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  • Como um hacker gastou apenas R$ 15 mil para roubar R$ 800 milhões de bancos do Brasil

    Como um hacker gastou apenas R$ 15 mil para roubar R$ 800 milhões de bancos do Brasil

    Aqui vai um argumento a favor da descentralização: hackers roubaram aproximadamente R$ 800 milhões (US$ 140 milhões) de bancos brasileiros após pagar a um funcionário de uma empresa de tecnologia apenas R$ 15 mil (US$ 2.760) por suas credenciais corporativas, segundo autoridades que investigam o que consideram o maior hack mirando bancos da história do país.

    O ataque teve como alvo a C&M Software, empresa com sede em São Paulo que conecta bancos menores e fintechs à infraestrutura do Banco Central do Brasil, incluindo o sistema de pagamentos instantâneos Pix. No dia 30 de junho, seis instituições financeiras tiveram acessos não autorizados às suas contas de reserva, com os criminosos esvaziando os fundos em menos de três horas.

    “Essa é a maior fraude sofrida por instituições financeiras pela internet”, afirmou o delegado Paulo Barbosa, responsável pela investigação da Polícia Civil de São Paulo, em coletiva de imprensa.

    O esquema começou em março, quando criminosos abordaram João Nazareno Roque, operador de TI da C&M, em um bar próximo à sua casa. Roque confessou ter vendido suas credenciais por R$ 5 mil inicialmente e recebido outros R$ 10 mil para ajudar a criar o software que possibilitou a invasão. A polícia prendeu ontem (3) o homem de 30 anos em sua residência no bairro Jaraguá.

    Entre 4h e 7h da manhã do dia 30 de junho, os invasores emitiram ordens fraudulentas de transferência via Pix, se passando pelas instituições afetadas. A BMP, empresa de banking-as-a-service, foi uma das mais atingidas, confirmando perdas de mais de R$ 400 milhões de sua conta de reservas no Banco Central. A empresa foi a primeira a registrar boletim de ocorrência, revelando o ataque em escala maior.

    Os criminosos começaram imediatamente a converter os reais roubados em criptomoedas por meio de mesas de balcão e corretoras da América Latina. Uma análise de blockchain feita pelo investigador cripto conhecido como ZachXBT indica que pelo menos US$ 30 milhões a US$ 40 milhões foram convertidos em Bitcoin, Ethereum e Tether (USDT) antes que as autoridades conseguissem congelar as contas. Uma carteira contendo R$ 270 milhões (US$ 49,8 milhões) já foi bloqueada.

    O investigador pseudônimo afirmou hoje, via Telegram, que está ajudando os investigadores a identificar e congelar os endereços de criptomoedas associados ao que descreveu como “um dos casos mais insanos do ano”.

    O que são Pix e C&M, e por que foram alvo?

    O Pix, plataforma de pagamentos instantâneos lançada em novembro de 2020, processa bilhões de transações por mês e se tornou o principal método de pagamento no Brasil. O sistema permite transferências instantâneas entre bancos 24 horas por dia, inclusive em fins de semana e feriados, com liquidação quase imediata.

    Sua ampla adoção se deve à possibilidade de vincular contas a identificadores familiares, como número de telefone, e-mail ou CPF. O Pix também permite pagamentos por QR Code e oferece funcionalidades que competem com operadoras de cartão de crédito, como parcelamento de compras.

    O sistema funciona interligando bancos e instituições financeiras diretamente à infraestrutura digital do Banco Central, permitindo que os fundos se movimentem instantaneamente entre contas. Quando um usuário inicia uma transferência via Pix, o pedido é encaminhado diretamente ao Banco Central, que valida e autoriza a transação em tempo real. Isso elimina os atrasos das transferências bancárias tradicionais, permitindo pagamentos em segundos a qualquer hora do dia.

    Há ainda tecnologias complementares no Brasil, como o monitoramento de transações entre bancos para avaliação de crédito.

    Diferentemente de ataques anteriores que visavam usuários individuais do Pix com malwares como o PixPirate, essa invasão explorou a infraestrutura que conecta as instituições financeiras ao Banco Central. Os invasores acessaram as contas de reserva que os bancos mantêm para liquidação de transações — não os depósitos dos clientes.

    “As análises feitas até agora não identificaram falhas técnicas ou vulnerabilidades nos sistemas da CMSW. O incidente ocorreu devido ao uso não autorizado de credenciais legítimas. Além das credenciais do funcionário, há indícios de que outros métodos de autenticação também foram explorados. A resposta rápida da empresa só foi possível graças à sua robusta arquitetura de segurança”, declarou a C&M em um comunicado oficial de perguntas e respostas.

    Fundada em 1992 por Orli Machado, a C&M fornece serviços de mensageria que permitem que cerca de 23 instituições financeiras menores acessem os sistemas de pagamento do Brasil sem precisar construir sua própria infraestrutura. O papel da empresa como intermediária a tornou um alvo atraente para criminosos que buscavam acesso simultâneo a vários bancos.

    O Banco Central do Brasil ordenou que a C&M se desconectasse de toda a infraestrutura financeira em 2 de julho, interrompendo temporariamente os serviços do Pix para diversas instituições. O Banco Paulista relatou uma “interrupção temporária” nos pagamentos instantâneos devido a uma “falha externa”, mas assegurou aos clientes que nenhum dado pessoal ou valor foi comprometido.

    O diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Passos Rodrigues, afirmou que a corporação iniciou uma investigação imediata em coordenação com as autoridades do estado de São Paulo. Os investigadores analisam se o ataque tem ligação com redes sofisticadas de cibercriminosos no Brasil, que frequentemente se organizam por canais no Telegram e WhatsApp.

    Roque, o operador de TI comprometido, disse aos investigadores que conversou com pelo menos quatro vozes diferentes durante o ataque de 30 de junho, todas soando como homens jovens. Ele afirmou que trocava de celular a cada 15 dias para evitar ser rastreado e que nunca encontrou os outros conspiradores pessoalmente, exceto no primeiro encontro no bar.

    A invasão ocorreu apesar dos investimentos robustos do setor bancário brasileiro em cibersegurança após incidentes anteriores. A C&M declarou que implementou “todas as medidas técnicas e legais” após detectar a invasão e segue colaborando com as autoridades.

    A BMP garantiu aos clientes que os valores roubados estavam cobertos por garantias suficientes, evitando prejuízos aos usuários. O Banco Central confirmou ter recuperado parte dos fundos desviados por meio de entidades reguladas sob sua supervisão, embora os esforços de recuperação sejam mais limitados no caso de transferências para corretoras de criptomoedas estrangeiras não reguladas.

    A polícia segue analisando os dispositivos apreendidos na casa de Roque enquanto tenta identificar outros envolvidos. As autoridades criaram uma força-tarefa conjunta com a Polícia Federal e o Ministério Público para rastrear as transações em criptomoedas e, possivelmente, congelar novos ativos.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • Polícia bloqueia R$ 15 milhões em criptomoedas ligadas ao maior hack contra bancos do Brasil

    Polícia bloqueia R$ 15 milhões em criptomoedas ligadas ao maior hack contra bancos do Brasil

    A Polícia Civil de São Paulo classificou nesta sexta-feira (4) a invasão ao sistema da C&M Software, empresa que presta serviços de tecnologia para instituições do setor financeiro, como o maior ataque hacker já visto no Brasil contra instituições bancárias.

    No ataque, que aconteceu no início da semana, invasores desviaram mais de R$ 1 bilhão em recursos que estavam depositados em contas reservas de ao menos oito instituições mantidas no Banco Central, segundo estimativa do Brazil Journal.

    Os hackers tentaram converter parte dos valores roubados em criptomoedas, para dificultar o rastreamento. Porém, a estratégia pode ter sido falha, já que as autoridades revelaram hoje que cerca de R$ 15 milhões em criptomoeadas ligadas ao ataque já foram bloqueadas.

    A Justiça também autorizou o bloqueio de R$ 270 milhões de uma conta utilizada para receber parte do dinheiro desviado. 

    A polícia conseguiu descobrir qual foi a brecha que tornou o ataque possível. Trata-se de um funcionário da C&M Softaware chamado João Nazareno Roque, que vendeu aos invasores suas credenciais de acesso ao sistema da empresa por apenas R$ 15 mil.

    O funcionário foi preso em operação da Polícia Civil de São Paulo na noite de quinta-feira (3), revelando que ao menos quatro pessoas estão por trás do ataque hacker, mas sem revelar nomes, até o momento.

    O maior hack contra bancos do Brasil

    Embora a Polícia Civil ainda não tenha revelado o prejuízo total do ataque hacker contra a C&M Softwares, as estimativas giram em torno de uma cifra superior a R$ 1 bilhão.

    O BMP, por exemplo, que foi um dos bancos afetados pela invasão, perdeu sozinho R$ 541 milhões. A instituição financeira foi a única a documentar a fraude após identificar a transferência em massa na madrugada do dia 30 de junho, como conta o delegado Ronaldo Sayeg, diretor do Departamento Estadual da Polícia Civil (Deic), segundo a CBN.

    José Nazareno Roque disse à poslícia que foi cooptado para fornecer senhas de acesso pela máquina dele ao sistema sigiloso da C&M. Roque vendeu a sua senha por R$ 5 mil a hackers em maio e depois, por mais R$ 10 mil, participou da criação de um sistema para permitir os desvios.

    “O João, na verdade, se trata de um insider, ele é fruto de engenharia social por parte dos criminosos, eles cooptam o funcionário de dentro da empresa. Esse João tem formação em TI, tem pós-graduação em TI e foi cooptado pelo crime. Ele forneceu as credenciais e forneceu a senha. Foi a primeira porta a que facilitou a entrada do grupo criminoso”, disse o o delegado Renato Topan.

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  • Minerador dá sorte e ganha R$ 1,9 milhão ao achar sozinho bloco de Bitcoin

    Minerador dá sorte e ganha R$ 1,9 milhão ao achar sozinho bloco de Bitcoin

    Um minerador solo de Bitcoin superou probabilidades substanciais ao adicionar sozinho um bloco na blockchain e faturar quase US$ 350 mil (R$ 1,9 milhão) em recompensa de bloco e taxas de transação. O feito, que ocorre em meio à maior queda da dificuldade de mineração do Bitcoin em quatro anos, aconteceu na quinta-feira à noite.

    O minerador arrecadou um total de 3,173 BTC pela mineração do bloco 903.883, usando o software de mineração da CKpool, de acordo com o explorador de Bitcoin Mempool. Isso incluiu 3,125 BTC em recompensas de subsídio de bloco (US$ 343.709) e 0,048 BTC (US$ 5.239) em taxas de transação, o que totalizou o prêmio de US$ 348,9 mil.

    No X, o minerador solo ganhou os cumprimentos do desenvolvedor da CKpool, Con Kolivas, que ressaltou a dificuldade em conseguir tal feito: “Um minerador desse tamanho tem cerca de 1 em 2.800 chances de resolver um bloco por dia, ou uma vez a cada 8 anos, em média.”

    Conforme explicou o The Block, o poder de hash do minerador solo é equivalente a 0,00026% do hashrate total estimado da rede Bitcoin atualmente, de 874 EH/s (exahashes por segundo), segundo dados da Mempool. Para se ter uma ideia,  a principal mineradora pública de Bitcoin, MARA (anteriormente Marathon), tem um hashrate de aproximadamente 57,3 EH/s, de acordo com sua última divulgação.

    Mineradores solo de Bitcoin tentam a sorte em busca da recompensa total por bloco, mesmo com chances extremamente baixas. Embora a maioria dos pequenos operadores participe de pools para ter ganhos constantes, alguns preferem operar sozinhos para evitar taxas e, ocasionalmente, ganham prêmios mais altos.

    No mês passado, um minerador solo criou o bloco 899.826 do Bitcoin e recebeu 3,151 BTC como recompensa — o equivalente a cerca de R$ 1,8 milhão na época. Em maio, outro minerador faturou R$ 1,5 milhão (3,15 BTC) usando apenas um modesto setup caseiro. Em fevereiro foi a vez de outro minerador superar as probabilidades e faturou R$ 1,7 milhão.

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  • Baleias de Bitcoin acordam depois de 14 anos e movimentam R$ 10 bilhões

    Baleias de Bitcoin acordam depois de 14 anos e movimentam R$ 10 bilhões

    Duas baleias de Bitcoin movimentaram pela primeira vez em 14 anos 20.000 BTC, avaliados atualmente em US$ 2 bilhões (R$ 10,8 bilhões). As transferências foram identificadas pelos investigadores onchain Whale Alert e Lookonchain no início da madrugada desta sexta-feira (4).

    Os endereços receberam essas moedas em 3 de abril de 2011, quando o Bitcoin estava cotado em pouco mais de R$ 1. São chamados de ‘baleias’ os investidores com grandes quantidades de ativos, que possuem entre 1.000 e 10.000 bitcoins na carteira.

    “Um endereço inativo contendo 10.000 #BTC (1.092.973.486 USD) acaba de ser ativado após 14,3 anos (valia 7.793 USD em 2011)!”, escreveu @whale_alert. 

    50 minutos depois, Lookonchain revelou a outra baleia: “Outra carteira deste Bitcoin OG também transferiu 10.000 $BTC (US$ 1,09 bilhão) agora mesmo, depois de ficar inativa por mais de 14 anos. Há 14 anos, $BTC era apenas US$ 0,78 — um retorno impressionante de 140.000x!”, postou.

    A sigla OG, usada pelo analista cripto, se refere ao termo “Original Gangster”, elogiando o investidor por ter comprado Bitcoin tão cedo.

    Dados da plataforma BitInfoCharts mostram a única movimentação de uma das carteiras.

    (Fonte: BitInfoCharts)

    Preço do Bitcoin e lucro

    Com o preço do Bitcoin atual em cerca de US$ 109 mil, as baleias tiveram até agora um retorno de 140.000x, calculou o CoinDesk, o que significa que eles têm um forte incentivo para liquidar seus ativos.

    Contudo, as novas carteiras de destino não estão vinculadas a corretoras de criptomoedas.

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  • MB vai tokenizar R$ 1 bilhão em ativos financeiros em parceria com Ripple 

    MB vai tokenizar R$ 1 bilhão em ativos financeiros em parceria com Ripple 

     O MB | Mercado Bitcoin, maior plataforma de ativos digitais da América Latina, anuncia planos para tokenizar mais de US$ 200 milhões (equivalente a mais de R$ 1 bilhão) em ativos do mundo real (RWAs), incluindo instrumentos de renda fixa e variável, na XRP Ledger (XRPL), uma blockchain pública criada para a tokenização eficiente de ativos financeiros. 

    A iniciativa é um dos maiores esforços de tokenização já realizados por uma instituição latino-americana na XRPL e representa um passo estratégico na expansão internacional do MB, com o objetivo de ampliar a liquidez global e o acesso a produtos digitais regulados na América do Sul e na Europa. 

    Um mercado em crescimento com trilhões em potencial 

    Segundo um relatório de 2025 da Ripple e da Boston Consulting Group, o mercado de tokenização de ativos do mundo real deve crescer de aproximadamente US$ 0,6 trilhão em 2025 para US$ 18,9 trilhões até 2033, impulsionado pela adoção institucional e avanços em infraestrutura digital. 

    Reconhecido como um dos líderes nesse setor, o MB já está entre as cinco maiores tokenizadoras de ativos de crédito privado do mundo. A empresa já tokenizou mais de R$ 1 bilhão em ativos do mundo real, mantendo uma taxa de inadimplência zero.

    Com a parceria, o MB também conecta seu ecossistema a uma das redes mais amplamente adotadas por mais de 70 bancos centrais, reguladores e grandes instituições financeiras ao redor do mundo. 

    A Ripple, uma das principais contribuidoras da XRPL, está focada em trazer ativos regulados e de alta qualidade para o ambiente on-chain e está apoiando a integração do MB à XRPL.

    O MB também já trabalhou com a Ripple utilizando o Ripple Payments para facilitar fluxos de tesouraria internacionais entre Brasil e Portugal, além de listar a RLUSD, uma stablecoin corporativa lastreada em dólar, em sua plataforma. O MB foi o primeiro cliente da solução no país, tendo acesso a um sistema internacional de pagamentos mais rápido, seguro e com menor custo.

    “A Ripple é uma das maiores referências globais em infraestrutura blockchain para instituições, e ter o MB como primeiro parceiro no Brasil reforça a solidez do que construímos até aqui. Essa colaboração impulsiona nossa presença internacional e conecta nossos ativos tokenizados a uma rede com escala, liquidez e reconhecimento global”, afirma Fabrício Tota, diretor de Novos Negócios do MB. 

    “Na América Latina, vemos instituições inovadoras explorando como a tokenização pode melhorar o acesso e a eficiência nos mercados financeiros”, disse Silvio Pegado, Managing Director da Ripple para a América Latina.

    “A integração do Mercado Bitcoin com a XRPL mostra como a infraestrutura pública de blockchain está ganhando confiança das instituições e se tornando uma base sólida para levar produtos financeiros regulados ao mercado. Com a infraestrutura que a XRPL oferece, agora é possível trazer esses ativos para o ambiente on-chain de forma compatível com as expectativas institucionais em termos de custo, velocidade e conformidade.” 

    XRP Ledger: Velocidade, Eficiência, Segurança e Liquidez Global 

    Lançada em 2012, a XRP Ledger (XRPL) é uma das blockchains mais maduras, estáveis e eficientes da indústria.

    Criada para liquidações financeiras, permite transações quase instantâneas e de baixo custo, sendo utilizada por instituições em todo o mundo para pagamentos internacionais e emissão de tokens.

    A rede já processou mais de 3,3 bilhões de transações sem falhas ou violações de segurança, com suporte a mais de seis milhões de carteiras ativas e uma rede descentralizada com mais de 200 validadores.

    A Ripple utiliza a XRPL há mais de uma década para viabilizar pagamentos internacionais, custódia de ativos digitais e emissão de stablecoins institucionais.

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  • Isenções fiscais para criptomoedas voltam ao debate com novo projeto no Senado dos EUA

    Isenções fiscais para criptomoedas voltam ao debate com novo projeto no Senado dos EUA

    Resumo

    • A senadora Cynthia Lummis apresentou um projeto de lei que ofereceria aos usuários de ativos digitais diversas vantagens fiscais.
    • Pelas regras propostas, os usuários de criptomoedas não precisariam calcular ganhos de capital na maioria das transações abaixo de US$ 300.
    • Os mineradores e stakers de criptomoedas não precisariam pagar impostos até venderem recompensas sob as novas regras, e doar criptomoedas para caridade se tornaria muito mais simples.

    As isenções fiscais sobre criptomoedas não foram incluídas no “Grande e Belo Projeto de Lei” do presidente Donald Trump no início desta semana, mas as vantagens podem em breve retornar ao plenário do Senado, na forma de legislação independente.

    Nesta quinta-feira (3), a senadora Cynthia Lummis, que havia pressionado sem sucesso para incluir benefícios fiscais sobre criptomoedas no abrangente projeto de lei de reconciliação do Congresso, apresentou uma legislação acerca de impostos sobre ativos digitais que ela prometeu que garantiria “vitórias importantes para a indústria de ativos digitais e criaria condições equitativas para usuários de ativos digitais em todo o país”.

    “Para manter nossa vantagem competitiva, precisamos mudar nosso código tributário para abraçar nossa economia digital, e não onerar os usuários de ativos digitais”, disse Lummis hoje em um comunicado compartilhado com o Decrypt. “Não podemos permitir que nossas políticas tributárias arcaicas sufoquem a inovação americana, e minha legislação garante que os americanos possam participar da economia digital sem violações fiscais inadvertidas.”

    O projeto de lei, até agora conhecido apenas como Projeto de Lei de Impostos sobre Criptomoedas de Lummis, atenderia a muitos dos desejos dos líderes da política de criptomoedas sobre itens tributários que esperavam que fossem incluídos no “Grande e Belo Projeto de Lei” na segunda-feira.

    A principal deles: uma isenção fiscal mínima de US$ 300 para a maioria das transações de ativos digitais, o que permitiria que usuários de criptomoedas nos Estados Unidos fizessem compras diárias com todos os tipos de tokens sem ter que calcular e pagar impostos sobre ganhos de capital. 

    Segundo a nova regra, transações com criptomoedas abaixo de US$ 300 — como comprar um hambúrguer com Bitcoin ou gastar uma pequena quantia de Ethereum para pagar a gasolina — estariam isentas dos requisitos de declaração de ganhos de capital.

    No entanto, haveria um limite anual de US$ 5 mil para a isenção, que não se aplicaria à compra em dinheiro ou equivalentes de caixa, incluindo stablecoins, imóveis utilizados em negócios ativos ou imóveis mantidos para geração de renda. 

    Os defensores das criptomoedas dizem há muito tempo que tal isenção poderia acelerar a adoção generalizada das criptomoedas como método de pagamento. 

    O projeto de lei de Lummis também codificaria outros benefícios fiscais esperados no início da semana, como uma opção de ‘mark to market’ (um método contábil), permitindo que as empresas reportem mais facilmente ganhos não realizados com criptomoedas em seus balanços, e uma regra de mineração de criptomoedas que esclareceria que as recompensas obtidas por meio de mineração ou staking de criptomoedas só devem ser tributadas quando vendidas, como renda ordinária.

    Nos últimos anos, surgiram disputas judiciais sobre se as recompensas de staking devem ser consideradas renda tributável no momento de sua geração. 

    O projeto também traz benefícios fiscais extras, como a ampliação das regras de empréstimo de valores mobiliários para incluir criptoativos — o que tornaria o empréstimo de criptomoedas um evento não tributável, assim como já acontece com ações. Além disso, a proposta facilita a doação de criptomoedas para instituições de caridade.

    Um porta-voz da senadora Lummis disse ao Decrypt que o cronograma exato para a apresentação da legislação no plenário do Senado ainda não foi definido. No mês passado, a Câmara aprovou a Lei GENIUS, um projeto de lei que estabelece uma estrutura para a emissão e negociação de stablecoins nos Estados Unidos. A expectativa é que a proposta seja votada na Câmara nas próximas semanas.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt

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  • Golpista rouba R$ 1,3 milhão em criptomoedas fingindo trabalhar para Trump

    Golpista rouba R$ 1,3 milhão em criptomoedas fingindo trabalhar para Trump

    Um golpista localizado na Nigéria se passou por um alto funcionário do Comitê Inaugural Trump-Vance e enganou um doador, roubando US$ 250 mil (R$ 1,3 milhão) em criptomoedas ao explorar um erro de digitação quase imperceptível, disseram promotores dos EUA na quarta-feira (2).

    Fingindo ser Steve Witkoff, copresidente do Comitê Inaugural Trump-Vance, o golpista teria enviado um e-mail à vítima em 24 de dezembro de 2024, a partir do endereço “@t47lnaugural.com”, substituindo o “i” minúsculo do domínio legítimo “@t47inaugural.com” por um “l” minúsculo — caractere quase idêntico dependendo da fonte utilizada.

    Convencida de que a mensagem era legítima, a vítima transferiu 250.300 USDT.ETH, uma stablecoin atrelada ao dólar e emitida na blockchain do Ethereum, para uma carteira de criptomoedas controlada pelo golpista em 26 de dezembro, segundo comunicado do Departamento de Justiça dos EUA para o Distrito de Columbia.

    O FBI conseguiu rastrear as transações na blockchain e recuperou 40.300 USDT.ETH dos fundos roubados, que agora estão sujeitos a um processo de confisco civil para ressarcir a vítima.

    A Tether, emissora da stablecoin USDT, auxiliou as autoridades no congelamento das criptomoedas roubadas — papel semelhante ao que desempenhou em outro caso no mês passado, quando ajudou na apreensão de US$ 225 milhões em USDT ligados a golpes de investimento em larga escala do tipo “abate de porcos”, após uma investigação conjunta do DOJ, Serviço Secreto dos EUA e a corretora de criptomoedas OKX.

    Saravanan Pandian, CEO e fundador da corretora de criptomoedas KoinBX, descreveu o esquema como “um verdadeiro campo minado”, no qual agentes mal-intencionados exploram figuras políticas e eventos do mundo real para enganar as vítimas.

    Ele disse ao Decrypt que “é puro oportunismo, que se aproveita indevidamente da confiança pública, do sentimento político e da natureza irreversível das criptomoedas, tudo ao mesmo tempo”.

    A fraude se aproveitou da receptividade do governo Trump em relação a doações em criptomoedas — algo que especialistas consideram “mais engenhoso do que sofisticado”.

    “À medida que os ventos políticos sopram a favor das criptomoedas, os pedidos de doações em cripto se tornam mais plausíveis”, disse Chengyi Ong, chefe de políticas da APAC na Chainalysis, ao Decrypt.

    “Mas é importante reconhecer que esse tipo de golpe independe do meio — os valores poderiam ter sido transferidos igualmente em moeda fiduciária por meio de um aplicativo de pagamento ou transferência bancária para uma conta laranja.”

    O efeito da IA

    Ong alertou que a inteligência artificial e a tecnologia de deepfake irão “ampliar a escala e a sofisticação das atividades fraudulentas”, acrescentando que a prevenção eficaz exigirá uma “abordagem intersetorial” entre autoridades, reguladores, empresas de tecnologia, instituições financeiras e o setor cripto.

    Karan Pujara, fundador da empresa de análise de segurança Scam Buzzer, afirmou que o caso expõe lacunas fundamentais de segurança entre os doadores de criptomoedas.

    “Desde os primeiros dias da internet, o phishing continua sendo o golpe mais antigo do manual — e os usuários continuam caindo nele, seja em cripto, compras online ou serviços bancários”, disse Pujara. “Se você observar bem os diversos tipos de golpes online e com criptomoedas, verá que os golpistas frequentemente manipulam a mente humana provocando medo, ganância e FOMO, em vez de invadir sistemas.”

    “Com a IA, a velocidade, execução e escala para replicar golpes com criptomoedas se multiplicam”, afirmou ele, observando que bots automatizados podem monitorar carteiras com grandes saldos e executar transações com endereços envenenados instantaneamente.

    Embora muitos culpem as próprias criptomoedas, Pujara destacou que ferramentas antigas, como links suspeitos e domínios falsificados, ainda são a base da maioria dos golpes.

    “Em tecnologias legadas como URLs de domínio e VOIP, onde a verificação de identidade (KYC) é difícil, os golpistas exploram essas vulnerabilidades há mais de 25 anos para realizar vazamentos de dados, golpes com criptomoedas e até fraudes no sistema financeiro tradicional”, concluiu.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • Tether vai minerar Bitcoin no Brasil em parceria com a Adecoagro

    Tether vai minerar Bitcoin no Brasil em parceria com a Adecoagro

    A Tether Holdings, empresa emissora da stablecoin USDT, anunciou nesta quinta-feira (3)  que vai explorar uma colaboração estratégica focada na mineração de Bitcoin no Brasil. Para isso, a empresa assinou um Memorando de Entendimento (MoU) com a Adecoagro, gigante do agronegócio que opera no Brasil, Argentina e Uruguai, e que a Tether detém 70% de participação.

    No comunicado, a Tether descreveu a parceria como “projeto conjunto que une energia renovável e ativos digitais” e ressaltou: “À medida que o mundo adota sistemas energéticos mais limpos, a mineração de Bitcoin ganha espaço como forma de monetizar excedentes, estabilizar redes elétricas e impulsionar a economia digital”.

    “Como parte de nossa estratégia de longo prazo para apoiar infraestrutura energética resiliente e redes descentralizadas, temos orgulho de colaborar com a Adecoagro”, disse Paolo Ardoino, CEO da Tether.

    Ele acrescentou que o uso de energia excedente para minerar Bitcoin “pode impulsionar a inclusão financeira, promover a eficiência energética e servir como um modelo para a inovação responsável na interseção entre tecnologia e sustentabilidade”.

    Para Mariano Bosch, cofundador e CEO da Adecoagro, o projeto abre caminho para a estabilização de parte da energia que atualmente a Adecoagro vende no mercado, fixando os preços e, ao mesmo tempo, ganhando exposição ao potencial de valorização da maior criptomoeda do mercado. “Estamos entusiasmados em explorar maneiras inovadoras de maximizar o valor dos nossos ativos de energia renovável”, afirmou

    Para Juan Sartori, chefe de iniciativas comerciais da Tether e presidente do Conselho da Adecoagro, “esta colaboração permite explorar uma nova interseção entre agricultura, energia e tecnologia — liberando potenciais eficiências e diversificando nossa estratégia energética de forma responsável e voltada para o futuro”.

    Com mais de 230 MW de capacidade renovável na América do Sul, a Adecoagro vê o Bitcoin como uma nova fonte de valor e planeja uma exposição estratégica ao ativo em seu balanço, ressalta o comunicado.

    O projeto, concluiu a Tether, será operado com o Mining OS da Tether, que será disponibilizado em código aberto. Segundo a empresa, a iniciativa foi aprovada pelo Comitê Independente da Adecoagro e seguirá com atualizações futuras.

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  • Elon Musk e OpenAI atacam ações tokenizadas da Robinhood; entenda a polêmica

    Elon Musk e OpenAI atacam ações tokenizadas da Robinhood; entenda a polêmica

    A OpenAI criticou duramente uma tentativa não autorizada de tokenização de suas ações na quarta-feira (2), após a revelação de que a plataforma de negociação Robinhood havia listado tokens digitais de ações rotulados como “OpenAI” e “SpaceX” no início da semana.

    A empresa por trás do ChatGPT, a OpenAI, reagiu à tokenização na quarta-feira, depois que a Robinhood revelou na segunda-feira a listagem dos tokens de ações da OpenAI e da SpaceX.

    Em uma publicação no X, a OpenAI afirmou que os tokens não representam participação acionária na empresa e que ela não teve qualquer envolvimento em seu lançamento.

    “Não fizemos parceria com a Robinhood, não estivemos envolvidos nisso e não endossamos a iniciativa”, escreveu a OpenAI. “Qualquer transferência de participação acionária na OpenAI exige nossa aprovação — não aprovamos nenhuma transferência.”

    Em resposta à publicação da OpenAI, Elon Musk — CEO da SpaceX e da Tesla, e cofundador da OpenAI — foi direto: “Sua ‘participação acionária’ é falsa.”

    Musk se desligou da OpenAI em 2018 após divergências sobre a direção da empresa e sua transição de organização sem fins lucrativos para uma entidade com fins lucrativos limitados.

    Segundo a Robinhood, os tokens de ações da OpenAI serão lançados na rede de segunda camada do Ethereum, a Arbitrum.

    Exposição legítima ou não?

    Em comunicado, a Robinhood afirmou que os tokens oferecem aos investidores “exposição indireta a mercados privados”.

    “Para encerrar nosso recente evento de cripto, anunciamos uma distribuição limitada de tokens de ações da OpenAI e da SpaceX para clientes europeus elegíveis”, disse um porta-voz da Robinhood.

    “Esses tokens proporcionam aos investidores de varejo exposição indireta a mercados privados, ampliando o acesso, e são viabilizados pela participação acionária da Robinhood em uma empresa de propósito específico.”

    Como explicou a Robinhood, os tokens de ações não oferecem muitos dos mesmos benefícios das ações tradicionais, como a posse real dos papéis ou direitos de voto.

    “Ao comprar tokens de ações, você não está comprando as ações propriamente ditas”, escreveu a Robinhood. “Você está adquirindo contratos tokenizados que seguem o preço das ações, registrados em uma blockchain.”

    Alguns investidores contestaram a resposta da OpenAI, argumentando que os tokens ainda refletem uma exposição legítima à empresa.

    “A OpenAI está publicando essa declaração por precaução porque precisa”, escreveu o investidor Amit Kukreja no X. “Tudo o que a Robinhood fez foi criar um token que acompanha a avaliação da OpenAI nos mercados privados. Você não está literalmente comprando ações dessas empresas, mas ações são apenas certificados; a representação digital desses ativos é o que realmente importa.”

    Embora a Robinhood tenha informado que o preço dos tokens de ações será exibido em dólares, clientes dos Estados Unidos estão proibidos de comprá-los devido a restrições regulatórias.

    “Na venda de tokens de ações, você sempre pode vendê-los por seu valor em euros”, disse a Robinhood. “Atualmente, não é possível enviar tokens de ações para outras carteiras ou plataformas.”

    A tokenização converte a propriedade de ativos do mundo real — como ações, imóveis ou obras de arte — em tokens digitais em uma blockchain, tornando-os mais fáceis de negociar ou fracionar. O problema é que a OpenAI não é uma empresa de capital aberto.

    Enrascada jurídica

    Kurt Watkins, fundador da empresa norte-americana Watkins Legal, disse ao Decrypt que a oferta provavelmente seria “comercialmente inviável” nos EUA devido à falta de transparência e à ambiguidade legal.

    “O produto de ações tokenizadas da OpenAI pela Robinhood enfrentaria uma rigorosa análise da Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC) por causa de sua estrutura fundamentalmente opaca de veículo de propósito específico, que oculta proteções críticas aos investidores”, afirmou Watkins.

    “Crucialmente, não há garantia de que os tokens realmente acompanharão o preço da OpenAI, já que carecem de direitos subjacentes significativos e podem enfrentar problemas de liquidez.”

    Ele continuou: “A negação explícita da OpenAI de que esses tokens ‘não são ações da OpenAI’ e de que nenhuma transferência foi aprovada expõe a natureza ilusória do investimento, criando exatamente o tipo de produto financeiro enganoso que as leis de valores mobiliários foram projetadas para evitar.”

    “Mesmo com os avisos da Robinhood, essa opacidade, combinada com uma clara classificação como valor mobiliário segundo o Teste de Howey, exigiria registro e divulgação muito mais abrangente do que a atualmente fornecida, tornando o produto provavelmente inviável comercialmente no mercado dos EUA”, acrescentou Watkins.

    Críticas também foram direcionadas ao design dos contratos tokenizados da Robinhood, com Ren, integrante da equipe de investimentos da Electric Capital, classificando-os como um “jardim murado”.

    “Acabei de decompilar os contratos de ações tokenizadas da Robinhood. É um jardim murado — cada transferência verifica um registro de carteiras aprovadas (KYC/AML)”, tuitou Ren na terça-feira.

    “É improvável que esses tokens possam interagir com o meio DeFi”, acrescentou. “É muito possível que as finanças centralizadas com distribuição superem os protocolos DeFi existentes.”

    Em outras palavras, as finanças centralizadas — como a Robinhood — podem sair na frente, não por causa da inovação, mas porque controlam o processo de entrada e a distribuição dos usuários.

    O Decrypt entrou em contato com a Electric Capital para esclarecer esses pontos. Maria Shen, sócia geral da empresa, criou um grupo de conversa entre Ren e o Decrypt, mas Ren saiu rapidamente sem comentar. Shen posteriormente encerrou o grupo, descrevendo o episódio como um mal-entendido e informou que Ren havia optado por não comentar mais.

    OpenAI e Robinhood não responderam aos pedidos de comentário feitos pelo Decrypt.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • Empiricus lança novo ETF de Bitcoin na B3; conheça o EBIT11

    Empiricus lança novo ETF de Bitcoin na B3; conheça o EBIT11

    A Empiricus Asset, gestora do grupo BTG Pactual, anunciou nesta quinta-feira (3) o lançamento do EBIT11, seu primeiro ETF de Bitcoin, na B3, a bolsa de valores brasileira. O novo fundo chega ao mercado com uma taxa de administração de 0,39% ao ano, a menor do segmento, segundo o comunicado.

    De acordo com a empresa, o fundo terá sua gestão operacionalizada pelo BTG Pactual, com as transações de compra e venda realizadas pela plataforma Mynt. “Essa arquitetura permite oferecer um custo mais baixo ao investidor final, combinando a expertise em gestão de criptoativos com a segurança de uma instituição consolidada”, ressalta.

    Com o objetivo de ampliar e simplificar o acesso ao Bitcoin, a empresa afirma que o ETF foi criado para todos os perfis de investidores, desde o iniciante ao qualificado.

    “O EBIT11 é a porta de entrada para quem sempre quis investir em Bitcoin, mas se sentia intimidado pela complexidade ou burocracia do processo”, explica Mariana Ferreira, diretora de Estratégia & Marketing da Empiricus Asset. “Nossa solução remove essas barreiras, facilitando o acesso ao mercado de criptoativos.”

    O novo ETF, diz o comunicado, também atende à crescente demanda de fundos de investimento que buscam diversificar suas estratégias com criptoativos, oferecendo mais uma alternativa de alocação.

    “Percebemos um avanço claro na procura por ETFs no Brasil, o que abre espaço para produtos mais competitivos. Com o EBIT11, trazemos uma solução de baixo custo para a alocação dos nossos próprios fundos, fortalecemos os canais de varejo do banco e, principalmente, entregamos ao público geral um produto de alta qualidade para diversificar seus investimentos”, complementa Ferreira.

    Como funciona um ETF de Bitcoin

    Um ETF de Bitcoin é um produto financeiro projetado para fornecer aos investidores exposição ao preço real do Bitcoin, permitindo-lhes negociar e investir na criptomoeda sem a necessidade de possuí-la diretamente.

    Esse tipo de ETF (sigla para Exchange-Traded Fund, ou fundos negociados em bolsa) é distinto dos ETFs baseados em futuros, que derivam seu valor de contratos futuros de Bitcoin. Os ETFs de Bitcoin visam acompanhar o preço de mercado em tempo real do Bitcoin, tornando-os mais atraentes para investidores tradicionais que buscam exposição direta à criptomoeda.

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