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  • Twitter de Bolsonaro é hackeado pela 2ª vez na semana para promover memecoin

    Twitter de Bolsonaro é hackeado pela 2ª vez na semana para promover memecoin

    O perfil do ex-presidente Jair Bolsonaro no X foi novamente hackeado na quinta-feira (30) e usado para divulgar uma memecoin, nos mesmos moldes usados na primeira vez. A informação foi divulgada pelo seu filho Carlos Bolsonaro, que é vereador pelo PL na cidade do Rio de Janeiro. 

    Conforme apuração do jornal Folha de S. Paulo, os textos compartilhados (agora já apagados) divulgavam uma criptomoeda com apelos patrióticos e usando a mesma fotografia do primeiro ataque hacker. Não fica claro se a memecoin anunciada é a BRAZIL, token usado da primeira vez para o golpe.

    Jair Bolsonaro já recuperou pleno acesso ao seu perfil no X: sua publicação mais recente é uma crítica ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, seu grande adversário político. 

    Carlos Bolsonaro disse no X que após o primeiro ataque, “todos os métodos de segurança foram aperfeiçoados” e que mesmo assim o ataque hacker voltou a acontecer. O vereador afirma que está em contato com a rede social para saber quais novos procedimentos podem ser feitos para melhorar a segurança da conta do ex-presidente.

    Memecoin $BRAZIL é promovida no golpe

    No dia 23 de janeiro, o ex-presidente Jair Boslonaro teve sua conta no X hackeada, com os invasores usando o espaço para promover a memecoin $BRAZIL, também propagado na conta do deputado federal Marco Feliciano (PL-SP), feito usando a Pump.Fun, uma “fábrica” de memecoins da rede Solana.

    A publicação feita pelos hackers tentava vender a memecoin apelando aos sentimentos patrióticos: “Chegou a hora de celebrar o nosso país como nunca antes! Estou lançando o $BRAZIL, a moeda que representa o orgulho, a liberdade e a força do povo brasileiro”. 

    Além do texto, havia uma foto na qual Jair Bolsonaro aparece apertando a mão de Donald Trump durante uma reunião do G20, quando ambos eram presidentes de seus respectivos países.

    Moeda teve pump and dump

    No dia 21, o deputado federal Marco Feliciano (PL-SP) disse ter sofrido um ataque hacker para promoção da memecoin $BRAZIL. Reportagem do jornal O Globo aponta que um endereço da blockchain lucrou R$ 1,3 milhão e milhares de pessoas tiveram seus investimentos no token zerados.

    Além disso, o jornal detalhou a cronologia do golpe pump and dump: 15h04 do dia 21 de janeiro um conjunto de carteiras comprou massivamente os tokens; 15h05 o post é feito na conta de Marco Feliciano; 15h06 a moeda sobe de US$ 0,00005 para US$ 0,005, valorização de 9.900%; 15h22 as baleias vendem de uma vez suas reservas e implodem o projeto. Ao todo, 12 mil investidores fizeram transações e potencialmente perderam dinheiro no esquema fraudulento.

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  • O que é DeepSeek? O rival chinês do ChatGPT que está conquistando o mundo

    O que é DeepSeek? O rival chinês do ChatGPT que está conquistando o mundo

    DeepSeek é o novo e badalado modelo de IA que está tomando o mundo de assalto. A startup chinesa impressionou o setor de tecnologia com seu robusto modelo de linguagem (LLM), construído em tecnologia de código aberto.

    O DeepSeek também causou impacto na indústria de IA, mostrando que é possível desenvolver uma IA poderosa gastando milhões em hardware e treinamento, quando empresas americanas como OpenAI, Google e Microsoft investiram bilhões.

    O que é DeepSeek?

    DeepSeek é uma criação do investidor e empreendedor Liang Wenfeng, um cidadão chinês que estudou engenharia de informação e comunicação eletrônica na Universidade de Zhejiang.

    Liang começou sua carreira em IA usando-a para negociação quantitativa, sendo cofundador do fundo de hedge High-Flyer Quantitative Investment Management, sediado em Hangzhou, China, em 2015. Em 2023, ele lançou o DeepSeek, com foco no avanço da inteligência artificial geral.

    (Reprodução/Decrypt)

    A DeepSeek lançou seu primeiro grande modelo de linguagem, DeepSeek-Coder, em 29 de novembro de 2023. Mas foi somente em 20 de janeiro de 2025, com o lançamento do DeepSeek-R1, que a empresa revolucionou o setor de IA.

    Com uma equipe de apenas 200 pessoas e um orçamento de US$ 6 milhões, a empresa lançou seu modelo gratuito e de código aberto, que estava no mesmo nível do muito alardeado modelo GPT 01 da OpenAI — um projeto que custou até US$ 600 milhões e levou cerca de 3.500 pessoas e dois anos para ser construído.

    (Reprodução/Decrypt)

    Ao contrário das grandes empresas de tecnologia com grandes folhas de pagamento no ocidente, a DeepSeek otimizou sua contratação para focar em estudantes recém-formados:

    “Três a cinco anos de experiência de trabalho é o máximo, e aqueles com mais de oito anos de experiência de trabalho são basicamente rejeitados”, disse um headhunter ao 36kr , um popular site de tecnologia chinês.

    E, enquanto o OpenAI e outros modelos de IA dominantes estavam disponíveis principalmente como produtos de assinatura, o código do DeepSeek é de código aberto, disponível para análise pública e pode ser baixado para um computador local por meio do AI playground Huggingface, ou como um aplicativo de telefone, gratuitamente.

    Sua tecnologia subjacente foi considerada um grande avanço em IA e seu lançamento causou impacto no setor de tecnologia dos EUA, eliminando US$ 1 trilhão em valor em um dia.

    (Reprodução/Decrypt)

    O que há de tão especial no DeepSeek?

    O sucesso do DeepSeek vem de sua abordagem ao design e treinamento de modelos. Como um supercomputador massivamente paralelo que divide tarefas entre muitos processadores para trabalhar nelas simultaneamente, o sistema Mixture-of-Experts do DeepSeek ativa seletivamente apenas cerca de 37 bilhões de seus 671 bilhões de parâmetros para cada tarefa.

    Essa abordagem melhora significativamente a eficiência, reduzindo os custos computacionais e ainda fornecendo desempenho de primeira linha em todos os aplicativos.

    O DeepSeek aprimora seu processo de treinamento usando Group Relative Policy Optimization (Otimização de política relativa de grupo), uma técnica de aprendizado por reforço que melhora a tomada de decisão ao comparar as escolhas de um modelo com aquelas de agentes de aprendizado semelhantes. Isso permite que a IA refine seu raciocínio de forma mais eficaz, produzindo dados de treinamento de maior qualidade.

    A nova IA também demonstrou um comprometimento com a acessibilidade de código aberto ao lançar seus modelos sob a licença MIT, que permite aos usuários baixar, implantar e personalizar o modelo de IA, distinguindo-o dos concorrentes que mantêm sistemas fechados e proprietários.

    O código aberto também permite que os desenvolvedores aprimorem e compartilhem seu trabalho com outros que podem então desenvolver esse trabalho em um ciclo infinito de evolução e melhoria.

    O desenvolvimento do DeepSeek é auxiliado por um estoque de chips Nvidia A100 combinados com hardware mais barato. Algumas estimativas colocam o número de chips Nvidia aos quais o DeepSeek tem acesso em cerca de 50.000 GPUs, em comparação com os 500.000 da OpenAI usados ​​para treinar o ChatGPT.

    Reações ao DeepSeek

    Muitos tecnólogos de IA elogiaram o modelo poderoso, eficiente e de baixo custo do DeepSeek, enquanto os críticos levantaram preocupações sobre a segurança da privacidade dos dados.

    “Estamos vivendo em uma linha do tempo em que uma empresa não americana está mantendo viva a missão original da OpenAI — pesquisa verdadeiramente aberta e de fronteira que empodera a todos. Não faz sentido”, escreveu o gerente sênior de pesquisa da Nvidia, Dr. Jim Fan, no X. “O resultado mais divertido é o mais provável.”

    (Reprodução/X)

    Até o CEO da OpenAI, Sam Altman, reconheceu que o DeepSeek é impressionante. “Obviamente, entregaremos modelos muito melhores e também é realmente revigorante ter um novo concorrente!”, disse ele no X.

    Dias depois, porém, a empresa alegou ter encontrado evidências de que a nova IA usou modelos proprietários da OpenAI para treinar seu próprio modelo rival.

    Os críticos também levantaram questões sobre os termos de serviço da DeepSeek, práticas de segurança cibernética e potenciais laços com o governo chinês.

    Outros destacaram a extensa quantidade de dados de usuários coletados pela DeepSeek, incluindo modelos de dispositivos, sistemas operacionais, padrões de pressionamento de teclas e endereços IP — dados armazenados nos servidores da empresa chinesa, de acordo com a política de privacidade da empresa .

    (Reprodução/X)

    “A privacidade é um problema porque é a China. É sempre sobre coletar dados de usuários. Então, cuidado, usuário”, disse ao Decrypt Kevin Surace, CEO da desenvolvedora de software de IA Appvance. “Isso forçará todos a repensar como treinamos modelos e quanta energia é necessária para inferência.”

    O que o futuro reserva para o DeepSeek?

    A rápida ascensão do DeepSeek desafia o domínio dos gigantes da tecnologia ocidentais e levanta questões significativas sobre o futuro da IA: quem a constrói, quem a controla e quão aberta e acessível ela deve ser para todos.

    Mas ainda há dúvidas sobre as implicações de longo prazo do DeepSeek e se o presidente dos EUA, Donald Trump, responderá ao aparente domínio repentino da China no setor de IA com uma proibição no estilo TikTok.

    A High-Flyer deturpou seu uso de GPUs para fazer o DeepSeek parecer mais eficiente do que realmente é? O lançamento público repentino do DeepSeek foi programado para derrubar as ações da Nvidia em benefício de investidores bem posicionados?

    À medida que os concorrentes, incluindo Meta e Perplexity AI, se esforçam para se adaptar à metodologia da DeepSeek, o impacto total dessa inovação em IA permanece incerto. Mas uma coisa é clara: a DeepSeek abalou a indústria de tecnologia ao provar mais uma vez que, às vezes, as restrições de recursos forçam inovações e que uma tecnologia poderosa pode ser construída sem etiquetas de preços multibilionárias.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • Maior fundo soberano do mundo acumula US$ 350 milhões em exposição indireta ao Bitcoin

    Maior fundo soberano do mundo acumula US$ 350 milhões em exposição indireta ao Bitcoin

    O Norway’s Norges Bank Investment Management (NBIM), maior fundo soberano do mundo, com sede em Oslo, Noruega, acumulou US$ 356,7 milhões em exposição indireta ao Bitcoin, segundo levantamento da K33 Research.

    O valor, referente ao saldo de 3.821 BTC no final de 2024, reflete um aumento de 153% ano a ano de 1.507 BTC, isso porque em 2020 o NBIM detinha apenas 796 BTC em exposição indireta ao ativo.

    O NBIM — também chamado de Fundo de Pensão Governamental Global — mantém ainda participações em várias empresas públicas relacionadas a criptomoedas, explica uma publicação do CoinDesk.

    Dentre suas participações registradas no final do ano de 2024, descreve o site, incluíam empresas como Tesla e Coinbase; na MicroStrategy, por exemplo, os investimentos do fundo soberano eram equivalentes a US$ 500 milhões.

    O NBIM, que investe a receita dos recursos de petróleo e gás da Noruega, relatou lucro anual recorde de US$ 222,4 bilhões, impulsionado principalmente pelo boom da inteligência artificial (IA).

    O analista da K33, Vetle Lunde, aponta que a exposição indireta do NBIM ao Bitcoin provavelmente é resultado de portfólios ponderados por setor. À medida que os proxies de criptomoedas se valorizam, seu peso nos portfólios aumenta.

    No contexto financeiro, ‘proxies’ são ativos que não representam diretamente um determinado investimento, mas que têm um alto grau de correlação com ele.

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  • Coinbase traz gerente de campanha de Trump para seu conselho consultivo

    Coinbase traz gerente de campanha de Trump para seu conselho consultivo

    Quatro novos membros estão se juntando ao conselho consultivo da Coinbase para oferecer sua experiência nos setores financeiro e político, anunciou a exchange de criptomoedas na quarta-feira (29) — incluindo o co-gerente da mais recente campanha vitoriosa de Donald Trump.

    William Dudley, ex-presidente do Federal Reserve Bank de Nova York, e Chris LaCivita, consultor político e co-gerente da campanha de Trump em 2024, estão se juntando ao conselho consultivo global da Coinbase, informou a empresa em um comunicado à imprensa.

    Kyrsten Sinema, ex-senadora democrata do Arizona — que já propôs eliminar impostos sobre transações de Bitcoin abaixo de US$ 50 — também integrará o conselho, segundo a Coinbase.

    Além disso, Luis Alberto Moreno, diretor-gerente da Allen & Co. e membro do Conselho de Curadores do Fórum Econômico Mundial (WEF), completará o grupo.

    O diretor de políticas da Coinbase, Faryar Shirzad, disse que os quatro novos membros representam “algumas das mentes mais brilhantes das finanças, tecnologia e política” e que ajudarão a orientar a Coinbase à medida que “o mundo entra em uma nova era para o setor cripto”.

    Nova fase da Coinbase

    Durante o governo Biden, a Coinbase enfrentou forte escrutínio da SEC, que acusou a principal exchange de criptomoedas dos EUA de violar as regras da agência em um processo que agora está paralisado. Com a SEC de Trump aparentemente adotando uma abordagem mais favorável ao setor e planejando trazer maior clareza regulatória, parece que a Coinbase está recrutando figuras influentes para impulsionar sua visão.

    “Acredito que chegamos a um momento crucial na evolução das criptomoedas”, disse Dudley, ex-dirigente do Fed, em um comunicado. “A Coinbase pode garantir que esteja integrada ao nosso sistema financeiro de forma segura e benéfica para os americanos.”

    Em 2018, enquanto presidia o Fed de Nova York, Dudley alertou que a “mania especulativa em torno das criptomoedas” era perigosa devido à sua aparente falta de valor fundamental, segundo o Wall Street Journal.

    Embora o Bitcoin tenha surgido de uma desconfiança no sistema financeiro tradicional — seu criador pseudônimo, Satoshi Nakamoto, incluiu uma mensagem sobre resgates bancários no primeiro bloco da criptomoeda — a Coinbase tem abraçado a ascensão do setor ao mainstream, colaborando com empresas que enxergam a blockchain como uma evolução natural dos mercados financeiros.

    A Coinbase fechou sua primeira parceria com a BlackRock, maior gestora de ativos do mundo, em 2022. Enquanto o CEO da BlackRock, Larry Fink, continua promovendo o Bitcoin, ele também tem falado extensivamente sobre os benefícios da tokenização de valores mobiliários.

    Após uma recente viagem a Davos, onde o WEF realiza sua reunião anual, o CEO da Coinbase, Brian Armstrong, afirmou em uma postagem no X que a exchange trabalhará com líderes corporativos, desde bancos até gestoras de ativos, à medida que os investimentos em cripto ganham força.

    “Precisamos das criptomoedas para modernizar todo o sistema financeiro global e levar esses benefícios a todos”, escreveu ele. “Eles precisam de um parceiro de nível institucional como a Coinbase, que constrói incansavelmente durante os invernos, para terem confiança ao entrar no setor cripto.”

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • Minerador ganha R$ 2 milhões ao resolver bloco de Bitcoin com máquina de R$ 2 mil

    Minerador ganha R$ 2 milhões ao resolver bloco de Bitcoin com máquina de R$ 2 mil

    Minerar Bitcoin em casa nunca foi tão difícil como nos dias atuais, ainda mais se o equipamento não for de ponta ou se não tiver vários deles trabalhando juntos. No entanto, ainda que raros, alguns mineradores solos acabam superando as probabilidades e conseguem minerar um bloco sozinho, como ocorreu na noite de quarta-feira (29) com o bloco 881.423.

    Segundo apurou o jornalista Pete Rizzo, um minerador conseguiu obter a recompensa de 3,125 BTC (R$ 2 milhões) com um equipamento que, segundo ele, custa pouco mais de US$ 400 (R$ 2 mil).

    “Uma mineradora de Bitcoin de US$ 400 acaba de minerar em casa um bloco que vale mais de US$ 330 mil”, postou Rizzo no X na manhã de quinta-feira (30). “Eles superaram as probabilidades de uma vez na vida”.

    (Fonte: mempool.space)

    Contudo, Rizzo disse em seguida que o minerador solo, que usou uma mineradora Apollo da FutureBit, pode ter recebido ajuda.

    “Parece que isso foi parte de uma arrecadação de fundos para a 256 Foundation, uma organização sem fins lucrativos de mineração de Bitcoin. Alguém doou hashpower (poder de mineração) para um minerador doméstico, para que ele pudesse usar a recompensa para financiar projetos de código aberto. Incrível”, acrescentou.

    A reportagem não encontrou mineradoras novas da FutureBit no preço informado por Rizzo. Contudo, no site da empresa é ofertada uma Apollo ao preço de US$ 1 mil.

    Mineradores solo e dificuldade de mineração do Bitcoin

    A dificuldade de mineração representa o poder computacional necessário para minerar um bloco de Bitcoin e ganhar a recompensa de 3,125 BTC por bloco adicionado na rede. Quanto maior a dificuldade, mais poder computacional é preciso para solucionar um bloco. Portanto, minerar Bitcoin é extremamente competitivo, o que torna a atividade cada vez mais cara.

    Mas eventualmente surgem sortudos. Em agosto do ano passado, por exemplo, um minerador faturou sozinho recompensa de R$ 1,1 milhão. Em outubro, outro sortudo recebeu cerca de R$ 1,28 milhão pelo mesmo feito. Mais recentemente, um minerador independente recebeu 98% do total de 6,35939231 BTC alocados para a recompensa e taxas do bloco.

    Cabe ressaltar que a taxa de hash  — ou seu poder de mineração — na ocasião representava 0,000000037% de todo o poder computacional da blockchain do Bitcoin.

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  • Trader lucra R$ 5 milhões criando 17 mil memecoins em 3 meses

    Trader lucra R$ 5 milhões criando 17 mil memecoins em 3 meses

    Um trader de criptomoedas conseguiu faturar uma quantia considerável ao criar centenas de tokens todos os dias na plataforma de lançamento de memecoins da Solana, Pump.fun.

    O trader, identificado apenas por sua carteira Solana “MNhB”, lucrou mais de US$ 840 mil (cerca de R$ 5 milhões) ao lançar 17.794 tokens nos últimos três meses, de acordo com dados disponíveis no Dune. Ele obteve lucro em 79% dessas negociações, segundo o site de dados GMGN.

    Algo assim teria sido considerado escandaloso no mundo cripto pouco mais de um ano atrás — um desenvolvedor lançando um token atrás do outro, sem dedicar tempo ou atenção às suas criações e lucrando rapidamente com cada lançamento. Mas agora isso se tornou comum no universo das memecoins na Pump.fun.

    Pump.fun é uma plataforma que permite a qualquer pessoa criar um token de criptomoeda sem custo algum, preenchendo apenas alguns campos simples. Os usuários podem optar por comprar uma parte do fornecimento do token que criaram para poder negociá-lo. A negociação começa quase instantaneamente e, se o token atingir uma capitalização de mercado de US$ 100 mil, ele “se forma” — o que significa que pode então ser negociado fora da Pump.fun em exchanges descentralizadas. Se isso acontecer, o criador do token recebe uma recompensa de 0,5 SOL, equivalente a cerca de US$ 115 atualmente.

    Nosso desenvolvedor dedicado está explorando esse sistema, reduzindo a necessidade de negociar ao lançar milhares de tokens e torcendo para que um deles decole. E, para esse criador de memecoins, alguns de fato decolaram.

    De acordo com a GMGN, a melhor negociação desse desenvolvedor foi com um token chamado Cooker — uma memecoin que supostamente destinaria parte de seu fornecimento a um influenciador cripto de mesmo nome. Nesse caso, a carteira “MNhB” comprou US$ 8.410 do token no lançamento e o vendeu em três transações menos de dois minutos depois, lucrando US$ 16.400 no total. Nesse curto período, o token disparou 866%, atingindo uma capitalização de mercado de quase US$ 139 mil.

    Esse é um padrão que a carteira segue em todos os lançamentos de tokens analisados, às vezes vendendo em questão de segundos.

    Essa estratégia nem sempre é a mais lucrativa, no entanto, e acabou prejudicando o desenvolvedor quando seu token Rapid Response (RR) disparou para uma capitalização de mercado de US$ 7,3 milhões após ele vendê-lo por um lucro de apenas US$ 25. Com isso, o trader perdeu a chance de lucrar mais de meio milhão de dólares em potencial, segundo o site de dados Paperhands GM.

    Vale ressaltar, no entanto, que o token provavelmente não teria valorizado tanto se a carteira não tivesse vendido. Traders de memecoins não gostam quando o desenvolvedor ainda detém uma grande parte do fornecimento total do token, então um “dump” (venda massiva) do criador pode, ironicamente, ser visto como algo positivo nesse mercado.

    Esse trader também recebeu 75 SOL, o equivalente a aproximadamente US$ 17.247, como resultado dos tokens que “se formaram” e renderam a recompensa de 0,5 SOL cada, segundo dados do explorador de blocos da Solana, Solscan. A carteira recebeu sua primeira recompensa em novembro, então, assumindo que começou a lançar tokens nessa época, isso significa que criou quase 200 tokens por dia nos últimos três meses.

    Ao longo de todo o histórico de negociações da carteira, ela lucrou US$ 842.100, principalmente negociando seus próprios lançamentos de tokens — com algumas negociações comuns de memecoins no início. Conforme apontado pelo diretor da Coinbase, Conor Grogan, em uma publicação no X, a carteira parece ficar inativa por horas antes de lançar dezenas de tokens todos os dias. Isso sugere que ela é controlada por um usuário humano e não por um bot.

    “A atividade deles simplesmente parece muito ‘humana’, com base na forma como acompanham as tendências atuais e na maneira como compram e vendem”, disse Alon, cofundador pseudônimo da Pump.fun, ao Decrypt.

    “Eu diria que é atividade humana. Pode ser uma mistura, por exemplo, a criação de tokens pode ser automatizada, mas a tomada de lucros ser feita manualmente”, acrescentou.

    Isso abre uma janela para mais uma forma pela qual degens estão ganhando dinheiro com memecoins — e parece que esse caso não é uma exceção.

    “Eu colocaria a criação e a negociação de memecoins no mesmo grupo”, disse Alon. “Existem pessoas negociando memecoins em tempo integral? Sim. Muitas delas também criam tokens”, explicou. “Mas parece que há algumas que se dedicam quase exclusivamente a lançá-los.”

    Segundo dados do Dune, mais de 100 carteiras já lançaram mais de 1.300 memecoins na Pump.fun. As carteiras que criaram o segundo e o terceiro maior número de tokens na plataforma lucraram US$ 430.200 e US$ 482.300, respectivamente, de acordo com a GMGN — ambas exibindo um comportamento semelhante ao da carteira MNhB.

    Os degens encontraram um novo esquema lucrativo.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • Justiça bloqueia bens de advogado da Bluebenx para pagar vítimas

    Justiça bloqueia bens de advogado da Bluebenx para pagar vítimas

    A Justiça de São Paulo determinou o bloqueio de bens do advogado Assuramaya Kuthumi Meichizedek Nicola dos Anjos, após serem identificados indícios de seu envolvimento em atos ilícitos relacionados à Bluebenx, empresa acusada de operar um esquema de pirâmide financeira com criptomoedas.

    A decisão foi da juíza Luciane Cristina Silva Tavares, da 3ª Vara Cível de São Paulo, e depois confirmada pelo Tribunal de Justiça em segunda instância. 

    A defesa da vítima autora da ação alega que Assurayama teria contribuído supostamente para ocultação de valores e bens dos sócios da Bluebenx por meio de seu escritório de advocacia. 

    Além disso, a defesa aponta que em inquérito policial em ação que tramita na 2ª Vara de Crimes Tributários de São Paulo está indicado que houve expressamente transferência de valores da pirâmide para Assurayama, o que o coloca como um suposto laranja do esquema. 

    Vitor Gomes Rodrigues de Mello, advogado que representa um dos credores na ação, avaliou a decisão como essencial para a proteção dos direitos dos investidores lesados. “O bloqueio dos bens é uma medida crucial para garantir que as vítimas possam, ao menos, ter a chance de recuperar parte dos valores investidos. É fundamental que o Judiciário seja ágil e rigoroso nesse tipo de caso para coibir práticas ilícitas que afetam tantas pessoas”, afirmou.

    O criador da pirâmide financeira BlueBenx, Roberto Cardassi, foi detido em julho de 2024 pela Polícia Judiciária na cidade de Braga, Portugal. Após ser levado às autoridades judiciais, ficou decidido na ocasião que o suspeito teria que se apresentar a cada três semanas no Tribunal da Relação de Guimarães, enquanto aguarda processo de extradição para o Brasil.

    Segundo informações de dentro do Ministério Público de São Paulo, o processo de deportação agora aguarda a informação sobre onde Cardassi será mantido preso no Brasil. Ainda faltam algumas etapas administrativas para a deportação ocorrer e o processo está em vias de ser cumprido.

    Como a Bluebenx funcionava

    A BlueBenx se definia em seu site — atualmente fora do ar — como uma plataforma cripto de “alta performance” que oferecia pagamentos regulares de rendimentos aos clientes. Na página, a empresa afirmava ser capaz de entregar retorno de +1800% sobre o dinheiro investido até 2025.

    Em 11 de agosto de 2022, os clientes da BlueBenx foram surpreendidos ao descobrirem que não poderiam mais sacar o dinheiro depositado na plataforma.

    Na ocasião, a empresa bloqueou os saques alegando ter sido vítima de um ataque hacker “extremamente agressivo”, mas não deu qualquer detalhe sobre como o hack teria acontecido. Os funcionários foram então demitidos em massa.

    O advogado da companhia, Assuramaya Kuthumi, afirmou na época estimar que a empresa havia perdido R$ 160 milhões no suposto ataque.

    Para tentar recuperar o dinheiro, as vítimas começaram a recorrer à Justiça. O Tribunal de Justiça de São Paulo viu indícios de fraude na BlueBenx e chegou a acatar pedidos de bloqueio de bens e valores dos líderes da empresa, mas as contas da empresa já haviam sido esvaziadas.

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  • Fed mantém juros apesar de pressão de Trump e Bitcoin dispara

    Fed mantém juros apesar de pressão de Trump e Bitcoin dispara

    O Federal Reserve (Fed) manteve sua taxa de juros de referência inalterada nesta quarta-feira (29), pausando sua campanha de flexibilização após realizar três cortes consecutivos nas taxas de juros. O Bitcoin, por sua vez, pareceu cair abruptamente a princípio, antes de disparar para uma máxima de três dias.

    A decisão, amplamente esperada pelos operadores de futuros do Fed, manteve a taxa dos fundos federais em uma faixa-alvo de 4,25% a 4,50%. Quando o Fed começou a flexibilizar a política monetária em setembro, sua taxa de referência era um ponto percentual mais alta, atingindo o maior nível em 23 anos.

    “Esse ajuste na postura da política foi apropriado à luz do progresso na inflação e do reequilíbrio no mercado de trabalho”, afirmou o presidente do Fed, Jerome Powell. “Não precisamos ter pressa para ajustar nossa postura política.”

    Quando o Fed começou a reduzir as taxas de juros — um movimento que geralmente favorece ativos de risco como ações e criptomoedas — o banco central dos EUA sinalizou que apoiar o mercado de trabalho, reduzindo os custos de empréstimo, havia se tornado uma prioridade maior do que conter a inflação em desaceleração.

    No entanto, em sua reunião de dezembro, os formuladores de políticas adotaram uma visão relativamente cautelosa. Diante de sinais de força na economia dos EUA, o Fed indicou que os riscos de alta para sua perspectiva de inflação haviam aumentado — junto com um novo fator imprevisível na Casa Branca.

    Sob a presidência de Donald Trump, os formuladores de políticas temiam que trazer a inflação de volta à meta de 2% pudesse se tornar mais desafiador, citando possíveis mudanças na política de imigração e comércio. Desde então, a administração Trump tem considerado uma abordagem gradual para as chamadas tarifas universais, segundo relatos da mídia.

    Na reunião de dezembro do Fed, os formuladores de políticas previram apenas dois cortes de 0,25 ponto percentual nas taxas de juros este ano, abaixo dos quatro projetados em setembro.

    Nesta quarta-feira, o banco central dos EUA não divulgou novas projeções econômicas ou de política monetária, e afirmou em comunicado escrito que a “perspectiva econômica é incerta”.

    O preço do Bitcoin caiu após a decisão do Fed, caindo para US$ 101.400, vindo de cerca de US$ 103.000 em menos de meia hora. No entanto, logo depois, o preço do Bitcoin disparou, alcançando cerca de US$ 103.800 — o maior valor desde domingo.

    A decisão do Fed de não cortar os juros neste mês ocorre após pressão de Trump na semana passada. No Fórum Econômico Mundial em Davos, Suíça, Trump prometeu “exigir” taxas de juros mais baixas, segundo a Associated Press.

    Powell se recusou a comentar as declarações de Trump na semana passada durante uma coletiva de imprensa, explicando que “não seria apropriado para mim fazer isso”. Ele acrescentou que não teve contato com o presidente desde que assumiu recentemente.

    A inflação caiu significativamente desde que atingiu um pico de 9,1% em 2022, mas ainda marcou 2,9% nos 12 meses até dezembro, de acordo com um relatório governamental divulgado no início deste mês. Ainda assim, esse dado ajudou a acalmar os temores sobre a inflação após um forte relatório de empregos.

    Quando o preço do Bitcoin despencou para menos de US$ 90.000 há cerca de duas semanas, alguns economistas acreditavam que a campanha de flexibilização do Fed havia chegado ao fim, apontando para a força da economia dos EUA. Minutos antes da decisão do Fed nesta quarta-feira, os traders previam uma chance de 28% de um corte nas taxas em março, de acordo com o CME FedWatch.

    O índice de preços de gastos com consumo pessoal, que é a medida preferida do Fed para acompanhar a inflação, subiu 2,4% anualmente em novembro. Quando uma nova atualização for divulgada na sexta-feira, espera-se que o índice mostre um aumento anual de 2,6%, segundo o Trading Economics.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • Como gigantes da inteligência artificial estão reagindo à disrupção da DeepSeek

    Como gigantes da inteligência artificial estão reagindo à disrupção da DeepSeek

    Uma pequena startup chinesa acabou de forçar as maiores empresas de tecnologia dos EUA a repensarem como constroem inteligência artificial.

    O lançamento do modelo R1 da DeepSeek, que supostamente iguala ou supera as capacidades dos sistemas de IA desenvolvidos nos EUA por uma fração do custo, desencadeou uma grande venda de ações do setor de tecnologia, eliminando quase US$ 600 bilhões do valor de mercado da Nvidia.

    O impacto atingiu em cheio o setor tecnológico americano, levando líderes da indústria a correr para analisar como a DeepSeek alcançou tais resultados.

    Ainda que algumas questões permaneçam em aberto, após a análise do código-fonte aberto, o consenso até agora é que os desenvolvedores chineses são melhores em construir modelos eficientes. E os gigantes da IA preferiram adotar um tom otimista, abraçando a ideia de que qualquer avanço na tecnologia é positivo para o setor.

    Como OpenAI, Meta e Trump reagiram

    Sam Altman, da OpenAI, reconheceu o desempenho impressionante do modelo e prometeu acelerar o lançamento de “modelos melhores”.

    Mark Zuckerberg, da Meta, afirmou que sua empresa montou múltiplas “salas de guerra” cheias de engenheiros focados em analisar a tecnologia da DeepSeek e traçar uma resposta estratégica.

    Enquanto isso, o presidente dos EUA, Donald Trump, sempre atento ao ciclo de notícias, classificou o avanço da DeepSeek como um “alerta” e, ao mesmo tempo, um desenvolvimento positivo para a tecnologia dos EUA, dizendo que “agora não será preciso gastar tanto dinheiro”.

    A era pós-DeepSeek

    Agora, deixando de lado o que eles estão dizendo, vamos considerar o que provavelmente farão para responder à DeepSeek.

    Vários dos grandes players de código fechado já estão discretamente incorporando os métodos da startup em seus próprios modelos — só não anunciarão isso publicamente.

    Por exemplo, a Perplexity já implementou o modelo em seu mecanismo de busca, e o Groq o disponibilizou para rodar inferências em tempo recorde.

    A maioria dos gigantes da IA nos EUA, incluindo a Meta, está se adaptando à DeepSeek ou buscando maneiras de aproveitar sua tecnologia.

    À medida que o pânico inicial do mercado diminui — as ações da Nvidia se recuperaram 9% hoje — líderes do setor apontam para um princípio econômico contraintuitivo que sugere que a eficiência da DeepSeek pode aumentar a demanda por hardware de IA.

    Conhecido como o Paradoxo de Jevons, esse conceito explica por que avanços tecnológicos costumam expandir o uso em vez de reduzir o consumo.

    “À medida que a IA se torna mais eficiente e acessível, veremos seu uso disparar, tornando-se uma commodity da qual não conseguimos mais abrir mão”, disse Satya Nadella, CEO da Microsoft, maior investidora da OpenAI.

    Mesmo sofrendo a maior queda de valor de mercado em um único dia na história de Wall Street, a Nvidia enxerga o avanço da DeepSeek como uma oportunidade.

    “O bolo acabou de crescer — e rápido”, tuitou Jim Fan, pesquisador-chefe da Nvidia, na segunda-feira. “Nós, como humanidade, estamos marchando mais rapidamente em direção à AGI universal.”

    Ou seja, se o paradoxo de Jevons se aplicar, o fato de a DeepSeek demonstrar que modelos de IA de alta qualidade podem ser construídos com poucos recursos computacionais não significa que usaremos menos GPUs. Pelo contrário, os gigantes do setor podem se tornar ainda maiores.

    Na outra ponta, com a queda da barreira de entrada, um número crescente de novos desenvolvedores e empresas deve ingressar no setor de IA.

    A explosão de novos projetos provavelmente impulsionará a demanda por chips e poder computacional a níveis sem precedentes. Claro, nem todos os chips são iguais quando o assunto é IA, e o mercado aparentemente decidiu que os chips da Apple podem ter uma vantagem sobre os da Nvidia nesse novo cenário.

    É por isso que as ações da Apple subiram 8% nesta semana, apesar de seu sistema de IA para consumidores, o “Apple Intelligence”, ser ridicularizado como um oxímoro.

    O argumento é que os chips da Apple são mais eficientes em termos de energia, projetados para uso local, enquanto os chips da Nvidia são voltados para grandes data centers. Além disso, possuem uma arquitetura de memória unificada (UMA), em que CPU, GPU e Neural Engine compartilham um único pool de memória ultrarrápida.

    Isso elimina a necessidade de transferir dados entre componentes separados, reduzindo a latência e aumentando a eficiência em cargas de trabalho de IA. Para modelos como o da DeepSeek, que dependem de acesso rápido à memória para operações complexas, a UMA supostamente melhora significativamente o desempenho.

    O dilema do inovador e o futuro da IA

    Em meio ao Dilema do Inovador, é improvável que a Nvidia mude sua estratégia, já que domina o fornecimento de hardware para IA graças à sua monopolização da arquitetura CUDA, essencial para rodar e desenvolver a maioria dos modelos de IA atuais.

    A DeepSeek não desafia esse monopólio — mas a China está trabalhando nisso, buscando impulsionar a adoção da linha de chips Huawei Ascend.

    Por enquanto, a Microsoft não parece preocupada em mudar sua estratégia como fornecedora de infraestrutura.

    No entanto, a OpenAI fez um pequeno ajuste para conter a insatisfação de seus usuários, oferecendo aos assinantes Plus (que pagam US$ 20 por mês) alguns recursos que antes eram exclusivos dos assinantes Pro (que pagam US$ 200 por mês), para evitar a perda de clientes.

    Outra empresa com grande interesse nesse jogo é a Meta, desenvolvedora do Llama — a maior e mais popular família de LLMs de código aberto do mundo.

    A Meta já se comprometeu a investir US$ 65 bilhões em infraestrutura de IA este ano.

    O cientista-chefe de IA da empresa, Yann LeCun, também adotou uma visão positiva sobre ter sido superado por uma pequena startup chinesa:

    “Para aqueles que veem o desempenho da DeepSeek e pensam: ‘A China está superando os EUA em IA’, vocês estão lendo isso errado. A leitura correta é: ‘Modelos de código aberto estão superando os proprietários’”, postou LeCun no LinkedIn.

    Não se surpreenda se a Meta adotar os métodos da DeepSeek para aprimorar o Llama-4.

    “Como o trabalho deles foi publicado e é de código aberto, todos podem se beneficiar — esse é o poder da pesquisa aberta e do código aberto”, escreveu LeCun.

    Durante a conferência de resultados do quarto trimestre, Zuckerberg disse que a Meta pretende investir dez vezes mais poder computacional para treinar o Llama-4 em comparação com o Llama-3.

    A empresa pode reduzir seus gastos aplicando as técnicas da DeepSeek — ou manter os investimentos enquanto adota essas técnicas, resultando em um modelo ainda mais poderoso.

    O futuro da IA pode não depender do modelo mais avançado

    Por mais brilhante que seja o modelo de inferência da DeepSeek, a IA ainda tem um apetite voraz por duas coisas: poder computacional (data centers) e dados (para treinar e aprender).

    Analistas do setor projetam que a demanda por GPUs aumentará 30% este ano, e os custos globais de computação para IA podem crescer 10 vezes nos próximos cinco anos.

    Enquanto isso, modelos de IA de código aberto, como o da DeepSeek, estão se tornando tão avançados que muitos começam a questionar os preços premium cobrados por empresas de código fechado.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • Ex-presidente da SEC voltará ao MIT para ensinar inteligência artificial

    Ex-presidente da SEC voltará ao MIT para ensinar inteligência artificial

    Após quatro anos lidando com regulamentações de criptoativos e supervisão de mercado nos EUA, Gary Gensler está retornando à academia — desta vez para se dedicar à inteligência artificial.

    O ex-presidente da Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC) está voltando para a MIT Sloan School of Management para focar em pesquisas e políticas de IA, em um movimento que busca unir sua experiência em Wall Street e regulação com tecnologias de ponta, segundo um comunicado divulgado na segunda-feira.

    A trajetória de Gensler — de Goldman Sachs à presidência da SEC e agora ao MIT — lhe garante influência em um momento em que a dominância tecnológica dos EUA enfrenta desafios tanto da fragmentação regulatória quanto de concorrentes estrangeiros, como o DeepSeek, da China.

    Antes de assumir a SEC, ele lecionou sobre blockchain no MIT em 2018, o que lhe deu uma visão ampla tanto do potencial quanto dos riscos da tecnologia. Há cerca de cinco anos, Gensler também publicou pesquisas sobre riscos financeiros sistêmicos associados à inteligência artificial.

    Embora seu novo papel acadêmico possa não ser tão decisivo quanto sua posição anterior na SEC, ele ainda será influente, dada a parceria do MIT com empresas de tecnologia e formuladores de políticas dos EUA.

    A nomeação ocorre após seu mandato controverso à frente da SEC, onde supervisionou o mercado de capitais dos EUA, avaliado em US$ 120 trilhões, e estabeleceu regulamentações históricas para o setor de criptomoedas durante o governo Biden.

    Gensler será co-diretor da iniciativa FinTech AI @CSAIL do Laboratório de Ciência da Computação e Inteligência Artificial do MIT, ao lado do professor Andrew W. Lo. Nessa iniciativa, empresas-membro trabalharão com pesquisadores do MIT para explorar novas tecnologias de IA aplicadas ao setor financeiro.

    Da cripto à IA

    Durante seu mandato na SEC, Gensler moldou a política de criptoativos por meio de ações de fiscalização, em vez de criar novas regras a partir do Congresso. Sob sua liderança, a agência federal moveu mais de 125 processos contra grandes empresas do setor, o que lhe rendeu o apelido de “vilão das criptos”.

    Apesar disso, foi também sob sua gestão que os ETFs de cripto foram aprovados em 2024, permitindo que investidores tivessem acesso ao setor por meio de instrumentos regulados.

    O ganhador do Prêmio Nobel Simon Johnson, que trabalhará com Gensler no MIT, destacou que ambos irão co-ministrar um novo curso, abordando com os alunos uma série de questões “de grande importância para a economia global”.

    Ainda não se sabe se e como essa pesquisa resultará em estruturas práticas de governança. No entanto, isso não impediu algumas críticas da comunidade cripto.

    “Como ex-aluna do MIT Sloan, [estou] incrivelmente envergonhada e decepcionada por vê-los recontratar Gensler”, tuitou Devin Walsh, diretora-executiva e cofundadora da Uniswap Foundation, na terça-feira (28).

    “Um desperdício de tempo, dinheiro da mensalidade e energia para qualquer aluno que espera estudar e apoiar novas tecnologias inovadoras”, afirmou.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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