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  • Como os ETFs de Ethereum estão redefinindo o apetite institucional por criptomoedas | Opinião

    Como os ETFs de Ethereum estão redefinindo o apetite institucional por criptomoedas | Opinião

    Há exatamente um ano, quando os primeiros ETFs de Ethereum à vista foram lançados nos Estados Unidos, poucos imaginavam que estaríamos testemunhando uma das maiores mudanças de paradigma no mercado de criptomoedas institucional.

    O que começou como uma “segunda opção” ao Bitcoin rapidamente se transformou em algo muito mais significativo: uma demonstração inequívoca de que Wall Street finalmente compreendeu que o universo cripto vai muito além da primeira criptomoeda.

    Os números recentes não mentem, e eles contam uma história fascinante sobre como o dinheiro inteligente está se movimentando. Por 13 dias consecutivos no final de julho, os ETFs de Ether registraram fluxos positivos que totalizam impressionantes US$ 4 bilhões – uma cifra que, para colocar em perspectiva, representa mais da metade de todo o capital que esses fundos atraíram em seu primeiro ano de existência.

    O fenômeno dos US$ 533 milhões em um dia

    O dia 23 de julho de 2025 ficará marcado na história dos ETFs de criptomoedas. Nessa data, os fundos de Ethereum absorveram US$ 533 milhões em fluxos líquidos, estabelecendo não apenas um recorde para a categoria, mas demonstrando algo que muitos analistas consideravam improvável: ETFs de Ether superando consistentemente seus equivalentes de Bitcoin em termos de demanda diária.

    Para dimensionar essa conquista, é importante lembrar que durante a mesma semana, os ETFs de Bitcoin – que até então eram considerados os “reis” do mercado institucional cripto – registraram saídas líquidas de US$ 67,93 milhões.

    A inversão é tão dramática quanto simbólica: pela primeira vez desde o lançamento dos produtos, o Ethereum não apenas competiu com o Bitcoin por atenção institucional, mas efetivamente o superou.

    Vincent Liu, diretor de investimentos da Kronos Research, capturou perfeitamente o momento ao observar que “os fluxos de ETFs de Ether à vista têm sido impulsionados pela queda da dominância do BTC e pelo crescente apetite institucional por exposição ao ETH”. A declaração, aparentemente técnica, esconde uma realidade mais profunda: estamos assistindo a uma redistribuição fundamental de como o capital institucional enxerga o valor no ecossistema cripto.

    BlackRock: a máquina de fazer história

    Se existe um protagonista nessa narrativa, ele tem nome e sobrenome: BlackRock. O iShares Ethereum Trust (ETHA) da gigante gestora não apenas liderou os fluxos recentes com US$ 426,22 milhões em um único dia, mas conseguiu algo que beira o extraordinário no mundo dos ETFs: atingir US$ 10 bilhões em ativos sob gestão em apenas 251 dias.

    Para colocar esse feito em perspectiva histórica, o ETHA se tornou o terceiro ETF mais rápido da história americana a alcançar essa marca, ficando atrás apenas dos próprios ETFs de Bitcoin da BlackRock e da Fidelity, que conseguiram o mesmo em 34 e 54 dias, respectivamente. Mas aqui está o detalhe que poucos notaram: o crescimento do ETHA de US$ 5 bilhões para US$ 10 bilhões aconteceu em apenas 10 dias durante julho de 2025.

    Eric Balchunas, analista de ETFs da Bloomberg, descreveu esse crescimento como “o equivalente a uma vela de Deus” no mercado de fundos. A analogia, emprestada do jargão de trading, é perfeita: assim como uma vela de Deus representa um movimento de preço tão rápido e vertical que desafia explicações convencionais, o crescimento do ETHA desafiou todas as projeções conservadoras sobre adoção institucional de Ethereum.

    A matemática implacável da escassez

    Enquanto os números de fluxos impressionam, é a matemática subjacente da oferta e demanda que realmente deveria fazer os investidores prestarem atenção. Matt Hougan, diretor de investimentos da Bitwise, apresentou uma análise que beira o alarmante para quem ainda não possui exposição ao Ether: a demanda projetada pode superar a oferta nova em uma proporção de sete para um.

    Os cálculos de Hougan são elegantemente simples e terrivelmente convincentes. Entre ETFs e empresas adicionando ETH aos seus balanços corporativos, a demanda pode atingir US$ 20 bilhões no próximo ano – o equivalente a aproximadamente 5,33 milhões de ETH aos preços atuais. Do outro lado da equação, a estimativa é que a rede Ethereum emitirá apenas 800 mil de ETH no mesmo período.

    “No curto prazo, o preço de tudo é determinado por oferta e demanda. E, no momento, há significativamente mais demanda por ETH do que nova oferta. Suspeito que vamos mais alto”, declarou Hougan com a confiança de quem fez as contas e não gostou do que viu – pelo menos do ponto de vista de quem ainda não comprou.

    O primeiro ano: uma jornada de descoberta

    Para compreender completamente o momento atual, é essencial olhar para trás e entender a jornada dos ETFs de Ether desde seu lançamento em julho de 2024. O primeiro ano foi, em muitos aspectos, uma lição de humildade para quem esperava uma adoção instantânea e massiva.

    Os nove ETFs lançados inicialmente acumularam US$ 8,69 bilhões em fluxos líquidos durante seus primeiros 12 meses – um número respeitável, mas que palidecia em comparação com a explosão inicial dos ETFs de Bitcoin. No entanto, o que os dados agregados não revelavam era a natureza bimodal desses fluxos: enquanto o ETHA da BlackRock atraía consistentemente capital novo, o ETHE da Grayscale sangrava US$ 4,3 bilhões em saídas conforme investidores migravam para produtos com taxas mais competitivas.

    Essa dinâmica criou uma narrativa equivocada de que os ETFs de Ether eram, na melhor das hipóteses, um sucesso moderado. A realidade, como os eventos recentes demonstraram, era que o mercado estava passando por um período de consolidação e descoberta de preços que preparou o terreno para a explosão de demanda que testemunhamos hoje.

    O fator staking: o próximo catalisador

    Se os fluxos atuais já impressionam, o que pode estar por vir promete ser ainda mais transformador. Várias gestoras de ETFs estão em negociações avançadas com a SEC para permitir staking de Ethereum dentro dos fundos – um desenvolvimento que poderia fundamentalmente alterar a proposta de valor desses produtos.

    O staking de Ethereum, que atualmente oferece rendimentos anuais de até 6,5%, representaria uma vantagem competitiva única dos ETFs de Ether sobre seus equivalentes de Bitcoin. Enquanto os ETFs de Bitcoin oferecem apenas exposição ao preço do ativo, os ETFs de Ether com staking poderiam gerar rendimento passivo para os investidores.

    A aprovação do primeiro ETF com staking baseado em Solana no início de julho criou um precedente regulatório que muitos analistas acreditam facilitar a aprovação de produtos similares para Ethereum. A expectativa é que essa aprovação aconteça nas próximas semanas, potencialmente catalisando uma nova onda de adoção institucional.

    O novo paradigma

    Os dados dos últimos dias sugerem que estamos testemunhando mais do que um ciclo de alta temporário – estamos vendo a emergência de um novo paradigma na adoção institucional de criptomoedas. Com US$ 19,85 bilhões em ativos totais sob gestão e representando 4,44% do market cap total do Ethereum, os ETFs de Ether já se estabeleceram como uma força significativa no mercado.

    A sequência de 13 dias de fluxos positivos, totalizando US$ 4 bilhões, não é apenas um número impressionante – é a prova de que o dinheiro institucional finalmente reconheceu o Ethereum pelo que ele realmente é: não uma alternativa ao Bitcoin, mas uma categoria de investimento completamente diferente e complementar.

    Enquanto o Bitcoin continua sendo visto como “ouro digital”, o Ether está emergindo como exposição ao que muitos consideram a infraestrutura financeira do futuro. E se os fluxos recentes são alguma indicação, esse futuro está chegando mais rápido do que muitos imaginavam.

    A revolução silenciosa dos ETFs de Ether pode ter começado há um ano, mas está claro que estamos apenas no início de uma transformação muito maior na forma como o capital institucional interage com o ecossistema cripto. E para aqueles que ainda estão observando de fora, a matemática da escassez sugere que o tempo de hesitação pode estar se esgotando rapidamente.

    Sobre o autor

    André Franco é CEO da casa de análises cripto Boost Research e colunista do Portal do Bitcoin. Analista de criptoativos desde 2017, Franco possui vasta experiência no mercado e já atuou como diretor de Research do MB | Mercado Bitcoin.

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  • O que é Bitcoin, a maior criptomoeda do mundo?

    O que é Bitcoin, a maior criptomoeda do mundo?

    O Bitcoin (BTC) é a primeira criptomoeda do mundo, lançada em 2009 por um criador cuja identidade permanece desconhecida. Ele solucionou um desafio que até então permanecia sem resposta: permitir a transferência de dinheiro pela internet sem depender de intermediários centralizados, como bancos ou instituições financeiras.

    Com o passar dos anos, o Bitcoin deixou de ser um projeto de nicho e ganhou popularidade global, principalmente por sua valorização estratosférica. Em agosto de 2025, por exemplo, um único Bitcoin vale mais de R$ 600 mil.

    Essa valorização fez até mesmo investidores tradicionais — antes bastante céticos quanto à revolução proposta pelo Bitcoin — darem o braço a torcer e investirem pesado no ativo. Hoje, ele é visto menos como um meio de pagamento e mais como uma espécie de “ouro digital”, uma reserva de valor.

    Isso porque seu código determina que só existirão 21 milhões de unidades de Bitcoin no mundo. Em um cenário em que bancos centrais podem imprimir dinheiro à vontade, o Bitcoin se destaca justamente por sua escassez imutável.

    Confira abaixo mais sobre a origem do Bitcoin, como ele surgiu, seu funcionamento, entre outras explicações da principal e primeira criptomoeda do mundo.

    O que é Bitcoin?

    O Bitcoin é uma moeda digital descentralizada, que permite que pessoas tranfiram dinheiro pela internet de forma direta, sem a necessidade de intermediários, como bancos. Todas as transações são registradas em uma rede pública chamada blockchain.

    Diferente das chamadas moedas fiduciárias, como dólar e real, que são emitidas por um banco central, o Bitcoin é descentralizado. Isso significa que não existe uma pessoa ou entidade que controle o ativo, muito menos um governo.

    O histórico de transações de Bitcoin fica salvo para sempre na blockchain, que serve como livro contábil digital onde ficam registradas todas as operações feitas com a criptomoeda, tanto valores como endereços das carteiras que fizeram a transferência. A blockchain é um sistema imutável e aberto, o que o torna seguro e transparente.

    Quem criou o Bitcoin?

    Não se sabe exatamente quem criou o Bitcoin. Existe apenas um pseudônimo, Satoshi Nakamoto, que recebe o crédito, mas não se sabe se é uma pessoa ou um grupo.

    Leia também: Quem é Satoshi Nakamoto, o misterioso criador do Bitcoin?

    Nakamoto é o nome de quem publicou o whitepaper do Bitcoin, o documento em que está explicado o funcionamento e a teoria por trás da criptomoeda. A ideia era produzir uma moeda independente de qualquer autoridade central, transferível eletronicamente, com taxas de transação muito baixas que operações existentes até então.

    Como se criam novos bitcoins?

    Enquanto o dinheiro fiduciário precisa ser impresso por um banco central ou entidade do governo, o Bitcoin é criado a partir do processo de mineração, em que a própria comunidade de usuários ajuda a proteger a rede e validar as operações. Para fazer isso, o usuário deve “emprestar” seu poder computacional à rede e, em troca, é recompensado com os novos bitcoin gerados.

    Na mineração, computadores espalhados ao redor do mundo competem para resolver problemas matemáticos, um processo chamado de Proof of Work (prova de trabalho, em português).

    O primeiro minerador que completar o problema matemático fecha um bloco da rede, onde estão registradas as operações confirmadas com bitcoins. Com isso, aproximadamente a cada 10 minutos, um novo bloco é adicionado à rede do Bitcoin. Esses blocos são conectados entre si, formando um histórico contínuo de transações — o que dá origem ao nome do sistema blockchain, que significa “cadeia de blocos”.

    Quando um desses blocos é completado, o minerador responsável por ele recebe como recompensa novos bitcoins. Em 2009, no surgimento da criptomoeda, eram pagos 50 BTC por bloco, mas essa recompensa diminui pela metade a cada 210 mil blocos completados, ou seja, a cada 4 anos.

    Com isso, a recompensa que começou em 50 BTC, caiu para 25 BTC em 2012, 12,5 BTC em 2016, 6,25 BTC em 2020 e 3,125 BTC em abril de 2024, sendo esse último a recompensa paga atualmente por cada bloco de Bitcoin. Esse processo de redução da recompensa é conhecido como halving.

    Além desse modelo de criação de novas unidades, Satoshi também definiu um limite máximo de 21 milhões de bitcoins que poderão ser minerados. No atual ritmo e com o halving, a expectativa é que o último Bitcoin seja minerado por volta do ano 2140.

    Para que serve o Bitcoin?

    O Bitcoin foi criado originalmente como um meio de pagamento — seu primeiro e mais fundamental caso de uso. Por isso, o Bitcoin pode ser utilizado como dinheiro, permitindo a realização de compras tanto no ambiente digital quanto no mundo físico. Hoje, já existem cartões cripto que convertem automaticamente o saldo em BTC para a moeda local no momento da transação, facilitando o uso do ativo no dia a dia.

    No entanto, a valorização do Bitcoin fez com que muitas pessoas relutassem em usá-lo como dinheiro no dia a dia. Com isso, o Bitcoin passou a ser usado principalmente como investimento. Por ser negociado em mercados abertos e ter um limite fixo de emissão, seu preço tende a subir à medida que a demanda aumenta.

    Por isso, o Bitcoin se tornou uma reserva de valor, ganhando o apelido de “ouro digital”. Como ele é escasso, ou seja, nunca irá existir mais de que 21 milhões de unidades, e por não ter interferência de bancos e governos, seus defensores acreditam que ele ajuda a proteger as reservas de seus usuários contra inflação e outros efeitos macroeconômicos.

    Hoje, é possível realizar compras diretas de Bitcoin por meio de exchanges brasileiras, como o MB | Mercado Bitcoin, ou fundos de investimento e ETFs que são negociados na Bolsa de Valores e possuem exposição ao preço da criptomoeda.

    Por fim, também serve como uma reserva de valor para que as pessoas guardem os ativos em carteiras e fujam de impactos econômicos, intervenções de governos e inflação, mantendo o poder de compra do seus ativos.

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  • Hacker rouba R$ 24 milhões de projeto cripto usando stablecoins sem lastro

    Hacker rouba R$ 24 milhões de projeto cripto usando stablecoins sem lastro

    Um hacker roubou US$ 4,5 milhões em criptomoedas do protocolo de finanças descentralizadas (DeFi) Credix nesta segunda-feira (5), segundo a empresa de segurança em blockchain CertiK.

    Os fundos, que ainda parecem estar sob controle do invasor, foram transferidos por meio de uma ponte da Sonic — uma rede de primeira camada lançada no ano passado — para o Ethereum, informou a CertiK em uma publicação na rede social X.

    A Credix reconheceu no X que houve uma violação de segurança e que seu site havia sido retirado do ar. Em seguida, prometeu que “todos os fundos serão recuperados integralmente” dentro de dois dias.

    Até a tarde desta segunda-feira, o site da Credix permanecia fora do ar. No canal oficial da Credix no Telegram, alguns usuários pediam orientações sobre como sacar seus fundos.

    De acordo com a empresa de segurança Peckshield, o invasor conseguiu acesso a uma conta administrativa que lhe permitiu emitir stablecoins sem lastro na Credix. Usando esses fundos, ele conseguiu retirar outros ativos que usuários haviam depositado na plataforma como garantia, informou a empresa no X.

    A empresa de segurança em blockchain SlowMist confirmou no X que o protocolo foi drenado, acrescentando que os privilégios especiais foram concedidos ao invasor há seis dias.

    A Credix se apresenta como um agregador e otimizador que permite aos usuários interagir com múltiplos protocolos de DeFi em um só lugar, como Compound e Aave. No mês passado, a Credix afirmou no X que os usuários poderiam obter uma taxa de juros anual superior a 10.000% ao emprestar ativos na plataforma.

    Rendimento “bom demais” para ser verdade

    Em 2022, o ex-presidente da Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC), Gary Gensler, alertou que pode haver “muito risco” por trás de rendimentos que parecem “bons demais para ser verdade”. Seus comentários vieram após os colapsos da Voyager Digital e da Celsius Network no fim do boom cripto durante a pandemia.

    A rede principal da Sonic foi lançada em dezembro, pouco depois de a rede ter sido rebatizada de Fantom. Atualmente, cerca de US$ 437 milhões em ativos estão alocados em protocolos DeFi, de acordo com dados da fornecedora de informações cripto DeFiLlama.

    A Credix tem planos detalhados para um airdrop envolvendo seu futuro token CREDIT; no entanto, ele ainda não foi lançado. Na segunda-feira, o token nativo da Sonic, S, subiu 1,6%, chegando a US$ 0,30 — mas o preço do ativo acumula queda de 39% no último mês.

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  • TV britânica tira comercial da Coinbase do ar e irrita CEO: “Ultrapassados”

    TV britânica tira comercial da Coinbase do ar e irrita CEO: “Ultrapassados”

    O CEO da Coinbase, Brian Armstrong, criticou na noite de domingo (3), em publicação na rede social X, a decisão de emissoras de televisão do Reino Unido de banirem um anúncio da exchange de criptomoedas. Segundo ele, a tentativa de censura apenas fortalece a mensagem da campanha.

    O comercial, intitulado “Everything Is Fine”, ou “Está tudo bem”, é uma sátira musical que retrata tetos com vazamentos, supermercados vazios e preços altíssimos antes de cortar para um slogan incentivando os espectadores a atualizarem o sistema (assista abaixo).

    Armstrong disse que o conteúdo do comercial — que trata das falhas do sistema financeiro tradicional e sugere as criptomoedas como alternativa — “desencadeou uma reação significativa” no país.

    “Nosso anúncio, que foi proibido pelas emissoras de TV no Reino Unido, gerou uma grande reação. Se você não pode dizer algo, então provavelmente há um fundo de verdade nisso”, escreveu o executivo da Coinbase.

    Sem lados políticos

    Armstrong afirmou ainda que a mensagem veiculada não era direcionada a nenhum partido político específico e que não se restringia ao contexto britânico.

    “Dizer que o sistema precisa ser atualizado e que a sociedade pode melhorar não é uma declaração política. É um fato. E não se trata apenas do Reino Unido — veiculamos campanhas com mensagens parecidas nos EUA”, completou.

    O CEO criticou a visão de alguns setores no Reino Unido que ainda enxergam as criptomoedas como uma forma de jogo de azar, classificando essa perspectiva como “ultrapassada” e desconectada da realidade atual do setor.

    “Há pessoas no Reino Unido que ainda veem cripto como um produto de apostas — uma visão muito desatualizada — e ignoram completamente seu verdadeiro potencial: modernizar e melhorar o sistema financeiro para beneficiar a todos.”

    Armstrong finalizou dizendo que a censura ao anúncio pode acabar amplificando sua mensagem: “Acolhemos os ataques e qualquer outra tentativa de censurar essa mensagem, porque isso só ajuda a espalhá-la”.

    Campanhas da Coinbase

    A Coinbase, maior exchange de criptomoedas dos Estados Unidos, tem investido em campanhas públicas para defender a legitimidade do setor e criticar barreiras regulatórias ou percepções negativas associadas às criptos, tanto nos EUA quanto no exterior.

    Recentemente, a empresa lançou uma série com sete anúncios enaltecendo as criptomoedas como ferramenta para aumentar a liberdade financeira.

    Cada peça termina com uma mensagem específica. “Shrinkflation”, por exemplo – que remete a prática em que empresas reduzem o tamanho, peso ou quantidade de um produto, mantendo o mesmo preço – termina com a seguinte frase: “Quando o sistema lhe dá menos por mais, é hora de atualizá-lo”.

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  • XRP e Ethereum saltam 5% e lideram recuperação do mercado de criptomoedas

    XRP e Ethereum saltam 5% e lideram recuperação do mercado de criptomoedas

    As altcoins XRP e Ethereum estão liderando a recuperação do mercado de criptomoedas após uma semana majoritariamente negativa, impulsionadas pela retomada da guerra comercial global pelo ex-presidente Donald Trump.

    Segundo o CoinGecko, XRP e Ethereum (ETH) foram os que mais subiram entre as 10 maiores criptomoedas por valor de mercado, com altas diárias de mais de 5%. Isso ocorre em meio ao aumento das apostas de que um ETF de XRP será aprovado antes de um de Litecoin, com probabilidade de 64%, segundo previsões da Myriad Market.

    O Ethereum agora acumula queda de apenas 27% em relação à sua máxima histórica de US$ 4.878,26, de acordo com o CoinGecko.

    Liderando a recuperação está o protocolo DeFi de stablecoin baseado em Ethereum, Ethena, que subiu 10,8% nas últimas 24 horas. Logo atrás aparece a blockchain de primeira camada Stellar, com alta de 8,1%, seguida por Injective com 5,9% e a memecoin BONK, com 5%.

    Apesar das velas verdes no gráfico diário, todas as criptomoedas mencionadas ainda acumulam perdas na comparação semanal.

    Na quinta-feira, Donald Trump reacendeu sua guerra comercial global ao impor tarifas a dezenas de parceiros comerciais dos EUA. A lista de regiões afetadas inclui China, Canadá, União Europeia, México e Reino Unido. As novas tarifas variam entre 10% e 41%.

    Como resposta, o índice S&P 500 caiu 3,33% do pico de quinta-feira até sexta. O Bitcoin e o Ethereum recuaram 2,1% e 3,8%, respectivamente, enquanto XRP e Solana também registraram perdas semelhantes no dia.

    No entanto, com o início de uma nova semana, o mercado cripto começa a se recuperar.

    Como um todo, o valor de mercado global das criptomoedas subiu pouco menos de 1% no dia, com Bitcoin, BNB e Solana operando de forma estável. A maior queda até o momento é da Hyperliquid, que está sendo negociada com desvalorização de 4% em relação ao mesmo horário de ontem.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • Moss: como o “promissor” token verde que já valeu R$ 100 despencou para zero

    Moss: como o “promissor” token verde que já valeu R$ 100 despencou para zero

    Poucos anos atrás, a Moss era vista como uma startup bastante promissora. Sua proposta unia duas das maiores tendências do momento: sustentabilidade e tecnologia blockchain. Com o token MCO2, a empresa queria facilitar a compensação de emissões de carbono — um tema quente entre empresas preocupadas com sua pegada ambiental.

    O projeto parecia caminhar para o sucesso: o token chegou a valer mais de R$ 100, a Moss patrocinava o Flamengo, firmava parcerias com empresas como Gol e C6 Bank e chamava a atenção de investidores e veículos de mídia internacionais. Mas o que era uma história de crescimento acelerado virou, nos últimos anos, um caso de queda de valor e silêncio institucional.

    Lançado em 2020, o token MCO2 representava créditos de carbono — certificados que indicam que uma tonelada de CO₂ deixou de ser emitida na atmosfera. A ideia da Moss era digitalizar esses créditos e permitir que qualquer pessoa ou empresa pudesse comprá-los facilmente, por meio de um token na blockchain Ethereum.

    Não se tratava de uma criptomoeda no sentido tradicional, mas sim de um “ativo do mundo real” (ou real world asset) lastreado em ações ambientais concretas. Era um token de utilidade. E quanto mais a empresa crescesse e chamasse atenção, maior era seu potencial de valorização.

    A proposta ganhou força em meio ao crescimento do mercado voluntário de carbono, que permitia a empresas compensarem suas emissões apoiando projetos de preservação, especialmente na Amazônia. A Moss, aliás, tinha foco total na região e prometia rastreabilidade e impacto ambiental positivo.

    Em 2021, a companhia fechou um acordo de patrocínio com o Flamengo estimado em torno de R$ 3,5 milhões para neutralizar as emissões de carbono do time, tornando-o o maior clube carbono neutro do mundo no futebol. O nome da Moss era exibido nos meiões dos jogadores e no ônibus do clube.

    Porém, houve um desgaste na parceria após o jogador Vitinho jogar com as meias abaixadas, escondendo o patrocinador. Isso levou a críticas públicas do então CEO da companhia, Luis Felipe Adaime, que ameaçou encerrar o patrocínio. Apesar disso, o contrato continuou até o término.

    A Gol foi outra empresa que chamou atenção ao fazer parceria com a Moss. A companhia aérea oferecia aos clientes a opção de compensar as emissões de carbono de suas viagens através da compra de créditos de carbono na plataforma da empresa. Passageiros que compravam passagens podiam escolher neutralizar sua pegada de carbono, recebendo um certificado.

    Mudança de rumo

    Mas, em 2022, o cenário começou a mudar. O preço do token desabou: depois de atingir uma máxima de R$ 118,40 em janeiro de 2022, hoje o MCO2 é negociado na casa de R$ 0,80. As parcerias acabaram e a empresa começou a sumir dos noticiários e campanhas publicitárias.

    O atual CEO da Moss, Guilherme Rossetto, culpa a queda dos preços pela retração do mercado voluntário de carbono em todo o mundo. “A queda de valor do MCO2 reflete a retração global nesse mercado, com redução na demanda por parte de empresas, questionamentos sobre metodologias de certificação e incertezas regulatórias”, explicou.

    E esses problemas continuam. Dados da empresa Systemica mostram que houve uma queda de 27% na emissão de novos créditos de carbono no primeiro trimestre de 2025 em relação ao mesmo período de 2024. Antes da atual crise do mercado, iniciada em 2022, os preços de um crédito estavam em torno de US$ 10 a US$ 12, mas no início deste ano caíram cerca de 60% para em torno de US$ 4,80.

    A principal causa da queda do mercado é uma crise reputacional, que fez os preços dos créditos despencarem e desincentivou o lançamento de novos projetos. Além disso, há uma preocupação cada vez maior pela qualidade e integridade dos ativos. Há uma demanda por maior garantia de que os créditos representem reduções reais, adicionais e permanentes de emissões, com a necessidade de padronização e transparência nos processos de emissão e verificação.

    Do lado da Moss, essa crise do mercado levou a empresa a rever todo seu negócio, mudando completamente seu modelo a partir de 2022. A companhia deixou de emitir novos tokens e passou a se dedicar exclusivamente ao desenvolvimento técnico de projetos de carbono.

    Caso com o “Rei do Carbono”

    Recentemente veio à tona uma denúncia contra o empresário Ricardo Stoppe Jr., acusado de grilagem de terras na Amazônia e conhecido como “Rei do Carbono”. A Moss havia firmado, no passado, uma parceria com ele, envolvendo terras que gerariam créditos de carbono.

    Rossetto nega qualquer envolvimento atual da empresa com Stoppe. “Essa relação comercial terminou há mais de um ano e era limitada a uma única parceria. A Moss nunca adquiriu imóveis”, afirmou. Segundo ele, o episódio não impacta as operações atuais da companhia.

    Leia também: Empresa de criptomoeda verde teve negócios com grileiro preso pela PF

    Reestruturação em curso

    O atual CEO da Moss afirma que desde 2022, a empresa passa por um processo de reestruturação profunda. Trocou sua liderança executiva, mudou a estratégia e hoje se define como uma “climatech voltada exclusivamente ao desenvolvimento de projetos ambientais de longo prazo”.

    A presença nas redes sociais foi reduzida propositalmente, como parte de um novo foco mais técnico e institucional, segundo o CEO.

    “Nosso reposicionamento está em curso. Seguimos ativos e com projetos registrados e públicos no sistema da Verra, incluindo dois que estão em fase de certificação e emissão de novos créditos”, diz o executivo.

    A Moss não comenta mais suas parcerias comerciais atuais, citando cláusulas de confidencialidade.

    Futuro

    Apesar do sumiço e da desvalorização de seu token, a Moss afirma estar viva. Seu fundador, Luis Felipe Adaime, permanece como principal acionista e membro do conselho, mas não atua mais na gestão diária.

    Adaime já teve mais visibilidade, mas desde que deixou o comando da Moss, se retirou dos holofotes. Segundo um texto do Financial Times, Adaime já trabalhou no Credit Suisse e, entre 2012 e 2019, foi gestor de portfólio e sócio na Newfoundland Capital Management. Ele é bacharel em Ciências da Administração e Engenharia com especialização em Economia pela Universidade Stanford.

    O Portal do Bitcoin tentou contato com Adaime, mas não obteve resposta.

    Agora, resta saber se longe dos holofotes e adotando uma abordagem mais cautelosa, a Moss conseguirá reconquistar a confiança do mercado após ver seu token chegar a zero — e provar que a tokenização de créditos de carbono, vendida no passado como um negócio revolucionário, pode entregar valor real.

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  • Desenvolvedor cria game em que jogadores vivem Vitalik Buterin criando whitepaper do Ethereum

    Desenvolvedor cria game em que jogadores vivem Vitalik Buterin criando whitepaper do Ethereum

    Um novo jogo de um desenvolvedor israelense permite que jogadores assumam o papel de Vitalik Buterin, tentando escrever o whitepaper do Ethereum enquanto evitam distrações. Segundo o criador, o jogo — lançado um dia após a rede comemorar seu 10º aniversário — tem como objetivo contar a história do Ethereum de forma divertida e caótica.

    Vitalik.run é um jogo do tipo roguelike infinito, contou o criador Ruby Edelstein ao Decrypt. Os jogadores precisam enfrentar inimigos, evitar distrações como o aclamado World of Warcraft, da Blizzard, e avançar pela história do Ethereum.

    O cofundador do Ethereum é notoriamente um grande fã de World of Warcraft. Tanto que, segundo relatos, Buterin teria se inspirado a criar uma rede descentralizada após seu personagem favorito do jogo ter sido enfraquecido. De acordo com uma biografia digital supostamente escrita por ele, Buterin chorou até dormir depois da mudança, ao “perceber os horrores que os serviços centralizados podem causar”.

    “[Vitalik.run] está cheio de referências pequenas e grandes, memes e muito amor e respeito pelo ecossistema”, disse Edelstein ao Decrypt.

    Enfrente inimigos, melhore suas habilidades e crie o Ethereum (Imagem: Decrypt)

    No jogo, Buterin escreve o whitepaper do ETH, monta uma equipe, enfrenta críticos, lança a mainnet, corrige bugs, surfa na onda das ICOs e mais — nesse sentido, lembra o clássico Game Dev Tycoon.

    “A história do Ethereum sempre me pareceu algo realmente épico; moldou o setor e afetou o rumo da minha vida. Vitalik Run é minha homenagem a isso”, afirmou Edelstein, que recentemente criou a ponte de NFTs XP.Network. “Acho que é educativo no estilo South Park.”

    O jogo é fácil de aprender, mas difícil de dominar. Os jogadores usam as setas para alternar entre três trilhas, a barra de espaço para atacar inimigos, e as teclas numéricas para escolher melhorias. Mas só se tem uma vida: se morrer, volta ao início.

    No momento da redação deste texto, segundo o placar público, a maior pontuação era 12.778 — o que, segundo Edelstein, ainda está longe do final da narrativa. Ele estima que um jogador levará cerca de 45 minutos para completar toda a história.

    “Vitalik é O CARA, a jornada dele construindo o Ethereum é uma jornada de herói; ele é um nerd total com um sonho, construindo em público, enfrentando dúvidas, distrações, e ainda assim seguindo em frente e fazendo acontecer”, explicou Edelstein. “Aos meus olhos, ele é o campeão das criptomoedas.”

    Apesar de Vitalik.run ser uma homenagem ao universo cripto, o jogo não utiliza nenhuma funcionalidade de blockchain. O desenvolvedor afirma que preferiu focar em criar uma experiência divertida, mas não descarta implementar recursos cripto no futuro.

    “Jogos cripto tentam demais ser produtos financeiros antes de serem jogos de verdade, o que é totalmente o contrário do que deveria ser”, disse o criador do jogo sobre Ethereum ao Decrypt. “Jogos devem ser divertidos; a maioria esquece isso. Não precisamos de mais uma mecânica de ‘ganhar’ em cima de algo que está pela metade.”

    Tem sido um ano difícil para os jogos cripto, com muitos dos projetos mais conhecidos encerrando suas atividades — muitas vezes por falta de financiamento. Alguns especialistas, como John Linden, cofundador e CEO da Mythical Games, disseram ao Decrypt que 90% dos jogos tradicionais também falham; a diferença é que os jogos cripto fracassam de forma mais pública.

    Emitir tokens ou NFTs traz uma pressão enorme para os estúdios de jogos. Em alguns casos, como no OpenSeason, da Fractional Uprising, o desejo ensurdecedor dos investidores para que o token se valorize se torna uma grande distração para a experiência principal. Como resultado, o cofundador do estúdio chegou a chamar a adição de um token ao desenvolvimento de um jogo de “um pesadelo do caralho”.

    “Não quis complicar demais as coisas com cripto. Pedir para alguém conectar uma carteira exige muita confiança, e essa não é a proposta aqui”, acrescentou. “Se houver demanda, posso adicionar alguns elementos on-chain depois, mas só se isso tornar o jogo melhor.”

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • Metaplanet planeja levantar R$ 20,4 bilhões em ações para financiar grande onda de compras de Bitcoin

    Metaplanet planeja levantar R$ 20,4 bilhões em ações para financiar grande onda de compras de Bitcoin

    A Metaplanet anunciou na sexta-feira (1º) que protocolou um pedido para levantar US$ 3,7 bilhões (R$ 20,4 bilhões) por meio de uma grande oferta de ações, com o objetivo de financiar uma das maiores estratégias corporativas de acúmulo de Bitcoin da Ásia.

    A empresa de investimentos listada em Tóquio protocolou um registro de prateleira com validade de 9 de agosto de 2025 até 8 de agosto de 2027, o que lhe permitirá emitir valores mobiliários em parcelas, conforme as condições de mercado forem favoráveis.

    A captação proposta representa aproximadamente 75% da atual capitalização de mercado da Metaplanet, estimada em US$ 4,9 bilhões (R$ 27,1 bilhões).

    “A empresa pretende buscar ativamente financiamento por meio de ações como parte de sua ‘estratégia Bitcoin’”, afirmou a Metaplanet no documento. “Acreditamos que a introdução de ações preferenciais lastreadas em Bitcoin representa um esforço pioneiro para preencher essa lacuna.”

    Esse movimento de captação de recursos dá suporte à meta anteriormente anunciada pela Metaplanet de acumular 210.000 BTC até o final de 2027 — um objetivo que exigiria que a empresa multiplicasse suas atuais reservas mais de doze vezes.

    Atualmente, a empresa detém 17.132 BTC, avaliados em mais de US$ 1,97 bilhão, considerando o preço de US$ 114.396 por unidade, após sua compra mais recente de 780 BTC em 28 de julho.

    A proposta envolve a criação de duas novas classes de ações preferenciais perpétuas, Classe A e Classe B, cada uma com potencial de emissão de até US$ 1,9 bilhão (¥277,5 bilhões).

    Essas ações ofereceriam dividendos de até 6% ao ano, com prioridade sobre os acionistas ordinários, sendo que todos os recursos arrecadados seriam destinados exclusivamente à aquisição de Bitcoin.

    No entanto, a empresa alertou que “nenhum plano específico para a emissão das Ações Preferenciais está atualmente em andamento, e não há certeza de que tal emissão ocorrerá”.

    A proposta também exige o aumento do número de ações autorizadas de 1,61 bilhão para 2,723 bilhões, mudança que será votada pelos acionistas em uma Assembleia Geral Extraordinária marcada para 1º de setembro.

    A estratégia de tesouraria em Bitcoin

    A abordagem da Metaplanet segue os passos da Strategy, maior tesouraria corporativa de Bitcoin, que nesta semana levantou US$ 2,5 bilhões com a emissão do STRC — uma ação preferencial perpétua projetada para pagar dividendos mensais flutuantes, começando em 9%.

    Bitcoin está sendo negociado a US$ 115.869, com queda de 2% nas últimas 24 horas, segundo o site CoinGecko.

    Apesar das atuais condições de mercado, a QCP Capital afirmou em seu relatório mais recente que os “esforços contínuos de acúmulo” por empresas como a Strategy demonstram “convicção de longo prazo”.

    No entanto, a empresa alertou que a falta de reação do preço diante de notícias positivas representa um “comportamento típico de fim de ciclo”.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • Conheça as playlistas de Spotify de Sam Bankman-Fried e dos CEOs da Coinbase e OpenAI

    Conheça as playlistas de Spotify de Sam Bankman-Fried e dos CEOs da Coinbase e OpenAI

    O CEO da Coinbase, Brian Armstrong, tem uma playlist chamada “Repeat”, que consiste na mesma música de trance 60 vezes. Sam Bankman-Fried se emociona com a música Yellow do Coldplay. E o CEO da OpenAI, Sam Altman, dança ao som de “Get Ur Freak On” de Missy Elliott.

    Bem, pelo menos, isso é o que sugere um suposto vazamento de contas de celebridades no Spotify conhecido como Panama Playlists. O site apresenta várias playlists criadas por líderes de tecnologia, políticos e jornalistas — embora, felizmente, ninguém da Decrypt.

    “Encontrei as verdadeiras contas no Spotify de celebridades, políticos e jornalistas. Muitos usam seus nomes reais. Com um pouco de investigação, eu poderia dizer com quase certeza: sim, essa é essa pessoa”, lê-se no site. “Eu estive raspando suas playlists por mais de um ano. Alguns indivíduos até têm uma configuração ativada que mostra a última música que tocaram. Eu raspei isso continuamente, então eu sei quais músicas eles tocaram, quantas vezes e quando”.

    Enquanto não podemos ter certeza se cada vazamento é autêntico, alguns dos citados confirmaram publicamente que seus vazamentos são verdadeiros. Como o fundador da Oculus VR, Palmer Luckey, que reafirmou seu amor por Kelly Clarkson com um tweet referindo-se à sua música My Life Would Suck Without You.

    Brian Armstrong

    A playlist Repeat de Armstrong é uma das mais estranhas entre os nomes de cripto na lista. O CEO também tem uma playlist “Favs” que consiste principalmente em números do musical Hamilton e uma playlist matinal com Whitney Houston e a mesma faixa de trance de sua playlist Repeat.

    Ele respondeu ao vazamento expondo sua playlist Repeat com um tweet, “Isso me ajuda a fazer um trabalho focado, não me pergunte por que”. A resposta mais comum é apontar que há um botão de repetir e não há necessidade de uma playlist de 60 faixas.

    Sam Bankman-Fried

    Na mesma linha da fofoca, Bankman-Fried foi para a custódia da polícia no final de 2022 e foi condenado a 25 anos de prisão em março de 2024. Dito isso, o vazamento do infame fundador da FTX no Spotify revelou duas playlists notáveis que deram uma visão sobre sua vida antes de sua queda pública.

    Na playlist “soft”, o clássico Yellow do Coldplay é complementado por Hey There Delilah do Plain White T’s, Bad Religion de Frank Ocean e No Surprises do Radiohead. Outros artistas incluem Bon Iver, Blink-182 e The Chainsmokers na playlist de 56 músicas.

    Quanto à playlist “loud”, ela está cheia de músicas animadas, como Mr. Brightside do The Killers, Stronger de Kanye West e Not Afraid de Eminem.

    A maioria dessas músicas foi adicionada em 2016, durante seu tempo trabalhando na Jane Street Capital. Mas a última faixa adicionada à playlist altamente agitada no final de 2021 foi Save Your Tears de The Weeknd, possivelmente prenunciando as lágrimas que ele enxugou durante sua sentença.

    Sam Altman

    O OpenAI CEO Sam Altman parece ser um usuário ávido do Shazam, um aplicativo que identifica músicas e as adiciona a uma playlist.

    A playlist do Shazam de Altman apresenta grandes sucessos como Get Ur Freak On de Missy Elliot e Make You Feel My Love de Adele, algumas composições clássicas e uma pitada de músicas de dança.

    Outros Líderes em Cripto e IA

    No total, as Panama Playlists vazaram 49 contas de celebridades, políticos e jornalistas, incluindo o vice-presidente dos EUA JD Vance, o apresentador do Late Night Seth Meyers e a secretária de imprensa da Casa Branca Karoline Leavitt.

    Marc Andressen da firma de capital de risco Andreessen Horowitz – um investidor inicial na Truth Terminal, que gerou grandes memecoins como Fartcoin e GOAT – também é encontrado no site. Ele tem uma playlist chamada “Go The Fuck To Sleep”, cheia de instrumentais jazz relaxantes, assim como “Focus Alpha” com uma mistura de Hans Zimmer e synthwave eletrônico.

    Ilya Sutskever, ex-cientista-chefe da OpenAI e agora CEO da empresa de IA SSI, parece ser fã de Eminem, Metallica e TOOL. O cientista-chefe de IA da Meta, Yann LeCun, adora jazz, com uma playlist do lendário Antonio Carlos Jobim e do artista de jazz americano Wayne Shorter.

    Garry Tan, CEO do acelerador de startups de tecnologia Y Combinator e apoiador da moeda meme MOG, teve suas músicas mais tocadas vazadas, com Witches de Alice Phoebe Lou liderando. E Nikita Bier, chefe de produto da X e consultor da Solana Labs, teve sua playlist de verão revelada, com músicas da dupla de house Disclosure, do ícone do jazz-funk Roy Ayers e do DJ eletrônico Jamie XX.

    Embora o vazamento do Spotify seja uma boa diversão, não podemos ter certeza de que os detalhes são totalmente precisos, apesar da aparente admissão de Armstrong e Luckey às alegações muito específicas. Decrypt entrou em contato com o criador do site para obter mais detalhes, mas eles não responderam imediatamente.

    O nome do site é uma homenagem aos Panama Papers de 2016, que revelaram as holdings offshore de mais de 100 políticos e funcionários públicos.

    “Os Panama Papers revelaram contas bancárias ocultas. Isso revela gostos ocultos”, afirma o site Panama Playlists.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • Lucro de mineradores de Bitcoin atinge maior nível mensal desde o halving, diz JP Morgan

    Lucro de mineradores de Bitcoin atinge maior nível mensal desde o halving, diz JP Morgan

    Segundo analistas do JP Morgan, julho foi o mês mais lucrativo para mineradores de Bitcoin desde o último halving, ocorrido em abril de 2024. Os mineradores conseguiram obter, em média, US$ 57.400 por EH/s em receita diária de recompensas de bloco, escreveram os analistas Reginald L. Smith e Charles Pearce.

    “Julho foi mais um mês forte para os mineradores de Bitcoin”, diz o relatório. “A lucratividade da mineração atingiu o nível mais alto desde o halving mais recente (abril de 2024), e dez dos treze mineradores que acompanhamos superaram a valorização do preço do BTC no mês (+8%)”.

    O Bitcoin atingiu a máxima histórica de US$ 122.838 em julho, encerrando mais de dois meses de ganhos relativamente constantes. Mesmo após uma leve retração, o preço se manteve dentro de uma margem de 8% em relação a esse pico, segundo dados do provedor de informações de mercado de criptomoedas CoinGecko.

    No entanto, os mineradores também enfrentam desafios contínuos — aumento nos custos operacionais e na dificuldade de mineração, combinados com a redução das recompensas por validar transações na blockchain. O relatório observou que “a receita diária e o lucro bruto por EH/s estão, respectivamente, 43% e 50% abaixo dos níveis anteriores ao halving”.

    Ao longo do mês, a dificuldade de mineração aumentou 9%.

    De acordo com a gestora de ativos britânica Farside Investors, o número de tokens acumulados pelos 11 maiores mineradores caiu em quatro dos seis primeiros meses do ano — dados de julho ainda não estavam disponíveis.

    No halving mais recente, que ocorre a cada quatro anos, a recompensa caiu de 6,25 BTC para 3,125 BTC.

    As operações de mineração, que demandam consumo significativo de energia elétrica, enfrentam custos mais altos quando o preço do Bitcoin cai, já que manter as atividades se torna mais caro.

    A indústria de mineração de Bitcoin é composta, em grande parte, por operações em escala industrial — normalmente galpões repletos de computadores que processam transações na rede. A enorme quantidade de energia exigida por essas redes de computadores é difícil de obter a preços baixos.

    Na sexta-feira, as ações da MARA Holdings, maior mineradora do mundo, caíram 3,6%. No início da semana, a empresa divulgou uma receita de US$ 238 milhões no segundo trimestre — um salto de 64% em relação ao ano anterior. O lucro líquido aumentou 505%, chegando ao recorde de US$ 808 milhões, impulsionado em parte por um ganho de US$ 1,2 bilhão no valor justo das reservas de Bitcoin da MARA.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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