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  • Quem é Ross Ulbricht? O fundador da Silk Road e ícone do Bitcoin perdoado por Trump

    Quem é Ross Ulbricht? O fundador da Silk Road e ícone do Bitcoin perdoado por Trump

    Você pode ter ouvido falar de Ross Ulbricht e como o presidente Donald Trump acabou de conceder-lhe o perdão.

    Mas quem é ele e o que isso tem a ver com Bitcoin?

    Por anos, a comunidade cripto vinha pedindo a libertação de Ulbricht após um juiz, em 2015, sentenciá-lo à prisão perpétua.

    Quem é Ross Ulbricht?

    Ross William Ulbricht, de 40 anos, cresceu em Austin, Texas, e estudou física na Universidade do Texas antes de concluir um mestrado em ciência dos materiais na Universidade Estadual da Pensilvânia, de acordo com a biografia de seu site.

    Ele é descrito como alguém com um interesse precoce por “liberdade, privacidade e mercados livres”, o que mais tarde o levou a descobrir o Bitcoin.

    No entanto, segundo o próprio Ulbricht, ele também era apaixonado por liberdades individuais, o que o levou a criar um site chamado Silk Road.

    O que era a Silk Road?

    A Silk Road era um mercado online que só podia ser acessado através do Tor, um navegador anônimo. A ideia era que os usuários pudessem comprar produtos anonimamente e recebê-los em casa — algo parecido com a Amazon — mas sem necessidade de cadastro para usar o site.

    Contudo, a Silk Road não era um site de comércio eletrônico comum; ele vendia produtos que não poderiam ser encontrados em uma simples busca no Google.

    Os clientes podiam buscar no site desde heroína e cocaína até vários tipos diferentes de maconha e receber tudo diretamente em suas portas.

    O site tornou-se sinônimo da “dark web” e de tudo o que seus críticos consideravam errado com ela.

    Depois de administrar o site por anos, os federais capturaram Ulbricht — que usava o pseudônimo Dread Pirate Roberts ao operar o site — em uma biblioteca de São Francisco, em 2013.

    Ele passou os dois anos seguintes na prisão antes de ser condenado a duas penas de prisão perpétua, mais 40 anos, por sete acusações, incluindo distribuição de narcóticos, participação em uma empresa criminosa contínua, conspiração para cometer invasão de computadores e conspiração para cometer lavagem de dinheiro.

    Preet Bharara, procurador dos EUA para o Distrito Sul de Nova York, disse na época que Ulbricht era “um traficante de drogas e aproveitador criminoso que explorou os vícios das pessoas e contribuiu para as mortes de pelo menos seis jovens” quando foi preso em 2015.

    Talvez o mais interessante seja que as autoridades também apreenderam 173.991 Bitcoins relacionados ao site, que na época valiam mais de US$ 33,6 milhões. Esse montante hoje vale muito mais de US$ 18 bilhões e ainda está nas mãos dos federais.

    Foi a maior apreensão de Bitcoin da história pelo governo dos EUA.

    Interesse da comunidade cripto e o perdão de Trump

    Para usar o Silk Road, os clientes podiam pagar apenas com Bitcoin. A natureza pseudônima da moeda digital (em que transações são vinculadas a endereços de carteiras compostos por números e letras, em vez de nomes) era bem adequada para a compra de bens ilegais.

    Até hoje, apesar da ilegalidade do caso Silk Road, a comunidade cripto argumenta que o Silk Road foi um caso de uso perfeito da impecável tecnologia de livre mercado do Bitcoin: uma maneira sem permissões e resistente à censura de comprar coisas na web.

    Por esse motivo, o caso de Ulbricht chamou a atenção de entusiastas do Bitcoin e veteranos do setor, como Roger “Bitcoin Jesus” Ver e o CEO da Strike, Jack Mallers, além do senador Rand Paul.

    Ulbricht falou extensivamente sobre o Bitcoin — mesmo estando atrás das grades.

    “Hoje, me inspiro no Bitcoin. Vou continuar, dia após dia, dando o próximo passo repetidamente. Vou continuar adicionando o próximo bloco”, escreveu ele em um post de 2022.

    Durante a campanha do presidente Donald Trump, o comandante prometeu ajudar a indústria de ativos digitais — incluindo a promessa de libertar Ulbricht.

    Pode ter sido um movimento para continuar recebendo doações do setor cripto ou talvez por razões pessoais.

    Após o perdão incondicional de Ulbricht em janeiro, Trump afirmou que os “canalhas” que prenderam Ulbricht eram os mesmos “lunáticos” que o perseguiram, referindo-se aos múltiplos processos criminais e civis movidos contra ele após o fim de seu primeiro mandato.

    Ainda assim, seja qual for o motivo, é provável que a indústria agradeça ao líder republicano por anos.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • Criminosos são condenados a devolver R$ 177 milhões roubados em criptomoedas ou passar 14 anos presos

    Criminosos são condenados a devolver R$ 177 milhões roubados em criptomoedas ou passar 14 anos presos

    Uma gangue de fraudadores britânicos presa por roubar criptomoedas recebeu um ultimato: devolver US$ 30 milhões (R$ 177 milhões) em três meses ou enfrentar mais 14 anos atrás das grades.

    Em 2017, James Parker descobriu uma falha em uma exchange australiana chamada CoinSpot, que permitia sacar grandes quantias de dinheiro — inicialmente sem ser detectado.

    Parker morreu antes de ser processado, mas três amigos que ficaram sabendo do problema conseguiram lucrar milhões de dólares juntos.

    Stephen Boys, Kelly Caton e Jordan Robinson foram presos por lavagem de dinheiro há dois anos. Agora, um juiz ordenou que eles paguem uma indenização à CoinSpot para que não se beneficiem do crime após serem liberados.

    A dramática alta no preço do Bitcoin significa que a exchange já foi compensada e ainda obteve um excedente de US$ 3,6 milhões, que foi dividido entre os tribunais britânicos, a polícia e o governo.

    Durante o julgamento que resultou na condenação da gangue, o tribunal ouviu relatos de seus excessos extravagantes enquanto o esquema estava em andamento.

    Eles foram acusados de distribuir vouchers de alto valor da Amazon para pessoas na rua, comprar carros para desconhecidos que encontravam em bares e até adquirir uma vila de associados russos após entregar-lhes uma mala cheia de dinheiro.

    Relógios de luxo, carros de alto padrão e propriedades também foram apreendidos quando a polícia agiu — com o fundador da CoinSpot contratando um investigador particular para localizar o líder da gangue.

    Parker estava desempregado e vivendo na pequena cidade litorânea de Blackpool, acamado, quando começou a se envolver com criptomoedas. Segundo a polícia, ele passou rapidamente de alguém que vivia de benefícios sociais a milionário ao aproveitar a falha.

    O Serviço de Promotoria da Coroa do Reino Unido afirmou ter trabalhado com a polícia para avaliar o valor dos bens mantidos pelo trio preso.

    A Polícia de Lancashire disse que foi uma “investigação extremamente desafiadora”, mas que a ordem de confisco imposta pelo juiz é um “resultado excepcional”.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • CEOs de Wall Street se animam com agenda pró-cripto do presidente Donald Trump

    CEOs de Wall Street se animam com agenda pró-cripto do presidente Donald Trump

    O alto escalão das empresas financeiras de Wall Street parece estar aproveitando o momento da indústria de criptomoedas em meio ao otimismo gerado pela agenda pró-cripto do presidente Donald Trump. Isso porque até então, os bancos relutavam em dar suporte a criptomoedas e permitir transações em grande parte por causa da posição do governo.

    Agora, com os planos de Trump sobre criptomoedas deixaram os CEOs de Wall Street prontos para entrarem ou até mesmo apostarem mais alto em nas criptomoedas, como descreveu na última quinta-feira (23) o CEO do Morgan Stanley, Ted Pick, durante o Fórum Econômico Mundial em Davos, Suíça.

    “Para nós, a equação realmente gira em torno de se nós, como uma instituição financeira altamente regulamentada, podemos atuar como transacionadores. Trabalharemos com o Tesouro e outros reguladores para descobrir como podemos oferecer isso de forma segura”, disse Pick, de acordo com a CNBC.

    Pick diz que o Morgan Stanley trabalhará com reguladores federais para determinar se é possível aprofundar os laços do banco com os mercados de criptomoedas, já que o novo governo dos EUA vai de encontro com a visão anterior, principalmente da SEC, que moveu centenas de ações contra o setor cripto desde 2013, segundo levantamento da Cornerstone Research.

    Para o CEO do Morgan Stanley, quanto mais o Bitcoin se infiltra no mercado, mais ele é visto como uma parte legítima do sistema financeiro. 

    Os comentários do CEO do Bank of America, Brian Moynihan, também ecoaram a disposição de abraçar as criptomoedas, especificamente como uma opção de pagamento, se o ambiente regulatório mudar sob a nova administração. De acordo com a publicação, o executivo enfatizou que diretrizes claras poderiam desbloquear uma adoção mais ampla.

    “Se as regras entrarem em vigor e tornar isso algo real com o qual você possa realmente fazer negócios, você verá que o sistema bancário será duro no lado transacional”, disse Moynihan em uma entrevista ao site na última terça-feira.

    Outro CEO que mostrou animação foi David Solomo, do Goldman Sachs, também durante o Fórum de Davos. “No momento, de uma perspectiva regulatória, não podemos possuir Bitcoin”, disse Solomo, ressaltando que o banco revisitaria a questão se as regras mudassem.

    Na quinta-feira (23), a SEC rescindiu o Boletim de Contabilidade da Equipe (SAB) nº 121, sinalizando uma mudança em sua abordagem para regulamentar as criptomoedas sob o comando da Comissária Hester Peirce, que agora lidera a recém-formada força-tarefa de cripto da agência.

    Introduzido em março de 2022, o SAB 121 exigia que as empresas registrassem um passivo e um ativo correspondente para criptomoedas mantidos em nome dos usuários.

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  • ETF de Bitcoin da BlackRock permitirá resgates em BTC com nova regra da Nasdaq

    ETF de Bitcoin da BlackRock permitirá resgates em BTC com nova regra da Nasdaq

    O ETF iShares Bitcoin Trust da BlackRock (IBIT) pode receber uma atualização significativa, de acordo com o formulário 19b-4 arquivado na sexta-feira (24) pela Nasdaq, que propôs uma mudança de regra para o fundo que permitiria resgates em BTC em espécie, em vez de apenas em dinheiro.

    Desta forma, os participantes autorizados, também conhecidos como grandes investidores institucionais, poderiam resgatar ações do ETF pelo Bitcoin subjacente em vez de serem forçados a vender o Bitcoin por meio de um formador de mercado para obter o dinheiro.

    Esse é o status quo atual, conforme estabelecido quando o IBIT e outros ETFs de Bitcoin foram aprovados para negociação pela SEC em janeiro de 2024, quando Joe Biden era presidente e o regulador era comandado pelo cético em relação às criptomoedas Gary Gensler.

    Mas as coisas estão mudando com o novo presidente Donald Trump, incluindo a saída de Gensler e a criação de uma força-tarefa de criptomoedas da SEC que parece focada em criar uma regulamentação clara para o setor.

    Na quinta-feira (23), a SEC revogou a controversa regra de contabilidade de criptomoedas, chamada SAB 121, que desencorajava os bancos de assumir a custódia desses tipos de ativos.

    Mas essa nova regra simplificaria significativamente o processo de resgates, de acordo com o analista de ETF da Bloomberg, James Seyffart, com menos etapas e menos partes necessárias para concluir um resgate. E sem a exigência de resgate por dinheiro, pode haver menos vendas de Bitcoin no geral quando os ETFs são atingidos por solicitações de resgate.

    (Reprodução/X)

    Em uma resposta publicada no X, Seyffart apontou a revogação do SAB 121 como uma parte fundamental da equação na proposta de mudança na regra do ETF.

    “Os efeitos colaterais da abolição do SAB 121 provavelmente estão apenas começando”, ele sugeriu.

     * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • Golpistas miram apoiadores de Ross Ulbricht com malware no Telegram

    Golpistas miram apoiadores de Ross Ulbricht com malware no Telegram

    Capitalizando os esforços de arrecadação de fundos para apoiar o fundador do Silk Road, Ross Ulbricht, que foi perdoado recentemente pelo presidente Donald Trump, criminosos têm lançado ataques de phishing visando usuários desavisados ​​de redes sociais.

    Após a libertação de Ulbricht de uma penitenciária federal na terça-feira (21), doações começaram a chegar no X (anteriormente Twitter) e agentes mal-intencionados não perderam tempo usando a empolgação para espalhar golpes no Telegram.

    Por exemplo, uma conta no X compartilhou um link nas respostas alegando ser um canal oficial do Telegram para atualizações. A mensagem foi curtida 317 vezes antes de ser removida.

    A mensagem foi sinalizada pela conta do site de educação em segurança cibernética VX-Underground, que alertou os membros de seu canal no Telegram que o link era um instalador de malware.

    “A conta X de Ross Ulbricht está sendo alvo de spam”, escreveu VX-Underground. “Quando você tenta visualizar o canal ‘oficial’ de Ross Ulbricht no Telegram, ele pede para verificar sua identidade e fornece malware gratuito!”

    (Reprodução/X)

    O Telegram fornece verificação de terceiros para ajudar os usuários a confirmar a legitimidade de contatos e serviços. No entanto, clicar no link fraudulento neste caso levou a uma tela de verificação falsa. Os golpistas usaram um miniaplicativo do Telegram durante esse processo para enganar os usuários a executar códigos maliciosos em seus dispositivos.

    Especialistas alertam que os cibercriminosos usam cada vez mais nomes de celebridades de alto perfil para manipular vítimas desavisadas, explorando as respostas emocionais vinculadas à fama e à confiança pública. Na semana passada, golpistas usaram imagens de Brad Pitt geradas por IA para enganar uma mulher em US$ 850 mil na França.

    “Malware com tema de celebridade é um excelente exemplo de engenharia social em sua forma mais eficaz”, disse John Price, CEO da empresa de segurança cibernética SubRosa, ao Decrypt. “Os cibercriminosos alavancam figuras bem conhecidas porque capitalizam dois aspectos fundamentais da psicologia humana: confiança e curiosidade.”

    Como Price explicou, celebridades como Ulbricht são reconhecíveis e frequentemente evocam fortes respostas emocionais, o que torna os usuários mais propensos a clicar em links ou baixar anexos sem questionar sua autenticidade.

    “Essa tática funciona particularmente bem nas redes sociais, onde os usuários estão acostumados a interações casuais e rápidas, muitas vezes ignorando o escrutínio crítico”, disse ele.

    Não está claro quantos sistemas foram comprometidos pelo malware do Telegram tentando usar o nome de Ulbricht antes de X suspender a conta. Price enfatizou que esses golpes podem ter consequências além de perdas pessoais.

    “Dispositivos comprometidos podem levar a violações corporativas, roubo de dados ou pior”, ele disse. “Conscientização e vigilância continuam sendo as melhores defesas.”

     * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • Boulos aciona MPF para investigar empresa que escaneia íris em troca de criptomoedas

    Boulos aciona MPF para investigar empresa que escaneia íris em troca de criptomoedas

    O deputado federal Guilherme Boulos (PSOL-SP) entrou com um pedido para que o Ministério Público Federal investigue a extração de dados feita pelos idealizadores da Worldcoin (WLD), criptomoeda que paga com seus próprios tokens para escanear e registrar a íris de quem se voluntariar. O projeto está pagando por volta de R$ 700 para cada pessoa que aceitar ter seus dados coletados. 

    Segundo Boulos, em publicação no X (antigo Twitter), 400 mil brasileiros já tiveram a íris escaneada pela Tools for Humanity (TfH), empresa responsável pela Worldcoin. O processo envolve que a pessoa coloque os olhos em um aparelho em forma de orbe e tenha a íris, que é única em cada ser humano, registrada e os dados armazenados. 

    “Ninguém sabe o destino das informações. No Brasil, o órgão responsável pela Proteção de Dados está monitorando a TfH. Fora daqui, a empresa já teve as atividades suspensas em países como França, Portugal, Espanha e Coréia do Sul”, afirma Boulos.

    O parlamentar ressalta que, além da palavra da empresa, nada garante que no futuro os dados pessoais não sejam repassados para fins não autorizados. Um exemplo de como isso poderia se voltar contra a pessoa, diz Boulos, é que os planos de saúde poderiam negar determinados tratamentos médicos.

    Outra grande preocupação do deputado é o uso dos dados para fraudes financeiras, em um cenário no qual criminosos poderiam acessar o material e abrir conta no nome de terceiros desavisados. 

    “Já é difícil e trabalhoso reverter esse tipo de golpe. Lembre-se que a ‘assinatura’ da íris é muito mais precisa que uma assinatura em papel ou até mesmo a digital do polegar. Como negar que não foi você que pegou o empréstimo se o golpista usou teu escaneamento?”

    Boulos também lembrou que a Worldcoin é uma iniciativa de Sam Altman, o empresário que lidera a OpenAI, empresa líder em inteligência artificial e responsável pelo ChatGPT. 

    “A TfH é ligada a Sam Altman, fundador do ChatGPT. É financiada por diversos bilionários do Vale do Silício e deve ser uma das grandes empresas de Inteligência Artificial ao lado de Google, Meta e outras. Bem, estamos vendo de camarote do que essa turma é capaz”, disse. 

    Worldcoin pelo mundo

    Lançado em julho de 2023 pela Tools for Humanity, o World Orbs foi recebido com fascínio e desprezo, já que os defensores da privacidade o chamaram de ferramenta de vigilância. Logo após seu lançamento, a França e a Alemanha abriram investigações sobre o projeto e seus Orbs.

    Altman e Blania buscaram resolver problemas futuros implementando recursos projetados para amenizar as preocupações dos reguladores e formuladores de políticas.

    “Ele tem um cartão SD totalmente removível que contém todas as instruções de operação para que qualquer um possa comparar essas instruções no cartão SD com nosso código-fonte publicado.”

    Vale destacar, porém, que o projeto já foi suspenso em diferentes países, com reguladores questionando a privacidade dos usuários e as conformidades da empresa com as leis de cada região.

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  • Criptomoedas de políticos são “veículos perfeitos para suborno”, diz criador do Ethereum

    Criptomoedas de políticos são “veículos perfeitos para suborno”, diz criador do Ethereum

    Vitalik Buterin, fundador da segunda maior criptomoeda do mundo, Ethereum, criticou os tokens emitidos por políticos, chamando-os de “um veículo perfeito para suborno”.

    “Se um político emite uma moeda, você nem precisa enviar moedas diretamente para ele como forma de pagamento”, explicou Buterin em um tweet. “Basta comprar e manter a moeda, o que aumenta o valor das suas participações de forma passiva.”

    Ele acrescentou que uma das razões pelas quais essas “moedas de políticos” são ferramentas potencialmente eficazes para suborno é o elemento de “negabilidade plausível”.

    O fundador do Ethereum esclareceu que possuir uma criptomoeda tem um duplo efeito financeiro: “doar ao emissor” ao aumentar indiretamente o valor de suas participações e “apostar”, já que há uma chance de que o investimento aumente de valor. Portanto, segundo Buterin, é possível doar para emissores de moedas enquanto se alega, falsamente, que a intenção era apenas especular ou “apostar” no ativo digital.

    Buterin foi enfático em sua posição: “Recomendo que políticos não sigam por esse caminho.”

    Risco de suborno e interferência estrangeira

    Em um tweet posterior, Buterin argumentou que as moedas de políticos não são “apenas fontes de diversão, cujo dano, na pior das hipóteses, se limita a erros cometidos por participantes voluntários”, mas sim “veículos para subornos políticos ilimitados, inclusive de nações estrangeiras”.

    Buterin continuou dizendo que “agora é o momento de falar sobre a diferença entre prazeres superficiais e de curto prazo, que não são sábios de recomendar a iniciantes, e satisfação de longo prazo e construção de riqueza”. Ele comparou alguns projetos de criptomoedas a “jogos modernos de celular hiper viciantes” e outros a jogos tradicionais como “xadrez”.

    Memecoins de Trump e controvérsias

    Os comentários de Buterin vêm na esteira do lançamento das memecoins TRUMP e MELANIA, baseadas na blockchain Solana, pelo ex-presidente dos EUA Donald Trump e a ex-primeira-dama Melania Trump. As moedas atraíram bilhões em investimentos em poucas horas após o lançamento, mas também geraram críticas generalizadas dentro e fora do universo cripto.

    A senadora Elizabeth Warren, crítica frequente de criptomoedas, uniu-se ao deputado Jake Auchincloss para pedir uma investigação sobre as memecoins TRUMP e MELANIA, levantando preocupações sobre segurança nacional e possíveis conflitos de interesse.

    Em uma publicação na rede social Bluesky, o bilionário Mark Cuban disse sobre o empreendimento cripto de Trump: “Isso não é cripto, assim como Madoff não estava apenas comprando e vendendo ações.”

    Caitlin Long, CEO do banco Custodia, focado em ativos digitais, afirmou em um tweet: “Um dos efeitos colaterais das memecoins é que Trump agora tem um incentivo real para mudar a tributação de #cripto nos EUA.”

    Atualmente, a memecoin TRUMP está avaliada em US$ 33,87, com uma queda de 9,7% no dia, segundo dados do CoinGecko. Até o momento, a participação pessoal de Trump na memecoin não é conhecida, com base nas informações públicas disponíveis.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • Bitcoiners intensificam doações para Ross Ulbricht — que pode já ter US$ 47 milhões esquecidos

    Bitcoiners intensificam doações para Ross Ulbricht — que pode já ter US$ 47 milhões esquecidos

    Após o perdão concedido pelo presidente Donald Trump ao fundador da Silk Road, Ross Ulbricht, na última terça-feira, a comunidade de Bitcoin se mobilizou, enviando criptomoedas para o fundo de doações de Ulbricht no site FreeRoss.org. Mas será que ele realmente precisa do dinheiro?

    Ulbricht pode já estar sentado sobre milhões em Bitcoin, de acordo com Conor Grogan, diretor da exchange de criptomoedas Coinbase, sediada em São Francisco (EUA). Grogan destacou que cerca de 430 BTC — no valor aproximado de US$ 47 milhões — permanecem intocados em carteiras possivelmente ligadas a Ulbricht. Segundo ele, essas carteiras estão inativas há mais de 13 anos.

    “Encontrei cerca de 430 BTC em dezenas de carteiras associadas a Ross Ulbricht que não foram confiscadas pelo [governo dos EUA] e estão intocadas há mais de 13 anos”, postou Grogan no X (antigo Twitter). “Na época, provavelmente eram carteiras de trocados, agora, coletivamente, valem cerca de US$ 47 milhões”, acrescentou.

    De acordo com dados da Arkham Intelligence, 14 endereços de Bitcoin vinculados à Silk Road possuem, juntos, US$ 47 milhões em Bitcoin, confirmando o valor apontado por Grogan. O conjunto de carteiras identificado como “Silk Road” na Arkham inclui a conta que começa com “1CQv”, compartilhada por Grogan em uma captura de tela, e que sozinha detém mais de US$ 9 milhões em Bitcoin.

    Investigação sobre as carteiras e possíveis apreensões

    Pelo menos uma das carteiras incluídas no grupo “Silk Road” da Arkham — a conta identificada como “Silk Road: Individual X (1HQ3G)” — foi acessada pelo governo dos EUA durante um processo de confisco em novembro de 2020.

    Quando o Bitcoin da carteira “1HQ3G” foi movimentado pela primeira vez em 2020 — na época valendo mais de US$ 1 bilhão —, surgiram especulações de que Ulbricht ainda tinha acesso às moedas e que as havia transferido mesmo estando preso. Dias depois, o governo dos EUA esclareceu o caso, anunciando que confiscou os fundos de um hacker identificado apenas como “Individual X”, que havia roubado os Bitcoins de uma conta da Silk Road em 2012 ou 2013.

    Se as carteiras contendo o tesouro em Bitcoin de mais de US$ 47 milhões pertencem ao ex-fundador da Silk Road, ainda não se sabe se ele mantém as chaves privadas de alguma delas. O dinheiro pode ser inacessível; estima-se que até 20% da oferta total de Bitcoin esteja em carteiras cujos donos perderam as chaves, faleceram ou desapareceram, incluindo a carteira do criador do Bitcoin, Satoshi Nakamoto, que detém 1,1 milhão de BTC (cerca de US$ 115 bilhões).

    Doações continuam chegando

    Enquanto isso, as doações continuam fluindo para Ulbricht desde sua libertação da penitenciária federal na terça-feira. A exchange de criptomoedas Kraken, por exemplo, contribuiu com US$ 111.111 para Ulbricht na quarta-feira.

    Segundo a Arkham Intelligence, o endereço de carteira de Ulbricht já recebeu 2,62 BTC, aproximadamente US$ 272 mil, incluindo a doação da Kraken. Outro endereço associado a Ulbricht acumulou US$ 4.615 em Ethereum, USDC, USDT e BNB.

    “Nesse ritmo, ele terá US$ 1 milhão em 3 dias”, comentou o jornalista Pete Rizzo no X.

    Mesmo que Ulbricht controle as carteiras em questão, ainda não se sabe se o governo dos EUA tentaria confiscar qualquer dinheiro relacionado à Silk Road. No início deste mês, um juiz federal autorizou a venda de US$ 6,5 bilhões em Bitcoin apreendidos da Silk Road. Especialistas jurídicos consultados pelo Decrypt afirmaram que as autoridades federais poderiam buscar qualquer Bitcoin relacionado à Silk Road.

    “Se as autoridades encontrarem ativos que possam vincular ao(s) crime(s) original(is), elas podem tentar apreendê-los, mesmo após a libertação, assumindo que o prazo de prescrição não tenha expirado”, disse Eli Cohen, conselheiro geral da plataforma de ativos tokenizados Centrifuge.

    Grande parte do Bitcoin atualmente detido pelos Estados Unidos é fruto de apreensões realizadas pelo Departamento de Justiça. Cohen citou os 50.676 Bitcoins apreendidos pelo IRS (Receita Federal dos EUA) de outro hacker da Silk Road, James Zhong, em novembro de 2021. “Normalmente, para crimes federais, as autoridades congelariam ou confiscariam quaisquer fundos que acreditassem ser produto do crime, incluindo criptomoedas como o Bitcoin”, explicou Cohen.

    *Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • Acusado de assassinar delator do PCC tem valor “assustador” de criptomoedas

    Acusado de assassinar delator do PCC tem valor “assustador” de criptomoedas

    Um dos policiais militares suspeitos de envolvimento no assassinato de Vinícius Gritzbach, delator do Primeiro Comando da Capital (PCC), ocorrido no Aeroporto Internacional de Guarulhos, teria um montante “assustador” em criptomoedas, segundo os investigadores. Eles, no entanto, não detalharam quais ativos compõem o valor ou como estão armazenados. A informação é do portal Metrópoles.

    O acusado de possuir essas criptomoedas, cabo Denis Martins, afirma que não estava no local quando Gritzbach foi assassinado a tiros de fuzil. Porém, os investigadores dizem ter certeza que ele é um dos homens que aparecem nos vídeos das câmeras de segurança. Os investigadores querem agora reforçar a tese por meio de material genético colhido no carro usado para o crime. 

    A suspeita é que pelo menos parte da quantia de criptomoedas é pagamento pela morte do delator do PCC. 

    Assassinato no aeroporto 

    O número de detidos por envolvimento no caso chega a 26 pessoas, sendo 17 PMs, cinco policiais civis e outras quatro pessoas relacionadas ao homem apontado como olheiro do crime, que está foragido. O homicídio ocorreu no dia 8 de novembro do ano passado. 

    O caso é investigado por uma força-tarefa, que inclui o Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) e as corregedorias das polícias civil e militar.

    A diretora do Departamento Estadual de Homicídios e de Proteção à Pessoa de São Paulo (DHPP), delegada Ivalda Aleixo, informou que a polícia tem duas linhas “bastante adiantadas” de investigação para identificar o mandante da execução de Gritzbach. Ambas apontam para membros do PCC.

    Vinícius Lopes Gritzbach, acusado de lavagem de dinheiro e de ter mandado matar duas pessoas do Primeiro Comando da Capital (PCC), fez um acordo de delação com o Ministério Público (MP) do Estado de São Paulo em março de 2024. Segundo a promotoria, na colaboração para atenuar a pena, o réu citou agentes públicos.

    O conteúdo da delação é sigiloso, mas, em outubro do ano passado, o MP encaminhou à Corregedoria da Polícia Civil trechos do documento, em que o delator denuncia policiais civis por extorsão. Em 31 de outubro ele foi ouvido na Corregedoria, oito dias antes de ser morto. Gritzbach também delatou um esquema de lavagem de dinheiro utilizado pelo PCC.

    Sumiço das criptomoedas

    Entre os motivos para a morte de Antônio Vinícius Lopes Gritzbach, está uma disputa ligadas a investimentos em criptomoedas.

    Em 2022, Gritzbach recebeu US$ 100 milhões (cerca de R$ 547 milhões) do PCC para investir em criptomoedas. No entanto, ele sumiu com o dinheiro, segundo reportagem da Folha de S. Paulo.

    O empresário recebeu os valores de dois homens ligados ao PCC: Anselmo Becheli Santa Fausta, conhecido como Cara Preta, e Antônio Corona Neto, apelidado de Sem Sangue.

    Depois de receber o pagamento, Gritzbach teria ordenado a execução dos dois, resultando na morte de Cara Preta e de Sem Sangue, seu motorista.

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  • Filha de Trump se irrita com token não oficial: “Violação dos meus direitos”

    Filha de Trump se irrita com token não oficial: “Violação dos meus direitos”

    Ivanka Trump denunciou na quinta-feira (23) um projeto de memecoin não autorizado com supostas ligações ao seu nome e marca, insistindo que o token não é legítimo.

    A filha do presidente Donald Trump afirmou em um post na rede X (antigo Twitter) que não tem “nenhuma relação” com o token que foi lançado nesta semana. Segundo a empresária, sua equipe jurídica está “tomando medidas” contra os criadores da altcoin.

    “Essa moeda falsa corre o risco de enganar os consumidores e prejudicá-los financeiramente, e o uso não autorizado do meu nome e imagem é uma violação dos meus direitos”, escreveu ela.

    O lançamento do token falso ocorre após a ascensão meteórica e a queda acentuada das memecoins oficiais da família Trump — o TRUMP e o MELANIA — no último final de semana. Os tokens baseados na Solana atingiram valores de mercado na casa dos bilhões de dólares em meio a um frenesi de negociações que causou congestionamento em exchanges de criptomoedas nos últimos dias.

    O TRUMP caiu mais de 6% nas últimas 24 horas, sendo negociado atualmente por cerca de US$ 36, um valor mais de 50% abaixo do recorde histórico alcançado no último fim de semana, logo após seu lançamento.

    Os lançamentos explosivos alimentaram especulações de que tokens nomeados em homenagem a outros membros da família Trump poderiam ser lançados em breve. No entanto, nenhuma outra memecoin oficial da família Trump foi anunciada até o momento, embora muitos tokens falsos tenham surgido com a aparente intenção de confundir investidores em potencial.

    Ainda assim, alguns traders demonstraram interesse em adquirir o token IVANKA, que possui um valor de mercado superior a US$ 1,1 milhão e um volume de negociações de US$ 1,6 milhão nas últimas 24 horas, de acordo com dados da DexScreener. O token, cotado a uma fração de um centavo, é promovido como um ativo “oficial”, apesar da negação de Ivanka Trump.

    O token IVANKA disparou cerca de 40% apenas na última hora, à medida que o post de Ivanka na rede X trouxe ainda mais atenção ao ativo.

    O mercado de criptomoedas está repleto de projetos falsos de memecoins associados a celebridades. No último ano, golpistas lançaram tokens com falsas conexões a figuras famosas como a cantora Iggy Azalea e o jogador de futebol Kylian Mbappé. Essas moedas geralmente são usadas em esquemas de “pump and dump” promovidos por meio de postagens em redes sociais enviadas de contas de celebridades hackeadas.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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