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  • Bilionário cripto reage a sequestro e arranca dedo de criminoso

    Bilionário cripto reage a sequestro e arranca dedo de criminoso

    Resumo

    • Em um tribunal da Estônia, o bilionário investidor em criptomoedas e empreendedor Tim Heath compartilhou sua experiência de ter sido atacado em uma tentativa frustrada de sequestro no ano passado.
    • Os agressores rastrearam seus movimentos usando GPS, passaportes falsos e celulares descartáveis. Heath investiu cerca de R$ 17 milhões em segurança pessoal após o incidente violento.
    • Especialistas alertam que lacunas de privacidade na regulamentação de criptomoedas estão alimentando ataques violentos contra notáveis ​​investidores e empreendedores de criptomoedas.

    Emboscado do lado de fora de seu apartamento no ano passado por indivíduos que se passavam por pintores, o bilionário empreendedor e investidor australiano de criptomoedas Tim Heath arrancou parte do dedo de seu agressor em uma tentativa de sequestro.

    Um tribunal estoniano ouviu seu depoimento na semana passada, aparentemente confirmado por meio de provas de DNA de um pedaço de dedo decepado encontrado próximo ao local. O caso chamou a atenção para a tendência crescente de ataques físicos na modalidade “wrench attack”, ou “ataques de chave inglesa”, termo usado para descrever agressões físicas com o objetivo de roubar criptomoedas.

    Em um processo judicial relatado pela primeira vez pelo site local Eesti Ekspress, Heath relatou como os agressores o agarraram por trás enquanto ele subia as escadas, tentando colocar um saco sobre sua cabeça e ordenando que ele permanecesse quieto.

    Ao sentir a mão de um agressor perto do rosto, Heath instintivamente mordeu com força, decepando parte do dedo do agressor. Ele então conseguiu se soltar e fugiu para seu apartamento.

    Depoimentos no tribunal revelam que o ataque com intenção de sequestro foi preparado ao longo de semanas de planejamento.

    Os agressores usaram rastreadores GPS e celulares descartáveis ​​para monitorar os movimentos de Heath, um deles portando um passaporte azerbaijano falsificado e outro alugando uma sauna para servir de cativeiro. O DNA do dedo decepado encontrado na cena do crime foi posteriormente comparado às provas apresentadas ao tribunal.

    Em maio, Heath entrou com uma ação civil buscando mais 3,2 milhões de euros em danos, incluindo aproximadamente € 2,7 milhões (cerca de R$ 17 milhões) em despesas com segurança privada, de acordo com uma outra reportagem do Eesti.

    O Decrypt entrou em contato com o tribunal estoniano e representantes de Heath para confirmar o status das reivindicações.

    Ataques estão longe de acabar?

    Embora a tentativa de sequestro de Heath tenha atraído a atenção pública devido ao seu relato visceral do ataque, relatórios recentes indicam que está longe de ser um incidente isolado.

    Essas ameaças físicas contornam as medidas de segurança digital, visando indivíduos diretamente. O termo “ataque de chave inglesa de US$ 5” foi usado pela primeira vez em uma história em quadrinhos “XKCD” de 2009 e posteriormente adotado para descrever esses ataques.

    Traders de criptomoedas têm se assustado nos últimos meses com relatos de sequestros, tentativas de sequestro e ataques macabros. Alvos proeminentes incluem o cofundador da Ledger, David Balland, que foi sequestrado em janeiro com sua esposa e teve seu dedo decepado e enviado a associados, juntamente com um pedido de resgate. Eles foram resgatados pela polícia após 24 horas.

    Dezenas de suspeitos foram presos na França em conexão com outros ataques recentes relacionados a criptomoedas, além de um caso de sequestro envolvendo um homem na cidade de Nova York por causa de seu Bitcoin que recentemente ganhou as manchetes.

    “Se cada carteira tiver que ter um nome por trás dela para combater a lavagem de dinheiro, isso nos trará problemas como ataques de chave inglesa”, disse ao Decrypt Raido Saar, presidente da Estonian Web3 Chamber e CEO da plataforma de identidade digital Matter-ID.

    Saar aponta a implementação recente da Regras de Viagem do GAFI como um dos principais motivos pelos quais indivíduos com ativos significativos em criptomoedas podem ser identificados, dizendo que, quando “combinada com a transparência pública do blockchain”, a regra “introduz sérios riscos reais à privacidade e à segurança”, principalmente se “a propriedade da carteira de criptomoedas se tornar publicamente vinculável a pessoas reais”.

    A Regra de Viagens do GAFI exige que as corretoras de criptomoedas divulguem as identidades dos clientes para transações que excedam certos limites, exacerbando assim os riscos.

    “Uma vez que uma identidade real é conectada a um endereço de carteira pública, ela expõe mais do que apenas a transação”, observou Saar. Ele alertou que isso “pode ​​dar origem a alvos no mundo real”, pois permite que criminosos “identifiquem facilmente alvos de alto valor”.

    Enquanto os reguladores pressionam pela atribuição de carteira para combater a lavagem de dinheiro e o financiamento do terrorismo, a infraestrutura “para fazer isso sem comprometer a privacidade ainda não existe em escala”, lamentou Saar.

    Sem ferramentas de preservação da privacidade, a implementação dessas regras poderia criar um “conflito entre conformidade e direitos humanos”. Quando regras como as do GAFI são implementadas de forma frouxa, “todos podem se tornar alvos”, alertou Saar.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt

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  • Esqueça o Bitcoin: Empresa de cannabis cria reserva estratégica de Dogecoin

    Esqueça o Bitcoin: Empresa de cannabis cria reserva estratégica de Dogecoin

    A Dogecoin Cash Inc., empresa de cannabis de capital aberto, está lançando a Dogecoin Treasury Inc., uma subsidiária integral que também manterá um tesouro em Dogecoin (DOGE).

    Anteriormente conhecida como Cannabis Sativa, Inc., a empresa passou a se chamar Dogecoin Cash em novembro, quando começou a expandir suas operações além da telemedicina e produtos de cannabis, entrando em iniciativas com criptomoedas e blockchain.

    Agora, com sua nova subsidiária, a empresa está aprofundando seus laços com o Dogecoin, utilizando a Dogecoin Treasury Inc. para “apoiar as iniciativas de desenvolvimento relacionadas ao Dogecoin da empresa e auxiliar na gestão de ativos digitais, incluindo o DOGE”.

    Entre essas iniciativas está o desenvolvimento de um “Protocolo Dogecoin”, que, segundo a empresa, irá “organizar e apoiar as iniciativas relacionadas ao Dogecoin da companhia dentro de uma estrutura técnica unificada”.

    “DTI nos oferece uma estrutura dedicada para alinhar nosso trabalho técnico envolvendo o Dogecoin com nossos objetivos comerciais mais amplos”, disse um porta-voz da Dogecoin Cash Inc. em comunicado. “Essa estrutura apoiará o desenvolvimento ordenado e a possível implementação de ferramentas desenvolvidas internamente, incluindo o Protocolo Dogecoin.”

    O que tudo isso significa? A empresa não esclareceu seus planos ao ser procurada pelo Decrypt, preferindo remeter ao comunicado já divulgado. Esse comunicado indica que, embora o projeto esteja em desenvolvimento, não há garantias quanto à sua “conclusão, funcionalidades ou prazo de lançamento”.

    As ações da Dogecoin Cash Inc. (DOGP), negociadas no mercado de balcão, caíram 2% no dia, com a empresa sendo avaliada em pouco mais de US$ 4 milhões.

    Antes do anúncio de terça-feira sobre os planos envolvendo o Dogecoin, a empresa estava focada no Dogecoin Cash (DOG), uma memecoin alternativa na BNB Chain que aparentemente inspirou o nome da companhia. A empresa já havia adquirido mais de 2 bilhões de tokens DOG — o equivalente a aproximadamente US$ 6 milhões — além de um domínio temático relacionado a criptomoedas.

    Outras empresas listadas em bolsa, como a Spirit Blockchain Capital e a Neptune Digital Assets, também recorreram à principal memecoin DOGE para compor seus tesouros em ativos digitais.

    O Dogecoin acumula uma alta de 8,5% nas últimas 24 horas, sendo negociado a US$ 0,17 — mais de 70% abaixo de sua máxima histórica de US$ 0,73 registrada em 2021.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • Ripple segue a Circle e busca licença para criar seu próprio banco nos EUA

    Ripple segue a Circle e busca licença para criar seu próprio banco nos EUA

    A empresa de pagamentos com criptomoedas Ripple confirmou nesta quarta-feira (2) que entrou com um pedido junto ao Escritório do Controlador da Moeda dos EUA (OCC, na sigla em inglês) para obter uma licença bancária nacional.

    O CEO da Ripple, Brad Garlinghouse, compartilhou a notícia na plataforma X, após uma reportagem do Wall Street Journal.

    “Fieis à nossa longa tradição de conformidade, a Ripple está solicitando uma licença bancária nacional ao OCC”, escreveu. “Se aprovada, teríamos supervisão estadual (via NYDFS) e federal — um novo (e único!) marco de confiança no mercado de stablecoins.”

    O movimento da Ripple ocorre apenas dois dias depois de a emissora da stablecoin USDC, a Circle, confirmar que também entrou com pedido para obter uma licença bancária nacional. Atualmente, a Anchorage Digital é a única empresa de ativos digitais que possui essa autorização.

    A Ripple tem uma ligação estreita com o XRP, a quarta maior criptomoeda em valor de mercado, criada pelos fundadores da empresa. Mais recentemente, a própria Ripple lançou a RLUSD, uma stablecoin atrelada ao dólar.

    A RLUSD possui atualmente um valor de mercado de US$ 469 milhões — ainda menor que o da líder de mercado Tether (USDT), com quase US$ 158 bilhões, e do USDC da Circle, com cerca de US$ 62 bilhões.

    Emissores de stablecoins estão buscando licenças bancárias em parte devido às exigências regulatórias previstas no projeto de lei GENIUS Act, que foi recentemente aprovado no Senado — e que o presidente Donald Trump afirmou querer ver aprovado também na Câmara e encaminhado à sua mesa o quanto antes.

    Segundo o Wall Street Journal, a Ripple consideraria oferecer serviços adicionais ligados a criptomoedas no futuro, caso consiga a aprovação da licença.

    Garlinghouse também afirmou que a subsidiária de custódia da Ripple, a Standard Custody, entrou esta semana com um pedido para obter uma conta principal no Federal Reserve. Isso permitiria à empresa manter as reservas da RLUSD diretamente com o Fed e teria mais flexibilidade para processar seus ativos digitais.

    O XRP subiu cerca de 5% no dia, sendo negociado atualmente a US$ 2,26.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • Bitcoin caminha para o melhor 2º semestre da história, diz Standard Chartered

    Bitcoin caminha para o melhor 2º semestre da história, diz Standard Chartered

    O Bitcoin pode estar a caminho do seu “melhor segundo semestre da história”, impulsionado pelo forte interesse institucional e compras para tesourarias, escreveu Geoff Kendrick, analista do Standard Chartered, em nota divulgada nesta quarta-feira (2) — poucas horas antes do ativo superar US$ 109.000 pela primeira vez em três semanas.

    O analista do banco britânico prevê que as aquisições no terceiro e quarto trimestres deste ano superarão, individualmente, os robustos 245.000 BTC comprados no segundo trimestre. Ele afirmou que o ativo deve ultrapassar o recorde anterior de US$ 111.814, atingido em maio. “Bitcoin imprimirá novas máximas históricas no segundo semestre”, escreveu Kendrick.

    Ele acrescentou que isso ocorre porque o Bitcoin rompeu seu padrão histórico de queda nos preços nos 18 meses seguintes a um evento de halving — “o que normalmente levaria a quedas em setembro e outubro de 2025”.

    Mas nem tudo será tranquilo, alertou o analista.

    “Acreditamos que os preços podem ser voláteis no final do terceiro trimestre e início do quarto, diante de preocupações de que esse padrão se repita”, escreveu. “No entanto, esperamos que os preços retomem a tendência de alta, sustentados pelo contínuo fluxo forte de ETFs e compras de Bitcoin por tesourarias.”

    Ele observou que tanto o suporte de empresas com tesourarias em BTC quanto os ETFs estavam ausentes em todos os ciclos anteriores de halving.

    Efeito das reservas de Bitcoin

    Nos últimos meses, empresas que mantêm tesourarias em Bitcoin se multiplicaram, seguindo o exemplo de compradores mais antigos como a Metaplanet e, principalmente, a Strategy.

    Os fundos de índice à vista de Bitcoin recuaram na terça-feira, com uma saída de US$ 342 milhões em ativos, encerrando uma sequência de 15 dias de entradas positivas, segundo a gestora britânica Farside Investors.

    Ainda assim, esses fundos agora administram mais de US$ 130 bilhões em ativos, com o iShares Bitcoin Trust (IBIT), da BlackRock, crescendo mais rápido do que qualquer outro produto na história de 32 anos da indústria de ETFs. O IBIT já administra mais de US$ 70 bilhões.

    Uma lista crescente de 141 empresas listadas em bolsa agora detém 849.400 Bitcoins, com valor de mercado superior a US$ 92 bilhões, segundo dados do site bitcointreasuries.net.

    A Strategy foi pioneira na estratégia de tesouraria em Bitcoin, ao mudar seu foco de desenvolvimento de software em 2020. A empresa, que é negociada na Nasdaq e tem comprado Bitcoin quase semanalmente ao longo do ano, agora possui mais de 597.000 bitcoins — avaliados em cerca de US$ 65 bilhões.

    O mercado de criptomoedas em geral tem ignorado as preocupações com a guerra comercial global dos EUA e as duras críticas do presidente Donald Trump ao presidente do banco central norte-americano, Jerome Powell, por não cortar as taxas de juros.

    Falando em um fórum do Banco Central Europeu em Portugal, Powell reconheceu que o Fed já teria começado a cortar os juros este ano, não fossem as políticas comerciais de Donald Trump.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • Hackers roubam R$ 1 bilhão de contas mantidas no BC e tentam lavar fundos com criptomoedas

    Hackers roubam R$ 1 bilhão de contas mantidas no BC e tentam lavar fundos com criptomoedas

    A Polícia Federal (PF) foi acionada para investigar um ataque hacker contra a C&M Software, empresa que presta serviços de tecnologia para instituições do setor financeiro, e que teve mais de R$ 1 bilhão desviados em recursos que estavam depositados em contas reservas mantidas no Banco Central, segundo estimativa do Brazil Journal.

    De apenas uma instituição que usava os serviços da C&M, foram desviados R$ 500 milhões, segundo reportagem desta quarta-feira (2) da Folha de S. Paulo.

    A BMP foi uma das empresas afetadas que usavam o sistema da C&M. Ao Portal do Bitcoin, o banco confirmou que os hackers tentaram converter parte dos valores desviados em USDT, mas conseguiu recuperá-los após a plataforma usada na tentativa de conversão detectar a fraude e bloquear as operações.

    Os invasores tentaram converter parte dos valores roubados em criptomoedas como Bitcoin (BTC) e Tether (USDT). Rocelo Lopes, CEO da SmartPay, também confirmou à reportagem que sua equipe, bem como outras mesas de OTC, detectaram movimentações atípicas de BTC e USDT na madrugada de segunda-feira (30).

    Ele informou que a SmartPay então reteve grandes somas e iniciou prontamente a devolução dos valores às instituições envolvidas.

    Embora ainda não haja um inquérito formal, a PF foi acionada e o Banco Central determinou o desligamento do acesso das instituições às infraestruturas operadas pela empresa atacada.

    A C&M confirmou ter sido alvo de um ataque, mas não revelou detalhes sobre a extensão dos danos. Um de seus clientes, a BMP, informou que contas de seis instituições, além da sua própria, foram comprometidas. Apesar disso, o banco garantiu que arcará com os prejuízos de forma que os clientes não sejam afetados.

    Detalhes do hack

    Em conversa com o Portal do Bitcoin, Rocelo Lopes explicou um pouco sobre o modus operandi dos hackers. Ele disse que a primeira coisa que eles fizeram foi mandar dinheiro para várias instituições.

    Ele conta que o primeiro alerta veio de uma conta recém-criada que tentou fazer uma transação de um valor “aceitável”, porém durante a madrugada, o que é atípico.

    “Quando recebi esse alerta eu vi que tinha mais usuários criando conta, isso me chamou a atenção”, disse Lopes, afirmando que como medida de segurança resolveram não transacionar fundos de qualquer conta nova criada naquele período.

    Contudo, no decorrer, já havia ocorrido seis compras de Bitcoin por um outro usuário que já era monitorado como suspeito de ter participado de um hack no passado. “Em algum momento nosso filtro detectou que de alguma maneira a carteira dele estava envolvida”.

    Como a SmartPay tem uma parceria com a Tether para bloquear transações suspeitas de USDT, Lopes acredita que o usuário optou por comprar Bitcoin tendo esse conhecimento, ou seja, se livrando de um possível bloqueio de USDT.

    Mas isso foi só começo: “ Quando foi às 8h/9h da manhã começou a chover gente na nossa mesa OTC querendo comprar USDT e Bitcoin de forma rápida… para uma segunda-feira, isso não é normal”, ressaltou.

    Ele então começou a entrar em contato com diversas empresas e percebeu que nenhuma delas havia se dado conta do que estava acontecendo. Em seguida, alertou todos os parceiros que poderiam ter sido afetados.

    Em seguida, passou a analisar algumas carteiras e viu que o volume era muito alto para uma segunda-feira, um “tráfego irregular”, segundo ele. Naquele momento, pelo menos três mesas OTC e duas exchanges estavam na mesma situação, ou seja, com transações suspeitas partindo de contas novas.

    “O hacker transferiu para vários laranjas que então mandaram pequenas quantias para mesas OTCs, que foram parar outras OTCs maiores que eles já tinham um relacionamento”, conta. Para o executivo, a estratégia demonstra que os hackers já sabiam o que fazer.

    “Nos últimos anos adquirimos muita experiência em monitorar transações suspeitas envolvendo criptoativos, através de ferramentas que adquirimos e processos que criamos alinhado com o amplo conhecimento do mercado e da tecnologia blockchain. Por isso, acredito que podemos ajudar muito nesse incidente”, concluiu.

    Hacks de criptomoedas em queda

    Um levantamento da Chainalysis no ano passado revelou um declínio em hacks envolvendo criptomoedas. Em 2023, o valor recebido por endereços ilícitos totalizou US$ 24,2 bilhões, uma queda de 38% na comparação com a máxima histórica de US$ 39,6 bilhões registrada em 2022. Deste total, cerca de US$ 14,9 bilhões (61,5%) estão relacionados a transações ilícitas de entidades sancionadas.

    O estudo também apontou que as atividades ilícitas representaram apenas 0,34% do volume total das transações em blockchain no período – o que, segundo a Chainalysis, indica maturidade da indústria.

    *A matéria foi atualizada com a posição da BMP e com comentários de Rocelo Lopes.

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  • 15 criptomoedas com chances de disparar em julho

    15 criptomoedas com chances de disparar em julho

    Com o mercado cripto voltando a respirar otimismo após um período de incertezas globais, julho começa com investidores atentos a novos catalisadores e oportunidades além do óbvio. Em meio à consolidação do Bitcoin e expectativas renovadas sobre cortes de juros nos EUA, algumas criptomoedas ganham destaque e podem surpreender no mês.

    Análises feitas por notórios analistas cripto do mercado brasileiro mostram que tanto projetos tradicionais, como tokens de plataformas novas, podem ser bons investimentos para o mês que se inicia. Veja abaixo quais criptomoedas foram apontadas como destaques e os motivos.

    Bitcoin (BTC)

    André Franco, analista da Boost Research, destaca que o Bitcoin segue como referência para o mercado, com o interesse institucional em alta. A expectativa de cortes de juros nos EUA ainda em 2025 deve impulsionar os ativos de risco, enquanto os ETFs de BTC spot registram entrada líquida de capital. Além disso, a estratégia de Michael Saylor de converter caixa empresarial em Bitcoin vem ganhando novos adeptos, o que pode gerar uma nova onda de demanda institucional.

    Pedro Fontes, analista do MB, reforça que o Bitcoin segue como a principal criptomoeda do mercado, sustentado por sua segurança, descentralização e posição consolidada como “ouro digital”. A oficialização de reservas estratégicas em BTC pelos EUA é vista como um marco nesse processo. Segundo ele, a continuidade dos aportes via ETFs spot — que somaram mais de US$ 4 bilhões apenas nas três primeiras semanas de junho — e a qualidade da oferta on-chain indicam um cenário favorável para o ativo, com potencial de alcançar novas máximas históricas ao longo de julho.resuma ao máximo esse de Pedro Fontes, analista de criptoativos do MB | Mercado Bitcoin

    Beto Fernandes, analista da Foxbit, ressalta que o Bitcoin continua liderando o mercado, mesmo com a crise geopolítica, mantendo mais de 65% de dominância. Apesar da alta volatilidade, a queda de pouco mais de 12% desde a máxima histórica é considerada modesta. Além disso, o apetite de investidores tradicionais segue forte, com fluxo positivo nos ETFs por mais de uma semana consecutiva.

    Guilherme Castro, Gerente de Estratégia de Produto da Bitso, destaca que, apesar do recorde de entradas em ETFs de Bitcoin — com destaque para o IBIT da BlackRock — o comportamento on-chain indica distribuição por grandes e pequenos investidores. Isso resultou em uma valorização modesta de 2% no mês, a menor desde julho de 2024, com o BTC oscilando entre US$ 106 mil e US$ 108 mil, sinalizando um período de consolidação.

    Ethereum (ETH)

    O Ethereum pode ganhar destaque em julho caso os ETFs passem a incorporar os rendimentos do staking, assim como se discute para Solana. Atualmente, disse André Franco, o ETH oferece cerca de 3% ao ano em recompensas, e o destravamento desse yield nos ETFs pode reposicionar o ativo como gerador de renda institucional — algo valorizado em ciclos de normalização monetária.

    Sobre a segunda maior cripto do mundo, Castro destaca que o ETH enfrentou volatilidade no fim de junho, com saídas líquidas de ETFs, lideradas pelo fundo da BlackRock. Mesmo assim, estabilizou-se entre US$ 2.420 e US$ 2.445. No plano técnico, discussões sobre a Proposta de Melhoria do Ethereum (EIP)‑7782 — que propõe reduzir o tempo de slot para melhorar a escalabilidade — sugerem foco em eficiência da rede, o que pode gerar impulso futuro.

    XRP

    Beto Fernandes destacou que o XRP apresenta um comportamento lateral após uma alta anterior, o que pode atrair investidores interessados em estabilidade. Há expectativa em torno da aprovação de ETFs da criptomoeda, embora a decisão tenha sido adiada para setembro. Um ponto de atenção é o desbloqueio de 1 bilhão de tokens previsto para 1º de julho, o que pode causar aumento temporário de liquidez e volatilidade antes da estabilização.

    Já Guilherme Castro afirmou que o token nativo da Ripple ganhou tração institucional com o lançamento de futuros na CME em 20 de junho, que movimentaram US$ 19 milhões no primeiro dia. Isso reforça a narrativa de maior acesso institucional e expansão de liquidez para o ativo, mesmo sem grandes novidades adicionais no curto prazo.

    Solana (SOL)

    Solana é apontada como uma das grandes apostas para julho, destacou André Franco. A possível aprovação de um ETF spot com inclusão do rendimento via staking (atualmente em ~7% ao ano) pode atrair forte interesse institucional. “Essa combinação de yield e exposição ao ativo pode inaugurar uma nova fase de demanda e valorização para a SOL”.

    Para Guilherme Castro, a Solana mantém posição de destaque entre as altcoins, com mais de 65% do supply em staking e receitas de dApps que alcançaram US$ 1,2 bilhão no primeiro trimestre. “Apesar da ausência de catalisadores recentes, esses dados sustentam sua força no ecossistema e reforçam o potencial da SOL para liderar uma nova fase no ciclo das altcoins”.

    “Apesar de um desempenho mais fraco desde as máximas do início do ano, Solana ainda mostra força”, ressalta Beto Fernandes, acrescentando que a atividade on-chain segue elevada, o que indica demanda constante. “A expectativa de um ETF spot para a SOL ainda em 2025 alimenta o otimismo em torno do ativo”.

    Pedro Fontes destacou a Solana como uma das principais plataformas de smart contracts, com alto desempenho técnico e TVL de US$ 20 bilhões — “a segunda maior entre todas as redes”. A possível aprovação de um ETF à vista nos EUA, com recursos como staking, disse Fontes, pode abrir caminho para forte entrada de capital institucional. O cenário aponta para uma performance muito positiva em julho.

    Bitcoin Cash (BCH)

    O Bitcoin Cash (BCH) apresentou valorização de +45% nos últimos 60 dias, impulsionado por sua proposta focada em pagamentos rápidos e acessíveis, destacou Sarah Uska, analista de criptoativos do Bitybank. Com essa narrativa ganhando tração, o ativo passa a chamar atenção em um cenário mais seletivo e maduro, especialmente para investidores que buscam soluções práticas no uso cotidiano de criptoativos.

    Aave (AAVE)

    André Franco acredita que a AAVE deve se beneficiar diretamente da possível aprovação do GENIUS Act, projeto de lei que regulamenta stablecoins nos EUA. Como um dos principais protocolos de empréstimos e empréstimos colateralizados no setor DeFi, o AAVE tende a atrair mais fluxo institucional com regras mais claras. Isso pode gerar maior receita, recompras de tokens e demanda sustentável no ativo.

    Sobre o ativo, Pedro Fontes que a expectativa de continuidade do ciclo de alta e maior atividade no setor favorece o protocolo. “Além disso, o avanço do GENIUS Act pode fortalecer ainda mais o AAVE, por impulsionar o uso de stablecoins, peça central para o funcionamento do protocolo”.

    Sarah Uska frisou o acúmulo de alta da AAVE – +59% em 60 dias –, destacando que o ativo mantém uma estrutura técnica de alta, sustentada por forte volume diário de negociação (US$ 401 milhões). “O ativo é destaque no universo DeFi e permanece bem posicionado para continuar subindo em julho, especialmente com o ambiente regulatório mais favorável”.

    Para Beto Fernandes, AAVE aparece como destaque após votação da DAO que aprovou a expansão do protocolo para a rede Aptos, uma sidechain do Ethereum. A novidade amplia o alcance do projeto e pode atrair novo fluxo de capital, dado o interesse de investidores por soluções que escapem das altas taxas da rede principal.

    Avalanche (AVAX)

    Beto Fernandes explicou que a Avalanche não tem apresentado desempenho muito positivo, mas sinais on-chain indicam que compradores fortes, ou “Smart Money”, começaram a acumular a criptomoeda novamente. “Isso sugere que o ativo pode estar em um ponto de reversão interessante para acompanhar”.

    Virtuals Protocol (VIRTUAL)

    “Virtuals é uma plataforma descentralizada que permite a criação, lançamento e negociação de agentes de IA on-chain, com forte ligação aos segmentos de metaverso e jogos”, destacou Pedro Fontes. Apesar de recente, ele acrescenta, já conta com agentes avaliados em centenas de milhões de dólares, refletindo grande potencial de geração de valor. “O token VIRTUAL é fundamental para criação e negociação desses agentes, e o projeto continua inovando com sistemas de staking que oferecem benefícios aos participantes, o que pode favorecer uma boa performance do ativo em julho”.

    Ondo (ONDO)

    Ondo Finance é uma plataforma DeFi focada na tokenização de ativos do mundo real, como títulos do Tesouro dos EUA, integrando o universo cripto ao sistema financeiro tradicional. O token ONDO é usado na governança da plataforma, que já realiza transações relevantes, como a do JPMorgan, liquidando títulos tokenizados via Ondo.

    “Com o avanço do GENIUS Act, que regula stablecoins, a Ondo deve se beneficiar ao facilitar transações tokenizadas, consolidando-se como um elo estratégico entre finanças tradicionais e cripto. Essa posição promete fortalecer o desempenho do ONDO em julho”, afirmou Pedro Fontes..

    Maple Finance (SYRUP)

    Maple Finance atua como ponte entre o crédito tradicional e o universo cripto, oferecendo soluções de crédito institucional tokenizado. Com a nova regulamentação do GENIUS Act, que estabelece bases sólidas para emissores de stablecoins, destacou André Franco, espera-se que o Maple se torne um gateway essencial para a expansão do crédito via stablecoins nos EUA. “O projeto já trabalha com emissores institucionais e veículos estruturados, posicionando-se para crescer significativamente em julho”.

    Hyperliquid  (HYPE)

    Hyperliquid é uma infraestrutura DeFi focada em alta frequência, com execução de ordens em milissegundos e um modelo de revenue-sharing que utiliza parte das taxas para recompras do token HYPE, reduzindo sua oferta circulante. “O protocolo mantém um TVL acima de US$ 500 milhões e conta com expectativas positivas em torno de airdrops e do lançamento da HyperEVM, mantendo o ativo em alta rotação e potencial valorização para julho”, destacou também André Franco..

    Artificial Superintelligence Alliance (FET)

    Sarah Uska disse que a FET vem mostrando recuperação após uma correção recente, acumulando alta de 3,7% no mês. O projeto se beneficia do hype em torno de inteligência artificial, o que traz fôlego para o token no cenário atual. “É uma altcoin para monitorar em julho, especialmente por seu foco em IA”.

    Aptos (APT)

    Uska destacou também que a Aptos está atualmente em uma zona de suporte técnico, mas apresenta uma estrutura favorável à reversão. Mesmo sem forte valorização recente, o ativo é visto como promissor para julho, especialmente por seu foco em performance e escalabilidade, o que o torna atrativo para uso institucional.

    LINK (Chainlink)

    Sara Usk destaca que, “mesmo após uma queda de quase 17% nos últimos 30 dias, a Chainlink dá sinais de reversão, com alta de 3,8% na última semana”. Como projeto voltado à infraestrutura de dados descentralizados — essencial para oráculos em contratos inteligentes — a LINK continua relevante, disse ela, especialmente em um mercado mais seletivo. “É uma altcoin que merece atenção em julho”.

    SEI (Sei Network)

    Uska destacou também que a Sei Network mantém uma trajetória firme, com valorização de 34% nos últimos 60 dias. Seu foco em alta performance e baixa latência tem chamado a atenção de investidores institucionais. “Essas características tornam a SEI um dos destaques do mês entre as redes blockchain emergentes”.

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  • Gigante das stablecoins, Circle busca licença para ser seu próprio banco

    Gigante das stablecoins, Circle busca licença para ser seu próprio banco

    Poucas semanas após seu IPO bilionário, a emissora da stablecoin USDC, Circle, anunciou na segunda-feira (30) que está buscando aprovação do Escritório do Controlador da Moeda dos EUA (OCC) para lançar um banco nacional de truste.

    A Circle pretende estabelecer o First National Digital Currency Bank, N.A., que estaria sob a supervisão do OCC e seria responsável pela gestão das reservas que sustentam o USDC — a segunda maior stablecoin em valor de mercado, com mais de US$ 61 bilhões em tokens atrelados ao dólar em circulação.

    Segundo comunicado da empresa, uma licença federal de truste também ajudaria a garantir que a USDC esteja em conformidade com a legislação de stablecoins do GENIUS Act, recentemente aprovada pelo Senado dos EUA.

    “Estabelecer um banco nacional de truste para moeda digital desse tipo representa um marco significativo em nosso objetivo de construir um sistema financeiro na internet que seja transparente, eficiente e acessível”, afirmou Jeremy Allaire, cofundador, presidente e CEO da Circle, em nota.

    “Com o pedido de uma carta de truste nacional, a Circle está adotando medidas proativas para fortalecer ainda mais a infraestrutura do USDC”, acrescentou.

    “Além disso, vamos nos alinhar às regulamentações emergentes nos EUA para a emissão e operação de stablecoins de pagamento denominadas em dólar, o que acreditamos que pode ampliar o alcance e a resiliência do dólar americano, além de apoiar o desenvolvimento de uma infraestrutura essencial, neutra no mercado, para que as principais instituições do mundo possam construir sobre ela.”

    De acordo com a Reuters, que primeiro noticiou o movimento, a Circle não poderá realizar certas atividades bancárias, como conceder empréstimos ou aceitar depósitos em dinheiro com esse tipo de licença. No entanto, poderá supervisionar efetivamente suas próprias reservas — sob supervisão do OCC — e custodiar ativos para instituições.

    A plataforma cripto Anchorage Digital foi a primeira empresa de ativos digitais a receber uma licença do OCC, em 2021. Atualmente, a BlackRock é responsável pela gestão das reservas do USDC, que são mantidas pelo BNY Mellon.

    As ações da Circle (CRCL) encerraram o dia com uma leve alta, cotadas a US$ 181,29, e continuaram subindo nas negociações após o fechamento do mercado. A empresa teve um IPO estrondoso e primeiras semanas de negociação fortes, saltando do preço inicial de US$ 31 para um pico de cerca de US$ 299.

    No entanto, os papéis vêm despencando nos últimos dias, com queda de quase 28% na última semana. Nesta segunda-feira, o JP Morgan atribuiu à CRCL um preço-alvo de apenas US$ 80, dizendo acreditar que a ação está atualmente supervalorizada.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • Bitcoin Cash atinge máxima de 7 meses; entenda por quê

    Bitcoin Cash atinge máxima de 7 meses; entenda por quê

    O Bitcoin Cash (BCH) atingiu nesta terça-feira (1º) seu maior valor em sete meses, acumulando alta de 15% na última semana e sendo cotado a US$ 519,10 no momento da redação. A criptomoeda, frequentemente chamada de Bcash, foi o ativo com melhor desempenho entre os 100 principais do mercado, superando com folga o desempenho geral do setor, que recuou 2,8%.

    O Bitcoin Cash, que se separou de sua moeda-mãe em 2017, é o mais popular e mais negociado entre os mais de 100 “forks” do Bitcoin. Na prática, funciona de forma bastante semelhante ao Bitcoin (BTC), mas possui um tamanho de bloco muito maior e uma blockchain totalmente independente.

    O desempenho de hoje coroa um rali de alta que já dura um mês — nos últimos 30 dias, o ativo valorizou 29%, segundo dados do CoinGecko. A valorização supera com folga a do próprio Bitcoin, que recua 1,2% no dia e acumula leve alta de 1,4% no mesmo período.

    Por que o Bitcoin Cash está subindo?

    Um analista disse ao Decrypt que a recente alta parece ser impulsionada principalmente por atividade de baleias, e não por pequenos investidores.

    De acordo com Illia Otychenko, analista-chefe da CEX.IO, o volume médio de transações de Bitcoin Cash no fim de junho foi de US$ 75 mil — um salto expressivo em relação aos US$ 10 mil registrados no início de abril. Enquanto isso, transações acima de 1.000 BCH chegaram a se multiplicar por 20 em determinado momento de junho.

    “Notavelmente, esses picos ocorreram em períodos nos quais o número total de transações permaneceu estável, indicando que grandes detentores, e não usuários de varejo, foram a principal fonte da pressão de compra”, explicou Otychenko.

    No entanto, essa alta impulsionada por baleias pode em breve perder força. Otychenko acredita que a criptomoeda está entrando em uma fase de consolidação, destacando que, apesar dos preços mais altos nos últimos dias, o volume total de negociação vem caindo, e tanto a atividade das baleias quanto o valor médio das transações recuaram cerca de 90%.

    “Um padrão semelhante ocorreu em meados de maio, quando a redução na participação das baleias levou a uma estabilização dos preços e a um aumento na atividade de pequenos investidores.”

    Russell Shor, analista sênior de mercado da Tradu, acredita que a recente alta do Bitcoin Cash pode ser atribuída a um “sentimento pró-risco” após a suspensão das tarifas recíprocas da administração Donald Trump, além de “indicadores técnicos otimistas, compras institucionais e otimismo em relação a possíveis cortes na taxa de juros pelo Fed”.

    “Com um forte impulso levando o preço acima de US$ 500, o BCH pode em breve testar a marca de US$ 600, caso a tendência se mantenha”, explicou. “No entanto, seu caminho pode enfrentar obstáculos devido à volatilidade do mercado e incertezas regulatórias.”

    Ele acrescentou: “Fique atento à faixa entre US$ 460 e US$ 470 para avaliar se esse rali tem fôlego para continuar”.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • Botanix: Nova rede de segunda camada quer trazer DeFi para o Bitcoin

    Botanix: Nova rede de segunda camada quer trazer DeFi para o Bitcoin

    Resumo

    • Botanix, uma blockchain de segunda camada construída no Bitcoin, lançou sua rede principal na terça-feira.
    • A rede divulgou suas credenciais de descentralização, revelando uma federação de notáveis operadores de nós.
    • A Botanix lançou um jogo que permite aos jogadores ganhar pequenas quantias de Bitcoin grátis.

    Botanix, uma blockchain de segunda camada baseada na rede Bitcoin, estreou sua mainnet (rede principal) nesta terça-feira (1º), disse a Botanix Labs, criador do protocolo, em um comunicado à imprensa.

    A rede busca oferecer suporte a aplicações de finanças descentralizadas (DeFi), combinando aspectos do design do Ethereum com a rede mais antiga do setor cripto. A Botanix oferece suporte a negociação, empréstimo, captação e staking “tudo em Bitcoin e sobre Bitcoin”, afirmou a empresa.

    Fundada em 2023, a Botanix afirmou que sua rede é descentralizada “desde o início”, com uma federação de operadores de nós que, teoricamente, poderia impedir a Botanix de assumir o controle da rede. A Galaxy Digital e a Fireblocks estão entre as 16 entidades que concordaram em operar os nós da Botanix de forma independente, afirmou a empresa.

    “Se quisermos um mundo movido a Bitcoin, precisamos construir sistemas que honrem seus princípios fundamentais de autocustódia”, disse Willem Schroé, cofundador e CEO da Botanix Labs. “Nenhuma parte, incluindo nós, pode acessar o Bitcoin de um usuário.”

    As aplicações da Botanix

    Entre os aplicativos descentralizados que estrearam na Botanix, os laboratórios Botanix destacaram o Dolomite, um protocolo de mercado monetário e de câmbio descentralizado, e o GMX, outra exchange descentralizada especializada em futuros perpétuos com alavancagem de até 100x.

    A Botanix está sendo anunciada como uma rede “equivalente à EVM”. Isso significa que desenvolvedores familiarizados com a Máquina Virtual Ethereum, ou EVM, devem ser capazes de portar aplicativos existentes sem modificações, além de poderem usar ferramentas que lhes sejam familiares.

    “O Bitcoin é nosso token de gas (nome da taxa da rede), nossa camada de liquidação e nosso objetivo é verdadeiramente construir um ecossistema financeiro endógeno em Bitcoin”, disse em maio ao Decrypt a cofundadora da Botanix, Alisia Painter. “A EVM é realmente o divisor de águas para trazer muitas dessas aplicações para o Bitcoin.”

    Embora o software principal do Bitcoin seja construído exclusivamente em torno de transações financeiras, diversos projetos buscaram estender a utilidade do Bitcoin.

    Quando o Ordinals foi lançado em 2023, a tecnologia foi usada para criar músicas, jogos e coleções de arte semelhantes a NFTs nativos do Bitcoin. Os protocolos BRC-20 e Runes, posteriormente, adicionaram a capacidade de lançar tokens fungíveis no Bitcoin e, mais recentemente, a emissora de stablecoins Tether anunciou que está lançando o USDT na rede do Bitcoin.

    Aplicações DeFi no Bitcoin

    Com US$ 2,1 trilhões, o Bitcoin representa cerca de 62% do valor do mercado de criptomoedas, de acordo com a provedora de dados cripto CoinGecko. Projetos como a Botanix visam usar as reservas profundas dos investidores para impulsionar aplicações DeFi e aumentar a utilidade do ativo além da compra e manutenção. Sejam Sui, Cardano ou Aptos, as redes de primeira camada também têm buscado recentemente integrações com Bitcoin.

    Em março, um analista de pesquisa da corretora de criptomoedas Binance escreveu que o DeFi baseado em Bitcoin tem o “potencial de desbloquear bilhões em liquidez de BTC inativa e aumentar a eficiência de capital do Bitcoin”, além de ser capaz de ajudar os investidores de Bitcoin a obter melhores retornos.

    Junto com o lançamento da rede principal da Botanix, a empresa disse que está introduzindo o “Bitcoin 2100”. O jogo baseado em navegador, que ensina aos jogadores “o que é possível quando o Bitcoin se torna programável”, permite que eles coletem pequenas quantidades de “Bitcoin grátis”, disse a empresa.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt

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  • Conselheiro da Solana vai trabalhar com Elon Musk; criptomoedas estão chegando ao X?

    Conselheiro da Solana vai trabalhar com Elon Musk; criptomoedas estão chegando ao X?

    Nikita Bier, conhecido conselheiro da Solana Labs e criador de aplicativos, anunciou na segunda-feira (30) que está se juntando ao X como chefe de produto.

    A mudança ocorre em meio ao aumento das especulações sobre os planos do X de se transformar em uma plataforma de pagamentos — e se a Dogecoin, criptomoeda favorita de Elon Musk, finalmente será integrada ao ecossistema.

    A Dogecoin teve uma leve alta após o anúncio, subindo 1,82% e atingindo uma máxima diária de US$ 0,1675, antes de recuar novamente para US$ 0,1659.

    “Senhoras e senhores, oficialmente postei meu caminho até o topo”, escreveu Bier no X. “Estou entrando no X como chefe de produto.”

    Em uma publicação no X, na qual aparece ao lado de Musk — e que foi retweetada pelo próprio bilionário —, Bier atribuiu à plataforma um papel fundamental na formação da cultura da internet e do discurso global.

    Ele afirmou que a rede social teve um papel definidor em sua vida pessoal e profissional: “O X é a rede social mais importante do mundo. É onde a cultura da internet se origina e onde as pessoas mais influentes do mundo se reúnem.”

    Como parte de sua nova função, Bier — que fundou o TBH, um aplicativo de enquetes adquirido pelo Facebook em 2017 — disse que vai se concentrar na integração do Grok, o chatbot interno do X desenvolvido pela xAI, à plataforma. Seu objetivo, segundo ele, é ajudar os usuários a entender melhor as conversas em tempo real, criando “linhas do tempo hiper-relevantes”.

    O futuro do X

    A nomeação de Bier também pode sinalizar um avanço mais profundo na integração com criptomoedas, à medida que Musk continua a construir seu “aplicativo para tudo”.

    Desde 2023, o X tem adquirido silenciosamente licenças de transmissor de dinheiro em mais de uma dúzia de estados dos EUA, incluindo Arizona, Geórgia e Michigan.

    Em maio, Musk anunciou que os usuários do X em breve poderiam fazer pagamentos usando uma moeda nativa chamada X Money. Já em junho, a CEO Linda Yaccarino revelou planos para oferecer suporte a investimentos e negociações dentro do aplicativo.

    Ainda assim, uma pergunta persiste: e a Dogecoin?

    Apesar do carinho público de longa data de Musk pela principal memecoin, incluindo tuítes passados que provocaram fortes oscilações de preço, ainda não houve confirmação de que a Dogecoin fará parte do ecossistema financeiro do X.

    “Embora eu já passe todas as horas acordado neste aplicativo”, escreveu Bier, “agora vou dedicar esse tempo ajudando outras pessoas a desbloquear o mesmo valor.”

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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