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  • Blockchain Rio 2025 confirma: stablecoins são o tema principal do mercado cripto

    Blockchain Rio 2025 confirma: stablecoins são o tema principal do mercado cripto

    Já não é mais novidade ouvir a máxima: as stablecoins são o “killer app” do setor de criptomoedas, a aplicação que finalmente fez o ecossistema sair do nicho e entrar no dia-a-dia do mercado financeiro global. E a edição de 2025 da Blockchain Rio é uma prova de que os tokens lastreados nas moedas fiduciárias de fato tomaram um protagonismo que já foi do Bitcoin e das finanças descentralizadas (DeFi) — se não no ethos, mas pelo menos no lado mais business do setor Web3 (termo que vem morrendo, se é que já não descansa em paz). 

    Um indicativo é que o evento teve palestras importantes de executivos da Tether e Circle, as duas empresas responsáveis pelas stablecoins líderes do mercado (USDT e USDC, respectivamente). 

    Mas mais do que isso, basta uma olhada na programação dos painéis de debates para entender que stablecoin foi o tema não oficial do evento:  

    • Stablecoins e Adoção em Massa – O Futuro dos Pagamentos Globais
    • Stablecoins as Global Settlement Infrastructure: the new SWIFT?
    • Pagamentos com Stablecoin – Vivendo e Construindo na Prática
    • Do Fiat às Stablecoins: Como o Câmbio On-Chain Está Transformando os Pagamentos Internacionais
    • Stablecoins, DREX e a Nova Arquitetura Monetária
    • Stablecoins e Finanças Tokenizadas: Os Novos Trilhos para os Fluxos de Capital Globais
    • Stablecoins: Uso, abuso e futuro
    • Redefinindo a Carteira: Transforme Poupanças em Stablecoins em Pagamentos Globais
    • … e muitos outros ao longo dos dois dias de evento.

    Outro termômetro eram as conversas informais nos corredores. Não importa que stablecoin não é tão um tema tão sexy quanto empréstimos colateralizados ou Bitcoin a US$ 1 milhão: a resenha geral era como fazer negócios usando token lastreado. 

    É sintomático que no evento se falou também em profundidade sobre aplicações para stablecoins de Real. Não tanto tempo atrás, em entrevista ao Portal do Bitcoin, Paolo Ardoino, CEO da Tether, disse que os dados mostravam que não existia interesse em outra stablecoin que não fosse de dólar

    Agora parece não existir dúvida que toda moeda nacional terá sua versão tokenizada para que esse token seja utilizado em contratos inteligentes que façam tudo que o mercado financeiro faz, mas de modo mais rápido e barato.  Pelo menos esse foi o credo dito e repetido na Blockchain Rio 2025.

    Câmbio e remessas, o primeiro alvo

    A aposta mais clara e imediata para o stablecoin é mudar a forma como o dinheiro é transferido mundo afora. Silvio Pegado, diretor da Ripple para América Latina, é taxativo em dizer que o mercado de câmbio tradicional vai mudar completamente. 

    “O Banco vai ter que ter o dólar normal e o dólar digital. Stablecoin tem muita eficiência. Se a pessoa quiser mandar dólar para fora, não tem nenhum motivo para comprar dólar normal. O stablecoin está começando a subir com força, e no futuro vão ser muito poucos os casos de uso de pessoas ou empresas que irão usar o dólar normal”, disse Pegado em entrevista ao Portal do Bitcoin.

    Em um painel de debate, André Portilho, chefe do departamento de ativos digitais do BTG Pactual, ressaltou que o “caso de uso das stablecoins deve ser cross border”, com a classe sendo utilizada para movimentar grandes quantias entre países. “O atacado que irá trazer o big money”, disse o executivo.

    Stablecoin do real vira realidade

    “O Brasil representa pouco da economia global, mas representa algo. E essa representação não está refletida ainda nas stablecoins e é muito natural que haja uma representação.” Essa é a explicação de Thomaz Teixeira, CEO da BRL1, empresa que criou uma stablecoin lastreada à moeda brasileira, sobre os motivos para que esse tipo de ativo cresça. 

    Teixeira afirma que os casos de uso para a stablecoin de real vão desde aplicações para mercado financeiro (“trader que está operando em real, arbitrador que tem preço em real, empresa que tem tesouraria exposição ao real”) até pagamentos ordinários de empresas que têm atuação no Brasil (“os expositores estrangeiros nessa feira têm que acessar o real para pagar fornecedores e podem preferir um dinheiro onchain”). 

    O executivo também aponta que fomentar stablecoins de Real que tenham como lastro títulos da dívida pública do Brasil é uma maneira de gerar efeitos secundários muito positivos para a economia brasileira. 

    “O brasileiro ao usar esse sistema onchain, está respaldado pelo título mais seguro, que é o título da dívida soberana e é em reais. E se tiver muito uso disso, esse uso estará financiando o Tesouro brasileiro”, afirma.

    O CEO da BRL1 aponta que isso faz com que o Estado possa captar mais recursos e ao mesmo tempo promover junto à população uma prática de poupança e investimento. 

    E, quando um estrangeiro vier ao Brasil e usar a stablecoin de Real, é o Tesouro captando poupança externa. Segundo Teixeira, a entrada de liquidez na economia pode gerar resultados muito profundos: “Pode até começar a cair os juros, porque você vai ter uma demanda maior do título brasileiro”. 

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  • Uma simples consulta pode te salvar de um golpe de investimento — veja como fazer

    Uma simples consulta pode te salvar de um golpe de investimento — veja como fazer

    Receber uma proposta de investimento, seja com criptomoedas ou não, com promessa de lucro rápido e garantido pode até parecer tentador — quase bom demais para deixar passar. No entanto, o Brasil viu nos últimos anos uma chuva de golpes de investimentos, principalmente ofertados em redes sociais. 

    Portanto, antes de decidir onde colocar seu dinheiro, tem um passo simples que todo mundo pode (e deve) fazer: conferir se a empresa está registrada na Comissão de Valores Mobiliários do Brasil (CVM), que é o órgão responsável por fiscalizar quem pode ou não oferecer investimentos no país.

    Por isso, um dos primeiros cuidados a tomar é saber se por trás do negócio de investimento existe uma empresa constituída, ou seja, registrada nos órgãos oficiais. Isso porque se não há um CNPJ, não há uma empresa. Se não tiver aval da CVM, não pode fazer ofertas de investimento.

    Outro ponto fundamental é sondar se ninguém quer mostrar o rosto por trás do negócio; neste caso, desconfie.

    Neste guia, mostramos o passo a passo para você mesmo consultar uma empresa na plataforma pública da CVM e identificar se está lidando com uma instituição legítima ou com um possível golpe.

    Passo a passo: como consultar uma empresa de investimento na CVM

    Acesse a Central de Sistemas da Comissão de Valores Mobiliários do Brasil através do link https://sistemas.cvm.gov.br/?CadGeral.

    (Fonte: CVM)
    • Escolha o tipo de consulta. Na página inicial da plataforma, clique na opção “Consulta a Participantes do Mercado” ou diretamente em “Consulta por nome empresarial”, caso saiba o nome da empresa.
    • Preencha os dados: Digite o nome da empresa ou o CNPJ.
    • Você pode filtrar o tipo de participante: administradores, gestores, consultores, agentes autônomos, entre outros.
    • Clique em “Consultar”.
    • Analise o resultado

    Se a empresa aparecer na lista, clique no nome para ver os detalhes do registro. Verifique o status (ativo ou não), o tipo de autorização e a data de credenciamento. Empresas legítimas terão registro ativo e informações públicas.

    (Fonte: CVM)

    Se não aparecer nada, o resultado será “Não foram encontrados participantes para esta consulta”. Desconfie. Empresas não registradas na CVM não estão autorizadas a captar recursos do público.

    (Fonte: CVM)

    Guarde prints e informações da oferta recebida. Em caso de suspeita de fraude, você pode denunciar à própria CVM ou ao Ministério Público. Clique aqui para acessar o Serviço de Atendimento ao Cidadão da CVM, ler os Termos de uso, e fazer uma denúncia.

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  • O que é Solana? A rede que ameaça destronar o Ethereum

    O que é Solana? A rede que ameaça destronar o Ethereum

    Aplicativos descentralizados, ou dapps, são amplamente considerados um dos principais casos de uso da tecnologia blockchain. E se no início foi o Ethereum (ETH) que abraçou esse mercado, hoje é outra rede que tem se tornado o maior sucesso no segmento, a Solana (SOL).

    Nos últimos anos, os dapps surgiram a passos largos, com desenvolvedores lançando tudo, de jogos a plataformas de finanças descentralizadas (DeFi), em blockchain — e uma explosão no interesse dos usuários veio junto.

    Mas há um problema. O Ethereum tem tido dificuldades para acompanhar essa demanda desenfreada — levando a congestionamento na rede e a taxas de transação exorbitantes. Agora, a Solana, uma plataforma blockchain que teve seu início em 2017, busca preencher essa lacuna e ter sucesso onde o Ethereum está atualmente com dificuldades.

    O que é Solana?

    Solana é um projeto avançado de blockchain de código aberto que busca alavancar diversas tecnologias inovadoras para impulsionar a próxima geração de dapps.

    O projeto concentra-se em fornecer uma plataforma altamente escalável, segura e maximamente descentralizada, capaz de suportar potencialmente milhares de nós sem sacrificar a taxa de transferência — ajudando a evitar alguns dos desafios enfrentados por sistemas concorrentes.

    Foi fundada em 2017, durante o boom das ICOs, e arrecadou mais de US$ 25 milhões em diversas rodadas de vendas privadas e públicas. A plataforma entrou na rede principal em março de 2020, mas nunca saiu de sua versão beta.

    Como funciona a Solana?

    Um dos principais diferenciais da Solana é seu sistema de consenso de Prova de Participação (PoS), que é reforçado por algo conhecido como Consenso de Torre, ou Tower BFT. Trata-se de uma variante de um sistema que permite que redes distribuídas cheguem a um consenso apesar de ataques de nós maliciosos, conhecido como Tolerância Prática a Falhas Bizantinas (PBFT).

    A implementação da PBFT pela Solana impõe uma fonte global de tempo em toda a blockchain por meio de um segundo protocolo inovador conhecido como Prova de História (PoH). Isso essencialmente fornece um registro de eventos anteriores na blockchain, garantindo um registro comum do que aconteceu e quando, para referência permanente.

    A Tower Consensus utiliza esse relógio sincronizado para reduzir o poder de processamento necessário para verificar transações, já que os registros de data e hora de transações anteriores não precisam mais ser computados. Isso ajuda a Solana a atingir uma taxa de transferência que supera a maioria dos concorrentes.

    Além disso, a Solana inclui uma série de outras inovações que a ajudam a se destacar da concorrência. Entre elas está sua tecnologia de paralelismo de transações, conhecida como Sealevel. Isso permite um tempo de execução paralelo de contratos inteligentes que otimiza recursos e garante que a Solana possa escalar horizontalmente entre GPUs e SSDs, o que deve ajudar a plataforma a escalar para atender às demandas.

    A Solana também elimina completamente o sistema de mempool usado por outras plataformas e, em vez disso, encaminha as transações para validadores antes mesmo que o lote anterior de transações seja finalizado. Isso ajuda a maximizar a velocidade de confirmação e aumentar o número de transações que podem ser processadas simultaneamente e em paralelo. Essa tecnologia é conhecida como “Gulf Stream”.

    O que há de tão especial nisso?

    Quando se trata de aplicativos descentralizados, a velocidade importa. Lentidão na rede tem sido um problema persistente para a rede Ethereum, levando ao surgimento de múltiplas soluções de segunda camada.

    A razão de ser da Solana é focar exatamente isso. De acordo com o whitepaper do projeto, a rede é teoricamente capaz de lidar com até 710.000 transações por segundo (TPS) em picos de carga, o que a tornaria indiscutivelmente a blockchain mais rápida em operação atualmente.

    Além disso, a Solana afirma ter um tempo médio de bloco (chamado de “slot time”) de 400 a 800 milissegundos e uma taxa média de transação de 0,000005 SOL (ou uma pequena fração de um centavo). Isso, combinado com sua enorme escalabilidade, a torna bem posicionada para oferecer aplicativos descentralizados que podem suportar potencialmente dezenas de milhares de usuários simultâneos sem se dobrar sob a carga.

    A Solana alcança essa escalabilidade sem recorrer a tecnologias de segunda camada ou off-chain e não utiliza nenhuma forma de fragmentação — uma técnica que envolve a divisão de um grande banco de dados em partes menores e mais fáceis de gerenciar, chamadas fragmentos de dados. Ethereum e Cardano são os dois exemplos mais conhecidos de redes blockchain que recorrem à fragmentação para lidar com problemas de escalabilidade e velocidade de transação.

    Ao contrário de algumas plataformas, não há uma quantidade mínima de SOL necessária para se tornar um validador Solana e ajudar a proteger a rede. O processo é totalmente sem necessidade de permissão, embora os usuários precisem manter algum hardware básico para participar — ou seja, um servidor que atenda às especificações mínimas descritas aqui. No total, a rede atualmente conta com cerca de 2.000 validadores, tornando-se uma das blockchains mais amplamente distribuídas.

    A revolução das memecoins

    Mas nos últimos meses, um outro faotr colocou a Solana no epicentro de uma nova febre no universo das criptomoedas: as memecoins. Impulsionada pela plataforma Pump.fun, a Solana vive um de seus momentos mais intensos desde a sua criação, com recordes de atividade, milhares de novos tokens lançados por dia e uma avalanche de usuários.

    A Pump.fun foi lançada em janeiro de 2024 com uma proposta ousada: permitir que qualquer pessoa criasse sua própria memecoin em minutos, sem precisar escrever uma linha de código. Basta pagar uma pequena taxa em SOL, escolher um nome, um símbolo e uma imagem. A mágica acontece por trás dos panos, com contratos inteligentes que automatizam todo o processo de lançamento e negociação dos tokens.

    O modelo adotado pela plataforma foi o de bonding curve, no qual o preço do token sobe automaticamente conforme mais pessoas compram. Isso cria um efeito bola de neve: os primeiros a entrarem pagam menos, e os próximos incentivam a valorização, na expectativa de que o interesse continue crescendo. Quando um token atinge um determinado valor de mercado, ele “se gradua” e pode ser negociado em plataformas descentralizadas como Raydium, integradas ao ecossistema da Solana.

    A popularidade foi instantânea. Em poucos meses, mais de 6 milhões de tokens foram lançados na Pump.fun, que arrecadou cerca de US$ 800 milhões em receitas, além de levantar impressionantes US$ 500 milhões com o lançamento do token PUMP em julho de 2025. No auge do hype, em novembro de 2024, a plataforma chegou a registrar cerca de 70 mil novos tokens por dia, um número que deixou para trás qualquer outro movimento semelhante na história das blockchains.

    Esse frenesi gerou um efeito colateral positivo para a Solana: a explosão de atividade na rede impulsionou o volume de transações, atraiu novos usuários e aumentou a demanda por SOL. O sucesso das memecoins, por mais especulativo que seja, serviu como uma vitrine para as capacidades técnicas da rede, especialmente sua alta velocidade e baixas taxas de transação.

    Recentemente, no entanto, a Pump.fun viu o surgimento de concorrência. A plataforma LetsBonk, por exemplo, ultrapassou a Pump.fun em número de tokens lançados em um único dia. A nova plataforma chegou a abocanhar 58% do mercado de criação de memecoins, enquanto a Pump.fun ficou com 35%.

    Ainda assim, a Pump.fun mantém sua posição de referência no setor. Seu modelo simples, viral e acessível democratizou o lançamento de tokens e criou um ambiente onde cultura da internet, especulação e tecnologia blockchain se misturam de forma única. E enquanto o mercado busca um novo equilíbrio entre hype e utilidade, a Solana colhe os frutos de ter sido o terreno fértil onde essa explosão começou.

    O que é o token SOL?

    A Solana, como a grande maioria das plataformas de contratos inteligentes, possui seu próprio token nativo, conhecido como SOL, o que significa que todas as transações e operações de contratos inteligentes na blockchain Solana consumirão SOL.

    O token SOL também pode ser utilizado em stake para ajudar a manter a segurança da rede, permitindo que os usuários ganhem recompensas. Embora o recurso não esteja disponível no momento, espera-se que os tokens SOL também sejam usados para a governança on-chain da rede.

    Ao contrário do Bitcoin, que tem um limite de fornecimento predeterminado de 21 milhões de moedas, a SOL não tem um limite de fornecimento fixo, utilizando uma taxa de inflação anual programada.

    O token SOL foi lançado pela primeira vez na rede principal beta do Solana em março de 2020 e atualmente é uma das 10 maiores criptomoedas por capitalização de mercado, com US$ 96 bilhões de valor.

    * Parte deste conteúdo foi traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • “Fusaka” e “Glamsterdam”: Entenda as próximas atualizações da rede Ethereum

    “Fusaka” e “Glamsterdam”: Entenda as próximas atualizações da rede Ethereum

    A rede Ethereum continua avançando em sua jornada para se tornar mais escalável, segura e acessível. Após o lançamento da ambiciosa atualização Pectra, desenvolvedores da blockchain já preparam os próximos passos: as atualizações Fusaka e Glamsterdam, previstas para começar no final de 2025 e se estender até o início de 2026.

    A atualização Fusaka, programada para novembro de 2025, será a primeira a entrar em operação. Seu foco será a escalabilidade, segurança e desempenho da rede.

    Entre as mudanças previstas, destaca-se a implementação do PeerDAS, sistema que aumenta a disponibilidade de dados sem sobrecarregar os nós, e o EOF (EVM Object Format), uma nova estrutura para smart contracts (contratos inteligentes) na Ethereum Virtual Machine (EVM), mais segura e eficiente.

    Em maio deste ano, o fundador da rede, Vitalik Buterin, classificou essas melhorias como parte do esforço para tornar o Ethereum “tão simples quanto o Bitcoin“.

    Antes do lançamento de Fusaka na mainnet, duas redes de teste públicas (devnets) serão lançadas em setembro e outubro, permitindo que desenvolvedores e validadores testem os novos recursos em ambiente controlado.

    A era Glamsterdam: Verkle Trees e novas EIPs

    Logo após a implementação do Fusaka, será a vez da atualização Glamsterdam (EIP-7773), concebida como um “Meta EIP”, que organiza e coordena diversas propostas (EIPs) com potencial de inclusão na rede.

    A principal transformação trazida por Glamsterdam será a transição das Merkle Trees (Árvores de Merkle) para Verkle Trees (Árvores de Verkle), que otimizam o armazenamento e a verificação de informações, reduzindo significativamente a quantidade de dados que os validadores precisam manter, ao mesmo tempo que permitem acesso rápido e seguro às informações da rede.

    Resumidamente, a Verkle Trees são uma evolução das estruturas atuais, que ajudam o Ethereum a ser mais rápido, leve e acessível para todos — um passo importante rumo à descentralização e à adoção em larga escala.

    De acordo com informações do site Ethereum.org, entre os EIPs considerados e propostos para inclusão estão:

    Considerados:

    • EIP-7732 – Separação entre proponente e construtor de blocos
    • EIP-7782 – Redução da latência dos blocos
    • EIP-7805 – Listas de inclusão forçadas por escolha de bifurcação (FOCIL, na sigla em inglês)
    • EIP-7928 – Listas de acesso em nível de bloco

    Propostos:

    • EIP-6873 – Retenção de pré-imagem
    • EIP-7667 – Aumento do custo de gás para funções hash
    • EIP-7793 – Transações condicionais
    • EIP-7819 – Instrução SETDELEGATE – introduzir uma nova instrução permitindo que contratos criem clones usando designações de delegação EIP-7702
    • EIP-7843 – Código de operação (opcode) SLOTNUM – para obter o número do slot atual
    • EIP-7919 – Pureth Meta (Meta Pura) – um meta EIP reúne um conjunto de melhorias para facilitar o acesso e a verificação dos dados do Ethereum sem depender de provedores de RPC confiáveis ou indexadores terceirizados

    O que já mudou na rede Ethereum com a atualização Pectra

    Em maio de 2025, a atualização Pectra marcou a reforma técnica mais significativa desde o The Merge, em 2022. Um dos destaques foi a ampliação do uso dos blobs, estruturas de dados temporárias que tornaram mais baratas as transações e turbinaram o desempenho de redes de segunda camada, como Base, Arbitrum e Optimism.

    O EIP-7691, incluído na Pectra, reduziu o custo diário dos blobs de cerca de US$ 16 mil para frações de centavo, promovendo ganhos de escalabilidade. Por outro lado, a nova carga de dados aumentou as demandas sobre os validadores, fomentando discussões sobre centralização e consolidação de operadores menores.

    Um novo ciclo de expansão

    A rápida sucessão de atualizações — de Dencun, em março de 2024, a Pectra, Fusaka e, por fim, Glamsterdam — mostra que o Ethereum vive um novo ciclo de expansão técnica. A adoção institucional cresce, e a infraestrutura da rede evolui para acompanhar a demanda, com foco em modularidade, resistência à censura e eficiência de custos.

    Com Fusaka e Glamsterdam no horizonte, a rede Ethereum dá mais um passo rumo à consolidação como a principal plataforma de contratos inteligentes do mundo.

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  • Arthur Hayes recompra US$ 10 milhões em Ethereum na alta após vender na baixa

    Arthur Hayes recompra US$ 10 milhões em Ethereum na alta após vender na baixa

    O analista de macroeconomia Arthur Hayes, cofundador da BitMEX, reviu sua estratégia de investimento e recomprou US$ 10,5 milhões em Ethereum poucos dias após vender mais de US$ 8 milhões da criptomoeda.

    Na semana passada, dados da Arkham Intelligence mostraram que Hayes vendeu 2.373 ETH, no valor de cerca de US$ 8,32 milhões, quando a moeda estava sendo negociada em cerca de US$ 3.500, e então migrou para a stablecoin da Tether, USDT, explica o CoinDesk.

    Ele também vendeu outras criptomoedas, como como pepecoin (PEPE) e Ethena (ENA), acreditando que uma correção mais acentuada atingiria todo o mercado cripto. A decisão, explica o Cryptopotato, foi baseada em fatores macroeconômicos e geopolíticos.

    Arthur Hayes interpretou como sinal de baixa a manutenção das taxas de juros do Federal Reserve, o banco central dos Estados Unidos. Segundo sua análise, a política externa de Donald Trump poderia gerar mais instabilidade, especialmente após movimentações envolvendo submarinos nucleares.

    Apesar de sua leitura parecer lógica naquele momento, o mercado surpreendeu. Nos últimos dias, diversas criptomoedas registraram fortes ganhos, com o Ethereum superando a casa dos US$ 4 mil.

    Diante disso, Hayes recorreu ao X para confessar que teve que “comprar tudo de volta”, acompanhando a declaração com um gráfico da Ethereum e um pedido de desculpas ao estrategista Tom Lee, defensor histórico do ETH.

    Em tom bem-humorado, garantiu: “Juro de dedo mindinho que nunca mais vou realizar lucro”

    O Ethereum está cotado nesta manhã de domingo em US$ 4.226, com alta de 1,5% nas últimas 24 horas. Nos últimos sete dias, a moeda valorizou mais de 20%, enquanto no acumulado dos últimos 30 dias o ganho chega a cerca de 40%.

    • O Bitcoin mostra muita força no 2º trimestre e é destaque entre os ativos de risco. Será que uma próxima máxima história de preço vem aí? Agora é hora de agir estrategicamente. Abra sua conta no MB e prepare sua carteira!

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  • O que vai acontecer quando o último Bitcoin for minerado?

    O que vai acontecer quando o último Bitcoin for minerado?

    Imagine um mundo onde a oferta de moeda é finita e não há mais dólares para imprimir. Parece bizarro, não é? Mas no mundo do Bitcoin, esse cenário não só é possível como inevitável.

    A rede Bitcoin, projetada com um suprimento finito de 21 milhões de moedas, acaba de atingir um marco significativo: o halving reduziu sua taxa de inflação em 50% pela quarta vez desde sua criação.

    Até o momento, 19.901.815 bitcoins foram minerados, restando menos de 2 milhões para serem descobertos nos próximos 120 anos. Essa escassez, aliada à crescente demanda por BTC, deve remodelar o futuro da criptomoeda.

    O roteiro para a mineração do Bitcoin final é um processo gradual. Até 2026, 95,24% dos bitcoins terão sido minerados e, em 2039, esse número chegará a 99,52%. A mineração do penúltimo Bitcoin está prevista para ocorrer por volta de 2093.

    Avançando um pouco mais para 2140, o ano em que se espera que o último Bitcoin (ou, realisticamente, o último satoshi — a menor denominação de Bitcoin) seja minerado. Nessa época, a taxa de inflação do Bitcoin já teria se estabilizado.

    A economia das moedas finais

    O impacto deste marco será particularmente significativo para os mineradores de Bitcoin. Assim que todo o Bitcoin for minerado, os mineradores não receberão mais bitcoins como recompensas por bloco. Em vez disso, dependerão exclusivamente das taxas de transação como fonte de renda

    À medida que as recompensas por bloco diminuem ao longo do tempo, espera-se que as taxas de transação se tornem a principal fonte de receita para os mineradores, o que pode levar a taxas mais altas — em dólares americanos, pelo menos.

    Apenas para referência, em 2011, os usuários pagavam 0,01 BTC por transação, com muitas delas sendo confirmadas gratuitamente. Esse valor foi então reduzido para 0,0005 BTC na versão 0.3.23 e continuou caindo conforme a realidade do Bitcoin evoluiu — e seu preço começou a subir.

    Hoje, a taxa média por transação é de 0,00001 BTC (3,4 sats/vByte), cerca de US$ 1,18 de acordo com o Bitinfocharts. Em dólares, isso significa até US$ 15 pelos preços atuais. Em 2017, a taxa média era de cerca de US$ 1, e em 2012, de cerca de US$ 0,01.

    O custo de mineração de um bloco de Bitcoin hoje varia significativamente e depende de fatores como custos de energia, eficiência do hardware de mineração e taxa de hash da rede.

    De acordo com estimativas do site de dados Visual Capitalist, em 2022, cada minerador americano gastou mais de US$ 20 mil por bloco minerado; mineradores do Reino Unido gastaram quase US$ 50 mil, e as lucrativas fazendas de mineração do Cazaquistão pagaram mais de US$ 8 mil por bloco. Prevê-se que esses custos aumentem ainda a cada halving.

    No entanto, os mineradores podem arcar com uma queda de 50% nas recompensas em BTC porque há uma valorização do preço que torna mais lucrativo minerar em termos de moeda fiduciária: entre janeiro de 2020 e abril de 2024, o preço do Bitcoin aumentou 943% em dólares americanos.

    Apesar desses desafios, a rede Bitcoin foi projetada para manter sua segurança por meio do algoritmo de ajuste de dificuldade, que garante uma taxa consistente de geração de blocos mesmo quando a participação dos mineradores flutua devido a incentivos econômicos ou mudanças no cenário de mineração.

    À medida que a oferta de novos bitcoins diminui, espera-se que a criptomoeda se torne cada vez mais escassa e até mesmo deflacionária devido a fatores externos, como endereços de carteira perdidos e moedas queimadas (ou seja, moedas enviadas para endereços irrecuperáveis). Isso significa que nem todos os bitcoins em circulação estarão disponíveis para uso.

    Estimativas da empresa de análise forense de criptomoedas Chainalysis sugerem que até 20% dos bitcoins já emitidos podem ser perdidos permanentemente devido a fatores como a perda de chaves privadas ou a morte de detentores de BTC sem compartilhar os detalhes de suas carteiras.

    Essa mudança poderia afetar potencialmente o valor do Bitcoin e seu papel como um depósito digital de riqueza, porque o apelo do Bitcoin como dinheiro eletrônico ponto a ponto, sua utilidade pretendida, dá lugar à tese de “depósito descentralizado de valor” toda vez que seu preço sobe.

    Embora a oferta de Bitcoins permaneça relativamente estável, com um aumento máximo de cerca de 12% ao longo do próximo século, a demanda por Bitcoin pode continuar a crescer. Princípios econômicos básicos sugerem que uma oferta fixa, aliada a uma demanda crescente, pode elevar os preços, à medida que mais pessoas buscam obter uma fatia da oferta total de Bitcoin.

    Soluções de escala e o futuro

    Como observado, prevê-se que os usuários pagarão menos satoshis por transação no futuro. No entanto, o Bitcoin ainda pode não ser ideal para pequenos pagamentos — afinal, não será adequado para transações cujo valor seja igual ou inferior à taxa necessária para processá-las.

    Isso está no cerne do debate sobre escalabilidade, que tem sido uma questão controversa entre os desenvolvedores, levando inclusive à divisão mais significativa da história da rede Bitcoin, o surgimento do Bitcoin Cash.

    Os defensores do Bitcoin Cash argumentam que o Bitcoin deveria ter blocos maiores — essencialmente, registros de dados maiores, medidos em megabytes, que contêm os detalhes das transações armazenadas na rede.

    Blocos maiores permitiriam que os mineradores recebessem mais dinheiro por bloco minerado, reduzindo assim a pressão sobre os usuários. Quanto maior o bloco, maior a quantidade de transações que cabem nele, o que significa que haverá mais taxas a serem cobradas.

    Os desenvolvedores de Bitcoin, no entanto, acreditam que soluções de segunda camada e sidechains poderiam resolver esse problema sem precisar alterar a configuração principal do BTC. A Lightning Network (LN), em particular, tem sido apontada como uma solução potencial para facilitar as transações diárias de Bitcoin, mantendo a blockchain principal reservada para transações de alto valor ou em lote.

    O que acontece na LN permanece na LN, e as transações só são confirmadas onchain quando os usuários sacam seus satoshis. É semelhante a um banco versus um sistema de dinheiro de rua. Um banco mantém um registro de cada transação digital (a cadeia BTC).

    Uma pessoa pode sacar um dólar digital para receber um dólar físico, e todas as transações feitas com esse dólar nas ruas (a Lightning Network) são imediatas e não registradas pelo banco até que alguém decida depositar esse dólar em sua conta, que é então registrada pelo banco que armazena a nota.

    Isso poderia permitir que os mineradores cobrassem taxas mais altas para processar essas transações maiores, deixando um pouco de troco para desenvolvimentos fora da rede, mas mantendo os pequenos blocos tradicionais relevantes.

    No entanto, muita coisa pode acontecer em um século de história do Bitcoin. Uma nova bifurcação que muda a configuração da rede, a adoção em massa de soluções de segunda camada, um novo desenvolvimento que aumenta a eficiência da rede, sidechains, um “Bitcoin melhor” — não sabemos.

    O que sabemos, no entanto, é que enquanto houver internet, o Bitcoin funcionará da maneira que Satoshi pretendia: uma rede forte e descentralizada, com muitos excêntricos fazendo barulho no X.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt

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  • Com ETF e tesourarias no radar, Litecoin sobe e reacende expectativas

    Com ETF e tesourarias no radar, Litecoin sobe e reacende expectativas

    Na sexta-feira (8), a Litecoin (LTC) bateu US$ 123, seu maior preço em cinco meses. E ainda que isso signifique quase 70% abaixo de sua máxima histórica de US$ 412,96, atingida em maio de 2021, investidores começaram a se perguntar se a criptomoeda pode voltar a ver dias de maior glória.

    Criada com foco em ser um meio de pagamento, a Litecoin é uma das criptomoedas mais antigas do mercado, lançada em 2011. E se o Bitcoin (BTC) é conhecido como “ouro digital”, a LTC ganhou a fama de “prata digital”.

    Porém, se hoje a prata está em forte alta de 30% no ano e em preços que não se via há uma década, não dá para dizer o mesmo da Litecoin, que mesmo com valorização de quase 20% em 2025, está longe das suas máximas mais antigas. Mas uma combinação de fatores está animando o mercado.

    Com os Estados Unidos se tornando mais abertos às criptomoedas no governo de Donald Trump, desde o começo do ano criou-se uma grande expectativa pelo lançamento de novos fundos negociados em bolsa, ou ETFs, de ativos digitais alternativos, ampliando o leque de opções além dos de Bitcoin e Ethereum que já existem.

    E agora, segundo a plataforma de previsão descentralizada Polymarket, a probabilidade de um ETF de Litecoin ser lançado ainda este ano é de 80%. Desde o início de 2025, a Canary Capital, a Grayscale e a CoinShares já protocolaram pedidos para fundos de LTC.

    Para animar ainda mais os entusiastas da criptomoeda, sua adoção também parece estar cada vez maior. Segundo a CoinGate, um gateway de pagamento de criptomoedas que processa transações de ativos digitais, a Litecoin conquistou a segunda maior fatia de pagamentos com criptomoedas na plataforma em julho, com 14,5%, logo atrás do Bitcoin e pouco à frente da USDC.

    Adoção institucional

    Se a adoção institucional é um dos grandes fatores para a valorização recente do Bitcoin, não só com os ETFs no ano passado, mas com empresas comprando BTC para suas tesourarias, com a Litecoin não seria diferente.

    E no fim de julho a MEI Pharma, uma empresa farmacêutica de capital aberto, concluiu uma alocação privada de US$ 100 milhões para se transformar em uma empresa de tesouraria de Litecoin.

    Ao site Decrypt, Illia Otychenko, analista da corretora CEX.IO, disse acreditar que o movimento da MEI Pharma é o principal fator a impulsionar o preço da Litecoin nas últimas semanas. Já são 40% de alta da LTC nos últimos 30 dias.

    “As últimas conversas sobre fortes chances de ETFs não são informações novas, mas sim um lembrete que contribuiu para o impulso existente”, avalia Otychenko, que acredita que o recente investimento da MEI Pharma pode abrir caminho para que a Litecoin se beneficie de futuros investimentos em tesouraria corporativa.

    Chegou a hora da Litecoin?

    E com tantos fatores positivos, investidores se perguntam se a Litecoin pode ser uma das grandes criptomoedas para os próximos meses. Mas talvez não seja hora – ainda, pelo menos – de se empolgar tanto.

    “Do ponto de vista dos fundamentos, a Litecoin mantém bases sólidas, mas atualmente pouco atrativas”, avalia Taiamã Demaman, analista-chefe da Coinext. Para ele, a cripto hoje enfrenta a rivalidade em pagamentos com outras moedas e com as stablecoins, o que pode limitar sua adoção mais ampla.

    A última grande atualização da rede aconteceu em maio de 2022, com a ativação do MWEB (MimbleWimble Extension Blocks), que introduziu transações confidenciais opcionais, ampliando a privacidade da Litecoin. Mas seu resultado no preço não foi muito grande.

    Porém, um fator que ajuda o futuro da LTC é o fato dela, assim como o Bitcoin, ter uma oferta limitada, neste caso a 84 milhões de LTCs, o que cria escassez para o ativo. Atualmente, a recompensa dos mineradores é de 6,25 litecoins por bloco e o próximo halving está previsto para julho de 2027. “O halving tende a exercer pressão altista sobre o preço no longo prazo”, avalia Demaman.

    Para o analista, no médio prazo, a tendência da Litecoin é de alta, podendo se aproveitar de uma altseason, mesmo que não seja a protagonista da valorização entre as moedas alternativas.

    “O ativo tende a acompanhar movimentos de criptos como Ethereum, Monero e, particularmente, Dogecoin, graças ao mecanismo de merge mining, uma integração que favoreceu as duas criptos”, afirma. O suporte anual da LTC está em US$ 95 e em um cenário mais otimista, seus alvos são de US$ 172 e US$ 212, enquanto os suportes, em caso de queda, são em US$ 80, US$ 60 e, por fim, US$ 51,80.

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  • O que é uma exchange descentralizada (DEX)?

    O que é uma exchange descentralizada (DEX)?

    Uma exchange descentralizada (DEX), é um lugar onde as pessoas podem negociar criptomoedas sem um intermediário. Para entender melhor o que é uma DEX, é importante primeiro entender como elas funcionam.

    Como funcionam as exchanges centralizadas (CEX)?

    Uma exchange – ou corretora – centralizada (CEX) como Binance ou Coinbase é um site ou aplicativo onde as pessoas podem comprar, vender ou negociar criptomoedas e tokens nelas listados. 

    Digamos que você queira comprar Bitcoin.

    Você pode ir a uma corretora, cadastrar-se fornecendo alguns dados bancários e informações de identificação e depositar algum dinheiro. (Às vezes, esse processo leva dias, o que é uma desvantagem das corretoras centralizadas em comparação com as DEXs). A corretora informará o preço — com base em um “livro de ordens” de pessoas comprando e vendendo em valores diferentes — e você poderá realizar a transação.

    Então, o que acontece depois?

    A corretora mostrará esses bitcoins na sua conta, e você poderá trocá-los por outros tokens na corretora. Mas você não os detém de fato, pois está confiando à corretora a função de custodiante em seu nome. Qualquer negociação que você fizer, como trocar Bitcoin por Ethereum, não ocorre em uma blockchain, mas sim no banco de dados da corretora.

    As exchanges reúnem as criptomoedas dos usuários em carteiras (geralmente carteiras “quentes” – hot wallets – conectadas à internet) controladas pela exchange. A exchange controla suas chaves privadas. (Existem maneiras de contornar isso, já que as exchanges permitem que você transfira seus tokens para uma carteira privada, mas isso adiciona uma etapa extra posteriormente, caso você deseje negociar essa criptomoeda.) 

    O apelo das corretoras descentralizadas, afirmam os defensores das DEXs, é a segurança. Uma corretora centralizada pode limitar seu acesso às suas criptomoedas, restringir ou interromper sua capacidade de negociá-las ou até mesmo torná-las vulneráveis a hackers.

    Por outro lado, as CEXs são geralmente muito mais fáceis de usar para iniciantes e, muitas vezes, podem oferecer negociações rápidas, pois não dependem da infraestrutura de blockchain.

    Esta tem sido a maior conquista da Coinbase: tornar-se o nome mais conhecido nos EUA para pessoas curiosas sobre criptomoedas que desejam se aventurar na compra delas, mas se sentem intimidadas pelo processo.

    Para essas pessoas, deixar a Coinbase (ou qualquer outra corretora centralizada) atuar como custodiante de seus fundos é ótimo.

    Como funcionam as exchanges descentralizadas (DEX)?

    As DEXs lidam com isso de três maneiras: um livro de ordens on-chain, um livro de ordens off-chain ou uma abordagem de criador de mercado automatizado.

    Em um livro de ordens on-chain, cada transação é registrada em uma blockchain. Isso não inclui apenas a compra em si, mas também a solicitação de compra ou cancelamento de uma ordem. É o máximo em descentralização, mas a necessidade de colocar tudo em uma blockchain pode torná-la mais cara e lenta. 

    “Uma exchange descentralizada facilita a negociação entre indivíduos, mas não assume o controle de suas moedas.”

    Com os livros de ordens off-chain, tudo isso acontece em outro lugar, com apenas a transação final sendo liquidada na blockchain. Como as ordens não são armazenadas on-chain, esse método pode apresentar alguns dos problemas de segurança das exchanges centralizadas, mas não é tão lento ou custoso quanto os livros de ordens on-chain.

    Os formadores de mercado automatizados, ou AMMs, na sigla em inglês, dispensam os livros de ordens. Com os livros de ordens, se você possui tokens Chainlink (LINK) e deseja comprar Compound (COMP), precisa ter alguém com Compound que queira Chainlink e esteja disposto a negociar a um preço acordado.

    Os AMMs eliminam contrapartes e introduzem algoritmos para definir o preço, permitindo que você negocie LINK por COMP independentemente de haver alguém do outro lado da negociação. Para facilitar isso, eles normalmente usam “pools de liquidez”, essencialmente pagando aos usuários para manter parte de seus fundos em um contrato inteligente que pode então ser utilizado para negociações.

    Usuários individuais, portanto, desempenham um papel fundamental na facilitação das negociações.

    Vantagens de exchanges DEX

    Privado

    As exchanges descentralizadas não solicitam que cidadãos insiram informações privadas, como números de previdência social ou endereços, que as exchanges centralizadas são obrigadas a exigir em virtude das leis de sigilo bancário. Até o momento, como as DEXs não assumem o controle dos ativos, elas não se enquadram nessas regulamentações.

    Muitas opções

    DEXs como a Uniswap permitem que qualquer pessoa crie um par de tokens. Você pode cunhar um novo token e começar a trocá-lo pelo token de um amigo instantaneamente. Dessa forma, as DEXs permitem que as pessoas possuam tokens para usar em finanças descentralizadas (DeFi), serviços que permitem poupar, tomar emprestado, emprestar ou negociar sem precisar recorrer a um banco ou outra instituição financeira.

    Menos risco

    Como suas criptomoedas não estão armazenadas em uma corretora centralizada, mas em uma carteira com chaves privadas, você está imune a hacks. E mesmo que as corretoras centralizadas possam ficar inativas para manutenção, em uma DEX você pode continuar negociando.

    Desvantagens das DEXs

    Sem vínculo com cartões bancários

    As exchanges descentralizadas só funcionam com criptomoedas e não com moedas fiduciárias (como dólar, real, iene), pois a conversão de criptomoedas para moedas fiduciárias exigiria o envolvimento de bancos. (Transações em dólar não podem ser liquidadas instantaneamente como as baseadas em blockchain). Portanto, você precisa já ter criptomoedas para usar uma exchange descentralizada.

    Complexidade

    A Uniswap e muitas outras DEXs são construídas sobre a blockchain Ethereum. Quaisquer tokens negociados nela também devem estar na blockchain Ethereum. Isso significa que não haverá Bitcoin e muitos outros tokens populares de blockchains concorrentes.

    Na verdade, isso significa tecnicamente que não haverá ETH. Os usuários devem converter seus ETH em Wrapped Ether (WETH) – “Ether Encapsulado” –, que tem preço igual ao do ETH, para poderem negociar.

    Sem atendimento ao cliente

    As exchanges centralizadas funcionam como bancos. Elas têm clientes que desejam principalmente se manter satisfeitos. Mas em uma exchange verdadeiramente descentralizada, não há um ator do outro lado.

    Os desenvolvedores que criaram o protocolo não têm o mesmo relacionamento com os usuários. Embora existam comunidades inteiras de usuários de DEX, você é responsável pelo seu próprio dinheiro.

    Sua escolha

    As exchanges descentralizadas geralmente procuram seguir os princípios do blockchain, como a ‘ausência de necessidade de confiança’ e a privacidade. Seus tokens permanecem em sua posse até o momento da troca. Algumas pessoas acham isso tranquilizador do ponto de vista da segurança. Para outras, esse nível de responsabilidade é intimidador e os riscos são preocupantes

    Os defensores das DEXs concordam em sua maioria: essas são as compensações para uma verdadeira descentralização.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • Exército XRP celebra estar no “lado certo da história” com o fim do processo da SEC contra a Ripple

    Exército XRP celebra estar no “lado certo da história” com o fim do processo da SEC contra a Ripple

    Após a Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC) encerrar formalmente sua disputa legal contra a Ripple Labs, o Exército XRP acredita que esta é a confirmação de que o grupo está no “lado certo da história” — um mantra que tem sido repetido na comunidade desde 2020.

    Isso vem de uma publicação de blog do CEO da Ripple, Brad Garlinghouse, que disse na época: “Não estamos apenas do lado certo da lei, mas estaremos do lado certo da história”.

    A SEC alegou que a Ripple participou de uma oferta de valores mobiliários não registrados de US$ 1,3 bilhão por meio da venda de XRP, processando a empresa e dois executivos em dezembro de 2020. A Ripple negou as acusações, afirmando que XRP não é um valor mobiliário.

    Na época, o token da Ripple valia aproximadamente US$ 0,55, com uma comunidade emergente que vinha crescendo desde o lançamento do token em 2017. Ele caiu 62% para US$ 0,21 nos dias seguintes à notícia.

    Ironicamente, foi o processo da SEC contra a Ripple que atuou como um chamado da comunidade às armas e a evolução do Exército XRP, disse ao Decrypt o membro pseudônimo do grupo MackAttackXRP.

    “Mobilizei pessoalmente apoiadores para defender o XRP e o Ripple”, disse MackAttackXRP. “O Exército XRP cresceu significativamente por meio das redes sociais e de iniciativas de figuras influentes da comunidade, como John Deaton, que prestou apoio jurídico a 75.000 detentores de XRP no processo da SEC.”

    Antes do processo, ele disse que o apelido “Exército XRP” (XRP Army, em inglês) era usado principalmente como um insulto por pessoas de fora, surpresas com o apoio vocal do grupo ao token.

    “Com certeza, nos uniu. Centenas de nós apresentamos declarações juramentadas ao tribunal, sob a tutela de John Deaton, e vencemos”, disse James Rule, membro do Exército do XRP. Uma declaração juramentada é uma declaração escrita que pode ser usada como prova em tribunal.

    Um efeito colateral positivo da batalha judicial foi dar tempo ao Exército para acumular tokens XRP, disse Rule, porque o processo reduziu o preço do token. Embora ele tenha acrescentado que preferiria que isso não tivesse acontecido.

    “Saímos dessa batalha maiores e mais fortes juntos”, disse MackAttackXRP. “E sabíamos há anos que estávamos do lado certo da história.”

    Ao conversar com vários membros do Exército XRP após o encerramento da batalha judicial, o Decrypt sentiu a sensação de estar do lado certo da história. Tudo isso levou à publicação de Garlinghouse no blog em 2020, que se tornou a fonte de um mantra do Exército XRP.

    “Embora sempre tenhamos acreditado que estávamos do lado certo da história, isso só é verdadeiramente provado quando é decidido em tribunal. Agora que o caso foi arquivado, está confirmado”, disse o membro pseudônimo do Exército XRP, CryptoinsightUK.

    “Acho que houve regulamentação por imposição, e os reguladores escolheram vencedores e perdedores, o que não deveria acontecer em mercados livres.”

    O Exército acredita que a luta da Ripple contra a SEC não só limpará o caminho para o XRP, mas também para toda a indústria de criptomoedas.

    “Esta batalha judicial tornou-se um marco na indústria de criptomoedas, pois não se referia apenas ao status do XRP em si, mas também teve implicações mais amplas para a regulamentação de criptomoedas nos EUA”, explicou MackAttackXRP.

    “Foi talvez a maior disputa da história financeira americana, mas teve e continua a ter consequências para toda a indústria de criptomoedas globalmente”, acrescentou.

    Após quase cinco anos auxiliando a Ripple na batalha jurídica, ele completou que o Exército XRP vai ter um descanso muito necessário. Mas em breve, confirmou MackAttackXRP, o esquadrão reunirá suas tropas e “levará o XRP a grandes alturas”.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • Harvard revela investimento de US$ 116 milhões no ETF de Bitcoin da BlackRock

    Harvard revela investimento de US$ 116 milhões no ETF de Bitcoin da BlackRock

    As principais universidades dos Estados Unidos, Harvard e Brown, são as mais recentes instituições a obter exposição ao Bitcoin, segundo registros regulatórios.

    A Harvard Management Company, uma subsidiária integral da universidade, tem uma posição de US$ 116 milhões no iShares Bitcoin Trust (IBIT) da BlackRock, de acordo com um formulário 13F arquivado na SEC. 

    Para não ficar de fora, a Brown University — que comprou exposição ao Bitcoin pela primeira vez em maio — aumentou sua posição no ETF da BlackRock e agora detém US$ 13 milhões em ações, mostra um documento semelhante.

    Nem Brown nem Harvard responderam imediatamente ao pedido de comentário do Decrypt.

    Os registros são os exemplos mais recentes de instituições tradicionais buscando exposição à maior criptomoeda por capitalização de mercado. 

    ETFs de criptomoedas como IBIT da BlackRock permitem que os investidores comprem exposição à criptomoeda líder sem precisar possuir e armazenar a moeda digital diretamente. 

    O IBIT da BlackRock é o ETF de criptomoedas de maior sucesso: o fundo recebeu mais dinheiro do que qualquer outro ETF cripto e atualmente tem US$ 86,3 bilhões em ativos sob gestão. 

    Outras grandes instituições compraram exposição ao Bitcoin, antes um ativo misterioso e obscuro, desde a aprovação dos ETFs em janeiro de 2024

    Uma enxurrada de capital entrou no mercado de criptomoedas desde o início da negociação dos fundos, permitindo que investidores antes intimidados por tarefas como armazenar moedas digitais em carteiras pudessem agora adquirir posições com facilidade.

    Fundos de pensão e estados americanos compraram exposição ao Bitcoin por meio de ETFs no ano passado, juntamente com investimentos mais tradicionais, como ações de tecnologia e outras ações dos EUA.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt

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