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  • Derrubada do decreto do IOF esfria possível adoção massiva das stablecoins, apontam especialistas

    Derrubada do decreto do IOF esfria possível adoção massiva das stablecoins, apontam especialistas

    A Câmara dos Deputados derrubou, na noite da quarta-feira (25), um decreto editado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no mês passado, que tratava de regras do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). O objetivo era arrecadar recursos para cumprir a meta fiscal de 2025. Foram 383 votos favoráveis e 98 contrários, em decisão confirmada pelo Senado em votação simbólica duas horas depois.

    Entre as medidas propostas no decreto, estão o aumento na taxação das apostas eletrônicas, as chamadas bets, de 12% para 18%; das fintechs, de 9% para 15% a alíquota da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), igualando-se aos bancos tradicionais; a taxação das Letras de Crédito Imobiliário (LCI) e Letras de Crédito do Agronegócio (LCA), títulos que atualmente são isentos de Imposto de Renda.  

    O decreto do IOF não afetou de forma direta o mercado de criptomoedas, mas encareceu a compra de dólares ai aumentar a alíquota para 3,5%, o que especialistas apontaram que teria efeitos colaterais no setor.

    Um dos efeitos era possivelmente estimular o uso de stablecoins, que não eram abarcadas pelas novas alíquotas. O analista André Franco, CEO da Boost Research, aponta que de fato era uma opção era comprar dólares digitais, recarregar um cartão de cripto e aí usar o ativo sem necessariamente pagar o IOF.

    “Com a derrubada desse aumento do IOF, a vantagem para a cripto ficou um pouco menor. Então você volta para os cartões que são Nomad ou outros cartões internacionais e a concorrência com comprar cripto diretamente é um pouco menor”, afirma.

    Franco ressalta que a derrubada do decreto “traz um apetite menor para comprar, por exemplo, stablecoins”.

    João Martins  executivo da Foxbit, analisa que o aumento do IOF acabou impulsionando o uso de stablecoins como alternativa mais viável à taxação nas remessas internacionais. “Com a derrubada desse aumento, temos agora a oportunidade de fortalecer ainda mais o uso legítimo das stablecoins, destacando seu real valor: são mais eficientes, baratas e seguras para esse tipo de transação, com vantagens claras em termos de custo, velocidade e transparência proporcionadas pela tecnologia blockchain.”

    Guilherme Prado, country manager da Bitget afirma que a derrubada do aumento do IOF pelo Congresso é uma “excelente notícia” para o mercado cripto no Brasil. “Segundo o Banco Central, cerca de 90% dos investidores brasileiros em cripto estão posicionados em stablecoins — ativos atrelados ao dólar que exigem operações de câmbio. Reduzir esse custo torna o acesso a esses ativos mais barato e acessível”, afirma.

    O advogado Guilherme Peloso Araujo, tributarista sócio do Carvalho Borges Araujo Advogados, reconhece que o aumento do IOF gerou um debate sobre o uso de stablecoins, mas que esse aspecto também esta sendo olhado pelo governo.

    “Ainda antes dos decretos, o uso de stablecoins para fins cambiais já era objeto de atenção do Banco Central e da Receita Federal, de maneira que é esperável que em breve seja produzida lei regulamentando essa situação, provavelmente equiparando a remessa de stablecoins às operações de câmbio para fins de cobrança do IOF”, diz Araujo.

    Logo após receber sinais de que o decreto do IOF seria derrubado, o governo publicou a Medida Provisória 1.303/2025, que fixou uma alíquota de 17,5% para lucro com praticamente todas as aplicações financeiras, incluindo criptomoedas. Até então, vigorava uma isenção para quem operasse abaixo de R$ 35 mil por mês.

    O tema das stablecoins será regulamentado pelo Banco Central, que já fez uma consulta pública para colher as opiniões do mercado e sociedade sobre o tema.

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  • Apoiada por Trump, World Liberty Financial recebe investimento de US$ 100 milhões de fundo dos Emirados Árabes

    Apoiada por Trump, World Liberty Financial recebe investimento de US$ 100 milhões de fundo dos Emirados Árabes

    Resumo

    • Um fundo sediado nos Emirados Árabes Unidos chamado Aqua 1 Foundation comprou US$ 100 milhões em tokens da World Liberty Financial.
    • WLFI é o token nativo do projeto World Liberty Financial apoiado pelo presidente Trump.
    • Trata-se de uma plataforma financeira descentralizada baseada em Ethereum.

    O projeto de criptomoeda apoiado pelo presidente Donald Trump, World Liberty Financial, tem um novo investidor, que acaba de adquirir US$ 100 milhões em tokens WLFI

    Em uma declaração conjunta com a World Liberty Financial emitida na quinta-feira, o fundo de criptomoedas Aqua 1 Foundation, sediado nos Emirados Árabes Unidos, disse que comprou uma grande quantia de tokens WLFI “para ajudar a acelerar a criação de um ecossistema financeiro movido a blockchain”.

    Ele acrescentou que a compra estava ajudando a fundir os mundos das finanças tradicionais e das finanças descentralizadas. 

    “Juntos, a WLFI e a Aqua 1 estão construindo a ponte definitiva entre os sistemas legados e a inovação em blockchain — um mercado de nível institucional que oferece acesso incomparável aos ativos tradicionais”, diz a declaração conjunta. 

    O Decrypt entrou em contato com a WLF e a Aqua 1 Foundation para comentar, mas não recebeu resposta imediata de nenhuma das partes.

    WLFI é o token de governança nativo da World Liberty. No setor de criptomoedas e finanças descentralizadas, os detentores de um token de governança podem votar para fazer alterações na forma como o projeto é executado.

    Apenas investidores credenciados podem comprar tokens WLFI neste momento, mas o projeto também possui uma stablecoin, USD1, disponível nas principais corretoras de criptomoedas. A World Liberty Financial tem sido alvo de crescente escrutínio ultimamente devido ao uso de USD1 para liquidar um investimento de US$ 2 bilhões do fundo soberano MGX, sediado em Abu Dhabi, na corretora líder de criptomoedas Binance.

    Os detalhes sobre a plataforma World Liberty Financial baseada em Ethereum são vagos até o momento, mas os responsáveis ​​pelo projeto disseram que será uma plataforma de finanças descentralizada — ou DeFi — para empréstimos e financiamentos, onde os usuários poderão ganhar recompensas com suas criptomoedas.

    Projetos DeFi são aplicativos experimentais que normalmente funcionam para fazer coisas que os bancos fazem, mas de uma forma mais rápida, eficiente e descentralizada, sem intermediários envolvidos.

    World Liberty Financial

    A World Liberty foi mencionada pela primeira vez pelo filho do presidente Trump, Eric, no ano passado e é liderada pelos construtores de DeFi Chase Herro e Zak Folkman, juntamente com a família Trump e a família Witkoff.

    Os Witkoffs são próximos dos Trumps e Steve Witkoff — um antigo amigo de golfe do presidente Trump — agora trabalha como enviado especial da Casa Branca para o Oriente Médio.

    Parlamentares — especialmente democratas — levantaram preocupações sobre conflitos de interesse com o projeto, especialmente porque a família Trump lucrou milhões com a venda de tokens. O presidente Trump divulgou recentemente um lucro inesperado de US$ 57,3 milhões com a venda de tokens do projeto.

    Em maio, o senador Richard Blumenthal (D-CT) iniciou uma investigação sobre a World Financial Liberty e seus vínculos com o presidente.

    Uma entidade empresarial ligada ao presidente Trump e sua família, a DT Marks DEFI LLC, reduziu neste mês sua participação acionária na World Liberty Financial de 60% para cerca de 40%. 

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt

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  • Alta ou queda: qual o próximo passo do Ethereum?

    Alta ou queda: qual o próximo passo do Ethereum?

    Resumo

    • Os mercados de previsão mostram uma divisão de quase 50-50 com o Ethereum atingindo US$ 3 mil contra uma queda para US$ 2 mil no final do ano.
    • Por enquanto, indicadores técnicos sugerem pressão de baixa atuando contra o preço do ETH.
    • No momento, os gráficos indicam que é mais provável que haja uma queda do que um pico, pelo menos no curto prazo.

    O Ethereum é uma das poucos criptomoedas negociados no azul hoje, e com o preço oscilando em torno da marca de US$ 2.500. Durante a maior parte de junho, a pergunta na mente da maioria dos detentores é, naturalmente: para onde o Ethereum irá agora?

    Os mercados de previsão, plataformas que permitem a negociação de contratos de eventos, fornecem uma janela para visualizar o sentimento atual. Na plataforma Myriad, os analistas estão notavelmente divididos sobre o destino do Ethereum.

    Lançada no Myriad em 19 de junho, a premissa intitulada “Próximo sucesso do Ethereum: subir para US$ 3 mil ou cair para US$ 2 mil?” atraiu até o momento pouco mais de US$ 13 mil em volume de negociação. No momento, os traders estimam que as probabilidades de o ETH cair para US$ 2 mil antes do final do ano são de aproximadamente 51%, enquanto as probabilidades de o Ethereum subir para US$ 3 mil são de 49%.

    Essa margem mínima reflete a genuína incerteza que assola o mercado: nem os touros nem os ursos têm vantagem convincente. Curiosamente, essas probabilidades equilibradas persistem apesar das recentes atualizações da rede Ethereum e do crescente interesse institucional.

    O ativo Ethereum só perde para o Bitcoin em capitalização de mercado, atualmente avaliado em US$ 293 bilhões, contra US$ 2,1 trilhões do Bitcoin. É o único criptoativo, além do Bitcoin, que atualmente possui ETFs à vista negociados nos mercados dos EUA (embora isso possa mudar em breve com a onda de pedidos de ETFs de altcoins perante a SEC).

    A rede Ethereum também passou por melhorias significativas recentemente, com a atualização do Pectra entrando em operação no mês passado, aumentando os limites de validadores e expandindo a capacidade de dados da rede.

    E, ainda assim, o mercado continua pouco convencido sobre o momentum direcional do ETH, com muitos lucros sendo realizados logo abaixo do nível psicológico significativo de US$ 3 mil.

    Ethereum para US$ 3 mil ou US$ 2 mil: O que dizem os gráficos?

    (Reprodução)

    Do ponto de vista do movimento puro dos preços, o cenário de baixa parece um pouco mais provável no curto prazo. Para atingir US$ 3 mil, o Ethereum precisa ganhar US$ 552 (aproximadamente 23%) em relação aos níveis atuais. Com base na linha de tendência de suporte azul mostrada no gráfico, isso exigiria quase 77 dias de momentum de alta sustentado.

    Por outro lado, atingir US$ 2 mil requer apenas uma queda de US$ 442 (cerca de 18%). Dada a formação do canal de baixa nas últimas três semanas, essa meta de baixa pode se materializar dentro de um mês, caso a pressão de venda se intensifique.

    Esta linha de resistência (em vermelho) também é um pouco mais pronunciada, o que significa que as máximas semanais caíram mais rapidamente nas últimas três semanas, em oposição a uma tendência de valorização mais lenta que se mantém desde março (linha azul).

    Isso pode indicar uma correção de preço de curto prazo em meio a uma tendência de alta mais sustentada. Lembre-se: por mais que os detentores queiram acreditar no contrário, nada é sempre “apenas para cima”.

    Além disso, a marca de US$ 2.800 tem se mostrado um nível de resistência formidável desde maio, o que infelizmente não é suficiente para atender aos critérios de resolução de mercado da Myriad. Precisa atingir US$ 3 mil, o que pode não ser fácil.

    Embora o Ethereum tenha sido negociado brevemente acima de US$ 3 mil no início de 2025, ele passou um tempo abaixo de US$ 2 mil de março a abril até o pico em 10 de maio, demonstrando a disposição do mercado em testar níveis mais baixos.

    Gráfico do Ethereum conta uma história cautelosa

    Em condições teóricas com todos os demais fatores constantes — o que, na prática, nunca acontece — o cenário técnico aponta para uma tendência de baixa no curto prazo. Veja o que o gráfico semanal revela:

    O Índice Direcional Médio (ADX) está em 22, abaixo do limite crucial de 25 que indica a força de uma tendência. Esse número sugere que o Ethereum não apresenta uma tendência direcional clara — nem os compradores (bulls) nem os vendedores (bears) assumiram o controle, e a atual tendência de alta mais prolongada está perdendo força.

    Para os traders, um ADX abaixo de 25 geralmente indica um mercado instável e lateralizado, em vez de movimentos de tendência definidos.

    O Índice de Força Relativa, ou RSI, registra 49,7, colocando-o em território neutro. O RSI mede o momentum comparando ganhos recentes com perdas recentes.

    Leituras acima de 70 sugerem condições de sobrecompra, onde correções frequentemente ocorrem, enquanto leituras abaixo de 30 indicam níveis de sobrevenda que podem preceder recuperações.]

    A leitura próxima a 50 do Ethereum mostra um momentum equilibrado, sem extremos, e praticamente imita o estado do mercado Myriad — indeciso.

    Observando as Médias Móveis Exponenciais, ou MMEs, a MME de 50 semanas situa-se acima da MME de 200 semanas — tradicionalmente uma configuração de alta chamada de “cruz de ouro”. No entanto, a diferença cada vez menor entre essas médias é preocupante. Quando as médias de curto prazo convergem para as de longo prazo, isso geralmente sinaliza um enfraquecimento do momentum de alta.

    O Indicador Squeeze Momentum mostra o status “OFF”, indicando que a volatilidade já foi liberada. Mas o indicador, juntamente com o ADX, mostra que ainda há uma tendência de alta em andamento, seja ela fraca ou forte.

    Embora os mercados de previsão mostrem uma divisão equilibrada entre cenários de explosão ou queda (Moon or Doom em inglês), o quadro técnico sugere cautela. A leitura fraca do ADX, o RSI neutro e as dificuldades anteriores com o nível de resistência de US$ 2.800 pintam um quadro de consolidação em vez de tendência. Em termos puramente técnicos, o caminho para US$ 2 mil parece mais fácil do que para US$ 3 mil.

    No entanto, os mercados de criptomoedas raramente seguem padrões clássicos. Adoção institucional, atualizações de rede e mudanças macroeconômicas podem invalidar rapidamente qualquer configuração técnica.

    Por enquanto, os traders devem observar o suporte de US$ 2.200 e a resistência de US$ 2.800 como campos de batalha importantes que provavelmente determinarão o próximo grande movimento do Ethereum.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt

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  • Ripple é multada em US$ 125 milhões após juíza negar acordo entre XRP e SEC

    Ripple é multada em US$ 125 milhões após juíza negar acordo entre XRP e SEC

    A juíza distrital dos EUA Analisa Torres negou uma proposta da Ripple Labs e da Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC) na quinta-feira, recusando-se a cortar uma multa de US$ 125 milhões ou anular uma liminar imposta contra a empresa vinculada ao token XRP no ano passado.

    A decisão foi tomada menos de duas semanas depois que a SEC e a Ripple solicitaram que o tribunal reduzisse a multa civil sobre vendas ilegais de XRP para US$ 50 milhões — muito menos do que os US$ 2 bilhões buscados pelo ex-presidente Gary Gensler — e removesse as restrições à capacidade da Ripple de vender o ativo.

    Em sua decisão de cinco páginas, Torres citou um “caso convincente” que a SEC construiu ao longo de quatro anos, alegando que a Ripple ofereceu e vendeu XRP a investidores como um valor mobiliário não registrado.

    Embora as chamadas vendas programáticas de XRP pela Ripple não violassem a lei, Torres concluiu em 2023 que as vendas da Ripple a instituições violavam, o que justificava uma multa “substancialmente reduzida”.

    A juíza considerou que os argumentos mais recentes da Ripple e da SEC eram insuficientes, dizendo que, embora a SEC tenha o poder de mudar de rumo quando uma ação de execução é iniciada, ela e a Ripple não podem concordar em não estar mais “vinculadas ao julgamento final de um tribunal de que uma parte violou” a lei.

    O diretor jurídico da Ripple, Stuart Alderoty, disse no X que “a bola está de volta em nossa quadra”. A empresa pode optar por manter o recurso, mas “de qualquer forma, o status legal do XRP como não sendo um valor mobiliário permanece inalterado”, acrescentou.

    Um porta-voz da Ripple direcionou o Decrypt para a postagem X de Alderoty.

    Embora a SEC tenha adotado um tom favorável às criptomoedas sob o governo do presidente dos EUA, Donald Trump, com o regulador abandonando vários casos de alto perfil, Torres enfatizou que a lógica que sustenta sua decisão no caso da SEC contra a Ripple não mudou nos últimos seis meses.

    “Nada disso mudou — e as partes dificilmente fingem que mudou”, disse ela. “Apesar disso, elas agora alegam que é do interesse público reduzir a Penalidade Civil em 60% e anular a liminar concedida há menos de um ano.”

    A decisão de Torres destaca como a SEC de Gensler pode ter um impacto duradouro na indústria de criptomoedas, apesar dos esforços liderados pelos republicanos para reverter o que os críticos dizem ser regulamentação por imposição. O processo foi iniciado inicialmente pelo então presidente da SEC, Jay Clayton, indicado por Trump.

    Torres observou que a SEC rejeitou outros casos de criptomoedas “antes que um tribunal considerasse uma violação das leis federais de valores mobiliários”, tornando seu caso contra a Ripple relativamente distinto.

    Preço do XRP da Ripple

    Neste início de tarde de quinta-feira o XRP estava sendo negociado em torno de US$ 2,10, com queda de 3,9% em relação ao dia anterior, de acordo com o provedor de dados cripto CoinGecko. No último ano, o XRP disparou 347%, em parte devido ao fato de a SEC não representar mais uma ameaça existencial, afirmam especialistas.

    Em outubro, Alderoty disse ao Decrypt que a empresa estava disposta a lutar contra a SEC na Suprema Corte, se necessário. Em sua decisão, no entanto, a juíza Torres observou que a SEC e a Ripple também poderiam “encerrar este litígio hoje” se decidissem retirar os recursos.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt

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  • Bitcoin e Ethereum seguem estáveis ​​enquanto o Irã reivindica vitória sobre os EUA

    Bitcoin e Ethereum seguem estáveis ​​enquanto o Irã reivindica vitória sobre os EUA

    Bitcoin e Ethereum foram negociados estáveis ​​enquanto o líder supremo do Irã, o aiatolá Ali Khamenei, declarou a vitória da nação sobre os EUA na manhã desta quinta-feira (26).

    “Meus parabéns pela vitória do nosso querido Irã sobre o regime americano. O regime americano entrou na guerra diretamente porque sentiu que, se não o fizesse, o regime sionista seria completamente destruído”, disse Khamenei no X. “Entraram na guerra na tentativa de salvar esse regime, mas não conseguiram nada.”

    O Bitcoin teve uma recuperação momentânea e caiu 0,2%, para US$ 107.139, nas últimas 24 horas. Por um tempo, parecia que poderia ultrapassar US$ 108 mil — um preço que não se via desde 16 de junho —, mas desde então recuou ligeiramente. O Ethereum teve um desempenho um pouco melhor, subindo 0,2%, para US$ 2.439, de acordo com a CoinGecko. 

    Ambas as moedas caíram 2,2% e 6,7% nos últimos 30 dias, provavelmente devido a preocupações geopolíticas.

    “Parece bastante evidente e, de fato, lógico que o conflito Irã-Israel seja a principal fonte de oscilações no preço do Bitcoin”, disse James Toledano, Diretor de Operações da Unity Wallet, em nota ao mercado.

    “A recuperação de hoje parece estar interligada a fatores macroeconômicos: um dólar americano mais fraco, preços do petróleo em queda, apostas renovadas de corte de juros pelo Fed e entradas sustentadas de ETFs. O suporte técnico na faixa de US$ 100 mil a US$ 103 mil também parece mais uma realidade.”

    Israel realizou ataques aéreos contra o Irã em 13 de junho, desencadeando duas semanas de combates na região. Isso levou os Estados Unidos a lançar, no último domingo (22), bombas contra instalações nucleares iranianas, o que muitos acreditavam que poderia ter sido o catalisador para uma guerra em larga escala.

    O envolvimento dos Estados Unidos assustou os mercados, gerando US$ 701 milhões em liquidações de criptomoedas em apenas 24 horas.

    No entanto, a Terceira Guerra Mundial não eclodiu. O presidente Trump anunciou um cessar-fogo entre os países na terça-feira. Apesar de alguns mísseis terem sido disparados de ambos os lados após a assinatura do acordo de cessar-fogo — o que levou Trump a xingar enquanto falava com a imprensa —, parece que as tensões diminuíram.

    No momento da redação deste texto, 93% dos usuários do mercado de previsão Myriad Markets acreditam que o acordo de cessar-fogo se manterá pelo menos até sexta-feira.

    Na manhã de quinta-feira, Khamenei reivindicou a vitória sobre os EUA e destacou os ataques de sua nação aos Estados Unidos como um sinal de poder. Assim, a Myriad Markets estima em 77% a probabilidade de Khamenei ainda estar no poder até o final de setembro.

    “A República Islâmica deu um duro tapa na cara dos EUA. Atacou e infligiu danos à Base Aérea de Al-Udeid, uma das principais bases americanas na região”, acrescentou.

    Os fluxos de entrada de ETFs de Bitcoin dos EUA têm aumentado constantemente durante o conflito, após caírem para US$ 6,4 milhões em 20 de junho, com a intensificação dos combates. Na quarta-feira, de acordo com a Farside, os ETFs registraram US$ 547,7 milhões em entradas. 

    Da mesma forma, os ETFs de Ethereum dos EUA registraram saídas de US$ 11,3 milhões em 20 de junho, mas desde então se recuperaram para entradas de US$ 60,4 milhões na quarta-feira, de acordo com a CoinGlass.

    Em termos gerais, de acordo com a CoinGecko, o mercado de criptomoedas caiu 1,6%, com o Bitcoin Cash liderando o caminho para ganhos de 3,5% e a Sei com a maior queda, de 10,3%.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt

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  • Binance é condenada a devolver metade do prejuízo de brasileiro com operações de derivativos

    Binance é condenada a devolver metade do prejuízo de brasileiro com operações de derivativos

    A Binance foi condenada a arcar com metade do dinheiro perdido por um cliente brasileiro na plataforma de derivativos da corretora. A decisão é do juiz Leonardo Naciff Bezerra, da 27ª Vara Cível de Goiânia, que aponta que tanto o cliente quanto a empresa devem responder pelas perdas, por ambos terem responsabilidade. 

    O magistrado aponta na decisão que a Binance deveria ter sistemas mais eficientes para que clientes residentes no Brasil sejam impedidos de acessar a plataforma de derivativos. O juiz sugere que uma opção seria checar a geolocalização do ID de acesso do consumidor.

    O caso envolve um advogado que investiu ao todo US$ 3,2 mil, que na época equivaliam a R$ 16 mil, na plataforma de derivativos da Binance. O cliente fez isso com sua conta brasileira, transferindo dinheiro por TED e Pix, e admite que mentiu para a plataforma ao assinalar opção afirmando que não era residente no Brasil. 

    A questão abarca o fato de que, para operar com derivativos, as empresas devem ter autorização expressa da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), o que a Binance não tem. 

    Mais que isso: a Binance recebeu uma stop order da CVM para parar com a oferta de derivativos em 2021 e ambas as partes chegaram a um acordo de que a prática tinha sido encerrada. Mas reportagem do Portal do Bitcoin de maio de 2022 mostrou que a corretora seguia oferecendo os serviços e até mesmo orientando como os brasileiros deveriam burlar as regras para acessar os produtos proibidos no País.

    A reportagem fez a CVM reabrir o caso e a eventualmente a Binance concordou em pagar multa de R$ 9,6 milhões. Agora o cliente brasileiro pode acessar normalmente a plataforma de derivativos: basta mudar a língua de Português o Brasil para Português de Portugal e assinalar que não é residente do Brasil. Mesmo que esteja operando com uma conta aberta com documentos e endereço do Brasil.

    O autor da ação cita as ordens da CVM e a reportagem do Portal do Bitcoin para alegar que era dever da Binance criar um sistema mais eficiente que impedisse o investimento na plataforma de derivativos.

    “A empresa ré cometeu o primeiro ato ilícito ao não bloquear efetivamente o acesso do consumidor ao serviço impróprio por ela ofertado, isto pois mesmo tendo total controle sobre a origem da conta do Requerente e quais tipos de transação aquela conta pode realizar, possibilitou (para não dizer incentivou) acesso irrestrito as negociações de oferta de derivativos (contratos futuros). O segundo ato ilícito veio com a oferta dos seus produtos de alto risco com ausência de perfilamento do consumidor, o que também desafia as normas internas da CVM, e propiciou no caso concreto a perda de todas as economias do consumidor”, afirma a defesa do cliente.

    Na conclusão, o autor da ação cita um encadeamento de fatos para responsabilizar a empresa: “a) a Requerida oferecia inicialmente o produto ilegal no país abertamente; b) recebeu stop order contra esse produto por agência reguladora e obstou acesso direto; c) continua o oferecendo o produto à brasileiros ao permitir transações dentro da conta brasileira, ainda que o acesso se dê por domínio estrangeiro; d) logo, a empresa é responsável pelos prejuízos ensejados ao consumidor final, tanto por permitir a atividade indiretamente, quanto por não se submeter aos controles regulatórios, como o dever de perfilamento do consumidor, estimulando sem qualquer controle serviço financeiro de alto risco”.

    Defesa da Binance

    A defesa da Binance aponta que o autor da ação confessou em diversos trechos da petição inicial que sempre esteve ciente da proibição de comercialização de derivativos no Brasil, que declarou ter lido e concordado com o Contrato de Serviços Futuros da Binance e ainda informou saber que se trata de um mercado arriscado.

    “Nos meses seguintes, o autor passou a operar regularmente na plataforma
    de investimentos Futuros da Binance, auferindo lucros e prejuízos durante esse
    período. Curiosamente, enquanto seus investimentos eram lucrativos, o Autor não
    se importou com o fato de que estava irregularmente acessando produto que não é permitido a Usuários brasileiros”, afirmam os advogados da corretora.

    A empresa ainda diz que “não convence” a narrativa de que o autor teria sido ‘induzido’ ao acesso a investimentos de derivativos. “O que se verifica é conduta ativa do Autor, adulto capaz, de acessar a plataforma estrangeira, prestar declaração falsa, firmar contrato sem qualquer vício de consentimento, e realizar investimentos por longo período, ciente do risco envolvido.”

    Juiz divide responsabilidade

    O juiz Leonardo Naciff Bezerra afirma que há no caso uma culpa concorrente entre as partes, nos termos do artigo 945 do Código Civil: “Se a vítima tiver concorrido culposamente para o evento danoso, a sua indenização será fixada tendo-se em conta a gravidade de sua culpa em confronto com a do autor do dano.”

    Nesse sentido, o magistrado detalhou a culpa de cada uma da partes. No caso do cliente: “Confessou ter alterado a linguagem da plataforma para conseguir realizar a contratação do produto; declarou falsamente não residir no Brasil; aceitou conscientemente os riscos de operar em um mercado não autorizado no Brasil e conhecido por ele como de alto risco; caracteriza comportamento
    negligente e tentativa deliberada de burlar as restrições regulamentares”.

    Do lado da Binance, aponta: “Não agiu com o dever eficaz de inviabilizar que
    os residentes no Brasil invistam em contratos futuros de criptomoedas, conforme determinação do Ato Declaratório CVM n. 17.961/2020; deveria criar forma mais efetiva de constatar a veracidade da declaração feita pelo usuário de que reside no exterior, tal como identificação da geolocalização do IP de acesso e/ou atualização dos dados com juntada de comprovante de endereço; impedimento de certas operações para alguns perfis de investidores incompatíveis”.

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    1. Até que a morte nos separe: veja as lives mais bizarras de memecoins desta semana

      Até que a morte nos separe: veja as lives mais bizarras de memecoins desta semana

      A plataforma de lançamento de tokens da Solana, Pump.fun, evoluiu para um serviço de transmissões ao vivo de nova geração, buscando rivalizar com gigantes da indústria como Twitch, Kick e YouTube.

      Agora, a plataforma está patrocinando streamers, pagando espectadores para postarem clipes virais nas redes sociais — e os criadores de memecoins estão ficando cada vez mais criativos.

      Usuários do Pump.fun podem lançar sua própria memecoin na Solana, abrir uma transmissão ao vivo e torcer para que suas ações valorizem o token. As lives recentes têm sido ousadas e grandiosas, mas ainda dentro dos limites — um contraste com uma série de transmissões polêmicas que aconteceram na plataforma no ano passado.

      Na semana passada, um criador de memecoin percorreu todos os 50 estados dos EUA em tempo recorde, transmitindo toda a aventura ao vivo. Antes disso, o influenciador anônimo Gainzy fez uma live de um abrigo antibombas em Israel, enquanto a guerra eclodia no Oriente Médio.

      Nesta semana, a loucura parece estar ganhando ainda mais força. A seguir, três transmissões de destaque que podem valer a pena acompanhar.

      Agora pode beijar o dev

      Glen, supostamente um homem de 60 anos, afirma que vai se casar com sua parceira de 34 anos, Karen, em uma live no Pump.fun neste sábado.

      “Até hoje não conseguimos pagar por um casamento de verdade. A família, a comunidade do Pump.fun e as boas pessoas por aí se ofereceram para nos casar ao vivo no Pump.fun”, disse Glen aos seus 20 espectadores. “Do fundo do coração, obrigado Pump.fun por tornar isso possível.”

      O desenvolvedor da memecoin disse que usará um smoking, sua futura esposa usará um vestido, e ele terá uma aliança de verdade para selar tudo. O cofundador do Pump.fun, Alon Cohen, disse ao Decrypt que Glen está pagando por tudo isso com as taxas de receita de criador acumuladas desde o lançamento do seu token, no início deste mês.

      Seu token, Pumps Gone Crazy (PGC), atingiu um pico de US$ 1,15 milhão em valor de mercado na sexta-feira, mas desde então caiu para US$ 518 mil, apesar de um salto de 67% após o anúncio do casamento.

      Pumpfunpumpfunpumpfun

      Um homem em Kyiv, na Ucrânia, está tentando dizer “Pump.fun” um milhão de vezes em uma transmissão ao vivo. Por quê? Simplesmente porque ele acredita no futuro do Pump.fun… e achou a ideia engraçada.

      Ricken, que não revelou seu nome completo ao Decrypt, afirma que está sentado em frente à câmera de 14 a 16 horas por dia, dizendo ativamente “Pump.fun” por cerca de 12 horas em cada transmissão desde sexta-feira. Ele disse que é editor de vídeo freelancer e ganhou dinheiro suficiente para tirar uma semana de folga e se dedicar ao desafio.

      No momento da redação, ele já havia ultrapassado 300 mil repetições de “pumpfun”. Ricken afirma que está dizendo o nome da plataforma a uma média de 67.777 vezes por dia. Nesse ritmo, ele deve atingir sua meta na manhã de sexta-feira, 4 de julho.

      “Está começando a parecer um momento cultural bizarro para as lives do Pump”, disse Ricken ao Decrypt. “Começou como ‘seria engraçado se alguém realmente fizesse isso’, mas virou muito mais que isso.”

      Ricken afirma ter bloqueado todos os seus tokens até 1º de julho e está lucrando apenas por meio do modelo de compartilhamento de receita para criadores que o Pump.fun adicionou recentemente. Seu token, 1MIL, atingiu um valor de mercado de US$ 1,43 milhão no sábado, mas desde então caiu para US$ 330 mil.

      Bros sendo bros

      O influenciador cripto pseudônimo SolJakey está hospedando uma casa com influenciadores em ascensão, todos com suas próprias memecoins, em um reality show maluco com temática cripto.

      A Basedd House atualmente abriga cinco influenciadores, depois que Donnie foi eliminado há duas semanas por ter a memecoin com o menor valor de mercado. Outros podem se candidatar para entrar na casa, com o requisito de lançar um token, subir no ranking e se juntar à competição.

      A casa de conteúdo estilo “Jackass”, com clima de república estudantil, produziu uma enxurrada de clipes virais nas três semanas desde sua criação. A turma já encarou desafios bobos, fez esquetes em público e até adotou uma galinha. O favorito dos fãs, Iseem, literalmente fez cocô nas calças durante uma live na segunda-feira.

      “Acho que a Basedd House mostra a evolução não só do Pump.fun, mas da ideia de mercados de capital de criadores, e oferece um incentivo direto para que um criador que não é nativo do mundo cripto possa usar cripto a seu favor”, disse SolJakey ao Decrypt.

      Ele explicou que os influenciadores conseguem monetizar seus tokens por meio do recurso de compartilhamento de receita para criadores, e, assim, não precisam mais despejar tokens em seus fãs para lucrar.

      Jakey acredita que a Basedd House é uma prova de conceito de que influenciadores podem criar tokens que se valorizam com base em quão viral e divertido é o conteúdo que produzem. Além disso, oferece aos fãs uma forma mais direta de interagir com seus criadores de conteúdo favoritos — investindo neles, em vez de apenas fazendo doações.

      Iseem, que tem o maior token da Basedd House, já faturou US$ 1.330 em recompensas de receita de criador nas duas semanas desde o lançamento, segundo o Pump.fun. O token atualmente tem um valor de mercado de US$ 227 mil.

      Jakey disse ao Decrypt que a Basedd House é patrocinada pelo Pump.fun, que forneceu à equipe um orçamento para financiar todo o conceito.

      Ao longo da próxima semana, segundo Jakey, a Basedd House vai apresentar um novo integrante, fazer sua primeira live para o token da casa e lançar um site dedicado a novos criadores e tokens no universo dos mercados de capital de criadores.

      As lives do Pump.fun estão esquentando e ficando mais profissionais também, com vários streamers agradecendo ao recurso de receita para criadores por viabilizar seus planos — e, em alguns casos, parece que a própria plataforma está apoiando diretamente os projetos.

      * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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    2. Tether será a maior mineradora de Bitcoin do mundo até o fim do ano, diz CEO

      Tether será a maior mineradora de Bitcoin do mundo até o fim do ano, diz CEO

      O CEO da Tether, Paolo Ardoino, afirmou em um podcast que a empresa – emissora da maior stablecoin do mercado, USDT – planeja se tornar a maior empresa de mineração de Bitcoin até o final do ano. Com mais de 100.000 BTC em ativos totais, o executivo afirmou que as operações de mineração da empresa desempenham um papel crucial na proteção de seus investimentos.

      “Acho que está claro que, se você tem US$ 1 milhão e precisa decidir onde investi-lo, seja na mineração ou na compra de Bitcoin, você sempre ganhará mais dinheiro comprando BTC diretamente”, disse Ardoino no podcast The Big Brain, publicado na terça-feira (24) no YouTube. 

      Ele acrescentou que nem sempre se deve confiar em mineradores que prometem gerar mais lucro para os investidores. “Mas, no nosso caso, acho que, dada a exposição que temos ao Bitcoin, é importante fazer parte da segurança da rede. Realisticamente, até o final deste ano, a Tether se tornará a maior mineradora de Bitcoin disponível.”

      A mineração de Bitcoin também faz parte de uma visão maior que Ardoino descreveu como “energia estável” — um dos quatro pilares que a Tether vê como essenciais para a resiliência social a longo prazo, juntamente com dinheiro estável, comunicação e inteligência.

      Trata-se de uma meta ambiciosa da Tether, comenta o The Block, pois a Tether não divulgou publicamente seu hashrate atual de mineração de Bitcoin, ou seja, quanto poder computacional empenha na rede, o que dificulta a avaliação da afirmação.

      Sabe-se, porém, que a empresa investiu mais de US$ 2 bilhões em produção de energia e infraestrutura de mineração em 15 locais no Uruguai, Paraguai e El Salvador. Isso inclui novas subestações, construções de energia renovável e participações minoritárias em fazendas de mineração já estabelecidas.

      Os US$ 500 milhões iniciais comprometidos no final de 2023 foram a primeira parcela de uma estratégia de expansão mais ampla e multibilionária que continua em andamento, portanto, a empresa certamente está investindo onde promete, concluiu.

      Desafio gigante da Tether

      No ano passado, a Tether passou a controlar 25% das ações da mineradora de Bitcoin Bitdeer; em abril deste ano, a empresa apostou alto e comprou mais US$ 32 milhões em ações.

      Conforme levantamento do The Block, as principais mineradores de Bitcoin por hashrate atualmente incluem MARA com 57,3 EH/s, CleanSpark com 50 EH/s, IREN com 38,4 EH/s, Riot Platforms com 33,7 EH/s e Core Scientific com 19,1 EH/s.

      O hashrate total da rede Bitcoin é estimado em cerca de 810 EH/s no momento desta publicação. Vale lembrar que a dificuldade de mineração do Bitcoin, que determina o poder computacional exigido para minerar blocos, pode sofrer a maior queda dos últimos quatro anos após uma redução de cerca de 30% da dificuldade em duas semanas.

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    3. Golpista rouba R$ 22 milhões de usuários da Coinbase fingindo ser do suporte

      Golpista rouba R$ 22 milhões de usuários da Coinbase fingindo ser do suporte

      Uma nova investigação conduzida por ZachXBT, conhecido investigador independente de crimes que envolvem criptomoedas, detalhou como um golpista que aparentemente tem o nome Christian Nieves – ele operava online com os pseudônimos Daytwo e PawsOnHips – roubou mais de US$ 4 milhões (R$ 22 milhões) de usuários da exchange Coinbase por meio de um esquema sofisticado de engenharia social.

      Segundo uma série de publicações de ZachXBT no X, Daytwo chefiava uma pequena equipe de call center que se passava por agentes de suporte da Coinbase. As vítimas, convencidas de que estavam recebendo ajuda legítima, acabavam configurando suas carteiras Coinbase com frases-semente comprometidas, previamente inseridas em sites de phishing controlados pelos criminosos.

      Com os fundos das vítimas, Nieves teria comprado itens de luxo e, principalmente, apostado em cassinos online. Um trecho da investigação mostra que ele era ativo na plataforma Roobet e participava de chamadas no Discord com amigos onde compartilhava sua tela e conversava sobre lavagem de dinheiro, muitas vezes mostrando seu rosto.

      ZachXBT identificou endereços on-chain vinculados ao Roobet e traçou o caminho de mais de 30 transações suspeitas, somando milhões de dólares. Parte dos fundos teria sido convertida em Monero (XMR), criptomoeda conhecida por seu alto grau de privacidade.

      Em novembro de 2024, uma vítima idosa perdeu US$ 240 mil em um golpe atribuído a Justin, comparsa de Daytwo, conhecido pelo codinome Paranoia.

      ZachXBT conseguiu acesso a uma gravação privada do roubo, além de identificar os endereços para onde os fundos foram enviados. Ele mostrou como o valor foi dividido em três partes, sendo uma enviada para o Roobet e outra convertida em XMR.

      ZachXBT também conectou o perfil virtual de Nieves ao mundo real: o golpista teria comprado um Corvette com fundos roubados e colado um adesivo com seu nome de usuário do Instagram, “daytw00000”, no carro – ligando diretamente sua identidade ao pseudônimo usado nas fraudes.

      O hacker claramente sabe que o investigador estava em seu encalço. Daytwo tirou uma foto mostrando o dedo do meio direcionado ao perfil de ZachXBT no X e a usou como foto de capa em seu Instagram.

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    4. Ações de empresa triplicam com plano de comprar US$ 1 bilhão em token da Binance

      Ações de empresa triplicam com plano de comprar US$ 1 bilhão em token da Binance

      As empresas de capital aberto podem ter encontrado uma nova criptomoeda favorita para despejar bilhões de dólares, na esperança de ver suas ações dispararem — e não se trata do Bitcoin, nem mesmo do Ethereum. É o BNB.

      Na terça-feira (24), a Nano Labs, uma fornecedora de infraestrutura de blockchain com capital aberto na China, anunciou um plano de curto prazo para comprar US$ 1 bilhão em BNB.

      A empresa pretende armazenar essa imensa quantidade de tokens em sua tesouraria corporativa e afirmou que, eventualmente, pretende deter entre 5% e 10% do fornecimento total em circulação do BNB — uma quantia impressionante, avaliada entre US$ 4,7 bilhões e US$ 9,4 bilhões no momento da redação.

      Com o anúncio do plano de investimento, as ações da Nano quase triplicaram de valor instantaneamente, saltando de US$ 10,89 para US$ 29,18 poucos minutos após a abertura do mercado. No fechamento, as ações se estabilizaram em US$ 14,85 — ainda com uma alta impressionante de 64,8% no dia.

      A Nano afirmou que, na primeira fase de sua estratégia de tesouraria com BNB, adquirirá US$ 500 milhões da criptomoeda. Os recursos para essa compra virão da venda de notas promissórias conversíveis que “diversos investidores concordaram em subscrever”, segundo a empresa.

      Essas notas, após um período de 360 dias, poderão ser convertidas em ações Classe A da Nano, com um preço inicial de conversão de US$ 20 por ação.

      Criptomoedas na mira de empresas

      Nos últimos meses, empresas de capital aberto começaram a investir bilhões de dólares em tesourarias com Bitcoin, que — até agora — lhes proporcionaram receitas passivas lucrativas e contabilizáveis.

      Essa tendência, no entanto, assustou alguns analistas, que alertam que, caso (e provavelmente quando) o preço do Bitcoin caia abaixo de certos limites, essas empresas terão de devolver o dinheiro barato que pegaram emprestado para comprar os tokens, o que pode desencadear uma liquidação generalizada no mercado e um grande colapso no setor de criptomoedas.

      Agora, ao que tudo indica, o apelo tentador dos lucros fáceis com Bitcoin no setor financeiro tradicional se espalhou para outros ativos ainda menos consolidados do que a principal criptomoeda do mundo. Já vimos estratégias de tesouraria envolvendo Solana, XRP e Ethereum nos últimos meses — e agora o BNB também ganha os holofotes.

      O BNB é o token nativo da Binance, a maior corretora centralizada de criptomoedas do mundo. Ele é usado regularmente para liquidar transações na plataforma e é a quinta maior criptomoeda do mundo em valor de mercado, atualmente avaliada em US$ 93,9 bilhões.

      O apetite por investir pesadamente em BNB parece estar crescendo em Wall Street. Um grupo separado de executivos de fundos de hedge de criptoativos está atualmente planejando levantar US$ 100 milhões para adquirir um lote do token, segundo uma reportagem publicada na segunda-feira pela Bloomberg.

      Representantes da Nano Labs não responderam imediatamente quando questionados pelo Decrypt sobre o motivo de terem escolhido o BNB, entre outras criptomoedas de destaque, como o único ativo para iniciar sua planejada tesouraria bilionária. Os representantes também não responderam se a compra foi coordenada com a Binance.

      Na terça-feira, o fundador da Binance, Changpeng “CZ” Zhao, que foi forçado a renunciar ao cargo de CEO da corretora em 2023 após ser preso e se declarar culpado por acusações criminais de lavagem de dinheiro, celebrou o anúncio da tesouraria de BNB da Nano Labs — especialmente o impacto que a notícia teve nas ações da empresa.

      “O preço das ações deles foi para a lua”, disse Zhao. “Não é um conselho financeiro!”

      * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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