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  • Cazaquistão criará fundo estatal de criptomoedas de até US$ 1 bilhão para fortalecer soberania econômica

    Cazaquistão criará fundo estatal de criptomoedas de até US$ 1 bilhão para fortalecer soberania econômica

    O governo do Cazaquistão planeja lançar um fundo nacional de reserva de criptomoedas avaliado entre US$ 500 milhões e US$ 1 bilhão, de acordo com informações divulgadas pelo Bloomberg nesta sexta-feira (7).

    A iniciativa, prevista para o início de 2026, tem como objetivo reunir ativos digitais apreendidos ou repatriados do exterior, além de recursos provenientes de operações de mineração apoiadas pelo Estado. Em vez de armazenar diretamente criptomoedas como Bitcoin, o fundo investirá em ETFs e empresas ligadas ao setor cripto.

    Trata-se do passo mais significativo até agora do Cazaquistão na institucionalização de sua política de criptomoedas, após anos de experiências com mineração estatal e maior regulação sobre mineradores privados.

    Segundo o Bloomberg, o projeto será administrado por um fundo de investimento estatal, e há a possibilidade de parcerias estrangeiras quando o programa estiver operacional. O plano deve ser implementado sob a supervisão do Centro Financeiro Internacional de Astana (AIFC) — principal polo do país para o desenvolvimento de blockchain e fintechs.

    O Cazaquistão já havia sinalizado essa intenção antes, quando autoridades anunciaram o plano de criar uma reserva nacional de criptomoedas. Na ocasião, a Agência de Monitoramento Financeiro explicou que o objetivo era “reutilizar” criptomoedas obtidas ilicitamente ou confiscadas, transformando-as em uma reserva estatal destinada a reforçar a soberania econômica.

    Até junho deste ano, o Cazaquistão já detinha cerca de 13% do hashrate (poder de mineração) do Bitcoin, enquanto regulava o setor desde que apreendeu US$ 200 milhões em equipamentos ilegais após apagões em 2022.

    A publicação acrescenta detalhes a essa proposta, que marca uma mudança estrutural na forma como o país pretende integrar as criptomoedas à sua política econômica — deixando de vê-las apenas como um desafio regulatório para tratá-las como instrumento estratégico de investimento público.

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  • Em evento brasileiro, Michael Saylor revela o futuro da Strategy: liderar o crédito digital com Bitcoin

    Em evento brasileiro, Michael Saylor revela o futuro da Strategy: liderar o crédito digital com Bitcoin

    Responsável por criar o conceito de empresas de tesouraria de Bitcoin, Michael Saylor afirma que agora vê com clareza qual é o próximo passo da Strategy: liderar o desenvolvimento do crédito digital, um modelo de negócios que ele acredita ser tão inovador quanto foram os bancos e as seguradoras em seus respectivos tempos.

    Saylor apresentou sua tese nesta quinta-feira (6), durante o OranjeBTC Summit, evento organizado pela companhia brasileira que marca a primeira participação do empresário símbolo do setor cripto em um evento no Brasil.

    O fundador da Strategy aponta que foi no ano passado — após a vitória de Donald Trump, que teria sido o empurrão final para o mercado financeiro global abraçar os ativos digitais — que ele percebeu: “O nosso killer app é emitir instrumentos de crédito com Bitcoin.”

    Em 2025, a empresa promoveu cinco ofertas de ações preferenciais perpétuas, colocando em prática o conceito de crédito digital. Os compradores dessas ações recebem um retorno anual de 10%, enquanto a Strategy utiliza o capital levantado para comprar mais Bitcoin.

    “Nos tornamos os maiores provedores de crédito digital do mundo, e o negócio se transformou”, afirma Saylor. A empresa já levantou mais de US$ 5 bilhões com esse tipo de operação.

    Saylor lembra que, no mercado financeiro americano, quem concede crédito costuma receber em média apenas 4% de juros, além de ainda ser tributado.

    “Quando vendemos crédito digital, pagamos um dividendo anual de 10%. E, se isso for feito por meio de uma empresa de tesouraria de BTC, torna-se um dividendo de ganho de capital — o que significa que é tax deferred (com diferimento de impostos)”, explica.

    Outro ponto de vantagem, segundo ele, é que quem concede o crédito digital registra em seu balanço equity, e não dívida, o que é mais seguro para as demonstrações financeiras das empresas.

    “Quando uma empresa tradicional toma crédito, o objetivo é pagar uma liability e buscar a menor taxa possível de juros. O crédito digital, por outro lado, é o próprio produto. Seu objetivo é gerar o máximo de fluxo de caixa após impostos para o comprador desse crédito — enquanto, no crédito corporativo tradicional, o objetivo é pagar o mínimo possível ao investidor.”

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  • Vitalik Buterin comenta fim do Drex e afirma ser possível ter privacidade em blockchain

    Vitalik Buterin comenta fim do Drex e afirma ser possível ter privacidade em blockchain

    Durante sua breve passagem pelo Brasil nesta quinta-feira (6), o cofundador do Ethereum, Vitalik Buterin, comentou o fim do Drex, o projeto de real digital do Banco Central do Brasil, anunciado no início da semana.

    A conversa, voltada aos desenvolvedores brasileiros que participam de um hackathon promovido pelo evento ETH Latam, foi focada em privacidade e abriu espaço para perguntas no final. Ao ser questionado sobre o que achava sobre a recente suspensão do Drex, Vitalik afirmou que a discussão precisa ser feita “com atenção aos detalhes” e que é fundamental separar limitações estruturais de problemas de maturidade tecnológica.

    “Precisamos olhar para os detalhes. A questão é: o Banco Central está insatisfeito com as soluções existentes por causa de propriedades fundamentais dessas tecnologias? Ou apenas porque elas ainda não estavam maduras?”, questionou.

    Segundo ele, o ecossistema evoluiu de forma significativa nos últimos anos. “A capacidade de fazer pagamentos privados era algo que, há dois anos, ainda não estava realmente pronta. Mas eu diria que hoje já está”, afirmou.

    Antes de anunciar o fim do Drex nesta semana, o Banco Central já vinha se afastando do uso da tecnologia blockchain como base do sistema, em parte por considerar que ela ainda não oferecia privacidade adequada para as transações.

    Nos testes, o Banco Central utilizou a Hyperledger Besu, uma blockchain compatível com o protocolo do Ethereum, mas configurada para operar em redes privadas, o que permite testar aplicações em blockchain com controle de acesso e governança.

    Leia também: Nem real digital e nem blockchain: entenda como o Banco Central transformou o Drex

    Vitalik, no entanto, destacou que muitas das limitações de privacidade em redes públicas já foram superadas e que o debate agora deve se concentrar em entender o que, de fato, se espera dessas aplicações.

    “Tudo depende das propriedades específicas que se buscam, dos tipos de aplicações que se quer construir e de quais aspectos as plataformas atuais são consideradas insuficientes”, explicou.

    Buterin mencionou o projeto Aztec, que, segundo ele, é um exemplo claro de amadurecimento tecnológico na área. “Há dois anos, o Aztec era uma tecnologia bastante imatura. Agora, já tem um sistema de preservação de privacidade muito mais desenvolvido, com contratos inteligentes que funcionam de forma prática”, afirmou.

    Para o criador do Ethereum, o avanço rápido das soluções de zero-knowledge proofs (ZKPs) — que permitem comprovar informações sem revelar os dados em si — mostra que a privacidade em blockchain deixou de ser um problema técnico. O desafio agora, diz ele, é de implementação e confiança.

    “Hoje temos ZK. Você consegue gerar provas em menos de um segundo no laptop e em poucos segundos no celular. Não precisa ser criptógrafo para usar uma biblioteca. É possível ter as duas coisas, privacidade e descentralização”, disse Vitalik durante sua apresentação.

    “A tecnologia está pronta. Agora é implementar”, concluiu.

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  • Raoul Pal aconselha paciência e resiliência durante períodos de volatilidade do Bitcoin

    Raoul Pal aconselha paciência e resiliência durante períodos de volatilidade do Bitcoin

    Raoul Pal, ex-gestor de fundos da Goldman Sachs e fundador da Global Macro Investor, voltou a demonstrar otimismo em relação ao futuro do Bitcoin e do mercado cripto, apesar da recente correção generalizada.

    Segundo o analista, a atual fase de turbulência representa apenas uma “janela de dor” antes de uma nova onda de liquidez global, impulsionada pelo fim do aperto monetário e pela retomada dos gastos fiscais em grandes economias.

    “A significativa restrição de liquidez em dólar está pressionando os mercados de cripto, mas uma maré de estímulos está a caminho”, afirmou Pal em publicação no X na terça-feira (4).

    O Bitcoin é negociado nesta quarta em torno de US$ 103.152, acumulando queda de 5% na semana e cerca de 18% no último mês, de acordo com dados do CoinGecko. O Ethereum, por sua vez, recuava 11% e 28% nos mesmos períodos.

    Liquidez como catalisador

    Pal acredita que o grande catalisador para a recuperação das criptomoedas será o retorno da liquidez global, à medida que o ciclo de aperto quantitativo (QT)  – ou afrouxamento quantitativo – chegue ao fim e o governo dos Estados Unidos volte a gastar após o término do shutdown.

    Ele destacou que aproximadamente US$ 10 trilhões em dívidas públicas precisarão ser roladas nos próximos 12 meses, o que inevitavelmente expandirá a base monetária. Quando isso ocorrer — com o Tesouro norte-americano devendo liberar entre US$ 250 bilhões e US$ 350 bilhões em gastos —, Pal prevê um enfraquecimento do dólar e forte valorização nos mercados de risco, incluindo o Bitcoin.

    Além disso, o analista citou a lei CLARITY, proposta que busca oferecer maior clareza regulatória ao setor cripto, como outro fator que pode destravar a entrada de instituições. Ele também mencionou potenciais cortes de juros, ajustes nas regras de balanço dos bancos e estímulos vindos da China e do Japão como peças de um mesmo movimento coordenado rumo à retomada econômica em 2026.

    Pal é um ex-trader da Goldman Sachs que se aposentou de uma carreira de gestão de fundos hedge bem-sucedida aos 36 anos. Ele também conhecido por cunhar o termo “zona da banana” – um ponto em que tudo e qualquer coisa tem o potencial de se tornar um fenômeno parabólico – e por ter sido o guru de Robert Kiyosaki, autor do livro Pai Rico Pai Pobre, quando anos atrás abriu os olhos do investidor para o Bitcoin.

    Visão compartilhada sobre a queda do Bitcoin

    O otimismo de Pal foi reforçado pelo macroeconomista Arthur Hayes, cofundador da BitMEX, que também relacionou a recente queda do Bitcoin — e a perda de US$ 400 bilhões em valor do mercado cripto nesta semana — à redução de 8% na liquidez em dólar desde julho.

    De acordo com uma publicação do Cryptopotato, Hayes acredita que, assim que os saldos do Tesouro recuarem após o shutdown, a liquidez deve voltar a crescer, impulsionando o BTC. Ele escreveu em sua newsletter que o mercado deve permanecer volátil “até que o QE disfarçado comece”.

    Apesar das fortes oscilações, analistas como Pal e Hayes apontam que o movimento de venda tem natureza técnica, causada por liquidações e alavancagem, e não por uma deterioração fundamental da demanda.

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  • Vitalik Buterin defende privacidade em visita ao Brasil: “Direito humano fundamental”

    Vitalik Buterin defende privacidade em visita ao Brasil: “Direito humano fundamental”

    Em sua primeira passagem pelo Brasil, Vitalik Buterin, cofundador do Ethereum, fez uma palestra inteiramente dedicada a um problema que, segundo ele, acompanha o ecossistema cripto desde o início: a privacidade.

    A conversa, voltada aos desenvolvedores brasileiros que participam de um hackathon promovido pelo evento ETH Latam, foi técnica. Buterin apresentou um panorama do que já foi feito para resolver o problema da privacidade na internet e o que vem sendo construído nesse campo dentro do ecossistema do Ethereum — a blockchain por trás da segunda maior criptomoeda do mundo, o ETH, e base para milhares de aplicações descentralizadas.

    Ele começou lembrando que as raízes das criptomoedas surgiram nos anos 80, com o e-cash de David Chaum, que era privado, mas não descentralizado. Trinta anos depois, o Bitcoin inverteu essa lógica: descentralizado, mas não privado. 

    O ponto, segundo Vitalik, é que a limitação era tecnológica, mas hoje não é mais. Segundo ele, a tecnologia já está madura o suficiente para escalar a privacidade sem abrir mão da descentralização

    “O motivo pelo qual a privacidade é tão importante é que ela é, essencialmente, uma forma de liberdade. A privacidade é necessária para viabilizar vários mecanismos básicos da sociedade — até coisas simples, como comunicação e colaboração. Não é uma abstração, como descentralização ou neutralidade credível. É um benefício concreto, um direito humano fundamental. E é algo que, finalmente, podemos realizar no mundo de hoje. Então, acredito que devemos fazê-lo”, disse Vitalik.

    Ainda assim, reconheceu que as soluções atuais continuam difíceis de usar para um usuário comum. Por isso, pediu que os desenvolvedores foquem em maneiras de tornar as transações privadas “parte do fluxo padrão” das blockchains.

    Buterin comenta o fim do Drex

    Durante a conversa, Buterin foi questionado sobre o abandono do projeto Drex, do Banco Central do Brasil, anunciado nesta semana. O programa já havia deixado de lado o uso de blockchain, em parte pela percepção de que a tecnologia não oferecia privacidade suficiente para as transações.

    Vitalik, porém, tem uma visão diferente. Para ele, já existe tecnologia madura o suficiente no ecossistema para garantir privacidade sem comprometer a transparência ou a segurança das redes.

    “A capacidade de fazer pagamentos privados era algo que, há dois anos, ainda não estava realmente pronta. Mas eu diria que hoje já está. Então tudo depende de quais são as propriedades específicas que eles [do Banco Central do Brasil] buscam, quais tipos de aplicações estão tentando usar e em que aspectos as plataformas atuais são insuficientes”, afirmou.

    “A questão é: eles estão insatisfeitos com as soluções existentes por causa de propriedades fundamentais dessas soluções? Ou estão insatisfeitos apenas porque essas soluções ainda não estavam maduras?”, acrescentou.

    Na visão de Vitalik, as tecnologias evoluem constantemente, e o uso de blockchain não deve ser descartado como ineficiente. Ele citou como exemplo o projeto Aztec, que, segundo ele, há dois anos era uma tecnologia bastante imatura, mas agora já possui um sistema de preservação de privacidade muito mais desenvolvido, com contratos inteligentes que funcionam de forma prática.

    Dar privacidade para pessoas, não financiar crimes

    Vitalik destacou que o Ethereum tem sido pioneiro em pesquisar e desenvolver soluções para o problema da privacidade desde 2018, com bibliotecas que tornaram possíveis aplicativos de preservação de dados.  

    Ele lembrou a chegada do Tornado Cash, em 2020, como “o primeiro grande app de privacidade no Ethereum”, e citou projetos mais recentes como o Railgun e o Privacy Pools. Este último introduz a ideia de “conjuntos de associação” (association sets), uma tecnologia que Buterin apontou como altamente promissora por reduzir o uso indevido de protocolos de privacidade sem comprometer o anonimato dos usuários.

    “É surpreendente como essa coisa simples cobre a maioria das preocupações. Grandes hacks deixam trilhas óbvias; golpes de scam centers também. Projetos que usam association sets relatam ordens de grandeza menos presença de maus atores sem sacrificar a privacidade de usuários legítimos.”

    O recado final de Vitalik é que a agenda de privacidade saiu do laboratório. As provas criptográficas amadureceram, o ecossistema de ferramentas existe, e há exemplos concretos de mitigação de abuso sem retroceder para “backdoors” ou vigilância centralizada. Para ele, o principal desafio agora é de produto: transformar privacidade em padrão de fábrica, tão banal quanto ver o cadeado do HTTPS no navegador.

    “Construamos uma experiência completa de usuário para Ethereum que seja totalmente privada por padrão, sem fricção, sem separar carteiras. A tecnologia está pronta. Agora é implementar.”

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  • Bitcoin pode chegar a US$ 170 mil em 6 a 12 meses, diz JPMorgan

    Bitcoin pode chegar a US$ 170 mil em 6 a 12 meses, diz JPMorgan

    O Bitcoin pode atingir US$ 170 mil nos próximos seis a doze meses, segundo analistas do JPMorgan, um dos maiores bancos do mundo, em relatório divulgado na quarta-feira (5), segundo o site The Block.

    Segundo a equipe de analistas liderada por Nikolaos Panigirtzoglou, o mercado de criptomoedas passou por uma correção de quase 20% desde suas máximas recentes, com o momento mais crítico em 10 de outubro, quando ocorreu um recorde histórico de liquidações em contratos futuros perpétuos.

    Outro evento destacado no relatório do JPMorgan foi o relevante ataque de US$ 120 milhões à Balancer que ocorreu no início da semana e abalou a confiança dos investidores, acentuando o sentimento negativo.

    Apesar das turbulências, os analistas afirmam que a fase de desalavancagem parece ter chegado ao fim. A relação entre o interesse em aberto dos contratos futuros perpétuos de Bitcoin e sua capitalização de mercado retornou à média histórica, sinalizando estabilização. Tendência semelhante é vista no Ethereum, embora com menor intensidade.

    O JPMorgan destacou ainda que, nos contratos futuros da CME, o cenário foi o inverso, com mais liquidações em Ethereum do que em Bitcoin. As saídas recentes de ETFs também foram modestas diante das fortes entradas observadas em outubro.

    Do lado positivo, o aumento da volatilidade do ouro tornou o Bitcoin mais atraente em termos de risco ajustado. A relação de volatilidade entre os dois ativos caiu para 1,8, e, com base nesse parâmetro, o banco estima que a capitalização do BTC precisaria subir 67% para alcançar o nível de investimento privado em ouro, o que implicaria um preço teórico próximo de US$ 170 mil.

    Neste início de tarde de quinta-feira (6), o Bitcoin era negociado perto de US$ 102 mil, com queda de 1,4% nas últimas 24 horas. O Ethereum era cotado em US$ 3.314, com queda de 2% no mesmo período. A capitalização do mercado cripto atual é de US$ 3,47 trilhões.

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  • Galaxy reduz drasticamente a meta de preço do Bitcoin para 2025

    Galaxy reduz drasticamente a meta de preço do Bitcoin para 2025

    A empresa de criptomoedas Galaxy informou seus clientes na quarta-feira (5) que está reduzindo sua meta de preço para o Bitcoin no final do ano, de US$ 185 mil para US$ 120 mil. A decisão ocorre após o BTC ter caído, na terça-feira, abaixo de US$ 100 mil pela primeira vez em seis meses, com liquidações que somaram mais de US$ 2 bilhões no mercado.

    A nota afirmou que o Bitcoin entrou em uma nova fase, que a empresa chama de “era da maturidade”. Durante essa fase, explicou, “a absorção institucional, os fluxos passivos e a menor volatilidade irão predominar”. Por esse motivo, os ganhos futuros podem ocorrer em um ritmo mais lento, o que significa que a Galaxy prevê que o BTC só se aproximará de suas máximas históricas anteriores ao final do ano.

    O Bitcoin foi negociado recentemente a US$ 104.140, uma alta de cerca de 3%, mas ainda está quase 18% abaixo de sua máxima histórica de cerca de US$ 126 mil, atingida no mês passado, de acordo com dados da CoinGecko.

    A Galaxy afirmou ainda que a dinâmica do mercado mudou e passou a desfavorecer o Bitcoin.

    Em primeiro lugar, a onda de liquidações recorde de US$ 19 bilhões que ocorreu em 10 de outubro, após a ameaça do presidente Donald Trump de impor tarifas massivas contra a China, abalou a confiança dos investidores, bem como a liquidez do mercado, afirmou a nota. 

    Da mesma forma, outros ativos começaram a desafiar a atratividade do BTC como investimento, com a ascensão do ouro, ações relacionadas à inteligência artificial e outros. Além disso, a empresa afirmou que as stablecoins se tornaram um tema em alta no mundo das criptomoedas, o que também desviou a atenção da maior cripto do mercado.

    Em termos de políticas públicas, quando Trump retornou ao cargo em janeiro, parecia que uma reserva estratégica de Bitcoin estaria no centro das discussões. No entanto, após a assinatura de uma ordem executiva para estabelecê-la, não houve compras de BTC e o governo tem se mantido “muito discreto” sobre a iniciativa em geral, segundo a nota.  

    A Galaxy também acredita que os compradores de varejo não se importam muito com criptomoedas desde 2021, chamando-os de “apáticos” em relação ao BTC. A empresa afirmou que, durante o hype das memecoins do ano passado, alguma atenção voltou ao setor, mas isso não se traduziu em uma crença de longo prazo no Bitcoin.

    Como resultado, as empresas de tesouraria de Bitcoin também entrarão em uma segunda fase, explicou a nota. Anteriormente, as ações de uma empresa subiam junto com o Bitcoin. Mas, com isso parecendo improvável à medida que o ímpeto do preço do Bitcoin diminui, de acordo com a Galaxy, as empresas precisarão encontrar uma maneira de gerar receita.

    Alex Thorn, chefe de pesquisa da Galaxy e autor da nota, escreveu no X que continua otimista em relação ao Bitcoin a longo prazo. Apenas pode levar mais tempo do que o esperado para a criptomoeda laranja atingir esse patamar.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • Ripple faz parceria com Mastercard para implementar liquidação em stablecoin RLUSD

    Ripple faz parceria com Mastercard para implementar liquidação em stablecoin RLUSD

    A Ripple anunciou nesta quarta-feira (5) uma colaboração com a Mastercard, o WebBank e a Gemini. Juntas, as companhias vão explorar o uso da Ripple USD (RLUSD) no XRPL, uma blockchain pública desenvolvida para pagamentos rápidos e seguros, a fim de viabilizar a liquidação de transações com cartão fiduciário por meio de stablecoin.

    A iniciativa foi criada para permitir que a RLUSD, operando na XRPL, facilite processos de liquidação baseados em blockchain entre a Mastercard e o WebBank, emissor do cartão de crédito da Gemini.

    “Por meio de nossas parcerias com a Ripple, a Gemini e o WebBank, estamos utilizando nossa rede global de pagamentos para trazer os pagamentos com stablecoins reguladas para o mainstream financeiro”, disse Sherri Haymond, diretora global de Comercialização Digital da Mastercard. “Guiados pelo nosso compromisso com a liberdade de escolha do consumidor e uma abordagem responsável às stablecoins, que enfatiza proteção ao consumidor, condições equitativas e total conformidade regulatória, estamos permitindo liquidações hoje, enquanto exploramos como as stablecoins podem sustentar os casos de uso do futuro.”

    Uma vez implementado, este será um dos primeiros projetos em que um banco regulado dos Estados Unidos realizará liquidação de transações tradicionais com cartão por meio de uma stablecoin regulada em uma blockchain pública. A iniciativa amplia o trabalho já existente entre Ripple, Gemini e WebBank no cartão de crédito Gemini, que lançou uma edição baseada em XRP no início deste ano e serve como modelo de integração entre ativos digitais e programas de pagamento tradicionais.

    “Instituições financeiras em todo o mundo estão cada vez mais reconhecendo o valor da blockchain e das stablecoins na modernização da movimentação de dinheiro”, afirmou Monica Long, presidente da Ripple. “Esta parceria representa um passo importante para demonstrar como ativos digitais regulados, como a RLUSD, podem aprimorar o processo de liquidação, abrindo caminho para que outros programas de cartão adotem stablecoins para pagamentos mais rápidos e em conformidade. O XRPL será a espinha dorsal desses e de outros casos de uso institucionais que estão transformando os serviços financeiros.”

    Com custos baixos, processamento rápido e mais de uma década de desempenho consistente, o XRP Ledger oferece uma base confiável para pagamentos digitais. O XRP, moeda digital que alimenta o XRPL, continua desempenhando um papel essencial, ajudando a manter a segurança da rede e permitindo transações eficientes à medida que novos ativos, como a RLUSD, expandem seu uso.

    A RLUSD é uma stablecoin lastreada em dólar americano, emitida sob a licença de empresa fiduciária do Departamento de Serviços Financeiros do Estado de Nova York (NYDFS). Desde seu lançamento no final de 2024, a RLUSD já ultrapassou US$ 1 bilhão em circulação.

    Nos próximos meses, as empresas parceiras realizarão a integração inicial da RLUSD no XRPL, sujeita às aprovações regulatórias necessárias,  e iniciarão o planejamento para integração nos processos de liquidação já existentes entre Mastercard e WebBank.

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  • Nova política do YouTube não proibirá conteúdos de criptomoedas a partir do dia 17, diz porta-voz

    Nova política do YouTube não proibirá conteúdos de criptomoedas a partir do dia 17, diz porta-voz

    O YouTube anunciou recentemente que ampliará sua proibição de conteúdo de jogos de azar online para incluir o redirecionamento de espectadores para sites que oferecem “itens adicionais com valor monetário”, como skins de videogames, itens acessórios e NFTs. A mudança entrará em vigor em 17 de novembro.

    O anúncio gerou indignação na comunidade cripto, já que os criadores previram que isso resultaria em uma proibição geral de conteúdo sobre criptomoedas, principalmente jogos que tenham alguma relação com o setor. No entanto, um porta-voz do YouTube confirmou ao Decrypt que isso não acontecerá.

    “Conteúdos que mostram skins de videogames ou itens acessórios que os criadores ganham em jogos, ou discussões gerais sobre itens com valor monetário no mundo real, como NFTs, não serão afetados por esta atualização”, afirmou a empresa pertencente ao Google.

    A preocupação surgiu devido a alguns elementos dos jogos modernos serem frequentemente comparados a uma experiência de cassino ou jogo de azar. A abertura de caixas no Counter-Strike 2, por exemplo, é frequentemente comparada a jogos de azar.

    No caso dos jogos com criptomoedas, a alegação de jogo de azar se intensifica porque os itens do jogo podem ser vendidos no mercado aberto por criptomoedas. O YouTube confirmou ao Decrypt que esse tipo de conteúdo não será afetado.

    O criador de conteúdo sobre criptomoedas Gorilla disse à equipe que consegue entender como a negociação de NFTs e memecoins — notórias por sua volatilidade — pode ser considerada “jogo de azar” aos olhos de alguns. No entanto, o reforço da política do YouTube em relação a jogos de azar online visa especificamente sites de apostas, e não experiências legítimas de jogos com criptomoedas.

    Aparentemente, essa medida foi tomada em resposta ao aumento de sites de cassino como patrocinadores entre criadores de conteúdo. Frequentemente, esses sites recompensam os usuários não apenas com dinheiro, mas também com tokens, NFTs e outros.

    Dito isso, os sites de cassino “certificados pelo Google” não serão afetados pela proibição. O Google não publica uma lista pública de sites de jogos de azar certificados, mas os operadores podem solicitar a certificação se atenderem aos requisitos específicos de cada região — como nos EUA, onde os jogos de azar online só podem ser direcionados a estados específicos.

    “Temos visto o aumento de casos [de Counter-Strike] e mais conteúdo de jogos de azar online de cassinos nas redes sociais, o que, na minha opinião, deveria ter diretrizes mais maduras e seguir os padrões da indústria para proteger os consumidores e o público menor de idade”, disse Iceyyy, criador de conteúdo de jogos cripto. “Acho que esta é uma melhoria [na política] razoável e saudável, e não acredito que o conteúdo cripto normal será muito afetado”, acrescentou.

    Felizmente para os fãs de jogos com criptomoedas, parece que a mais recente atualização da política do YouTube não afetará seus criadores de conteúdo favoritos — contanto que eles não prometam aos espectadores que podem ficar ricos rapidamente.

    “Como sempre, conteúdo que promete retornos garantidos pode ser removido, independentemente de o site ou aplicativo de jogos de azar ter sido certificado pelo Google”, acrescentou o porta-voz do YouTube. Ele concluiu:

    “Conteúdo que não viole nossas Diretrizes da Comunidade, mas que ainda apresente representações ou promoções de sites ou aplicativos de jogos de azar online certificados, continuará com restrição de idade.”

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • Monad revela datas de airdrop e lançamento da mainnet pública

    Monad revela datas de airdrop e lançamento da mainnet pública

    A blockchain de primeira camada Monad anunciou que seu airdrop de tokens MON e o lançamento da mainnet pública ocorrerão no dia 24 de novembro de 2025, às 11h (horário de Brasília). O evento, considerado um dos mais aguardados do ano no setor cripto, marca a estreia oficial da rede no mercado e promete movimentar a comunidade de desenvolvedores e investidores que acompanham o projeto desde as fases de teste.

    O airdrop contemplará cerca de 250 mil usuários elegíveis, incluindo membros da comunidade central da Monad e participantes do ecossistema cripto em geral. Segundo o anúncio, os tokens serão distribuídos entre grupos que incluem membros ativos da comunidade, usuários de diferentes blockchains, criadores de conteúdo, desenvolvedores e outros contribuidores do projeto. O período para reivindicação dos tokens foi aberto em 14 de outubro e se encerrou em 3 de novembro.

    Para participar, os usuários precisam conectar uma carteira compatível — seja EVM ou Solana —, realizar a verificação via parceiro Privy e vincular contas de redes sociais conforme as instruções oficiais. A Monad reforçou que não há vantagem em fazer a reivindicação antes dos outros, recomendando que os participantes façam o processo com atenção para evitar erros e golpes.

    Para garantir a integridade do processo, a equipe da Monad adotou um sistema anti-fraude desenvolvido pela empresa Trusta AI, responsável por identificar e excluir carteiras falsas ou operadas por bots. A preocupação com a segurança reforça o esforço do projeto em manter a distribuição justa e transparente, evitando os problemas que frequentemente afetam grandes airdrops no setor.

    Leia também: 4 airdrops que podem surpreender o mercado de criptomoedas

    A Monad se apresenta como uma blockchain altamente compatível com a Ethereum Virtual Machine (EVM), criada para oferecer alta performance sem abrir mão da descentralização. Seu design técnico é baseado em um modelo de execução paralela de transações, que permite processar milhares de operações simultaneamente.

    A rede utiliza o consenso MonadBFT, uma versão otimizada do protocolo HotStuff, com baixa latência e tempo médio de finalização de blocos próximo de um segundo. Outro destaque é o MonadDB, um sistema de armazenamento de estado que reduz a exigência de hardware para operadores de nós.

    Segundo a equipe, a infraestrutura permitirá alcançar até 10 mil transações por segundo (TPS), o que colocaria a Monad entre as redes mais rápidas e eficientes do mercado.

    Após meses de operação em testnet pública, o lançamento da mainnet marca o início de uma nova fase para o projeto. A expectativa é que a Monad atraia grandes dApps compatíveis com o ecossistema Ethereum, além de suporte a carteiras populares como MetaMask, Rabby e Phantom, integrando tanto o universo EVM quanto redes não-EVM como a Solana.

    O airdrop e o lançamento da mainnet consolidam a Monad como uma das promessas mais ambiciosas do ano entre as novas redes de primeira camada. Para os investidores e entusiastas, trata-se de uma oportunidade de acompanhar de perto um ecossistema que busca combinar velocidade, escalabilidade e compatibilidade com a infraestrutura já consolidada do Ethereum.

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