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  • Leis sobre criptomoedas devem começar a ser votadas amanhã nos EUA

    Leis sobre criptomoedas devem começar a ser votadas amanhã nos EUA

    O mercado de criptomoedas passa por uma das semanas mais importantes em termos regulatórios. Em meio ao cenário de novas máximas do Bitcoin (BTC), ocorre nos Estados Unidos a chamada “Semana Cripto”, em que três grandes projetos do setor estão sendo analisados no Congresso.

    Seguindo mais ou menos como planejado, os dois primeiros dias foram de debates sobre o tema e, segundo informações do site CoinDesk, o Clarity Act, projeto que busca estabelecer um arcabouço regulatório para a atividade cripto nos EUA, deve ser votado no plenário da Câmara na tarde de quarta-feira (16).

    Considerado o principal dos três projetos em análise, a expectativa é que o Clarity Act seja aprovado com uma ampla maioria bipartidária. A ideia é que ele consiga mais que os 71 apoiadores democratas que o projeto anterior do tema, o FIT21, teve, mostrando força para seguir avançando no Congresso. Se aprovado, a proposta ainda será avaliada pelo Senado.

    O senador Tim Scott, presidente do Comitê Bancário do Senado, disse que o Clarity servirá de base para os trabalhos, mas pode ser que o projeto não siga com o mesmo texto que chegar da Câmara.

    “Em vez de adotar o Clarity [da Câmara], achamos que o Senado apresentará seu próprio projeto — mas só depois de setembro”, disse Ian Katz, analista da Capital Alpha, duvidando que o processo seja concluído ainda este ano.

    GENIUS Act

    Por outro lado, o GENIUS Act, que estabelece regras para emissores de stablecoins, é o mais avançado dos projetos cripto. As informações de momento apontam que ele pode ser votado na quinta-feira (17) pela manhã na Câmara. Como ele já foi aprovado no Senado, em caso de avanço ele já iria para sanção do presidente Donald Trump.

    Completando o grupo dos projetos em análise está uma proposta para proibir a criação de uma moeda digital de banco central (CBDC) nos EUA. Defensores do projeto argumentam que a emissão de um dólar digital pelo Federal Reserve poderia competir com stablecoins emitidas pelo setor privado e abrir espaço para que o governo monitore financeiramente os cidadãos. 

    A votação na Câmara deve ocorrer também na quarta e se aprovado, o texto ainda precisa ir para o Senado. Mas no caso dele, seu andamento é mais incerto, dado que não existe uma versão do projeto apresentado aos senadores, o que pode fazer com que sua tramitação demore.

    A expectativa é que essa semana termine com um marco histórico diante da aprovação do primeiro grande marco regulatório do setor cripto nos EUA, o de stablecoins. Com isso, o foco se voltará para a estrutura de mercado, com o Clarity Act, com previsão de que seja aprovado até setembro, ainda que não esteja claro se isso irá acontecer.

    * Reportagem de Rodrigo Tolotti.

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  • Standard Chartered se torna 1º banco “grande demais para falir” a oferecer Bitcoin para instituições

    Standard Chartered se torna 1º banco “grande demais para falir” a oferecer Bitcoin para instituições

    O banco britânico Standard Chartered se tornou, nesta terça-feira (15), o primeiro banco “grande demais para falir” a oferecer negociação de Bitcoin e Ethereum por meio de plataformas tradicionais de câmbio, ultrapassando uma barreira que seus concorrentes vinham abordando com cautela há anos.

    O banco vai operar serviços de negociação à vista de Bitcoin e Ethereum para clientes institucionais a partir de sua unidade no Reino Unido, permitindo que realizem operações pelos mesmos sistemas de câmbio que já utilizam.

    “Os ativos digitais são um elemento fundamental da evolução dos serviços financeiros”, afirmou Bill Winters, CEO do grupo, em comunicado. A iniciativa, segundo ele, abre “novos caminhos para inovação, maior inclusão e crescimento”.

    Diferentemente das corretoras de criptomoedas, que exigem contas e sistemas separados, a abordagem do Standard Chartered integra os ativos digitais aos departamentos de tesouraria da plataforma — os mesmos usados diariamente por gestores para negociar dólares, euros e ienes.

    Por meio dessa estrutura, os clientes podem liquidar suas operações com criptomoedas com qualquer custodiante de sua escolha. O banco também oferece seu próprio serviço de custódia regulada, lançado nos Emirados Árabes Unidos no ano passado e, em janeiro deste ano, na Europa. Em maio, esses serviços foram ampliados por meio de uma parceria com a FalconX.

    Grande demais para falir?

    A entrada do Standard Chartered na negociação à vista de Bitcoin e Ethereum representa uma “validação inequívoca da crescente demanda do setor financeiro tradicional por soluções de negociação de criptoativos reguladas e com entrega física”, afirmou Charmaine Tam, chefe de vendas e negociação de balcão (OTC) da Hex Trust, uma instituição financeira de ativos digitais com sede em Hong Kong, ao Decrypt.

    Tam destacou uma “convergência entre o setor financeiro tradicional (TradFi) e os ativos digitais”, o que demonstra como o ecossistema do setor amadureceu à medida que players estabelecidos como o Standard Chartered “adaptam suas ofertas” para atender às necessidades sofisticadas dos clientes institucionais.

    Embora o lançamento represente um marco para um banco desse porte, Tam vê a iniciativa como parte de uma mudança mais ampla entre as instituições que estão explorando o setor cripto, buscando “formas diversificadas de gerenciar riscos e obter exposição”.

    A novidade sinaliza uma direção mais clara e um impulso rumo à “integração total com a infraestrutura financeira tradicional”, afirmou Tam.

    Comparando a novidade com plataformas de corretagem como a Robinhood, Tam disse que a oferta “complementa os ETFs à vista de BTC ou ETH existentes, ao oferecer um canal direto adicional de negociação” para instituições, por meio de uma infraestrutura com a qual já estão familiarizadas.

    Enquanto as plataformas voltadas ao varejo “abriram a porta para milhões”, a oferta do Standard Chartered, por outro lado, “prepara o terreno para uma confiança institucional mais profunda”, concluiu Tam.

    Tam vê uma importância especial no fato de o Standard Chartered ser um “G-SIB”, ou Banco Global Sistemicamente Importante.

    O StanChart é uma das apenas 29 instituições designadas pelo Conselho de Estabilidade Financeira como “grande demais para falir”, o que significa que seu colapso poderia ameaçar a estabilidade financeira global.

    Essas instituições estão sujeitas às regras bancárias mais rígidas do mundo, incluindo exigências adicionais de capital, reservas para absorção de perdas e planos rigorosos de gerenciamento de crises.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • Novo token da Pump.fun (PUMP) valoriza 11% e já é 58º maior ativo do mercado

    Novo token da Pump.fun (PUMP) valoriza 11% e já é 58º maior ativo do mercado

    A popular plataforma de lançamentos de tokens na Solana, a Pump.fun, estreou seu próprio token na segunda-feira e já entrou diretamente para o grupo dos 65 maiores criptoativos por valor de mercado. Isso aconteceu após um ICO impressionante de US$ 600 milhões que se esgotou em apenas 12 minutos no fim de semana.

    Ainda assim, o PUMP segue atrás do BONK em valor de mercado — a memecoin que disputa espaço com a Pump.fun e tem ganhado terreno como principal plataforma de lançamento na Solana.

    Nesta terça-feira (15), o PUMP está avaliado em US$ 2 bilhões, segundo o CoinGecko, ocupando a 63ª posição entre as maiores criptomoedas do mundo. Para efeito de comparação, isso coloca o token à frente da memecoin oficial do presidente Donald Trump e também da Worldcoin, agora rebatizado como World, projeto associado a Sam Altman.

    PUMP é negociado a US$ 0,0060 nesta terça-feira, em alta de 11,8% nas últimas 24 horas.

    O projeto rival BONK, no entanto, tem uma capitalização de mercado de US$ 2,23 bilhões — ou US$ 230 milhões a mais que o PUMP. Lançado no fim de 2022 como uma memecoin na Solana, o BONK começou a ganhar tração em janeiro, caiu em seguida, e depois disparou novamente após os desenvolvedores queimarem 5 trilhões de tokens para sustentar o preço.

    A equipe e comunidade por trás da Bonk criou desde então diversas iniciativas, como a ferramenta de trading no Telegram BonkBot, a ONG de apoio a animais Buddies for Paws, e outros projetos. O mais recente deles é a LetsBonk, uma nova plataforma de lançamentos que estreou em abril.

    Na semana passada, a LetsBonk superou a Pump.fun em número de tokens criados por dia e se manteve na liderança em sete dos últimos oito dias, segundo dados da Dune. A LetsBonk foi criada pela própria comunidade do Bonk, o que explica a semelhança no nome.

    Assim como a Pump.fun, a LetsBonk permite que qualquer pessoa crie um token de forma rápida e gratuita. Mas há uma diferença: a LetsBonk permite que o criador defina o total de tokens emitidos, e sua estrutura é baseada na LaunchLab, da Raydium.

    Comparar PUMP e BONK diretamente pode ser injusto, já que a equipe por trás do Bonk tem um ecossistema muito mais diversificado. O BONK está integrado a dezenas de projetos de DeFi, jogos, ferramentas para desenvolvedores e até mesmo patrocina um estádio. Já o PUMP — que é um token, e não uma memecoin — está 100% vinculado à Pump.fun.

    Dito isso, é inegável que a Pump.fun é um dos maiores projetos cripto a surgir nos últimos anos. Em 2023, tornou-se a empresa cripto que mais rapidamente atingiu US$ 100 milhões em receita. Hoje, já acumula mais de US$ 784 milhões, segundo dados da Dune.

    A plataforma permite que qualquer pessoa crie um token na Solana em menos de um minuto, de graça. Desde seu lançamento em janeiro de 2024, foram mais de 11,89 milhões de tokens criados, muitos dos quais se tornaram virais — como Moo Deng, Fartcoin e Chill Guy.

    Mais recentemente, a Pump.fun tem investido em expandir seu ecossistema de streamers, financiando projetos de criadores de conteúdo e incentivando usuários a postar clipes virais com seus criadores favoritos da plataforma.

    Os entusiastas do PUMP agora aguardam ansiosamente o anúncio de um possível airdrop para usuários da plataforma. Segundo a tokenomics do projeto, 24% da oferta total está reservada para “iniciativas de comunidade e ecossistema”, o que muitos interpretam como um forte indício de que um airdrop está a caminho. No mercado de previsões Myriad Markets, estima-se uma chance de 47,7% de que o airdrop ocorra até o final de julho.

    O que aconteceu no dia do lançamento?

    Durante seu primeiro dia de negociação, o token PUMP manteve-se relativamente estável, oscilando entre US$ 0,0049 e US$ 0,0061, com cotação atual em US$ 0,0055. No pico, o token era negociado com um prêmio de 65% sobre o preço do ICO, que foi de US$ 0,004.

    Segundo dados da Dune, esse desempenho levou 21,6% dos participantes do ICO a venderem seus tokens em exchanges descentralizadas, enquanto 43,4% transferiram os tokens para outras carteiras. Vale destacar que transferir não significa necessariamente vender — pode apenas representar uma redistribuição de tokens entre carteiras.

    Além disso, 31,8% dos compradores da venda pública mantiveram seus tokens, e 3,2% aumentaram suas posições após o lançamento.

    Devido à baixa volatilidade, ainda não surgiram grandes vencedores entre os traders do PUMP — os principais operadores, segundo o DEX Screener, precisariam movimentar milhões de dólares para gerar lucros expressivos.

    Como era de se esperar, uma enxurrada de tokens falsos foi lançada paralelamente ao PUMP, incluindo o chamado “Official Pump” — que, apesar do nome, não é oficial. Esse token chegou a atingir um valor de mercado de US$ 3,13 milhões, mas desde então despencou 74,75%.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • Baleia de Bitcoin move R$ 26 bilhões após 14 anos inativa

    Baleia de Bitcoin move R$ 26 bilhões após 14 anos inativa

    Uma baleia de Bitcoin adormecida desde 2011 despertou, transferindo US$ 4,7 bilhões (R$ 26 bi) para corretoras em meio a especulações sobre uma possível liquidação em massa.

    Uma carteira de Bitcoin da era Satoshi movimentou 40.009 BTC para a exchange Galaxy Digital na noite de segunda-feira (14). Os fundos estão avaliados em aproximadamente US$ 4,7 bilhões pelos preços atuais. A identidade do dono da carteira é desconhecida.

    Investigadores de blockchain, como OnchainLens e Nansen, observaram que 6.000 dos bitcoins recentemente transferidos — equivalentes a cerca de US$ 706 milhões — foram enviados para as corretoras centralizadas Binance e Bybit. Os analistas sugerem que isso pode indicar que a carteira está se preparando para vender.

    A movimentação ocorreu em oito transferências separadas, iniciadas às 21h34 no horário da Costa Leste dos EUA, segundo dados do rastreador de carteiras Arkham Intelligence. A maior transação única foi avaliada em mais de US$ 500 milhões.

    Segundo a OnchainLens, a carteira estava inativa havia 14 anos. A última movimentação havia sido feita em 2011, período comumente chamado de “Era Satoshi”. A transferência para a exchange realizada na segunda-feira representa cerca da metade das reservas da baleia. O usuário anônimo ainda mantém 40.000 BTC em suas carteiras privadas.

    O despertar da carteira da era Satoshi ocorre em meio a uma série de transferências recordes de BTC feitas por baleias inativas nas últimas semanas, em um momento de sucessivos recordes históricos de preço do Bitcoin.

    No dia 4 de julho, uma baleia de Bitcoin não identificada movimentou US$ 8 bilhões na que foi considerada por analistas a maior transferência diária já registrada de Bitcoin com mais de 10 anos.

    Por que a movimentação não indica necessariamente uma venda

    Rajiv Sawhney, chefe de gestão internacional de portfólio da Wave Digital Assets International, disse ao Decrypt que, embora a movimentação recente da baleia possa parecer um sinal de venda iminente — isso não é necessariamente verdade. Na realidade, pode indicar uma tentativa de mascarar suas intenções reais e se posicionar para negociações futuras.

    “Alguns participantes preferem mover os fundos para uma CEX porque a atividade da carteira se torna opaca dentro da conta-ônibus da exchange. Por exemplo, eles podem negociar um preço de risco com um formador de mercado para se desfazer do montante total sem mostrar a atividade ao mercado”, explicou Sawhney.

    “Os contrapontos, então, podem movimentar os fundos por meio de subcontas internas sem que o mercado tome conhecimento”, acrescentou.

    No mundo das finanças, um preço de risco geralmente se refere ao valor em que um investimento, como o Bitcoin, é considerado estar em risco significativo de perda.

    O fato de a baleia manter os fundos em uma CEX pode permitir que ela firme um acordo para vender os ativos a grandes compradores em caso de uma queda brusca de preço — sem correr o risco de alarmar ainda mais o mercado com uma venda pública de grande escala.

    Sawhney observou que a Galaxy Digital possui serviços para facilitar altos volumes de operações com formadores de mercado por meio de sua plataforma de negociação.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • Gestora que já chamou o Bitcoin de “imaturo” é hoje a maior acionista da Strategy

    Gestora que já chamou o Bitcoin de “imaturo” é hoje a maior acionista da Strategy

    Teoria e prática são coisas bem diferentes e, no mundo das criptomoedas, cada vez mais o discurso e as ações não estão seguindo a mesma lógica. A Vanguard, uma das maiores gestoras do mundo, é a mais nova no grupo de empresas que já criticou o Bitcoin (BTC), mas que está exposta ao ativo — e muito.

    A Vanguard possui mais de 20 milhões de ações da Strategy, a empresa de Michael Saylor que se tornou uma proxy do BTC, ou seja, ela possui tanto Bitcoin que ter suas ações é praticamente como comprar a criptomoeda numa versão institucional.

    Essa quantidade representa quase 8% do total em circulação das ações da Strategy, segundo a Bloomberg. Sendo assim, a gestora é hoje a maior acionista da empresa de Saylor. As 20 milhões de ações hoje equivalem a pouco mais de US$ 9 bilhões.

    Quem olha para esses números pode achar que a Vanguard é uma entusiasta das criptos, mas não é o caso. A gestora já declarou no passado que o Bitcoin não era “apropriado” para investidores de longo prazo e que ativos digitais são mais uma especulação do que um investimento. 

    Pior, a Vanguard já chamou as criptomoedas de uma “classe de ativos imatura”, com pouca história e “sem valor econômico intrínseco”, podendo causar verdadeiros “estragos” nas carteiras.

    Uma nova opinião?

    Então por que a Vanguard decidiu se expor tanto ao Bitcoin? A resposta direta é que ela não decidiu.

    Com mais de US$ 10 trilhões sob gestão, o Vanguard Group, fundado por Jack Bogle, é responsável por dezenas de fundos negociados em Bolsa, ou fundos de índice, os ETFs. Esse nome vem da ideia de que eles são fundos que replicam índices que já existem, e que não são necessariamente feitos pela mesma gestora dona do fundo.

    Por isso, índices que os ETFs da Vanguard que acompanham diferentes setores, como tecnologia, small caps, e outras estratégias, possuem ações da Strategy e por isso, a gestora fica comprada nos papéis. Isso porque, no ano passado, quando os ETFs de Bitcoin foram lançados, a gestora declarou que não permitiria a negociação desses fundos em sua corretora.

    Na época, a empresa disse que não tinha planos de lançar fundos próprios com foco em cripto, dado seu caráter “especulativo”. “Não acreditamos que esse tipo de ativo tenha lugar [na carteira do investidor]”, disse Tim Buckley, então CEO da empresa. “É realmente difícil imaginar como o Bitcoin pode fazer sentido em uma carteira de longo prazo.”

    A situação curiosa fez até Eric Balchunas, analista sênior de ETFs da Bloomberg Intelligence, brincar: “Deus tem senso de humor. Quando você tem um fundo de índice, precisa comprar todas as ações do índice — goste delas ou não — e isso inclui empresas das quais você talvez nem aprove pessoalmente”.

    Segundo dados da Bloomberg, a maior posição individual da Vanguard na Strategy está no fundo Total Stock Market Index Fund (VITSX), com US$ 1,4 trilhão em patrimônio e 5,7 milhões de ações da companhia de Saylor, avaliadas em cerca de US$ 2,6 bilhões. Outros fundos com participação relevante incluem o Vanguard Extended Market Index Fund (VIEIX), com 3 milhões de ações, e o ETF Vanguard Growth (VUG).

    Segundo a Vanguard, o fato de esses fundos deterem ações da Strategy não deve ser interpretado como uma posição de convicção. O fundo VSEQX, por exemplo, utiliza modelos quantitativos para montar sua carteira e tem como referência um índice de small e mid caps. Já o VFMO segue um modelo quantitativo baseado em regras para ranquear os papéis.

    * Reportagem de Rodrigo Tolotti.

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  • Ronaldinho Gaúcho volta a ser alvo em caso de fraude com criptomoedas

    Ronaldinho Gaúcho volta a ser alvo em caso de fraude com criptomoedas

    O histórico de Ronaldinho Gaúcho com projetos suspeitos de criptomoedas voltou a assombrá-lo. De acordo com o colunista do O Globo, Ancelmo Gois, a 4ª Vara Cível da Barra da Tijuca expediu um edital para citar o ex-jogador de futebol e outros seis réus em um processo em que é acusado de fraude em um investimento financeiro. 

    A ação partiu da autônoma Dayana Paiva, que afirma ter sido vítima do esquema da empresa 18K Ronaldinho Comércio e Participação LTDA, que bloqueou seus investimentos.

    Além de Ronaldinho, o irmão do ex-atleta, Roberto de Assis Moreira, e outros três sócios, também foram ajuizados no processo.

    Leia também: Token do Ronaldinho Gaúcho desaba 87% em apenas 3 dias no mercado

    A vítima revela que foi incentivada a investir US$ 4,2 mil na 18K Ronaldinho, com a promessa de que receberia como recompensa mais US$ 17 mil, convertidos em Bitcoin, o que, em reais, superaria R$ 70 mil.

    Na petição, a mulher tenta recuperar o investimento de R$ 70 mil, bem como pede um ressarcimento adicional de R$ 20 mil por danos morais. Caso os acusados não ofereçam contestação em 15 dias, os fatos alegados pela autora serão presumidos verdadeiros.

    O golpe da 18K Ronaldinho

    Essa não é a primeira vez que Ronaldinho Gaúcho é alvo de um processo envolvendo a 18K Ronaldinho. Em agosto do ano passado, a Justiça de São Paulo já havia rejeitado um recurso que pedia que o ex-jogador fosse considerado culpado por participar deste esquema.

    Na época, a decisão foi baseada na falta de prova de que Ronaldinho era sócio da empresa ou tinha algum poder de decisão sobre a companhia.

    O documento citava ainda que Ronaldinho teve contrato de uso de imagem temporário com as empresas rés, mas que foram cancelados por violação substancial, com prejuízo à sua imagem.

    Relembre o caso: O que é e como funcionava a 18k Ronaldinho, acusada de pirâmide financeira

    A 18K Ronaldinho, que foi alvo da CPI das Pirâmides Financeiras em 2023, causou prejuízo a vários investidores. O negócio prometia um retorno financeiro de 400% em um ano, com rendimentos diários de 2%, atraindo investidores com várias publicações usando a imagem do jogador.

    Os rendimentos supostamente viriam de operações de arbitragem com criptomoedas e investimentos em bolsa de valores. A 18k também usava os relógios da 18k Watches para tentar dar legitimidade ao seu negócio.

    Em depoimento à CPI, Ronaldinho afirmou que nunca foi sócio da 18K, nem autorizou o uso de seu nome no negócio. Segundo ele, havia apenas firmado um contrato temporário de uso de imagem com a 18K Watches para uma campanha de relógios chamada “18K Ronaldinho”.

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  • Grayscale quer abrir capital e surfar na onda de IPOs cripto

    Grayscale quer abrir capital e surfar na onda de IPOs cripto

    A Grayscale enviou confidencialmente documentação preliminar aos reguladores dos EUA que pode resultar na listagem de suas ações no mercado público, informou a gestora nesta segunda-feira em um comunicado.

    A empresa protocolou um rascunho da declaração de registro no Formulário S-1 junto à Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC). A Grayscale não revelou quantas ações pretende registrar, nem a faixa de preço para o registro proposto. Os formulários S-1 preliminares são arquivamentos introdutórios, que permitem a uma empresa ajustar sua proposta após a análise da SEC.

    Com sede em Stamford, Connecticut, a Grayscale espera protocolar sua declaração oficial de registro S-1 após a conclusão do processo de revisão pela SEC, segundo o comunicado público da empresa.

    Os planos da gestora surgem em meio a um aquecimento do mercado de IPOs nos EUA. Em todos os setores, as ofertas públicas iniciais arrecadaram US$ 15,7 bilhões neste ano — um aumento de 103% em relação a 2022 —, de acordo com dados da provedora de pesquisa de mercado Renaissance Capital.

    Enquanto isso, os recursos arrecadados com IPOs no acumulado do ano parecem estar a caminho de superar os US$ 19,3 bilhões captados por empresas em 2023.

    Nesse contexto de retomada, várias empresas de criptomoedas dos EUA já abriram capital ou estão considerando fazê-lo.

    A emissora de stablecoins Circle protagonizou o maior salto de dois dias em décadas no último mês de junho, arrecadando cerca de US$ 1,1 bilhão em receitas brutas.

    Além disso, diversas corretoras centralizadas de criptoativos — entre elas, Gemini, Bullish e OKX — também estariam se preparando para suas próprias aberturas de capital. A corretora de ativos digitais FalconX também está considerando realizar um IPO.

    A Grayscale oferece fundos negociados em bolsa (ETFs) de Bitcoin e Ethereum à vista, e já apresentou diversos pedidos à SEC para lançar fundos baseados em altcoins líderes.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • Carteira da Binance vai permitir a criação de tokens; veja como funciona

    Carteira da Binance vai permitir a criação de tokens; veja como funciona

    A corretora de criptomoedas Binance está lançando um novo “modelo de evento de geração de tokens” para a Binance Wallet. Ele utilizará o mecanismo de curva de ligação, popularizado pela plataforma de lançamento de memecoins da Solana, a Pump.fun.

    No entanto, ao contrário da Pump.fun, os usuários precisarão se inscrever para lançar um token na plataforma.

    O novo recurso faz parte de um conjunto crescente de produtos de evento de geração de tokens oferecidos pela Binance Wallet. Os projetos precisam se candidatar para lançar um token por meio desse conjunto. Essa exigência continuará a mesma à medida que a corretora introduz o recurso de curva de ligação, confirmou um porta-voz da Binance ao Decrypt.

    Em comparação, qualquer pessoa pode criar um token na Pump.fun, gratuitamente, após preencher um formulário simples. Como resultado, a plataforma registra a criação de mais de 10 mil tokens por dia, com mais de 11,8 milhões de tokens gerados desde o lançamento do serviço, em janeiro de 2024.

    Apesar da repercussão nas redes sociais em torno do anúncio da Binance Wallet, a novidade não será uma concorrente direta da Pump.fun nem de outras plataformas de lançamento, como a LetsBonk.

    Dito isso, o novo recurso foi criado em colaboração com a Four.meme, uma plataforma de lançamento baseada na BNB Chain que utiliza curva de ligação para viabilizar a criação de tokens. No momento da redação, o principal token criado pela Four.meme é o EGL1, que possui um valor de mercado de US$ 92,1 milhões.

    “O primeiro evento de geração de tokens baseado em curva de ligação é uma colaboração com a Four.meme e será na BNB Chain”, disse um porta-voz ao Decrypt. “Eventos de geração de tokens com curva de ligação também poderão ser suportados em outras redes no futuro.”

    O primeiro projeto que utilizará o modelo de curva de ligação da Binance será anunciado na quarta-feira, por meio da conta oficial da Binance Wallet no X.

    O que é uma curva de ligação?

    Antes da criação das curvas de ligação, desenvolvedores de tokens costumavam levantar capital por meio de pré-vendas, que forneciam liquidez para o lançamento. Durante essas pré-vendas, todos os participantes compravam o token pelo mesmo preço — ou seja, não havia vantagem em negociar durante esse período.

    Por outro lado, uma curva de ligação permite que os usuários negociem dinamicamente um token antes de seu lançamento oficial. Ela também permite que a equipe arrecade capital suficiente para fornecer liquidez.

    “Uma curva de ligação é um modelo de precificação dinâmica em que o preço do token é ajustado automaticamente com base no número de tokens comprados diretamente do contrato da curva de ligação durante o Evento de Geração de Tokens”, explicou o blog da Binance. “À medida que mais tokens são comprados, o preço aumenta gradualmente ao longo de uma curva predefinida.”

    Quando a curva de ligação for concluída, os tokens da Binance serão listados na Binance Alpha, uma plataforma da Binance Wallet voltada à exposição de projetos menores. Ela também permite a negociação por meio de exchanges descentralizadas. Alguns dos tokens listados na Alpha são “considerados” para listagem na corretora centralizada da Binance — mas isso não é garantido.

    “A Binance Wallet oferecerá dois tipos de eventos de geração de tokens: preço fixo e curva de ligação”, disse o porta-voz. “Introduzimos o TGE com curva de ligação para oferecer aos usuários mais opções, com diferentes formas de participar desses eventos.”

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • Strategy volta a comprar Bitcoin e eleva reserva para US$ 72 bilhões

    Strategy volta a comprar Bitcoin e eleva reserva para US$ 72 bilhões

    A empresa Strategy, que mantém um dos maiores tesouros corporativos de Bitcoin do mundo, agora possui 601.550 BTC avaliados em quase US$ 73 bilhões, após anunciar sua mais recente compra nesta segunda-feira (14).

    A Strategy — anteriormente conhecida como MicroStrategy — informou que adquiriu 4.225 BTC por US$ 472 milhões entre os dias 7 e 13 de julho, a um preço médio de US$ 111.827 por unidade, conforme documento enviado à Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC). A empresa havia pausado suas compras na semana anterior, após realizar aquisições semanais durante os dois meses anteriores.

    As compras ocorreram em uma semana em que o Bitcoin atingiu diversos novos recordes. Outras empresas com tesouros em BTC também ampliaram suas posições no mesmo período.

    A empresa japonesa de imóveis Metaplanet anunciou nesta segunda-feira que comprou mais BTC na semana passada e agora detém 16.352 BTC — o equivalente a US$ 1,9 bilhão em criptomoedas.

    Já a empresa de capital aberto KULR, que fornece soluções de armazenamento de energia para os setores aeroespacial e de defesa, revelou na semana passada que comprou mais 90 BTC por US$ 10 milhões. A companhia agora possui 1.021 BTC, avaliados em US$ 123 milhões.

    O Bitcoin estava sendo negociado a cerca de US$ 119.850 nesta segunda-feira, após recuar de sua última máxima histórica próxima de US$ 122,8 mil, segundo dados do site CoinGecko. O ativo teve uma alta de 12% na última semana.

    As ações da Strategy, sediada em Tysons, Virgínia, estavam sendo negociadas com alta de 1,9% na manhã desta segunda-feira, no horário da Costa Leste dos EUA, a US$ 442,50 por ação, segundo o Yahoo Finance.

    O fundador e presidente da empresa, Michael Saylor, iniciou a estratégia de compras de Bitcoin da companhia em 11 de agosto de 2020, com um investimento inicial de US$ 250 milhões na criptomoeda.

    Saylor já descreveu o Bitcoin como “ouro digital” e uma alternativa superior à manutenção de dinheiro em caixa.

    A Strategy possui atualmente as maiores reservas corporativas da criptomoeda em todo o mundo. As ações da empresa acumulam valorização de 2.960% desde a primeira compra de BTC, há cinco anos.

    Outras empresas de capital aberto que também construíram reservas de Bitcoin incluem Semler Scientific, GameStop e Tesla.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • Investimento em fundos de Bitcoin e Ethereum atinge recorde de US$ 211 bilhões

    Investimento em fundos de Bitcoin e Ethereum atinge recorde de US$ 211 bilhões

    Os ETFs de Bitcoin e Ethereum ganharam um impulso histórico na semana passada, elevando o total de ativos sob gestão em fundos vinculados a criptomoedas para US$ 211 bilhões, segundo a gestora de ativos digitais CoinShares.

    Isso se deve principalmente aos fundos de Bitcoin e Ethereum que, juntos, atraíram US$ 3,7 bilhões na semana passada — o segundo maior fluxo semanal já registrado. A quinta-feira, 10 de julho, foi um dos dias com maiores entradas diárias de capital em ETFs de Bitcoin.

    Investidores dos Estados Unidos foram particularmente ativos, observou James Butterfill, chefe de pesquisa da CoinShares.

    “Regionalmente, os EUA dominaram com US$ 3,7 bilhões em entradas”, escreveu ele. “A Alemanha, em contraste, registrou saídas de US$ 85,7 milhões, enquanto Suíça e Canadá apresentaram entradas de US$ 65,8 milhões e US$ 17,1 milhões, respectivamente.”

    Os fundos de criptomoedas do Brasil seguiram o sentido oposto, enfrentando saídas de US$ 7,5 milhões na semana passada.

    No momento da redação deste texto, o preço do Bitcoin está acima de US$ 109 mil. Isso representa um ganho de 15,9% no último mês — mais que o dobro do valor do BTC nesta mesma época no ano passado.

    Enquanto isso, o Ethereum permanece acima de US$ 3 mil e teve alta de 2% no último dia. Mas a comparação anual mostra um cenário bem diferente do Bitcoin: o ETH ainda é negociado 4,6% abaixo do valor registrado no mesmo período do ano passado. Vale lembrar que julho de 2024 marcou o início da negociação dos ETFs à vista de Ethereum nos EUA — e a expectativa em torno disso impulsionou o preço do ativo.

    Analistas da Bitfinex disseram ao Decrypt que foi especialmente notável o fato de que os fluxos para ETFs da semana passada absorveram quase toda a pressão vendedora sobre o BTC.

    “Importante destacar que o interesse em aberto está subindo junto com o preço, enquanto o financiamento permanece equilibrado, o que mostra que esse rali é impulsionado por convicção à vista, não por alavancagem excessiva”, afirmaram.

    “Isso não é uma alta especulativa — a consistência e o timing sugerem uma demanda estrutural”, acrescentaram os analistas. “Fluxos tão fortes para ETFs geralmente marcam novos patamares de preço.”

    Valentin Fournier, analista-chefe de pesquisa da BRN, alertou que ainda é possível que o atual sentimento otimista desapareça rapidamente.

    “Essa onda contínua de entradas institucionais confirma o forte impulso por trás do rali”, escreveu ele em uma nota compartilhada com o Decrypt. “Mas a história mostra que o impulso pode se reverter rapidamente quando a pressão compradora enfraquece — tornando a gestão de risco essencial nos próximos dias.”

    Mesmo com o impulso ainda forte, Fournier destacou que o mercado está se aproximando de níveis onde a realização de lucros e o esgotamento do momentum podem surgir.

    “Mantemos uma exposição elevada enquanto monitoramos sinais de fadiga nos fluxos de entrada”, escreveu. “Estamos preparados para reduzir rapidamente se a atividade institucional desacelerar.”

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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