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  • Indústria cripto do Brasil aponta risco de êxodo de clientes com nova alíquota e fim da isenção

    Indústria cripto do Brasil aponta risco de êxodo de clientes com nova alíquota e fim da isenção

    A decisão do governo de eliminar a isenção de impostos para vendas de até R$ 35 mil mensais em criptomoedas e a criação de uma alíquota fixa de 17,5% nos lucros de transações gerou uma reação negativa no mercado cripto brasileiro. O temor é que os clientes possam buscar corretoras sem sede no país para fugir da taxa. 

    Na quarta-feira (11), o governo publicou a Medida Provisória 1303, que estabeleceu uma alíquota de 17,5% para lucros de quase todas as aplicações financeiras – e entre elas, as criptomoedas. Já títulos de renda fixa que até então eram isentos de IR, passarão a ter uma alíquota de 5% sobre os lucros. Estão nessa categoria LCAs (Letras de Crédito do Agronegócio), LCIs (Letras de Crédito Imobiliário), CRIs (Certificados de Recebíveis Imobiliários) e CRAs (Certificados de Recebíveis do Agronegócio). 

    O MB (Mercado Bitcoin) divulgou uma nota pública manifestando preocupação com a medida e lamentando “que as decisões tenham sido tomadas de forma precipitada, sem diálogo com o setor e sem embasamento técnico, gerando inclusive dúvidas quanto à sua legalidade”.

    A plataforma de investimentos em ativos digitais ressalta que a aplicação das novas regras “penaliza diretamente os investidores, enfraquece a competitividade e limita o potencial de desenvolvimento sustentável do país”.

    Por fim, o MB disse ter confiança que a medida ainda será debatida com a “seriedade necessária” no Congresso Nacional e que o governo poderá rever ou até mesmo recuar da decisão, “corrigindo distorções e ouvindo os agentes do mercado”.

    A Associação Brasileira de Criptoeconomia (ABcripto) disse por meio de nota que as medidas citadas são “um retrocesso e vão afetar negativamente o mercado local, empurrando investidores para plataformas que não seguem as regras estabelecidas no Brasil e para valores mobiliários isentos desta tributação — criando um desequilíbrio no mercado, comprometendo a arrecadação, a segurança dos investidores e a própria efetividade da regulação”.

    A mesma visão é compartilhada pela Associação Brasileira de Fintechs (Abfintechs), que aponta que a eliminação da isenção incentivará o investidor de cripto que opera abaixo dos volumes fixados na antiga regra a migrar suas negociações para exchanges estrangeiras não sediadas no Brasil e sem operação formal em território nacional.

    “É uma situação que certamente enfraquecerá o setor de prestação de serviço de cripto ativos no Brasil, favorecendo indiretamente os agentes globais não residentes e não regulares no Brasil”, afirma Diego Perez, presidente da Abfintechs. 

    A corretora e criptobanco Bitybank aponta que a medida vai de encontro ao trabalho que o Banco Central vem fazendo nas consultas públicas. “Enquanto o Banco Central tenta entender e classificar as particularidades dos ativos e entidades do setor, esse imposto trata de todos os tokens como uma coisa só. O anúncio da possibilidade dessa regra aparece como uma alternativa ao IOF incidindo sobre cripto, muito discutido semanas atrás, e ele ainda precisa ser discutido e aprovado pelo Banco Central”, afirma a empresa. 

    O analista André Franco, CEO da Boost Research, entende que a medida vai trazer uma complexidade a mais, já que irá afetar uma enorme parcela de investidores que eram abarcado pela isenção. “Algumas pessoas vão ser jogadas para a informalidade, pois simplesmente não vão saber como apurar esses impostos”, afirma.

    A contadora Ana Paula Rabello, especialista em criptomoedas e criadora da plataforma Declarando Bitcoin, afirma que o texto traz um saldo predominantemente negativo, com alguns pontos positivos.

    “Nas corretoras nacionais, a apuração que era mensal passará a ser trimestral e será permitida a compensação de prejuízos (embora restrita a 5 trimestres). Antes, a compensação mais flexível era praticada no exterior, sem prazo máximo para utilização”, disse Rabello.

    Mas a especialista lembra que os pontos negativos ainda pesam muito.  “O fim da isenção dos R$ 35 mil, que beneficiava principalmente pequenos e médios investidores; a perda da apuração anual para operações no exterior, que era um ponto muito positivo; e, claro, o aumento da alíquota de imposto”, afirma. 

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  • GameStop vai comprar mais Bitcoin? Ações despencam 23% em meio a críticas à estratégia de “caixa preta”

    GameStop vai comprar mais Bitcoin? Ações despencam 23% em meio a críticas à estratégia de “caixa preta”

    Resumo

    • O preço das ações da GameStop caiu 22% depois que a varejista de videogames disse que ofereceria US$ 1,75 bilhão em títulos conversíveis aos investidores.
    • O CEO da GameStop, Ryan Cohen, disse recentemente que a empresa “não está seguindo a estratégia [Bitcoin] de ninguém” e não fará nenhuma compra futura.
    • “O que eu acho muito importante para uma empresa de Tesouraria de Bitcoin é transparência e autenticidade, e até agora, elas têm sido uma caixa preta”, disse o CEO da Strive, Matt Cole, ao Decrypt.

    As ações da GameStop despencaram na quinta-feira (12) depois que a varejista de videogames anunciou que ofereceria aos investidores US$ 1,75 bilhão em notas seniores conversíveis, uma forma de dívida corporativa que empresas compradoras de Bitcoin, como a Strategy, utilizaram para acumular o ativo.

    O preço das ações da empresa sediada em Grapevine, Texas, caiu de 23,57% para US$ 21,91, no final da tarde, de acordo com o Yahoo Finance. As ações da GameStop foram negociadas por volta de US$ 25,40 no final de março, quando a empresa anunciou que poderia começar a alavancar Bitcoin e outras criptomoedas como ativos de reserva do tesouro após atualizar sua política de investimentos.

    A GameStop disse que os rendimentos dos títulos conversíveis, que “não renderão juros regulares”, serão destinados a “fins corporativos gerais”, incluindo investimentos consistentes com sua política de investimento e aquisições, de acordo com uma postagem no blog da empresa.

    Embora a GameStop tenha adquirido 4.710 Bitcoins no mês passado, a empresa não mencionou especificamente o Bitcoin em seu anúncio recente. A empresa já deteve outras criptomoedas anteriormente, como parte de sua tentativa frustrada de estabelecer um mercado de NFTs.

    O CEO da GameStop, Ryan Cohen, insinuou a compra de Bitcoin pela empresa ao posar para uma foto ao lado do cofundador e presidente executivo da Strategy, Michael Saylor, no início deste ano. No entanto, ele afirmou em uma entrevista recente que a empresa não divulgaria nenhuma compra futura de Bitcoin e que “não está seguindo a estratégia de ninguém”.

    A forma como a empresa comunicou as atividades relacionadas ao Bitcoin aos acionistas não refletiu a maioria das empresas envolvidas na acumulação do ativo. Quando a empresa divulgou sua primeira compra de Bitcoin no final de maio, seu comunicado de imprensa de apenas uma frase não incluiu um preço médio de compra nem detalhou quanto dinheiro a empresa investiu. 

    “O que eu acho muito importante para uma empresa de Tesouraria de Bitcoin é transparência e autenticidade, e até agora, elas têm sido uma caixa-preta”, disse o CEO da Strive, Matt Cole, ao Decrypt em uma entrevista recente.

    Antes de dizer que ofereceria aos investidores US$ 1,75 bilhão em títulos, a empresa levantou US$ 1,5 bilhão por meio de uma oferta semelhante no início de abril.

    GameStop, a primeira ação meme do mundo

    Entre os decepcionados com a incursão da GameStop no mercado de criptomoedas, alguns acreditam que a empresa tem sido vaga sobre seus planos, embora pareça estar mais focada em manter sua posição de caixa. Em maio, a GameStop detinha US$ 6,3 bilhões em caixa e equivalentes, de acordo com seus últimos resultados financeiros.

    Reconhecida como a primeira ação meme do mundo, a GameStop se tornou um fenômeno na era da pandemia depois que o preço do GME disparou durante um short squeeze histórico em 2021. Keith Gill, também conhecido como Roaring Kitty, se tornou o rosto de fato de um movimento liderado pelo varejo para apostar contra as instituições de Wall Street.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt

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  • Conheça a extensão de navegador que converte todos os preços da tela em Bitcoin

    Conheça a extensão de navegador que converte todos os preços da tela em Bitcoin

    Resumo

    • O Opportunity Cost é uma extensão do navegador que converte automaticamente todos os preços de um site para Bitcoin e Sats, a menor denominação de BTC.
    • O criador acredita que a ferramenta ajudará a acelerar a adoção do Bitcoin, auxiliando os usuários a visualizar os gastos em criptomoedas.
    • Também pode reduzir compras desnecessárias ao mostrar o custo de oportunidade das compras.

    Opportunity Cost é nova extensão para navegador que converte preços de todos os sites em Bitcoin e Sats, a menor fração da moeda laranja. Seu criador afirma que a extensão é um passo em direção à adoção em massa, o ajudará em sua vida pessoal — e pode até mesmo impedir compras desnecessárias.

    Liquidificador Ninja: 84.182 sats; Lamborghini Aventador: 3,83 BTC. Um luxuoso apartamento de cinco quartos com vista para o Central Park: 560 BTC. Ganhos anuais totais do atleta mais bem pago, Cristiano Ronaldo: 2.570 BTC.

    Ver dinheiro em Bitcoin e Sats, em vez de dólares, pode ser revigorante e até engraçado. Mas, segundo o criador da extensão, isso também abre seus olhos para quanto Bitcoin você pode acumular.

    (Reprodução/X)

    O Opportunity Cost foi lançado para os navegadores Chrome e Brave na terça-feira (10), com compatibilidade com o Firefox em breve. Imediatamente, gerou burburinho nas redes sociais, com entusiastas de criptomoedas se aglomerando para ver seus produtos favoritos em Sats e começando a perceber quanto Bitcoin estavam gastando em compras absurdas.

    A extensão foi criada por Marty Bent, sócio-gerente da empresa de investimentos Ten31 e fundador da empresa de mídia focada em Bitcoin TFTC, abreviação de Truth for the Commoner.

    Bent disse à Decrypt que a extensão serve a múltiplos propósitos, mas, mais importante, é uma ferramenta memética para pessoas comuns entenderem como ele acredita que o futuro será.

    “Você pode tentar explicar as coisas para eles. Você pode pegá-los pelos ombros, pode sacudi-los, pode incentivá-los a fazer algo. Muitas pessoas ouvem quando você faz isso, mas poucas escutam”, explicou ele. “Então, pensei que este aplicativo seria uma boa maneira de ajudar as pessoas a entender o Bitcoin e realmente começar a conceituar como seria o mundo se ele fosse o dinheiro delas.”

    Ironicamente, o lançamento ocorreu no mesmo dia em que o economista e crítico de longa data do Bitcoin, Peter Schiff, afirmou que admitiria estar errado sobre a criptomoeda se tudo fosse precificado em Bitcoin. A extensão do Opportunity Cost é um passo na direção certa para que isso se torne realidade, disse o criador.

    “Não imagino que muitas pessoas que não estejam interessadas em Bitcoin irão baixá-lo a princípio”, disse Bent. “Mas o poder da ferramenta é que ela pode se tornar viral. Porque as pessoas que estão interessadas em Bitcoin tiram prints de coisas precificadas em Bitcoin, compartilham, e as pessoas de fora verão isso e começarão, com sorte, a ter perguntas sobre a cripto.”

    Embora odeie o termo “Bitcoin maxi”, Bent entende que a maioria das pessoas o rotularia, e à sua empresa, exatamente como tal. Ele afirma usar Bitcoin todos os dias como forma de pagamento, e sua empresa, a TFTC, paga todos os seus funcionários, pelo menos parcialmente, em BTC.

    Dessa forma, a extensão funciona também como uma ferramenta para ajudar seus funcionários a entender melhor os preços dos produtos que estão comprando.

    (Reprodução/X)

    Bitcoin dentro, stablecoins fora

    Bent acredita que o BTC é simplesmente um tipo de dinheiro melhor para manter e usar do que moedas fiduciárias, porque o dólar é inflacionário. Por esse motivo, ele se opõe ao uso de stablecoins, tokens de criptomoedas atrelados ao preço de moedas fiduciárias como o dólar americano.

    “Eles ainda estão atrelados, trocadilho intencional, ao dólar, que está sendo inflacionado a cada ano”, disse ele, referindo-se à Tether, emissora da maior stablecoin, USDT . “Stablecoins são inerentemente instáveis, no sentido de que estão atreladas a uma moeda em constante desvalorização. E, portanto, acho que é melhor manter dinheiro.”

    Para ilustrar melhor esse ponto, um novo recurso em desenvolvimento mostrará aos usuários como os produtos custam menos em BTC devido ao aumento de seu valor, mesmo que esses mesmos produtos custem mais em moeda fiduciária devido à inflação.

    Ao visualizar produtos em Bitcoin, ele também acha que isso pode reduzir hábitos de gastos desnecessários.

    “Quando você faz compras na internet e se envolve em consumismo”, explicou Bent, “não é só para ajudar você a avaliar quanto está gastando em Bitcoin, mas também para se perguntar: eu preferiria ter essa bugiganga que estou comprando online agora ou comprar essa quantia de Bitcoin?”

    Ele acrescentou: “Quando você vê um apartamento de quatro quartos na cidade de Nova York custando 500 Bitcoins, isso nos faz questionar: esse apartamento realmente vale 500 Bitcoins?”

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt

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  • Bitcoin deve estar em todos os portfólios, diz lendário investidor Paul Tudor Jones

    Bitcoin deve estar em todos os portfólios, diz lendário investidor Paul Tudor Jones

    O lendário investidor americano Paul Tudor Jones, afirmou em uma entrevista à Bloomberg TV na quarta-feira (11) que a maior criptomoeda do mundo, Bitcoin, deve estar em todos os portfólios, combinado com ouro e ações.

    “Seria uma combinação de Bitcoin, ouro e ações ajustadas pela volatilidade”, disse Jones, reconhecendo que as flutuações mais intensas do BTC do que as do ouro exigem uma gestão cuidadosa do tamanho das posições. Essa combinação, acrescentou, “é provavelmente o melhor portfólio de investimentos para combater a inflação”.

    Jones, que é fundador da bilionária gestora de fundos Tudor Investment Corporation, alertou para a reforma tributária de Trump, que pode desestabilizar os mercados de ações e títulos no médio prazo. Ele prevê que essa pressão levará a cortes nas taxas nos próximos 12 meses, criando um ambiente favorável para o Bitcoin, que tende a prosperar em cenários de taxas baixas.

    ETF de Bitcoin

    No final do ano passado, Paul Tudor Jones explicou parte de seu posicionamento como um defensor fervoroso do Bitcoin, afirmando que seu fundo de hedge aumentou significativamente sua exposição ao “ouro digital” por meio do maior ETF de Bitcoin nos Estados Unidos.

    Na época, a participação da Tudor no ETF de Bitcoin da BlackRock (IBIT) era avaliada em US$ 230 milhões. Em junho de 2024, o fundo de hedge detinha 869.565 ações.

    Um ETF é um veículo de investimento que permite aos investidores comprar ações que acompanham um ativo subjacente — que pode ser de moeda estrangeira, criptomoedas, ouro, petróleo, entre outras commodities.

    Fed e SEC

    Olhando para Washington, Jones prevê que o presidente Donald Trump substituirá Jerome Powell, cujo mandato como presidente do Federal Reserve (Fed) termina em 2026, por um candidato com política monetária ultraflexível.

    Entre os nomes notáveis ​​estão Scott Bessent, atual secretário do Tesouro, e Kevin Warsh, ex-membro do Conselho de Governadores do Fed e defensor das CBDCs. “São nomes fantásticos”, disse Jones, inclinando-se para Bessent devido à sua afinidade com a abordagem e lealdade de Trump.

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  • Tether adquire participação majoritária de mineradora de ouro

    Tether adquire participação majoritária de mineradora de ouro

    A Tether Investments, subsidiária de investimentos da emissora da stablecoin USDT, anunciou na terça-feira (10) a aquisição de 78.421.780 ações ordinárias da Elemental Altus, empresa canadense especializada em royalties de mineração de ouro.

    A operação representa cerca de 31,9% das ações emitidas da companhia, adquiridas por 121,5 milhões de dólares canadenses (R$ 494 milhões), a um valor de CAD$ 1,55 por ação, em uma transação privada com a La Mancha Investments.

    Com isso, a Tether passa a deter 33,7% das ações da Elemental, considerando os papéis que já possuía anteriormente. O movimento faz parte da estratégia da empresa de ampliar sua exposição a ativos tangíveis, como metais preciosos, reforçando a visão de lastrear criptoativos com valor real.

    Além da aquisição, a Tether firmou um acordo de opção de compra com a AlphaStream Limited, pelo qual poderá adquirir mais 34.444.580 ações — cerca de 13,9% adicionais — após 29 de outubro de 2025, mediante aprovação da Elemental. Caso a opção seja exercida, a participação da Tether poderá chegar a 47,7%, consolidando o controle quase majoritário da companhia de royalties minerais.

    Paolo Ardoino, CEO da Tether, destacou que a decisão reflete a confiança da empresa no ouro como ativo fundamental nos mercados financeiros globais.

    “O modelo de royalties da Elemental oferece uma exposição diversificada à produção global de ouro, o que se alinha com a visão estratégica para o Tether Gold e o desenvolvimento de infraestruturas digitais lastreadas por commodities”, afirmou.

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  • Por que Michael Saylor não se preocupa com a ameaça quântica ao Bitcoin

    Por que Michael Saylor não se preocupa com a ameaça quântica ao Bitcoin

    Resumo

    • Michael Saylor disse que os computadores quânticos representam um risco maior para os bancos e gigantes da tecnologia do que para o Bitcoin.
    • O cofundador da Strategy disse que o phishing, e não os computadores quânticos, é o verdadeiro perigo para os usuários de Bitcoin hoje.
    • Ele acredita que a indústria de criptomoedas pode se adaptar rapidamente caso surja uma ameaça.

    O mais franco otimista do Bitcoin, Michael Saylor, não está perdendo o sono com o que alguns chamam de maior ameaça existencial da criptomoeda: a computação quântica.

    Em uma entrevista à Bloomberg na terça-feira (10), o cofundador da Strategy descartou os temores de que futuras máquinas quânticas possam um dia desvendar os fundamentos criptográficos do Bitcoin, chamando a ameaça de superada e, em última análise, fácil de superar.

    “Não me preocupo com isso”, disse ele. “A Microsoft e o Google comercializam seus projetos quânticos, mas jamais venderiam um computador quântico que quebrasse a criptografia, porque isso destruiria suas próprias empresas.”

    Os computadores quânticos, que antecederam o Bitcoin em mais de uma década, recentemente fizeram progressos na correção de erros e na estabilidade dos qubits, gerando temores renovados de que eles poderiam um dia comprometer os algoritmos criptográficos que protegem a indústria de criptomoedas de trilhões de dólares.

    Em maio, um artigo de pesquisa do Google sugeriu que pode ser 20 vezes mais fácil para um computador quântico quebrar a criptografia RSA que sustenta o Bitcoin.

    Apesar dessas previsões sombrias, Saylor disse que os computadores quânticos ainda carecem de aplicações práticas e, se surgirem nos próximos 10 a 20 anos, representarão ameaças maiores a sistemas que são muito mais vulneráveis ​​do que o Bitcoin.

    “Será uma ameaça à Microsoft, ao Google, ao JP Morgan e ao governo dos EUA”, disse ele.

    Bitcoin pode ser atualizado

    Saylor expressou confiança de que os sistemas blockchain poderiam ser atualizados para resistir a ameaças quânticas, se e quando elas se tornassem realidade.

    “Você verá isso chegando a um quilômetro de distância, e todas as outras entidades digitais no mundo são mais vulneráveis ​​a essa ameaça do que o Bitcoin”, disse ele.

    Grupos de blockchain estão intensificando seus esforços para se preparar para o advento dos computadores quânticos. Em abril, o grupo de pesquisa em computação quântica Projeto 11 anunciou uma recompensa de 1 BTC , atualmente avaliada em US$ 109.810, para a primeira equipe que decifrasse uma versão simplificada da criptografia de curva elíptica (ECC) do Bitcoin usando um computador quântico.

    Golpes de phishing são ameaça maior

    Em uma entrevista separada à CNBC na sexta-feira, Saylor disse que os golpes de phishing são uma ameaça maior aos ativos de Bitcoin de uma pessoa do que os computadores quânticos.

    “Se eu quisesse hackear seu Bitcoin, eu te mandaria um e-mail dizendo que um computador quântico pode hackear seu Bitcoin: ‘Clique no link para atualizar agora’, e aí eu roubaria seu Bitcoin”, disse ele. “É 10.000 vezes mais provável que eu esteja te enganando do que exista uma ameaça. Então, não, não estou preocupado com isso.”

    Mesmo que os computadores quânticos se tornem poderosos o suficiente para quebrar a criptografia moderna, Saylor reiterou sua posição de que o Bitcoin não será o primeiro alvo.

    “Eles vão hackear seu sistema bancário, sua conta do Google, sua conta da Microsoft e todos os outros ativos que você possui muito mais cedo, porque são uma ordem de magnitude mais fraca”, concluiu.

    Ainda assim, apesar do otimismo de Saylor sobre a capacidade do Bitcoin de resistir a ameaças quânticas, um relatório de 2024 do Fórum Econômico Mundial sinalizou a computação quântica como um risco global, alertando que ela poderia permitir a descriptografia futura dos dados criptografados de hoje e remodelar o controle sobre o poder da computação.

    A Strategy foi pioneira no modelo de tesouraria de Bitcoin, que ganhou força recentemente, com dezenas de empresas seguindo o exemplo de Saylor. A empresa listada na Nasdaq acumulou quase US$ 64 bilhões em Bitcoin desde que começou a comprar em 2020.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • 60% das empresas Fortune 500 investem em iniciativas cripto, diz estudo

    60% das empresas Fortune 500 investem em iniciativas cripto, diz estudo

    Resumo

    • A Coinbase analisou 100 empresas da Fortune 500 e descobriu que 60% estavam investindo ou trabalhando em projetos relacionados a blockchain.
    • O uso de stablecoins também está aumentando.
    • Mais empresas estão planejando usar a tecnologia.

    Cerca de três em cada cinco empresas da Fortune 500 estão trabalhando em iniciativas de blockchain, descobriu a Coinbase em seu relatório do segundo trimestre State of Crypto, com base em perguntas feitas aos executivos dessas empresas. 

    Aproximadamente metade dos participantes disse que suas empresas aumentaram os gastos com blockchain, enquanto um em cada cinco disse que era uma parte essencial das estratégias de suas empresas, embora muitos também tenham expressado preocupações sobre regulamentação.

    “Portanto, o futuro do dinheiro está aqui e apenas começou”, afirma o relatório. “Mas está claro que ainda é necessária maior segurança regulatória para que o potencial das criptomoedas seja plenamente concretizado.”

    Reprodução/X)

    O relatório destaca a crescente adesão aos ativos digitais e à tecnologia subjacente, com muitas empresas que antes eram céticas em relação às criptomoedas agora fazendo parte do grupo de adotantes. As potências do setor financeiro BlackRock e Goldman Sachs, entre outras, impulsionaram iniciativas de blockchain, mas a pesquisa constatou que empresas de diversos setores e portes também incorporaram o blockchain em seus negócios. 

    O número de pequenas e médias empresas (PMEs) que usam blockchain dobrou no ano passado, com mais de 80% dessas empresas dizendo que a criptomoeda poderia ajudá-las a “resolver pelo menos um de seus problemas financeiros”, descobriu a Coinbase. 

    “O futuro do dinheiro não é mais visível do que entre as pequenas e médias empresas, a espinha dorsal da economia dos EUA”, afirma o relatório. “A tecnologia onchain, especialmente para pagamentos, tem grande apelo para um grupo que vê as taxas de transação e os tempos de processamento como seus principais pontos fracos em termos financeiros.”

    Blockchain é a tecnologia subjacente na qual a rede do Bitcoin é executada: um livro-razão distribuído e on-line que registra transações e não pode ser facilmente adulterado, pois usa criptografia. 

    A tecnologia agora tem muitos outros usos além de pagamentos, com empresas como o Walmart usando-a para rastrear sua cadeia de suprimentos de alimentos e grandes bancos implementando-a para seus próprios produtos financeiros.

    Várias pequenas empresas listadas na Nasdaq começaram a comprar Bitcoin como uma forma de garantir melhores retornos para seus acionistas, uma tendência popularizada pela Strategy — antes MicroStrategy — que deixou de ser desenvolvedora de software para se tornar uma tesouraria de Bitcoin e agora administra mais de 582.000 BTC, avaliados em mais de US$ 62 bilhões. 

    A pesquisa também constatou que 18% das pequenas e médias empresas pesquisadas utilizavam stablecoins – que são tokens digitais atrelados ao valor de ativos não voláteis — normalmente o dólar. 

    A Coinbase contratou uma empresa terceirizada para realizar a pesquisa, que analisou 100 empresas da Fortune 500. A empresa afirmou que as iniciativas incluíam “projetos internos da empresa, investimentos, parcerias e lançamentos de produtos/serviços”.

    Fortune 500 é um compilado feito anualmente pela revista Fortune com base no faturamento das companhias dos EUA.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt

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  • Ethereum reconquista traders com ETFs em alta e maior volatilidade que o Bitcoin

    Ethereum reconquista traders com ETFs em alta e maior volatilidade que o Bitcoin

    O Ethereum (ETH) voltou a dominar o apetite dos investidores institucionais e traders de derivativos, segundo análises recentes, superando o Bitcoin (BTC) em diversas métricas de interesse e valorização, impulsionado por entradas recordes em ETFs, volatilidade crescente e sinais positivos no cenário regulatório.

    Conforme análise do Decrypt, a combinação de forte demanda por ETFs de Ethereum, expectativas elevadas de volatilidade e um cenário regulatório mais amigável contribuiu para o rali da segunda maior criptomoeda do mundo, que atingiu seu maior nível em quase quatro meses.

    Otimismo institucional

    Os ETFs à vista de Ethereum registraram na última terça-feira (10) o melhor desempenho diário em quatro meses, com entradas líquidas de US$ 125 milhões, segundo dados da CoinGlass. O destaque ficou com o iShares Ethereum Trust ETF (ETHA), da BlackRock, que respondeu sozinho por US$ 80 milhões desse total.

    O movimento coincide com a valorização de 4,8% do ETH, que ultrapassou os US$ 2.850 pela primeira vez desde fevereiro — um nível de preço que não era visto desde os tarifaços de Trump. Enquanto isso, o Bitcoin apresentou um avanço modesto de apenas 1% no mesmo período.

    Analistas apontam que o renovado otimismo em torno do Ethereum foi impulsionado por falas do presidente da SEC, Paul Atkins, que demonstrou abertura regulatória ao setor de finanças descentralizadas (DeFi).

    Além disso, o cofundador da Ethereum, Vitalik Buterin, previu um salto de 10 vezes na capacidade de transações da rede principal nos próximos 12 meses, o que também contribuiu para a retomada da confiança no ativo.

    Traders de derivativos de Ethereum

    Nos mercados de opções e futuros, o Ethereum também superou o Bitcoin. A volatilidade implícita anualizada de 30 dias do ETH saltou para 34% acima do BTC, o maior spread desde a falência da FTX em novembro de 2022, explicou o Coindesk, de acordo com dados da Volmex via TradingView.

    Segundo a Block Scholes, os mercados de opções de ETH dispararam, com a inclinação de chamada de 30 dias atingindo 6,24% e as taxas de financiamento chegando a 0,009%, enquanto a estrutura a termo da volatilidade se inverteu mais uma vez — uma indicação de que os traders estão se preparando para oscilações intensas de preço e estão dispostos a pagar caro por posições otimistas.

    Na Deribit, principal corretora de opções cripto, as opções de compra de ETH com vencimento em março de 2027 estão sendo negociadas com prêmios entre 2% e 3% em relação às opções de venda — acima dos prêmios de 0,5% a 1,5% registrados nas opções de BTC, segundo a Amberdata.

    Além da demanda no curto prazo, o Ethereum tem se beneficiado de fatores estruturais. A empresa de trading QCP Capital, com sede em Singapura, destacou que os ventos macroeconômicos estão se alinhando a favor do ETH. Entre eles estão o avanço da Lei GENIUS no Senado dos EUA, que busca modernizar o enquadramento legal das criptomoedas, e as novas discussões sobre o IPO da Circle, emissora da stablecoin USDC.

    “Isso sinaliza uma confiança renovada no rali das criptomoedas, especialmente entre os grandes players”, avaliou Valentin Fournier, da BRN, ao destacar que os ETFs de Ethereum já atraíram mais de US$ 745 milhões em 11 dias de alta — quase o dobro dos aportes dos ETFs de Bitcoin no mesmo período.

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  • Projeto de lei que regula criptomoedas nos EUA avança para votação no plenário

    Projeto de lei que regula criptomoedas nos EUA avança para votação no plenário

    O Digital Asset Market Clarity Act (CLARITY Act), um projeto de lei que visa reformular a regulação das criptomoedas nos Estados Unidos, foi aprovado por dois comitês-chave da Câmara e agora segue para votação no plenário.

    O Comitê de Serviços Financeiros da Câmara votou por 32 a 19 na quarta-feira para aprovar o H.R. 3633, após uma votação bipartidária de 47 a 6 no Comitê de Agricultura da Câmara — que também supervisiona os mercados de commodities e ativos digitais — realizada na terça-feira.

    “A tecnologia blockchain e os ativos digitais estão transformando o futuro das finanças americanas”, afirmou o presidente do Comitê de Serviços Financeiros da Câmara, French Hill (R-AR), em comunicado. “O Congresso tem uma oportunidade histórica de fornecer o arcabouço regulatório claro necessário para liberar essa inovação.”

    As duas aprovações representam um marco importante para a legislação, que precisava passar por ambos os comitês antes de chegar ao plenário. As duas versões do projeto agora serão consolidadas em um único texto para consideração final.

    Se aprovado, o CLARITY Act formalizará a retirada de poderes de supervisão da Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC) e estabelecerá a mais flexível Comissão de Negociação de Contratos Futuros de Commodities (CFTC) como principal reguladora da maioria dos ativos digitais.

    Emissores de criptomoedas ainda poderão optar por se registrar na SEC caso queiram vender diretamente para investidores institucionais.

    Reação do mercado

    “Hoje marca um momento histórico para a indústria de ativos digitais”, disse Ji Kim, presidente e CEO interino do Crypto Council for Innovation, em um comunicado separado.

    “Os Comitês de Serviços Financeiros e Agricultura da Câmara aprovaram o CLARITY Act — um passo importante rumo a regras claras para o setor cripto, que definem os papéis da SEC e da CFTC, protegem a autocustódia e resguardam os consumidores”, acrescentou Kim.

    Ainda assim, críticos alertam que a medida pode reduzir proteções financeiras e abrir brechas regulatórias.

    Apesar de algum impulso bipartidário, o projeto enfrentou forte oposição de democratas durante a análise no Comitê de Serviços Financeiros na terça-feira. Alguns argumentaram que a proposta abre caminho para corrupção e citaram os empreendimentos cripto do ex-presidente Donald Trump como motivo de preocupação.

    Outros, como o deputado pró-cripto Sam Liccardo (D-CA), questionaram as brechas que permitiriam que empresas se autodenominassem projetos de DeFi para escapar da regulação.

    Republicanos defenderam o projeto, enfatizando que o status regulatório seria determinado pela função da plataforma, e não pelo rótulo que ela adota. Eles rejeitaram várias emendas propostas pelos democratas, incluindo cláusulas que proibiriam empreendimentos cripto presidenciais e resgates com dinheiro público para emissores de tokens.

    “Este projeto não trata das finanças pessoais de nenhum indivíduo específico”, disse Hill. “Não é um projeto de ética.”

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • Carteira de Bitcoin esvazia fundos de usuários inativos e revolta comunidade

    Carteira de Bitcoin esvazia fundos de usuários inativos e revolta comunidade

    A carteira de Bitcoin Alby, focada em transferências via Lightning Network (LN), está sendo acusada de roubo por vários usuários que perderam seus fundos em BTC. Nos termos de serviço vigentes da carteira, há uma cláusula que permite o saque de contas inativas criadas a partir de 2023, ou seja, sem registro de transações por um ano contínuo.

    “Há mais de um ano, notificamos as contas de usuários para sacar fundos excedentes de suas Contas Alby legadas com uma carteira compartilhada criada em 2023 e antes. Para gerenciar essas contas inativas de forma eficaz, reservamo-nos o direito de deduzir todo o saldo restante da Conta Alby herdada de um usuário com carteira compartilhada após 12 meses consecutivos de inatividade, definidos como nenhuma transação concluída durante esse período”, diz a cláusula 12 do documento.

    Leia também: Lightning Network: como funciona a solução que facilita o uso do bitcoin como pagamento

    (Fonte: Alby Hub/)

    Usuários têm relatado no X que seus fundos foram sacados sem consentimento, expressando indignação. “Qualquer pessoa que use o Alby, por favor, verifique se seus bitcoins ainda estão lá”, postou o usuário @1999_ethl.

    “Muitos, inclusive eu, relataram que nossos bitcoins foram transferidos e excluídos. Verifiquei os termos e descobri que eles acrescentaram que, se você não estiver ativo, eles podem levar todo o seu dinheiro. É tão obscuro! Como isso é diferente de roubo?”, acrescentou.

    Ele ainda alertou sobre o precedente que isso cria: “Se todas as carteiras fizerem a mesma coisa, isso não seria um roubo ‘legal’? Algumas perderam milhares de dólares. Isso não pode ser explicado por uma cláusula injusta!”.

    Outro usuário, @bitmoyu, foi mais direto: “Nunca vi nada tão descarado. Os meus também foram transferidos assim…” 

    Embora a medida adotada pelos desenvolvedores do Alby seja extremamente contraditória com a ideia de autocustódia, essa circunstância também ressalta a importância de entender e estar familiarizado com os termos e condições de qualquer carteira ou aplicativo de criptomoeda utilizado.

    Embora Alby supostamente tenha notificado os usuários sobre a necessidade de migrar seus fundos, as reclamações sugerem que as comunicações podem não ter sido eficazes ou que alguns usuários desconheciam a disposição. A Alby não respondeu aos comentários no X.

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