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  • Hackers invadem conta do presidente do Paraguai para divulgar golpe com Bitcoin

    Hackers invadem conta do presidente do Paraguai para divulgar golpe com Bitcoin

    O presidente do Paraguai, Santiago Peña, foi alvo de um ataque hacker nesta segunda-feira (9), com invasores da sua conta no X (antigo Twitter) afirmando que o país havia tornado o Bitcoin uma moeda de curso legal. O hack já foi confirmado pelo governo paraguaio, que desmentiu todas as informações publicadas na conta do presidente.

    A conta de Peña também alegava falsamente que o país havia iniciado uma reserva de US$ 5 milhões em Bitcoin. O tuíte continha um endereço de Bitcoin e incentivava investidores a “garantirem sua participação” no projeto.

    Mensagem publicada por hackers no perfil no X do presidente do Paraguai

    Menos de uma hora depois, o governo paraguaio publicou: “A conta oficial do presidente na rede social X apresenta atividade irregular, o que sugere possível uso não autorizado”.

    Criminosos cibernéticos às vezes atacam contas de redes sociais de alto perfil para divulgar anúncios falsos prometendo altos retornos, tentando enganar investidores para que enviem suas criptomoedas para um endereço fraudulento.

    Em outros casos, os hackers tentam convencer as pessoas a comprarem uma moeda da qual eles próprios detêm uma grande parte — e então despejam seus tokens, derrubando o preço no processo enquanto embolsam os lucros.

    Em setembro, hackers invadiram o canal do YouTube da Suprema Corte da Índia para transmitir anúncios promovendo o XRP.

    Antes disso, criminosos cibernéticos invadiram contas no X do diretor de cinema Oliver Stone, do Yahoo News UK e do jogador de futebol brasileiro Neymar Jr., entre outros, para promover uma memecoin.

    Um dos maiores ataques desse tipo ocorreu em 2020, quando hackers assumiram o controle de contas no X administradas pelo ex-presidente dos EUA Barack Obama, pelo então candidato Joe Biden, pela Apple, Uber, Kanye West, Elon Musk e Bill Gates, como parte de um golpe envolvendo Bitcoin.

    El Salvador é o único país da região que tornou o Bitcoin moeda de curso legal. Seu governo também compra a criptomoeda para suas reservas, apesar de o Fundo Monetário Internacional ter recomendado a retirada da lei do Bitcoin.

    Ainda assim, o Paraguai desenvolveu uma reputação de país amigável ao Bitcoin: operações de mineração de criptomoedas foram abertas por lá, e o presidente Peña já afirmou que deseja transformar o país em um polo tecnológico.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • Ações da Circle sobem 347% e quadruplicam de valor desde a estreia

    Ações da Circle sobem 347% e quadruplicam de valor desde a estreia

    Resumo

    • A ação da Circle subiu para US$ 138,57 em seu terceiro dia de negociação, um aumento de 347% em relação ao preço de US$ 31 da IPO.
    • Grandes investidores, incluindo SBI Holdings e ARK Invest, compraram participações significativas.
    • Vários ETFs foram registrados para rastrear a Circle, embora cortes nas taxas possam prejudicar o modelo de receita baseado em juros da empresa.

    A emissora do USDC, Circle, disparou em seu terceiro dia de negociação na bolsa de valores de suas ações CRCL, atingindo uma máxima intradiária recorde de US$ 138,57 nesta segunda-feira (9), em meio a uma onda de entusiasmo contínuo institucional e do varejo.

    A ação, que estreou na quinta-feira passada após o IPO ter precificado as ações a US$ 31, a CRCL mais que quadruplicou de valor, registrando um ganho de aproximadamente 347% desde o preço de oferta até o pico de hoje. A CRCL caiu para US$ 116,20 no momento desta publicação, ainda com alta de 8% no dia.

    Os investidores movimentaram quase 37 milhões de ações da CRCL já na segunda-feira, o que significa que a empresa pode ultrapassar os 60,7 milhões de ações negociadas durante a sessão de sexta-feira.

    A empresa japonesa de serviços financeiros SBI Holdings confirmou na segunda-feira que investiu US$ 50 milhões na recém-aberta emissora de stablecoins. “Em meio à forte demanda de diversos investidores institucionais, etc., o SBI Group garantiu uma das maiores alocações de ações da Circle”, escreveu a empresa em um comunicado à imprensa.

    E no dia da abertura da Circle, a ARK Invest, de Cathie Wood, reduziu suas posições na Robinhood, Coinbase e Block para comprar 4,48 milhões de ações da CRCL. Atualmente, os principais ETFs da empresa, o ARK Innovation ETF, o ARK Next Generation Internet ETF e o ARK Fintech Innovation ETF, agora detêm um total de 4.431.862 ações da CRCL.

    Supondo que a ARK tenha entrado pelo preço de US$ 31 no IPO, a empresa poderia estar com um ganho não realizado de mais de US$ 524 milhões, ou 281%.

    Instituições de olho na Circle

    Há outros sinais de intenso interesse institucional. A gestora de fundos ProShares apresentou um pedido na sexta-feira para oferecer um ETF Ultra CRCL. O fundo seria alavancado, o que significa que seu objetivo é dobrar os ganhos ou perdas da ação em um determinado dia, de acordo com seu prospecto na SEC.

    Já o Bitwise CRCL Option Income Strategy ETF se propõe a ser um ETF do tipo “covered call”. Isso significa que os gestores do fundo gerariam renda para os investidores vendendo opções de compra sobre ações da CRCL.

    Vale ressaltar que a Circle obtém quase toda a sua receita com juros auferidos sobre o dinheiro que utiliza para lastrear suas stablecoins. Isso significa que um corte na taxa de juros — algo que os investidores em criptomoedas, de outra forma, ficariam muito felizes em ver, pois desencadearia uma realocação para ativos digitais — poderia ser prejudicial aos resultados financeiros da emissora de USDC.

    Atualmente, 53% dos investidores acreditam que o Federal Open Markets Committee pode anunciar um corte de juros de 25 pontos-percentuais após a reunião do grupo em 17 de setembro, de acordo com a CME FedWatch Tool.

    O analista da FundStrat, Sean Farrell, estimou no X na semana passada que cada corte de 25 pontos-base feito pelo FOMC (Comitê Federal de Mercado Aberto do Fed) nas taxas de juros poderia reduzir o EBITDA (cálculo que mede o lucro operacional antes de juros, impostos, depreciação e amortização) da Circle em 2026 em US$ 100 milhões.

    (Reprodução/X)

    “A Circle opera em um mercado que esperamos que cresça exponencialmente na próxima década, mas não é líder de mercado e não tem controle sobre a distribuição”, acrescentou.

    “Ela é alavancada pelas taxas de juros, com taxas mais baixas prejudicando os lucros. Em um mundo onde as taxas caem enquanto a adoção de stablecoins aumenta, os investidores podem ser mais bem atendidos por criptoativos líquidos e ações mais diretamente atreladas aos preços das criptomoedas.”

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt

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  • Número de transações na rede Bitcoin atinge o menor nível desde 2023

    Número de transações na rede Bitcoin atinge o menor nível desde 2023

    O número de transações na blockchain do Bitcoin caiu para um nível não visto desde outubro de 2023, apesar do BTC ser negociado perto de seu preço mais alto de todos os tempos.

    De acordo com dados do The Block, a média móvel de sete dias para transações na rede Bitcoin caiu para cerca de 317.000 na sexta-feira (6), o menor valor desde outubro de 2023, quando o número atingiu a mínima de 269.000. Em 1º de junho, afirma a análise, apenas 256.000 transações foram mineradas em blocos, de acordo com dados do YChart. 

    A baixa atividade transacional fez com que alguns mineradores buscassem transações com pagamento abaixo do piso típico de retransmissão de 1 sat/vB (satoshi por byte), o piso padrão do Bitcoin Core.

    Foi o caso de Mononaut, fundador do Meempool, que postou que sua transação foi enviada para a mineradora MARA, que opera abertamente um pipeline de taxas baixas para transações não padronizadas, o Slipstream.

    Desta forma, uma de suas transações custou apenas 0,1 sat/vB. Segundo Mononaut, a transação demorou um mês para ser concluída. “custou apenas 11 sats!”, disse ele no X.

    “Esta foi uma transação artesanal feita sob medida, cuidadosamente esculpida com os melhores caracteres hexadecimais”, acrescentou.

    (Reprodução/X)

    Desenvolvedores do Bitcoin são contra filtragem

    Também na sexta-feira, dezenas de desenvolvedores do Bitcoin Core argumentaram contra a filtragem de transações de baixa taxa ou fora do padrão, como a do Mononaut, alegando que isso iria contra a natureza do Bitcoin como um sistema resistente à censura. 

    “Isso não significa endossar ou tolerar o uso de dados não financeiros, mas aceitar que, como um sistema resistente à censura, o Bitcoin pode e será usado para casos de uso com os quais nem todos concordam”, escreveram os desenvolvedores. Eles argumentam que direcionar os usuários para canais privados como o Slipstream enfraqueceria a descentralização. 

    A declaração recebeu críticas de algumas figuras notáveis ​​da comunidade Bitcoin, como o fundador da Jan3, Samson Mow, que escreveu no X : “Os desenvolvedores do Bitcoin Core vêm mudando a rede gradualmente para permitir spam e agora parecem focados em remover também as barreiras para os spammers. É desonesto dizer apenas ‘é o que é agora, fazer o quê’”.

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  • Bitcoin sobe 2% com avanço das negociações comerciais entre EUA e China

    Bitcoin sobe 2% com avanço das negociações comerciais entre EUA e China

    O preço do Bitcoin (BTC) subiu nesta segunda-feira, à medida que membros da equipe comercial do presidente dos EUA, Donald Trump, se preparavam para se reunir com autoridades chinesas em Londres, enquanto investidores acompanhavam uma série de leilões de títulos dos EUA programados para esta semana.

    O Bitcoin está sendo negociado em torno de US$ 108.353 com alta de 2% nas últimas 24 horas, segundo a provedora de dados cripto CoinGecko. O preço da Solana (SOL) subiu 1,8%, para US$ 156, enquanto altcoins como a Hyperliquid (HYPE) saltaram 7%, alcançando cerca de US$ 38.

    O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou em comunicado no sábado que o vice-primeiro-ministro He Lifeng estaria no Reino Unido até sexta-feira, participando da “primeira reunião do mecanismo de consulta econômica e comercial China-EUA”.

    O secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, e o secretário de Comércio, Howard Lutnick, estão entre os representantes comerciais que o país enviará, segundo a CNBC.

    A reunião acontece após uma ligação entre o presidente Donald Trump e o líder chinês Xi Jinping na semana passada, que Trump descreveu de forma positiva. Desde que o presidente anunciou uma pausa de 90 dias nas tarifas “recíprocas” para a maioria dos países — com vencimento previsto para o início de julho — as tensões com a China aumentaram, já que Trump acusou o país de violar a trégua tarifária firmada em meados de maio.

    Nas últimas semanas, as manobras comerciais de Trump foram ofuscadas por seu projeto de lei One, Big Beautiful Bill — que contribuiu para o rompimento com o CEO de tecnologia Elon Musk e gerou preocupações bipartidárias sobre a responsabilidade fiscal da Casa Branca.

    De modo geral, o Escritório de Orçamento do Congresso dos EUA afirma que o projeto, conhecido como OBBB, adicionaria US$ 2,4 trilhões ao déficit atual.

    Déficits orçamentários crescentes — em que a diferença entre os gastos do governo e a arrecadação continua aumentando — têm pressionado a demanda por títulos de longo prazo dos EUA, segundo analistas da corretora cripto Bitunix.

    O leilão de títulos desta quinta-feira, embora rotineiro historicamente, pode servir como um termômetro do apetite dos investidores por dívida americana, acrescentaram.

    “[Se] os rendimentos dos títulos de longo prazo atingirem novas máximas devido a retornos ruins nos leilões, o apetite por risco no mercado vai se deteriorar rapidamente, o que é negativo para ativos de risco, especialmente os mercados de criptoativos”, escreveu a Bitunix em um comunicado.

    Um leilão mal recebido de títulos de 20 anos abalou os mercados no fim de maio, fazendo o preço do Bitcoin cair 2,4%, para US$ 106.900, em menos de uma hora, no dia 21. À medida que os rendimentos desses títulos subiram, ações e o dólar sofreram liquidações. O leilão ocorreu pouco depois de a Moody’s rebaixar a nota da dívida dos EUA.

    “Se esses leilões forem realmente mal-sucedidos, acho que isso provavelmente será positivo para o Bitcoin”, disse James Butterfill, chefe de pesquisa da CoinShares, ao Decrypt. “Pelo menos, em termos relativos, ele deve superar as ações e os títulos do Tesouro.”

    Nesta segunda-feira, os rendimentos dos títulos de 30 anos permaneciam inalterados em 4,962%, segundo dados da CNBC. Butterfill afirmou que o papel do dólar como moeda de reserva global vem sendo enfraquecido há anos, e que as preocupações com a dívida dos EUA são apenas mais um fator que está fazendo as taxas subirem gradualmente.

    “Não estou dizendo que os EUA vão dar calote de repente, ou que o dólar americano vai desmoronar, mas podemos chegar a um ponto em que o dólar realmente comece a perder força”, afirmou ele, observando que o ouro se beneficiou de um cenário semelhante.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • ETFs de Ethereum completam 15 dias de alta; entenda por quê

    ETFs de Ethereum completam 15 dias de alta; entenda por quê

    Os ETFs à vista de Ethereum tiveram 15 dias seguidos de entradas de capital — e não mostram sinais de desaceleração.

    Os fundos de índice de Ethereum nos EUA registraram sua maior sequência de alta até agora, atraindo um impressionante total de US$ 837,5 milhões desde 16 de maio e ganhando nova atenção dos investidores institucionais.

    Os ETFs de ETH atraíram US$ 25,3 milhões em entradas apenas no dia 6 de junho, encerrando sua terceira semana consecutiva de alta, de acordo com dados da Farside Investors.

    Se a tendência se mantiver na próxima semana, as entradas líquidas desde o lançamento podem ultrapassar US$ 1 bilhão, um marco psicológico e de mercado importante para os touros do ETH.

    “O momento do ETH parece ser impulsionado por vários fatores convergentes: os fluxos institucionais de ETFs mostrando renovado interesse em produtos do ETH e a crescente expectativa em relação às atualizações do roadmap do Ethereum”, disse Marcin Kazmierczak, cofundador e COO da Redstone, ao Decrypt.

    O que explica a boa fase do Ethereum?

    O otimismo em torno do roadmap foi impulsionado pela atualização Pectra do mês passado, disse Luke Nolan, associado sênior de pesquisa do Ethereum na CoinShares.

    “Eu acho que alguns fatores estão se alinhando a favor do ETH. Primeiro, tivemos a atualização Pectra no dia 7 de maio, que incluiu várias mudanças no protocolo do Ethereum”, ele disse ao Decrypt.

    “Nenhuma delas foi tão significativa, mas indicou passos para uma maior escalabilidade, que tem sido um grande gargalo por um tempo no Ethereum. Eu também acho que às vezes uma pequena narrativa é suficiente para ajudar a gerar positividade.”

    Kazmierczak observou que a razão de capitalização de mercado ETH/BTC subindo acima de 0,14 sinaliza uma possível mudança de volta para as altcoins “risco-on”, um possível “sinal” inicial de uma temporada mais ampla de altcoins.

    Essa convicção está se refletindo nos fluxos. Os produtos de investimento relacionados ao Ethereum lideraram os fluxos de ativos digitais pela segunda semana consecutiva, atraindo US$ 296,4 milhões e elevando o total de sete semanas para US$ 1,5 bilhão, de acordo com o último relatório da empresa de investimento digital CoinShares.

    “Isso representa a maior sequência de entradas desde a eleição nos EUA”, escreveu James Butterfill, chefe de pesquisa da CoinShares, acrescentando que o valor agora representa 10,5% de todos os ativos do Ethereum sob gestão.

    Ethereum se desvinculando de sua reputação especulativa

    “A atração do ETH está se tornando mais estrutural do que especulativa”, disse Tracy Jin, COO da MEXC Exchange, ao Decrypt. “Enquanto o Bitcoin está em todas as notícias como uma forma de armazenar dinheiro, o Ethereum está se tornando mais popular como a base para a próxima geração de sistemas financeiros.

    Jin observou como os compradores institucionais estão começando a separar o Ethereum do ruído.

    “Há um reconhecimento crescente de que, se a blockchain realmente veio para ficar — e definitivamente veio — então o ETH é o motor que está impulsionando muito disso”, ela disse.

    E o Bitcoin?

    Em comparação, os ETFs de Bitcoin estão sinalizando em vermelho.

    Os ETFs de Bitcoin à vista nos EUA viram saídas de US$ 278 milhões no dia 5 de junho, seguidas por mais US$ 47,8 milhões no dia 6, encerrando uma semana brutal.

    Liderando a retirada estava o iShares Bitcoin Trust (IBIT) da BlackRock, que quebrou uma sequência de 34 dias de entradas em 30 de maio ao perder US$ 430,8 milhões em um único dia, sua maior saída desde fevereiro.

    Esse movimento único ajudou a arrastar as saídas totais dos ETFs de Bitcoin acima de US$ 600 milhões no dia, encerrando o que tinha sido a melhor sequência institucional para o IBIT até agora, de acordo com dados da SoSoValue.

    Os ETFs de Bitcoin continuaram a perder na semana passada, com um total de US$ 131,6 milhões em saídas, segundo os dados semanais da Farside.

    O FBTC da Fidelity liderou as saídas com US$ 167,7 milhões, enquanto o GBTC e o ARKB perderam US$ 40,6 milhões e US$ 24,5 milhões, respectivamente. Apenas o IBIT registrou entradas, trazendo US$ 81,1 milhões.

    Enquanto os ETFs de Bitcoin lutam com saídas e ventos contrários macroeconômicos, as entradas constantes do Ethereum ajudaram a elevar seu valor em 6,4% nos últimos 30 dias, apenas à frente do 4,1% do Bitcoin, conforme os dados do CoinGecko.

    “Diferente de tokens especulativos, o Ethereum acumula valor real através de staking, taxas de transação e uso financeiro real”, disse Jin, observando como “está se tornando mais difícil ignorar o papel do ETH não apenas em portfólios de criptomoedas”.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • O que os projetos cripto estão fazendo para contornar a ameaça quântica

    O que os projetos cripto estão fazendo para contornar a ameaça quântica

    À medida que a computação quântica avança, cresce também a preocupação com a segurança das criptomoedas. Com um mercado avaliado em US$ 2 trilhões, o Bitcoin lidera essa inquietação: sua existência depende de uma criptografia que, até hoje, tem se mostrado inviolável. No entanto, a promessa dos computadores quânticos é justamente a capacidade de quebrar esse tipo de proteção em questão de minutos — o que uma ameaça quântica colocaria em risco não só o Bitcoin, mas todo o ecossistema cripto.

    Nos últimos anos, bilhões de dólares foram roubados de protocolos DeFi, principalmente em redes de segunda camada Ethereum. Enquanto isso, a blockchain do Bitcoin continua intacta há 16 anos, sendo considerada a mais segura do mundo. Mas essa integridade, de um ativo que atualmente é o sexto mais valioso do mundo, pode não durar para sempre.

    O que é computação quântica?

    Diferente dos computadores tradicionais que operam com bits (0 ou 1), os computadores quânticos utilizam qubits, capazes de representar 0 e 1 ao mesmo tempo. Isso permite uma execução massiva e paralela de cálculos complexos — um salto que pode revolucionar setores como finanças, química e, claro, segurança digital.

    O alerta foi intensificado após o anúncio do Google, em 2023, sobre o processador Willow, que realiza cálculos específicos em apenas cinco minutos. Embora ainda distante da capacidade necessária para quebrar a criptografia do Bitcoin, o Willow marcou um progresso notável.

    Para se ter ideia, o chip Sycamore, também do Google, já havia demonstrado poder quântico em 2019 ao resolver em 200 segundos um problema que levaria 10 mil anos para o supercomputador Summit da IBM.

    De acordo com analistas da AllianceBernstein, seriam necessários milhões de qubits para ameaçar a segurança da rede Bitcoin. Por enquanto, o Sycamore possui 53 qubits e o Condor, da IBM — o mais avançado até agora — tem 1.121. Contudo, um novo estudo de Craig Gidney, pesquisador do Google, apontou que talvez sejam necessários apenas 1 milhão de qubits ruidosos para quebrar criptografias como RSA-2048 — uma redução de 20 vezes em relação às estimativas anteriores.

    O que a comunidade do Bitcoin está fazendo?

    Apesar da ameaça ainda ser distante, o Bitcoin começa a se preparar. Uma das principais propostas em estudo é o BIP 360, que sugere a introdução de endereços com criptografia pós-quântica. Outra ideia, chamada “hourglass” (ampulheta), propõe limitar o uso de transações de tipos vulneráveis (como o antigo pay-to-public-key, p2pk), estendendo o tempo de resposta em caso de ataque quântico.

    O objetivo é permitir que a rede identifique ataques em tempo real e reaja com rapidez, além de oferecer uma espécie de escudo temporário até que soluções mais permanentes sejam implementadas. Ainda assim, a migração para esse novo sistema exigiria que todos os usuários — de indivíduos a grandes exchanges — transferissem seus ativos para novos tipos de endereços.

    E os outros projetos?

    Fora do universo Bitcoin, várias iniciativas já estão ativamente testando defesas pós-quânticas. A blockchain Algorand, por exemplo, utiliza uma assinatura digital pós-quântica a cada 256 blocos. A Solana, por sua vez, lançou o Solana Winternitz Vault, um cofre baseado em assinaturas hash que gera novas chaves para cada transação.

    A startup QAN também afirma ter alcançado “resistência quântica” em fase beta para contratos inteligentes, enquanto a suíça SEALSQ lançou um chip de segurança, o QS7001, que adota algoritmos CRYSTALS-Kyber e Dilithium — ambos padronizados pelo NIST (Instituto Nacional de Padrões e Tecnologia dos EUA).

    Além disso, iniciativas como o Projeto 11 estão criando “versões de brinquedo” dos algoritmos do Bitcoin e oferecendo recompensas para quem conseguir quebrá-los, a fim de testar a resiliência das redes e antecipar soluções.

    A ameaça é real, mas o tempo ainda joga a favor

    Apesar das projeções alarmantes, o consenso entre especialistas é que os computadores quânticos ainda não representam uma ameaça quântica imediata. Isso dá tempo para que a indústria cripto se prepare — e ela já começou. O desafio será coordenar mudanças profundas sem comprometer os princípios fundamentais da descentralização e da autocustódia.

    A corrida contra o tempo, no entanto, está em curso. Se os avanços em hardware quântico continuarem no ritmo atual, o ecossistema cripto terá menos de uma década para completar sua transição para um ambiente pós-quântico.

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  • DOJ quer confiscar US$ 7,7 milhões em criptomoedas de hackers norte-coreanos

    DOJ quer confiscar US$ 7,7 milhões em criptomoedas de hackers norte-coreanos

    O Departamento de Justiça dos EUA (DoJ) entrou na semana passada com uma ação de confisco civil de US$ 7,74 milhões em criptomoedas lavadas por trabalhadores de TI da Coreia do Norte que conseguiram empregos fraudulentos em empresas nos EUA e no exterior.

    O governo americano apreendeu os fundos como parte de uma operação contra um esquema norte-coreano de evasão de sanções. As autoridades indiciaram Sim Hyon Sop, representante do Banco de Comércio Exterior da Coreia do Norte, em abril de 2023.

    Segundo o DoJ, trabalhadores norte-coreanos da área de TI conseguiram emprego em empresas cripto nos EUA usando identidades falsas ou fraudulentas, e depois lavaram a renda com a ajuda de Sim, em benefício do regime de Pyongyang.

    A queixa de confisco também detalha que os trabalhadores estavam alocados em diversos países, incluindo China, Rússia e Laos.

    Estratégias de ocultação e pagamentos

    Ao esconder suas verdadeiras identidades e localizações, os trabalhadores conseguiram se empregar em empresas de blockchain, que geralmente os pagavam em stablecoins — como USDC ou Tether.

    “Há anos a Coreia do Norte explora o ecossistema global de contratação remota de TI e criptomoedas para contornar sanções dos EUA e financiar seus programas de armamento”, disse Sue J. Bai, chefe da Divisão de Segurança Nacional do DoJ.

    O Departamento de Justiça também informou que os trabalhadores usaram diversos métodos para lavar a renda fraudulenta, como abrir contas com IDs falsos, fazer transferências pequenas e múltiplas, converter tokens, comprar NFTs e usar mixers para ocultar os fundos.

    Uma vez supostamente lavados, os fundos eram enviados ao governo norte-coreano por meio de Sim Hyon Sop e Kim Sang Man, CEO de uma empresa subordinada ao Ministério da Defesa da Coreia do Norte.

    Sim Hyon Sop foi indiciado em abril de 2023 por duas acusações: conspiração com trabalhadores norte-coreanos para obtenção de renda via emprego fraudulento e conspiração com traders de criptomoedas OTC para compra de bens para a Coreia do Norte.

    O Escritório do FBI em Chicago e a Unidade de Ativos Virtuais do FBI estão investigando os casos relacionados à queixa de confisco, apresentada ao Tribunal Distrital de Columbia.

    “O FBI revelou uma campanha maciça de trabalhadores norte-coreanos para fraudar empresas dos EUA obtendo emprego com identidades roubadas de cidadãos americanos, tudo para que o governo norte-coreano contorne sanções e arrecade fundos para seu regime autoritário”, disse Roman Rozhavsky, diretor assistente da Divisão de Contrainteligência do FBI.

    Uma ameaça crescente

    Embora a extensão total do trabalho fraudulento de TI norte-coreano ainda não esteja clara, especialistas concordam que o problema está se intensificando.

    “A ameaça representada por trabalhadores de TI norte-coreanos se passando por empregados remotos legítimos está crescendo rapidamente”, explica Andrew Fierman, chefe de Inteligência de Segurança Nacional da Chainalysis.

    Como evidência do quão industrializada e sofisticada a ameaça se tornou, Fierman cita o indiciamento em dezembro pelo DoJ de 14 cidadãos norte-coreanos que também operavam com identidades falsas e ganharam US$ 88 milhões ao longo de seis anos.

    “Embora seja difícil atribuir uma porcentagem exata da receita cibernética ilícita da Coreia do Norte a esse tipo de trabalho, está claro — tanto por avaliações governamentais quanto por pesquisas de cibersegurança — que isso se tornou uma fonte confiável de renda para o regime, especialmente quando combinado com espionagem e outros ataques”, afirma.

    Outros especialistas em segurança concordam que a presença de trabalhadores de TI norte-coreanos é cada vez mais prevalente. Michael Barnhart, investigador da DTEX Systems, afirmou que suas táticas estão se tornando mais sofisticadas.

    “Esses operadores não são apenas uma ameaça potencial, já estão infiltrados em organizações, comprometendo infraestruturas críticas e cadeias globais de suprimento”, disse Barnhart.

    Ele também relata que agentes norte-coreanos começaram a criar “empresas de fachada se passando por terceiros confiáveis”, ou se infiltraram em terceiros legítimos com menos protocolos de segurança do que grandes corporações.

    Barnhart estima que a Coreia do Norte possa estar gerando centenas de milhões de dólares por ano com esses trabalhos fraudulentos, e que os valores reportados são provavelmente subestimados.

    “A máxima de ‘você não sabe o que você não sabe’ se aplica aqui — todos os dias surge um novo esquema para obter renda”, explica. “Além disso, boa parte da receita é disfarçada como atividade de gangues cibernéticas ou empreendimentos aparentemente legítimos, dificultando a atribuição.”

    Apesar dos avanços das autoridades americanas, a sofisticação crescente das operações norte-coreanas indica que o esforço para acompanhar essa evolução pode levar tempo.

    Como resume Andrew Fierman: “O mais preocupante é como esses trabalhadores conseguem se infiltrar com facilidade — usando IA generativa para criar perfis falsos, ferramentas de deepfake para entrevistas, e até sistemas de suporte para passar em testes técnicos.”

    Em abril, o grupo de inteligência do Google revelou que atores norte-coreanos expandiram suas operações para além dos EUA, infiltrando-se em projetos cripto no Reino Unido, Alemanha, Portugal e Sérvia.

    Esses projetos incluíam marketplaces em blockchain, aplicativos de IA e contratos inteligentes na Solana, com cúmplices no Reino Unido e nos EUA ajudando a burlar verificações de identidade e receber pagamentos via TransferWise e Payoneer.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • Brasileiro “Milionário da Dogecoin” agora é milionário da Pepe e está acumulando novas memecoins

    Brasileiro “Milionário da Dogecoin” agora é milionário da Pepe e está acumulando novas memecoins

    Glauber Contessoto ganhou fama no mundo cripto em 2021, quando se tornou o que se acreditava ser o primeiro “Milionário do Dogecoin” — um título que ele ostentava com orgulho. Agora, quatro anos depois, ele reivindicou o título de “Milionário do Pepe”, enquanto seu estoque de DOGE caiu ligeiramente abaixo desse nível de marco.

    Em seis carteiras compartilhadas e verificadas com a Decrypt, Contessoto agora possui aproximadamente US$ 1,116 milhão da memecoin PEPE, baseada em Ethereum.

    Isso se soma ao seu estoque de Dogecoin pelo qual ficou famoso. Contessoto afirma possuir “um pouco mais de” 5 milhões de DOGE, o que o colocaria na faixa de US$ 920.000 no preço atual. DOGE caiu quase 12% no último mês. E sim, ele ainda não vendeu nenhum Dogecoin — apesar de dizer que venderia.

    Contessoto disse que comprou US$ 100.000 em três memecoins na primavera de 2024: Pepe, Brett e Dogwifhat. Tanto Pepe quanto Brett aumentaram de valor desde então, para sua empolgação, enquanto Dogwifhat caiu 82% desde sua máxima histórica alcançada naquele período.

    Então, em fevereiro, Contessoto disse que desistiu de manter Ethereum (ETH) devido ao seu fraco desempenho nos meses anteriores e trocou todos os seus tokens por Pepe.

    “Foram centenas de milhares de dólares”, ele riu. “Eu pensei, sabe de uma coisa? Dane-se. Vendi todo o meu ETH, vendi tudo completamente e coloquei tudo em Pepe.”

    Com o preço do Pepe subindo 36,96% desde o final de fevereiro, isso foi suficiente para aclamar Contessoto como milionário em sua segunda memecoin. Mas, por que Pepe?

    “Acho que Pepe é provavelmente um dos únicos outros memes que estão lá em cima com o Doge em termos de quão reconhecíveis eles são”, disse Contessoto à Decrypt. “Mesmo que você não saiba o nome Pepe, você já viu o rosto do Pepe. Você já viu isso em algum fórum por aí, em um meme no Facebook, obviamente no Twitter, Reddit. Pepe simplesmente tem um alcance icônico.”

    Além disso, ele gosta que Pepe seja um meme mais ousado, especialmente quando comparado ao seu querido Dogecoin, que está enraizado em amor familiar e acolhedor. Afinal, um mantra comum entre os apoiadores do DOGE é “Do Only Good Everyday” (“Faça Apenas o Bem Todos os Dias”). No final das contas, disse o Milionário do Pepe, o meme representa a cultura da internet em seu aspecto mais profundo e sombrio.

    Pepe the Frog foi originalmente criado pelo artista Matt Furie, como parte de sua série de quadrinhos “Boy’s Club” em 2005. Mas, em 2016, a Liga Antidifamação adicionou o sapo ao seu banco de dados de símbolos de ódio, ao lado de logotipos como a suástica. Isso porque ele havia sido adotado pelo movimento alt-right com versões antissemitas e racistas do meme se espalhando pelo 4chan, 8chan e Reddit.

    “Pepe nunca deveria representar isso desde o começo”, disse Contessoto. “Eles pegaram e fizeram o que quiseram com ele — mas isso não torna o meme em si ruim.”

    No documentário de 2020 “Feels Good Man”, Furie tenta lutar contra o uso de sua criação como símbolo de ódio por meio de uma série de processos por violação de direitos autorais, que ele perdeu em sua maioria. Uma grande vitória, no entanto, foi o sapo sendo usado como símbolo de esperança por manifestantes pró-democracia em Hong Kong — algo que Furie adorou.

    “Pepe para [o mundo todo] é reconhecível”, acrescentou o Milionário do Pepe. “Você tem Pepe em todas as línguas.”

    Contessoto não pretende parar por aí. Em vez disso, ele quer se tornar milionário também com as memecoins Brett e Floki — nas quais ele diz também ter investido US$ 100.000. Ser um milionário das memecoins com vários tokens não era o objetivo original, disse ele, mas agora ele abraçou a meta.

    “É meio divertido”, disse ele. “É a minha coisa, acho.”

    Neste ponto, é natural questionar de onde o Milionário do Dogecoin está tirando seu capital, especialmente considerando que ele nunca vendeu sua fortuna em DOGE. Contessoto explicou que quando ficou famoso no mundo cripto em 2021, ele estava ganhando US$ 10.000 por mês no YouTube, além de trabalhar com narrações para a publicação musical HipHopDX.

    “Eu meio que aproveitei todo aquele momento que tive em 2021 e tentei ganhar o máximo de dinheiro que pude”, disse ele à Decrypt. “Com isso, eu tinha dinheiro do YouTube, dinheiro de merchandising, e depois eu tinha muita coisa acontecendo com o documentário também. Eu estava recebendo convites para palestras e fazíamos exibições do documentário em diferentes locais — eles me pagavam por isso.”

    Desde então, ele também se tornou uma espécie de influenciador nas redes sociais que vende publicações patrocinadas, e foi pago para conduzir campanhas de marketing para outros projetos.

    Investir capital é a parte fácil, disse ele — vender é o verdadeiro desafio.

    Contessoto manteve sua fortuna em Dogecoin desde sua primeira compra, alegando nunca ter vendido um centavo sequer. Anteriormente, em novembro, ele disse à Decrypt que planejava começar a vender DOGE quando acreditasse que o Bitcoin estivesse atingindo seu pico.

    O Bitcoin desde então atingiu vários picos históricos, incluindo o mais recente em maio, mas ele ainda não vendeu porque acredita que ainda não é a hora certa.

    Será que ele vai cometer o mesmo erro novamente e manter seu DOGE ainda mais abaixo da marca de US$ 1 milhão?

    “Não, mano, confia em mim, eu vou [vender]”, afirmou Contessoto. “Não vou passar de 2025 sem vender pelo menos metade do meu Dogecoin. […] Não vou mais fazer essa viagem de ida e volta. Não vale a pena, mano — não vale mesmo.”

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • IPO da Circle supera estreias na bolsa da Meta, Robinhood e Airbnb

    IPO da Circle supera estreias na bolsa da Meta, Robinhood e Airbnb

    O IPO explosivo da Circle nesta semana não foi apenas impressionante pelos padrões do setor cripto — ele superou as expectativas de uma forma sem precedentes, mesmo entre as empresas de tecnologia mais proeminentes dos EUA.

    Na noite anterior à sua estreia na Bolsa de Valores de Nova York (NYSE), na quinta-feira (5), a Circle precificou suas ações, com o código CRCL, em US$ 31 cada. Isso representou um aumento em relação aos preços mais baixos propostos no início da semana: US$ 26 e depois US$ 28. Movimentos de última hora como esse geralmente indicam um aumento do interesse dos investidores na estreia de uma empresa no mercado de ações.

    Mas nada poderia ter preparado Wall Street para o desempenho explosivo do primeiro dia da emissora de stablecoins. Em minutos após a abertura do mercado, o CRCL mais que triplicou de valor e experimentou tamanha volatilidade que a NYSE precisou interromper a negociação da ação várias vezes.

    Ao final do pregão de quinta-feira, o preço das ações da Circle estava em US$ 82,84 — uma alta de 167% em relação ao preço inicial. Na sexta-feira, o CRCL atingiu um novo pico de US$ 123,51, chegando a poucos centavos de quadruplicar o preço do IPO.

    Entre os IPOs chamativos de tecnologia dos últimos anos, esse desempenho se destaca. Embora algumas gigantes americanas da tecnologia possam valer mais que a Circle, poucas superaram as expectativas iniciais de forma tão expressiva.

    O Meta, anteriormente conhecido como Facebook, por exemplo, teve seu IPO em 2012 com ações a US$ 38. Após o primeiro dia de negociação, o preço permaneceu estagnado em US$ 38,23, decepcionando os investidores.

    Esse preço, no entanto, avaliava o Facebook em impressionantes US$ 104 bilhões — muito mais do que os US$ 19 bilhões de avaliação que a Circle atingiu ontem, mesmo com todo o desempenho acima do esperado.

    O Uber, outra gigante de tecnologia com um IPO muito aguardado, não atendeu às expectativas após sua estreia em Wall Street em 2019. A empresa de transporte precificou suas ações em US$ 45, mas não gerou entusiasmo suficiente no primeiro dia de negociação. As ações da UBER caíram 8% naquela tarde, fechando abaixo de US$ 42. Ainda assim, a avaliação da empresa na época foi expressiva: US$ 69,7 bilhões.

    A história é semelhante no setor fintech. Quando a Robinhood lançou suas ações em julho de 2021, a empresa de serviços financeiros modernos visava um preço de abertura de US$ 38 por ação. As ações da HOOD terminaram o primeiro dia de negociação em queda de mais de 8%, a US$ 34,82, deixando a empresa com uma capitalização de mercado de US$ 32 bilhões.

    Mesmo quando ações de tecnologia superaram as expectativas dos analistas, normalmente o fizeram por margens menores que as alcançadas pela Circle esta semana. Em 2020, no auge da pandemia de COVID-19, as ações do Airbnb mais que dobraram o preço do IPO no primeiro dia, saltando de US$ 68 para US$ 144,71 ao final do pregão.

    Esse salto de 112% foi saudado na época como uma história de sucesso digna de conto de fadas — mas ainda assim, não chegou perto do desempenho da Circle no primeiro dia. É importante observar, no entanto, que a escala faz diferença: no primeiro dia de negociação, o Airbnb foi avaliado em impressionantes US$ 100,7 bilhões.

    O que explica o desempenho tão acima da média da Circle em Wall Street esta semana? Analistas disseram ao Decrypt que o sucesso das ações se deve não apenas ao entusiasmo em torno dos stablecoins — que podem em breve ser autorizados para uma ampla gama de aplicações pelo Congresso —, mas também ao fato de que as ações da Circle representam atualmente um dos poucos meios para que instituições e investidores de varejo invistam nesse setor emergente.

    Os concorrentes da empresa, principalmente a líder de mercado Tether, não são negociados publicamente.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • Polymarket será o mercado de previsões oficial do X de Elon Musk

    Polymarket será o mercado de previsões oficial do X de Elon Musk

    O X revelou uma ferramenta em tempo real que analisa notícias com impacto no mercado, em parceria com a Polymarket, uma plataforma de mercados de previsão nativa do setor cripto, segundo comunicado conjunto divulgado pelas empresas na sexta-feira (5).

    Lançada na sexta-feira, a ferramenta oferecerá análises ao vivo sobre eventos que influenciam os mercados, combinando dados da X com previsões da Polymarket. Além disso, o produto utilizará o chatbot Grok, da xAI, e postagens relevantes da própria X para fornecer explicações em tempo real sobre os movimentos do mercado.

    Ao combinar essas diversas ferramentas tecnológicas, será possível “fornecer insights contextualizados e orientados por dados a milhões de usuários da Polymarket ao redor do mundo instantaneamente”, afirmou Shayne Coplan, fundador e CEO da Polymarket, também na sexta-feira.

    Nem a X nem a Polymarket responderam imediatamente às perguntas adicionais da Decrypt sobre os tipos de eventos que a ferramenta irá monitorar.

    Segundo o comunicado conjunto, este produto é o primeiro de várias “integrações e experiências únicas” que virão do acordo entre X e Polymarket.

    A parceria ocorre em um momento em que empresas tradicionais de tecnologia estão abraçando cada vez mais os pagamentos com ativos digitais e a tecnologia blockchain que os sustenta.

    No final do ano passado, a Stripe reintegrou criptomoedas à sua plataforma, enquanto a Meta estaria revisitando suas ambições relacionadas a stablecoins após encerrar o projeto Diem (anteriormente Libra) em 2022. Enquanto isso, Kalshi e Robinhood demonstraram este ano uma intensificação em seus investimentos no setor de ativos digitais.

    A novidade também surge após um ano recorde para a Polymarket. No outono passado, durante o fervor da temporada eleitoral nos EUA, a operadora de mercado de previsões registrou volumes diários de negociação de aproximadamente US$ 85 milhões. E, no Dia da Eleição, a Polymarket alcançou um impressionante volume total de posições abertas de US$ 463 milhões.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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