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  • 8 pontos para entender o que muda no mercado de criptomoedas com a nova regulação

    8 pontos para entender o que muda no mercado de criptomoedas com a nova regulação

    O Banco Central divulgou na segunda-feira (10) as tão aguardadas regulamentações para o mercado de criptomoedas do Brasil. As novas diretrizes foram publicadas por meio de três normas — resoluções BCB nº 519, nº 520 e nº 521 —, que detalham como as empresas do setor (nomeadas de Prestadoras de Serviços de Ativos Virtuais, as PSAVs) devem se formar, quais regras devem ser seguidas e equiparam as operações de stablecoins com operações de câmbio.

    A indústria cripto do Brasil celebrou a definição das novas regras e prevê que a regulamentação irá dar ainda mais solidez ao mercado, porém destacando alguns pontos de atenção. O Portal do Bitcoin já apontou como as novas regras do BC impactam quem investe em criptomoedas no Brasil e agora elenca os oito principais pontos das novas resoluções:

    1 – Operações com stablecoins equiparadas a operações de câmbio

    A Resolução nº 521 determina que diversas operações realizadas com criptoativos passam a integrar o mercado de câmbio brasileiro. O impacto maior será o fato de que as stablecoins, classe de mais usada de criptoativos, serão abarcadas pelas regras do BC para compra e venda de moedas estrangeiras.

    As regras de câmbio também irão recair sobre pagamentos e transferências internacionais com ativos virtuais; transferências para quitar obrigações internacionais, como uso de cartões ou meios eletrônicos de pagamento; e transferências de ativos virtuais para ou de carteiras autocustodiadas, desde que não envolvam pagamentos internacionais, mas com exigência de identificação do proprietário e rastreamento da origem e destino dos fundos.

    O BC já esclareceu que a Receita Federal irá definir como será a cobrança de impostos sobre essas operações. No mercado tradicional de câmbio, é cobrado 3,5% de alíquota de Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) para compra de moedas estrangeiras, compras internacionais usando cartões e remessas de dinheiro ao exterior.

    2 – Operações com stablecoins informadas para autoridades

    As instituições financeiras e PSAVs que realizarem operações de câmbio com criptoativos deverão enviar mensalmente informações detalhadas ao Banco Central, incluindo dados sobre clientes, ativos negociados, valores em reais e vínculos entre as partes envolvidas.

    3 – Indentificação das carteiras de autocustódia

    As corretoras deverão identificar os titulares das carteiras de autocustódia utilizadas em transações com ativos digitais, passou a exigir a Resolução BCB nº 521. Segundo o texto, que trata sobre operações de câmbio com criptomoedas, as PSAVs precisarão implementar processos documentados para verificar a origem e o destino dos ativos virtuais nas transações que envolvem carteiras, o que afeta em especial quem faz autocustódia.

    Na prática, isso significa que, sempre que um cliente enviar ou receber criptomoedas de uma carteira própria, em que ele controla a chave privada (sem a custódia de uma exchange), a corretora terá de identificar o proprietário daquela carteira e registrar os dados da operação — incluindo data, ativo transferido, quantidade e valor de referência em reais.

    4 – Todas as empresas precisarão de licença

    A partir de 2026, apenas as plataformas licenciadas poderão continuar operando no Brasil. Caso uma exchange não obtenha a autorização dentro do prazo de nove meses, a partir de fevereiro do próximo ano, deverá encerrar suas atividades, comunicar os clientes e garantir a transferência dos ativos para prestadoras autorizadas.

    5 – Corretoras estrangeiras terão que abrir empresa no Brasil

    A nova regulamentação exige que elas constituam uma entidade no país e seguir as mesmas regras aplicadas às empresas brasileiras.

    6 – Corretoras estranegiras farão reportes para Receita

    As exchanges estrangeiras, que até então não reportavam as movimentações financeiras dos clientes à Receita Federal, passarão a ser obrigadas a fazê-lo, conforme determinam as novas normas.

    7 – Capital mínimo para empresas

    O diretor de Regulação do Banco Central, Gilneu Vivan, revelou em entrevista coletiva na segunda-feira (10) que o capital mínimo para as empresas será de R$ 10,8 milhões até R$ 37,2 milhões, a depender das atividades exercidas pelas prestadoras de serviços de ativos virtuais (PSAVs).

    8 – Segregação patrimonial para empresas

    O Banco Central incluiu um conjunto de regras específicas sobre segregação patrimonial para prestadoras de serviços de ativos virtuais (PSAVs), tema que há anos é alvo de intensos debates no setor de criptomoedas.

    medida determina que essas empresas mantenham separados os ativos próprios daqueles pertencentes a seus clientes, com o objetivo de proteger o investidor e evitar que as corretoras utilizem recursos de terceiros em operações próprias.

    A regulamentação, que entra em vigor em 2 de fevereiro de 2026, exige que as PSAVs adotem mecanismos e procedimentos documentados em uma política específica, garantindo a separação das carteiras virtuais utilizadas para clientes e para operações da própria empresa.

    Essa política também deve definir métodos para a realização de provas de reserva, auditorias independentes bienais e situações em que pode ser necessária a transferência de ativos para outra prestadora, caso a instituição original descontinue seus serviços.

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  • “Rainha do Bitcoin da China”: conheça a história da mulher que deu golpe de R$ 38 bilhões em milhares de investidores

    “Rainha do Bitcoin da China”: conheça a história da mulher que deu golpe de R$ 38 bilhões em milhares de investidores

    A chinesa Zhimin Qian entrou para a história das maiores fraudes financeiras que usaram Bitcoin como isca quando foi descoberta e presa em Londres no ano passado, após seis anos foragida da justiça chinesa. Qian então se declarou culpada por posse e transferência de bens criminais na Corte de Southwark, ações que culminaram no prejuízo de £ 5,5 bilhões (R$ 38 bilhões) a pelo menos 120 mil investidores entre 2014 e 2017.

    Veja abaixo o momento da prisão:

    A empresária de 47 anos era conhecida como “Rainha do Bitcoin” e, segundo informações do O Globo, também como “Deusa da Riqueza”. Ela chefiava um dos maiores esquemas de fraude com criptomoedas do mundo, operado por meio da empresa Lantian Gerui (“Céu Azul”), que prometia altos retornos a investidores.

    O esquema, no entanto, era uma pirâmide financeira. Advogados do caso disseram que algumas vítimas perderam suas economias de toda a vida, incluindo idosos e pessoas vulneráveis.

    Em uma reportagem da BBC, uma das vítimas cujo casamento acabou por causa da fraude, disse que espera que o governo do Reino Unido, o Ministério Público e o Tribunal Superior possam demonstrar compaixão, pois espera ter um pouco do dinheiro de volta: “Porque agora, só esse montante em Bitcoin pode nos devolver um pouco do que perdemos.”

    Fuga com identidade falsa

    Quando o golpe começou a ser investigado pelas autoridades chinesas, Qian transferiu os recursos obtidos ilegalmente para Bitcoin e fugiu do país em 2017, usando uma identidade falsa. Ela se estabeleceu em Londres, onde alugou uma mansão no bairro nobre de Hampstead, afirmando falsamente ser dona de uma joalheria. O aluguel mensal do imóvel era de £ 17 mil (cerca de R$ 118 mil).

    Durante o período em que esteve foragida, Qian montou uma rede de cúmplices para ajudá-la a reconstruir a vida na Europa. Um deles, Jian Wen, chegou a ser recompensado com imóveis e viagens internacionais.

    De acordo com o tribunal britânico, Qian viveu como uma milionária, viajando por países como Suíça, Itália e França, sempre evitando destinos com acordos de extradição com a China. Nessas viagens, diz O Globo, gastou mais de £ 100 mil (R$ 696 mil) em joias, incluindo dois relógios comprados em Zurique, e tentou adquirir uma propriedade em Londres avaliada em £ 12,5 milhões (R$ 87 milhões).

    A tentativa de compra levantou suspeitas sobre a origem do dinheiro e levou a polícia britânica a abrir uma investigação. Em 2018, agentes da Scotland Yard encontraram em sua casa computadores com carteiras digitais contendo milhões de libras em Bitcoin. Qian, porém, conseguiu escapar e desapareceu novamente.

    Prisão e condenação da Rainha do Bitcoin

    Seu paradeiro só foi descoberto em abril de 2024, quando a polícia rastreou uma nova movimentação de criptomoedas até uma casa em York, onde ela vivia com quatro funcionários domésticos. Lá, segundo a reportagem, foram apreendidos computadores e uma carteira de Bitcoin avaliada em £ 27,3 milhões (R$ 190 milhões).

    Qian foi presa e permaneceu em silêncio durante o interrogatório, admitindo apenas os crimes de aquisição e posse de bens de origem ilícita. Seu cúmplice Seng Hok Ling, de 47 anos, também foi preso e confessou ter transferido fundos provenientes do golpe.

    Outra comparsa, Jian Wen, havia sido condenada anteriormente a seis anos e oito meses de prisão e obrigada a devolver £ 3,1 milhões (R$ 21,6 milhões).

    Durante a audiência, a promotora Gillian Jones destacou que o caso representa “a maior apreensão de criptomoedas já realizada no Reino Unido”. O julgamento de Zhimin Qian e Seng Hok Ling deve ser concluído nesta semana.

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  • Relatório de ameaças do Google associa malware com IA a roubos de criptomoedas pela Coreia do Norte

    Relatório de ameaças do Google associa malware com IA a roubos de criptomoedas pela Coreia do Norte

    O Google alertou que várias novas famílias de malware agora estão usando modelos de linguagem de grande porte (LLMs) durante a execução para modificar ou gerar código, marcando uma nova fase no uso da inteligência artificial por agentes criminosos e ligados a Estados em operações ativas e que tem criptomoedas como alvos.

    Em um relatório divulgado nesta semana, o Google Threat Intelligence Group (GTIG) afirmou ter rastreado pelo menos cinco variantes distintas de malware com suporte de IA, algumas das quais já estão sendo usadas em ataques ativos e em andamento.

    As novas famílias de malware identificadas “geram scripts maliciosos dinamicamente, ofuscam seu próprio código para evitar detecção” e também utilizam modelos de IA para criar funções maliciosas sob demanda, em vez de terem essas funções pré-codificadas nos pacotes de malware, segundo o grupo de inteligência de ameaças.

    Cada variante faz uso de um modelo externo, como o Gemini (do Google) ou o Qwen2.5-Coder, durante o tempo de execução, para gerar ou ofuscar código — um método que o GTIG chamou de “criação de código just-in-time”.

    Essa técnica representa uma mudança em relação ao design tradicional de malware, no qual a lógica maliciosa é codificada diretamente no arquivo binário.

    Ao terceirizar partes de sua funcionalidade para um modelo de IA, o malware pode alterar continuamente seu código para se fortalecer contra sistemas de defesa projetados para detê-lo.

    Duas das famílias de malware, chamadas PROMPTFLUX e PROMPTSTEAL, demonstram como agentes de ameaças estão integrando modelos de IA diretamente em suas operações.

    O relatório técnico do GTIG descreve como o PROMPTFLUX executa um processo chamado “Thinking Robot” que chama a API do Gemini a cada hora para reescrever seu próprio código VBScript, enquanto o PROMPTSTEAL — associado ao grupo russo APT28 — utiliza o modelo Qwen, hospedado no Hugging Face, para gerar comandos do Windows sob demanda.

    O grupo também identificou atividade de um grupo norte-coreano conhecido como UNC1069 (Masan), que abusou do Gemini.

    A unidade de pesquisa do Google descreve o grupo como “um agente de ameaça norte-coreano conhecido por conduzir campanhas de roubo de criptomoedas baseadas em engenharia social”, com uso notável de “linguagem relacionada à manutenção de computadores e coleta de credenciais.”

    Segundo o Google, as consultas do grupo ao Gemini incluíam instruções para localizar dados de aplicativos de carteira digital, gerar scripts para acessar armazenamento criptografado e criar conteúdo de phishing multilíngue direcionado a funcionários de corretoras de criptomoedas.

    Essas atividades, acrescentou o relatório, pareciam fazer parte de uma tentativa mais ampla de desenvolver códigos capazes de roubar ativos digitais.

    O Google informou que já desativou as contas associadas a essas atividades e implementou novas medidas de segurança para limitar o uso indevido dos modelos, incluindo filtros de prompt aprimorados e monitoramento mais rigoroso do acesso à API.

    As descobertas apontam para uma nova superfície de ataque, em que malwares podem consultar modelos de linguagem em tempo real para localizar carteiras digitais, gerar scripts personalizados de exfiltração e criar iscas de phishing altamente convincentes.

    O site Decrypt informou ter procurado o Google para comentar como esse novo modelo pode mudar as abordagens de modelagem e atribuição de ameaças, mas ainda não recebeu resposta.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • Próxima onda do boom das stablecoins pode parecer invisível, diz CEO da Transak

    Próxima onda do boom das stablecoins pode parecer invisível, diz CEO da Transak

    A maioria das empresas quer que sua marca esteja em destaque quando um consumidor usa seu produto — mas, como uma provedora de infraestrutura especializada em pagamentos com criptomoedas, o contrário é verdadeiro para a Transak e suas ambições envolvendo stablecoins.

    O cofundador e CEO da Transak, Sami Start, disse ao Decrypt que a empresa está apostando em APIs modulares como uma oferta white label (sem marca) para empresas já estabelecidas que desejam complementar seus serviços existentes com stablecoins.

    Como resultado, a empresa — que é apoiada pela Tether e já levantou US$ 40 milhões em financiamento — acredita que a próxima onda de adoção de stablecoins será mais invisível do que parece hoje. Historicamente, a Transak tem se concentrado em permitir que usuários de outros aplicativos comprem criptomoedas com dinheiro tradicional.

    “As pessoas conhecem a Transak como o ‘botão de comprar cripto’ dentro de grandes carteiras e outros aplicativos de criptomoedas”, disse Start. “Estamos começando a lançar mais casos de uso white label e de stablecoins, que tratam mais de integrar e usar aplicativos financeiros, em vez de comprar cripto para especular.”

    Os tokens atrelados ao dólar ganharam legitimidade neste ano com a aprovação da legislação GENIUS Act nos Estados Unidos, levando instituições como Citigroup e Bank of America a demonstrarem interesse. Ainda assim, à medida que esses tokens chegam aos aplicativos de consumo, muitos usuários nem perceberão que estão usando stablecoins, afirmou Start.

    Em aplicativos como o Venmo da PayPal, isso pode significar rastrear o saldo tradicional de um usuário junto com suas posses de PYUSD. Atualmente, o stablecoin da empresa aparece de forma separada do “dinheiro” na aba de “cripto” do aplicativo móvel.

    No caso dos usos white label de stablecoins, em que a marca da Transak não está ligada diretamente ao produto, Start destacou a conexão da empresa com o sistema financeiro tradicional. Ele mencionou que algumas companhias estão interessadas no conceito de um “sanduíche de stablecoin”.

    Por exemplo, a Transak pode cuidar dos procedimentos de KYC (Conheça Seu Cliente) para uma pessoa que compra um stablecoin com dinheiro em uma região, assim como para outra pessoa que recebe esse mesmo token em uma região diferente e deseja converter os fundos de volta em dinheiro.

    “Em alguns casos, podemos cuidar apenas de um lado desse processo”, explicou. “Mas, ao tornar nosso produto um pouco mais flexível, abrimos um mercado muito, muito maior.”

    Start observou que o processo pode ocorrer em segundo plano para alguns usuários, sem que eles sejam expostos ao jargão da indústria. Em certo sentido, isso é semelhante ao serviço baseado em blockchain do Departamento de Trânsito da Califórnia (DMV), que utilizava a Avalanche, mas sem mencionar o nome da rede Layer 1.

    Especialistas afirmam que as stablecoins podem gerar receitas adicionais para empresas de tecnologia, já que os ativos de lastro — frequentemente títulos do Tesouro dos EUA e dinheiro em caixa — geram retornos de baixo risco. No terceiro trimestre, por exemplo, a Coinbase relatou US$ 355 milhões em receita provenientes da USDC, da Circle.

    No mês passado, a Western Union se tornou o mais recente gigante dos pagamentos a demonstrar interesse na tecnologia, anunciando que lançará seu próprio stablecoin na rede Solana no próximo ano.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • Novas cartas da série Currency da Cardsmiths incluem mais de US$ 500 mil em Bitcoin, Dogecoin e Ethereum

    Novas cartas da série Currency da Cardsmiths incluem mais de US$ 500 mil em Bitcoin, Dogecoin e Ethereum

    Após vários colecionadores encontrarem cartões de resgate de Bitcoin em coleções anteriores, a fabricante de cartas colecionáveis Cardsmiths lançou sua mais recente coleção Currency Series, com cinco cartas que podem ser resgatadas por 1 Bitcoin completo cada — mais de US$ 100.000 cada uma no momento da publicação.

    A Currency Series 5 foi colocada à venda no site da empresa e em varejistas selecionados na quarta-feira (5), oferecendo sua maior seleção de cartões de resgate de criptomoedas até hoje, que permitem aos colecionadores trocar por quantias reais de Bitcoin, Ethereum, Litecoin e Dogecoin.

    “A demanda pela Currency Series 5 superou todas as edições anteriores. O interesse foi mais amplo e mais profundo do que em qualquer outra coleção da Currency”, disse o CEO da Cardsmiths, Steven Loney, ao site Decrypt.

    A nova série pode ser comprada por a partir de US$ 37 por uma caixa com dois pacotes, sendo que cada pacote contém 5 cartas colecionáveis. Segundo dados da página do produto, uma carta resgatável por criptomoeda pode ser encontrada em aproximadamente 1 a cada 96 pacotes.

    Além de aprimorar os cartões resgatáveis, a Cardsmiths também adicionou uma carta exclusiva 1/1 de Bitcoin (não resgatável) à Currency Series 5, como o item mais cobiçado da coleção.

    A fabricante também colaborou com artistas como Gunship Revolution Studios, Jon McTavish e o famoso artista de rua Mr. Brainwash para dar um toque visual único às cartas.

    “Desde o início, nosso objetivo foi criar cartas realmente únicas, ‘One of One’, para cada coleção da Currency. O Bitcoin continua sendo a criptomoeda mais reconhecida e valiosa, então foi uma escolha natural para este conceito”, disse Loney.

    Nos últimos meses, colecionadores têm lucrado com os cartões de resgate da Cardsmiths, transformando pacotes de cerca de US$ 30 em mais de US$ 100.000, impulsionados pela alta do Bitcoin.

    Em fevereiro, um usuário encontrou um cartão de resgate de 1 Bitcoin em um pacote de US$ 50 da coleção Holiday Currency, obtendo mais de seis dígitos de lucro caso decidisse vender após o resgate.

    Em agosto, um cliente da GameStop encontrou um cartão de resgate de Bitcoin avaliado em cerca de US$ 115.000 na época, vindo de um pacote que custava apenas US$ 13. Outros clientes da GameStop relataram histórias semelhantes, já que a varejista de videogames passou a oferecer os produtos da Cardsmiths.

    Os estoques da Currency Series 5 ainda estavam disponíveis no site da fabricante até a tarde de sexta-feira. A empresa fez parceria com a BitPay para permitir pagamentos com Bitcoin, Ethereum, Dogecoin e a stablecoin USDC, lastreada em dólar.

    Quanto ao futuro da Cardsmiths no mundo cripto, os colecionadores podem esperar novas coleções da série Currency.

    “Currency é nossa principal propriedade intelectual, e o desenvolvimento de futuras coleções, incluindo a Currency Series 6, já está em andamento”, afirmou Loney. “Temos vários lançamentos empolgantes no horizonte.”

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • American Bitcoin, dos irmãos Trump, aumenta participação em BTC para US$ 415 milhões

    American Bitcoin, dos irmãos Trump, aumenta participação em BTC para US$ 415 milhões

    A American Bitcoin (ABTC), empresa de tesouraria e mineração de Bitcoin negociada na Nasdaq e apoiada por Eric Trump e Donald Trump Jr., elevou suas participações para 4.004 BTC, agora avaliados em cerca de US$ 415 milhões, anunciou a empresa na sexta-feira (7).

    A firma afirmou que, entre 24 de outubro e 5 de novembro, a ABTC adquiriu 139 Bitcoins, agora valendo mais de US$ 14 milhões nesse período. A American Bitcoin é a 25ª maior tesouraria de Bitcoin, segundo dados do bitcointreasuries.net.

    “Continuamos expandindo nossas participações em Bitcoin de forma rápida e econômica por meio de uma estratégia dupla que integra operações de mineração de Bitcoin em grande escala com compras disciplinadas no mercado”, disse Eric Trump, cofundador e Diretor de Estratégia da American Bitcoin.

    A American Bitcoin foi formada quando os irmãos Trump fundiram sua própria entidade empresarial no início deste ano com a mineradora Hut 8, com sede no Canadá. A joint venture posteriormente se combinou com a Gryphon Digital Mining por meio de uma fusão de ações. A Gryphon já era negociada publicamente.

    A American Bitcoin é uma das mais de 200 empresas negociadas publicamente — muitas fora da indústria de criptomoedas — que seguem a abordagem da Strategy, listada na Nasdaq, que possui a maior tesouraria de cripto do mundo.

    A Strategy — anteriormente MicroStrategy — mudou o foco do desenvolvimento de software para a compra de Bitcoin em agosto de 2020, buscando gerar melhores retornos para seus acionistas, enquanto seu preço de ação estava em queda. Atualmente, possui mais de 641.000 Bitcoins, avaliados em mais de US$ 66 bilhões.

    Empresas na indústria de mineração de Bitcoin normalmente operam armazéns cheios de equipamentos de computação especializados e caros, que processam transações e cunham novas moedas digitais para a maior e mais antiga rede de criptomoedas.

    O setor tem sido fortemente impactado à medida que o aumento do preço do Bitcoin desacelera e os desafios da mineração se tornam mais pronunciados. O halving do Bitcoin no ano passado reduziu as recompensas de mineração para a verificação de transações na blockchain de 6,25 para 3,125 BTC.

    Diversos mineradores migraram para computação de alta potência voltada para IA a fim de gerar receita, já que a mineração se tornou menos lucrativa.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • ETF de Solana da Bitwise registra demanda constante enquanto fundos de Bitcoin e Ethereum perdem ativos

    ETF de Solana da Bitwise registra demanda constante enquanto fundos de Bitcoin e Ethereum perdem ativos

    Enquanto os fundos de Bitcoin e Ethereum perdem ativos, o recém-lançado ETF de Solana da Bitwise acumulou mais de US$ 126 milhões em entradas líquidas na sua primeira semana completa de negociações, um sinal promissor para o produto que acompanha o SOL e, potencialmente, para outros fundos de altcoins.

    O Bitwise Solana Staking ETF (BSOL) gerou mais de US$ 545 milhões em entradas líquidas desde sua estreia em 28 de outubro na New York Stock Exchange, incluindo US$ 223 milhões em investimentos iniciais (seed investments), segundo o gestor de ativos britânico Farside Investments. O preço da cota do BSOL fechou em alta de 5% nas negociações de sexta-feira.

    “Entradas todos os dias nos últimos 8 dias desde o lançamento,” escreveu o CEO da Bitwise e gestor de criptoativos Hunter Horsely em um post no X na manhã de sexta-feira. “Mais de US$ 500.000.000 no total. Está claro que os investidores querem exposição a Solana.”

    No mesmo período, os 11 ETFs de Bitcoin à vista perderam mais de US$ 2,1 bilhões em ativos, enquanto os nove fundos de Ethereum registraram saídas líquidas de US$ 579 milhões. O início promissor do fundo de Solana da Bitwise ocorre mesmo com a queda do preço do SOL, parte de uma retração generalizada no mercado ligada a um fechamento parcial do governo e outras incertezas macroeconômicas.

    Em mensagem ao Decrypt, o analista sênior do etf.com Sumit Roy afirmou que “as entradas (de Solana) fazem sentido”, destacando a enorme capitalização de mercado de US$ 90 bilhões do token: “A Solana tem uma base de seguidores dedicada, possivelmente a mais dedicada depois do Bitcoin e Ethereum”.

    Ele ainda acrescentou: “Não seria surpreendente ver os ETFs de Solana representarem coletivamente pelo menos 5% dessa capitalização de mercado. Nesse contexto, US$ 500 milhões ainda é pouco. O fato de o BSOL ter lançado com 100% de staking certamente o tornou mais atraente também.”

    A listagem do fundo da Bitwise e de um ETF de Solana da Grayscale na semana passada surpreendeu alguns observadores, que temiam que o fechamento do governo atrasasse um processo regulatório que já havia levado meses.

    Mas a NYSE certificou os registros 8-A, oferecendo aos gestores de fundos uma rota alternativa ao processo recente de aprovação de ETFs. Os emissores submetem esses formulários à SEC para registrar certos valores mobiliários sob o Securities Exchange Act de 1934. Os fundos atenderam aos padrões genéricos de listagem adotados pela SEC em setembro para trusts baseados em commodities. O Grayscale Solana Trust ETF (GSOL) recebeu cerca de US$ 114 milhões em entradas líquidas, a maior parte em investimentos iniciais.

    Na semana passada, fundos de Litecoin e Hedera à vista da Canary começaram a ser negociados após a Nasdaq certificar seus envios 8-A. Outros fundos focados em altcoins que se beneficiem da mesma mudança nas regras da SEC podem em breve estar disponíveis para investidores.

    Em um registro enviado à agência na quinta-feira, a Bitwise removeu uma “emenda de adiamento” do prospecto S-1 do Bitwise Dogecoin ETF. O fundo poderia começar a ser negociado em apenas 20 dias após a submissão, caso a SEC não se oponha.

    “Parece que a Bitwise está fazendo o movimento 8(a) para seu ETF à vista de Dogecoin, o que basicamente significa que eles planejam entrar em vigor em 20 dias, a menos que haja intervenção,” escreveu Eric Balchunas em um post no X na quinta-feira (6).

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • Bitcoin pode encerrar o quarto trimestre em alta? Veja o que os especialistas pensam

    Bitcoin pode encerrar o quarto trimestre em alta? Veja o que os especialistas pensam

    O Bitcoin continua em uma tendência lateral após uma recente onda de vendas, enquanto participantes do mercado debatem se ele conseguirá superar ventos contrários significativos para encerrar o ano em alta.

    Apesar da volatilidade e da recente queda do mercado, especialistas permanecem otimistas e esperam que o Bitcoin termine o quarto trimestre de forma positiva. Essa perspectiva, no entanto, não vem sem ressalvas.

    O Bitcoin precisa subir pelo menos 10% para atingir o ponto de equilíbrio trimestral de US$ 114.000. Uma alta acima desse nível encerraria o trimestre no campo positivo.

    A principal criptomoeda está cerca de 20% abaixo de sua máxima histórica de US$ 126.080, segundo dados da CoinGecko, uma correção agravada pela histórica queda de outubro que provocou US$ 19 bilhões em liquidações.

    O sentimento de aversão ao risco se estendeu para novembro, reduzindo o desempenho do Bitcoin em 15% no último mês. As ações também enfrentaram dificuldades semelhantes — o Nasdaq, dominado por empresas de tecnologia, caiu cerca de 3,4% nos últimos sete dias.

    A culpa recai diretamente sobre as incertezas macroeconômicas e geopolíticas, apontam especialistas. “A guerra comercial entre EUA e China provavelmente vai influenciar os ativos de risco, incluindo as criptomoedas, mais do que as pessoas esperam”, disse Daniel Liu, CEO da Republic Technologies. Ele acrescentou que a possibilidade de um fechamento do governo americano também contribui para a hesitação do mercado.

    Essa cautela se reflete no comportamento do mercado e na liquidez reduzida, afirmou Adam Chu, pesquisador-chefe da GreeksLive, ao Decrypt, apontando para dados de opções de criptomoedas que indicam que nem os touros nem os ursos estão ganhando vantagem.

    “Em vez disso, eles preveem que o mercado permanecerá preso em uma faixa limitada”, disse Chu.

    O analista também destacou riscos sistêmicos, alertando que “inadimplências institucionais não detectadas podem ocorrer a qualquer momento” e que “as recentes falências contínuas em DeFi e stablecoins podem sinalizar o prelúdio de uma crise”.

    Ainda assim, especialistas acreditam que existe um caminho viável para um fechamento positivo do ano, desde que haja uma mudança no cenário macroeconômico.

    “Se os dados de inflação permanecerem contidos e a liquidez melhorar, o Bitcoin pode, de fato, encerrar o quarto trimestre de forma positiva”, disse Ryan Lee, analista-chefe da Bitget.

    Entre os principais fatores impulsionadores, Lee destacou possíveis cortes nas taxas de juros pelo Fed e um dólar mais fraco, o que poderia melhorar o apetite por risco — observando ainda que o acúmulo por investidores de longo prazo e o aumento nos fluxos para ETFs podem ser vistos como sinais de confiança renovada.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • ETF de Dogecoin da Bitwise pode estrear em novembro após registro na SEC

    ETF de Dogecoin da Bitwise pode estrear em novembro após registro na SEC

    Os investidores podem conseguir comprar cotas de um fundo negociado em bolsa (ETF) da Bitwise que acompanha a popular memecoin Dogecoin antes do final de novembro, de acordo com um documento regulatório da emissora de fundos de criptoativos.

    A Bitwise removeu uma “emenda de adiamento” de sua declaração de registro S-1 para o Bitwise Dogecoin ETF, segundo uma submissão feita na quinta-feira à Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (SEC).

    Se a SEC não contestar o pedido em 20 dias, o registro se torna automaticamente efetivo e o ETF pode estrear.

    O primeiro ETF que oferece aos investidores americanos exposição ao DOGE, o DOJE ETF, das gestoras Rex Shares e Osprey Funds, estreou em setembro e já gerou US$ 17 milhões em volume de negociações.

    Gestores de ativos, tanto do setor cripto quanto do mercado financeiro tradicional, já enviaram mais de 90 pedidos de criação de fundos que acompanham diferentes altcoins e combinações de tokens, segundo dados da Bloomberg. As chances de aprovação desses produtos aumentaram consideravelmente depois que a SEC flexibilizou os padrões genéricos de listagem para trusts baseados em commodities.

    Os pedidos de novos fundos também seguem o sucesso marcante dos ETFs de Bitcoin e Ethereum, lançados no ano passado e que agora administram cerca de US$ 150 bilhões e US$ 20 bilhões em ativos, respectivamente — além de refletirem o aumento da demanda por produtos de investimento focados em ativos digitais.

    “A Bitwise tem uma visão inteligente de que os investidores devem ter a possibilidade de investir em quaisquer ativos que desejarem, e trabalha arduamente para oferecer a maior variedade possível de opções”, disse o consultor financeiro Ric Edelman, fundador do Digital Assets Council of Financial Advisors, ao Decrypt.

    Ele acrescentou que espera que os fundos de altcoins acumulem aproximadamente o mesmo volume de ativos, em proporção, que as próprias altcoins têm em relação ao Bitcoin.

    A Dogecoin é atualmente a 10ª maior criptomoeda, possui uma capitalização de mercado de US$ 25,4 bilhões, mas ainda luta para superar sua máxima histórica de US$ 0,73, registrada em 2021.

    Em um e-mail ao Decrypt, a Bitwise escreveu: “O único comentário que podemos fazer é ‘woof, woof.’”

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • Um quarto do volume do Polymarket pode ser wash trading, aponta estudo da Universidade Columbia

    Um quarto do volume do Polymarket pode ser wash trading, aponta estudo da Universidade Columbia

    Cerca de 25% de todo o volume de negociação no Polymarket, uma das maiores plataformas de previsão do mundo, pode ser resultado de wash trading (negociação fictícia), de acordo com um estudo publicado por pesquisadores da Universidade Columbia na quinta-feira (6).

    O artigo, que examinou o histórico de negociações do Polymarket, identificou padrões suspeitos em 14% de suas 1,26 milhão de carteiras ativas. Os pesquisadores disseram que esses padrões indicam que os mesmos usuários podem estar comprando e vendendo entre si para inflar a atividade e se qualificar para possíveis recompensas em tokens de criptomoedas.

    “Existem várias características institucionais que, em conjunto, possibilitam e potencialmente fornecem um incentivo econômico para o wash trading em grande escala. Primeiro, a Polymarket não implementa verificação Know-Your-Customer (KYC), o que torna simples para um usuário gerar e negociar por meio de múltiplos endereços de carteira anonimamente”, escreveram os autores.

    “Segundo, até o momento desta redação, a Polymarket não cobra taxas de transação, o que torna o wash trading mais viável do que em bolsas que cobram. Terceiro, a expectativa de um possível lançamento de token — uma nova criptomoeda distribuída aos usuários — incentiva a chamada airdrop farming.”

    Allen Sirolly, um dos autores do relatório, disse ao Decrypt que a equipe “não sabe (nem afirma saber) o que motiva o wash trading na Polymarket, mas possivelmente está relacionado à airdrop farming.”

    “O wash trading não requer grandes quantias de capital, já que o capital é reciclado em várias negociações. Não temos evidências de que a corretora esteja envolvida de alguma forma”, disse ele.

    A equipe de Columbia estimou que as negociações suspeitas atingiram um pico de quase 60% do volume semanal em dezembro de 2024, caíram para menos de 5% em maio de 2025 e depois voltaram a subir para cerca de 20% em outubro. No total, aproximadamente US$ 4,5 bilhões em negociações podem ser classificadas como transações provavelmente fictícias.

    O Decrypt entrou em contato diversas vezes com o Polymarket para obter comentários.

    O Polymarket se tornou um dos aplicativos de criptomoeda mais bem-sucedidos da década ao permitir que usuários apostem em resultados políticos, culturais e econômicos. Ele já movimentou mais de US$ 18 bilhões em volume total de negociações e atraiu 1,3 milhão de usuários, segundo dados da Dune. Seu fundador, Shayne Coplan, de 27 anos, tornou-se neste ano o bilionário mais jovem a construir sua fortuna sozinho, após um investimento de US$ 2 bilhões da Intercontinental Exchange que avaliou a empresa em US$ 9 bilhões.

    No entanto, a ascensão da Polymarket tem sido acompanhada por problemas regulatórios. A empresa foi banida ou colocada na lista negra em vários países por operar sem licença de apostas, incluindo a Romênia na semana passada e a França no ano passado. Ela foi multada pela Comissão de Negociação de Futuros de Commodities dos EUA (CFTC) em 2022, o que a obrigou a operar no exterior. Em julho, a Polymarket adquiriu uma bolsa de derivativos junto com uma carta de não ação da CFTC, permitindo operações limitadas nos Estados Unidos.

    O wash trading — quando os negociadores compram e vendem o mesmo ativo para criar a ilusão de atividade — é ilegal em mercados regulados porque distorce preços e métricas de volume. Estudos anteriores descobriram que “mais de 70% do volume relatado” em bolsas não reguladas pode ser wash trading, o que, segundo os autores, pode ser resultado de tentativas de manipular os rankings das corretoras.

    Na Polymarket, o wash trading variou amplamente por mercado. “Cerca de 45% de todo o volume histórico em mercados de Esportes é classificado por nosso algoritmo como provável wash trading, em comparação com 17% em mercados de Eleições, 12% em mercados de Política e 3% em mercados de Criptomoedas. Em seus picos, nossas estimativas chegaram a 95% em mercados de Eleições durante a semana de 24 de março de 2025 e a 90% em mercados de Esportes na semana de 21 de outubro de 2024”, relatou o estudo.

    Os pesquisadores usaram agrupamento algorítmico para identificar milhares de carteiras que negociavam quase exclusivamente entre si, algumas realizando dezenas de milhares de transações de ida e volta com lucro ou perda mínimos. “A capacidade de detectar wash trading é importante para a saúde e o crescimento de longo prazo do mercado”, disseram eles.

    Os autores alertaram que o wash trading mina a confiança nos mercados de previsão, que dependem de volumes honestos como sinal de inteligência coletiva.

    “A própria corretora poderia aplicar nossa metodologia, se achar útil, e talvez excluir as carteiras implicadas da emissão de tokens ou de privilégios de negociação”, acrescentou Sirolly.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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