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  • O que é Ethereum? Entenda a revolução dos contratos inteligentes

    O que é Ethereum? Entenda a revolução dos contratos inteligentes

    O Bitcoin marcou, em 2009, o início do mercado de criptomoedas, o lançamento da tecnologia blockchain e uma revolução na qual pessoas ao redor do mundo podem participar de um sistema monetário sem necessidade de autorização e de forma descentralizada. Mas qual seria o próximo passo? A resposta veio em 2015, com o surgimento do Ethereum.

    O Ethereum é uma blockchain que permite a execução automática de códigos por meio de contratos inteligentes (smart contracts). Essa inovação possibilitou o desenvolvimento de um ecossistema completo de aplicações descentralizadas, especialmente no campo das finanças descentralizadas (DeFi), dando origem a um dos segmentos mais dinâmicos da nova economia digital.

    É por meio dos contratos inteligentes que surgiram algumas das funcionalidades mais conhecidas do setor cripto: stablecoins, memecoins, exchanges descentralizadas, protocolos de staking, empréstimos colateralizados, pools de liquidez, NFTs, DAOs e até sistemas de identidade digital e produtos financeiros sintéticos.

    A moeda nativa da blockchain é o ether (ETH), que é utilizado para pagar as taxas de transação da rede (chamadas de gas) e para executar funções em seus contratos inteligentes.

    O blockchain funciona como uma camada base para suas aplicações, como se fosse uma infraestrutura virtual que hospeda e se responsabiliza pela execução correta de todas as transações e chamadas aos contratos.

    Diferente do Bitcoin, que tem como objetivo principal ser uma moeda digital descentralizada, o Ethereum foi concebido como uma plataforma generalista, capaz de hospedar qualquer tipo de aplicação baseada em blockchain. Hoje, é amplamente reconhecido como a principal infraestrutura para o desenvolvimento de aplicações descentralizadas, embora ainda enfrente desafios de escalabilidade que estão sendo abordados com atualizações contínuas na rede.

    Contratos Inteligentes

    Contratos inteligentes são programas (software) escritos por meio de alguma linguagem de programação (ex. Solidity, Vyper), utilizados para a criação de modelos de negócio assegurados pelo blockchain. Os smart contracts são armazenados no blockchain e são executados automaticamente (dado que existam fundos para pagamento de sua execução, quando necessário). Dentre as principais vantagens de seu uso estão a transparência, a imutabilidade de seu conteúdo e sua versatilidade.

    Após serem deployados, ou seja, ‘’inseridos’’ dentro do blockchain, os contratos são armazenados em todos os nós da rede e suas funções podem ser chamadas a qualquer momento por qualquer usuário que possua fundos suficientes.

    Um exemplo de contrato inteligente simples é um cofre digital, no qual usuários podem depositar criptomoedas e o proprietário do contrato pode retirá-las sob determinadas condições. Esse contrato pode ser programado para aceitar depósitos automaticamente e permitir saques apenas ao endereço que o criou, funcionando de forma totalmente autônoma e segura.

    Já um exemplo mais complexo poderia ser um contrato inteligente que comanda um endereço com uma quantidade de ether. Caso o preço da soja chegue a um determinado valor, esse endereço irá enviar para endereços descritos no contrato uma quantidade de tokens já também definida previamente. A informação do preço da soja será informada ao contrato via oráculos, que funcionam como pontes seguras entre dados do mundo real e a blockchain, permitindo que o contrato execute automaticamente as ações programadas com base em eventos externos confiáveis, garantindo transparência e automação sem intermediários.

    Vitalik Buterin, criador do Ethereum

    O criador do Ethereum é o programador russo-canadense Vitalik Buterin, que mais tarde teve a ajuda de mais sete pessoas:  Charles Hoskinson, Gavin Wood, Joseph Lubin, Anthony Di Iorio, Mihai Alisie, Jeffrey Wilcke & Amir Chetrit.

    Buterin era um entusiasta do Bitcoin, mas acreditava que a rede era muito limitada em seu propósito de apenas criar um meio de troca de uma moeda descentralizada. O programador queria criar mais aplicações dentro do sistema de registros em blockchain. 

    Ele tentou isso ao propor uma mudança no código do Bitcoin chamada colored coins, mas a ideia foi rechaçada pela comunidade. Buterin então resolveu criar uma plataforma do zero, onde a ideia de contratos inteligentes seria a pedra fundamental de toda a rede.

    Vitalik nasceu em 1994 em Kolomna, na Rússia, e migrou para o Canadá com 6 anos. Ele era tido como uma criança prodígio, ṕrincipalmente nas áreas de matemática e ciência da computação. Com 17 anos, ele foi apresentado ao Bitcoin por seu pai, Dimitry Buterin, um cientista da computação.

    Quando tinha apenas 19 anos, em 2013, idealizou o que viria a ser o Ethereum. Foi cofundador e principal colunista da Bitcoin Magazine, onde escrevia textos com ideias revolucionárias para a blockchain.

    A maior mudança no Ethereum até hoje

    Entre 2015 e 2022, o processo de validação de transações na rede Ethereum utilizava o mecanismo de consenso chamado Proof of Work (PoW), semelhante ao do Bitcoin. Nesse modelo, os validadores — chamados de mineradores — competiam para resolver um problema computacional complexo baseado em funções hash criptográficas.

    O primeiro minerador a encontrar essa solução válida ganhava o direito de propor o próximo bloco, que continha um conjunto de transações a serem confirmadas. Esse bloco era então propagado e registrado de forma imutável no blockchain. Como recompensa pelo esforço computacional e pela segurança proporcionada à rede, o minerador recebia um pagamento em ether, composto pela recompensa fixa do bloco e pelas taxas pagas pelos usuários.

    Esse mecanismo exigia grande poder computacional e consumo energético, mas fornecia segurança robusta ao dificultar ataques, pois alterar um bloco demandaria refazer todo o trabalho computacional subsequente, tornando a rede resistente a fraudes.

    Com o objetivo de reduzir o elevado consumo energético causado pelo processo de mineração, a comunidade Ethereum votou e implementou sua maior mudança até hoje: a transição do mecanismo de consenso Proof of Work para o Proof of Stake (PoS), ou prova de reserva. Esse processo recebeu o nome de The Merge.

    No sistema Proof of Stake, a validação dos blocos não depende mais da resolução de problemas computacionais complexos, mas sim da participação dos validadores que bloqueiam (ou “stakeiam”) uma quantidade determinada de tokens ether como garantia. Esses validadores são selecionados pseudoaleatoriamente para propor e validar novos blocos, com base no montante de ether que possuem em stake e outros critérios que incentivam o comportamento honesto.

    Caso um validador tente agir de forma maliciosa ou viole as regras da rede, ele pode perder parte ou todo o valor que bloqueou como garantia — um processo conhecido como “slashing”. Isso cria um forte incentivo econômico para que os validadores atuem corretamente.

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  • Como os ETFs de Ether estão redefinindo o apetite institucional por criptomoedas | Opinião

    Como os ETFs de Ether estão redefinindo o apetite institucional por criptomoedas | Opinião

    Há exatamente um ano, quando os primeiros ETFs de Ethereum à vista foram lançados nos Estados Unidos, poucos imaginavam que estaríamos testemunhando uma das maiores mudanças de paradigma no mercado de criptomoedas institucional. O que começou como uma “segunda opção” ao Bitcoin rapidamente se transformou em algo muito mais significativo: uma demonstração inequívoca de que Wall Street finalmente compreendeu que o universo cripto vai muito além da primeira criptomoeda.

    Os números recentes não mentem, e eles contam uma história fascinante sobre como o dinheiro inteligente está se movimentando. Nos últimos 13 dias consecutivos, os ETFs de Ether registraram fluxos positivos que totalizam impressionantes US$ 4 bilhões – uma cifra que, para colocar em perspectiva, representa mais da metade de todo o capital que esses fundos atraíram em seu primeiro ano de existência.

    O fenômeno dos US$ 533 milhões em um dia

    O dia 23 de julho de 2025 ficará marcado na história dos ETFs de criptomoedas. Nessa data, os fundos de Ethereum absorveram US$ 533 milhões em fluxos líquidos, estabelecendo não apenas um recorde para a categoria, mas demonstrando algo que muitos analistas consideravam improvável: ETFs de Ether superando consistentemente seus equivalentes de Bitcoin em termos de demanda diária.

    Para dimensionar essa conquista, é importante lembrar que durante a mesma semana, os ETFs de Bitcoin – que até então eram considerados os “reis” do mercado institucional cripto – registraram saídas líquidas de US$ 67,93 milhões. A inversão é tão dramática quanto simbólica: pela primeira vez desde o lançamento dos produtos, o Ethereum não apenas competiu com o Bitcoin por atenção institucional, mas efetivamente o superou.

    Vincent Liu, diretor de investimentos da Kronos Research, capturou perfeitamente o momento ao observar que “os fluxos de ETFs de Ether à vista têm sido impulsionados pela queda da dominância do BTC e pelo crescente apetite institucional por exposição ao ETH”. A declaração, aparentemente técnica, esconde uma realidade mais profunda: estamos assistindo a uma redistribuição fundamental de como o capital institucional enxerga o valor no ecossistema cripto.

    BlackRock: a máquina de fazer história

    Se existe um protagonista nessa narrativa, esse protagonista tem nome e sobrenome: BlackRock. O iShares Ethereum Trust (ETHA) da gigante gestora não apenas liderou os fluxos recentes com US$ 426,22 milhões em um único dia, mas conseguiu algo que beira o extraordinário no mundo dos ETFs: atingir US$ 10 bilhões em ativos sob gestão em apenas 251 dias.

    Para colocar esse feito em perspectiva histórica, o ETHA se tornou o terceiro ETF mais rápido da história americana a alcançar essa marca, ficando atrás apenas dos próprios ETFs de Bitcoin da BlackRock e da Fidelity, que conseguiram o mesmo em 34 e 54 dias, respectivamente. Mas aqui está o detalhe que poucos notaram: o crescimento do ETHA de US$ 5 bilhões para US$ 10 bilhões aconteceu em apenas 10 dias durante julho de 2025.

    Eric Balchunas, analista de ETFs da Bloomberg, descreveu esse crescimento como “o equivalente a uma vela de Deus” no mercado de fundos. A analogia, emprestada do jargão de trading, é perfeita: assim como uma vela de Deus representa um movimento de preço tão rápido e vertical que desafia explicações convencionais, o crescimento do ETHA desafiou todas as projeções conservadoras sobre adoção institucional de Ethereum.

    A matemática implacável da escassez

    Enquanto os números de fluxos impressionam, é a matemática subjacente da oferta e demanda que realmente deveria fazer os investidores prestarem atenção. Matt Hougan, diretor de investimentos da Bitwise, apresentou uma análise que beira o alarmante para quem ainda não possui exposição ao Ether: a demanda projetada pode superar a oferta nova em uma proporção de sete para um.

    Os cálculos de Hougan são elegantemente simples e terrivelmente convincentes. Entre ETFs e empresas adicionando ETH aos seus balanços corporativos, a demanda pode atingir US$ 20 bilhões no próximo ano – o equivalente a aproximadamente 5,33 milhões de ETH aos preços atuais. Do outro lado da equação, a rede Ethereum emitirá apenas 0,8 milhões de ETH no mesmo período.

    “No curto prazo, o preço de tudo é determinado por oferta e demanda. E, no momento, há significativamente mais demanda por ETH do que nova oferta. Suspeito que vamos mais alto”, declarou Hougan com a confiança de quem fez as contas e não gostou do que viu – pelo menos do ponto de vista de quem ainda não comprou.

    O primeiro ano: uma jornada de descoberta

    Para compreender completamente o momento atual, é essencial olhar para trás e entender a jornada dos ETFs de Ether desde seu lançamento em julho de 2024. O primeiro ano foi, em muitos aspectos, uma lição de humildade para quem esperava uma adoção instantânea e massiva.

    Os nove ETFs lançados inicialmente acumularam US$ 8,69 bilhões em fluxos líquidos durante seus primeiros 12 meses – um número respeitável, mas que palidecia em comparação com a explosão inicial dos ETFs de Bitcoin. No entanto, o que os dados agregados não revelavam era a natureza bimodal desses fluxos: enquanto o ETHA da BlackRock atraía consistentemente capital novo, o ETHE da Grayscale sangrava US$ 4,3 bilhões em saídas conforme investidores migravam para produtos com taxas mais competitivas.

    Essa dinâmica criou uma narrativa equivocada de que os ETFs de Ether eram, na melhor das hipóteses, um sucesso moderado. A realidade, como os eventos recentes demonstraram, era que o mercado estava passando por um período de consolidação e descoberta de preços que preparou o terreno para a explosão de demanda que testemunhamos hoje.

    O fator staking: o próximo catalisador

    Se os fluxos atuais já impressionam, o que pode estar por vir promete ser ainda mais transformador. Várias gestoras de ETFs estão em negociações avançadas com a SEC para permitir staking de Ethereum dentro dos fundos – um desenvolvimento que poderia fundamentalmente alterar a proposta de valor desses produtos.

    O staking de Ethereum, que atualmente oferece rendimentos anuais de até 6,5%, representaria uma vantagem competitiva única dos ETFs de Ether sobre seus equivalentes de Bitcoin. Enquanto os ETFs de Bitcoin oferecem apenas exposição ao preço do ativo, os ETFs de Ether com staking poderiam gerar rendimento passivo para os investidores.

    A aprovação do primeiro ETF com staking baseado em Solana no início de julho criou um precedente regulatório que muitos analistas acreditam facilitar a aprovação de produtos similares para Ethereum. A expectativa é que essa aprovação aconteça nas próximas semanas, potencialmente catalisando uma nova onda de adoção institucional.

    O novo paradigma

    Os dados dos últimos dias sugerem que estamos testemunhando mais do que um ciclo de alta temporário – estamos vendo a emergência de um novo paradigma na adoção institucional de criptomoedas. Com $19,85 bilhões em ativos totais sob gestão e representando 4,44% do market cap total do Ethereum, os ETFs de Ether já se estabeleceram como uma força significativa no mercado.

    A sequência de 13 dias de fluxos positivos, totalizando $4 bilhões, não é apenas um número impressionante – é a prova de que o dinheiro institucional finalmente reconheceu o Ethereum pelo que ele realmente é: não uma alternativa ao Bitcoin, mas uma categoria de investimento completamente diferente e complementar.

    Enquanto o Bitcoin continua sendo visto como “ouro digital”, o Ether está emergindo como exposição ao que muitos consideram a infraestrutura financeira do futuro. E se os fluxos recentes são alguma indicação, esse futuro está chegando mais rápido do que muitos imaginavam.

    A revolução silenciosa dos ETFs de Ether pode ter começado há um ano, mas está claro que estamos apenas no início de uma transformação muito maior na forma como o capital institucional interage com o ecossistema cripto. E para aqueles que ainda estão observando de fora, a matemática da escassez sugere que o tempo de hesitação pode estar se esgotando rapidamente.

    Sobre o autor

    André Franco é CEO da Boost Research.

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  • Por que analistas não estão preocupados com a queda das ações da Coinbase após resultado abaixo do esperado?

    Por que analistas não estão preocupados com a queda das ações da Coinbase após resultado abaixo do esperado?

    As ações da Coinbase caíram 17% nesta sexta-feira (1º), apenas um dia após a empresa divulgar resultados financeiros considerados em sua maioria decepcionantes. No entanto, segundo diversos analistas, os investidores não deveriam se apressar em vender os papéis da corretora.

    De acordo com esses analistas, as ações da corretora de criptoativos dos Estados Unidos podem voltar a ganhar força à medida que a empresa fecha parcerias estratégicas e realiza aquisições que tendem a ampliar sua base de clientes — tanto para seus serviços em criptomoedas quanto para os não relacionados ao setor.

    Esses acordos devem permitir que a Coinbase apresente resultados financeiros mais robustos nos próximos trimestres, compensando o impacto negativo da receita abaixo do esperado e do volume de negociações mais fraco no segundo trimestre, disseram os especialistas.

    A COIN encerrou o pregão de sexta-feira cotada a US$ 314,69, cerca de 25% abaixo da máxima de 52 semanas, de US$ 419,78, registrada em julho, segundo dados do Yahoo Finance.

    A queda ocorreu um dia após a Coinbase registrar US$ 1,5 bilhão em receita total — 6% abaixo das estimativas dos analistas —, conforme seu último relatório financeiro. O lucro ajustado (EBITDA) foi de US$ 512 milhões no mesmo período, uma queda de 13% em relação ao segundo trimestre de 2024.

    O desempenho financeiro fraco da Coinbase coincidiu com a queda nos volumes de negociação de criptomoedas, em meio ao agravamento do conflito entre Irã e Israel e às incertezas geradas pelas negociações tarifárias do presidente dos EUA, Donald Trump, que aumentaram a apreensão dos investidores. Ainda assim, a plataforma de negociação também destacou alguns pontos positivos em seu relatório mais recente, que podem posicionar a empresa para um crescimento significativo da receita em breve. Analistas do Bernstein destacaram essas iniciativas em uma nota publicada em 31 de julho.

    Para começar, a Coinbase adquiriu a Deribit, uma bolsa de derivativos focada em criptoativos, o que permitirá à plataforma lançar contratos perpétuos nos EUA e explorar o altamente lucrativo mercado de derivativos, observaram os analistas.

    “Isso deve impulsionar os volumes de negociação no segundo semestre — já refletido na projeção de receitas com transações em julho”, afirmaram os analistas do Bernstein na nota.

    Eles acrescentaram que a Coinbase revelou recentemente seus planos de se tornar uma “exchange de tudo”, permitindo apostas em eventos do mundo real, negociação de ativos do mundo real tokenizados, ações, derivativos e vendas de tokens em estágio inicial — uma grande expansão além dos serviços centrais da empresa.

    A iniciativa diversificaria as fontes de receita da corretora, potencialmente reduzindo o impacto das quedas no volume de negociação de criptoativos sobre a receita da Coinbase durante períodos de baixa no mercado de ativos digitais, destacaram os analistas do Bernstein.

    Em uma nota datada de 1º de agosto, analistas da H.C. Wainwright & Co. também apontaram a recente parceria da Coinbase com o J.P. Morgan, o maior banco dos EUA, como outro ponto positivo no relatório do segundo trimestre da empresa.

    Pelo acordo, os clientes do JPMorgan Chase poderão vincular suas contas do Chase à Coinbase para financiar suas contas na corretora de criptoativos, o que pode expandir a base de usuários da empresa e, por consequência, fortalecer seus resultados financeiros. Usando a Base, rede descentralizada da Coinbase, os clientes também poderão trocar seus pontos de recompensa do Chase pelo USDCstablecoin da Circle.

    “Parcerias anunciadas recentemente com alguns dos maiores bancos dos EUA para acelerar de forma significativa a adoção das criptomoedas” podem ampliar a principal linha de negócios da Coinbase, afirmou o analista da H.C. Wainwright & Co. na nota.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • Bitcoin, Ethereum e XRP despencam enquanto liquidações no mercado cripto superam US$ 900 milhões

    Bitcoin, Ethereum e XRP despencam enquanto liquidações no mercado cripto superam US$ 900 milhões

    As principais criptomoedas aprofundaram suas perdas na sexta-feira (1º), após uma sequência de quedas ao longo da semana, resultando em mais de US$ 900 milhões em liquidações. O movimento foi impulsionado por tensões geopolíticas e por um relatório decepcionante sobre o mercado de trabalho dos EUA, que afetaram os mercados antes do fim de semana.

    Bitcoin, que chegou a se aproximar dos US$ 120 mil no início da semana, caiu para US$ 113.175. no momento da redação deste texto. O Ethereum teve uma queda ainda mais acentuada na segunda metade da semana, recuando de cerca de US$ 4.000 no domingo para US$ 3.483 — um declínio de mais de 10%.

    XRP seguiu um padrão semelhante, atingindo US$ 3,32 no domingo antes de cair para US$ 2,92 nesta sexta-feira. Desde então, o token se estabilizou em US$ 2,90, uma queda de mais de 10% desde o fim de semana passado.

    Essas quedas se somaram para eliminar centenas de milhões de dólares em posições de derivativos de criptomoedas nas últimas 24 horas. Cerca de US$ 905 milhões em posições foram liquidadas desde a noite anterior, segundo dados da CoinGlass. A grande maioria dessas liquidações — mais de US$ 823 milhões — foi de posições longas, ou seja, apostas na alta dos preços.

    Diversos fatores parecem estar influenciando a recente queda no mercado cripto, todos relacionados a questões macroeconômicas e políticas. Na manhã de sexta-feira, o Departamento de Trabalho dos EUA divulgou um novo relatório de empregos que ficou muito aquém das expectativas — a ponto de o presidente Donald Trump demitir o responsável pela publicação do documento poucas horas após sua divulgação.

    Pouco antes disso, a Casa Branca anunciou uma nova rodada de tarifas abrangentes contra países ao redor do mundo, assustando os mercados tanto tradicionais quanto on-chain. E, como se não bastasse o drama geopolítico de uma tarde de sexta-feira, Trump também anunciou que ordenou que vários submarinos nucleares se aproximassem das águas russas, em resposta a ameaças feitas no início da semana por um alto funcionário russo.

    Analistas disseram ao Decrypt no início desta semana que os problemas atuais no preço do Bitcoin também podem estar ligados a uma disputa de longo prazo entre baleias que buscam realizar lucros e investidores com visão de longo prazo.

    Muitos participantes do mercado esperam que o preço do Bitcoin continue caindo ao longo de agosto e setembro — possivelmente chegando a US$ 80 mil — antes de voltar a subir no quarto trimestre, segundo os analistas.

    Na semana passada, analistas da Glassnode previram que, se o preço do Bitcoin cair abaixo de US$ 110 mil após os recentes picos, isso poderia acelerar ainda mais as vendas.

    Mesmo em meio à turbulência, usuários da Myriad continuam otimistas de que o preço do Bitcoin tem mais chances de subir para um novo pico de US$ 125 mil do que cair novamente para US$ 105 mil. Segundo as previsões, a probabilidade de alta para US$ 125 mil é superior a 53% no momento da redação. (Divulgação: Myriad é um produto da DASTAN, empresa controladora do Decrypt.)

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • Baleia antiga de Bitcoin movimenta milhões em BTC após 12 anos

    Baleia antiga de Bitcoin movimenta milhões em BTC após 12 anos

    Uma carteira de Bitcoin que guardava mais de 300 BTC por mais de uma década foi esvaziada na sexta-feira (31), enquanto o preço do ativo caiu para o menor nível em três semanas, segundo dados da blockchain.

    A carteira, que começa com “1c5Cb”, foi financiada pela primeira vez por meio de um endereço CoinJoin em 2013, quando a principal criptomoeda em valor de mercado era negociada por cerca de US$ 75, de acordo com o provedor de dados de mercado CoinMarketCap e a plataforma de análise Arkham Intelligence.

    Naquela época, o Bitcoin era visto como uma curiosidade financeira e era usado principalmente para comprar drogas no mercado darknet Silk Road. O preço do ativo aumentou 152.300% desde que a carteira foi financiada, resultando em um montante de US$ 34,8 milhões, com o Bitcoin recentemente oscilando abaixo de US$ 114.000.

    Quem adquiriu o Bitcoin teve um ganho expressivo no papel, mas o montante é pequeno se comparado a alguns Bitcoins antigos que foram movimentados com a recente valorização. Duas semanas atrás, um endereço outrora inativo transferiu US$ 4,7 bilhões para a exchange de criptomoedas Galaxy Digital. Após outra rodada de transferências, a empresa informou que vendeu 80.000 Bitcoin no valor de US$ 9 bilhões em nome de um cliente.

    Um lote menor, mas semelhante, de 50 Bitcoin avaliados em US$ 5 milhões foi ativado em abril. Esses fundos foram obtidos em 2010, quando a criptomoeda original custava cerca de US$ 0,10.

    O Bitcoin pode estar entrando em uma fase de correção que pode durar meses, à medida que os detentores de longo prazo realizam lucros, alertou esta semana a empresa de dados on-chain CryptoQuant. A empresa afirmou que o mercado está absorvendo grandes vendas feitas por baleias — termo usado para designar grandes detentores — pela terceira vez desde 2024.

    Os Bitcoin movimentados na sexta-feira não parecem ter sido enviados para uma exchange. Eles foram divididos entre duas carteiras, que ficaram com 106 e 200 Bitcoin, respectivamente.

    Endereços CoinJoin são usados para aumentar a privacidade das transações em Bitcoin, combinando os fundos de vários usuários em uma única transação. Isso dificulta o rastreamento do fluxo das transações, ao ofuscar suas origens e destinos.

    A carteira não recebeu os Bitcoin por meio de mineração. Especialistas identificaram os primeiros mineradores de Bitcoin como alvos potenciais para computadores quânticos, quando estes se tornarem poderosos o suficiente para quebrar a criptografia das primeiras versões de endereços de carteira do Bitcoin.

    Entre as moedas vulneráveis à computação quântica estão aquelas pertencentes a Satoshi Nakamoto, o criador pseudônimo do Bitcoin. Como a maior baleia do ativo, acredita-se que ele possua 1,1 milhão de Bitcoin, um montante avaliado em US$ 125 bilhões aos preços atuais.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • Strategy pode comprar até 7% da oferta total de Bitcoin, diz Michael Saylor

    Strategy pode comprar até 7% da oferta total de Bitcoin, diz Michael Saylor

    O cofundador da empresa Strategy, listada na Nasdaq, Michael Saylor, disse nesta sexta-feira (1º) que a companhia pode acabar detendo mais de 7% da oferta total do Bitcoin, limitada a 21 milhões de moedas.

    Mas Saylor, que foi o idealizador do plano de tesouraria em Bitcoin da Strategy, afirmou em entrevista à CNBC que a empresa não pretende comprar todos os ativos digitais, pois ele quer “que todos tenham sua parte”.

    “Não acho que vamos conseguir todo o [Bitcoin]”, disse Saylor. “Acho que algo entre 3% e 5% ou entre 3% e 7% não é demais.”

    “Não queremos possuir tudo — queremos que todos tenham sua parte”, acrescentou.

    A Strategy — anteriormente chamada de MicroStrategy — atualmente possui pouco mais de 3% do fornecimento atual de Bitcoin, que é de 19.900.346 moedas. Apenas 21 milhões de BTC serão minerados, com a última moeda prevista para ser criada no ano de 2140.

    Com sede em Tysons Corner, Virgínia, a empresa é a maior detentora corporativa de Bitcoin no mundo, com 628.791 moedas digitais avaliadas em US$ 72 bilhões, considerando o preço atual do BTC de US$ 114.692. A companhia começou a comprar Bitcoin em 2020.

    Adquirir 7% da oferta total de Bitcoin significaria deter 1,47 milhão de BTC, atualmente avaliados em cerca de US$ 169 bilhões.

    A estratégia Bitcoin

    A Strategy enfrentou dificuldades durante a pandemia de COVID-19, quando a inflação reduziu significativamente seu caixa. Em agosto de 2020, a empresa entrou em modo de sobrevivência, mudando seu foco do desenvolvimento de software para a acumulação de Bitcoin.

    Saylor, que era CEO da Strategy na época, passou a chamar o Bitcoin de “ativo supremo” por sua escassez, e incentivou outras empresas a comprá-lo como forma de preservar capital.

    As ações da Strategy caíram mais de 6% nas negociações de sexta-feira, sendo negociadas abaixo de US$ 380 — a primeira vez que isso ocorreu desde o início de julho.

    No entanto, os papéis da empresa acumulam alta de mais de 2.488% desde a primeira compra de Bitcoin em agosto de 2020.

    Atualmente, a Strategy compra e mantém Bitcoin, enquanto investidores compram suas ações — MSTR — para obter exposição à criptomoeda sem precisar custodiá-la. A empresa emite dívidas para financiar suas aquisições.

    Saylor afirmou, durante a teleconferência de resultados do segundo trimestre na quinta-feira, que o preço do Bitcoin ainda poderia cair entre 80% e 90%, e mesmo assim a empresa conseguiria suportar a desvalorização sem vender seus BTC.

    O analista Mark Palmer, da Benchmark, elevou na sexta-feira o preço-alvo das ações da empresa para US$ 705 — um aumento de 85% em relação ao preço atual.

    Diversas outras empresas menores listadas na Nasdaq também adotaram o plano de tesouraria em Bitcoin. No entanto, alguns especialistas alertam que essa estratégia com criptomoedas não é adequada para todas as companhias e envolve riscos inerentes.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

    • O Bitcoin mostra muita força no 2º trimestre e é destaque entre os ativos de risco. Será que uma próxima máxima história de preço vem aí? Agora é hora de agir estrategicamente. Abra sua conta no MB e prepare sua carteira!

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  • Visa amplia operação com stablecoins e integra Avalanche e Stellar

    Visa amplia operação com stablecoins e integra Avalanche e Stellar

    A gigante dos pagamentos Visa anunciou na quinta-feira (31) que ampliará suas capacidades de liquidação com stablecoins, adicionando suporte para três novos tokens digitais e duas redes blockchain adicionais.

    A empresa informou que sua infraestrutura agora é compatível com a PYUSD da PayPal, a USDG emitida pela Paxos e a EURC da Circle.

    A Visa também informou que clientes que utilizam seus serviços com stablecoins agora podem aceitar os tokens por meio das blockchains Avalanche e Stellar.

    Anteriormente, os serviços de stablecoins da Visa estavam limitados às blockchains Ethereum e Solana.

    A Avalanche é a rede por trás do token AVAX, o 22º maior ativo digital em valor de mercado, enquanto o token nativo da Stellar, o XLM, ocupa a 16ª posição entre as maiores criptomoedas.

    O AVAX estava sendo negociado recentemente a US$ 22,59, com queda de mais de 2,4% no dia, segundo dados do site CoinGecko. Já o XLM permaneceu estável, cotado a US$ 0,40.

    As ações da Visa, listadas na NYSE, encerraram o dia com queda de 1,5%, de acordo com dados do Google Finance.

    “Acreditamos que, quando as stablecoins são confiáveis, escaláveis e interoperáveis, elas podem transformar fundamentalmente a forma como o dinheiro circula pelo mundo”, afirmou Rubail Birwadker, chefe global de Produtos de Crescimento e Parcerias Estratégicas da Visa, em comunicado.

    O boom das stablecoins

    As stablecoins são criptomoedas geralmente atreladas a ativos estáveis, como o dólar americano, com o objetivo de minimizar a volatilidade de preços.

    Inicialmente, elas eram utilizadas principalmente por traders para movimentar fundos sem depender de bancos tradicionais.

    Hoje, no entanto, bancos, grandes empresas — incluindo Meta e Amazon, segundo relatos — e até estados norte-americanos demonstram interesse em emitir stablecoins, que prometem acelerar pagamentos por meio da tecnologia blockchain.

    No início deste mês, o presidente Donald Trump sancionou o GENIUS Act, a primeira legislação federal abrangente sobre a emissão e regulação de stablecoins nos Estados Unidos.

    A nova lei estabelece requisitos para emissores, define padrões para reservas e auditorias, além de criar regras claras para o uso e negociação de stablecoins nos mercados financeiros.

    Em 2021, a Visa anunciou suporte à USD Coin na rede Ethereum. Desde então, a empresa lançou diversas outras iniciativas relacionadas a criptomoedas.

    Em abril, a Visa firmou parceria com a Bridge, unidade da provedora de serviços de pagamento Stripe, para oferecer cartões de débito vinculados a stablecoins em países da América Latina.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • Negociação de criptomoedas cresce 54% em julho e atinge US$ 1,71 trilhão

    Negociação de criptomoedas cresce 54% em julho e atinge US$ 1,71 trilhão

    O volume de negociações em corretoras de criptomoedas centralizadas teve forte crescimento no mês de julho, período no qual o Bitcoin teve alta de 7,5% e o Ethereum de 49,5%. Os dados da plataforma de análise do The Block apontam que o montante chegou a US$ 1,71 trilhão, o maior desde fevereiro.

    Em junho, esse volume foi de US$ 1,1 trilhão, o que significa que o resultado de julho foi um aumento de 54% nas compras e vendas de criptomoedas em corretoras. O pico foi em fevereiro deste ano, quando o volume negociado chegou a US$ 1,77 trilhão. 

     A liderança ainda está com a Binance, que teve US$ 683 bilhões em volume no mês de julho. Trata-se de um salto de 53%, já que em junho esse valor ficou em US$ 446 bilhões. O recorde da empresa foi obtido em janeiro, com US$ 801 bilhões. 

    Na segunda posição ficou a Bitget com US$ 126,05 bilhões em julho, seguida pela Bybit com US$ 122,3 bilhões e pela Upbit com US$ 110,21 bilhões.

    Já o volume negociado em exchanges descentralizadas chegou a US$ 435,3 bilhões em julho, o maior nível desde janeiro. A PancakeSwap, baseada na BNB Chain, liderou com US$ 188,6 bilhões em volume.

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  • CEO do JP Morgan elogia stablecoins: “Faz coisas que o dinheiro tradicional  não consegue”

    CEO do JP Morgan elogia stablecoins: “Faz coisas que o dinheiro tradicional não consegue”

    O CEO do JP Morgan Chase, Jamie Dimon, reafirmou na quinta-feira (31) sua crença nas stablecoins, embora tenha deixado claro que ainda não é fã do Bitcoin.

    Em entrevista à CNBC, o bilionário à frente do banco disse que as stablecoins podem ser usadas de formas que a moeda fiduciária tradicional não permite.

    “Existem coisas que as stablecoins talvez consigam fazer que o dinheiro tradicional não consegue”, afirmou Dimon, ressaltando, no entanto, que o banco está mais focado em atender à demanda dos clientes do que em suas próprias preferências. “É o que o cliente quer”, disse ele. “Não é o que o JP Morgan quer pessoalmente.”

    Ainda assim, ele expressou acreditar no potencial de utilidade da tecnologia de blockchain e demonstrou disposição em permitir que o gigante bancário participe desse setor.

    O JP Morgan lançou diversas iniciativas voltadas para criptomoedas nos últimos meses.

    No início desta semana, o banco anunciou um acordo com a maior corretora de criptomoedas dos Estados Unidos, a Coinbase, permitindo que os clientes vinculem suas contas bancárias à plataforma para comprar ativos digitais. Dimon também elogiou recentemente as stablecoins, perspectiva que voltou a destacar na conversa com a CNBC.

    “Não sou contra stablecoins”, disse Dimon. “Acredito nas stablecoins, acredito na blockchain, só não acredito pessoalmente no Bitcoin. Mas você é o cliente e não gosto de dizer aos clientes o que podem ou não fazer com seu dinheiro.”

    O momento das stablecoins

    As stablecoins são tokens digitais que operam em blockchains — como o Ethereum ou a Solana — e são atreladas a ativos não voláteis, geralmente o dólar. Com valor estável, essas criptomoedas eram usadas anteriormente por traders para entrar e sair de negociações de ativos digitais sem a necessidade de bancos.

    Hoje, no entanto, bancos, grandes empresas — incluindo a Meta e a Amazon — e até estados norte-americanos estão interessados em emitir esses tokens, que prometem acelerar pagamentos com o uso da tecnologia blockchain.

    Neste mês, o presidente dos EUA, Donald Trump, sancionou a GENIUS Act, que estabelece um marco regulatório para a emissão e negociação de stablecoins no país.

    O acordo entre JP Morgan e Coinbase permitirá que clientes do Chase vinculem diretamente suas contas bancárias às carteiras de criptomoedas a partir do ano que vem.

    O banco também afirmou que os clientes poderão “converter seus pontos em criptomoedas de forma simples e segura”.

    A Coinbase, listada publicamente, é a maior corretora dos EUA e permite que usuários comprem, vendam e apostem no preço futuro de moedas e tokens digitais. A empresa também possui um acordo com o governo dos EUA para custodiar criptomoedas confiscadas.

    No passado, Dimon foi implacável em suas críticas ao Bitcoin, chegando a chamá-lo de “pedra de estimação” e afirmando que só tinha valor para criminosos. Ainda assim, o banco já utilizou a tecnologia blockchain em seus produtos.

    As ações do JP Morgan, negociadas na Bolsa de Nova York (NYSE), fecharam o dia com queda de pouco mais de 1% na quinta-feira

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • Receita da Coinbase despenca 25% no 2º tri e ações reagem com queda

    Receita da Coinbase despenca 25% no 2º tri e ações reagem com queda

    A Coinbase registrou US$ 1,5 bilhão em receita total — uma queda de 25% em relação ao trimestre financeiro anterior — enquanto a plataforma de negociação enfrentava os impactos financeiros de uma violação de dados ocorrida em maio, mas também colhia frutos de seu investimento na emissora de stablecoins recém-listada em bolsa, a Circle, segundo informou a empresa em seu relatório de resultados do segundo trimestre.

    A receita do segundo trimestre ficou cerca de 6% abaixo das projeções dos analistas, que esperavam US$ 1,59 bilhão, de acordo com dados da FactSet. O lucro ajustado foi de US$ 512 milhões, uma queda de mais de 13% em relação ao mesmo período do ano anterior.

    As ações da Coinbase caíram mais de 6% no pós-mercado, sendo negociadas a US$ 353. O papel (COIN) atingiu uma máxima histórica de aproximadamente US$ 420 em julho e acumula alta de cerca de 45% desde o início de 2025.

    A empresa divulgou um lucro líquido de US$ 1,4 bilhão, um salto em relação aos US$ 66 milhões do primeiro trimestre — impulsionado pelo aumento no valor de sua participação na Circle e pela valorização de seus ativos em criptomoedas, segundo a própria Coinbase.

    “Os mercados cripto foram mais fracos no segundo trimestre em comparação com o primeiro… os mercados não são lineares”, disse Anil Gupta, vice-presidente de Relações com Investidores da Coinbase, ao Decrypt, observando que os preços das criptos e a volatilidade caíram no período. “Esses foram dois grandes fatores macroeconômicos que atuaram como ventos contrários para o ambiente geral de negociação”, afirmou.

    Os planos de expansão da Coinbase

    Os resultados mais recentes da Coinbase chegam em um momento em que a empresa busca expandir suas operações, beneficiada por um ambiente político mais favorável às criptos nos Estados Unidos.

    Na quinta-feira, a empresa revelou seus planos para uma nova “exchange de tudo”, que será lançada primeiro nos EUA e depois em mercados internacionais nos próximos meses, segundo reportagem da CNBC.

    A plataforma oferecerá ativos do mundo real tokenizados, ações, derivativos e vendas de tokens em estágio inicial, além de contratos baseados em resultados de eventos do mundo real, segundo o vice-presidente de produto da Coinbase.

    No entanto, a empresa também enfrenta desafios, como o aumento das tensões geopolíticas e a intensificação da concorrência.

    Os preços das criptomoedas sofreram uma breve queda quando Israel e Irã trocaram ataques com mísseis no mês passado, mas os investidores ignoraram em grande parte outras incertezas — incluindo as negociações comerciais instáveis do presidente dos EUA, Donald Trump, que agitaram os mercados globais em abril.

    O preço do Bitcoin subiu cerca de 26% no período de três meses encerrado em 30 de junho, ultrapassando os US$ 107.000 naquele dia. (Desde então, o ativo valorizou ainda mais, atingindo uma máxima histórica próxima de US$ 122.850 em julho, antes de recuar para o nível atual, próximo de US$ 115.000).

    Em maio de 2025, a Coinbase adquiriu a Deribit, uma plataforma de negociação de opções que controla cerca de 80% do mercado de derivativos de ativos digitais, por quase US$ 3 bilhões — o que representa a maior aquisição da história da indústria cripto. Até agora, a empresa já adquiriu seis negócios neste ano.

    A exchange é uma das várias grandes empresas do setor cripto que estão comprando prestadores de serviços em todo o ecossistema de ativos digitais, à medida que a indústria de blockchain se prepara para um crescimento significativo sob a administração do autoproclamado defensor das criptos, o presidente Donald Trump.

    A atividade de fusões e aquisições na indústria de cripto aumentou do quarto trimestre de 2024 para o primeiro trimestre deste ano, com empresas de ativos digitais anunciando 61 acordos nos primeiros três meses de 2025, segundo a fornecedora de dados Architect Partners.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

    • O Bitcoin mostra muita força no 2º trimestre e é destaque entre os ativos de risco. Será que uma próxima máxima história de preço vem aí? Agora é hora de agir estrategicamente. Abra sua conta no MB e prepare sua carteira!

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