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  • Moss: Empresa de criptomoeda verde teve negócios com grileiro preso pela PF

    Moss: Empresa de criptomoeda verde teve negócios com grileiro preso pela PF

    O empresário Ricardo Stoppe Jr., conhecido como “rei do carbono”, preso na operação Greenwashing da Polícia Federal no ano passado, chegou a fazer parceria com a Moss, empresa por trás da criptomoeda MCO2, que tem lastro em créditos de carbono. As informações são do site Metrópoles.

    Stoppe Jr. tornou-se um dos maiores vendedores de crédito de carbono do Brasil, atraindo grandes empresas e até bancos. No caso da Moss, em uma entrevista para a Forbes, ele destacou o papel da companhia: “Nos deu a possibilidade de viabilizar a venda do crédito de carbono e pôr em prática uma série de ações que não conseguíamos fazer porque tínhamos dificuldade na venda do crédito”.

    A Moss Earth foi criada em 2020 e se define como uma climatech brasileira especializada no mercado de créditos de carbono. Ela oferecia soluções baseadas em tecnologia blockchain para facilitar a compensação de emissões de gases de efeito estufa.

    A empresa está por trás do token MCO2, um criptoativo lastreado em créditos de carbono. Na teoria, cada token representa uma tonelada de CO₂ que deixa de ser emitida na atmosfera.

    A queda trágica do MCO2

    Embora tivesse uma proposta promissora, o projeto, que já foi muito popular e chegou a patronicar o Flamengo, praticamente desapareceu. As redes sociais da empresa estão paradas há pelo menos um ano e notícias envolvendo negócios da Moss não ocorrem desde 2023.

    O MCO2 também demonstra o cenário turbulento da Moss. Depois de atingir uma máxima de R$ 118,40 em janeiro de 2022, o token passou a cair forte e antes mesmo de qualquer informação sobre negócios feito com Stoppe Jr. e a operação da PF em junho do ano passado, o ativo já estava em R$ 3,80. Hoje o MCO2 é negociado na casa de R$ 0,80.

    Em nota ao Metrópoles, a Moss Earth disse que continua operando, mas que passou por uma reestruturação em 2024, o que justifica a falta de atualizações nas redes. Além disso, a empresa não faz mais tokenização de créditos e concentra suas “atividades no desenvolvimento direto de projetos de carbono, com foco em qualidade técnica e certificação internacional”.

    Sobre o uso da reserva ligada a Stoppe Jr. no token MCO2, o atual CEO, Guilherme Rossetto, disse que o projeto Ituxi foi incluído antes dos “apontamentos sobre eventuais inconsistências fundiárias”, que “surgiram apenas em 2024 — dois anos após o início da retração de preços no mercado voluntário de carbono, que se iniciou em 2022”.

    Quem é Stoppe Jr.?

    Ricardo Stoppe Jr. é apontado pela Polícia Federal como um grileiro de mais de 500 mil hectares na Amazônia. Ele se tornou alvo das autoridades por um esquema de fraudes de documentos e cartórios para registro ilegal de terras da União e de indígenas.

    O executivo diz que investe desde 2010 em créditos de carbono e chegou a declarar em entrevistas que seria o “maior produtor de crédito de carbono do mundo”. Stoppe Jr. tem como uma de suas principais áreas a Fortaleza de Ituxi, no sul do Amazonas, na qual a Moss tinha negócios.

    De acordo com o Metrópoles, investigadores identificaram um esquema segundo o qual Ituxi foi registrada sobre terras da União e na terra indígena Kaxarari. A corrupção em cartórios e a apresentação de documentos falsos que acabaram avalizados pela Justiça fez com que parte dessas terras chegasse a dobrar de tamanho, segundo a investigação.

    Apesar de não terem relação com as empresas de Stoppe Jr. ou negociarem direto com ele, os esquemas do empresário chegaram a atingir empresas como a Gol, Boeing e Nestlé, e até um fundo gerido pela AZ Quest e administrado pela XP. Todos eles tinham algum tipo de exposição a créditos de carbono lastreados em projetos de Stoppe Jr.

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  • Trump Media compra US$ 2 bilhões em Bitcoin para reserva corporativa

    Trump Media compra US$ 2 bilhões em Bitcoin para reserva corporativa

    Resumo

    • A Trump Media anunciou na segunda-feira que comprou US$ 2 bilhões em Bitcoin.
    • A empresa de capital aberto revelou sua estratégia de aquisição de Bitcoin em maio.
    • As ações da Trump Media subiram cerca de 6% após o anúncio.

    O Trump Media & Technology Group comprou US$ 2 bilhões em Bitcoin e títulos relacionados ao BTC para sua tesouraria corporativa, disse a empresa em um comunicado na segunda-feira (21). 

    Os ativos em Bitcoin da empresa de capital aberto agora representam a maior parte de seus US$ 3 bilhões em ativos líquidos, disse um representante. A Trump Media planeja usar seu BTC para “gerar receitas e, potencialmente, adquirir mais criptomoedas”, de acordo com o comunicado. 

    “Esses ativos ajudam a garantir a liberdade financeira da nossa empresa, nos ajudam a proteger contra a discriminação por parte de instituições financeiras e criarão sinergias com o token de utilidade que estamos planejando introduzir na Truth Social”, disse o CEO e presidente da Trump Media, Devin Nunes.

    A Trump Media não respondeu imediatamente ao pedido de comentário do Decrypt sobre quais outras criptomoedas ela poderia tentar adquirir. 

    A Trump Media anunciou pela primeira vez seus planos de comprar mais de US$ 2 bilhões em Bitcoin em maio. 

    O Bitcoin estava sendo negociado recentemente a US$ 118.908, alta de 0,3% nas últimas 24 horas, de acordo com o provedor de dados CoinGecko. 

    O grupo proprietário da Truth Social também planeja alocar cerca de US$ 300 milhões adicionais para adquirir opções de títulos relacionados ao Bitcoin, de acordo com sua última declaração. 

    O investimento da Trump Media em Bitcoin é o mais recente sinal do crescente envolvimento da Primeira Família em criptomoedas, que floresceram durante o segundo governo do presidente dos EUA, Donald Trump

    Os filhos do presidente Trump, Eric e Donald Jr., apoiaram a empresa de criptomoedas World Liberty Financial no final do ano passado. Eric Trump também foi cofundador da American Bitcoin, uma empresa de mineração que já adquiriu mais de US$ 20 milhões em BTC desde sua estreia em abril. 

    Enquanto isso, o presidente Trump lançou uma memecoin chamada Official Trump (TRUMP) em janeiro, realizando posteriormente um jantar para os principais detentores de tokens , o que levantou preocupações sobre conflitos de interesse e provocou indignação pública. O presidente também lançou uma coleção oficial de NFTs em 2022, realizando vários lançamentos subsequentes nos últimos anos. 

    A família Trump intensificou seus negócios relacionados a criptomoedas, à medida que o governo reviu as regulamentações sobre ativos digitais. O presidente Trump sancionou uma lei para a estrutura regulatória de stablecoins na sexta-feira, marcando a primeira vez que regulamentações relacionadas a criptomoedas foram consagradas na legislação americana.

    Um projeto de lei mais amplo sobre a estrutura do mercado de criptomoedas também deve entrar em vigor ainda este ano. 

    Nos últimos meses, o governo também nomeou o regulador pró-criptomoedas Paul Atkins como presidente da Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC), além de preencher as fileiras do órgão e da Comissão de Negociação de Futuros de Commodities (CFTC) com funcionários favoráveis aos ativos digitais. 

    A Trump Media tem lutado para se recuperar financeiramente desde sua criação em 2021. A empresa relatou prejuízos líquidos de US$ 400 milhões em 2024, de acordo com uma divulgação da SEC. 

    As ações da Trump Media estavam sendo negociadas a US$ 19,78 no momento da publicação, alta de 6% nas últimas 24 horas, mas queda de 43% nos últimos 12 meses.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt

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  • Exchange perde US$ 44 milhões em hack e oferece prêmio para quem recuperar fundos

    Exchange perde US$ 44 milhões em hack e oferece prêmio para quem recuperar fundos

    Resumo

    • A CoinDCX confirmou um hack de US$ 44 milhões em 19 de julho que afetou uma conta de liquidez interna, mas garantiu que os fundos dos clientes permaneceriam seguros.
    • A exchange lançou um programa de recompensas oferecendo até 25% dos fundos recuperados, com um pagamento potencial de US$ 11 milhões para aqueles que ajudarem a rastrear os ativos roubados.
    • A violação gerou novamente preocupações sobre a segurança das exchanges centralizadas e ocorre após o hack de US$ 230 milhões do WazirX no ano passado, gerando pedidos por proteções mais fortes do setor.

    A corretora indiana de criptomoedas CoinDCX anunciou nesta segunda-feira (21) que oferecerá uma recompensa de até 25% dos fundos recuperados — limitada a US$ 11 milhões — a qualquer pessoa que ajude a rastrear e recuperar os ativos roubados em um ataque cibernético sofisticado que drenou US$ 44 milhões de uma de suas contas operacionais na última sexta-feira.

    O CEO da CoinDCX, Sumit Gupta, confirmou a violação em 19 de julho, poucos minutos depois que o analista onchain ZachXBT sinalizou movimentações suspeitas de fundos no Telegram.

    O invasor teria usado 1 ETH do mixer de criptomoedas Tornado Cash para iniciar a exploração, eventualmente transferindo mais de US$ 15 milhões para as redes Ethereum e Solana.

    A violação teve como alvo uma conta usada exclusivamente para oferta de liquidez em uma exchange parceira e não afetou nenhuma carteira de clientes, de acordo com a empresa.

    Gupta confirmou na sexta-feira que os fundos dos clientes não foram afetados, dizendo que a exchange estava “absorvendo totalmente” a perda de suas reservas do tesouro. “Nenhum fundo de cliente foi afetado”, tuitou Gupta.

    “Como nossas contas operacionais são segregadas das carteiras dos clientes, a exposição é limitada apenas a esta conta específica”, escreveu a CoinDCX em um comunicado.

    Recompensa para ‘hackers do bem’

    A exchange agora está convocando white-hat (hackers éticos), pesquisadores e detetives de blockchain para rastrear os fundos roubados e ajudar a levar os invasores à justiça.

    “O crime cibernético é um ataque à confiança. E quando um de nós é alvo, todos nós sentimos isso”, afirmou a exchange em seu comunicado. “Não estamos fazendo isso para recuperar o que foi perdido — estamos fazendo isso para proteger o que ainda pode ser salvo: nossa confiança coletiva.”

    A empresa de análise de blockchain Cyvers inicialmente rastreou os fundos roubados até duas carteiras: US$ 27,7 milhões em um endereço Solana, enquanto US$ 15,8 milhões foram transferidos para Ethereum.

    Agora, cerca de US$ 43,4 milhões foram movidos para um endereço Ethereum, disse a Cyvers.

    Hacks a exchanges

    “Este hack faz parte de uma onda recente de violações de exchanges — incluindo Bybit, WazirX e outras — e são lembretes claros de que plataformas centralizadas continuam sendo os principais alvos de ataques sofisticados de controle de acesso”, disse Cyvers em uma declaração ao Decrypt.

    “O padrão de ataque exibe semelhanças notáveis com operações passadas atribuídas ao Lazarus Group, incluindo o uso de pontes entre blockchains, ofuscação por meio do Tornado Cash, direcionamento de infraestrutura centralizada e um profundo conhecimento das operações de liquidez”, disse Deddy Lavid, CEO da Cyvers.

    O cofundador da CoinDCX, Neeraj Khandelwal, abordou as preocupações com a negociação na segunda-feira, tuitando: “Os preços estão se normalizando gradualmente e de forma automática. Estou com a comunidade nas questões de preços e estamos caminhando na direção certa.”

    A corretora firmou parceria com as empresas de segurança cibernética Sygnia, zeroShadow e Seal911 para os esforços de recuperação. A empresa também reportou o incidente à agência nacional Computer Emergency Response Team, responsável por responder a casos de segurança computacional na Índia.

    Especialistas do setor disseram que a resposta demonstra a necessidade de medidas de segurança mais fortes.

    “O recente incidente com a CoinDCX destaca a necessidade crítica de maior segurança no ecossistema de ativos digitais descentralizados”, disse Arjun Vijay, fundador da corretora indiana de criptomoedas Giottus, ao Decrypt. “É hora de reduzir os riscos pontuais adotando soluções de autocustódia.”

    Vedang Vatsa, fundador da Hashtag Web3, disse que o incidente “pode ser uma oportunidade para reguladores e exchanges colaborarem em uma estrutura que incentive garantias mais fortes para os usuários e seus ativos”.

    A violação da CoinDCX ocorreu quase exatamente um ano após o hack de julho, que paralisou a WazirX, então a maior exchange de criptomoedas da Índia, resultando na perda de aproximadamente US$ 235 milhões.

    Essa exploração forçou o WazirX a um longo e complexo processo legal, levantando preocupações em todo o setor sobre transparência de crise e proteção ao usuário.

    Em fevereiro, Gupta criticou a forma como a WazirX lidou com o incidente, escrevendo que “a melhor maneira de proteger o ecossistema é aprender abertamente”.

    Embora um tribunal de Singapura tenha rejeitado inicialmente o plano de reestruturação proposto pela WazirX em 4 de junho, essa ordem foi anulada no início deste mês, concedendo à exchange outra chance de salvar suas operações.

    O tribunal estendeu o período de moratória por dois meses, e os usuários agora serão convidados a votar novamente em um plano revisado apresentado durante a última audiência.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt

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  • Nubank anuncia nova versão da NuCoin com programa de fidelidade

    Nubank anuncia nova versão da NuCoin com programa de fidelidade

    Menos de um ano após encerrar a negociação da Nucoin, o Nubank anunciou nesta segunda-feira (21) os testes da nova versão do que chamou de “programa de relacionamento”, que continua com o mesmo nome.

    Em comunicado, a fintech declarou que, com a nova iniciativa, será possível ganhar nucoins e concorrer a recompensas ao usar o cartão de débito e crédito. “Gradualmente, outras ações serão incorporadas ao programa, como pagar contas em dia, cadastrar uma chave Pix e compartilhar dados com o Nubank via Open Finance, ampliando as formas de engajamento”, diz o banco.

    Segundo Arthur Valadão, Vice Presidente e Gerente Geral no Nubank, o programa foi redesenhado para permitir “que o cliente aproveite os benefícios na prática, indo além da relação usou-ganhou”.

    De acordo com o comunicado, essa nova versão da Nucoin servirá como uma espécie de pontuação para que os clientes tenham acesso a funcionalidades exclusivas, ingressos para eventos e descontos em produtos da empresa. Além disso, parceiros da instituição, como Shoppee, Magalu e Amazon, também terão ações com uso de nucoins.

    Na primeira versão da Nucoin, era possível comprar novos tokens na plataforma de criptomoedas do Nubank, o que gerou um movimento de especulação sobre o ativo. Agora não será mais possível negociar a moeda, que servirá para acumulação e aquisição dos benefícios.

    Entre as vantagens, o banco citou oportunidades de responder a quizzes para concorrer a prêmios, como cupons de desconto em parceiros, e também desbloqueio de promoções para compra de itens, como iphones e TVs com até 90% de desconto.

    A instituição afirmou que os testes do programa irão começar nas próximas semanas e que “os clientes do Nubank participantes da antiga versão do Programa NuCoin estarão entre os primeiros a ter acesso à experiência reformulada”.

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  • Reino Unido planeja vender estoque de R$ 39 bilhões em Bitcoin

    Reino Unido planeja vender estoque de R$ 39 bilhões em Bitcoin

    O governo do Reino Unido estuda vender um gigantesco estoque de Bitcoin apreendido, avaliado em mais de US$ 7 bilhões (cerca de R$ 39 bi), como parte de uma estratégia para amenizar o rombo nas finanças públicas.

    A medida está sendo articulada pela ministra da Economia, Rachel Reeves, que, segundo o site Telegraph, vê nas criptomoedas uma oportunidade de reforçar o caixa diante de crescentes pressões orçamentárias.

    O plano inclui a criação de um sistema oficial de armazenamento de criptomoedas, permitindo que autoridades tanto as mantenha quanto realizem suas vendas. O Ministério do Interior está à frente da proposta e já trabalha com as forças policiais para operacionalizar a ideia.

    A possível iniciativa de venda das criptomoedas ocorre num momento em que a inflação persistente, os juros elevados e o crescimento econômico fraco apertam o orçamento britânico. Estima-se que Reeves precise encontrar até 20 bilhões de libras nos próximos meses para equilibrar as contas públicas, relata o site.

    Bitcoin apreendidos 

    De acordo com o site Bitcointreasuries, o governo do Reino Unido possui 61.245 unidades de Bitcoin; na cotação atual, equivalem a US$ 7,26 bilhões. Boa parte deles foi apreendida em operações contra o crime organizado. Em um caso emblemático de 2018, a polícia britânica confiscou 61.000 bitcoins de um esquema Ponzi chinês — ativos que hoje valem mais de 5 bilhões de libras após uma valorização de 20 vezes.

    Segundo a lei britânica, quando os valores não são devolvidos às vítimas, o Tesouro pode ficar com parte significativa dos lucros.

    A ministra ainda não confirmou publicamente a venda dos bitcoins, mas a proposta ganhou tração após o recente rali das criptomoedas impulsionado por medidas pró-cripto nos EUA, como a aprovação da Genius Act e promessas do presidente Donald Trump.

    Já o Partido Trabalhista, liderado por Reeves, rechaçou a criação de uma reserva nacional de Bitcoin, proposta defendida por Nigel Farage, membro do parlamento britânico e líder do partido Reform UK, também conhecido como ‘pai do Brexit’, alegando que o ativo é volátil demais para esse fim.

    Com os cofres públicos pressionados, economistas veem na liquidação das criptomoedas uma fonte de receita extraordinária. Na publicação, o CEO da Asset Reality, Aidan Larkin, disse que os ativos digitais ilícitos sob a guarda do governo podem render centenas de milhões de libras ao Reino Unido a cada ano.

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  • Conheça o BitChat: o app de mensagens descentralizado que não depende da internet

    Conheça o BitChat: o app de mensagens descentralizado que não depende da internet

    No último dia 6 de julho, o empresário e bitcoiner Jack Dorsey — criador e ex-CEO do Twitter — apresentou ao mundo seu novo projeto voltado à descentralização digital: o BitChat, um aplicativo de mensagens que funciona sem internet, utilizando conexões via Bluetooth para transmitir mensagens.

    “Meu projeto de fim de semana para aprender sobre redes mesh Bluetooth, relés, modelos de armazenamento e encaminhamento, criptografia de mensagens e outras coisas”, publicou Dorsey no X, se referindo ao BitChat — nome que une os termos bit e chat, e pode ser entendido como “bate-papo digital”.

    Na mesma publicação, Dorsey também fez referência ao protocolo IRC (Internet Relay Chat), tradicional sistema de bate-papo baseado em texto: “BitChat: bate-papo via Bluetooth… vibrações de IRC”, completou.

    A revelação logo gerou curiosidade sobre o funcionamento da nova ferramenta de comunicação — e como ela se diferencia de aplicativos convencionais.

    “Interoperável”, descreveu um testador.

    Como funciona o BitChat

    Conforme descrição no Github, o BitChat é um aplicativo de mensagens peer-to-peer (ponto a ponto) que opera sem internet, torres de celular ou qualquer infraestrutura centralizada. Ele se apoia em uma rede mesh via Bluetooth Low Energy (BLE) para conectar usuários próximos — com alcance de até 300 metros, segundo Dorsey, superando a média de 100 metros dos aplicativos similares.

    Cada dispositivo atua como um nó na malha de comunicação, ajudando a retransmitir mensagens e ampliar a rede localmente. Com isso, o sistema se mostra ideal para cenários onde a conexão está indisponível ou censurada.

    Diferente de mensageiros tradicionais, o BitChat dispensa números de telefone, e-mails ou identificadores permanentes. Os usuários criam seus próprios IDs e podem visualizar automaticamente quem está por perto usando o app, interagindo por meio de salas de bate-papo.

    Essa arquitetura faz do BitChat uma solução funcional para shows, aviões, regiões afetadas por desastres e qualquer lugar sem acesso à internet.

    Como funciona a rede mesh

    A rede mesh do BitChat funciona de forma semelhante a uma malha de roteadores ou repetidores de Wi-Fi: cada celular que usa o app contribui para manter e expandir a rede local.

    (Fonte: Github)

    Embora o Bluetooth imponha limitações físicas, o app usa cada dispositivo como um relé que retransmite mensagens, permitindo que a informação percorra distâncias maiores, mesmo sem internet.

    Segurança: criptografia e privacidade

    O BitChat utiliza o protocolo Noise XX, um padrão moderno de criptografia que permite comunicações seguras entre dois usuários, mesmo que nunca tenham se conectado antes.

    (Fonte: Github)

    Segundo Dorsey, mensagens antigas continuam protegidas mesmo que o aparelho seja comprometido; identidade do usuário permanece oculta durante a conexão; as mensagens são à prova de adulteração.

    Outros recursos de segurança incluem:

    • Troca periódica dos IDs dos dispositivos (entre 5 e 15 minutos).
    • Impressões digitais das chaves públicas permanecem constantes para amigos verificados.
    • Impede rastreamento e preserva o anonimato dos relacionamentos.

    Aplicações práticas do BitChat

    De acordo com Dorsey, o BitChat foi criado para ser útil em diversas situações da vida real, com foco em resiliência, privacidade e autonomia digital:

    1. Comunicação de emergência

    • Ideal para desastres naturais, desabamentos ou regiões sem sinal de celular.

    2. Privacidade em contextos sensíveis

    • Ferramenta eficaz para protestos, reuniões sigilosas e proteção de fontes jornalísticas. Suporta também grupos protegidos por senha, com nomes baseados em hashtags, e permite o encaminhamento de mensagens para usuários temporariamente offline, armazenando o conteúdo até a entrega.

    3. Uso cotidiano

    • Útil em metrôs, eventos lotados e viagens internacionais sem roaming.

    Vantagens técnicas sobre apps tradicionais

    • Não coleta metadados: ISPs e governos não veem quem fala com quem.
    • Resistente à censura: sem servidores centrais a serem bloqueados.
    • Funciona sem GPS ou localização ativada.

    Sobre outras soluções mesh

    • Utiliza criptografia avançada (Noise Protocol).
    • Gerencia identidades com persistência mesmo após rotação de IDs.
    • Suporte a canais temáticos com controle de acesso.

    O futuro do BitChat

    O app foi projetado com foco em expansibilidade e interoperabilidade. Entre os planos e possibilidades:

    • Suporte a novos meios de transporte de dados, como Wi-Fi Direct, LoRa e até ultrassom.
    • Integração com a internet por meio de gateways descentralizados (como o protocolo Nostr).
    • Compatibilidade futura com criptografia pós-quântica.

    Conforme anotou o TechCrunch, Dorsey abriu o BitChat para testadores beta por meio do TestFlight da Apple, com apenas 10.000 usuários.

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  • Taxa mínima do Bitcoin é reduzida em 90% e comunidade debate se isso é algo positivo

    Taxa mínima do Bitcoin é reduzida em 90% e comunidade debate se isso é algo positivo

    O debate sobre se o Bitcoin é mais adequado como meio de pagamento ou como reserva de valor voltou a esquentar. Desta vez, a discussão ganhou força após uma forte redução no custo para enviar a principal criptomoeda do mercado.

    O principal explorador da blockchain do Bitcoin, o Mempool, publicou nesta semana que agora os usuários da maior rede de criptomoedas podem pagar a partir de apenas 0,1 satoshi por byte virtual (sat/vByte) para que suas transações sejam processadas. Um satoshi é a menor unidade de um Bitcoin, equivalente a 0,00000001 BTC.

    Anteriormente, o custo mínimo era de 1 satoshi/vByte para que os mineradores processassem uma transação. No entanto, devido à baixa atividade na rede do Bitcoin, os mineradores reduziram essa taxa mínima em 90% para conseguir incluir mais blocos na blockchain.

    Essas medidas se referem ao peso de uma transação e à rapidez com que ela será processada. Quando a blockchain está congestionada, o custo para priorizar transações aumenta.

    O fato de o custo ter sido reduzido tão drasticamente indica que a demanda por espaço nos blocos caiu. Em outras palavras, há menos pessoas realizando transações — o que levou à aceitação de taxas muito mais baixas.

    A rede do Bitcoin é operada por mineradores, que hoje em sua maioria são operações industriais compostas por galpões cheios de computadores caros que processam transações.

    Os mineradores são recompensados por processar blocos — que contêm dados de transações — e adicioná-los à blockchain. Para cada bloco processado, os mineradores recebem 3,125 BTC (equivalente a US$ 367 mil no preço atual), além das taxas de transação.

    Mas, à medida que menos pessoas usam a rede do Bitcoin para enviar fundos, inscrever Ordinals (também conhecidos como NFTs) ou realizar outras ações, as taxas de transação permanecem baixas — o que significa que os mineradores ganham menos por cada bloco validado.

    Como explicou ao Decrypt o minerador pseudônimo Econoalchemist, transações com taxa de 0,1 sat/vByte sempre foram permitidas pelo protocolo, mas alguns operadores de nós podem optar por ignorar taxas tão baixas. As ações do Mempool e de outros nesta semana sugerem um movimento crescente de consenso para aceitar essas transações com taxas reduzidas.

    “Com o tempo, as regras de política vão tender a se alinhar às regras de consenso, eliminando a maioria das restrições de retransmissão”, disse ele.

    Grandes nomes do setor cripto e de pagamentos já lamentaram anteriormente a falta de atividade na blockchain — entre eles, o fundador do Twitter e CEO da Square, Jack Dorsey. Um defensor ferrenho do Bitcoin, ele já afirmou que a criptomoeda só terá sucesso se for usada para o que foi criada: enviar e receber dinheiro.

    “Acho que, se não fizer a transição para pagamentos e não encontrar um uso cotidiano, vai se tornar cada vez mais irrelevante”, disse Dorsey sobre o Bitcoin em um podcast em abril.

    Apesar disso, conforme o Bitcoin atinge novas máximas históricas, ele parece estar prosperando — embora com outro propósito: está sendo utilizado como um investimento em reserva de valor.

    “Acho que o tempo dirá, mas o Bitcoin parece estar se consolidando como [um ativo de reserva de valor] e não sendo usado para nenhum tipo de transação”, disse Scott Norris, CEO da mineradora de Bitcoin Optiminer, ao Decrypt.

    Ele acrescentou: “Enquanto houver impulso de alta no preço, as pessoas não vão usar o Bitcoin para transacionar. O Bitcoin é como um terreno digital — é muito valioso e seu valor continua crescendo. Ainda é muito novo, então não atingiu seu pico. Mas não é o melhor meio para transações. Você quer alavancar seu Bitcoin, não gastá-lo.”

    Vale lembrar que quem envia uma transação em criptomoeda escolhe a taxa: se estiver com pressa para que o pagamento seja visto e processado pelos mineradores, pode aumentar a taxa e ela será incluída mais rapidamente em um bloco.

    Ainda assim, alguns usuários do Crypto Twitter (ou X) comemoraram o fato de estar mais barato usar a principal blockchain. Um deles, Mandrick, escreveu: “Adoro ver transações abaixo de 1 sat/vByte no meu Mempool”, acrescentando que queria “pagar o mínimo possível”.

    Ao ser questionado por alguém que afirmou que “as taxas são necessárias para proteger a rede”, ele respondeu: “É como quando liberais ricos reclamam de não serem taxados o suficiente. Basta mandar mais dinheiro para a Receita — eles aceitam!”

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt

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  • “Quero chorar”: Dave Portnoy diz que perdeu uma fortuna em XRP que valia milhões

    “Quero chorar”: Dave Portnoy diz que perdeu uma fortuna em XRP que valia milhões

    Figura polêmica do mundo das mídias sociais e do entretenimento esportivo, Dave Portnoy já admitiu publicamente perdas com criptomoedas — incluindo quando disse em 2021 que “estragou tudo com o Bitcoin” ao vender em pânico e amargar um grande prejuízo no ano anterior.

    Mesmo assim, o influenciador continua ativo no universo cripto, tendo lançado suas próprias memecoins na rede Solana no ano passado e participado de esquemas de pump and dump com outras moedas. Agora, ele reclama publicamente por ter vendido seu lote de XRP pouco antes de a criptomoeda alcançar uma nova máxima histórica na quinta-feira, superando o recorde anterior de 2018.

    Na noite de quinta-feira, Portnoy publicou um vídeo em sua conta no X, junto com a legenda: “Vendi meu XRP duas semanas atrás. Sem mais comentários por enquanto.”

    No vídeo, gravado deitado na cama, Portnoy afirma que vendeu seu XRP por US$ 2,40 porque “o cara que me disse para comprar” também recomendou a venda, alegando que a Ripple — cujos fundadores criaram o XRP — enfrentaria forte concorrência da Circle, emissora do USDC, cujas ações dispararam após seu IPO no mês passado. Desde então, segundo ele, o XRP subiu 60%.

    De fato, o XRP disparou nos últimos dias. Na quinta-feira, finalmente ultrapassou o pico de US$ 3,40 registrado em janeiro de 2018, atingindo uma nova máxima de US$ 3,65 por unidade.

    “Eu teria lucrado milhões, e dá vontade de chorar”, disse Portnoy no vídeo. “Não tenho mais [XRP], mesmo tendo sido o líder do ‘Exército XRP’. Eu vendi. Boa noite.”

    A publicação de Portnoy no X já foi visualizada 2,3 milhões de vezes desde a noite de quinta-feira. O “Exército XRP” é o apelido dado aos investidores mais fervorosos da criptomoeda, que são bastante ativos nas redes sociais e enfrentaram os momentos difíceis do ativo ao longo dos anos.

    “Idiota”, disse um investidor conhecido pelo pseudônimo MackAttackXRP no X, ao ser questionado pelo Decrypt sobre sua reação ao vídeo de Portnoy. Ele recomendou esperar o preço chegar a US$ 27 antes de vender.

    “Não conheço o Dave, mas para mim ele parece alguém que precisa de atenção”, completou.

    O preço do XRP já subiu mais de 600% desde a vitória de Donald Trump nas eleições presidenciais de novembro passado, impulsionado em parte pela maior clareza regulatória nos Estados Unidos e pelo interesse de emissores de fundos em lançar ETFs baseados na criptomoeda.

    Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC) concordou em encerrar o processo de longa data contra a Ripple por vendas de XRP, embora o caso ainda não tenha sido totalmente resolvido na Justiça. Recentemente, as partes tentaram encerrar o processo com uma penalidade reduzida contra a Ripple, mas o tribunal rejeitou a proposta. Em junho, a Ripple anunciou que abriria mão de seu recurso cruzado, encerrando efetivamente o caso.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt

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  • A Coinbase não guarda todos os Bitcoins da Strategy. Então, quem guarda?

    A Coinbase não guarda todos os Bitcoins da Strategy. Então, quem guarda?

    A gigante Strategy, conhecida por seu enorme tesouro em Bitcoin, sempre foi discreta ao revelar quem são seus custodiante de BTC. Mas, fora da empresa, há quem saiba quem são eles.

    Para começar, a Strategy já afirmou diversas vezes que utiliza “diferentes arranjos de custódia” — ou seja, não há um único custodiante exclusivo responsável pelos quase US$ 72 bilhões em BTC que a empresa detém. Um porta-voz da Coinbase confirmou ao Decrypt que a empresa é um dos custodiantes da Strategy, mas destacou que a MSTR já havia nomeado anteriormente a Coinbase como uma das responsáveis pela custódia.

    A Strategy não respondeu imediatamente ao pedido de comentário do Decrypt sobre sua decisão de manter os nomes dos custodiantes em sigilo.

    A questão sobre quem guarda os Bitcoins da Strategy — e quem detém as chaves do estoque de US$ 72 bilhões — veio à tona recentemente após declarações polêmicas do fundador da empresa, Michael Saylor. Em maio, Saylor afirmou que era uma “má ideia” divulgar publicamente “prova de reservas” ou fornecer uma lista detalhada de custodiantes, citando preocupações com segurança.

    Observadores céticos do mercado de criptomoedas, muitos dos quais viveram de perto os colapsos de FTX, Three Arrows Capital, Celsius e outros, criticaram Saylor por se recusar a divulgar essas informações — embora outros tenham apoiado a abordagem cautelosa em relação à segurança operacional. O assunto voltou ao debate público há duas semanas, quando o CEO da Coinbase, Brian Armstrong, declarou com orgulho no X que sua empresa faz a custódia de Bitcoin para oito dos dez maiores detentores públicos de BTC — sugerindo fortemente que a Coinbase é uma das custodiante da Strategy.

    O tuíte de Armstrong, no entanto, pode não ter sido tão controverso quanto alguns interpretaram inicialmente. Segundo a própria Coinbase, Saylor já havia nomeado anteriormente a empresa como uma de suas custodiante. Afinal, a Strategy — anteriormente chamada de MicroStrategy — é uma companhia de capital aberto, negociada sob o ticker MSTR, e algum nível de transparência é esperado.

    De fato, a Strategy divulgou detalhes sobre seus custodiantes à Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC) em uma carta enviada em abril de 2023. O órgão regulador escreveu para a Strategy em 5 de abril de 2023, questionando como “falências recentes na indústria cripto e a falência de certas instituições financeiras, bem como os efeitos subsequentes desses eventos, impactaram ou podem impactar seus negócios”.

    Na época, o setor ainda sentia os efeitos do colapso de US$ 8 bilhões da FTX. Logo depois, os bancos Silvergate e Signature foram forçados a encerrar suas operações em março. Todo esse contexto deixou reguladores e acionistas preocupados com a segurança dos BTC da Strategy — especialmente porque a empresa havia usado parte de seus Bitcoins como garantia para um empréstimo junto ao Silvergate.

    Mas, ao responder duas semanas depois ao pedido da SEC para “informar os nomes dos seus custodiantes”, a Strategy invocou a Regra 83 da SEC para manter os detalhes em sigilo.

    O que ficou público é que a Strategy mantém seus Bitcoins em contas de “custodiantes institucionais, sediados nos EUA, com histórico comprovado de conformidade regulatória e segurança da informação, e todos os nossos custodiantes são regulados pelo Departamento de Serviços Financeiros do Estado de Nova York (NYDFS)”.

    Essa descrição já é suficiente para reduzir a lista de possíveis custodiantes.

    Dos 35 detentores de licenças BitLicense do NYDFS, apenas 9 tinham cartas fiduciárias de propósito limitado quando a Strategy enviou sua carta na primavera de 2023. Entre eles estão BitGo, Coinbase, GMO-Z.com, Fidelity, Bakkt, Gemini, NYDIG, Paxos e Standard Custody & Trust Company.

    A Coinbase não é uma surpresa, especialmente porque a corretora já foi citada em documentos da MSTR como seu “principal mercado para Bitcoin”. Na verdade, a Strategy fez sua primeira compra de Bitcoin por meio da Coinbase.

    Enquanto isso, a plataforma de análise blockchain Arkham Intelligence afirma ter rastreado 70 mil BTC da empresa até a Fidelity, em maio.

    A empresa não confirmou se mantém parte de seus BTC com a Fidelity, mas a gestora se encaixa no perfil. Uma fonte familiarizada com a Fidelity Digital Asset Services disse ao Decrypt que a empresa leva a segurança dos clientes muito a sério e não divulga — direta ou indiretamente — informações sobre eles.

    Há também algumas empresas menos conhecidas na lista de possíveis custodiantes.

    A GMO-Z.com é a subsidiária americana do grupo japonês GMO Internet, um conglomerado que atua em registros de domínios, hospedagem de sites, pagamentos, além de operar uma corretora e mineradora de criptomoedas. A empresa também é emissora da GYEN, que considera a primeira stablecoin japonesa regulamentada, e da ZUSD, uma stablecoin atrelada ao dólar americano.

    É improvável que a GMO-Z custodie os Bitcoins da Strategy, já que a empresa afirma explicitamente que faz a custódia apenas das reservas em GYEN ou ZUSD.

    A Standard Custody & Trust Company, adquirida pela Ripple em junho de 2024, era uma subsidiária da PolySign. A PolySign foi cofundada por Arthur Britto, cofundador da Ripple, e David Schwartz, diretor de tecnologia da Ripple, sendo liderada por Jack McDonald, que também atua como vice-presidente sênior de stablecoin na Ripple.

    A Standard Custody sempre adotou uma postura discreta, se posicionando como uma custodiante institucional de marca branca.

    A Bakkt Trust Company também está na lista. A antiga controladora, a Bakkt, já teve várias funções ao longo dos anos. Em 2019, adquiriu a Digital Asset Custody Company e obteve uma carta fiduciária de propósito limitado — tornando-se uma das primeiras empresas a se tornar uma custodiante de Bitcoin regulada pelo NYDFS.

    No entanto, a empresa vendeu seu negócio de custódia para sua controladora. Nem a Bakkt nem a Intercontinental Exchange responderam ao pedido do Decrypt sobre se o negócio de custódia ainda possui clientes.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt

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  • “Sinais iniciais” de temporada de altcoins enquanto tokens clássicos disparam após máximas históricas de XRP e BTC

    “Sinais iniciais” de temporada de altcoins enquanto tokens clássicos disparam após máximas históricas de XRP e BTC

    As criptomoedas “old-school” estão em alta após o XRP atingir uma nova máxima histórica, encerrando uma longa espera de sete anos. Um especialista acredita que esse movimento é um sinal precoce de uma temporada de altcoins, impulsionada pelo recorde do Bitcoin na segunda-feira — e que altcoins mais recentes podem ser as próximas a disparar.

    Grandes altcoins retrô como Ethereum Classic, Litecoin e Bitcoin Cash registraram ganhos significativos, enquanto outras altcoins como UniswapDogecoin e Hedera também valorizaram.

    “Estamos vendo sinais iniciais de uma ‘temporada de altcoins’, mas ela ainda não começou de fato”, disse Akshat Vaidya, diretor de investimentos da empresa de capital de risco Maelstrom, ao Decrypt. Ele observou que, embora a dominância do Bitcoin esteja “começando a cair”, ainda permanece acima de 60%. Uma rotação para altcoins como o Ethereum “mostra claramente que o momentum está se formando”, afirmou Vaidya, acrescentando: “É bem possível que a história se repita, com uma altseason após a máxima histórica do BTC.”

    Liderando o movimento está o Ethereum Classic, que disparou 20,3% nas últimas 24 horas, segundo o CoinGecko — embora ainda esteja mais de 85% abaixo de sua máxima histórica registrada em 2021.

    O Ethereum Classic foi criado em 2016, após um fundo de capital de risco no Ethereum conhecido como The DAO ser hackeado em US$ 50 milhões — o que representava uma parte significativa do valor de mercado do Ethereum na época. Muitos consideraram o ataque uma ameaça existencial à rede e forçaram a realização de um hard fork para reverter o hack. No entanto, nem todos concordaram com a decisão, e os que se opuseram permaneceram na rede original, que passou a se chamar Ethereum Classic.

    O Litecoin também saltou para uma máxima de quatro meses, chegando a US$ 110,12, segundo o CoinGecko, antes de recuar para US$ 108,73 — ainda com alta de 9% no dia. A criptomoeda foi criada por Charlie Lee, ex-funcionário do Google, em 2011, sendo um dos primeiros projetos a seguir os passos do whitepaper de 2008 de Satoshi Nakamoto. Ela foi projetada à imagem do Bitcoin, mas com o objetivo de ser muito mais rápida.

    O Bitcoin Cash também subiu 6,4% no dia, sendo atualmente a 19ª maior criptomoeda, de acordo com o CoinGecko, embora esteja 86% abaixo de sua máxima histórica de 2017.

    Assim como o Ethereum Classic, o Bitcoin Cash surgiu após um desacordo generalizado na rede e um hard fork do Bitcoin em 2017. Nesse caso, não foi um hack, mas sim um impasse entre desenvolvedores e mineradores sobre uma proposta de alteração no tamanho dos blocos do Bitcoin, o que resultou na divisão da rede.

    Ironicamente, o Bitcoin Cash passou por dois outros hard forks, dando origem ao Bitcoin SV e ao Bitcoin Cash ABC — que depois foi rebatizado como eCash. Ambos têm uma capitalização de mercado significativamente menor do que o Bitcoin Cash.

    “Está claro que moedas mais antigas, com maior liquidez e familiaridade entre os investidores, estão atraindo capital primeiro. Você terá que esperar por uma verdadeira altseason para ver as moedas mais novas dispararem”, acrescentou Vaidya.

    O salto das altcoins clássicas ocorre após outra criptomoeda veterana, o XRP, atingir uma nova máxima histórica de US$ 3,65, após sete anos de espera. O recorde acontece enquanto a longa batalha judicial do projeto com a Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC) parece estar chegando ao fim — embora ainda não tenha sido oficialmente encerrada.

    Outras altcoins como Uniswap, Dogecoin e Hedera também registraram ganhos notáveis de 17,5%, 11,3% e 7,6% no dia, respectivamente.

    Na quinta-feira, a Câmara dos Deputados dos EUA aprovou por ampla maioria o GENIUS Act, um projeto de lei histórico que estabelece um marco regulatório para a criação e emissão de stablecoins. A medida foi vista como um forte sinal de que o governo de Donald Trump está avançando com sua agenda pró-cripto.

    “A política favorável do governo dos EUA e o envolvimento institucional no momento certo fizeram o sangue voltar a circular no mercado cripto”, disse Sean Dawson, chefe de pesquisa da Derive, uma plataforma de opções on-chain, ao Decrypt.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt

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