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  • As 6 empresas com as maiores reservas de Bitcoin da América Latina

    As 6 empresas com as maiores reservas de Bitcoin da América Latina

    Alguém se lembra da frase do investidor bilionário e entusiasta do Bitcoin, Tim Draper, de que empresas que não possuem BTC são irresponsáveis? Pois é, atualmente muitas entidades têm seguido essa premissa à risca, incluindo a maior criptomoeda do mundo em seus cofres. 

    Contudo, para popularizar as “Tesourarias de Bitcoin”, estratégia conhecida como uma forma inovadora de reserva de valor, foi necessário que alguém assumisse a liderança: a Microstrategy, agora chamada Strategy.

    Em 2020, seu cofundador, Michael Saylor, adotou essa nova estratégia de alocação de reservas em Bitcoin. Na época, ações MSTR saltaram de US$ 14 para US$ 90, e hoje suas ações valem mais de US$ 400.

    Em seguida, surgiram empresas como a japonesa Metaplanet e a brasileira Méliuz. Além disso, diversos países, incluindo os EUA, estabeleceram suas próprias reservas estratégicas de Bitcoin.

    Leia também: O que é um tesouro corporativo de Bitcoin? A estratégia do momento entre as empresas

    Além disso, projetos de leis importantes para o setor cripto estão avançando no Congresso dos EUA. O Senado aprovou recentemente a Lei GENIUS, específica para a regulamentação de stablecoins. Isso marca uma nova fase para o ecossistema de criptomoedas, aumentando ainda mais a confiança na economia das criptomoedas iniciada por Satoshi Nakamoto, o criador do Bitcoin.

    Mas por que tantas empresas estão comprando Bitcoin agora?

    À medida que o Bitcoin se torna mais inserido em regulamentações, portfólios institucionais e narrativas financeiras, questões sobre sua falta de lastro em ativos estão se tornando menos relevantes. Vale lembrar que o dólar americano e a maioria das moedas fiduciárias no mundo também não o tem.

    O Portal do Bitcoin levantou quais as empresas públicas da América Latina que possuem Bitcoin, com exceção das corretoras de criptomoedas, que por si só tendem a ter suas reservas de criptomoedas. Confira abaixo a lista:

    Méliuz

    A Méliuz, empresa de cashback listada na B3 sob o ticker CASH3, anunciou em março deste ano sua primeira compra de Bitcoin, alocando 10% do seu caixa na criptomoeda e se tornando a primeira empresa brasileira listada em bolsa a adotar a estratégia. Na época, a compra totalizou US$ 4,1 milhões (R$ 23,6 milhões), correspondentes a 45,72 bitcoins. 

    Desde então, a empresa vem aumentando seu estoque de BTC, enquanto suas ações vêm valorizando. No último dia 23, a Méliuz divulgou a compra de mais 275,43 bitcoins, tendo gasto US$ 28,61 milhões, e elevando o caixa em 595,67 BTC.

    No ranking das principais empresas públicas com Bitcoin, organizado pelo site BitcoinTreasuries, a Méliuz aparece na 37ª posição, com 596 BTC, e é a maior detentora de Bitcoin da América Latina.

    Mercado Livre (Argentina)

    O Mercado Livre, companhia de origem argentina mas com forte presença no Brasil, possui atualmente 570,4 BTC, o que o coloca na 38ª posição do ranking das principais empresas públicas com Bitcoin na sua tesouraria.

    Sua última compra de BTC foi revelada no relatório dos resultados do 1º trimestre de 2025, publicado pela companhia em maio deste ano.

    De acordo com a empresa, a compra dos bitcoins faz parte de sua estratégia de tesouraria, pois o ativo virtual se encaixava no seu portfólio de ativos intangíveis de duração indefinida. Sua primeira compra de Bitcoin veio a público em maio de 2021, quando investiu US$ 7,8 milhões no BTC.

    Vale lembrar que a Mercado Livre também mantém investe em Ethereum, mantendo 3,050 ETH em caixa.

    Nubank

    O Nubank não citou em seu último relatório financeiro que possui Bitcoin, mas em maio de 2022 a fintech comprou 1% do caixa da Nu Holdings em BTC em um processo que na época foi pouco transparente. A criptomoeda na ocasião era negociada entre US$ 30 mil e US$ 38 mil.

    Diferentemente do que ocorre com empresas como a Microstrategy e a Metaplanet, por exemplo, que informam ao mercado qual o preço médio da aquisição e o período, o caso do Nubank ainda é pouco claro. A Nu Holdings é listada na Bolsa de Valores de Nova York (NYSE) sob o ticker NU.

    Globant

    A Globant, empresa de serviços digitais argentina com sede nos EUA,  é outra empresa que não cita Bitcoin em sua receita, mas durante o primeiro trimestre de 2021, a companhia adquiriu BTC, conforme descreve seu relatório financeiro registrado na SEC da época, já que a empresa também possui escritório em solo americano.

    No BitcoinTreasuries, a Globant aparece com 15 BTC. A Globant é listada na NYSE sob o ticker GLOB.

    Bitfarms (Argentina)

    Embora sediada no Canadá, a Bitfarms, gigante de mineração de Bitcoin, foi fundada por argentinos e opera fortemente na América Latina. De acordo com dados do BitcoinTreasuries, a empresa possui 1.166 BTC. A Bitfarms é listada na Bolsa de Valores de Toronto (TSE) sob o ticker BITF.

    Roxom Global (Argentina)

    Conforme dados do Bitcointreasuries, a Roxom Global detém atualmente 98 BTC. No ranking das companhias não públicas da América Latina, a Roxom aparece na 13ª posição.

    O projeto Bitcoin da Roxom Global está construindo uma bolsa de valores denominada em BTC e uma rede de mídia, RoxomTV, dedicada inteiramente à maior cripto do mundo. O projeto arrecadou um total de US$ 17,9 milhões entre os dois empreendimentos, segundo informações do CoinDesk.

    Em resumo, se o boom das criptomoedas continuar, poderemos ver mais empresas nesse universo.

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  • BC suspende Pix de 3 empresas suspeitas de receber fundos do maior hack a bancos do país

    BC suspende Pix de 3 empresas suspeitas de receber fundos do maior hack a bancos do país

    A invasão aos sistemas da C&M Software, classificada pelas autoridades como o maior ataque hacker contra bancos da história do país, segue afetando as operações de empresas brasileiras. 

    No sábado (5), o Banco Central suspendeu três instituições do Pix, suspeitas de terem recebido valores desviados no ataque à C&M Software. As entidades bloqueadas foram a Transfeera, a Soffy e a Nuoro Pay, segundo informações da CNN

    O bloqueio do Pix para essas três instituições do Pix visa proteger a integridade do sistema de pagamentos, até que as investigações sobre o desvio de recursos do sistema financeiro sejam concluídas. O plano do BC também é apurar se as três empresas têm relação com o ataque estimado em desviar R$ 800 milhões de oito entidades que usavam os sistemas da C&M Software.

    A Transfeera confirmou que a funcionalidade do Pix foi suspensa na sua plataforma, mas comunicou que seus demais serviços continuam funcionando normalmente. Já as fintechs Soffy e Nuoro Pay ainda não se manifestaram.

    Relembre o caso

    A C&M Software, empresa que conecta bancos menores e fintechs à infraestrutura do Banco Central do Brasil, foi alvo de um grande ataque hacker no dia 30 de junho. Os invasores tiveram acesso às contas reservas mantidas no Banco Central de oito instituições que usavam os serviços da C&M Software, desviando cerca de R$ 800 milhões em menos de três horas.

    “Essa é a maior fraude sofrida por instituições financeiras pela internet”, afirmou o delegado Paulo Barbosa, responsável pela investigação da Polícia Civil de São Paulo, em coletiva de imprensa.

    O esquema começou em março, quando criminosos abordaram João Nazareno Roque, operador de TI da C&M, em um bar próximo à sua casa. Ele foi preso na quinta-feira em sua residência no bairro Jaraguá, em São Paulo, e confessou ter vendido suas credenciais por R$ 5 mil inicialmente e recebido outros R$ 10 mil para ajudar a criar o software que possibilitou a invasão.

    Entre 4h e 7h da manhã do dia 30 de junho, os invasores emitiram ordens fraudulentas de transferência via Pix, se passando pelas instituições afetadas. A BMP, empresa de banking-as-a-service, foi uma das mais atingidas, confirmando perdas de mais de R$ 400 milhões de sua conta de reservas no Banco Central. 

    A empresa foi a primeira a registrar boletim de ocorrência, revelando o ataque em escala maior.Os criminosos começaram imediatamente a converter parte do dinheiro roubados em criptomoedas por meio de mesas de balcão e corretoras.

    Uma análise de blockchain feita pelo investigador cripto conhecido como ZachXBT indica que pelo menos US$ 30 milhões a US$ 40 milhões foram convertidos em Bitcoin, Ethereum e Tether (USDT) antes que as autoridades conseguissem congelar as contas. Uma carteira contendo R$ 270 milhões (US$ 49,8 milhões) já foi bloqueada.

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  • 11 jogos que dão Bitcoin de graça enquanto você se diverte

    11 jogos que dão Bitcoin de graça enquanto você se diverte

    O Bitcoin está sendo negociado pouco abaixo de sua máxima histórica de US$ 111 mil, registrada em maio, mantendo o ritmo recente enquanto analistas projetam uma nova disparada em breve.

    Se você está determinado a acumular satoshis de qualquer forma possível, aqui vai uma maneira que só exige seu tempo: é possível ganhar Bitcoin jogando uma série de jogos gratuitos.

    O site GG do Decrypt tem acompanhado a tendência crescente de jogos e aplicativos móveis gratuitos que oferecem pequenas recompensas em Bitcoin por completar fases e assistir a anúncios.

    Embora os valores distribuídos historicamente sejam pequenos, com a valorização do Bitcoin eles estão se tornando… bem, menos pequenos. E se o seu objetivo é acumular Bitcoin de qualquer forma, esses jogos certamente estão entre os jeitos mais divertidos de conseguir um pouco de BTC de graça. Veja alguns dos jogos disponíveis:

    Aprenda sobre Botanix e ganhe Bitcoin

    A novidade mais recente é a rede de segunda camada do Bitcoin chamada Botanix, que lançou sua mainnet em 1º de julho. Junto com o lançamento, foi disponibilizado um jogo no navegador chamado Bitcoin 2100, no qual você pode ganhar Bitcoin real na rede de escalabilidade.

    Leia também: Botanix: Nova rede de segunda camada quer trazer DeFi para o Bitcoin

    Segundo a Botanix, Bitcoin 2100 é um jogo educativo que recompensa com satoshis quem completa missões. O jogo ensina sobre o Bitcoin e a Botanix, e haverá missões de parceiros nos próximos meses que explicarão mais sobre o ecossistema da Botanix — tudo isso distribuindo mais BTC. É Bitcoin de verdade, que pode ser sacado para sua carteira, então vale a pena experimentar.

    Mine Bitcoin falso, ganhe BTC real

    Aqui está uma abordagem divertida do conceito de mineração de criptomoedasBitcoin Miner para iOS e Android desafia você a montar uma operação de mineração elaborada com diversas criptomoedas, incluindo Dogecoin e até moedas que não têm mineração na vida real, como a Solana. E a recompensa? Bitcoin real, em forma de satoshis que você acumula enquanto joga.

    Este jogo do tipo “idle” é simples e colorido, com estética pixelada e um humor divertido. Você pode jogar por alguns minutos de vez em quando, mas continuará ganhando moedas no jogo e recompensas em potencial o tempo todo.

    É verdade que Bitcoin Miner pode se tornar repetitivo com o tempo, e os anúncios em vídeo em tela cheia são irritantes. Ainda assim, é um dos raros jogos “play-to-earn” aos quais sempre voltamos. Com a adição de um novo evento limitado no meio da semana, além do tradicional evento de fim de semana, o jogo está trazendo mais variedade com o tempo.

    Minerando asteroides por Bitcoin

    SpaceY é um jogo divertido para iOS e Android no qual você pode entrar por alguns minutos e acumular satoshis. É um jogo de mineração de asteroides do tipo “idle”, no qual você toca para escanear, toca novamente para minerar, melhora sua nave e tecnologia com o tempo e repete o processo enquanto viaja pela galáxia.

    O diferencial de SpaceY é que ele não força você a assistir a anúncios em vídeo em tela cheia. Em vez disso, oferece bônus e melhorias de recursos como recompensa por assistir aos vídeos. Isso faz com que você realmente queira assisti-los para progredir mais rápido — e, enquanto isso, você vai ganhando satoshis que podem ser sacados para uma carteira ZBD.

    Nas minas de Bitcoin

    Lançado no outono de 2024, Idle Mine! Earn Real Bitcoin é um dos títulos mais recentes para iOS e Android do estúdio Fumb Games. Embora o nome lembre Bitcoin Miner, a proposta é diferente.

    Aqui, você não minera moedas digitais (falsas). Em vez disso, minera gemas e recursos físicos — como rubis e safiras — melhorando continuamente sua mina e seus trabalhadores enquanto ganha Bitcoin real no processo. O jogo é cheio de anúncios em vídeo, mas todos são opcionais — e bastante vantajosos também.

    Bitcoin Sudoku

    Se você curte sudoku e quer ganhar um pouco de cripto enquanto joga, então o Bitcoin Sudoku, da Bling Financial, é uma boa pedida. É uma adaptação sólida para celular do clássico jogo de lógica numérica e, como cada partida demora mais do que em muitos dos outros jogos com Bitcoin desta lista, há menos anúncios irritantes aparecendo durante o caminho.

    Splitgate

    O popular jogo de tiro gratuito para PC Splitgate é o mais recente jogo “Web2” a adotar o Bitcoin, graças à parceria da startup de pagamentos ZBD com o estúdio 1047 Games. Isso significa que os jogadores podem ganhar Bitcoin em determinadas competições ou servidores específicos.

    Para começar, as empresas lançaram o Splitgate Winter Invitational, uma competição online em equipe que distribuiu 0,5 BTC em dezembro de 2023. Infelizmente, o novo Splitgate 2 ainda não conta com integrações com Bitcoin — pelo menos por enquanto.

    Jogos de Paciência com Bitcoin

    Existem alguns jogos de paciência para iOS e Android que permitem acumular satoshis enquanto você organiza cartas digitais. Club Bitcoin: Solitaire e Bitcoin Solitaire fazem basicamente a mesma coisa, mas diferem na apresentação, na quantidade de anúncios e na quantidade de Bitcoin que você pode realmente ganhar.

    Jogos de estourar bolhas com Bitcoin

    Há muitos jogos de quebra-cabeça do tipo “bubble shooter” para iOS e Android, mas Bitcoin Pop e Bitcoin Bay se destacam por permitirem que você ganhe Bitcoin enquanto joga.

    Jogos de quebra-cabeça com Bitcoin

    Também avaliamos dois jogos de quebra-cabeça para celular que oferecem recompensas em Bitcoin: Sweet Bitcoin e Ethereum BlastSweet Bitcoin é um clone direto de Candy Crush Saga, mas é bastante divertido dentro do gênero. E, apesar do nome, o jogo de limpar blocos Ethereum Blast permite que você saque suas recompensas em Bitcoin.

    Outro jogo de quebra-cabeça divertido que paga recompensas em Bitcoin é Word Breeze, que mistura caça-palavras com preenchimento de cruzadinhas, acumulando pontos que podem ser trocados por satoshis. Não é nada revolucionário e tem muitos anúncios, mas é um dos jogos “play-to-earn” mais divertidos que testamos.

    Jogos mobile com Bitcoin

    Graças a uma colaboração entre a ZBD e a plataforma de anúncios Adjoe, você pode ganhar Bitcoin jogando mais de 100 jogos diferentes para Android — incluindo sucessos como Match Masters e Dragon City. No entanto, é necessário jogar por meio do app Android da ZBD para acumular satoshis ao assistir a anúncios entre as partidas.

    App de caminhada com Bitcoin

    sMiles é um aplicativo móvel que recompensa você com Bitcoin por ser ativo. Seu recurso Bitcoinverse é um jogo baseado em localização que premia com BTC quem caminha até determinados pontos no mapa. Alimentado pela Lightning Network do Bitcoin, o sMiles busca incentivar os usuários a se movimentarem com recompensas em BTC.

    E o Minecraft?!

    Durante boa parte de 2023, o servidor Satlantis, administrado por jogadores na versão para PC do Minecraft, recompensava os usuários com Bitcoin. No entanto, após a Microsoft e a desenvolvedora Mojang tomarem conhecimento da funcionalidade baseada em blockchain, enviaram uma notificação extrajudicial aos operadores do servidor, que removeram o recurso.

    Os criadores do Satlantis afirmam que planejam lançar outro jogo com recompensas em Bitcoin no mesmo estilo, mas em uma plataforma mais aberta às funcionalidades de blockchain.

    Quer mais?

    Embora já tenhamos jogado e analisado diversos jogos que permitem ganhar Bitcoin, há muitos outros por aí que também merecem atenção. Por exemplo, a Bling Financial tem jogos como Bitcoin Food Fight e Bitcoin Blocks, enquanto a versão Android de Merge Monsters, da Fumb, oferece recompensas em Bitcoin — a versão para iOS, até o momento, não.

    A ZBD também continua adicionando novos jogos ao seu aplicativo de recompensas em Bitcoin. Fique ligado — continuaremos cobrindo os jogos “play-to-earn” com Bitcoin à medida que surgirem.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • Mineradora de ouro entra na onda da tesouraria em Bitcoin

    Mineradora de ouro entra na onda da tesouraria em Bitcoin

    A Hamak Gold, uma empresa de exploração mineral em estágio inicial focada na descoberta de depósitos de ouro orogênicos e alojados em greenstone na Libéria, África Ocidental, está direcionando parte de sua tesouraria para o Bitcoin.

    Listada na Bolsa de Valores de Londres desde 2022, a empresa anunciou na quinta-feira que levantou £2,47 milhões (R$ 15,7 milhões) por meio de uma colocação privada de ações, embora não tenha especificado quando os fundos foram obtidos.

    A “injeção de novo capital” coloca a Hamak Gold “bem posicionada para perseguir dois objetivos centrais em paralelo”, afirmou Nick Thurlow, recém-nomeado presidente do conselho, em comunicado publicado pela Bolsa de Londres.

    Esses objetivos incluem “maximizar [nossas] oportunidades existentes de exploração e desenvolvimento de ouro” e “aproveitar a oportunidade transformadora […] de liderar o Reino Unido na gestão de tesouraria em Bitcoin”, disse Thurlow.

    Leia também: O que é um tesouro corporativo de Bitcoin? A estratégia do momento entre as empresas

    Embora ainda não tenha receita e não opere nenhuma mina ativa, a Hamak Gold detém licenças que abrangem mais de 1.700 quilômetros quadrados de terreno promissor.

    Mesmo manual, novos jogadores

    As mudanças de estratégia para incorporar Bitcoin às tesourarias corporativas têm se tornado cada vez mais comuns, especialmente entre empresas que buscam se reinventar.

    A Strategy, de Michael Saylor, migrou para o Bitcoin em 2020 após anos de desempenho estagnado. A Semler Scientific, uma empresa do setor de saúde, enfrentava queda nas receitas e problemas legais antes de adotar sua estratégia com Bitcoin no ano passado. Agora, ela pretende adquirir 105.000 BTC até 2027.

    Outras empresas, como a GameStop, aderiram à tendência sob pressão de investidores de varejo e ativistas, com o conselho aprovando compras de Bitcoin em março. Desde então, a empresa adquiriu mais de 4.710 BTC e levantou US$ 450 milhões no mês passado, potencialmente garantindo ainda mais.

    Movimentos mais recentes incluem a australiana Opyl, empresa de biotecnologia com menos de um mês de caixa disponível, e a Vanadi Coffee, uma rede espanhola de cafés com apenas seis unidades — ambas parecem seguir o mesmo roteiro: migrar para o Bitcoin e redefinir a narrativa.

    Estrutura e disciplina

    Ainda assim, nem todas as estratégias de tesouraria em Bitcoin são iguais.

    A diferença, segundo Saul Rejwan, sócio-gerente da Masterkey — empresa de capital de risco voltada para cripto em estágio inicial — está na estrutura e disciplina.

    Citando a japonesa Metaplanet, listada em Tóquio, Rejwan disse ao Decrypt que a empresa “primeiro refinanciou dívidas caras de hotéis e recomprou títulos garantidos antigos”, emitindo depois títulos sem cupom para adicionar mais 1.005 bitcoins.

    Mas como a Metaplanet já consegue cobrir suas obrigações operacionais, sua posição em Bitcoin “complementa um balanço mais limpo em vez de substituí-lo”, explicou Rejwan, destacando como esse modelo pode servir como uma espécie de “teste de fogo” para empresas.

    Rejwan contrastou isso com empresas como a Twenty One Capital, que ele classificou como um veículo “nascido de SPAC”. A Twenty One Capital anunciou em abril que pretende abrir capital já com 42.000 BTC em tesouraria — posição financiada principalmente por nova emissão de ações e dívida conversível de apoiadores como a SoftBank e a Tether.

    “Nesse caso, o número de ações explode antes mesmo de se ganhar um único satoshi; espera-se que a volatilidade do Bitcoin impulsione o preço das ações, e não proteja os lucros retidos”, disse Rejwan, comparando as grandes jogadoras com as novatas.

    “A linha divisória é a disciplina de risco”, argumentou. Embora um mercado em alta possa “maquiar” esse tipo de estratégia de reserva, a história pode mostrar o contrário, afirmou.

    Empresas que “dependem de emissões contínuas de ações, posições exageradas ou carteiras com apenas um assinante” estariam, na prática, “alavancando os acionistas a um ciclo de quatro anos de euforia e colapso”, concluiu Rejwan.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • Fabricante de armas da Rússia também quer sua própria stablecoin

    Fabricante de armas da Rússia também quer sua própria stablecoin

    Quem hoje em dia não quer sua própria stablecoin? Pois é, não subestime o poder de fogo da máquina de guerra russa.

    As criptomoedas voltam a ganhar espaço na Rússia, agora com a fabricante estatal de armamentos Rostec planejando lançar sua própria stablecoin, chamada RUBx, segundo a mídia estatal russa. O token digital será lastreado em rublos e estará disponível na blockchain Tron.

    A agência de notícias TASS foi a primeira a divulgar a informação, citando Alexander Nazarov, vice-diretor geral da Rostec, que afirmou que o token será lastreado um a um com rublos.

    “Cada RUBx é respaldado por obrigações reais em rublos”, disse Nazarov à TASS. “Isso está juridicamente estabelecido”.

    A reportagem acrescenta que o banco central da Rússia aprovou o projeto, que permitirá que empresas e pessoas físicas movimentem dinheiro.

    A Rostec, mais conhecida por fabricar armamentos — como aeronaves e sistemas de defesa — também produz equipamentos médicos e motores automotivos. E agora, tokens cripto. A empresa ainda planeja lançar uma plataforma de pagamentos chamada RT-Pay, utilizando a infraestrutura bancária da Rússia.

    A Tron é a blockchain por trás do TRX, a oitava maior moeda digital em valor de mercado, atualmente com US$ 26,8 bilhões. A rede Tron é popular como meio de pagamento para stablecoins, pois permite o envio rápido e barato desses tokens digitais — geralmente no espaço DeFi, onde os usuários se conectam sem permissão e de forma anônima.

    As principais stablecoins, como USDC e USDT, estão disponíveis na rede Tron, assim como em outras blockchains como o Ethereum e a Solana.

    O momento das stablecoins

    As stablecoins são tokens digitais populares que têm como lastro moedas fiduciárias não voláteis, como dólar, euro ou, neste caso, o rublo. Também existem stablecoins lastreadas em ouro, embora sejam menos comuns.

    A proposta é permitir que traders de cripto realizem transações rápidas — como comprar Bitcoin e outros ativos digitais — sem precisar utilizar os sistemas bancários tradicionais. As stablecoins também são populares para pagamentos e envio de remessas internacionais, já que é mais rápido e barato transferir fundos via cripto do que por meio de bancos ou serviços de transferência.

    As stablecoins recentemente ganharam espaço no mainstream, com grandes empresas como a Meta e a Amazon, além de grandes bancos como o Bank of America e Revolut, demonstrando interesse em emitir seus próprios tokens. O estado norte-americano de Wyoming deve lançar sua própria stablecoin em agosto. E a lista só cresce.

    Especialistas já disseram que esperam uma enxurrada de stablecoins — possivelmente milhares — entrando no mercado após a aprovação de legislações favoráveis nos Estados Unidos. O motivo? As stablecoins movimentam bilhões, e empresas como a Circle, emissora do USDC, lucram bilhões — praticamente de forma passiva — ao aplicar os dólares que lastreiam seus tokens em títulos do Tesouro dos EUA que rendem juros.

    Agora, a Rússia parece pronta para entrar na corrida — e essa não é sua primeira incursão no setor cripto. O país tem usado criptomoedas para driblar sanções dos EUA e da Europa impostas após a invasão da Ucrânia. A mineração de cripto também foi legalizada no país no ano passado.

    O presidente Vladimir Putin também já falou sobre o Bitcoin: em um fórum público no ano passado, questionou quem poderia impedir o Bitcoin e outros sistemas de pagamento eletrônicos. A resposta? “Ninguém”, disse ele.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • Cuidado: Falsas carteiras de criptomoedas inundam Firefox

    Cuidado: Falsas carteiras de criptomoedas inundam Firefox

    Uma campanha de malware está utilizando extensões maliciosas do Firefox que imitam carteiras legítimas de criptomoedas para roubar fundos de usuários desavisados, segundo um novo estudo.

    A Koi Security descobriu que mais de 40 extensões maliciosas estavam se passando por carteiras reais como parte da campanha “FoxyWallet”, incluindo Coinbase Wallet, MetaMask, Trust Wallet, Phantom, Exodus, OKX, Keplr e MyMonero.

    O ataque utiliza um código malicioso para extrair segredos das carteiras e enviá-los para servidores controlados pelos criminosos. O código verifica entradas com mais de 30 caracteres para filtrar chaves e frases-semente plausíveis, antes de transmitir os dados aos invasores. O endereço IP externo da vítima também é enviado, permitindo rastreamento ou ataques adicionais.

    A Koi Security explicou que os criadores do FoxyWallet “aproveitaram o fato de que as extensões oficiais são de código aberto”, acrescentando que “eles clonaram os repositórios originais e inseriram sua própria lógica maliciosa, criando extensões que se comportavam como esperado enquanto roubavam dados sensíveis em segredo”.

    Uma análise mais aprofundada dessas extensões sugere a atuação de um agente de ameaça de língua russa, com comentários em russo encontrados no código, bem como metadados em um arquivo PDF localizado no servidor de comando e controle.

    A campanha parece estar ativa desde pelo menos abril, com novas extensões maliciosas adicionadas na semana passada, segundo a Koi Security. Algumas extensões falsas ainda estavam disponíveis na loja de complementos do Firefox até ontem, apesar da empresa já ter reportado suas descobertas à Mozilla por meio da ferramenta oficial de denúncias.

    A criadora do Firefox, Mozilla, divulgou um comunicado na quinta-feira afirmando que está “ciente das tentativas de explorar o ecossistema de complementos do Firefox usando extensões maliciosas para roubo de criptomoedas”, acrescentando que “por meio de melhorias em ferramentas e processos, tomamos medidas para identificar e remover rapidamente tais complementos”.

    A empresa acrescentou que muitas das extensões maliciosas destacadas no relatório da Koi Security já haviam sido removidas por sua equipe antes da publicação, e que está “no processo de revisar os poucos complementos restantes identificados, como parte do nosso compromisso contínuo com a proteção dos usuários”.

    Um “jogo de gato e rato”

    A Mozilla apontou para uma publicação recente em seu blog sobre os esforços para enfrentar a ameaça de extensões que roubam criptomoedas, na qual o gerente de operações de complementos, Andreas Wagner, observou que a empresa descobriu “centenas” de carteiras fraudulentas nos últimos anos.

    “É um constante jogo de gato e rato”, disse Wagner, à medida que desenvolvedores de malware tentam “driblar nossos métodos de detecção”.

    Para evitar ser vítima do FoxyWallet ou de golpes semelhantes, recomenda-se que os usuários instalem extensões apenas de desenvolvedores verificados, tratem extensões como softwares completos, utilizem listas de permissões para restringir a instalação apenas a extensões validadas e implementem monitoramento contínuo, e não apenas varreduras pontuais.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • Brasileira perde R$ 271 mil em criptomoedas após exchange bloquear saques

    Brasileira perde R$ 271 mil em criptomoedas após exchange bloquear saques

    Uma mulher da cidade de Jundiaí, São Paulo, registrou um boletim de ocorrência na quinta-feira (3) após sofrer um golpe envolvendo criptomoedas.

    Ela conta que uma suposta empresa de investimentos em criptoativos, na qual havia investido US$ 50 mil (cerca de R$ 271 mil), bloqueou seus saques, a impedindo de recuperar o valor investido, segundo o G1.

    A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP) informou que os golpistas então passaram a exigir que a vítima depositasse mais R$ 16 mil na plataforma fraudulenta para conseguir resgatar os valores supostamente investidos — uma prática comum em golpes envolvendo criptomoedas, mas que não ocorre em plataformas sérias e regulamentadas.

    O nome da plataforma usada pelos golpistas não foi revelada. As autoridades orientaram a vítima sobre o prazo para oferecer uma representação criminal, por se tratar de uma ação penal condicionada. O caso foi registrado como estelionato e é investigado pela Polícia Civil.

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  • Bitcoin recua com FUD de baleia das antigas, mas gráficos seguem otimistas

    Bitcoin recua com FUD de baleia das antigas, mas gráficos seguem otimistas

    Guerra, incerteza geopolítica, o “Big Beautiful Bill” do presidente dos EUA Donald Trump — com tantos fatores em jogo, o que poderia estar sacudindo o mercado de Bitcoin hoje? Que tal um dos maiores detentores de Bitcoin da história movendo repentinamente US$ 8 bilhões de sua carteira? Socorro.

    A comunidade cripto foi abalada na sexta-feira (4) com a movimentação de 80.000 BTC — equivalentes a aproximadamente R$ 46 bilhões nos preços atuais — vindos de carteiras que estavam inativas há mais de 14 anos.

    Esse detentor “OG”, que controla os fundos distribuídos em oito carteiras, recebeu seus bitcoins entre abril e maio de 2011 — quando o ativo era negociado entre US$ 0,78 e US$ 3,37. Isso é o que se chama de mãos de diamante.

    A entidade — seja ela quem for — chegou a acumular até 200.000 BTC em 2011, o que hoje equivaleria a US$ 22 bilhões. Isso coloca essa baleia entre os cinco maiores detentores de Bitcoin de todos os tempos, segundo Conor Grogan, diretor da Coinbase.

    O executivo inicialmente especulou que as carteiras poderiam pertencer a uma exchange não identificada, depois sugeriu que se tratava de um minerador muito antigo, antes de cogitar que os fundos poderiam ser fruto de um hack. Eita.

    O momento da movimentação — durante um feriado nos EUA, “quando todo mundo estava na praia” — também levantou suspeitas e alimentou especulações no Crypto Twitter sobre uma possível manipulação de mercado.

    Como era de se esperar, traders nervosos não gostaram nada disso, e o preço do Bitcoin caiu de mais de US$ 109.000 para cerca de US$ 107.500 após a notícia sobre a movimentação da baleia OG.

    Para onde vai o Bitcoin?

    Então, para onde o Bitcoin pode ir a partir daqui no longo prazo? Vamos dar uma olhada nos gráficos.

    Traders de curto prazo parecem estar realizando lucros após a valorização de 15% do Bitcoin nos últimos 60 dias, criando uma dinâmica de “venda no fato”. A criptomoeda enfrenta uma resistência técnica imediata no topo de US$ 110.561 registrado em 27 de junho, sem conseguir romper o canal de baixa de curto prazo que já dura sete semanas.

    O Índice Direcional Médio (ADX), que mede a força ou fraqueza de uma tendência de preço, está em 25 — exatamente no limite que separa mercados voláteis e sem direção de mercados com tendência definida. Pense no ADX como um medidor de força de tendência: abaixo de 25 indica fraqueza ou ausência de tendência, acima de 25 sinaliza o início de uma tendência, e acima de 40 representa uma tendência muito forte.

    As Médias Móveis Exponenciais (EMAs) também contam uma história otimista, apesar da fraqueza recente. As EMAs funcionam como suportes e resistências dinâmicas que dão mais peso aos preços mais recentes. A EMA de 50 períodos (a média mais rápida, que mede os últimos 50 dias) está em US$ 87.394, enquanto a EMA de 200 períodos (mais lenta e significativa) está bem abaixo, em US$ 56.114.

    Quando o preço está acima de ambas e elas estão em alta, isso confirma uma tendência de alta. O Bitcoin permanece bem acima das duas, mantendo sua estrutura altista no longo prazo.

    O Índice de Força Relativa (RSI) está atualmente em 62. O RSI mede o momento comparando os ganhos e perdas recentes em uma escala de 0 a 100. Leituras acima de 70 sugerem que o ativo pode estar subindo rápido demais (sobrecomprado), enquanto abaixo de 30 indica sobrevenda. Com 62, o Bitcoin mostra um impulso de alta moderado, com espaço para subir mais antes de entrar em território de sobrecompra.

    O Indicador de Momentum de Compressão (Squeeze Momentum Indicator) mostra que ainda há uma tendência de alta sólida em andamento. Esse indicador identifica quando a volatilidade está se expandindo após um período de compressão — como uma mola sendo solta. Quando a compressão termina, a volatilidade aumenta, e o sinal verde sugere que a direção provável é para cima.

    Em outras palavras, os indicadores mostram que, por enquanto, os traders posicionais e os hodlers continuam otimistas, apesar do humor mais pessimista entre os traders de curto prazo.

    Níveis-chave do Bitcoin para ficar de olho:

    Resistência: US$ 110.000 (ponto recente de rejeição), US$ 115.000 (nível psicológico)

    Suporte: US$ 105.000 (imediato), US$ 100.000 (psicológico importante), US$ 87.394 (EMA de 50 semanas)

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • Baleia move R$ 46 bilhões na maior transferência de Bitcoin antigo da história

    Baleia move R$ 46 bilhões na maior transferência de Bitcoin antigo da história

    Uma baleia que manteve uma fortuna em Bitcoin por 14 anos começou, na sexta-feira, a movimentar seu enorme estoque de 80.000 BTC — avaliados em US$ 8,6 bilhões (R$ 46 bilhões) pelos preços atuais.

    As moedas começaram a ser transferidas em lotes de 10.000 BTC, ou cerca de US$ 1 bilhão em Bitcoin, na manhã de sexta-feira (4), segundo dados da Arkham Intelligence. Até as 11h no horário da Costa Leste dos EUA, os US$ 8,6 bilhões em cripto já haviam sido transferidos para novos endereços.

    Observadores atentos da blockchain rapidamente apontaram no X que os movimentos vinham de uma entidade que havia recebido essas moedas em 2011 por meio de transações “coinbase” — a primeira transação de um bloco criado por mineradores. Quando mineradores criam novos blocos na blockchain, eles são recompensados com moedas digitais recém-criadas.

    Julio Moreno, chefe de pesquisa da CryptoQuant, disse ao Decrypt: “É o maior movimento diário de moedas com 10 anos ou mais da história”. Ele acrescentou que o recorde anterior de uma baleia que manteve cripto por tanto tempo era uma transação de 3.700 BTC — algo que empalidece diante da movimentação atual.

    O analista de cripto da CryptoQuant, J.A. Maartun, escreveu no X: “Em oito anos analisando o Bitcoin, nunca vi nada parecido”, observando que a entidade ligada aos endereços de Bitcoin que realizaram as transações na sexta-feira chegou a deter cerca de 200.000 BTC em determinado momento.

    Conor Grogan, diretor da maior corretora de criptomoedas dos EUA, a Coinbase, publicou no X que a entidade ligada aos endereços possuía uma fortuna de US$ 21,5 bilhões — tornando-a um dos cinco maiores detentores de Bitcoin da história das criptomoedas.

    Grogan acrescentou que, se tivesse que adivinhar, a carteira de Bitcoin provavelmente pertence a um “OG miner”, ou seja, alguém que começou a minerar BTC nos primeiros dias da rede.

    No universo cripto, uma baleia é alguém que detém uma grande quantidade de moedas e tokens digitais. Uma baleia de Bitcoin é normalmente definida como uma entidade que possui 1.000 BTC — o equivalente a US$ 108 milhões pelos preços atuais — ou mais.

    Especialistas disseram anteriormente ao Decrypt que, embora seja difícil afirmar com certeza, as baleias nem sempre são investidores individuais, podendo também ser empresas que se envolveram com mineração de cripto nos primeiros anos. No entanto, considerando que o estoque de moedas movimentado hoje foi adquirido anos antes da era da mineração industrial de Bitcoin, é impossível dizer se os ativos pertencem a uma única pessoa ou a um grupo.

    O Bitcoin estava sendo negociado a US$ 108.157 na manhã deste sábado (5) , segundo o CoinGecko, com uma leve queda de 0.3% nas últimas 24 horas. A principal criptomoeda acumula uma desvalorização de cerca de 3,3% em relação à máxima histórica de US$ 111.814 registrada em maio.

    Quando baleias começam a movimentar suas moedas após anos de “HODLing”, o mercado tende a reagir, já que os investidores esperam uma venda iminente — e, consequentemente, uma pressão de baixa nos preços.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • Veja o que esperar do GPT-5, novo modelo de IA do ChatGPT

    Veja o que esperar do GPT-5, novo modelo de IA do ChatGPT

    Fique atento — o GPT-5 da OpenAI deve ser lançado nos próximos meses. Será que ele vai ser um blockbuster da inteligência artificial, popularizada pelo ChatGPT?

    Sam Altman confirmou o plano em junho, durante o primeiro episódio do podcast da empresa, mencionando casualmente que o modelo — que, segundo ele, reunirá as capacidades dos modelos anteriores — chegaria “provavelmente em algum momento deste verão” (ou seja, inverno no hemisfério sul).

    Alguns observadores da OpenAI preveem que ele será lançado nas próximas semanas. Uma análise do histórico de lançamentos da empresa mostra que o GPT-4 foi lançado em março de 2023 e o GPT-4-Turbo (que alimenta o ChatGPT) chegou em novembro de 2023. O GPT-4o, um modelo multimodal mais rápido, foi lançado em maio de 2024. Isso indica que a OpenAI tem refinado e iterado seus modelos com maior velocidade.

    Mas não rápido o suficiente para o mercado de inteligência artificial, que se move de forma brutalmente acelerada e competitiva. Em fevereiro, ao ser questionado no X sobre quando o GPT-5 seria lançado, Altman respondeu “semanas/meses”. As semanas viraram meses e, nesse meio-tempo, concorrentes têm reduzido rapidamente a distância, com a Meta gastando bilhões de dólares nos últimos 10 dias para contratar alguns dos principais cientistas da OpenAI.

    Segundo a Menlo Ventures, a participação de mercado da OpenAI no setor corporativo caiu de 50% para 34%, enquanto a Anthropic dobrou de 12% para 24%.

    O Gemini 2.5 Pro, do Google, superou absolutamente os concorrentes em raciocínio matemático, e o DeepSeek R-1 tornou-se sinônimo de “revolucionário” — superando alternativas de código fechado — e até o Grok da xAI (antes conhecido apenas pelo seu “modo divertido”) começou a ser levado a sério entre programadores.

    O que esperar do GPT-5

    O próximo modelo GPT, segundo Altman, será efetivamente “um modelo para governar todos”.

    Espera-se que o GPT-5 unifique os diversos modelos e ferramentas da OpenAI em um único sistema, eliminando a necessidade de escolher entre modelos especializados. Os usuários não precisarão mais optar entre diferentes opções — um único sistema será capaz de lidar com texto, imagens, áudio e, possivelmente, vídeo.

    Até agora, essas tarefas estão distribuídas entre o GPT-4.1, Dall-E, GPT-4o, o3, Advanced Voice, Vision e Sora. Centralizar tudo em um único modelo verdadeiramente multimodal representa uma conquista significativa.

    As especificações técnicas também são ambiciosas. O modelo deve apresentar uma janela de contexto significativamente ampliada, possivelmente ultrapassando 1 milhão de tokens — há quem especule que possa chegar a 2 milhões. Para comparação, o GPT-4o atinge no máximo 128 mil tokens. Isso equivale à diferença entre processar um capítulo e digerir um livro inteiro.

    A OpenAI começou a implementar recursos experimentais de memória no GPT-4-Turbo em 2024, permitindo que o assistente lembrasse detalhes como o nome do usuário, preferências de tom e projetos em andamento. Os usuários podem visualizar, atualizar ou excluir essas memórias, que são construídas gradualmente ao longo do tempo, e não com base em interações isoladas.

    No GPT-5, espera-se que a memória seja ainda mais integrada e fluida — afinal, o modelo poderá processar quase 100 vezes mais informações sobre o usuário, com potencial de 2 milhões de tokens em vez de 80 mil. Isso permitiria ao modelo lembrar conversas de semanas atrás, construir conhecimento contextual ao longo do tempo e oferecer uma continuidade mais próxima de um assistente digital personalizado.

    As melhorias no raciocínio também são ambiciosas. Espera-se um avanço para o processamento em “cadeia estruturada de pensamento”, permitindo que o modelo divida problemas complexos em sequências lógicas e com múltiplas etapas, espelhando o processo deliberativo do pensamento humano.

    Quanto aos parâmetros, rumores variam de 10 a 50 trilhões, chegando até um alardeado 1 quatrilhão. No entanto, como o próprio Altman afirmou, “a era da escalabilidade por parâmetros já acabou”, com as técnicas de treinamento de IA passando a priorizar qualidade em vez de quantidade, com abordagens de aprendizado melhores que tornam modelos menores extremamente poderosos.

    E esse é outro grande desafio para a OpenAI: está ficando sem dados da internet para treinar seus modelos. A solução? Fazer com que a própria IA gere seus dados de treinamento — o que pode marcar uma nova era no desenvolvimento da IA.

    O que dizem os especialistas

    “O próximo salto será a geração de dados sintéticos em domínios verificáveis”, afirmou Andrew Hill, CEO da plataforma de agentes de IA on-chain Recall, ao Decrypt.

    “Estamos esbarrando nos limites dos dados em escala de internet, mas os avanços no raciocínio mostram que os modelos podem gerar dados de treinamento de alta qualidade quando há mecanismos de verificação. Os exemplos mais simples são problemas matemáticos, onde é possível verificar se a resposta está correta, e códigos, onde se pode rodar testes unitários.”

    Hill vê isso como algo transformador: “O salto está em criar novos dados que são, na verdade, melhores do que os gerados por humanos, porque são refinados iterativamente por meio de ciclos de verificação — e criados muito, muito mais rápido.”

    Os benchmarks também são um campo de batalha: o especialista em IA e educador David Shapiro espera que o modelo atinja 95% no MMLU e salte de 32% para 82% no SWEBench — basicamente um modelo de IA em nível divino. Se metade disso se confirmar, o GPT-5 certamente fará manchetes. E, internamente, há confiança real, com até mesmo alguns pesquisadores da OpenAI promovendo o modelo antes do lançamento.

    Não acredite no hype

    Especialistas ouvidos pelo Decrypt alertaram que quem espera que o GPT-5 atinja níveis de AGI (inteligência geral artificial) deve conter o entusiasmo. Hill afirmou esperar “um passo incremental disfarçado de revolução”.

    Wyatt Mayham, CEO da Northwest AI Consulting, foi um pouco além, prevendo que o GPT-5 provavelmente será “um salto significativo, e não apenas incremental”, acrescentando: “Espero janelas de contexto maiores, multimodalidade mais nativa e mudanças na forma como agentes podem agir e raciocinar. Não aposto em uma bala de prata, mas acho que o GPT-5 deve expandir o tipo de ferramentas que podemos oferecer aos usuários com confiança.”

    Com cada dois passos para frente, vem um para trás, disse Mayham: “Cada grande lançamento resolve as limitações mais óbvias da geração anterior, mas introduz novas.”

    O GPT-4 resolveu as lacunas de raciocínio do GPT-3, mas encontrou barreiras de dados. Os modelos de raciocínio (como o o3) solucionaram o pensamento lógico, mas são caros e lentos.

    Tony Tong, CTO da Intellectia AI — uma plataforma que fornece insights de IA para investidores — também é cauteloso, esperando um modelo melhor, mas não algo revolucionário, como muitos entusiastas da IA acreditam.

    “Minha aposta é que o GPT-5 combinará raciocínio multimodal mais profundo, melhor integração com ferramentas ou memória e grandes avanços em alinhamento e controle de comportamento agente”, disse Tong ao Decrypt. “Pense em algo mais controlável, mais confiável e mais adaptável.”

    Patrice Williams-Lindo, CEO da Career Nomad, previu que o GPT-5 não será muito mais do que uma “revolução incremental”. Ela suspeita, no entanto, que ele possa ser especialmente útil para usuários diários de IA, mais do que para aplicações corporativas.

    “Os efeitos compostos de confiabilidade, memória contextual, multimodalidade e taxas de erro mais baixas podem mudar o jogo na forma como as pessoas realmente confiam e usam esses sistemas no dia a dia. Isso, por si só, já seria uma grande vitória”, disse Williams-Lindo.

    Alguns especialistas são simplesmente céticos quanto ao fato de que o GPT-5 — ou qualquer outro LLM — será lembrado por muito tempo.

    O pesquisador de IA Gary Marcus, crítico das abordagens puramente baseadas em escala (melhores modelos precisam de mais parâmetros), escreveu em suas previsões de costume: “Pode ser que não vejamos nenhum modelo de ‘nível GPT-5’ (ou seja, um salto quântico generalizado, segundo consenso da comunidade) ao longo de 2025.”

    Marcus aposta em anúncios de atualizações, e não em novos modelos fundamentais. Ainda assim, ele classifica essa como uma de suas previsões de baixa confiança.

    A fuga de cérebros bilionária

    Se a investida de Mark Zuckerberg contra os talentos da OpenAI vai atrasar o lançamento do GPT-5, ninguém sabe.

    “Definitivamente está desacelerando os esforços deles”, disse David A. Johnston, principal mantenedor de código da rede descentralizada de IA Morpheus, ao Decrypt. Além do dinheiro, Johnston acredita que os principais talentos estão motivados moralmente a trabalhar em iniciativas de código aberto como o Llama, em vez de alternativas fechadas como o ChatGPT ou o Claude.

    Ainda assim, alguns especialistas acham que o projeto já está tão avançado que a perda de talentos não o afetará.

    Mayham afirmou que o “lançamento em julho de 2025 parece realista. Mesmo com alguns talentos importantes indo para a Meta, acho que a OpenAI continua no caminho certo. Eles mantiveram a liderança central e ajustaram a remuneração, então parece que estão estabilizando.”

    Williams-Lindo acrescentou: “O impulso e o fluxo de capital da OpenAI são fortes. O mais impactante não é quem saiu, mas como quem ficou vai recalibrar as prioridades — especialmente se decidirem focar na transformação de produtos ou fizerem uma pausa para lidar com pressões de segurança ou jurídicas.”

    Se a história servir de guia, o mundo verá o lançamento do GPT-5 em breve — acompanhado por uma enxurrada de manchetes, análises quentes e momentos de “era só isso?”. E então, como sempre, toda a indústria começará a fazer a próxima grande pergunta: quando chega o GPT-6?

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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