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  • Mirelis rompe com “Faraó do Bitcoin” e o aponta como único líder da GAS Consultoria

    Mirelis rompe com “Faraó do Bitcoin” e o aponta como único líder da GAS Consultoria

    A GAS Consultoria tinha como rosto público Glaidson Acácio dos Santos, que se tornou tão célebre a ponto de ser apelidado de “Faraó do Bitcoin”. Nos bastidores, porém, quem entendia tecnicamente como gerir carteiras de criptomoedas era sua então esposa Mirelis Yoseline Dias Zerpa.

    Mas a dupla agora se desfez: o casal se separou e as estratégias de defesa caminham para um antagonismo em vez de cooperação na ação penal na qual são corréus.

    “Mirelis foi vítima de uma relação abusiva durante anos e está separada de fato do Senhor Glaidson há muito tempo, inclusive antes do início do processo penal. As relações afetivas entre ambos estão rompidas e não há qualquer vínculo pessoal entre eles atualmente”, informa Ciro Chagas, advogado de Mirelis, em entrevista ao Portal do Bitcoin.

    Desde que foi extraditada dos Estados Unidos para o Brasil, Mirelis está presa na cidade do Rio de Janeiro, no Complexo Penitenciário de Bangu. Ela é acusada pelo Ministério Público Federal de crimes contra o sistema financeiro e lavagem de dinheiro na operação da GAS Consultoria, que foi considerada uma pirâmide financeira pelas autoridades.

    Logo ao chegar ao Brasil, Mirelis teve uma audiência de custódia, procedimento no qual a pessoa presa é colocada diante de um juiz, que avalia a necessidade de manter ou não a prisão. A Justiça Federal do Rio de Janeiro decidiu por manter a prisão.

    Agora, os advogados da gestora técnica da GAS entraram com um pedido de Habeas Corpus na 3ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro. Alegam que a acusada tem todos os atributos para poder responder o processo em liberdade. 

    Leia também: Esposa do Faraó do Bitcoin troca pirâmide financeira por artes, autoajuda e Inteligência Artificial

    “A Mirelis sempre esteve assistida por advogados desde o início da ação penal, jamais se furtou a comparecer a qualquer ato do processo e, em todas as ocasiões, demonstrou sua disposição em colaborar com a Justiça. Isso evidencia a plena possibilidade de que ela responda ao processo em liberdade, sem qualquer prejuízo à marcha processual”, afirma Chagas.

    Sobre a extradição de Mirelis, a defesa alega que foi um ato irregular, já que ela é cidadã da Venezuela e não tem cidadania brasileira ou visto de residência.

    “Mirelis não é cidadã brasileira e não possui visto de residência. Sua extradição ao Brasil foi arbitrária, uma vez que se trata de uma cidadã estrangeira, e o processo desrespeitou garantias fundamentais previstas em tratados internacionais e na própria legislação brasileira. A defesa está avaliando a responsabilização internacional do Estado brasileiro por essa condução irregular”.

    Rompimento total de Glaidson e Mirelis

    A defesa de Mirelis irá apresentar à Justiça a tese de que ela não tinha autoridade de comando dentro da operação e que deveria ser considerada como mais uma funcionária sob às ordens de Glaidson, que seria o único responsável pelas decisões da empresa. 

    “A própria narrativa da acusação e os elementos colhidos demonstram que a paciente atuava tecnicamente no suporte ao desenvolvimento das carteiras, sem exercer qualquer tipo de comando organizacional”, afirma Chagas.

    O advogado ainda aponta que em depoimento para a CPI das Pirâmides Financeiras, Glaidson afirmou ser o único responsável pelas decisões e pelo controle efetivo das operações da GAS.

    O ex-casal parece agora ter atingido um ponto de rompimento total. Em fevereiro do ano passado, Ciro Chagas, que já era advogado de Mirelis, chegou a assumir a defesa de Glaidson junto com André Hespanhol, indicando que ambos poderiam traçar uma estratégia de defesa em conjunto.

    Porém, agora Chagas afirma que defende apenas Mirelis e que as defesas dos corréus não tem mais nenhuma relação.

    Além da linha na qual argumenta que Mirelis não tinha nenhum poder de comando, Chagas também irá expor a tese de que não houve crime cometido, Ele afirma que Mirelis teria capacidade de gerar rendimentos aos clientes por meio de operações no mercado de criptomoedas.

    “A defesa tem sustentado que não houve prática criminosa no modelo originalmente proposto, e que a paciente, técnica e operacionalmente, possuía conhecimento suficiente para gerar rendimentos reais por meio de arbitragens e movimentações legítimas no mercado de criptoativos”, afirma.

    O advogado aponta que há uma “ausência de prejuízo imediato em massa” e que a complexidade do mercado cripto exige uma “análise técnica criteriosa, que ainda não foi enfrentada com o devido cuidado nas instâncias judiciais”.

    Controle das carteiras

    Sobre os bilhões em criptomoedas que ficaram sob posse da GAS, a defesa afirma que Mirelis não tem controle sobre os endereços de blockchain que possuem qualquer valor expressivo da GAS Consultoria.

    “A defesa não reconhece que a paciente mantenha qualquer acesso atual a carteiras com valores expressivos relacionados à empresa”, afirma o advogado.

    Em agosto de 2022, Chagas disse que Mirelis sacou R$ 1 bilhão e que teria gastado esse montante supostamente para pagar clientes.

    “Ativos foram sacados para manter o pagamento dos clientes. Mirelis tinha esperança de que o caso fosse resolvido rápido. Embora pareça uma quantidade relevante, as operações da empresa eram bem maiores. Ela alega que utilizou e já esgotou o saldo. Parou de mexer nos ativos, mas não sabe dizer que ficou algum saldo”, afirmou Chagas.

    Entre agosto de 2021, prisão de Glaidson, e outubro de 2023, foram detectadas quatro movimentações nas cold wallets que guardavam os bilhões em Bitcoin da GAS Consultoria. Como ocorreram em um período no qual as lideranças da GAS estavam presas, as suspeitas recaíram sobre Mirelis, que tinha o acesso técnico das carteiras durante toda a operação.

    Chagas ressalta que Mirelis está presa desde o começo de 2024 e que nesse período não teve acesso a nenhum aparelho com acesso à internet. “Apesar disso, alguns veículos noticiaram movimentações de carteiras no último ano, o que é absolutamente incompatível com a realidade, já que a paciente estava sob guarda do sistema penitenciário norte-americano, sem qualquer acesso a dispositivos eletrônicos com acesso à internet”, afirma.

    O advogado informa que ainda não há uma data certa para o julgamento, mas acredita que é possível que a sentença de primeira instância seja concluída ainda neste ano.

    Como conheceu o “Faraó do Bitcoin”

    O encontro entre Mirelis e Glaidson foi por volta de 2012 na Venezuela, quando ele era um jovem pastor em início de carreira e ela uma fiel da Igreja Universal do Reino de Deus, conforme relatou em vídeo publicado em julho de 2022

    Ela afirma que logo que começou a namorar Glaidson, outros pastores disseram para que não seguisse com a relação por racismo. Segundo Mirelis, foi o preconceito que fez o casal sair da igreja.

    “O pastor me disse: ‘Não pode ser, Glaidson não. Você não pode casar com ele’. Eu perguntei o porquê e ele respondeu: ‘Primeiro ele é brasileiro e você venezuelana. Segundo, você não está vendo a cor dele? Ele é mais escuro que você, ele é negro. Você tem que buscar uma pessoa mais clara’. Isso foi muito chocante para mim”.

    Mirelis afirmou que o episódio gerou marcas profundas e disse no vídeo que a derrocada da GAS foi urdida por ninguém menos que Edir Macedo, o dono da Universal e o pastor mais poderoso do Brasil. 

    “Pode me dar prisão perpétua, mas eu vou falar. Quem está por trás disso tudo é a Igreja Universal, é Edir Macedo. Porque ele tem raiva de um ex-pastor que prospera”, disse.

    Mirelis ainda elaborou a acusação no vídeo: “Eles querem que os pastores sempre estejam dependendo deles. Quando dizem que querem que o povo prospere, isso é mentira. Para eles é melhor que pessoa esteja sempre necessitada e por isso vão à igreja. Se querem isso [a prosperidade do povo] porque pegam dinheiro? Como a pessoa vai prosperar?”, questiona.

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  • Binance é obrigada a pagar R$ 77 mil a brasileiro que teve conta invadida

    Binance é obrigada a pagar R$ 77 mil a brasileiro que teve conta invadida

    A corretora de criptomoedas Binance deverá ressarcir integralmente um cliente de Santos, no litoral paulista, que teve a conta invadida e seus bitcoins roubados.

    Mesmo após contestar a decisão, a empresa foi derrotada em segunda instância no Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), segundo informações do G1.

    Com isso, a Binance deverá pagar R$ 72 mil pela perda de 0,19501600 BTC, além de R$ 5 mil por danos morais — totalizando R$ 77 mil.

    No entanto, com a cotação atual do Bitcoin em cerca de R$ 660 mil, o montante roubado equivale a aproximadamente R$ 128 mil. Ou seja, mesmo sendo indenizado, o investidor ainda ficará no prejuízo.

    Isso se deve ao fato de que o Bitcoin teve uma grande valorização desde que a conta do investidor na Binance foi invadida, em 21 de agosto de 2024. 

    A corretora só foi condenada pela Justiça de Santos (SP) em fevereiro deste ano, e a sentença foi mantida pelo TJ-SP em 16 de julho. Essa diferença de datas explica a distorção entre o valor das criptomoedas roubadas e o montante a ser ressarcido.

    Juiz aponta culpa da Binance

    Segundo o documento obtido pelo G1, o relator do TJ-SP entendeu que a conta do investidor na Binance foi invadida porque a vítima teve a senha e os fatores de identificação modificados.

    Com acesso a conta, os invasores então realizaram vários saques de pequenos valores, até que a conta da vítima foi completamente esvaziada. Por sua vez, o investidor afirma que entrou em contato com a empresa após perceber a invasão, mas o problema não foi solucionado.

    “Dessa forma, inarredável que o sistema de segurança da ré falhou ao não perceber as movimentações financeiras atípicas na conta do autor, envolvendo transferência de valores para contas que não eram de titularidade do aplicador”, defendeu o relator.

    Ele disse ainda que se espera de uma empresa gestora de investimentos o “mínimo de segurança em sua plataforma digital e respectivas transações comerciais”, de tal forma que a invasão representou uma “falha grave de segurança” da Binance. 

    Procurada pelo G1, a empresa disse que não comenta processos em andamento.

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  • Rússia usa indústria de criptomoedas do Quirguistão para burlar sanções

    Rússia usa indústria de criptomoedas do Quirguistão para burlar sanções

    Indivíduos e grupos russos estão utilizando o ecossistema de criptomoedas do Quirguistão para driblar sanções internacionais, segundo pesquisa da empresa britânica de inteligência em blockchain TRM Labs.

    Em publicação em seu blog, a TRM Labs relatou que o Quirguistão parece estar servindo como fachada para plataformas e serviços de criptomoedas ligados à corretora russa Garantex, que foi encerrada em março após uma operação internacional.

    As conclusões têm como base a análise de transferências entre entidades ligadas à Rússia e plataformas registradas no Quirguistão, incluindo transações com a stablecoin A7A5, que, segundo relatórios anteriores da empresa, tem sido usada para movimentar fundos da Garantex para a corretora Grinex, sediada no Quirguistão.

    O relatório também aponta que muitas plataformas quirguizes estão registradas com os mesmos endereços residenciais, dados de contato e fundadores — um comportamento típico de empresas de fachada.

    Na verdade, atividades ligadas à Rússia representam quase toda a indústria de criptomoedas do Quirguistão, que, segundo o relatório, era “praticamente inexistente” um mês antes da invasão da Ucrânia pela Rússia, em fevereiro de 2022.

    “O recente crescimento da indústria cripto do Quirguistão parece ser impulsionado pela demanda russa, e não pelo uso doméstico”, afirmou Isabella Chase, chefe de políticas para Europa, Oriente Médio e África da TRM Labs, em entrevista ao Decrypt.

    A guinada pró-cripto do Quirguistão

    O governo do Quirguistão aprovou uma lei pró-cripto em janeiro de 2022, reconhecendo efetivamente as criptomoedas como propriedade e estabelecendo um regime de registro para provedores de serviços de ativos virtuais (VASPs).

    Combinado à crescente demanda da Rússia, a aprovação dessa lei permitiu que o setor cripto quirguiz crescesse rapidamente, com os VASPs movimentando US$ 59 milhões até o final de 2022 e, depois, US$ 4,2 bilhões apenas nos primeiros sete meses de 2024.

    Ainda assim, Chase reiterou que há “poucas evidências de adoção significativa pelo varejo local ou de demanda orgânica dentro do próprio Quirguistão”, sugerindo que a indústria de criptomoedas do país é, na prática, uma extensão da russa.

    Segundo a TRM Labs, “muitas plataformas registradas no Quirguistão, incluindo Grinex e Meer, exibem ligações claras com corretoras russas como a Garantex e facilitam transações em larga escala de rublo para cripto usando stablecoins lastreadas pela Rússia, como a A7A5”, explicou Chase.

    Ela acrescentou que essas plataformas se tornaram “canais-chave para entidades russas — tanto legítimas quanto ilícitas — que buscam acessar o sistema financeiro global em meio às sanções”.

    O relatório da TRM Labs também identifica algumas das entidades que têm usado corretoras quirguizes para contornar sanções, incluindo o grupo paramilitar Rusich Group, que registrou carteiras na Envoys Vision Digital Exchange (EVDE).

    A empresa também descobriu que a EVDE e outras corretoras mantêm relações com empresas de logística transfronteiriças e instituições financeiras chinesas, sugerindo que o Quirguistão está desempenhando um papel cada vez mais importante ao ajudar a Rússia a obter bens de uso dual (como semicondutores e drones) para fins militares.

    Por exemplo, o comércio bilateral entre Quirguistão e Rússia somou US$ 3,5 bilhões no ano passado, enquanto as importações para a Rússia por meio de países como o Quirguistão chegaram a US$ 20 bilhões apenas na primeira metade de 2023.

    Além disso, a TRM Labs citou dados que mostram que as exportações chinesas de 45 bens de uso dual específicos para Quirguistão e Cazaquistão aumentaram 64% entre 2022 e 2023, atingindo um valor combinado de US$ 1,3 bilhão.

    E não há sinais concretos de que o setor de criptomoedas do Quirguistão vá desacelerar no futuro próximo — atualmente, mais de 126 VASPs estão licenciados no país, e o Ministério das Finanças está desenvolvendo uma stablecoin nacional atrelada ao dólar americano, a USDKG.

    Falta de freios e contrapesos

    Qualquer progresso potencial também pode ser prejudicado pelo ambiente político e de governança do Quirguistão.

    De acordo com Altynai Myrzabekova, conselheira regional para Europa Oriental e Ásia Central da organização global anticorrupção Transparency International, o ambiente político do Quirguistão é caracterizado por fracos mecanismos de controle e equilíbrio, além do aumento do poder executivo, o que “cria vulnerabilidades” que podem ser exploradas para fluxos financeiros ilícitos.

    “Embora não tenhamos avaliado de forma independente o uso específico de corretoras de cripto baseadas no Quirguistão por atores russos”, disse ela ao Decrypt, “o contexto regional mais amplo — incluindo captura do Estado, fraca independência judicial e controle opaco dos recursos naturais — sugere alto risco de que essas práticas sejam permitidas ou ignoradas”.

    O Quirguistão obteve uma pontuação de 25 em 100 no Índice de Percepção da Corrupção 2024 da Transparency International — uma nota que representa “sérias preocupações” com a integridade e a transparência do setor público.

    Myrzabekova afirmou que, “sem salvaguardas mais robustas, medidas de transparência e vontade política para aplicar os marcos contra lavagem de dinheiro e sanções, o Quirguistão continua altamente exposto à exploração por atores corruptos e entidades sancionadas”.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • ETFs de Ethereum superam com folga captação dos fundos de Bitcoin

    ETFs de Ethereum superam com folga captação dos fundos de Bitcoin

    Pelo menos por uma semana, os fundos de índice à vista de Ethereum superaram seus concorrentes de Bitcoin.

    Os nove ETFs que acompanham o desempenho do ETH geraram mais de US$ 1,8 bilhão em entradas líquidas nesta semana, mantendo uma sequência positiva de 16 dias, segundo a gestora britânica Farside Investors, à medida que o interesse pela segunda maior criptomoeda do mercado continua a crescer.

    Os 12 fundos de Bitcoin adicionaram apenas US$ 70 milhões em ativos no mesmo período, com três dos cinco dias apresentando saídas líquidas. Historicamente, o Bitcoin liderava esse mercado, mas nesta semana, o Ethereum dominou os fluxos de ETFs de criptoativos.

    “Muitos [investidores] já possuem ETFs de Bitcoin e estão cada vez mais interessados em diversificar”, disse Ric Edelman, fundador do Digital Assets Council of Financial Professionals, ao Decrypt. “O Ethereum é o segundo maior ativo digital e o único outro disponível em formato de ETF [à vista] — o que facilita muito a escolha para quem busca diversificar a carteira.”

    Ethereum em alta

    A disparada nos ETFs de ETH ocorre em meio à valorização do preço do ativo, impulsionada pela crescente popularidade desses fundos e pelo aumento das reservas de Ethereum em tesourarias.

    Essas tendências se intensificaram com a aproximação da aprovação da lei GENIUS nos EUA, que regula o setor de stablecoins. A legislação, sancionada na semana passada pelo presidente dos EUA, Donald Trump, deve beneficiar o Ethereum, principal plataforma para transações com stablecoins.

    Recentemente, o Ethereum estava sendo negociado por cerca de US$ 3.745 — uma queda de aproximadamente 3% em relação à máxima de sete meses registrada no início da semana, mas ainda com uma valorização superior a 50% no acumulado do mês.

    “O Ethereum tem disparado em preço recentemente, após um longo período de desempenho abaixo do Bitcoin, e os investidores são notoriamente conhecidos por comprar ativos depois que eles sobem e vendê-los após caírem — exatamente o oposto do que se deve fazer”, comentou Edelman.

    O iShares Ethereum Trust (ETHA), da BlackRock, liderou a movimentação da semana, com US$ 1,29 bilhão em novos investimentos. Na quarta-feira, o ETHA se tornou o terceiro fundo com crescimento mais rápido da história da indústria de ETFs — em 32 anos — a atingir US$ 10 bilhões em ativos sob gestão (AUM), feito alcançado em 251 dias, de acordo com dados da Bloomberg.

    Já o Fidelity Ethereum Fund (FETH) captou mais de US$ 380 milhões e agora possui US$ 2,3 bilhões em AUM, segundo o TradingView.

    ETFs de Bitcoin no segundo plano

    Em entrevista ao Decrypt, Juan Leon, estrategista sênior de investimentos da gestora de ETFs Bitwise Asset Management, afirmou que o desempenho dos fundos de Ethereum nesta semana coroa um mês de ganhos em relação aos ETFs de BTC.

    “Os fluxos para os ETFs estão reduzindo significativamente a diferença em relação ao Bitcoin”, disse Leon. “Se olharmos para a primeira semana de julho, quando a diferença de valor de mercado entre os dois ativos era de 5 vezes, a diferença nos fluxos foi de apenas 3,5 vezes. E na semana seguinte, essa diferença diminuiu ainda mais. Na semana passada, eles estavam praticamente empatados.”

    Leon acredita que os fundos de ETH continuarão com esse impulso pelo menos no curto prazo, embora espere que os investidores retornem aos ETFs de Bitcoin em maior número na segunda metade do ano, quando grandes plataformas financeiras — como Merrill Lynch e Wells Fargo — começarem a oferecer esses produtos como opções de negociação antes de “liberar” os ETFs de ETH.

    “Isso vai impulsionar novos fluxos para os ETFs de Bitcoin”, afirmou. “Portanto, não estou certo de que os fluxos para ETFs de ETH continuarão superando os do Bitcoin até o fim do ano. Mas, neste momento, parece que estamos em um ponto de inflexão de curto prazo e, independentemente dos números absolutos, do ponto de vista de proporção entre os ativos, o ETH continuará tendo um desempenho superior nas próximas semanas e meses.”

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • TikToker pega 8 anos de prisão por infiltrar norte-coreanos em empresas dos EUA

    TikToker pega 8 anos de prisão por infiltrar norte-coreanos em empresas dos EUA

    Uma influenciadora do TikTok do Arizona (EUA) foi sentenciada a uma longa pena de prisão na quinta-feira por ajudar agentes da Coreia do Norte a obter de forma fraudulenta empregos remotos de TI em centenas de empresas dos Estados Unidos — parte de um esquema sofisticado para financiar o programa de armas do país, que está sob sanções.

    Christina Marie Chapman foi condenada no Distrito de Columbia por conspiração para cometer fraude eletrônica, roubo de identidade qualificado e conspiração para lavagem de dinheiro.

    Ela recebeu uma sentença de 8 anos e meio de prisão, três anos de liberdade supervisionada, além de ter sido obrigada a devolver mais de US$ 284 mil e pagar uma restituição de US$ 176.850.

    “O regime da Coreia do Norte gerou milhões de dólares para seu programa de armas nucleares ao vitimar cidadãos, empresas e instituições financeiras americanas”, disse Roman Rozhavsky, diretor assistente de contrainteligência do FBI, em comunicado.

    “Nem mesmo um adversário tão sofisticado quanto o governo da Coreia do Norte consegue ter sucesso sem a ajuda de cidadãos americanos dispostos, como Christina Chapman.”

    O caso é mais um exemplo dos esforços encobertos da Coreia do Norte para infiltrar empresas estrangeiras — especialmente nos setores de tecnologia e criptomoedas.

    Autoridades dos EUA afirmam que Pyongyang tem enviado milhares de trabalhadores de TI qualificados para o exterior, que usam identidades falsas para conseguir empregos remotos e, assim, enviar os ganhos de volta ao regime ou facilitar ataques de hackers contra empresas.

    Empresas cripto são alvos

    Plataformas de criptomoedas, em particular, tornaram-se alvos frequentes, já que posicionar trabalhadores nesses ambientes permite ao regime identificar falhas de segurança e atacar carteiras digitais das empresas. De acordo com a Chainalysis, hackers ligados à Coreia do Norte roubaram US$ 1,34 bilhão em criptoativos somente em 2024 — um aumento de 21% em relação ao ano anterior.

    Chapman, uma freelancer e influenciadora com mais de 100 mil seguidores no TikTok, foi inicialmente abordada por operativos norte-coreanos via LinkedIn.

    A partir de 2020, ela passou a colaborar com os esforços da Coreia do Norte ao operar uma “fazenda de laptops” em sua casa, hospedando computadores enviados por empresas para que trabalhadores de TI pudessem acessá-los remotamente, fingindo estar nos Estados Unidos.

    As autoridades afirmam que ela também enviou 49 dispositivos para locais no exterior, incluindo vários pacotes para uma cidade chinesa próxima à Coreia do Norte. Mais de 90 laptops foram apreendidos em sua residência.

    Usando identidades roubadas ou emprestadas, os operativos norte-coreanos arrecadaram milhões de dólares, com salários depositados diretamente ou pagos com cheques de folha de pagamento forjados.

    Chapman ajudou a lavar o dinheiro por meio de suas próprias contas bancárias, enviando os valores para o exterior. A renda era falsamente declarada sob os nomes de cidadãos americanos reais à Receita Federal e à Administração da Seguridade Social dos EUA.

    Ao longo de vários anos, ela ajudou trabalhadores norte-coreanos a conseguir empregos em mais de 300 empresas americanas, incluindo companhias da Fortune 500, uma grande rede de televisão, uma fabricante aeroespacial e uma empresa de tecnologia do Vale do Silício.

    Três norte-coreanos acusados juntamente com Chapman continuam foragidos.

    Ocultação de origem

    Os operativos da Coreia do Norte utilizam diversas técnicas de disfarce para ocultar sua origem, como o uso de VPNs, fingir ser cidadãos de outros países e contratar terceiros para participarem das entrevistas iniciais de emprego.

    Fraser Edwards, CEO e fundador da empresa britânica Cheqd, contou ao Decrypt que sua companhia já sofreu várias tentativas de infiltração e identificou diversos sinais de alerta que indicavam envolvimento norte-coreano.

    “Nosso CTO revisou algumas das gravações dos testes de entrevista, e quando [o suposto candidato europeu] alternava entre janelas, apareciam caracteres coreanos na tela”, disse Edwards.

    “Outro sinal de alerta era que os endereços IP estavam sempre passando por proxies. Eles estavam deliberadamente tentando esconder suas identidades o tempo todo.”

    Edwards e outros afirmam que os norte-coreanos agora estão utilizando atores europeus para conduzir entrevistas iniciais ou chamadas de triagem, tornando a detecção mais difícil. Mesmo quando descobertos, eles rapidamente assumem novas identidades falsas ou se candidatam a outras vagas.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • Quem é Satoshi Nakamoto, o misterioso criador do Bitcoin?

    Quem é Satoshi Nakamoto, o misterioso criador do Bitcoin?

    Ninguém sabe ao certo quem é Satoshi Nakamoto — se é uma pessoa ou um grupo —, mas esse nome ficou famoso por ser o criador do Bitcoin, a maior criptomoeda do mundo. Envolto em mistério, ele nunca revelou sua identidade e ainda possui uma fortuna em Bitcoin que nunca foi tocada.

    O que podemos afirmar é que o pseudônimo Satoshi Nakamoto — um nome masculino em janopês — criou o protocolo “Bitcoin: Um Sistema de Dinheiro Eletrônico Ponta a Ponta” em 2008, e compartilhou com desenvolvedores a documentação que detalha o funcionamento da tecnologia — uma moeda virtual que pode ser transferida entre pessoas sem intermediários.

    Homem com rosto turvo segura moeda de bitcoin alusão ao Satoshi Nakamoto
    (Foto: Shutterstock)

    O Bitcoin teve seu início oficial em 3 de janeiro de 2009, quando Satoshi Nakamoto criou o chamado bloco gênese, o primeiro registro da blockchain. A primeira movimentação prática de Bitcoin aconteceu em 12 de janeiro de 2009, quando Nakamoto transferiu unidades da criptomoeda para o programador Hal Finney, marcando o início do uso da criptomoeda entre indivíduos.

    Após deixar o Bitcoin pronto para ser o que é hoje — em 2025 possui um mercado de mais de US$ 2 trilhões —, em 2010, Satoshi Nakamoto desapareceu de cena, deixando um legado e um mistério jamais revelado. Uma mensagem simples no fórum bitcointalk.org marcou sua despedida e o sentimento de missão cumprida: “Eu migrei para outras coisas”.

    Desde então houve muita especulação sobre verdadeira identidade de Satoshi Nakamoto, pois ele nunca compartilhou fotos, localização ou dados pessoais. Toda comunicação foi feita por e-mails e fóruns de forma anônima.

    Devido a este mistério deixado pelo gênio de sua era, várias pessoas do mundo da computação passaram a ser sondadas, mas o mistério prevalece até hoje.

    Por que Satoshi Nakamoto permanece anônimo?

    Desde a criação do Bitcoin em 2008, a verdadeira identidade de Satoshi Nakamoto segue envolta em mistério. Especialistas e entusiastas apontam várias razões pelas quais ele optou por permanecer anônimo.

    Primeiramente, há uma questão de segurança pessoal. Como detentor de bilhões de dólares em Bitcoin — endereços ligados a Satoshi contêm mais de 1 milhão de BTC nunca movimentados —, isso tornaria Satoshi um dos indivíduos mais ricos do mundo — caso decidisse acessar os fundos.

    Satoshi poderia ser alvo de sequestros, extorsões ou ataques físicos caso sua identidade fosse revelada. Além disso, existem riscos legais: sua exposição poderia resultar em processos por possíveis violações financeiras ou regulatórias, dada a natureza revolucionária e ainda pouco regulamentada do Bitcoin.

    Outro ponto crucial é a manutenção da descentralização da rede. Ao evitar se tornar uma figura pública, Satoshi impediu que o projeto se tornasse dependente de uma única pessoa, preservando seu caráter coletivo. A revelação de sua identidade também poderia alimentar um culto à personalidade, polarizando a comunidade e desviando o foco do próprio sistema.

    Motivações geopolíticas também são consideradas. A origem de Satoshi poderia provocar tensões internacionais, especialmente em um cenário global onde criptomoedas desafiam sistemas financeiros tradicionais.

    Além disso, a filosofia cypherpunk — que valoriza a privacidade e o anonimato — está no cerne do Bitcoin. Manter-se no anonimato reforça essa ideologia, colocando a tecnologia acima do indivíduo. Por fim, muitos acreditam que Satoshi já cumpriu sua missão e se afastou do projeto por entender que seu trabalho estava concluído, deixando o Bitcoin seguir seu próprio caminho.

    Esse conjunto de fatores ajuda a explicar por que, mesmo após mais de uma década, o criador do Bitcoin prefere continuar nas sombras, permitindo que a revolução das criptomoedas avance sem um rosto por trás.

    Quem pode ser Satoshi Nakamoto?

    Dorian Nakamoto e Jack Dorsey são, respectivamente, as sondagens mais antigas e mais recentes sobre o mistério de Nakamoto.

    Dorian, um nipo-americano radicado na Califórnia, cujo sobrenome e a localidade batiam com o de Hal Finney, um dos primeiros testadores de Bitcoin. Mas ele negou, e a alegação foi amplamente desmentida, após um artigo de grande repercussão no Newsweek em 2014.

    Satoshi Nakamoto está entre os mais poderosos do mundo, diz revista americana
    Representação do possível criador do Bitcoin (Foto: Heitor Feitosa/Portal do Bitcoin)

    No início de 2025, o mistério favorito do mundo cripto ganhou um novo capítulo: Jack Dorsey, fundador do Twitter, começou a ser apontado por alguns como sendo Satoshi Nakamoto. A tese foi elaborada pelo empresário do setor cripto, Seán Murray, mas ganhou relevância quando foi endossada por Matthew Sigel, chefe de ativos digitais da gestora VanEck.

    Em uma série de postagens no X, Sigel declarou: “Tenho me convencido pessoalmente de que Jack Dorsey – CEO da Square e fundador do Twitter – é o criador do Bitcoin, Satoshi Nakamoto”. A tese original de Seán Murray é longa e cita dezenas de pequenos episódios. Clique aqui para vê-los.

    Criador do Twitter e da Square, Jack Dorsey em palestra no TED
    Criador do Twitter e da Square, Jack Dorsey (Foto: Ryan Lash /TED/Flickr)

    Outras sondagens famosas

    Peter Todd,: desenvolvedor de longa data do Bitcoin Core, ele foi sondado para ser o criador pseudônimo do Bitcoin Satoshi Nakamoto em um recente documentário da HBO. Muitos na comunidade cripto, no entanto, não ficaram convencidos com os argumentos da produção cinematográfica.

    Nick Szabo: um cientista da computação e criptógrafo considerado por alguns como o pai dos contratos inteligentes. Ele é conhecido por seu trabalho em moedas digitais e foi citado como um possível candidato a Satoshi Nakamoto devido à sua experiência técnica e envolvimento no desenvolvimento inicial do Bitcoin.

    Hal Finney: falecido em 2014, foi um programador de computador e um dos usuários iniciais de Bitcoin, que foi a primeira pessoa a receber uma transação de BTC de Satoshi Nakamoto. Ele esteve fortemente envolvido no desenvolvimento inicial da criptomoeda e tinha uma sólida experiência em criptografia e ciência da computação. Por isso, muitos acreditam que ele é o verdadeiro Satoshi Nakamoto.

    Hal Finney posa para foto
    Hal Finney fez a primeira transação de Bitcoin: recebeu 10 BTC de Satoshi Nakamoto (Foto: Reprodução/Youtube

    Gavin Andresen: programador de software que foi apontado como o principal desenvolvedor do Bitcoin após a saída de Satoshi Nakamoto em 2011. Ele afirmou que não tem conhecimento da verdadeira identidade de Satoshi Nakamoto, mas seu envolvimento próximo com o desenvolvimento inicial do Bitcoin levou algumas pessoas a especularem que ele pode ter feito parte da equipe original.

    Adam Back: criptógrafo e cientista da computação que desenvolveu o sistema de prova de trabalho Hashcash, que é usado em filtros de spam de e-mail e foi uma das inspirações para o Bitcoin.

    Jed McCaleb: um programador e empresário que criou a primeira grande exchange de Bitcoin, Mt. Gox, e mais tarde fundou outros projetos de criptomoeda, como Ripple e Stellar.

    Len Sassaman: falecido em 2011, foi sondado devido ao seu longo histórico de trabalhos acadêmicos publicados sobre criptografia, que frequentemente demonstravam seu forte comprometimento ideológico com a privacidade e a descentralização. Somando-se a várias especulações, está a data de respectivos desaparecimentos. Sassaman tirou a própria vida logo após Satoshi parar de postar no BitcoinTalk, que já foi a rede social preferida para discussões sobre criptomoedas.

    Satoshi Nakamoto pode ser três pessoas?

    Em 2018, o pesquisador de criptografia Avelino Morganti afirmou em um evento que três pessoas formam o homem que atende pelo nome de Satoshi Nakamoto. O Wei Dai, que em 98 publicou o paper BMoney e não possui nenhuma foto na internet; o já conhecido Nick Szabo e Hal Finney, já falecido, formariam grupo por trás do projeto da moeda criptografada.

    “Os três faziam uma espécie de triangulação entre si, um apontando para o outro como o possível Nakamoto. O Finney dizia que achava que era o Szabo, que por sua vez, falava do Dai”, disse ele na época.

    Os falsos Satoshis

    Ao longo dos anos, apareceram diversas figuras — e algumas obscuras — alegando ser Satoshi Nakamoto. Enquanto algumas reivindicações geraram controvérsias e disputas judiciais, outras foram rapidamente desacreditadas pela comunidade, como nos casos a seguir.

    Craig Wright é um cientista da computação australiano que afirma ser Satoshi Nakamoto desde 2016. No entanto, suas reivindicações foram amplamente contestadas e ele se tornou uma figura odiada no meio do Bitcoin por processar diversos executivos e desenvolvedores sobre seu suposto papel na criação do Bitcoin.

    Craig Wright posa para foto
    Craig Wright (Foto: Divulgação)

    Stephen Mollah, um macroeconomista britânico-asiático chamado Stephen Mollah, realizou um evento em Londres para dizer que é o inventor do Bitcoin, Satoshi Nakamoto. Além de não conseguir provar nada, ele também não contou que foi alvo de um processo por fraude em Singapura.

    Ronald Keala Kua Maria, um havaiano, virou notícia em 2018 por dizer que era Satoshi Nakamoto e reivindicar os direitos autorais de todo o sistema, desde os softwares a chaves privadas. O mais curioso é que durante um período de investigação de Kua Maria e de sua mãe Mabel, num caso de vendas ilegais de contêineres, em 2001, foi encontrado um site relacionado a ele chamado satoshinakamoto.ws.

    Sats, a fração que homenageia o criador do Bitcoin

    A comunidade do Bitcoin é tão grata ao seu criador que os centavos da moeda digital foram batizados de ‘satoshis’, ou ‘sats’. Essa é a menor fração de um Bitcoin, assim como os ‘cents’ representam um centésimo do dólar ou do euro. No entanto, a estrutura da unidade monetária do Bitcoin é diferente das moedas tradicionais, pois o protocolo da rede limita a emissão total a 21 milhões de bitcoins.

    Vamos explicar: o Bitcoin pode ser dividido em até oito casas decimais — 1 Bitcoin = ₿1,00000000 — para permitir transações com valores muito pequenos. Essa característica foi pensada desde o início como uma forma de garantir a utilidade da moeda, mesmo com a oferta limitada e o potencial de valorização.

    Graças a essa divisão, o Bitcoin continua funcional mesmo quando seu preço sobe muito, já que é possível movimentar frações mínimas chamadas satoshis. E como é uma moeda digital baseada em software, não enfrenta as limitações das moedas físicas, operando com essa precisão sem dificuldades. Assim, 1 BTC equivale a 100.000.000 satoshis, e 1 Satoshi 0,00000001 BTC.

    Enfim, não há nenhuma evidência conclusiva de quem está por trás do pseudônimo Satoshi Nakamoto, tudo o que temos são especulações —  e muitos ficariam mais felizes se ele permanecesse anônimo.

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  • DOJ culpa tribunal por arquivamento indevido de processo cripto ligado a Trump

    DOJ culpa tribunal por arquivamento indevido de processo cripto ligado a Trump

    Um caso federal de fraude de criptomoeda com supostos vínculos com o círculo cripto de Donald Trump e executivos da MoonPay foi brevemente arquivado em sua totalidade, com a procuradora regional interina dos EUA, Jeanine Pirro, jogando a culpa diretamente nos funcionários do tribunal.

    “O tribunal cometeu um erro ministerial e administrativo: assim que percebemos, em poucas horas, todo o processo foi aberto”, disse Pirro ao canal de mídia NOTUS em entrevista. “Eles admitiram que nunca pedimos que o processo fosse aberto.”

    A disputa surgiu depois que um caso de fraude com criptomoedas surgiu envolvendo um golpista nigeriano que supostamente enganou vítimas em US$ 250 mil ao se passar por Steve Witkoff, copresidente do Comitê Inaugural Trump-Vance.

    O caso atraiu atenção porque as vítimas parecem ser executivos da MoonPay, uma plataforma de criptomoedas com ligações aos empreendimentos comerciais de Trump.

    O MoonPay permite que os usuários comprem ativos digitais com métodos de pagamento tradicionais e serviu como plataforma oficial para a compra da memecoin oficial Trump (TRUMP) do presidente.

    “Vimos um aumento de 1.023% nas primeiras transações onchain”, tuitou a empresa em janeiro, durante a semana de lançamento da moeda.

    O golpista contatou as vítimas na véspera de Natal usando um erro de digitação quase imperceptível, substituindo o “i” minúsculo em “@t47inaugural.com” por um “l” maiúsculo para criar “@t47lnaugural.com”, enganando as vítimas para que transferissem 250.300 USDT em 26 de dezembro de 2024.

    O processo listou apenas duas supostas vítimas chamadas “Ivan” e “Mouna” em e-mails parcialmente redigidos, os mesmos primeiros nomes do CEO da MoonPay, Ivan Soto-Wright, e da CFO, Mouna Ammari Siala, com o endereço da carteira de criptomoedas vinculado a Soto-Wright.

    Pirro disse que os promotores pediram para lacrar apenas a denúncia original e tornar pública uma versão alterada para proteger a identidade de uma “empresa” envolvida.

    “Apresentamos uma queixa emendada, cujo objetivo era remover o nome de uma das empresas”, disse Pirro. “Este é o tipo de caso em que as vítimas — incluindo indivíduos, funcionários de uma empresa, bem como a empresa vítima — têm o direito de não ter seus nomes incluídos em uma queixa.”

    “É como se eles tivessem entrado em pânico”

    O arquivamento temporário de todo o processo pareceu altamente incomum aos ex-promotores.

    “Acho que o que eles estão tentando dizer é: ‘Cometemos um erro e não queremos que ninguém saiba’”, disse à NOTUS um ex-procurador-assistente anônimo que recentemente deixou o cargo. “É como se eles tivessem entrado em pânico.”

    “Se você é amigo de Trump e é um fã de criptomoedas, o Departamento de Justiça tentará recuperar seus ativos de forma proativa”, disse Mark Hays, um defensor da regulamentação de criptomoedas da Americans for Financial Reform.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • Após quase morrer, ex-astro do UFC retorna para promover golpe de criptomoedas

    Após quase morrer, ex-astro do UFC retorna para promover golpe de criptomoedas

    O ex-astro do UFC Ben Askren saiu do hospital há menos de um dia antes de promover um aparente golpe com criptomoedas: uma memecoin em Solana que “puxou o tapete” de seus investidores apenas algumas horas após seu lançamento.

    O token — apelidado de “FUNKY”, apelido de Askren tanto no wrestling quanto nas artes marciais mistas (MMA) profissionais — parece ter vindo como parte de uma promoção paga pelo famoso criador de moedas Sahil Arora, que se tornou conhecido por meio de esquemas semelhantes.

    Desde o final de maio, Askren luta contra uma pneumonia grave, que exigiu um transplante duplo de pulmão no início deste mês. O estado do ex-lutador olímpico era tão grave que ele afirma não se lembrar de todo o mês de junho e ter “morrido quatro vezes“.

    Felizmente, seu estado de saúde melhorou significativamente e, na terça-feira, ele finalmente deixou o hospital após quase dois meses.

    Token vai a zero

    Menos de 24 horas depois, ele promoveu uma memecoin, que teve muito pouco sucesso e acabou despencando. O token caiu a zero depois que o responsável pela sua implementação vendeu todo o seu estoque de uma só vez, resgatando apenas US$ 1.200.

    Nick Vaiman, fundador e CEO da empresa de análise de blockchain Bubblemaps, disse ao Decrypt que o lançamento e a queda do FUNKY tinham todas as características de um clássico “rug pull” de criptomoedas, um tipo de fraude muito comum nas trincheiras de negociação.

    “Sempre jogue para vencer na vida, você pode se recuperar de qualquer coisa com convicção! US$ 100 em SOL ou USDC se você jogar”, diz a publicação de Askren no X, seguida por um link personalizado que diz “BenAskrenPlays”, mas leva a uma página da plataforma de criação de memecoins Pump.fun.

    Nos minutos e horas seguintes à publicação, a maioria dos observadores acreditava que a conta X de Askren havia sido hackeada.

    Mas não foi isso que aconteceu, de acordo com Arora. O influenciador e criador da moeda disse ao Decrypt que pagou a Askren um valor não revelado para promover o lançamento do token e forneceu recibos.

    “Você tem que ser um verdadeiro [filho de merda] para se aproveitar de um cara que quase morreu várias vezes nos últimos 60 dias”, respondeu um usuário do X. “Quem hackeou o Ben depois de tudo o que aconteceu recentemente é um canalha”, postou outro.

    Não foi só Ben Askren

    Arora ficou conhecido no mundo das criptomoedas após lançar uma memecoin em conexão com Caitlyn Jenner em maio de 2024, que mais tarde alegou que Arora lhe devia “muito dinheiro”. O indiano também criou tokens para o rapper Rich the Kid, o cantor Jason Derulo e muitos outros.

    Arora compartilhou uma captura de tela com o Decrypt de mensagens diretas do Instagram com Askren, que mostravam o criador da moeda dizendo a Askren o que postar e afirmando que havia enviado a ele a confirmação de um pagamento por e-mail.

    Arora afirma ter falado com Askren por telefone e que o ex-lutador de MMA sabia que ele estava promovendo uma memecoin. No entanto, Arora é conhecido por enganar celebridades para promover moedas sem o conhecimento delas. 

    A influenciadora disse ao YouTuber Stephen Findeisen, mais conhecido como Coffeezilla, em uma entrevista em junho que Jenner, por exemplo, pensava que estava apoiando um projeto de criptomoedas, não uma memecoin de marca oficial. Derulo, disse Arora, pensava que estava apoiando um cassino de criptomoedas. 

    O promotor da moeda afirma ter pago valores na casa dos cinco dígitos pela publicação de Askren e que os fundos seriam usados para ajudar a pagar as contas do hospital.

    O plano de saúde do lutador se recusou a cobrir seu transplante duplo de pulmão, o que levou a uma onda de apoio da comunidade do MMA e a doações do ex-oponente de boxe Jake Paul e do chefe do UFC Dana White.

    Arora também já foi acusado anteriormente de não cumprir os pagamentos prometidos a celebridades por suas postagens. O promotor da moeda disse ao Decrypt que a transferência referente à postagem de Askren já havia sido feita, mas não apresentou nenhuma prova.

    A publicação de Askren ainda está ativa no X no momento da redação deste texto. Isso é incomum para um token vinculado à Arora. No passado, as palhaçadas do Arora com a memecoin geralmente terminavam com a celebridade alegando, sincera ou não, ter sido hackeada ou enganada em poucas horas e, em seguida, excluindo a publicação.

    A memecoin de Ben Askren, FUNKY, não conseguiu ganhar força significativa entre os traders, atingindo um pico de capitalização de mercado de apenas US$ 29 mil. Em contrapartida, a moeda de Jenner atingiu US$ 22,41 milhões no primeiro dia e US$ 42 milhões no segundo. 

    O token FUNKY fracassou tanto que Arora disse ao Decrypt que perdeu dinheiro no esquema.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • XRP apaga ganhos após novo recorde; ainda há espaço para subir?

    XRP apaga ganhos após novo recorde; ainda há espaço para subir?

    Após uma disparada intensa que levou o XRP a atingir um novo recorde de preço após sete longos anos, o ativo recuou, apagando os ganhos obtidos na última semana.

    A moeda é negociada a US$ 3,19 neste sábado (26), segundo o provedor de dados cripto CoinGecko, após atingir um novo recorde de US$ 3,65 na última sexta-feira — uma queda de mais de 12%.

    A queda acontece em meio a uma retração mais ampla do mercado, na qual a maioria das principais altcoins também recuaram.

    Katie Talati, diretora de pesquisa da Arca, disse ao Decrypt que fatores macroeconômicos e um esgotamento geral do mercado de criptomoedas estão por trás da queda.

    “Temos esses movimentos violentos de alta — que você não vê necessariamente em mercados tradicionais — e, como resultado, acabamos tendo essas correções”, afirmou ela, referindo-se ao mercado mais amplo de altcoins.

    Talati acrescentou que os investidores agora aguardam para ver se o Federal Reserve dos EUA irá cortar as taxas de juros em suas reuniões programadas. O presidente Donald Trump tem pressionado o presidente do Fed, Jerome Powell, a reduzir as taxas.

    O mercado cripto e outros ativos de risco tendem a se beneficiar de ambientes com juros baixos, que aumentam a liquidez financeira.

    A nova máxima histórica do XRP na semana passada foi a primeira em sete anos, já que o token não acompanhou o topo do último mercado de alta, em 2021.

    O novo recorde destaca a crença dos investidores na visão da Ripple de “uma blockchain compatível com regulamentações para instituições”, disse Matt Kreiser, analista de pesquisa da plataforma de análise cripto Messari. “É uma validação de tudo o que eles vêm fazendo e construindo.”

    Realização de lucros

    O fundador do token, Chris Larsen, foi visto movimentando mais de US$ 140 milhões do ativo para corretoras — sinalizando que ele (e talvez outros grandes investidores) estavam prontos para realizar lucros após a disparada da moeda.

    Ainda assim, o XRP pode continuar subindo, afirmou Talati, observando que o token sempre foi um dos favoritos entre os investidores de varejo. Após o recente encerramento de um longo processo judicial com a Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC), os compradores agora podem enxergar o ativo como um investimento com menos riscos.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • Ethereum eleva limite de gas em 25% mirando transações mais rápidas

    Ethereum eleva limite de gas em 25% mirando transações mais rápidas

    No início da semana, a rede Ethereum passou a ter um limite de gas de 45 milhões de unidades, um aumento de 25% em relação ao seu nível anterior de 36 milhões, definido em fevereiro deste ano. Os validadores da rede sinalizaram apoio ao aumento, e o limite de gas foi ativado no bloco número 22.968.004.

    Na prática, isso significa que mais transações poderão ser processadas em cada bloco validado e acrescentado na blockchain, o que irá acelerar a validação das operações.

    Este desenvolvimento, impulsionado pelo forte apoio da comunidade, marcou um passo em direção ao aprimoramento da capacidade de escalabilidade de transações da rede. O limite de gas, que limita o esforço computacional permitido por bloco na blockchain Ethereum, determina o número de transações bem como contratos inteligentes que podem ser processados simultaneamente.

    Um aumento no limite de gas de bloco permite que cada bloco processe mais dados, permitindo que a rede lide com um volume maior de transações. Ao contrário das principais atualizações de protocolo, essa mudança não requer um hard fork.

    Os validadores podem ajustar suas configurações de nós ao propor blocos. Assim que mais de 50% dos validadores sinalizam apoio, o limite de gas de bloco se ajusta automaticamente.

    A antepenúltima grande mudança neste aspecto da rede Ethereum foi no final de 2021, quando o limite dobrou: passou de 15 milhões de unidades de gas para 30 milhões. 

    O aumento para 45 milhões faz parte do roteiro de escalonamento mais amplo do Ethereum, com validadores visando uma meta de limite de gas de 60 milhões de blocos no curto prazo e uma meta de longo prazo de 150 milhões de gas por bloco — potencialmente alcançável por meio do próximo hard fork Fusaka por meio da Proposta de Melhoria do Ethereum (EIP) 7935 .

    Para mitigar riscos, os desenvolvedores introduziram salvaguardas, como a EIP-7983, que limita o uso de gas por transação individual em 16,77 milhões de unidades para evitar ataques de negação de serviço (DoS) e manter a estabilidade da rede.

    Gas do Ethereum

    Gas é a unidade de medida do esforço computacional necessário para processar e validar transações ou executar contratos inteligentes (smart contracts) na rede Ethereum. Cada operação na blockchain, desde simples transferências de tokens até execuções complexas de smart contracts, exige uma certa quantidade de gas, que representa o poder computacional demandado dos Nós validadores.

    Esse consumo de gas está diretamente ligado ao custo da transação, pois os usuários precisam pagar taxas correspondentes ao valor de gas utilizado, denominadas em ETH (ether).

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