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  • Entenda os 3 projetos de lei que podem revolucionar o setor de criptomoedas nos EUA

    Entenda os 3 projetos de lei que podem revolucionar o setor de criptomoedas nos EUA

    As criptomoedas passam por um dos momentos regulatórios mais importantes de sua história. Depois de anos de reguladores claramente contrários ao desenvolvimento do setor nos Estados Unidos, agora o governo de Donald Trump tenta avançar projetos que podem destravar muito valor em toda a indústria.

    Esta semana, entre 14 e 18 de julho, foi nomeada de “Semana Cripto” (Crypto Week) porque diversos projetos voltados ao setor estão sendo analisados no Congresso americano, podendo marcar a primeira vez que uma lei de regulação cripto é aprovada nos EUA.

    Em especial, três projetos de lei são os mais importantes neste momento: o GENIUS Act, que trata de stablecoins; o Clarity Act, que busca criar uma estrutura regulatório mais ampla para criptomoedas; e o Anti-CBDC Act, que quer proibir que os EUA criem sua própria moeda digital.

    GENIUS Act

    O projeto mais avançado é o chamado GENIUS, que é a sigla para Guiding and Establishing National Innovation for U.S. Stablecoins Act, que tem como principal propósito criar um marco regulatório federal e estadual para emissão e uso de stablecoins de pagamento.

    O texto proposto cria um regime regulatório federal específico para esse tipo de ativo, estabelecendo critérios mínimos de lastro, auditoria e transparência obrigatórios para emissores. Além disso, apenas empresas autorizadas poderão lançar stablecoins nos EUA.

    Entre as proibições do projeto estão a oferta e venda de stablecoins sem autorização (inclusive por empresas estrangeiras), a emissora não pode representar ou comercializar esses ativos como se fossem garantidos pelo governo dos EUA e nem pagar juros ou rendimento sobre a posse de stablecoins.

    O GENIUS define que os emissores precisam manter ativos altamente líquidos (como títulos do Tesouro com vencimento mais curto) para garantir paridade total com a moeda fiduciária.

    As companhias precisam ser transparentes, divulgando informações como políticas de resgate, composição mensal das reservas e auditorias mensais e demonstrações financeiras anuais auditadas. O órgão responsável pela regulação será o Departamento do Tesouro, com cooperação de reguladores estaduais.

    Entre outros requisitos estão ainda a obrigatoriedade de seguir as leis contra lavagem de dinheiro e processos de identificação e verificação de clientes. Os emissores ainda ficam limitados a funções de emitir e resgatar stablecoins, manter reservas relacionadas e oferecer custódia de stablecoins e ativos relacionados.

    Os EUA possui grande parte de sua lei definida por cada estado, e diante disso, emissores estaduais com menos de US$ 10 bilhões em circulação poderão optar por se submeter à regulação estadual, desde que a estrutura seja “substancialmente similar” à federal. Acima dessa quantia, a empresa será obrigada a seguir o regime federal, salvas exceções autorizadas.

    Sobre punições, o projeto afirma que a emissão ilegal de stablecoins pode resultar em multa de até US$ 1 milhão por violação e pena de até 5 anos de prisão. Além disso, diretores ou executivos com histórico de crimes financeiros estão proibidos de atuar como gestores de emissores.

    Tudo isso que o GENIUS apresenta visa garantir segurança, transparência, integridade financeira e estabilidade sistêmica no uso dessas moedas estáveis, além de impedir a emissão e circulação de stablecoins fora dos canais autorizados.

    Clarity Act

    O Digital Asset Market Clarity Act of 2025, ou apenas Clarity Act, é o projeto que visa estabelecer definições claras para ativos digitais, separando os que são valores mobiliários (securities) dos que não são.

    Além disso, ele busca dividir responsabilidades entre a SEC (Securities and Exchange Commission) e a CFTC (Commodity Futures Trading Commission), criando um regime regulatório específico para exchanges e corretores que negociam ativos digitais.

    Um dos principais pontos da lei e que há anos causa confusão nos EUA é a definição de qual órgão ficará responsável por regular cada ativo. A CFTC terá autoridade primária sobre o que o texto chama de commodities digitais, ativos que não são nem valores mobiliários e nem moedas fiduciárias, como o caso do Bitcoin (BTC).

    A CFTC ainda poderá supervisionar corretoras, plataformas de negociação, custodiantes e serviços relacionados. Já a SEC seguirá responsável por ativos digitais que sejam valores mobiliários (securities), como tokens vendidos em ICOs centralizados e com expectativa de lucro ou pagamento de juros.

    Diante disso, o Clarity Act deixa claro que ativos digitais que se tornarem suficientemente descentralizados ou funcionais podem deixar de ser valores mobiliários, saindo da alçada da SEC e indo para a CFTC.

    O projeto, portanto, deixa mais claro os critérios de classificação de ativos e estabelece um processo para que emissores solicitem reclassificação de seus tokens após um período de crescimento/descentralização, podendo sair da alçada da SEC e ir para CFTC.

    Além disso, define obrigações para plataformas, como registro, divulgação, práticas de custódia, monitoramento contra fraudes e a segregação de ativos, que garante que em caso de problemas com a empresa, ela terá o dinheiro para devolver aos clientes.

    Com essa clareza, o governo também facilita a aplicação de sanções administrativas e judiciais em caso de descumprimento das regras, definindo quais são da CFTC e quais ficam com a SEC.

    Anti-CBDC Act

    Por fim, o projeto de lei que busca proibir a criação de uma criptomoeda oficial do governo dos EUA, conhecida como CBDC. A ideia é evitar que o país consiga controlar, rastrear ou interferir nas transações financeiras dos cidadãos.

    O texto veda de forma explicitamente o Federal Reserve (o Banco Central dos EUA) de criar e oferecer uma moeda digital a indivíduos, nem autorizar intermediários financeiros (como bancos comerciais) a emitir ou distribuir CBDCs ao público. Fica vedado também o uso de uma moeda digital como ferramenta para controlar oferta monetária, taxa de juros ou inflação, mesmo que indiretamente.

    Além disso, o Anti-CBDC Act também proíbe a criação de qualquer sistema que permita ao governo dos EUA: rastrear transações em tempo real; bloquear, restringir ou reverter pagamentos de indivíduos; impor restrições programáveis ao uso de dinheiro digital.

    Esse projeto visa atender preocupações da sociedades americana, como temores de que o governo tenha acesso direto às transações dos cidadãos ou uso de CBDC para censura econômica ou controle político, como bloqueio de contas.

    A lei, portanto, garante que qualquer tentativa de criar uma CBDC nos EUA só poderá ocorrer com autorização expressa do Congresso, e não por decisão autônoma do Federal Reserve ou do governo federal.

    A situação de cada projeto

    O mais avançado dos projetos é o GENIUS Act, sobre stablecoins. Já aprovado no Senado, ele passou com certo impasse nos últimos dias e pode ser votado ainda nesta quinta-feira (17) na Câmara e caso seja aprovado já iria para sanção do presidente Donald Trump.

    O Clarity, apesar de ser considerado o mais importante, por ser mais amplo, caso seja aprovado esta semana na Câmara, ainda precisará passar pelo Senado, onde ele terá todo um rito de debates e pode até ser modificado. No início desta semana, Ian Katz, analista da Capital Alpha, afirmou que acredita que o Senado irá modificar o projeto e que duvida que ele seja concluído ainda este ano.

    Já o Anti-CBDC é o mais “atrasado” de todos. Ainda que seja votado na Câmara agora, precisa passar pelo Senado e não tem uma versão apresentada pelos senadores, o que deve fazer com que sua tramitação ainda demore bastante.

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  • XRP sobe 10% no dia e atinge maior cotação em seis meses

    XRP sobe 10% no dia e atinge maior cotação em seis meses

    À medida que o Bitcoin respira fundo após atingir novas máximas históricas no início desta semana, as altcoins estão começando a apresentar desempenho superior, com algumas registrando ganhos de dois dígitos.

    O XRP foi a estrela do show durante as negociações de quinta-feira, subindo 10% em 24 horas e sendo negociado a US$ 3,33 no momento da redação deste texto. Acumulou uma alta de 33% em uma semana. O ativo está 1,9% de atingir sua máxima histórica de US$ 3,40, atingida no dia 7 de janeiro de 2018.

    No início desta semana, o XRP rompeu sua faixa de negociação e ultrapassou níveis de resistência importantes. Há apenas dois dias, o XRP chamou a atenção do mercado com seu movimento explosivo para US$ 2,92, rompendo decisivamente acima do nível de resistência de US$ 2,60, que havia limitado os ralis durante a maior parte de 2025.

    Já na quarta-feira (16), o preço do XRP atingiu uma máxima de seis meses. O interesse aberto nominal dos contratos perpétuos de XRP — que reflete o valor em dinheiro controlado por posições alavancadas — ultrapassou US$ 8,8 bilhões na quarta-feira, de acordo com o provedor de dados cripto CoinGlass. Isso representou um interesse aberto acumulado de cerca de 2,89 bilhões de XRP.

    Dogecoin

    A Dogecoin (DOGE) está acima de US$ 0,20 pela primeira vez em mais de seis semanas e, como relatado pelo Decrypt, vem se deleitando com o brilho do ressurgimento de uma memecoin após a oferta inicial de moeda (ICO) da Pump.fun no fim de semana.

    Solana (SOL) e Cardano (ADA) também tiveram ganhos substanciais nas últimas 24 horas, com alta de 5,9% e 8%, respectivamente.

    Os movimentos de mercado de quinta-feira ocorrem apesar de meses de debates acalorados na rede social X, com alguns analistas argumentando que as “altseasons”, ou “temporada de altcoins”, agora são coisa do passado.

    Michael Harvey, chefe de negociação de franquias da Galaxy, observou as “fortes altas em SOL, XRP, HYPE e SUI”. Mas também tem havido muita atenção dos investidores em pesos-fortes em DeFi do Ethereum como AAVE e UNI, acrescentou ele em uma nota compartilhada com  a Decrypt, dizendo que eles se beneficiaram de sinais favoráveis de adoção de stablecoins.

    Mas nem tudo gira em torno do Ethereum. “A BONK tem se destacado no mercado de memecoins, graças ao plano do protocolo de queimar até um trilhão de tokens”, disse Harvey.

    Das 100 maiores criptomoedas por capitalização de mercado, 77 estão atualmente no verde desde ontem — e, notavelmente, o Bitcoin não é uma delas.

    Dados do CoinMarketCap mostram que isso está impactando o domínio do BTC. Embora a maior criptomoeda do mundo representasse 65% do valor total do setor no final de junho, esse número agora caiu para 61,5%.

    Em contraste, após um início bastante instável em 2025, a participação de mercado do ETH subiu acima de 10% pela primeira vez desde março.

    As altcoins também viram sua capitalização de mercado aumentar coletivamente de US$ 983 bilhões para US$ 1,44 trilhão nos últimos 90 dias — um salto de 47%.

    Embora o BTC tenha quebrado recordes de preço nos últimos dias, muitas outras criptomoedas importantes ainda estão longe de seus picos históricos.

    O ETH está sendo negociado atualmente com um desconto de 30% em relação à máxima histórica de US$ 4.891,70, registrada em novembro de 2021. Mas o XRP está muito mais perto de entrar no modo de descoberta de preço — e está a 15% de superar o recorde de US$ 3,84, registrado em janeiro de 2018.

    Um retorno iminente a avaliações sem precedentes é extremamente improvável para a Dogecoin, que permanece 70,8% abaixo de sua marca máxima de US$ 0,74 em 8 de maio de 2021 — o mesmo dia em que Elon Musk descreveu a criptomoeda de piada como um “esquema” no Saturday Night Live.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt

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  • “Você não perdeu o trem do Bitcoin, ele está só começando”, diz autor do Padrão Bitcoin

    “Você não perdeu o trem do Bitcoin, ele está só começando”, diz autor do Padrão Bitcoin

    O economista palestino-jordaniano e defensor do Bitcoin, Saifedean Ammous, mais conhecido por seu livro The Bitcoin Standard (O Padrão Bitcoin), uma das publicações mais influentes sobre o mercado de criptomoedas, afirmou que o potencial de valorização do Bitcoin ainda está longe de atingir o teto.

    Em uma longa postagem na rede social X, Ammous escreveu: “Não, você não perdeu o trem do Bitcoin. Estamos apenas começando”, e defendeu que a alta do BTC não significa que ele esteja caro demais — pelo contrário, a própria valorização é prova de que ele está encontrando seu “encaixe no mercado”.

    Segundo ele, o Bitcoin se diferencia de ações, títulos e commodities porque possui um mercado endereçável muito maior — englobando todas as formas de dinheiro e reserva de valor atualmente usadas no mundo. Ammous estima que o valor de mercado do BTC têm potencial para chegar entre US$ 200 trilhões e US$ 300 trilhões, ou seja, até 100 vezes maior que o valor atual.

    “Todos esses ativos são lixo comparados ao Bitcoin”, disparou. Ele argumenta que moedas fiduciárias, títulos governamentais e até o ouro estão perdendo valor frente ao BTC — e que a única razão para ainda manter tais ativos seria a “idade avançada, deficiência de inteligência ou vulnerabilidade à propaganda estatal” de seus detentores.

    Saifedean Ammous também rebateu críticas comuns de que o Bitcoin seria um “ponzi” por não gerar fluxo de caixa: “O ouro também nunca gerou e mesmo assim se tornou o dinheiro do mundo. BTC é um dinheiro infinitamente melhor que o ouro”.

    Apesar da defesa entusiasmada, Saifedean Ammous reconheceu que o BTC ainda é altamente volátil e alertou: “Gerencie sua posição de forma adequada. O BTC pode cair bastante, mesmo que a tendência de longo prazo continue sendo de alta.”

    Livro “O Padrão Bitcoin”

    Lançado em 2018, o Bitcoin Standard ganhou uma edição em português — com sotaque lusitano – em 2020, graças ao esforço de um grupo de portugueses apaixonados por criptomoedas que fizeram a tradução em parceria com a editora estoniana Konsensus Network.

    Segundo o trader e analista de criptomoedas Marcel Pechman, Ammous é o maior economista do setor cripto, e seu livro é essencial para entender a história do dinheiro e o papel do Bitcoin.

    Os leitores brasileiros ficcionados pelo Bitcoin ganharam também em 2023 “O Livro de Satoshi“, lançado pela Editora do Portal do Bitcoin. Trata-se de um compilado de escritos e insights de Satoshi Nakamoto, conhecido pela criação da primeira e mais famosa criptomoeda do mundo: o Bitcoin.

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  • 1 em cada 4 usuários do Nubank escolhe stablecoin para entrar no mercado cripto

    1 em cada 4 usuários do Nubank escolhe stablecoin para entrar no mercado cripto

    Um entre quatro clientes que fazem a primeira compra de criptomoedas por meio da plataforma do Nubank opta pelo USDC, stablecoin lastreada ao dólar e emitida pela Circle. Trata-se do segundo ativo mais escolhido pelos clientes, atrás apenas do Bitcoin, que representa 50% do volume de compras iniciais. 

    Thomaz Fortes, diretor executivo da área de ativos digitais do Nubank, ressalta que as stablecoins são uma porta de entrada estratégica para o universo cripto, especialmente para quem busca uma forma simples e de baixo custo para dolarizar seu patrimônio. 

    Leia também: Alexandre de Moraes retoma aumento de IOF — e isso pode ser bom para as stablecoins

    “Essa demanda sempre foi crescente, independentemente da volatilidade de outros tokens – inclusive, muitos especialistas até consideram as stablecoins como um mercado distinto de outros ativos virtuais e até mesmo de outras categorias de criptomoedas”, comenta Fortes.

    Os dados apontam para um caminho traçado pelo Nubank de fomentar a adoção de stablecoins por seus usuários: em janeiro, a empresa anunciou que estava ampliando para todos os usuários do Nubank Cripto a função que oferece recompensas para quem possui a stablecoin USDC, com retorno diário sobre um saldo mínimo de 10 USDC em suas carteiras e taxa fixa de 4% ao ano.

    Em maio do ano passado, o Nubank passou a permitir a transferências de criptomoedas. Desde então, os clientes podem enviar e receber criptoativos diretamente de suas carteiras externas.

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  • Criador do Bitcoin já é mais rico que Bill Gates

    Criador do Bitcoin já é mais rico que Bill Gates

    O criador do Bitcoin, Satoshi Nakamoto, é agora a 11ª pessoa mais rica do mundo, já que seu portfólio de BTC — baseado em carteiras vinculadas ao ícone cripto há muito tempo inativo — ultrapassou US$ 130 bilhões, de acordo com a Arkham Intelligence. Isso ocorre em um momento em que a criptomoeda líder atingiu uma série de novas máximas históricas, com alta de 14% no último mês.

    Isso coloca o patrimônio líquido de Satoshi Nakamoto acima da fortuna do cofundador da Microsoft, Bill Gates, que tem um patrimônio de US$ 117 bilhões, e do fundador da Dell Technologies, Michael Dell, cujo patrimônio líquido é de US$ 126,5 bilhões, segundo a Forbes. A movimentação mensal do Bitcoin fez com que Satoshi ultrapassasse os dois fundadores da tecnologia.

    O patrimônio líquido do criador do Bitcoin está se aproximando da fortuna do icônico CEO da Berkshire Hathaway, Warren Buffett — um conhecido crítico do Bitcoin. Com um patrimônio líquido de US$ 141 bilhões, o Bitcoin precisaria subir pouco mais de 8% de seu preço atual de US$ 118.912 para US$ 128.650 para que Satoshi supere Buffett.

    Buffett certa vez comparou o Bitcoin a “veneno de rato” e disse, em 2022, que não compraria todos os bitcoins do mundo por US$ 25 — o BTC subiu 204% desde então. Satoshi está agora a US$ 12 bilhões de distância de superar seu patrimônio líquido.

    A Forbes monitora o patrimônio líquido desses bilionários observando as participações públicas dos indivíduos e estima o valor das participações privadas de acordo com “um índice de mercado específico do setor ou da região”.

    Uma maneira popular de identificar quanto BTC Satoshi possui é por meio do Padrão Patoshi (“Patoshi Pattern” em inglês), que descreve um padrão de mineração encontrado nos primeiros blocos do Bitcoin. Um único minerador minerou os primeiros 22.000 blocos usando o comportamento característico, e muitos acreditam que esse minerador era, na verdade, Satoshi

    Portanto, acredita-se amplamente que Satoshi minerou 1,1 milhão de BTC, valor surpreendentemente semelhante à estimativa da Arkham Intelligence de 1,096 milhão de bitcoins.

    Satoshi Nakamoto pode vender?

    A identidade exata de Satoshi Nakamoto é desconhecida, apesar de muitas tentativas ao longo dos anos de desmascarar o criador da criptomoeda. 

    Um documentário da HBO no outono passado alegou que o desenvolvedor do Bitcoin Core, Peter Todd, era o inventor elusivo das criptomoedas, mas essa teoria foi descartada por espectadores e pelo próprio Todd. Outros pioneiros do Bitcoin, como Adam Back e o falecido Hal Finney, foram rotulados como Satoshi, embora ambos tenham negado as alegações.

    Outros acreditam que o CEO da Tesla, Elon Musk, poderia ter criado o Bitcoin, que um grupo, e não um indivíduo, está por trás da tecnologia, ou que ela foi criada secretamente pelo governo dos EUA. No fim das contas, nenhuma resposta definitiva foi alcançada.

    “Acho que Satoshi era uma pessoa só em termos do número de entidades que controlavam suas contas, como o fórum Bitcoin Talk”, disse Econoalchemist, um minerador de Bitcoin pseudônimo, ao Decrypt. “Mas acredito que Satoshi tinha bons contatos entre criptógrafos, pesquisadores e cypherpunks, e ele aproveitou esses relacionamentos para construir o Bitcoin.”

    As carteiras que se acredita serem de Satoshi nunca movimentaram Bitcoin, segundo a Arkham, o que levou muitos a acreditarem que elas podem nem estar mais vivas. Afinal, por que não sacar pelo menos um pouco, considerando os imensos ganhos do Bitcoin?

    Mas se o inventor não estiver morto, não há nada que o impeça de vender.

    Leia também: Para proteger Bitcoin da “ameaça quântica”, proposta quer congelar moedas de Satoshi

    “Acho que Satoshi ainda pode estar vivo, mas não acho que ele jamais venderia suas moedas”, explicou o Econoalchemist. “Ele construiu um sistema monetário alternativo, e não acredito que tenha feito isso pelos ganhos do sistema falido que o Bitcoin foi projetado para substituir.”

    Na terça-feira, foi apresentada uma Proposta de Melhoria do Bitcoin que busca alterar o software da blockchain para proteger contra a quebra do código por computadores quânticos. Embora a proposta afete apenas 25% de todo o Bitcoin — incluindo o BTC atrelado a Satoshi —, seus idealizadores argumentam que a ameaça sem precedentes da computação quântica exige medidas sem precedentes.

    A proposta surge em um momento em que especialistas estão cada vez mais preocupados com a possibilidade de a computação quântica ser usada para quebrar as chaves privadas de carteiras altamente lucrativas na próxima década.

    Se isso acontecesse, teoricamente, não apenas o BTC de Satoshi, mas 25% do fornecimento total, conforme estimado pela Deloitte, poderia ser roubado e inundar o mercado, resultando em um “evento de liquidação”, alertaram os especialistas.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt

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  • Receita revela o mês com maior movimentação de criptomoedas da história no Brasil

    Receita revela o mês com maior movimentação de criptomoedas da história no Brasil

    O mercado brasileiro de criptomoedas atingiu seu pico histórico em dezembro do ano passado: foram R$ 52 bilhões movimentados nesta classe de ativos declarados para o Fisco no último mês de 2024. Os dados são da Receita Federal, que voltou a divulgar as estatísticas mensais sobre o mercado cripto do Brasil. 

    O USDT, stablecoin pareada ao dólar e emitida pela Tether, continua sendo a criptomoeda que mais gera volume no mercado. Em dezembro de 2024, a quantia da stablecoin da Tether declarada ao Fisco chegou a um total de R$ 29,4 bilhões, ou seja, 56% do total do mercado. 

    O Bitcoin nesse mesmo mês teve um volume gerado de R$ 7,8 bilhões, que totalizam 15% de toda a movimentação declarada para a Receita. Ethereum teve volume de R$ 2,2 bilhões, USDC de R$ 1 bilhão, Solana de R$ 999 milhões e XRP de R$ 810 milhões. 

    Do total de R$ 52 bilhões declarados, a maior parte da movimentação foi feita com exchanges no Brasil: uma fatia de R$ 38 bilhões, que representa 73%. A compra e venda sem uso de corretoras vem na sequência com R$ 7,9 bilhões, e o uso de corretoras no exterior corresponde a R$ 5,2 bilhões.

    Queda contínua em 2025

    Após o pico em dezembro, os valores movimentados no mercado cripto passou a uma queda contínua em 2025: R$ 47 bilhões em janeiro, R$ 35 bilhões em fevereiro, R$ 34 bilhões em março, R$ 31 bilhões em abril e R$ 30 bilhões em maio.

    Maio é o mês mais recente com dados atualizados e o domínio do USDT apenas cresceu: passou a 65% do volume, com uma quantidade declarada de R$ 19,7 bilhões. O Bitcoin, por sua vez, perdeu terreno: gerou um volume de R$ 3,4 bilhões, que são 11% do total.

    O valor médio por operação com cada tipo de ativo também mostra uma grande diferença. Em maio, o ticket deste marcador com USDT ficou em R$ 22 mil, enquanto que com o Bitcoin ficou em apenas R$ 1,2 mil.

    Evolução do mercado

    Apesar de queda no primeiro semestre de 2025, o mercado brasileiro de criptomoedas apresenta uma forte tendência de alta nos últimos anos. Em maio de 2021, foi atingido um primeiro pico de R$ 26,6 bilhões de volume reportado para a Receita Federal. Esse número só seria superado em agosto de 2023, com R$ 28 bilhões.

    Porém, em 2024 quase todos os meses geraram um volume de mais de R$ 30 bilhões (as exceções foram fevereiro e junho com R$ 28 bilhões e maio com R$ 29 bilhões). Já em 2025, todos os meses até maio tiveram um volume acima da marca de R$ 30 bilhões.

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  • Para proteger Bitcoin da “ameaça quântica”, proposta quer congelar moedas de Satoshi

    Para proteger Bitcoin da “ameaça quântica”, proposta quer congelar moedas de Satoshi

    Jameson Lopp, CTO e cofundador do serviço de autocustódia Casa, propôs na terça-feira (16) uma mudança no software do Bitcoin com o objetivo de lidar com o potencial catastrófico da computação quântica.

    A proposta, assinada por outros cinco desenvolvedores, busca criar incentivos para que os donos de Bitcoin migrem seus ativos para formas de armazenamento mais seguras, que não possam ser comprometidas por computadores quânticos. O plano também inclui a introdução de outras salvaguardas técnicas.

    “A proposta transforma a segurança quântica em um incentivo privado”, diz o resumo do documento. “Se você não atualizar [para um novo tipo de endereço], certamente perderá acesso aos seus fundos.”

    Nos últimos anos, especialistas têm demonstrado uma preocupação crescente com os computadores quânticos — antes vistos como uma ameaça distante — e agora considerados capazes, dentro de uma década, de reverter a engenharia de chaves privadas de carteiras Bitcoin. Isso poderia desencadear um evento de liquidação em massa de moedas antigas.

    Esse risco, segundo Lopp afirmou ao Decrypt em maio, só poderá ser evitado se a comunidade do Bitcoin “se unir e alcançar consenso”.

    De acordo com a proposta, transações para endereços vulneráveis à computação quântica seriam eventualmente proibidas, incentivando o uso de endereços pós-quânticos. Em uma fase posterior, o plano também prevê bloquear o gasto de bitcoins mantidos nesses endereços vulneráveis, ao longo de um prazo de cinco anos.

    Leia também: O que é computação quântica? Um guia para iniciantes sobre o computador do futuro

    Uma terceira fase, opcional, envolveria a criação de uma nova BIP (Bitcoin Improvement Proposal) para lidar com a recuperação segura, em ambiente resistente à computação quântica, dos bitcoins congelados.

    A iniciativa de Lopp foi revelada durante o Quantum Bitcoin Summit, evento fechado realizado em San Francisco, que reuniu especialistas em busca de soluções para mitigar riscos quânticos.

    Bitcoin de Satoshi será bloqueado?

    Embora a proposta afete apenas cerca de 25% dos bitcoins existentes, identificados como vulneráveis em um estudo recente da Deloitte, os autores defendem que uma ameaça sem precedentes exige medidas igualmente inéditas. Entre essas moedas estão 1 milhão de BTC que se acredita pertencerem a Satoshi Nakamoto, o criador do Bitcoin.

    “Jamais o Bitcoin enfrentou uma ameaça existencial aos seus fundamentos criptográficos”, diz o texto. “Um ataque quântico bem-sucedido ao Bitcoin causaria uma enorme disrupção econômica e danos generalizados ao ecossistema.”

    A proposta apresentada faz referência à BIP 360, desenvolvida por Hunter Beast, engenheiro sênior de protocolos na Anduro. A BIP introduz tipos de endereços baseados em criptografia pós-quântica, com diferentes níveis de segurança.

    Lopp observou em maio que os esquemas de assinatura resistentes à computação quântica são extremamente pesados em termos de tamanho de dados, o que pode reacender debates sobre a capacidade de processamento de transações da rede Bitcoin.

    As propostas recebem um número de BIP assim que são publicadas no repositório oficial do Bitcoin Core no GitHub, onde são debatidas e ajustadas antes de serem implementadas — um processo que depende de consenso e que, na prática, costuma ser lento.

    Outros desenvolvedores também já sugeriram maneiras de fortalecer a rede do Bitcoin contra ameaças futuras. Um exemplo é Michael B. Casey, diretor de engenharia da Marathon, que apresentou a proposta chamada “hourglass”. Nela, a ideia é limitar o ritmo das transações provenientes de carteiras antigas, que podem se tornar vulneráveis com o avanço da computação quântica.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • Citigroup estuda criar stablecoin para impulsionar pagamentos digitais, diz Reuters

    Citigroup estuda criar stablecoin para impulsionar pagamentos digitais, diz Reuters

    O Citigroup, terceiro maior banco dos EUA, está explorando a ideia de ter uma stablecoin. A movimentação vem em meio a uma recente onda de empresas e instituições estudando lançamentos de stablecoins próprias. As informações são da agência de notícias Reuters.

    De acordo com a publicação, após a teleconferência de resultados na terça-feira (15), a CEO do banco, Jane Fraser, afirmou que o Citigroup está avaliando uma “stablecoin Citi”. Porém, a executiva ressaltou que a instituição está neste momento valorizando mais sua oportunidade em depósitos tokenizados.

    Segundo Fraser, a iniciativa com criptomoedas pode vir na forma de gerenciamento de reservas para stablecoins ou prestação de serviços de custódia para ativos digitais.

    Também esta semana, Jamie Dimon, CEO do JPMorgan e grande crítico das criptomoedas, disse que o banco estará envolvido em moedas de depósito e stablecoins. Já no mês passado, uma outra notícia apontou que o banco planeja lançar um ativo em blockchain semelhante a uma stablecoin chamado JPMD.

    Legislação amigável

    Vale lembrar que essa movimentação toda ocorre em um momento em que o Congresso dos EUA se aproxima de aprovar uma lei que busca estabelecer regras para stablecoins lastreadas em dólar. O projeto de lei GENIUS foi aprovado mês passado no Senado e agora se encontra na Câmara.

    Na terça, parlamentares votaram contra o avanço do projeto, levando o presidente Donald Trump a agir para fazer com que membros do Congresso aprovassem o texto, o que aconteceu nesta tarde. Agora espera-se que o projeto tenha sua votação final ainda hoje e, se aprovado, irá para assinatura de Trump.

    Como destaca o site The Block, Geoffrey Kendrick, chefe global de pesquisa de ativos digitais do Standard Chartered, afirmou na terça que 90% de suas conversas recentes com clientes e formuladores de políticas nas principais cidades dos EUA foram sobre stablecoins.

    Kendrick disse que, assim que as stablecoins atingirem uma capitalização de mercado de US$ 750 bilhões, elas começarão a impactar os ativos e as políticas financeiras tradicionais. Atualmente, as stablecoins têm uma capitalização de mercado total de US$ 257 bilhões, de acordo com a DefiLlama, e Kendrick prevê que elas atingirão o valor citado até o final de 2026.

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  • Projetos de lei cripto avançam na Câmara dos EUA após pressão de Trump

    Projetos de lei cripto avançam na Câmara dos EUA após pressão de Trump

    A tão comentada “Semana Cripto” da Câmara dos Deputados dos EUA voltou aos trilhos nesta quarta-feira (16), após uma nova votação administrativa apertada aprovar a análise de três projetos de lei importantes relacionados a criptoativos. A reviravolta aconteceu depois que um pequeno grupo de republicanos de direita cedeu às exigências da liderança do partido e do presidente Donald Trump.

    A votação dramática terminou em 215 a 211, decidida nos últimos instantes. Um grupo de republicanos inicialmente votou contra a proposta, mas mudou de posição após uma intensa negociação no plenário com os líderes partidários, alterando seus votos para “sim” no último momento.

    Com isso, a Câmara poderá avançar para votações finais de diversos projetos, incluindo o GENIUS Act, que cria um marco regulatório federal para a emissão e regulação de stablecoins; o CLARITY Act, que estabelece regras para a maior parte dos outros criptoativos; um projeto que proíbe o governo dos EUA de desenvolver sua própria moeda digital de banco central (CBDC); e um projeto de orçamento de defesa.

    Na terça-feira, 13 republicanos de direita haviam votado contra a medida, alegando que o GENIUS Act não proibia explicitamente a criação de uma CBDC americana. Em resposta, Donald Trump convocou os dissidentes à Casa Branca e, pouco depois, anunciou que havia convencido todos a apoiar a proposta.

    Líderes da indústria e aliados comemoraram a vitória do que chamaram de seu “Chefe Negociador”, declarando com entusiasmo que a Semana Cripto havia sido retomada.

    Resistência entre os republicanos

    Mas a comemoração durou pouco. Na manhã de quarta-feira, a deputada Marjorie Taylor Greene (republicana da Geórgia), normalmente uma aliada fiel de Trump, afirmou que continuaria se opondo ao GENIUS Act, por entender que o texto não proíbe uma CBDC nem garante a “cadeia de custódia” dos indivíduos.

    Ela publicou sua declaração ao lado de um versículo bíblico, sugerindo que o projeto poderia ser comparado à “marca da besta”, símbolo associado ao Anticristo.

    Na tarde de quarta, Greene liderou a resistência no plenário, conversando intensamente com o presidente da Câmara, Mike Johnson (republicano da Louisiana), por vários minutos. No entanto, acabou cedendo e votando “sim”, levando outros republicanos resistentes a fazerem o mesmo.

    Uma dessas republicanas foi Anna Paulina Luna (da Flórida), que havia votado contra a proposta no dia anterior, mas mudou de posição após a reunião com Trump.

    “Tivemos uma boa reunião com o Presidente, e chegamos a um acordo que garantirá que a CBDC jamais seja permitida nos EUA”, afirmou Luna em comunicado enviado ao Decrypt. “Fiquem ligados.”

    Agora, a Semana Cripto deve continuar conforme o planejado — ainda que com algumas cicatrizes. Fontes disseram ao Decrypt que os republicanos já consideram iniciar as votações dos projetos ainda nesta noite.

    *Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • ETFs de Bitcoin captam R$ 2,2 bilhões no 9º dia consecutivo de entradas

    ETFs de Bitcoin captam R$ 2,2 bilhões no 9º dia consecutivo de entradas

    Os fundos negociados em bolsa (ETFs) de Bitcoin chegaram ao seu 9º dia seguido de fluxo positivo na terça-feira (15), quando entraram um total líquido de US$ 403 milhões (R$ 2,2 bi) nesses produtos negociados nos EUA, segundo dados da SoSoValue.

    Como costuma ser, o IBIT da BlackRock liderou as entradas, com US$ 416,35 milhões, seguido pelo HODL da VanEck, que teve fluxo de US$ 19 milhões. O Mini Bitcoin Trust da Grayscale e o BITB da Bitwise também registraram entradas líquidas no dia.

    As entradas foram compensadas por três ETFs de Bitcoin que tiveram fluxos negativos na terça-feira. O pior desempenho ficou com o GBTC da Grayscale, perdendo US$ 41,22 milhões, seguido pelo FBTC da Fidelity, com US$ 23 milhões em saídas, enquanto o ARKB da Ark & 21Shares registrou fluxo negativo de US$ 6,21 milhões.

    Na atual sequência de nove dias, os fundos atraíram US$ 4,4 bilhões, levando o acumulado desde abril, quando se iniciou um movimento de entradas, para quase US$ 17 bilhões.

    “No second best”

    “Os ETFs de Bitcoin têm atraído entradas consistentemente desde abril, refletindo o crescente interesse institucional e a adoção por tesourarias corporativas”, disse Min Jung, analista de pesquisa da Presto Research, ao The Block. “Essa demanda constante reforçou a posição única do Bitcoin no mercado de ativos digitais — há uma percepção mais forte agora de que ‘não existe o segundo melhor’.”

    Uma demonstração dessa diferença é a quantidade de fluxo indo para os ETFs de Ethereum. Ainda que estejam em seu oitavo dia de entradas líquidas, os fundos da segunda maior criptomoeda acumularam apenas US$ 192,33 milhões em entradas.

    As criptomoedas engataram um movimento de forte alta nas últimas semanas, com o Bitcoin atingindo um recorde de US$ 122,8 mil na segunda-feira. Com isso, a maior criptomoeda do mundo em valor de mercado acumula ganhos de 10% nos últimos 30 dias e de 26% no ano.

    O Ethereum, por sua vez, já disparou cerca de 20% em apenas sete dias, mas não foi o suficiente para apagar as perdas no acumulado de 2025, que ainda estão na casa de 5%.

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