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  • Aster reembolsa usuários após volatilidade atípica do token XPL; entenda

    Aster reembolsa usuários após volatilidade atípica do token XPL; entenda

    A exchange descentralizada Aster reembolsou usuários que perderam fundos devido a “movimentos anormais de preço” do recém-lançado token XPL na quinta-feira. A plataforma, construída na BNB Chain, teve um crescimento explosivo na última semana, mas este foi seu primeiro deslize notável.

    Após algumas rodadas de compensação, a Aster afirmou que os usuários foram totalmente reembolsados em USDT. Qualquer usuário afetado que ainda não tenha recebido deve entrar em contato com a exchange via Discord.

    O XPL, token de staking nativo da blockchain Plasma, chegou a negociar a US$ 1,54 no topo e US$ 0,74 na mínima nas últimas 24 horas. No entanto, nos contratos perpétuos da Aster, os movimentos foram bem diferentes, chegando a picos de US$ 4 e mínimas de US$ 0,55.

    A empresa de análise on-chain Bubblemaps destacou um post em redes sociais de um fã da Hyperliquid que afirmava que o preço de oráculo do XPL na Aster — também conhecido como “preço de índice” — estava “pré-codificado” em US$ 1, como se fosse uma stablecoin, em vez de um token de rede que facilita stablecoins. Já o “preço de marcação”, que normalmente flutua com base no mercado à vista, teria sido limitado a US$ 1,22.

    Se isso for correto, explicaria por que o preço do XPL ficou reprimido. Quando a suposta limitação foi retirada, o token disparou a US$ 4. Essa teoria parece ter se consolidado como consenso nas redes sociais cripto e também entre traders no Discord da Aster.

    “[O] pico pode ter ocorrido porque ordens de compra foram executadas sem ordens de venda suficientes para equilibrar, mas isso é apenas um palpite”, disse 0xToolman, analista on-chain da Bubblemaps, ao Decrypt. “Esses valores nunca deveriam ser pré-codificados.”

    A Aster não respondeu imediatamente ao pedido de comentário do Decrypt.

    Futuros perpétuos x mercado à vista

    É importante notar que os contratos perpétuos funcionam de forma bem diferente do mercado à vista. No “perp trading”, o usuário não detém o ativo subjacente; em vez disso, aposta se o preço vai subir ou cair (com posições long ou short), geralmente usando alta alavancagem.

    Como os traders não possuem diretamente o ativo, as funções de acompanhamento do preço diferem do mercado spot, que foi onde a falha do XPL se originou.

    Felizmente, todos os impactados foram reembolsados em USDT após algumas rodadas de compensação, tuitou a Aster. A exchange orienta qualquer usuário que ainda não recebeu a abrir um ticket no Discord.

    Atualmente, o XPL é negociado a US$ 1,17 na Aster, ironicamente em linha com a cotação do CoinGecko. Já o token da própria Aster caiu 12% no dia, para US$ 1,80, à medida que a falha lançou dúvidas sobre a exchange.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • Indícios apontam rug pull de US$ 3,6 milhões na plataforma DeFi Hypervault

    Indícios apontam rug pull de US$ 3,6 milhões na plataforma DeFi Hypervault

    A plataforma de finanças descentralizadas (DeFi) Hypervault pode ter sofrido um ataque do tipo rug pull — ou puxada de tapete, na tradução do inglês — após movimentações incomuns que totalizaram cerca de US$ 3,6 milhões.

    Segundo a empresa de segurança em blockchain PeckShield, os fundos saíram da Hyperliquid para a blockchain Ethereum por meio de uma ponte (bridge) e, em seguida, foram convertidos em 752 ETH, depositados no Tornado Cash, o principal mixer de criptomoedas do mercado.

    A movimentação de grandes quantias para mixers é um sinal típico de rug pull, um golpe em que os administradores de um projeto retiram abruptamente toda a liquidez ou os depósitos dos usuários, causando prejuízos significativos. Normalmente, esses golpes são precedidos por campanhas que prometem altos rendimentos e confiança, mas escondem falhas de segurança ou intenções fraudulentas.

    No caso da Hypervault, o desaparecimento dos fundos vem acompanhado da exclusão da conta oficial do projeto na rede X e do bloqueio do site oficial, o que aumenta as suspeitas de um golpe de saída (exit scam).

    Antes do incidente, a Hypervault oferecia cofres automáticos de auto-compounding, que reinvestiam rendimentos sem intervenção manual, além de utilizar bots especializados para realizar a colheita dos lucros. A plataforma também contava com adaptadores de estratégia para redistribuir os ativos dos usuários em diferentes protocolos, como plataformas de empréstimo, mecanismos de looping e pools de liquidez concentrada na rede HyperEVM. Essa estrutura modular tinha como objetivo maximizar os retornos aplicando os depósitos em múltiplos serviços externos.

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  • Atriz coreana recebe pena suspensa em caso de criptomoedas de US$ 3 Milhões

    Atriz coreana recebe pena suspensa em caso de criptomoedas de US$ 3 Milhões

    A atriz sul-coreana Hwang Jung-eum saiu em lágrimas do Tribunal Distrital de Jeju na quinta-feira (25) após receber uma sentença de dois anos de prisão com pena suspensa por desviar US$ 3 milhões de sua própria agência para investir em criptomoedas.

    O tribunal aplicou a sentença suspensa — o que significa que ela não cumprirá pena de prisão, a menos que cometa outro crime dentro de quatro anos — por violar a Lei de Punições Agravadas para Crimes Econômicos Específicos da Coreia, segundo reportagem do Korea JoongAng Daily.

    Os promotores haviam pedido uma pena de três anos de prisão em agosto, mas os juízes consideraram o fato de Hwang ter devolvido o valor total e de ser ré primária.

    Hwang desviou cerca de 4,34 bilhões de won (US$ 3,1 milhões) de sua agência no início de 2022, conforme consta na acusação citada na reportagem.

    Cerca de 4,2 bilhões de won desse valor foram investidos diretamente em criptomoedas, enquanto o restante foi usado para pagar impostos sobre propriedades e tributos locais por meio de pagamentos com cartão de crédito, segundo noticiou anteriormente o Decrypt.

    Kadan Stadelmann, CTO da Komodo, disse ao Decrypt que reguladores do Leste Asiático e do Ocidente agora demonstram “resultados semelhantes na aplicação da lei contra desvio de fundos envolvendo criptomoedas”, embora o Ocidente historicamente tenha tido uma vantagem em “análises de blockchain”.

    A Ásia está “alcançando” esse nível, ele observou, sugerindo que a Coreia do Sul poderia se inspirar nos controles financeiros dos EUA, onde a FTC exige “transparência, divulgação e responsabilidade” em promoções de criptomoedas feitas por celebridades — padrões que poderiam orientar a supervisão de agências de talentos e empresas esportivas.

    No caso de Hwang, a empresa envolvida era uma corporação familiar de propriedade exclusiva dela, com apenas uma artista sob gerenciamento — ela mesma. Em seu primeiro julgamento, em 15 de maio, Hwang admitiu todas as acusações e pediu mais tempo para devolver o valor total.

    O tribunal demonstrou leniência após Hwang vender bens pessoais e devolver todo o montante desviado em parcelas.

    Ela já havia devolvido cerca de 3 bilhões de won até o primeiro julgamento e quitou o restante nos dias 30 de maio e 5 de junho.

    “Eu só queria trabalhar duro e viver honestamente, mas negligenciei questões financeiras e tributárias, o que me levou a essa situação”, disse Hwang durante a audiência final em 21 de agosto. “Estou arrependida.”

    Sua equipe jurídica afirmou que os fundos utilizados indevidamente provinham de sua renda pessoal como artista e estavam temporariamente em seu nome porque empresas são proibidas de manter criptomoedas diretamente, de acordo com a reportagem.

    “Como os lucros da agência vêm, em última instância, do trabalho da própria ré, eles podem ser vistos como pertencentes legitimamente a ela”, disse o advogado de Hwang no tribunal.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • Hashdex inclui XRP, Solana e Stellar em ETF das maiores criptomoedas do mercado

    Hashdex inclui XRP, Solana e Stellar em ETF das maiores criptomoedas do mercado

    A Hashdex anunciou na quinta-feira (25) a inclusão de XRP, Solana (SOL) e Stellar (XLM) em seu Nasdaq Crypto Index US ETF (NCIQ), lançado em fevereiro deste ano com Bitcoin (BTC) e Ethereum (ETH). Com a mudança, o fundo passa a oferecer exposição a cinco das maiores criptomoedas do mercado em um único produto negociado em bolsa.

    Portanto, o NCIQ, o primeiro 1º ETF cripto de índice com exposição ao BTC e ETH lançado nos Estados Unidos, agora proporciona acesso a um portfólio que representa mais de US$ 3 trilhões em valor de mercado combinado. 

    “Com o NCIQ, os investidores ganham acesso a uma exposição dinâmica e baseada em regras que evolui com o mercado, eliminando a necessidade de tentar escolher vencedores individuais”, disse Samir Kerbage, CIO da Hashdex, no comunicado, afirmando que o fundo poderá ser atualizado no futuro, conforme novos ativos se enquadrem nas exigências do índice.

    Segundo Marcelo Sampaio, cofundador e CEO da Hashdex, a expansão marca um passo importante para atender à demanda de investidores e assessores financeiros nos EUA: “O NCIQ agora dá acesso a Bitcoin, Ether, XRP, Solana e Stellar em um só produto, oferecendo uma maneira mais simples de participar da indústria de cripto em rápido crescimento.”

    ETF cripto de índice da Hashdex

    O NCIQ replica o desempenho do Nasdaq Crypto US™ Index (NCIUS), desenvolvido em parceria entre a Hashdex e a Nasdaq Global Indexes. Atualmente, além dos cinco ativos incluídos no ETF, o índice também considera a Cardano (ADA) como elegível, embora o fundo não a mantenha em carteira.

    De acordo com a Hashdex, a operação do NCIQ conta ainda com Coinbase Custody e BitGo Trust como custodiante dos ativos digitais, Nasdaq como administradora do índice e U.S. Bank Global Fund Services como administrador do fundo.

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  • Kraken passa a valer US$ 15 bilhões com novo investimento

    Kraken passa a valer US$ 15 bilhões com novo investimento

    A Kraken deu mais um passo para sua abertura de capital ao concluir nesta semana uma rodada de investimentos de US$ 500 milhões. A Ofertas Pública Inicial (IPO) da empresa está prevista para ser em algum momento do ano que vem, conforme informações da Fortune

    Com a nova rodada, a corretora de criptomoedas está agora avaliada em US$ 15 bilhões, segundo fonte consultada pela Fortune. Esta última leva de investimento não teve um investidor líder e foi pulverizada por diversos atores: gestores de fundos, investidores de vebture capital e o co-CEO da Kraken, Arjun Sethi, que também participou por meio de sua empresa de investimentos, a Tribe Capital.

    A Kraken foi fundada em 2011 e no segundo trimestre deste ano gerou US$ 411 milhões de receita e US$ 80 milhões de lucro pós-Ebitda. 

    Segundo reportagem da CoinDesk, a empresa vem mudando muito para se preparar para o IPO. Apesar de ser co-CEO em pareceria com Dave Ripley, Arjun Sethi é visto como o grande líder da companhia no momento. 

    Sob a batuta de Sethi, na Kraken adquiriu a plataforma americana de futuros NinjaTrader por US$ 1,5 bilhão, o que lhe permitiu ampliar sua base de clientes em 2 milhões e fortalecer sua presença nas finanças tradicionais.

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  • Nove bancos europeus se unem para lançar nova stablecoin de euro

    Nove bancos europeus se unem para lançar nova stablecoin de euro

    Nove bancos europeus anunciaram nesta quinta-feira (25) a criação de um consórcio para criar uma stablecoin de euro, com o objetivo de estabelecer a moeda como um “padrão de pagamento europeu confiável”.

    Os bancos envolvidos no projeto são o UniCredit, ING, Banca Sella, KBC, Danske Bank, DekaBank, SEB, CaixaBank e Raiffeisen Bank International. Juntos, criaram uma nova empresa na Holanda.

    A stablecoin será regulamentada pela Regulamentação de Mercados de Criptoativos (MiCA) da União Europeia, com lançamento previsto para o segundo semestre de 2026. Em um comunicado, o ING afirmou que o empreendimento planeja buscar as licenças necessárias sob a supervisão do Banco Central Holandês.

    “A iniciativa proporcionará uma alternativa europeia real ao mercado de stablecoins dominado pelos EUA, contribuindo para a autonomia estratégica da Europa em pagamentos”, diz a nota. “Os bancos individuais poderão fornecer serviços de valor agregado, como uma carteira e custódia de stablecoins.”

    Segundo dados do The Block, o fornecimento total de stablecoins atreladas ao dólar atingiu 281,7 bilhões nesta quinta-feira. Enquanto isso, o fornecimento total de stablecoins em euros no Ethereum era de 319,1 milhões na quarta-feira.

    “Os pagamentos digitais são essenciais para a nova infraestrutura de pagamentos e do mercado financeiro denominada em euros. Eles oferecem eficiência e transparência significativas, graças aos recursos de programabilidade da tecnologia blockchain e à liquidação instantânea entre moedas 24 horas por dia, 7 dias por semana”, disse Floris Lugt, líder em ativos digitais do ING e representante da iniciativa.

    “Acreditamos que esse desenvolvimento requer uma abordagem abrangente para todo o setor, e é fundamental que os bancos adotem os mesmos padrões”, ressaltou o executivo.

    A MiCA, que entrou em vigor no final do ano passado, estabelece diretrizes e regulamentações abrangentes para criptoativos em toda União Europeia, regualndo principalmente emissores e provedores de serviços de criptoativos.

    O consórcio está aberto à adesão de outros bancos e em breve deve ser anunciado um CEO para o projeto, ficando sujeito à aprovação regulatória posterior.

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  • Deputado holandês pede ao governo que crie uma reserva estratégica de Bitcoin

    Deputado holandês pede ao governo que crie uma reserva estratégica de Bitcoin

    O deputado holandês Thierry Baudet apresentou na quarta-feira (24) uma moção solicitando que o governo da Holanda inicie a criação de uma reserva estratégica de Bitcoin ao lado da reserva nacional de ouro do país. A proposta foi registrada oficialmente sob o número 36.800/2025.

    De acordo com o documento oficial da Câmara Baixa do Parlamento holandês, a moção de Baudet, apresentada durante as discussões sobre a situação das finanças públicas, pede que o governo comece a constituir uma reserva estratégica em Bitcoin.

    Embora a medida não tenha força de lei, ela representa o interesse de parlamentares em explorar criptomoedas como instrumento de proteção econômica. A moção será discutida no debate formal da Tweede Kamer, que é responsável por propor, deliberar e aprovar recomendações que podem orientar a política financeira do governo.

    Baudet defende que a iniciativa proporcionaria maior diversificação às reservas nacionais e ofereceria proteção contra inflação e a dependência de bancos centrais.

    O pedido do deputado holandês pode não surpreender para quem acompanha sua trajetória: Baudet é conhecido como bitcoiner e defensor das criptomoedas. Registros antigos em vídeos no YouTube mostram que ele já discutia o tema no Parlamento há pelo menos quatro anos.

    Veja o momento do anúncio de Baudet.

    De acordo com o Crypto Insiders, é improvável que a moção obtenha apoio suficiente, visto que vários partidos políticos holandeses são céticos em relação às criptomoedas. Um exemplo é o partido GroenLinks-PvdA, cujos membros já criticaram o setor por seus riscos financeiros, atividades ilegais e alto consumo de energia.

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  • Circle estuda reversão de transações em stablecoins para combater fraudes

    Circle estuda reversão de transações em stablecoins para combater fraudes

    A Circle, emissora da stablecoin USDC, está avaliando formas de permitir a reversão de transações, em um movimento raro de uma grande empresa de criptomoedas de adotar práticas do sistema financeiro tradicional. A informação foi divulgada pelo Financial Times em publicação nesta quinta-feira (25).

    Segundo o presidente da empresa, Heath Tarbert, a implementação de mecanismos de reembolso em casos de fraude ou disputas poderia ajudar o setor de stablecoins a se integrar ao sistema financeiro convencional.

    Ele explicou que existe uma tensão entre a liquidez imediata das transações e a possibilidade de torná-las irrevogáveis, destacando que a medida representaria um afastamento da imutabilidade típica dos registros em blockchain.

    Tarbert, que é ex-presidente da CFTC, comentou que desenvolvedores discutem se certos blockchains poderiam permitir algum grau de reversibilidade, desde que todas as partes concordem. Ele ressaltou que, embora blockchain e contratos inteligentes ofereçam vantagens tecnológicas, há benefícios do sistema financeiro tradicional que ainda não são plenamente replicados.

    A Circle possui atualmente US$ 74 bilhões em USDC em circulação e está testando um novo blockchain, chamado Arc, voltado para instituições financeiras. Compatível com a Ethereum Virtual Machine (EVM), a rede usará USDC como token de gás nativo e será integrada às plataformas e serviços da empresa, oferecendo suporte a pagamentos, câmbio e mercados de capitais. 

    Nesse sistema, acrescenta o FT, pagamentos não seriam revertidos diretamente, mas poderiam ocorrer contrapagamentos acordados entre as partes, semelhantes a reembolsos de cartões de crédito. A empresa também planeja oferecer camadas de confidencialidade para proteger valores de transações institucionais.

    A Circle está na vanguarda da crescente adoção de stablecoins nos EUA neste ano, após sua bem-sucedida IPO em junho. Seu movimento, contudo, contrasta com a estratégia da Tether, maior emissora de stablecoins através do USDT, comenta o CoinDesk. Segundo o site, a Tether se concentra em negociação de alto volume e atuação em mercados emergentes.

    Mas no geral, ressaltou o FT, analistas, incluindo o Goldman Sachs, ressalta o site, veem o setor de stablecoins como promissor, com potencial de crescimento significativo nos próximos anos.

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  • Deputada apresenta PEC que fixa criação de CBDC como prerrogativa exclusiva do Congresso

    Deputada apresenta PEC que fixa criação de CBDC como prerrogativa exclusiva do Congresso

    A deputada federal Júlia Zanatta (PL-SC) apresentou na terça-feira (23) um Projeto de Emenda à Constituição (PEC) para determinar que apenas o Congresso tenha o poder de criar uma Central Bank Digital Currency (CBDC). O texto também prevê um veto para qualquer iniciativa de fim do uso do papel-moeda, exceto se for uma medida aprovada por dois terços da Câmara e do Senado. 

    Na justificativa para seu projeto de PEC, Zanatta afirma que uma CBDC ameaça a liberdade financeira da população, coloca em risco o sistema bancário e aumenta os riscos de ataques cibernéticos contra o sistema financeiro nacional. 

    Zanatta diz no texto que analistas do Catto Institute, think thank norte-americano, apontam que as CBDCs ameaçam a privacidade ao permitir que governos rastreiem transações detalhadamente, facilitando uma vigilância estatal sem precedentes e comprometendo a autonomia financeira individual. 

    A deputada também ressalta que uma CBDC pode ter impacto no sistema bancário tradicional. “Ao permitir que cidadãos mantenham fundos diretamente com o banco central, essas moedas podem reduzir a necessidade de depósitos em bancos comerciais, desestabilizando a economia ao enfraquecer sua função de intermediação e concessão de crédito”, diz Zanatta, citando o Financial Services Committee. 

    Sobre o tópico da segurança, a deputada aponta estudo da plataforma River que afirmam que proteger a segurança de uma CBDC exige medidas cibernéticas de alta complexidade, sem as quais a privacidade e a integridade do sistema financeiro nacional podem ser comprometidas.

    Outro citado na justificativa da PEC é o cofundador do Ethereum, Vitalik Buterin. Zanatta lembra que o desenvolvedor já expressou reservas em relação às CBDCs, afirmando que elas “estão indo na direção errada”. 

    “Para Buterin, ao invés de promover a descentralização, as CBDCs fortalecem o controle estatal, o que ameaça a autonomia financeira dos cidadãos. Ele ressalta que essa falta de inovação descentralizadora torna as CBDCs instrumentos de controle, e não de avanço econômico”, diz Zanatta. 

    Sobre o fim do dinheiro físico, a deputada diz que a “combinação entre o uso obrigatório de uma moeda digital estatal e a eliminação do papel-moeda configuraria uma ameaça direta à liberdade financeira, uma vez que forçaria todas as transações a ocorrerem dentro de um sistema monitorado pelo governo”.

    Zanatta é atuante em temas cripto

    Zanatta é uma deputada atuante em temas sobre criptomoedas no Congresso. Em fevereiro deste ano, lançou um abaixo-assinado contra o Drex, projeto de infraestrutura criado pelo Banco Central que inicialmente era chamado de Real Digital. A atitude da parlamentar teve apoio do deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e ecoa movimentação nos Estados Unidos, onde o presidente Donald Trump se posicionou contra uma CBDC (Moeda Digital de Banco Central).  

    O Drex inicialmente era pensado como Real Digital, que seria a CBDC do Brasil. Porém, conforme o projeto se desenvolveu, o Banco Central abandonou o conceito de moeda e passou a pensar o Drex como uma infraestrutura para tokenização de ativos financeiros. Neste momento, sequer blockchain o projeto irá usar.

    Zanatta é também autora do PL 311/2025, que estabelece o direito da população a fazer autocustódia de ativos digitais. A parlamentar defende que os brasileiros “não devem depender da intermediação de corretoras ou outras instituições financeiras”. O projeto está aguardando despacho do Presidente da Câmara dos Deputados.

    Outra articulação da deputada é para barrar o aumento de impostos do setor cripto estebelecido pela  Medida Provisória 1.303/2025.

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  • Google se aprofunda na mineração de Bitcoin ao garantir acordo de hospedagem de IA

    Google se aprofunda na mineração de Bitcoin ao garantir acordo de hospedagem de IA

    O Google está se aprofundando no mundo da mineração de Bitcoin após apoiar um acordo que lhe dá mais de 5% de participação na empresa de mineração Cipher, listado na Nasdaq.

    A Cipher anunciou nesta quinta-feira (25) que assinou um contrato de fornecimento de computação de alto desempenho de 10 anos com a plataforma de nuvem de IA Fluidstack, uma plataforma de nuvem de IA de ponta. O acordo fará com que a Cipher forneça 168 MW de carga crítica de TI, apoiada por um máximo de 244 MW de capacidade bruta, em seu site Barber Lake em Colorado City, Texas.

    O Google afirmou que garantirá US$ 1,4 bilhão das obrigações de arrendamento da Fluidstack para apoiar o financiamento de dívidas relacionadas ao projeto e receberá garantias para adquirir aproximadamente 24 milhões de ações ordinárias da Cipher — ou 5,4% de participação acionária pro forma.

    “Estamos animados por trabalhar com a Fluidstack para desenvolver centros de dados HPC, e esperamos dar as boas-vindas ao Google como investidor na Cipher”, disse Tyler Page, CEO da empresa de mineração de Bitcoin.

    “Essa transação transformadora reforça nosso impulso em HPC enquanto continuamos a atrair atenção por nosso grande e crescente pipeline de sites. Acreditamos que esta transação representa a primeira de várias no espaço HPC enquanto continuamos a expandir nossas capacidades e fortalecer nossa posição neste setor em rápido crescimento.”

    As ações da Cipher (CIFR) estavam sendo negociadas 9% mais baixo na quinta-feira, a $12,81 por ação, segundo dados do YahooFinance.

    O Google não respondeu imediatamente ao pedido de comentário do Decrypt.

    O espaço de mineração de Bitcoin, que consome grandes quantidades de energia, está cada vez mais entrelaçado com centros de dados HPC.

    Tanto a mineração de criptomoedas quanto a indústria de IA consomem grandes quantidades de energia, e quando o preço do Bitcoin cai e a emissão de novas moedas digitais não está gerando receita suficiente, alguns mineradores têm redirecionado sua infraestrutura para atender à demanda de IA.

    No mês passado, a empresa de mineração de Bitcoin TeraWulf, anunciou que o Google estava fornecendo um suporte adicional de US$ 1,4 bilhão para apoiar o financiamento de dívidas relacionadas ao projeto, aumentando sua participação total para US$ 3,2 bilhões.

    Em troca, o Google receberia garantias para comprar 32,5 milhões de ações do minerador sustentável de Bitcoin, anunciou na época.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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