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  • World Liberty (WLFI) estreia em alta e já se torna uma das maiores criptomoedas do mundo

    World Liberty (WLFI) estreia em alta e já se torna uma das maiores criptomoedas do mundo

    O projeto DeFi World Liberty Financial, apoiado pelo presidente Donald Trump, liberou seu token WLFI da rede Ethereum para negociação hoje, estreando como uma das maiores criptomoedas em capitalização de mercado.

    Pouco mais de duas horas após o token se tornar negociável, o CoinGecko classificou a WLFI como a 30ª maior criptomoeda, com uma capitalização de mercado de US$ 7,6 bilhões e um valuation totalmente diluído de US$ 26,7 bilhões. Os números no CoinMarketCap são ligeiramente diferentes, com o índice atualmente colocando a WLFI como a 24ª maior, com uma capitalização de mercado de US$ 6,48 bilhões e um valuation totalmente diluído de US$ 26,28 bilhões.

    O token WLFI está sendo negociado atualmente por cerca de US$ 0,21, já representando um retorno significativo para os primeiros compradores do token na lista de permissões, que inicialmente compraram a moeda a um preço de US$ 0,015 por token. Isso representa um ganho de mais de 1.300%.

    Leia também: Projeto cripto da família Trump investe US$ 1,5 bilhão para criar empresa de tesouraria do token World Liberty

    No entanto, mais de US$ 8,51 milhões em posições compradas no WLFI foram liquidadas até o momento hoje, de acordo com a CoinGlass, bem como US$ 3,85 milhões em posições vendidas — totalizando US$ 12,36 milhões em liquidações ao longo de um período de pouco mais de quatro horas. Para colocar isso em perspectiva, US$ 6,77 milhões em posições alavancadas em Bitcoin foram liquidadas nas últimas quatro horas.

    “Grande dia — a World Liberty Financial acaba de lançar o token WLFI”, disse Donald Trump Jr., cofundador da World Liberty Financial, no X. “Esta não é uma memecoin, é a espinha dorsal da governança de um ecossistema real que está mudando a forma como o dinheiro se movimenta. Liberdade + finanças + América em PRIMEIRO LUGAR. Time da casa.”

    A estreia ocorre após uma votação em julho, na qual os detentores do token de governança do WLFI decidiram permitir que o token se tornasse transferível e negociável. O token foi originalmente vendido como um token de governança não transferível e arrecadou US$ 550 milhões por meio de duas séries de vendas, finalizadas em março. Após a venda, houve uma “forte demanda” dos primeiros usuários para tornar o token negociável, de acordo com a World Liberty Financial.

    O WLFI começou a ser negociado em várias das principais corretoras centralizadas — incluindo Gate, Bybit e Binance (no Brasil, o MB também já disponibilizou o ativo) — na segunda-feira, que coincidentemente é o Dia do Trabalho para os americanos.

    No Myriad, um mercado preditivo desenvolvido pela Dastan, empresa controladora do Decrypt, os analistas agora estão debatendo quantos candles de hora verdes o token terá em suas primeiras 69 horas de vida. O primeiro candle do WLFI foi verde, seguido por um vermelho. Aparentemente, os usuários do Myriad acreditam atualmente que uma tendência de queda é provável, com probabilidades de 66% de que haverá mais candles vermelhos do que verdes.

    “Nossa equipe sempre acreditou na força e na liderança americanas”, escreveu Eric Trump, cofundador da World Liberty Financial, no X. “Estamos estabelecendo um novo padrão para a liberdade financeira; construído com base na confiança, na velocidade e nos valores americanos. Este é um grande momento para o futuro do dinheiro!”

    O World Liberty Financial é um projeto de finanças descentralizadas — o tipo que permite a negociação sem custódia de criptoativos sem intermediários terceirizados. O projeto se autodenomina um serviço de empréstimo e tomada de criptomoedas, mas ainda não foi lançado.

    O projeto apoiado por Trump, no entanto, já lançou sua stablecoin atrelada ao dólar, USD1, que é a sexta maior stablecoin em valor de mercado, de acordo com a CoinGecko. Foi cofundado por nove pessoas, de acordo com seu site, incluindo o presidente Trump, seus três filhos e o enviado especial dos EUA para o Oriente Médio, Steven Witkoff.

    O presidente Trump revelou em julho que embolsou US$ 57,3 milhões com o empreendimento de criptomoedas. Somados aos seus negócios com moedas meme, os empreendimentos de Trump com criptomoedas causaram alvoroço na política americana, com alguns legisladores criticando veementemente os aparentes conflitos de interesse.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • Drex: Banco Central busca solução para tokenização sem blockchain, diz coordenador

    Drex: Banco Central busca solução para tokenização sem blockchain, diz coordenador

    Já não é novidade que o Drex não irá mais utilizar tecnologia blockchain – pelo menos por enquanto. Diante disso, o Banco Central está buscando soluções alternativas para tokenização de ativos reais (RWA), conforme destacou na semana passada Fabio Araujo, coordenador do Drex.

    Na última sexta-feira (29), durante evento da Associação Brasileira de Bancos (ABBC), o coordenador falou um pouco mais sobre a situação atual do projeto, que deixou de ser uma CBDC (moeda digital de banco central) para se tornar um ecossistema de tokenização com smart contracts.

    Em sua fala, Araujo afirmou que a tecnologia de registro distribuído (DLT) das redes blockchain, foco de utilização no Drex, funciona como uma “caixa de vidro”, porque traz ganhos em custos e eficiência, mas expõe informações sensíveis do ponto de vista da privacidade.

    Leia também: Banco Central exclui blockchain da primeira versão do Drex

    “Queremos trazer toda essa tecnologia da tokenização para fora da DLT, com uma tecnologia mais confortável do ponto de vista regulatório”, afirmou Araujo.

    O coordenador do Drex comentou que parte da necessidade de mudar a questão da tecnologia se deu por conta da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) e da Lei de Sigilo Bancário, que obriga que as informações financeiras de clientes de bancos e instituições de crédito sejam confidenciais. Segundo ele, não cabe ao BC questionar essa questões de privacidade já estabelecidas.

    Araújo destacou que, na atual fase do Drex, o BC está trabalhando em uma arquitetura “que possa incorporar essas características e gerar um produto útil para a população”. Neste momento, o projeto está focado em soluções para reconciliação de gravames, ou seja, que verifique garantias de bens usados para obtenção de crédito e que converse entre diferentes instituições.

    Isso porque o objetivo do Drex é encontrar mecanismos para facilitar o acesso ao crédito, como destacou o presidente do BC durante a Blockchain Rio em agosto: “O Drex cada vez mais são soluções, independente da tecnologia que está sendo utilizada, que visam buscar através da tokenização de ativos de smart contracts facilitar questões de colateralização de ativos para crédito e transações com menos fricção”.

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  • El Salvador redistribui reserva de Bitcoin para se proteger contra ameaças quânticas

    El Salvador redistribui reserva de Bitcoin para se proteger contra ameaças quânticas

    El Salvador, o primeiro país a adotar o Bitcoin como moeda de curso legal, começou a tomar medidas para reduzir o risco de perda de seu estoque de BTC diante de possíveis ameaças futuras relacionadas à computação quântica. Transferências a novas carteiras começaram a ser feitas no início do fim de semana.

    Segundo a conta oficial do The Bitcoin Office, o governo redistribuiu os 6.283 bitcoins da reserva nacional em 14 novos endereços a partir do endereço principal, limitando cada um deles a até 500 bitcoins. A atividade no blockchain do Bitcoin pode ser vista na plataforma da Arkham.

    (Fonte: Arkham)

    Segundo o governo salvadorenho, a mudança tanto fortalece a segurança atualmente quanto prepara para riscos tecnológicos que podem surgir no futuro.

    “Limitar os fundos em cada endereço reduz a exposição a ameaças quânticas, pois um endereço Bitcoin não utilizado com chaves públicas hash permanece protegido”, diz o escritório.

    Em termos simples, a mudança é como transferir dinheiro de um grande cofre para uma série de cofres menores. As fechaduras desses cofres permanecem ocultas até serem abertas, e nenhum cofre individual contém dinheiro em excesso.

    “Uma vez que os fundos de um endereço são gastos, suas chaves públicas são reveladas e vulneráveis. Ao dividir os fundos em quantias menores, o impacto de um potencial ataque quântico é minimizado”, explica a entidade.

    O governo também admitiu que sua configuração anterior — manter tudo em um único endereço para fins de transparência.

    “Essa abordagem combina uma mitigação robusta de risco quântico por meio da diversificação de endereços e exposição limitada por endereço com um compromisso com a transparência, catalogando publicamente todos os endereços de reserva”, concluiu.

    Ao combinar transparência com um modelo de armazenamento mais resiliente, comentou o CoinDesk, o país se posicionou como um caso de teste para como as reservas soberanas de Bitcoin poderão ser gerenciadas no futuro.

    El Salvador aprova Lei dos Bancos 

    O Congresso de El Salvador aprovou no mês passado a Lei dos Bancos de Investimentos, que passa a permitir que grandes instituições financeiras solicitem uma licença para oferecer serviços financeiros denominados em Bitcoin e outros ativos digitais para “investidores sofisticados”. 

    Segundo o governo, uma das principais inovações da nova lei apoiada pelo Ministério da Economia de El Salvador é a incorporação de operações com Bitcoin e ativos digitais dentro do framework regulatório do sistema financeiro salvadorenho.

    “A normativa permitirá profundizar no mercado de capital e ativos digitais, abrindo operações modernas, seguras e regulares com a devida supervisão do Banco Central e da Superintendência”, afirmou na ocasião a deputada Dania González.

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  • Fundos de criptomoedas têm entradas de US$ 2,5 bilhões, liderados pelo Ethereum

    Fundos de criptomoedas têm entradas de US$ 2,5 bilhões, liderados pelo Ethereum

    Produtos de investimento em criptomoedas registram US$ 2,48 bilhões (R$ 13,5 bilhões) em entradas na semana passada, com o Ethereum (ETH) seguindo com um desempenho acima do Bitcoin (BTC), segundo dados da CoinShares divulgados nesta segunda-feira (1).

    Isso levou as entradas líquidas totais de agosto para US$ 4,37 bilhões e colocou o valor acumulado do ano em US$ 35,5 bilhões. Por outro lado, os ativos sob gestão caíram 10% em relação ao pico atingido recentemente, ficando em US$ 219 bilhões, diante da queda dos preços dos ativos na semana passada.

    “As entradas foram fortes ao longo da semana, mas se tornaram negativas na sexta-feira após a divulgação dos dados do PCE (inflação dos EUA), que não sustentaram as expectativas de um corte na taxa de juros do Federal Reserve em setembro, decepcionando os investidores em ativos digitais”, disse o chefe de pesquisa da CoinShares, James Butterfill, em relatório.

    Os fundos de Ethereum mantiveram o domínio global, com mais US$ 1,4 bilhão em entradas líquidas no período, contra US$ 748 milhões dos produtos de Bitcoin. Os ETFs de Ethereum à vista nos EUA responderam por US$ 1,08 bilhão desse valor, segundo dados do site The Block, enquanto os ETFs de Bitcoin à vista nos EUA atraíram US$ 440,8 milhões.

    No acumulado de agosto, os fundos de Ethereum registraram entradas líquidas de US$ 3,95 bilhões no total, enquanto os produtos de Bitcoin terminaram o mês com saídas líquidas de US$ 301 milhões.

    Enquanto isso, os produtos de investimento baseados em Solana e XRP também registraram entradas líquidas de US$ 177 milhões e US$ 134 milhões, respectivamente, impulsionados pelo otimismo com potenciais lançamentos de ETFs à vista nos EUA, segundo Butterfill.

    Quando analisados por região, os Estados Unidos seguiram como principal mercado, sendo responsáveis por US$ 2,29 bilhões em entradas nos fundos de criptomoedas. Porém, o movimento positivo também ocorreu na Suíça, Alemanha e Canadá, que registraram entradas de US$ 109,4 milhões, US$ 69,9 milhões e US$ 41,1 milhões, respectivamente.

    O Brasil, por sua vez, teve um pequeno fluxo positivo de US$ 1,6 milhão, enquanto o único país a registrar saídas líquidas foi a Suécia, com US$ 45,2 milhões. No acumulado do mês, os dois países foram os únicos com desempenho negativo, sendo que o Brasil registrou saídas de US$ 14,7 milhões, enquanto US$ 253,2 milhões foram retirados dos produtos suecos.

    “A ampla distribuição regional das entradas sugere que as saídas de sexta-feira foram provavelmente mais motivadas pela realização de lucros do que sinalizando uma tendência mais preocupante para a classe de ativos”, disse Butterfill.

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  • Pai Rico prevê colapso global e recomenda refúgio no Bitcoin

    Pai Rico prevê colapso global e recomenda refúgio no Bitcoin

    O empresário e investidor Robert Kiyosaki, o autor do best-seller Pai Rico, Pai Pobre, voltou a alertar sobre a crise econômica e fez previsões alarmantes sobre o futuro da economia global, com destaque à Europa, e sugeriu medidas de proteção para investidores: Bitcoin, ouro e prata. 

    Segundo ele, a situação na Europa é crítica, com destaque para a França, onde a população estaria à beira de uma revolução em reação à possibilidade de falência do país. O alerta, contudo, se estende aos títulos públicos. “Os Estados Unidos são agora a maior nação devedora da história mundial”.

    Pai Rico afirmou que os títulos americanos, britânicos e europeus estão em queda significativa, destacando que desde 2020, os títulos do Tesouro americano caíram 13%, os europeus 24% e os britânicos 32%. “O mundo perdeu a fé na capacidade desses países de honrar suas dívidas”, destacou.

    Entre os problemas apontados, Pai Rico cita também a Alemanha, que estaria enfrentando dificuldades econômicas devido às políticas no setor de energia, tornando a produção de produtos como carros muito cara. Ele também alerta para um possível conflito civil no país.

    Além disso, Pai Rico ressalta mudanças nas reservas internacionais: Japão e China estariam vendendo títulos americanos e comprando ouro e prata. Ele também cita o prolongamento da guerra entre Ucrânia e Rússia.

    Diante deste cenário, o influenciador recomenda que investidores busquem refúgio em ativos tangíveis, como ouro e prata, e no Bitcoin:

    “Essa insanidade é o motivo pelo qual continuo recomendando que você se salve… e poupe ouro, prata e Bitcoin”, concluiu.

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  • Setor cripto e bancada no Congresso se articulam para reverter alta de impostos da MP 1.303

    Setor cripto e bancada no Congresso se articulam para reverter alta de impostos da MP 1.303

    Com o prazo se esgotando para a votação da Medida Provisória 1.303/2025, o setor de criptoativos no Brasil intensifica sua mobilização para evitar um aumento expressivo na carga tributária a partir de 1º de janeiro. A MP estabelece uma alíquota fixa de 17,5% para quase todas as aplicações financeiras — incluindo transações com criptomoedas. O texto precisa ser aprovado pelo Congresso até 8 de outubro para não perder validade. Caso contrário, voltam a valer as regras anteriores.

    Um dos setores mais afetados foi o mercado cripto. Isso porque vigora uma isenção para movimentações que somem até um teto de R$ 35 mil no mês, com uma alíquota progressiva após esse montante que vai até 22,5%. Com as normas da MP 1.303, todas as operações estarão sob a carga de 17,5%. 

    Nesta reta final, o setor cripto tem se movimentado para retirar o fim da isenção de R$ 35 mil do texto final ou incluir medidas que compensem o aumento da carga tributária. 

    “Nosso argumento central é que a mudança prejudica os pequenos investidores, que antes eram isentos ou pagavam 15%, enquanto favorece os grandes, que pagavam 22,5% e agora pagarão menos”, afirma Vanessa Butalla, vice-presidente Jurídico, Compliance e Regulação do MB (Mercado Bitcoin), em entrevista ao Portal do Bitcoin

    A executiva se refere ao fato de que, com a MP, os investidores de maior porte passarão a pagar menos impostos em alguns cenários. Isso porque o texto não faz diferenciação da alíquota por volume, sendo que a regra da Receita Federal que regulava o tema até então definia impostos de 15% para volumes até R$ 5 milhões (com isenção até R$ 35 mil); 17,5% para volumes entre R$ 5 milhões e R$ 10 milhões; 20% para a faixa entre R$ 10 milhões e R$ 20 milhões; 22% para acima de R$ 30 milhões. 

    Outro ponto destacado por Butalla é o entendimento de que a medida fere o princípio da isonomia no tratamento tributário. “Apenas o mercado de ações – o mais antigo e que, em tese, menos incentivo requer para se desenvolver – permanece incentivado.”

    A MP estabelece que os ganhos com ações estão isentos em até R$ 60 mil no trimestre, sendo que antes essa isenção era de R$ 20 mil ao mês. Em audiência pública no Senado,  Robinson Sakiyama Barreirinhas, secretário especial da Receita Federal, afirmou que foi uma decisão estrutural privilegiar o mercado de ações. 

    Segundo Barreirinhas, o pedido para equiparar o mercado de ações com o de criptoativos é uma discussão possível, mas da qual ele discorda. “Não me parece razoável”, disse.

    Peso desproporcional, diz ABCripto

    Bernardo Srur, presidente da ABCripto, afirma que o setor tem atuado com articulação técnica, apresentando dados claros sobre os impactos dessa tributação já desde junho. O executivo aponta que um argumento é que a MP pode afugentar o cliente brasileiro para mercados estrangeiros. 

    “Nosso esforço é demonstrar que ajustes pontuais, como a preservação de faixas de isenção ou escalonamento de alíquotas, são mais eficazes do que mudanças abruptas, que podem gerar efeitos negativos na arrecadação, na inovação e no ambiente de negócios”, afirma Srur.

    O líder da entidade de classe afirma que há um diálogo constante que tem ganhado força no Congresso, com mais de 20 emendas à MP registradas até o início de agosto. 

    “Nosso objetivo não é simplesmente barrar o texto, mas corrigir distorções. A retirada da isenção de R$ 35 mil, por exemplo, cria um peso desproporcional para investidores que realizam operações pequenas, muitas vezes para complementar renda ou diversificar investimentos”, afirma.

    Por um lado mais técnico, Srur afirma que a unificação da alíquota ignora o princípio da progressividade tributária e desestimula a formalização. “Uma tributação mal calibrada não atinge apenas grandes investidores institucionais, mas também trabalhadores de classe média que usam cripto como forma de proteção contra a inflação e diversificação financeira.”

    Bancada cripto se movimenta

    No momento, o alívio para o setor cripto pode vir apenas das ações vindas dos parlamentares. Deputados que são identificados com o setor e até mesmo formando uma “bancada cripto” tem atuado no Congresso para mudar o panorama imposto pela MP 1.303. 

    Desde que o texto do Governo entrou em vigor, mais de 20 propostas de emenda já foram apresentadas para tentar reverter o aumento tributário.

    Na última semana, Aureo Ribeiro disse em um evento público que fez uma reunião com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, onde se manifestou contrário à proposta de mudança dos impostos sobre criptomoedas.

    “Já me manifestei contrário, porque eu entendo que com isso você pega o brasileiro e coloca no mercado internacional, tira ele de transacionar aqui no nosso país”, disse o deputado durante o Seminário “Regulação de Stablecoins no Brasil”.

    Aureo afirma que esse tipo de proposta mostra que “o governo tem pouco conhecimento do tema ou trabalha na contramão para que a gente possa ter avanço nesse mercado”. Para ele, existem outras soluções para evitar esse tipo de situação, como, por exemplo, dar isenção de imposto para quem repatriar as criptomoedas que estão no exterior e colocar em corretoras que têm sede no Brasil.

    No Senado também já movimentação. Na audiência com o secretário especial da Receita, o senador Jorge Seif (PL-SC) fez duras críticas às mudanças que a MP promoveu para o setor cripto.

    “Essa MP criminaliza e demoniza um setor que está crescendo no Brasil. Pessoas hoje conseguem comprar criptomoedas a partir de dez reais. Pequenos investidores estão saindo da poupança tradicional que não rende porcaria nenhuma”, disse Seif.

    Seif afirmou que a medida irá na prática fazer os investidores irem buscar empresas sem sede no Brasil. “Vocês estão jogando o brasileiros para investir lá fora. Pesa sobremaneira no pequeno investidor e tem uma burocracia impossível de ser atendida”, afirmou.

    Veto integral não é unico caminho

    Sobre a estratégia de atuação do setor, Bernardo Srur afirma que o debate sobre veto integral não é o foco neste momento. “O que defendemos é que o texto final preserve a arrecadação buscada pelo governo, mas com regras calibradas para não desestimular o investimento em ativos digitais nem penalizar injustamente milhões de brasileiros que já cumprem suas obrigações fiscais”, disse. 

    Fontes do setor também afirmam que o veto total à MP 1.303 não é a única alternativa em discussão. Ela analisa que é possível promover ajustes no texto para garantir a continuidade da medida, desde que sejam observados princípios fundamentais, como a isonomia no tratamento tributário e a preservação da natureza de cada ativo. 

    “No caso dos ativos digitais que representam investimentos, por exemplo, é importante que sua natureza específica seja respeitada, evitando interpretações que busquem apenas uma finalidade”, disse uma das fontes consultadas pela reportagem e que solicitou anonimato. 

    Aumentar a base de arrecadação é uma opção

    Uma ideia que tomou uma forma mais concreta foi proposta pelo advogado Daniel de Paiva Gomes, durante a audiência pública com secretário especial da Receita. O especialista em tributos e critpoativos sugeriu que o governo poderia manter a isenção de R$ 35 mil e aumentar a arrecadação se regular o setor e possibilitar a criação de novos produtos.

    “Em vez de aumentarmos tributos, porque não buscar ampliar a base tributável com novos produtos regulados? Propomos regular os derivativos perpétuos em cripto, que são valores mobiliários e não tem como ser negociados no Brasil e tem uma estimativa de arrecadação de meio bilhão por ano”, apontou.

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  • A IA é o futuro do Ethereum? Essa é a aposta dos desenvolvedores da rede

    A IA é o futuro do Ethereum? Essa é a aposta dos desenvolvedores da rede

    Gigantes da tecnologia como Google e Amazon estão no ramo de prever para onde a sociedade está indo e, nos últimos meses, ambas as empresas começaram a tomar medidas para monopolizar o desenvolvimento de agentes de inteligência artificial — assistentes automatizados autorizados a navegar pela internet, realizando tarefas complexas em nome de seus superiores humanos e outras máquinas.

    O esforço para desenvolver uma economia formidável de agentes de IA ainda está longe de ser concluído. Mas quando os robôs forem finalmente liberados em massa para transacionar eficientemente tanto com a economia existente quanto entre si, os especialistas preveem que sua produtividade e produção rivalizarão com as dos humanos.

    A principal questão que paira sobre o desenvolvimento da economia de agentes de IA é qual infraestrutura facilitará melhor essa explosão. Cada vez mais, as mentes brilhantes do Vale do Silício e das criptomoedas estão se unindo em torno de uma única resposta para essa pergunta lucrativa: Ethereum.

    Os principais desenvolvedores do Ethereum chegaram recentemente à conclusão de que a rede está excepcionalmente bem posicionada para se tornar a camada fundamental da economia de agentes de IA, dada sua capacidade de fornecer três ingredientes-chave que o ecossistema atualmente carece: sistemas de pagamento, verificação de identidade e confiança.

    A equipe está confiante de que, dentro de alguns anos, o Ethereum não será apenas fundamental para a economia de agentes de IA, mas também que os agentes de IA se tornarão a principal base de usuários da rede.

    “Para nós, é muito importante. É uma área estratégica”, disse Davide Crapis, um desenvolvedor principal do Ethereum com foco em IA, ao Decrypt esta semana.

    Crapis disse que, dentro de três a cinco anos, acredita que a maior parte do tráfego no Ethereum virá de máquinas.

    ERC-8004

    No início deste mês, Crapis apresentou a ERC-8004: uma interface proposta para o Ethereum que padronizaria a forma como os agentes de IA se descobrem na rede e estabeleceria confiança suficiente para se envolver em interações econômicas.

    A proposta corrige o que Crapis considera as principais falhas nos ecossistemas existentes para interações entre agentes. Em abril, o Google revelou o protocolo Agent2Agent, que prometia permitir que agentes de IA colaborassem perfeitamente e “impulsionassem níveis sem precedentes de eficiência e inovação”.

    Mas a estrutura tem suas deficiências. Primeiro, ela não permite pagamentos atualmente — um ingrediente essencial para uma economia robótica genuinamente autônoma. Segundo, ela não oferece aos agentes os meios para se identificarem e confiarem uns nos outros na internet aberta. Isso significa, na prática, que o protocolo só pode ser usado efetivamente para facilitar a interação de agentes dentro de uma única organização, em tarefas que não envolvam transações financeiras.

    Por sua natureza, o Ethereum pode facilmente preencher essas lacunas fundamentais, disse Crapis. O problema dos pagamentos é resolvido instantaneamente por transações on-chain, que os agentes de IA já são capazes de concluir. Quanto à identidade e confiança: esse é o ganha-pão do Ethereum. NFTs, por exemplo, fornecem um meio seguro de estabelecer uma identidade digital única. O ERC-8004 fornece uma estrutura simples para como os agentes de IA validariam as identidades uns dos outros na cadeia.

    E se o Ethereum fornecesse essa estrutura para sustentar a economia dos agentes de IA, não é como se a rede blockchain estivesse competindo com empresas como o Google. Pelo contrário, o gigante do Vale do Silício está, na verdade, apoiando a proposta de Crapis para o Ethereum. Jordan Ellis, um dos principais funcionários do Google por trás do protocolo Agent2Agent, é coautor do ERC-8004.

    “Isso, para mim, é um sinal de que não é cedo demais”, disse Crapis sobre a colaboração. “No sentido de que, mesmo no espaço tradicional da IA, as pessoas estão analisando pagamentos entre agentes e identidade entre agentes.”

    Stakeholders poderosos na crescente economia de agentes de IA querem ver o ecossistema o mais universalmente padronizado possível, para aumentar seu alcance potencial e facilidade de navegação. Essas empresas podem não ser necessariamente criptomaximalistas; Mas se as redes blockchain resolvem seus problemas com muito mais facilidade do que outras abordagens, qual é a desvantagem?

    O caso de uso perfeito?

    Repetidamente, ao longo da última década, projetos de criptomoedas têm lutado para alcançar adoção em massa, em grande parte porque não conseguiram convencer os consumidores comuns de que o sofrimento de navegar em redes blockchain complexas compensa o ganho de incentivos financeiros ou benefícios de privacidade.

    Mas, na era iminente da economia robótica, os problemas de marketing das criptomoedas podem se tornar um problema bem menor. Crapis, que agora está de volta à Fundação Ethereum após alguns anos trabalhando em projetos relacionados à IA, é categórico ao afirmar que, quando a economia de agentes de IA prosperar, os robôs escolherão, sem emoção, o terreno mais eficiente para concluir transações — e que esse melhor mercado será, sem dúvida, o Ethereum.

    “Nosso desafio tem sido tornar [o Ethereum] mais amigável à experiência do usuário (UX) para humanos, tentando mudar seu comportamento”, disse Crapis. “Mas se o usuário for um agente ou uma máquina, então é bastante fácil. Robôs não têm problemas para lembrar suas chaves privadas.”

    A economia tradicional foi construída para humanos e projetada para verificar a atividade humana. (Qual é o nome de solteira da sua mãe?) O Ethereum, por outro lado, quase parece ter sido construído para robôs, anos antes de eles possuírem a capacidade de navegar pela internet por conta própria. Essa desvantagem há muito percebida — a experiência complexa do usuário na rede — pode agora finalmente se revelar uma bênção na era da internet dominada por agentes.

    Mesmo entre outras blockchains, a equipe do Ethereum acredita que a estrutura multicamadas característica da rede está excepcionalmente bem posicionada para absorver a enorme quantidade de tráfego de agentes de IA que provavelmente surgirá nos próximos anos.

    A blockchain base do Ethereum fornecerá segurança e estabilidade fundamentais para lidar com a enxurrada de transações e verificar transações particularmente de alto risco, afirmam eles, enquanto uma legião de redes de camada 2, sempre personalizáveis, expansíveis, baratas e rápidas, será capaz de lidar com a provável quantidade massiva de liquidações diárias em menor escala.

    Outras blockchains terão imensa dificuldade em carregar o peso de toda a economia de agentes de IA sobre seus ombros, disse Crapis.

    “A Solana, em seu design atual, não consegue sustentar a economia das máquinas”, disse ele, dando o exemplo da rede rival do Ethereum. “Eles não têm ideia de quanta atividade pode entrar na cadeia, uma vez que essas máquinas comecem a usá-la.”

    O desenvolvedor de software prevê que, assim que a economia de agentes de IA chegar com força total, ela redefinirá a função do Ethereum, assim como as finanças descentralizadas (DeFi) fizeram em 2020.

    Conseguir que o ecossistema de desenvolvedores do Ethereum concorde com um padrão para encontros entre agentes é o primeiro passo crucial na preparação para esse dia. Crapis disse que pretende ajustar o ERC-8004 nos próximos meses, conforme receber feedback dos membros da comunidade.

    Mas o padrão será finalizado em breve, em preparação para a chegada de um exército de robôs inteligentes com criptomoedas.

    “Não posso prever quando essa decolagem acontecerá”, disse Crapis, “mas sinto que temos certa urgência em construir para isso”.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • O “Setembro Vermelho” está chegando — veja o que esperar do Bitcoin

    O “Setembro Vermelho” está chegando — veja o que esperar do Bitcoin

    O Bitcoin está sendo negociado de forma lateral com o fim de agosto, e os traders de criptomoedas estão fazendo o que fazem todos os anos nessa época: se preparando para o impacto.

    O fenômeno conhecido como “Setembro Vermelho”, ou “Efeito Setembro”, assombra os mercados há quase um século. O S&P 500 tem apresentado retornos médios negativos em setembro desde 1928, tornando-se o único mês consistentemente negativo do índice. O histórico do Bitcoin é pior — a criptomoeda caiu em média 3,77% a cada setembro desde 2013, chegando a cair oito vezes, de acordo com dados da Coinglass.

    “O padrão é previsível: a conversa negativa nas redes sociais atinge um pico por volta de 25 de agosto, seguida por um aumento nos depósitos de Bitcoin em corretoras dentro de 48 a 72 horas”, disse Yuri Berg, consultor da provedora de liquidez para criptomoedas FinchTrade, com sede na Suíça, ao Decrypt.

    “O Setembro Vermelho passou de anomalia de mercado a experimento psicológico mensal. Estamos observando um mercado inteiro se convencer a vender em massa com base no histórico, em vez dos fundamentos atuais.”

    A mecânica por trás do Setembro Vermelho remonta a comportamentos estruturais do mercado que convergem a cada outono. Fundos mútuos encerram seus anos fiscais em setembro, desencadeando a coleta de prejuízos fiscais e o rebalanceamento de portfólios, que inundam os mercados com ordens de venda. A temporada de férias de verão termina, trazendo os traders de volta às mesas, onde reavaliam posições após meses de liquidez escassa. As emissões de títulos disparam após o Dia do Trabalho, retirando capital de ações e ativos de risco, à medida que as instituições migram para a renda fixa.

    O Comitê Federal de Mercado Aberto (FOMC) realiza sua reunião de setembro, criando incerteza que congela as compras até que a direção da política monetária seja esclarecida. Nas criptomoedas, essas pressões se agravam: a negociação 24 horas por dia, 7 dias por semana, do Bitcoin significa que não há disjuntores quando as vendas aceleram, e uma capitalização de mercado menor o torna vulnerável a movimentos de baleias que buscam transferir lucros para altcoins.

    A cascata começa nos mercados tradicionais e se espalha para as criptomoedas em poucos dias. Quando o S&P 500 cai, os investidores institucionais se desfazem do Bitcoin primeiro para atender às chamadas de margem ou reduzir o risco da carteira. Os mercados futuros amplificam os danos por meio de cascatas de liquidação — uma movimentação à vista de 5% pode desencadear uma queda de 20% nos derivativos.

    As métricas de sentimento social tornam-se negativas no final de agosto e os traders vendem preventivamente para evitar perdas esperadas. Os negociadores de opções protegem sua exposição vendendo Bitcoin à vista conforme a volatilidade aumenta, adicionando pressão mecânica independentemente dos fundamentos.

    E, assim como em qualquer outro mercado, alguns acreditam que isso se torna um padrão por pura expectativa racional, o que é apenas outra maneira de dizer profecia autorrealizável.

    Os números corroboram a observação de Berg. O Índice de Medo e Ganância de Criptomoedas caiu de 74 em 100 para 52, apesar do mercado acionário global mostrar uma visão mais otimista, com 64 pontos. Quase neutro, mas ainda na zona de “ganância”.

    Mas setembro chega com contracorrentes incomuns. O Federal Reserve compartilhou declarações positivas, com o mercado precificando outro corte para a reunião de 18 de setembro. A inflação subjacente permanece estagnada em 3,1%, enquanto duas guerras ativas interrompem as cadeias de suprimentos globais. Essas condições criam o que Daniel Keller, CEO da InFlux Technologies, vê como uma tempestade perfeita.

    “Temos dois teatros de combate que definiram a história, um na Europa e outro no Oriente Médio, que estão interrompendo cadeias de suprimentos críticas”, disse Keller ao Decrypt. “Além disso, os EUA iniciaram uma guerra comercial global contra quase todos os seus principais aliados. O estado atual da geopolítica global posiciona perfeitamente o BTC para um declínio acentuado em setembro de 2025.”

    Em outras palavras, neste momento, os mercados não veem o Bitcoin como um hedge, que era a narrativa dominante pré-COVID do BTC como um ativo. Os mercados o veem muito mais como um ativo de risco.

    Os indicadores técnicos estão começando a pintar um quadro assustador para os traders. O Bitcoin rompeu abaixo do nível crítico de suporte de US$ 110.000, que ancorou o rali desde maio. A média móvel de 50 dias está em US$ 114.000 e agora atua como resistência, com a MME de 200 dias fornecendo suporte perto da linha de preço de US$ 103.000.

    Traders técnicos podem estar observando US$ 105.000 como o fundo. No Myriad, um mercado preditivo desenvolvido pela Dastan, empresa controladora da Decrypt, os traders atualmente colocam as chances de o Bitcoin cair novamente para US$ 105.000 em quase 75%.

    Uma quebra abaixo de US$ 105.000 teria como alvo níveis abaixo de US$ 100.000 abaixo da média móvel de 200 dias. Mantenha-se acima de US$ 110.000 durante as duas primeiras semanas de setembro e a maldição sazonal pode finalmente se romper.

    O índice de força relativa marca 38, em território de sobrevenda, o que implica que pelo menos alguns investidores em Bitcoin estão tentando se livrar de suas moedas o mais rápido possível. O volume permanece 30% abaixo das médias de julho, típico para negociações no final do verão, mas potencialmente problemático se a volatilidade aumentar.

    Mas mesmo que pareça que os traders estão se preparando para a repetição da história, alguns acreditam que os fundamentos do Bitcoin estão mais fortes do que nunca, e isso deve ser suficiente para o rei das criptomoedas superar este mês difícil — ou pelo menos não despencar como no passado.

    “A ideia de ‘Setembro Vermelho’ é mais mito do que matemática”, disse Ben Kurland, CEO da plataforma de pesquisa de criptomoedas DYOR, ao Decrypt. “Historicamente, setembro pareceu fraco devido ao rebalanceamento de portfólios, à perda de impulso do varejo e ao nervosismo macroeconômico, mas esses padrões eram importantes quando o Bitcoin era um mercado menor e mais frágil.”

    Kurland aponta a liquidez como o verdadeiro impulsionador agora. “A inflação não está caindo, ela está se mostrando estável, com os indicadores de núcleo ainda subindo lentamente. Mas mesmo com esse vento contrário, o Fed está sob pressão para afrouxar a política monetária, à medida que o crescimento esfria e os fluxos institucionais estão mais profundos do que nunca.”

    Os sinais de alerta tradicionais já estão piscando. O FOMC se reúne nos dias 17 e 18 de setembro, com os mercados divididos sobre se as autoridades manterão as taxas de juros ou as reduzirão.

    Keller recomenda observar atentamente os índices de medo e ganância. “Nas próximas semanas, os traders devem monitorar os índices de medo e ganância para determinar o sentimento geral do mercado e se é melhor manter o preço caso os preços subam ou vender à medida que o ‘Setembro Vermelho’ se aproxima”, disse ele.

    O padrão sazonal pode estar enfraquecendo à medida que as criptomoedas amadurecem. As perdas do Bitcoin em setembro diminuíram de uma média de -6% na década de 2010 para -2,55% nos últimos cinco anos. A adoção institucional por meio de ETFs e títulos do tesouro corporativo adicionou estabilidade. De fato, nos últimos dois anos, o Bitcoin registrou ganhos positivos em setembro.

    Berg vê todo esse fenômeno como uma psicologia autorreforçadora. “Após anos de vendas em setembro, a comunidade cripto se acostumou a esperar fraqueza. Isso cria um ciclo em que o medo da queda se torna a própria queda”, disse ele.

    Se a perspectiva parecer sombria, não se preocupe: depois do Setembro Vermelho, vem outubro — ou “Uptober” — que historicamente é o melhor mês do ano para o Bitcoin.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • Jogo “Pudgy Party”, dos NFTs Pudgy Penguins, é lançado para iOS e Android

    Jogo “Pudgy Party”, dos NFTs Pudgy Penguins, é lançado para iOS e Android

    A marca de NFTs da Ethereum, Pudgy Penguins, e a desenvolvedora de jogos Mythical Games anunciaram o lançamento global do Pudgy Party, um jogo de festa para dispositivos móveis que já está disponível para Android e iOS.

    O Pudgy Party é comparado a jogos populares como Fall Guys e Stumble Guys — versões vibrantes do gênero battle royale, no qual os jogadores correm por pistas de obstáculos radicais e persistem em desafios de sobrevivência.

    E, desta vez, tem um toque Web3.

    “Temos nossa própria interpretação desse gênero”, disse o CEO da Mythical Games, John Linden, ao Decrypt. “Achamos que era o foco certo não apenas para a marca, mas também para a jogabilidade — algo que a comunidade pode realmente apoiar.”

    Em Pudgy Party, os usuários entrarão em um jogo repleto de personagens dos Pudgy Penguins, que causaram impacto nas redes sociais e em produtos de varejo, como bichinhos de pelúcia. E os jogadores se inscreverão automaticamente no jogo Web3 durante o processo, mesmo que não percebam.

    “Cada jogador que entra é automaticamente integrado a uma carteira”, disse Linden.

    “Eles têm uma carteira, mas a maioria nem sabe disso”, disse ele sobre a experiência de integração, que foi projetada para incentivar “a entrada e o jogo”. O jogo integra blockchain por meio da Mythos Chain, uma rede construída na blockchain Polkadot, em segundo plano.

    “O conteúdo do Web3 está praticamente integrado”, acrescentou. “De repente, você recebe ativos e os eleva de nível, podendo trocá-los e queimá-los para outras coisas. Tudo isso fica praticamente oculto para o usuário inicialmente.”

    Os usuários poderão coletar trajes, emotes e outros ativos do jogo, bem como trajes que podem ser cunhados como NFTs e posteriormente negociados no mercado.

    O jogo será lançado com seu primeiro evento sazonal, “Dopameme Rush”, um evento com temática de cérebros podres, apresentando memes populares da internet. As temporadas ocorrerão mensalmente e incluirão passes gratuitos e premium, além de eventos especiais e competições de classificação.

    Depois de levar uma marca em declínio às prateleiras do Walmart e da Target, o CEO da Pudgy Penguins, Luca Netz, elevou o nível para o próximo lançamento do jogo.

    “Ele precisa ter, no mínimo, dezenas de milhões de jogadores e downloads”, disse ele ao Decrypt. “Minha esperança é que possamos realmente impulsionar e tornar este aplicativo um dos principais na App Store, ponto final.”

    Netz espera que a Pudgy Party faça um grande avanço além da bolha das criptomoedas e se torne o primeiro produto da franquia Pudgy.

    “Acho que veremos alguns dos maiores streamers do mundo transmitindo a Pudgy Party. Acho que veremos eventos épicos na vida real, campanhas gigantescas, torneios e premiações para atrair pessoas”, disse ele, acrescentando que acredita que este será o “maior jogo Web3 que já tivemos”.

    A Mythical Games já desenvolveu alguns dos jogos mais importantes da Web3, com FIFA Rivals e NFL Rivals, que juntos acumularam milhões de downloads em dispositivos móveis. A empresa espera construir algo semelhante com os Pudgy Penguins.

    “Queremos construir uma franquia para sempre com o Luca”, disse Linden. “Queremos ajudá-los a levar isso para o mundo dos jogos e ter algo que possa ser jogado por literalmente centenas de milhões de pessoas ao longo do tempo.”

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • Eliza Labs processa o X e acusa plataforma de Elon Musk de copiar sua IA

    Eliza Labs processa o X e acusa plataforma de Elon Musk de copiar sua IA

    A Eliza Labs e seu fundador, Shaw Walters, estão processando o X, de Elon Musk, alegando que a empresa os enganou para que entregassem detalhes técnicos sobre suas ferramentas de inteligência artificial (IA), depois os baniu da plataforma e lançou produtos iguais.

    O processo alega que o X usou injustamente seu poder de monopólio, prejudicou a reputação da Eliza, bloqueou seu acesso a clientes e investidores e lucrou com as inovações da empresa. A Eliza Labs não divulgou um valor monetário, mas pede ao tribunal que faça o X devolver seus “ganhos ilícitos”, pagar pelas perdas da Eliza e adicionar indenizações em triplo e punitivas.

    A Eliza Labs é a empresa por trás do ElizaOS, uma estrutura de código aberto para a construção de agentes autônomos de IA que podem interagir e executar tarefas em redes blockchain.

    A denúncia, apresentada na quarta-feira no Tribunal Distrital dos EUA para o Distrito Norte da Califórnia, alega que a Eliza foi convidada, extraída de informações e, por fim, rejeitada — com sua própria estrutura supostamente adaptada para o produto de IA concorrente do X, o Grok.

    O processo alega que, no início de 2025, o X convidou Walters para uma reunião após as ferramentas de código aberto da Eliza ganharem força entre os desenvolvedores. A plataforma permite que os usuários criem agentes de IA autônomos e avatares 3D com integração de chat, voz, vídeo e telefone em tempo real.

    Logo depois, o X supostamente exigiu uma licença empresarial de US$ 50.000 por mês para continuar operando na plataforma, antes de suspender as contas da Eliza Labs e de Walters por violar os termos e condições do X. Mensagens internas citadas na denúncia mostram um executivo do X alertando que a Eliza Labs havia acionado uma ação judicial por violação de API, clientes governamentais não verificados e casos de uso não aprovados. A Eliza Labs alegou que o X então se ofereceu para interromper o processo em troca de novas negociações.

    Enquanto as contas permaneceram inativas, Walters afirma que o X continuou solicitando documentação técnica sob o pretexto de resolver o problema — e então lançou agentes de IA quase idênticos sob sua marca xAI.

    De acordo com a especialista jurídica Kelly Lawton-Abbott, sócia do escritório de advocacia SSM, o processo inova no setor de IA — mas enfrenta poucas chances de sucesso.

    “Não há muitos casos no setor de IA sobre comportamento anticompetitivo”, disse Lawton-Abbott ao Decrypt. “Como o Eliza é uma plataforma de software de código aberto, eles não têm a mesma proteção de seu software que teriam se fosse proprietário.”

    De acordo com Lawton-Abbott, o ônus da prova em processos antitruste federais é alto. “Para antitruste, é um padrão bastante alto”, disse ela. “Acho que será difícil para eles obterem sucesso.”

    Ainda assim, Lawton-Abbott disse que o processo pode ser mais sobre alavancagem do que litígio. “Eu não esperaria que isso avançasse”, disse ela. “Acho que provavelmente será uma forma de alavancar um acordo.”

    A Lawton-Abbott também reconheceu a dinâmica de poder subjacente entre as empresas.

    O processo alega que o X nunca respondeu ao pedido da Eliza Labs para que suas contas fossem restabelecidas e, em vez disso, lançou seus próprios agentes de IA com recursos semelhantes. Em julho, a divisão de inteligência artificial do X, a xAI, lançou “Companions”, um novo recurso no aplicativo de chatbot Grok. O lançamento incluiu Ani, um avatar gótico em estilo anime que cumprimenta os usuários com “Hey babe!” e Rudy, um panda vermelho com capuz para interações mais divertidas.

    A X Corp. não respondeu publicamente à queixa. No entanto, sua ferramenta de IA, a Grok, mostrou-se otimista quanto à vitória da Eliza no tribunal.

    “Este caso tem ganchos intrigantes, mas enfrenta batalhas difíceis, especialmente contra uma plataforma como o X, com recursos financeiros e defesas que favorecem precedentes”, afirmou o agente. “No geral, há 40-50% de chances de isso sobreviver à demissão — alegações de fraude/UCL são mais difíceis de serem resolvidas do que as ações antitruste, que muitas vezes falham contra gigantes da tecnologia.”

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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