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  • ETF de Solana da Bitwise registra demanda constante enquanto fundos de Bitcoin e Ethereum perdem ativos

    ETF de Solana da Bitwise registra demanda constante enquanto fundos de Bitcoin e Ethereum perdem ativos

    Enquanto os fundos de Bitcoin e Ethereum perdem ativos, o recém-lançado ETF de Solana da Bitwise acumulou mais de US$ 126 milhões em entradas líquidas na sua primeira semana completa de negociações, um sinal promissor para o produto que acompanha o SOL e, potencialmente, para outros fundos de altcoins.

    O Bitwise Solana Staking ETF (BSOL) gerou mais de US$ 545 milhões em entradas líquidas desde sua estreia em 28 de outubro na New York Stock Exchange, incluindo US$ 223 milhões em investimentos iniciais (seed investments), segundo o gestor de ativos britânico Farside Investments. O preço da cota do BSOL fechou em alta de 5% nas negociações de sexta-feira.

    “Entradas todos os dias nos últimos 8 dias desde o lançamento,” escreveu o CEO da Bitwise e gestor de criptoativos Hunter Horsely em um post no X na manhã de sexta-feira. “Mais de US$ 500.000.000 no total. Está claro que os investidores querem exposição a Solana.”

    No mesmo período, os 11 ETFs de Bitcoin à vista perderam mais de US$ 2,1 bilhões em ativos, enquanto os nove fundos de Ethereum registraram saídas líquidas de US$ 579 milhões. O início promissor do fundo de Solana da Bitwise ocorre mesmo com a queda do preço do SOL, parte de uma retração generalizada no mercado ligada a um fechamento parcial do governo e outras incertezas macroeconômicas.

    Em mensagem ao Decrypt, o analista sênior do etf.com Sumit Roy afirmou que “as entradas (de Solana) fazem sentido”, destacando a enorme capitalização de mercado de US$ 90 bilhões do token: “A Solana tem uma base de seguidores dedicada, possivelmente a mais dedicada depois do Bitcoin e Ethereum”.

    Ele ainda acrescentou: “Não seria surpreendente ver os ETFs de Solana representarem coletivamente pelo menos 5% dessa capitalização de mercado. Nesse contexto, US$ 500 milhões ainda é pouco. O fato de o BSOL ter lançado com 100% de staking certamente o tornou mais atraente também.”

    A listagem do fundo da Bitwise e de um ETF de Solana da Grayscale na semana passada surpreendeu alguns observadores, que temiam que o fechamento do governo atrasasse um processo regulatório que já havia levado meses.

    Mas a NYSE certificou os registros 8-A, oferecendo aos gestores de fundos uma rota alternativa ao processo recente de aprovação de ETFs. Os emissores submetem esses formulários à SEC para registrar certos valores mobiliários sob o Securities Exchange Act de 1934. Os fundos atenderam aos padrões genéricos de listagem adotados pela SEC em setembro para trusts baseados em commodities. O Grayscale Solana Trust ETF (GSOL) recebeu cerca de US$ 114 milhões em entradas líquidas, a maior parte em investimentos iniciais.

    Na semana passada, fundos de Litecoin e Hedera à vista da Canary começaram a ser negociados após a Nasdaq certificar seus envios 8-A. Outros fundos focados em altcoins que se beneficiem da mesma mudança nas regras da SEC podem em breve estar disponíveis para investidores.

    Em um registro enviado à agência na quinta-feira, a Bitwise removeu uma “emenda de adiamento” do prospecto S-1 do Bitwise Dogecoin ETF. O fundo poderia começar a ser negociado em apenas 20 dias após a submissão, caso a SEC não se oponha.

    “Parece que a Bitwise está fazendo o movimento 8(a) para seu ETF à vista de Dogecoin, o que basicamente significa que eles planejam entrar em vigor em 20 dias, a menos que haja intervenção,” escreveu Eric Balchunas em um post no X na quinta-feira (6).

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • Bitcoin pode encerrar o quarto trimestre em alta? Veja o que os especialistas pensam

    Bitcoin pode encerrar o quarto trimestre em alta? Veja o que os especialistas pensam

    O Bitcoin continua em uma tendência lateral após uma recente onda de vendas, enquanto participantes do mercado debatem se ele conseguirá superar ventos contrários significativos para encerrar o ano em alta.

    Apesar da volatilidade e da recente queda do mercado, especialistas permanecem otimistas e esperam que o Bitcoin termine o quarto trimestre de forma positiva. Essa perspectiva, no entanto, não vem sem ressalvas.

    O Bitcoin precisa subir pelo menos 10% para atingir o ponto de equilíbrio trimestral de US$ 114.000. Uma alta acima desse nível encerraria o trimestre no campo positivo.

    A principal criptomoeda está cerca de 20% abaixo de sua máxima histórica de US$ 126.080, segundo dados da CoinGecko, uma correção agravada pela histórica queda de outubro que provocou US$ 19 bilhões em liquidações.

    O sentimento de aversão ao risco se estendeu para novembro, reduzindo o desempenho do Bitcoin em 15% no último mês. As ações também enfrentaram dificuldades semelhantes — o Nasdaq, dominado por empresas de tecnologia, caiu cerca de 3,4% nos últimos sete dias.

    A culpa recai diretamente sobre as incertezas macroeconômicas e geopolíticas, apontam especialistas. “A guerra comercial entre EUA e China provavelmente vai influenciar os ativos de risco, incluindo as criptomoedas, mais do que as pessoas esperam”, disse Daniel Liu, CEO da Republic Technologies. Ele acrescentou que a possibilidade de um fechamento do governo americano também contribui para a hesitação do mercado.

    Essa cautela se reflete no comportamento do mercado e na liquidez reduzida, afirmou Adam Chu, pesquisador-chefe da GreeksLive, ao Decrypt, apontando para dados de opções de criptomoedas que indicam que nem os touros nem os ursos estão ganhando vantagem.

    “Em vez disso, eles preveem que o mercado permanecerá preso em uma faixa limitada”, disse Chu.

    O analista também destacou riscos sistêmicos, alertando que “inadimplências institucionais não detectadas podem ocorrer a qualquer momento” e que “as recentes falências contínuas em DeFi e stablecoins podem sinalizar o prelúdio de uma crise”.

    Ainda assim, especialistas acreditam que existe um caminho viável para um fechamento positivo do ano, desde que haja uma mudança no cenário macroeconômico.

    “Se os dados de inflação permanecerem contidos e a liquidez melhorar, o Bitcoin pode, de fato, encerrar o quarto trimestre de forma positiva”, disse Ryan Lee, analista-chefe da Bitget.

    Entre os principais fatores impulsionadores, Lee destacou possíveis cortes nas taxas de juros pelo Fed e um dólar mais fraco, o que poderia melhorar o apetite por risco — observando ainda que o acúmulo por investidores de longo prazo e o aumento nos fluxos para ETFs podem ser vistos como sinais de confiança renovada.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • ETF de Dogecoin da Bitwise pode estrear em novembro após registro na SEC

    ETF de Dogecoin da Bitwise pode estrear em novembro após registro na SEC

    Os investidores podem conseguir comprar cotas de um fundo negociado em bolsa (ETF) da Bitwise que acompanha a popular memecoin Dogecoin antes do final de novembro, de acordo com um documento regulatório da emissora de fundos de criptoativos.

    A Bitwise removeu uma “emenda de adiamento” de sua declaração de registro S-1 para o Bitwise Dogecoin ETF, segundo uma submissão feita na quinta-feira à Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (SEC).

    Se a SEC não contestar o pedido em 20 dias, o registro se torna automaticamente efetivo e o ETF pode estrear.

    O primeiro ETF que oferece aos investidores americanos exposição ao DOGE, o DOJE ETF, das gestoras Rex Shares e Osprey Funds, estreou em setembro e já gerou US$ 17 milhões em volume de negociações.

    Gestores de ativos, tanto do setor cripto quanto do mercado financeiro tradicional, já enviaram mais de 90 pedidos de criação de fundos que acompanham diferentes altcoins e combinações de tokens, segundo dados da Bloomberg. As chances de aprovação desses produtos aumentaram consideravelmente depois que a SEC flexibilizou os padrões genéricos de listagem para trusts baseados em commodities.

    Os pedidos de novos fundos também seguem o sucesso marcante dos ETFs de Bitcoin e Ethereum, lançados no ano passado e que agora administram cerca de US$ 150 bilhões e US$ 20 bilhões em ativos, respectivamente — além de refletirem o aumento da demanda por produtos de investimento focados em ativos digitais.

    “A Bitwise tem uma visão inteligente de que os investidores devem ter a possibilidade de investir em quaisquer ativos que desejarem, e trabalha arduamente para oferecer a maior variedade possível de opções”, disse o consultor financeiro Ric Edelman, fundador do Digital Assets Council of Financial Advisors, ao Decrypt.

    Ele acrescentou que espera que os fundos de altcoins acumulem aproximadamente o mesmo volume de ativos, em proporção, que as próprias altcoins têm em relação ao Bitcoin.

    A Dogecoin é atualmente a 10ª maior criptomoeda, possui uma capitalização de mercado de US$ 25,4 bilhões, mas ainda luta para superar sua máxima histórica de US$ 0,73, registrada em 2021.

    Em um e-mail ao Decrypt, a Bitwise escreveu: “O único comentário que podemos fazer é ‘woof, woof.’”

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • Um quarto do volume do Polymarket pode ser wash trading, aponta estudo da Universidade Columbia

    Um quarto do volume do Polymarket pode ser wash trading, aponta estudo da Universidade Columbia

    Cerca de 25% de todo o volume de negociação no Polymarket, uma das maiores plataformas de previsão do mundo, pode ser resultado de wash trading (negociação fictícia), de acordo com um estudo publicado por pesquisadores da Universidade Columbia na quinta-feira (6).

    O artigo, que examinou o histórico de negociações do Polymarket, identificou padrões suspeitos em 14% de suas 1,26 milhão de carteiras ativas. Os pesquisadores disseram que esses padrões indicam que os mesmos usuários podem estar comprando e vendendo entre si para inflar a atividade e se qualificar para possíveis recompensas em tokens de criptomoedas.

    “Existem várias características institucionais que, em conjunto, possibilitam e potencialmente fornecem um incentivo econômico para o wash trading em grande escala. Primeiro, a Polymarket não implementa verificação Know-Your-Customer (KYC), o que torna simples para um usuário gerar e negociar por meio de múltiplos endereços de carteira anonimamente”, escreveram os autores.

    “Segundo, até o momento desta redação, a Polymarket não cobra taxas de transação, o que torna o wash trading mais viável do que em bolsas que cobram. Terceiro, a expectativa de um possível lançamento de token — uma nova criptomoeda distribuída aos usuários — incentiva a chamada airdrop farming.”

    Allen Sirolly, um dos autores do relatório, disse ao Decrypt que a equipe “não sabe (nem afirma saber) o que motiva o wash trading na Polymarket, mas possivelmente está relacionado à airdrop farming.”

    “O wash trading não requer grandes quantias de capital, já que o capital é reciclado em várias negociações. Não temos evidências de que a corretora esteja envolvida de alguma forma”, disse ele.

    A equipe de Columbia estimou que as negociações suspeitas atingiram um pico de quase 60% do volume semanal em dezembro de 2024, caíram para menos de 5% em maio de 2025 e depois voltaram a subir para cerca de 20% em outubro. No total, aproximadamente US$ 4,5 bilhões em negociações podem ser classificadas como transações provavelmente fictícias.

    O Decrypt entrou em contato diversas vezes com o Polymarket para obter comentários.

    O Polymarket se tornou um dos aplicativos de criptomoeda mais bem-sucedidos da década ao permitir que usuários apostem em resultados políticos, culturais e econômicos. Ele já movimentou mais de US$ 18 bilhões em volume total de negociações e atraiu 1,3 milhão de usuários, segundo dados da Dune. Seu fundador, Shayne Coplan, de 27 anos, tornou-se neste ano o bilionário mais jovem a construir sua fortuna sozinho, após um investimento de US$ 2 bilhões da Intercontinental Exchange que avaliou a empresa em US$ 9 bilhões.

    No entanto, a ascensão da Polymarket tem sido acompanhada por problemas regulatórios. A empresa foi banida ou colocada na lista negra em vários países por operar sem licença de apostas, incluindo a Romênia na semana passada e a França no ano passado. Ela foi multada pela Comissão de Negociação de Futuros de Commodities dos EUA (CFTC) em 2022, o que a obrigou a operar no exterior. Em julho, a Polymarket adquiriu uma bolsa de derivativos junto com uma carta de não ação da CFTC, permitindo operações limitadas nos Estados Unidos.

    O wash trading — quando os negociadores compram e vendem o mesmo ativo para criar a ilusão de atividade — é ilegal em mercados regulados porque distorce preços e métricas de volume. Estudos anteriores descobriram que “mais de 70% do volume relatado” em bolsas não reguladas pode ser wash trading, o que, segundo os autores, pode ser resultado de tentativas de manipular os rankings das corretoras.

    Na Polymarket, o wash trading variou amplamente por mercado. “Cerca de 45% de todo o volume histórico em mercados de Esportes é classificado por nosso algoritmo como provável wash trading, em comparação com 17% em mercados de Eleições, 12% em mercados de Política e 3% em mercados de Criptomoedas. Em seus picos, nossas estimativas chegaram a 95% em mercados de Eleições durante a semana de 24 de março de 2025 e a 90% em mercados de Esportes na semana de 21 de outubro de 2024”, relatou o estudo.

    Os pesquisadores usaram agrupamento algorítmico para identificar milhares de carteiras que negociavam quase exclusivamente entre si, algumas realizando dezenas de milhares de transações de ida e volta com lucro ou perda mínimos. “A capacidade de detectar wash trading é importante para a saúde e o crescimento de longo prazo do mercado”, disseram eles.

    Os autores alertaram que o wash trading mina a confiança nos mercados de previsão, que dependem de volumes honestos como sinal de inteligência coletiva.

    “A própria corretora poderia aplicar nossa metodologia, se achar útil, e talvez excluir as carteiras implicadas da emissão de tokens ou de privilégios de negociação”, acrescentou Sirolly.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • Trump Media registra novo prejuízo trimestral apesar de investimentos bilionários em Bitcoin

    Trump Media registra novo prejuízo trimestral apesar de investimentos bilionários em Bitcoin

    A Trump Media & Technology, empresa de mídia do presidente Donald Trump, registrou prejuízos multimilionários pelo terceiro trimestre consecutivo neste ano, resultado que fez com que as ações caíssem para o menor preço em mais de um ano. 

    A empresa informou na sexta-feira (7) que registrou um prejuízo líquido de US$ 54,8 milhões no terceiro trimestre de 2025, apesar de ter investido bilhões de dólares nos últimos meses em um enorme tesouro de Bitcoin.

    Considerando que a empresa possui cerca de US$ 3,1 bilhões em ativos, o prejuízo líquido foi mal recebido em Wall Street. As ações da Trump Media (Nasdaq: DJT) caíram mais de 4%, para US$ 12,76 no momento da redação deste texto, chegando a atingir a mínima de US$ 12,70.

    A última vez que as ações da Trump Media caíram abaixo de US$ 13 foi em setembro de 2024; agora, elas caíram mais de 16% na última semana e 25% no último mês.

    As reservas de Bitcoin e dinheiro em caixa da empresa renderam frutos neste trimestre, mas não o suficiente para compensar as perdas que, segundo a empresa, foram causadas por fatores como a depreciação de seus ativos digitais e honorários advocatícios relacionados à fusão com a SPAC em 2024.

    No total, a Trump Media gerou US$ 15,3 milhões em prêmios de opções relacionadas ao Bitcoin no terceiro trimestre e US$ 13,4 milhões em juros de outros ativos.

    No final de julho, a empresa — proprietária da plataforma de mídia social do presidente Trump, a Truth Social — anunciou a compra de US$ 2 bilhões em Bitcoin e títulos relacionados ao BTC, numa tentativa de lucrar com a tendência viral de investimentos em ativos digitais em Wall Street.

    Na época do anúncio, o Bitcoin estava sendo negociado por cerca de US$ 118 mil. Desde então, a principal criptomoeda do mundo caiu para a cada dos US$ 102 mil no momento da redação deste texto.

    Trump Media investiu pesado

    Como o presidente tem impulsionado agressivamente políticas pró-criptomoedas este ano a partir da Casa Branca, Trump e sua família têm agido em perfeita sintonia para investir pesadamente no setor em expansão por meio de inúmeros empreendimentos comerciais .

    Essa sincronia não se limita apenas às criptomoedas. À medida que a CFTC abre caminho para novas plataformas de mercado de previsão que irão remodelar as apostas de varejo nos EUA, empresas ligadas ao presidente e sua família investiram pesado nesse setor emergente. 

    No relatório de resultados do terceiro trimestre divulgado na sexta-feira, a Trump Media destacou sua recente expansão para o “mercado de previsões em rápido crescimento”, com a Crypto.com como peça-chave no planejamento da empresa para os próximos trimestres.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • Cathie Wood reduz previsão do Bitcoin em US$ 300 mil, mas mantém visão otimista para o longo prazo

    Cathie Wood reduz previsão do Bitcoin em US$ 300 mil, mas mantém visão otimista para o longo prazo

    A gestora Cathie Wood, CEO da ARK Invest – também conhecida como Investidora “popstar” –, revisou para baixo sua projeção mais otimista para o Bitcoin, cortando cerca de US$ 300 mil de sua estimativa anterior, em meio à ascensão das stablecoins como instrumentos de pagamento e reserva de valor nos mercados emergentes. As declarações foram feitas durante uma entrevista ao programa Squawk Box, da CNBC.

    “Uma coisa que mudou para nós nos últimos anos é que as stablecoins estão assumindo parte do papel que achávamos que o Bitcoin desempenharia. Então, nossa previsão otimista para o BTC era de US$ 1,5 milhão até 2030”, disse Wood, acrescentando:

    “Dado o que está acontecendo com as stablecoins — que estão atendendo aos mercados emergentes de uma forma que esperávamos que o Bitcoin fizesse —, acho que podemos reduzir cerca de US$ 300 mil dessa projeção otimista apenas por causa delas. Então, fiquem de olho nesse setor: as stablecoins estão crescendo muito mais rápido do que qualquer um imaginava”.

    Projeção do Bitcoin

    Anteriormente, a ARK Invest chegou a projetar o Bitcoin em US$ 2,4 milhões com base em um modelo mais agressivo. Quanto a um cenário pessimista, a previsão foi de US$ 500 mil por BTC, relembra uma publicação do The Block de quinta-feira (6).

    Apesar do ajuste, Wood reforçou que o Bitcoin continua sendo o “ouro digital” e um pilar do novo sistema monetário global. Ela destacou que o ativo é único por ser “uma tecnologia, um sistema monetário global e uma nova classe de ativos — tudo em um só”.

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  • Strategy levanta US$ 715 milhões na Europa para comprar mais Bitcoin

    Strategy levanta US$ 715 milhões na Europa para comprar mais Bitcoin

    A mais recente oferta da Strategy deverá gerar US$ 715 milhões em receitas, ao acessar mercados estrangeiros pela primeira vez, afirmou a empresa de tesouraria de Bitcoin em seu blog na sexta-feira (7).

    No início desta semana, a empresa sediada em Tysons Corner, Virgínia, EUA, apresentou sua Ação Preferencial Perpétua de Fluxo (STRE), uma ação preferencial denominada em euros e projetada para pagar dividendos regulares. Este lançamento segue o de outras quatro ações preferenciais da Strategy neste ano.

    Diferentemente das outras ações preferenciais da Strategy, que se tornaram acessíveis a investidores individuais por meio da corretora de varejo Robinhood no mês passado, as ações STRE serão listadas na bolsa de valores Euro MTF Luxembourg, que aceita emissores internacionais.

    Na sexta-feira, a Strategy afirmou que os recursos da oferta serão destinados a despesas correntes, incluindo a aquisição de mais bitcoins; na segunda, a empresa detinha 641.205 BTCs, avaliados em aproximadamente US$ 64,6 bilhões, com base nos preços atuais.

    As ações da Strategy caíram 3% na sexta-feira, fechando a US$ 230, segundo o Yahoo Finance. Com o preço do Bitcoin flertando com a marca de US$ 100 mil, as ações da Strategy acumulam queda de 14% na semana.

    “O Stream é o primeiro instrumento de crédito digital que criamos para o mercado europeu”, disse Michael Saylor, cofundador e presidente executivo da Strategy, em uma apresentação no início desta semana, observando que o dividendo fixo de 10% da STRE é semelhante ao da STRF, lançada em março.

    Na segunda-feira, a Saylor afirmou que o STRE teria um valor nominal de 100 euros (US$ 116); no entanto, na sexta-feira, a empresa informou que o produto seria vendido aos investidores a 80 euros (US$ 93) por STRE. Os dividendos das ações preferenciais são pagos em dinheiro e acumulam-se com base no valor nominal de 100 euros, acrescentou a Strategy.

    Os investidores da STRE têm prioridade sobre os ativos da Strategy em comparação com os acionistas comuns, mas são superados pelos detentores de títulos da STRF, bem como pelos detentores de dívida da Strategy.

    Historicamente, a Strategy emitiu ações ordinárias para aumentar suas reservas de Bitcoin. No entanto, como o preço das ações da empresa caiu em relação ao valor de seu estoque, a eficácia dessa estratégia diminuiu, e a empresa passou a recorrer a ações preferenciais para obter financiamento recentemente.

    Na sexta-feira, as ações da Strategy eram negociadas com um ligeiro ágio em relação às suas participações em Bitcoin, com uma capitalização de mercado de US$ 66 bilhões. Há um ano, após a vitória do presidente dos EUA, Donald Trump, as ações da empresa eram negociadas a quase três vezes o valor de suas participações em BTC.

    No início desta semana, a Strategy anunciou a compra de US$ 45,6 milhões em Bitcoin, após ter captado US$ 69,5 milhões por meio de uma combinação de ações preferenciais e ordinárias. Nos últimos meses, a Strategy arrecadou mais do que gastou em Bitcoin, à medida que os pagamentos de dividendos se aproximavam.

    Com a queda nos prêmios de muitas empresas de tesouraria de Bitcoin, a empresa francesa de semicondutores Sequans tornou-se a primeira a vender Bitcoin para quitar suas dívidas. Saylor, como é sabido, já disse às pessoas que elas nunca devem vender seus bitcoins, apenas usá-los como garantia para empréstimos quando necessário.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • Bitcoin será a base dos bancos no futuro, dizem CEOs do Méliuz e OranjeBTC

    Bitcoin será a base dos bancos no futuro, dizem CEOs do Méliuz e OranjeBTC

    O modelo de tesouraria de Bitcoin pode ser a semente de um novo sistema financeiro global. A visão é de Gabriel Loures, CEO do Méliuz, e Guilherme Gomes, CEO e fundador da OranjeBTC, que participaram de um painel na Satsconf 2025 sobre o papel das chamadas Treasury Companies, companhias que operam com Bitcoin em seus balanços.

    “Estamos vendo o nascimento de uma nova forma de negócio que deve ser o futuro. Os grandes bancos e instituições do amanhã serão construídos sobre esse padrão [Bitcoin]”, afirmou Gomes.

    Segundo os executivos, esse movimento representa a evolução natural do ecossistema cripto. “A ideia é simples: se o Bitcoin é o melhor ativo do mundo, o único objetivo é ter mais dele. Nosso foco é gerar o máximo de Bitcoin por ação”, explicou Loures. Para ele, a Treasury Company é uma extensão lógica do princípio da escassez digital. “Melhor do que dinheiro é Bitcoin, e melhor do que Bitcoin é mais Bitcoin”, resumiu.

    Gomes complementou lembrando que o conceito já é liderado pelo Estados Unidos, onde a Strategy, de Michael Saylor, inspirou uma nova geração de companhias listadas que utilizam o mercado de capitais para emitir dívidas e comprar Bitcoin.

    “Essas empresas estão mostrando que é possível se capitalizar de forma inteligente, converter moeda fraca em dinheiro forte, e gerar retorno para o acionista em Bitcoin”, afirmou. No Brasil, a OranjeBTC foi pioneira ao emitir uma dívida de cinco anos sem juros para adquirir o ativo, replicando em solo nacional a estratégia que transformou a Strategy em um símbolo de adoção corporativa.

    Leia também: O plano da OranjeBTC para difundir o padrão Bitcoin no Brasil

    A nova lógica do caixa corporativo

    O CEO do Méliuz destacou que a transformação do caixa em Bitcoin faz parte de uma tese de longo prazo, em um país onde os juros elevados e a desvalorização do real tornam difícil preservar valor. “O que o Bitcoin nos permite é ter uma reserva sólida no balanço e captar dinheiro mais barato no futuro. Enquanto o custo de capital no Brasil é de 15% ao ano, nós apostamos em um ativo global que se valoriza de forma consistente no longo prazo”, explicou Loures.

    Para ele, a vantagem não é apenas financeira, mas também estratégica. “A variação de curto prazo do Bitcoin não nos afeta, porque somos um negócio que gera caixa. Quando o preço cai, compramos mais. Nosso objetivo é simples: transformar cada real de lucro em mais Bitcoin por ação”, disse.

    O Méliuz, que recentemente reportou uma receita líquida recorde de R$ 123,7 milhões no 3º trimestre, com uma alta de 258% no EBITDA [lucro antes de luros, impostos, depreciação e amortização] consolidado, para R$ 26,5 milhões, planeja seguir comprando Bitcoin com parte de seus resultados operacionais.

    Gomes concorda que o fenômeno das tesourarias corporativas representa um divisor de águas. “Assim como as mineradoras foram o primeiro elo da rede, essas empresas são o próximo passo da institucionalização do Bitcoin. Estamos construindo as fundações dos bancos do futuro, baseados em uma moeda descentralizada, sem risco de diluição e sem dependência de governos endividados”, disse.

    Leia também: Ouro falhou e Bitcoin será o novo padrão global, diz Fernando Ulrich

    Desafios

    Apesar do otimismo, ambos reconhecem que o Brasil ainda está nos estágios iniciais dessa transformação. “Lá fora, você já tem mineradoras listadas, ETFs de Bitcoin e empresas com tesourarias multibilionárias. Aqui, temos apenas duas companhias públicas com Bitcoin no balanço. Ainda falta educação, regulação contábil e um mercado de capitais mais maduro”, avaliou Loures.

    Gomes acrescentou que o país precisa se mover rápido. “Enquanto os Estados Unidos discutem criar uma reserva estratégica de Bitcoin no governo Trump, o Brasil ainda está descobrindo o conceito. Seria fundamental que um país como o nosso, com moeda jovem e juros altos, adotasse o Bitcoin como reserva de valor nacional”, defendeu.

    Para ambos, o movimento das Treasury Companies é apenas o começo. “Hoje somos duas empresas no Brasil. Um dia serão dezenas, talvez milhares. Essa é a evolução natural do dinheiro e das finanças. O futuro dos bancos vai nascer do Bitcoin”, concluiu Loures.

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  • Governos estão irrelevantes e o Bitcoin é o novo poder, afirma deputado herdeiro da família real

    Governos estão irrelevantes e o Bitcoin é o novo poder, afirma deputado herdeiro da família real

    A ascensão do Bitcoin está acelerando um processo histórico que pode tornar os governos cada vez mais irrelevantes. Essa foi a visão defendida pelo deputado federal e descendente da família real, Luiz Philippe de Orleans e Bragança, durante a Satsconf 2025 nesta sexta-feira (7).

    Segundo ele, o poder dos Estados de controlar a moeda está se esvaindo diante da expansão das tecnologias descentralizadas. “Os governos e todas as instituições que nasceram para controlar a sociedade estão perdendo o poder de convencimento e de intervenção. O Bitcoin é o símbolo máximo dessa tendência”, afirmou.

    Para ele, os marcos regulatórios criados por governos são tentativas desesperadas de se manterem relevantes. “Eles sequer compreendem as inovações do presente, muito menos as do futuro. Por isso, querem se preservar por meio de regulamentações que os mantenham como mediadores”, disse.

    O parlamentar defendeu que a liberdade contratual e a escolha de moeda devem ser garantidas pela soberania individual: “Se eu quiser firmar um contrato em prata, em libra ou em Bitcoin, é um direito meu. O governo não tem que interferir nisso.”

    Reserva de Bitcoin como defesa da soberania

    O painel contou também com a participação do deputado Eros Biondini, autor do projeto de lei 4501/2024, que propõe a criação de uma reserva estratégica de Bitcoin pelo Tesouro Nacional. A proposta prevê que parte dos ativos de reserva do Estado brasileiro seja convertida em Bitcoin, ao lado de moedas e ativos tradicionais como o dólar e o ouro.

    Para o parlamentar, a medida seria uma forma de proteger o país de crises monetárias e geopolíticas, reduzindo a dependência de moedas fiduciárias controladas por outras nações.

    “Hoje, mais de 80% das nossas reservas estão em dólar. Isso nos torna vulneráveis à política monetária e fiscal de outro país”, afirmou Biondini. “O Bitcoin, por ser descentralizado, deflacionário e inviolável, é um ativo neutro — ele não depende de bancos centrais nem de governos estrangeiros. É uma oportunidade de garantir soberania e estabilidade ao Brasil.”

    Segundo ele, o projeto nasceu de conversas com especialistas e entusiastas da tecnologia, como Carlos Jacobino, que o incentivou a transformar a ideia em uma proposta legislativa concreta. O deputado explica que a inspiração veio de movimentos internacionais:

    “Há estados nos Estados Unidos, como Texas e Arizona, que já estudam ou implementam políticas parecidas. E há países, como El Salvador, que demonstraram na prática os benefícios de incluir o Bitcoin em sua estratégia nacional.”

    Biondini reconhece, no entanto, que o caminho político é longo. O texto tramita na Comissão de Desenvolvimento Econômico e enfrenta resistência dentro do próprio Congresso. “Muitos parlamentares ainda enxergam o Bitcoin como um ativo especulativo, de alto risco, e não como uma reserva de valor legítima. Mas é questão de tempo e informação. A realidade vai nos forçar a entender isso”, afirmou.

    O deputado também alertou para o risco de o Brasil perder protagonismo se não agir rápido. “Nós estamos na vanguarda do debate, mas o mundo não vai esperar. Se demorarmos, ficaremos olhando no retrovisor enquanto outros países captam investimentos e atraem inovação. É inevitável que as nações incorporem o Bitcoin em suas estratégias — a questão é se faremos isso antes ou depois de uma nova crise global”, disse.

    El Salvador, Rolante e a bitcoinização do futuro

    Durante o debate, Biondini citou exemplos de El Salvador e da cidade gaúcha de Rolante, conhecida como “cidade do Bitcoin”, para ilustrar o impacto da adoção da moeda digital. “Em Rolante, 40% do comércio já utiliza Bitcoin. E vimos como, durante a tragédia no Rio Grande do Sul, a rede ajudou a viabilizar doações e salvar vidas. É uma ferramenta social e humanitária também”, afirmou.

    Já Pedro Guerra, chefe de gabinete do vice-presidente Geraldo Alckmin, reforçou que o Bitcoin está entrando nas discussões de Estado. “O governo ainda chega atrasado nesses temas, mas há um movimento crescente de interesse. Há 32 estados nos EUA já estudando reservas em Bitcoin, e até bancos tradicionais como o Deutsche Bank enxergam um futuro promissor”, disse.

    Ao final, Orleans e Bragança resumiu a tese: o Bitcoin impõe disciplina aos governos e devolve poder à sociedade. “Quando o Estado perde o controle da moeda, ele é forçado a ser austero. A estabilidade financeira é o que gera riqueza — e o Bitcoin é o caminho para isso. O governo que não entender isso vai se tornar irrelevante”, concluiu.

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  • Ouro falhou e Bitcoin será o novo padrão global, diz Fernando Ulrich

    Ouro falhou e Bitcoin será o novo padrão global, diz Fernando Ulrich

    O ouro pode até ser o ativo mais valioso da história, mas ele falhou e o Bitcoin será o ativo número 1. Essa é visão de Fernando Ulrich, sócio da Liberta Investimentos e conselheiro da OranjeBTC, e Raphael Zagury, CEO e fundador da Elektron Energy, que destacaram que o Bitcoin oferece uma reserva de valor compatível com o mundo global e descentralizado de hoje.

    Durante o painel realizado na Satsconf 2025 mediado por Marcel Pechman, ambos defenderam que o metal precioso “falhou” em cumprir sua função de proteção patrimonial na economia moderna, principalmente por suas limitações físicas e vulnerabilidade à intervenção estatal.

    “O ouro falhou. Ele é muito bom ao longo do tempo, mas ruim ao longo do espaço”, disse Zagury. “É impossível transportar grandes valores de um país para outro sem depender de intermediários, o que naturalmente levou à criação de crédito e abstrações corruptíveis. O Bitcoin vem para revolucionar isso.”

    Ulrich completou dizendo que, embora o ouro continue relevante, ele representa o passado: “Os governos vêm tentando desmonetizar o ouro há décadas e fracassaram. Quem vai conseguir desmonetizar o ouro é justamente o Bitcoin — e isso não acontece do dia para a noite. É um processo que depende de tempo e entendimento.”

    Para ele, o Bitcoin combina as vantagens do ouro — escassez e proteção contra a inflação — com a eficiência tecnológica da era digital. “Na prática, o Bitcoin é a melhor arma de defesa financeira que existe”, resumiu.

    Zagury foi mais enfático: “Pela primeira vez na história, temos uma tecnologia capaz de armazenar tempo e energia de forma incorruptível. A inflação é um assalto à nossa vida, e o Bitcoin é o único ativo que protege de verdade o indivíduo disso.” Ele comparou a transição entre os dois ativos à evolução tecnológica: “O ouro é o VHS, o Bitcoin é o streaming. Demora para as pessoas entenderem, mas é inevitável.”

    Reservas de Bitcoin e o caso de El Salvador

    Os dois também comentaram a possibilidade de governos acumularem Bitcoin como reserva estratégica. Ulrich argumentou que a adoção estatal é “inevitável”, embora contraditória à natureza libertária da moeda digital. “Os Estados vão adotar o Bitcoin pela mesma lógica que os leva a ter armas nucleares — é a melhor tecnologia. Assim como acumulam ouro, vão acumular Bitcoin, porque é o melhor dinheiro.”

    Zagury, que lidera uma das maiores mineradoras de Bitcoin do mundo, afirmou que esse movimento “já está acontecendo”. “Alguns governos estão minerando e acumulando Bitcoin de forma discreta. A Rússia é um exemplo. Outros vão seguir o mesmo caminho, seja via confisco, mineração ou impressão de dinheiro para comprar Bitcoin. Todos vão perceber que ter zero não é uma opção.”

    Ulrich e Zagury também comentaram o caso de El Salvador, primeiro país do mundo a adotar o Bitcoin como moeda de curso legal. Para ambos, o experimento foi positivo, mas deixou lições sobre a importância da liberdade individual no uso da moeda. “A forma como o governo impôs o uso do Bitcoin, obrigando comerciantes a aceitá-lo, foi um erro. Toda interação entre seres humanos tem que ser voluntária”, afirmou Zagury.

    Ulrich concordou e lembrou que o exemplo salvadorenho teve pontos positivos, como a remoção de barreiras legais que antes impediam o uso do Bitcoin para pagamento de impostos. “O Bitcoin deve nascer da adesão espontânea das pessoas, de baixo para cima, como aconteceu em Rolante [cidade brasileira que adotou o Bitcoin]. O papel do Estado deve ser apenas não atrapalhar.”

    Tempo, educação e liberdade

    Ulrich e Zagury também concordaram que a integração do Bitcoin ao sistema financeiro tradicional será lenta e depende de conhecimento. “É preciso tempo e educação. Mesmo entre profissionais de Wall Street, o entendimento ainda é superficial”, disse Ulrich.

    Para Zagury, o Bitcoin é, acima de tudo, uma revolução individual: “Detesto a ideia de governo dentro do Bitcoin. É uma revolução de liberdade. A escolha precisa ser de cada pessoa, não imposta por Estado algum.”

    Encerrando o painel, Ulrich resumiu o espírito do encontro: “O Bitcoin é imatável não apenas pela tecnologia, mas porque todos nós não vamos deixar que ele morra.”

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