-se que cerca de 145 mil pessoas já possuam WCT — número que deve aumentar com a expansão para uma blockchain que possui mais de 100 milhões de carteiras ativas por mês.

    Em comunicado enviado ao Decrypt, o fundador e diretor da WalletConnect Foundation, Pedro Gomes, afirmou que a plataforma tem se transformado em um “protocolo agnóstico de blockchain”, após ter começado como algo “muito centrado no Ethereum”.

    “Faz sentido que o WCT, o token nativo, também seja um token multichain”, disse Gomes. “A WalletConnect vem trabalhando de perto com as equipes da Solana nos últimos meses, e fiquei constantemente impressionado com os desenvolvedores, a comunidade e a energia do ecossistema Solana.”

    O diretor comercial e cofundador da Wormhole Foundation, Robinson Burkey, afirmou que a expansão do WCT “é um sinal claro de que desenvolvedores e usuários querem uma movimentação fluida e segura de valor entre ecossistemas”.

    Uma jornada multichain

    Novas integrações com outras blockchains “já estão em desenvolvimento”, à medida que a WalletConnect constrói sua roadmap — e, conforme seu token nativo se torna mais acessível, novos recursos de governança e incentivos baseados em tokens serão implementados para dar à comunidade um papel mais ativo em seu futuro.

    Esse novo airdrop vem logo após a distribuição de 50 milhões de WCT para usuários da WalletConnect no ano passado.

    Vários aplicativos proeminentes da Solana já utilizam a infraestrutura da WalletConnect — incluindo a plataforma de empréstimos Save, a exchange de futuros perpétuos Drift e o protocolo DeFi Kamino Finance.

    De acordo com a WalletConnect, desde seu lançamento em 2018, o protocolo já facilitou mais de 278 milhões de conexões e conta com 45 milhões de carteiras únicas ativas.

    Em comunicado, a WalletConnect afirmou que sua chegada à Solana “marca o início de uma jornada multichain”, ampliando seu histórico de fornecer conexões “seguras e contínuas” entre apps e carteiras.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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