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  • “É algo muito positivo”: presidente do Fed apoia projetos de lei sobre cripto nos EUA

    “É algo muito positivo”: presidente do Fed apoia projetos de lei sobre cripto nos EUA

    O presidente do Fed (o banco central dos EUA), Jerome Powell, manifestou na terça-feira (24) apoio à legislação sobre criptomoedas perante o Congresso, sinalizando que os EUA se beneficiariam de projetos de lei atualmente em consideração.

    “É ótimo que os projetos de lei estejam sendo aprovados”, disse Powell. “Precisamos de uma estrutura para stablecoins.”

    Na semana passada, os senadores aprovaram a Lei GENIUS, um projeto de lei que estabeleceria uma estrutura para a emissão e negociação de stablecoins. O projeto recebeu apoio bipartidário e poderá ser sancionado pelo presidente dos EUA, Donald Trump, se aprovado pela Câmara.

    Enquanto isso, os senadores estão analisando a Lei CLARITY, um projeto de lei para estruturar os mercados de criptomoedas.

    A aprovação de Powell para a estrutura de stablecoins segue a orientação do Fed na segunda-feira. O órgão afirmou em um comunicado que não consideraria mais o “risco reputacional” ao avaliar bancos — um critério que reguladores usaram no passado para limitar instituições interessadas em criptoativos.

    “Nossa visão é que os bancos decidem quem são seus clientes”, disse Powell, repetindo comentários que fez em janeiro. “Os bancos também são livres para conduzir atividades com criptomoedas, desde que o façam de forma a proteger a segurança e a solidez.”

    Durante meses, legisladores republicanos investigaram acusações de “desbancarização” sob o governo Biden, buscando esclarecer se certos indivíduos e entidades foram excluídos do sistema financeiro devido ao seu envolvimento em setores específicos, incluindo criptomoedas. Powell disse que o Fed se tornou cada vez mais consciente da questão da desbancarização no ano passado.

    “Ao longo de 2024, [chegamos] à conclusão de que este era um problema sério que precisávamos resolver”, disse ele, acrescentando que a questão se tornou mais urgente nos “últimos dois anos”.

    Desde a reeleição de Trump, as instituições financeiras tradicionais têm aderido ao universo das criptomoedas, à medida que os legisladores se aproximam de regras mais claras. Entre os sinais da nova abertura dos bancos, o CEO do JP Morgan, Jamie Dimon, um cético em relação às criptomoedas, afirmou no mês passado que os clientes agora podem comprar Bitcoin.

    Powell defendeu regras mais rígidas para stablecoins em 2021, dizendo que elas deveriam ser regulamentadas “de maneiras comparáveis” aos depósitos bancários e fundos mútuos do mercado monetário, porque elas poderiam se tornar “uma parte significativa do universo de pagamentos” um dia.

    Embora o Fed tenha monitorado os desenvolvimentos no espaço das criptomoedas há anos, especialmente quando se trata da moeda digital do banco central (CBDC), Powell observou que as empresas de Wall Street mudaram sua postura em relação à tecnologia mais recentemente.

    “O que vejo é uma mudança muito significativa no tom, e isso realmente reflete a evolução do pensamento e do status da indústria de criptomoedas”, disse ele. “Espero que, com o tempo, vejamos mais atividade.”

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt

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  • Líder da pirâmide cripto Trade Coin Club lavou dinheiro com ONG e shopping

    Líder da pirâmide cripto Trade Coin Club lavou dinheiro com ONG e shopping

    Diversos indícios apontam que o líder da pirâmide financeira Trade Coin Club, Douver Braga, lavou a fortuna de R$ 1,5 bilhão amealhados com o golpe em diversos negócios no Brasil. O esquema ocorreu principalmente nos Estados Unidos e prometia retornos altos com supostos investimentos em Bitcoin. 

    Conforme aponta reportagem do jornal O Globo, Douver Braga usou o dinheiro para fazer supostas doações por meio da Click4HelpKids, ONG que fundou quando a fraude já estava ruindo. Além disso, fundou muitas empresas no Brasil junto com o sócio José Carlos de Freitas Eloy, conhecido como Cacalo. 

    O negócio mais emblemático da dupla é o Feirão de Caxias, um complexo na Baixada Fluminense que abriga mais de 500 lojas. A dupla teria assumido o controle do empreendimento em um processo contestado, que até hoje ainda é debatido nos tribunais. 

    No final do mês de maio, a Polícia Federal deflagrou a segunda fase da Operação Fantasos, que investiga a pirâmide financeira Trade Coin Club. Além das ordens judiciais de busca e apreensão, a Justiça Federal também determinou o sequestro de bens e valores até o montante de R$ 1,5 bilhão.

     Segundo a PF, Douver Braga comprou 139 imóveis em menos de dois anos, enganou mais de 100 mil pessoas e movimentou US$ 290 milhões (R$ 1,6 bilhão).

    Braga foi preso em fevereiro deste ano na Suíça em uma operação conduzida pelo FBI e extraditado posteriormente para os EUA, onde, perante o Tribunal Distrital de Seattle, se declarou culpado das acusações.

    Pirâmide com Bitcoin  

    Braga começou no ramo de equipamentos de som automotivo antes de fundar, em 2016, o Trade Coin Club (TCC). O negócio prometia retornos elevados por meio de um suposto robô trader que realizaria milhares de operações em Bitcoin por segundo. 

    O modelo de investimento atraiu mais de 100 mil investidores, que depositaram um total de 82 mil BTC, o equivalente a US$ 290 milhões na época. No entanto, a SEC classificou o TCC como uma pirâmide financeira, onde os lucros pagos aos investidores vinham de novos aportes, e não de operações reais. 

    Segundo a SEC, Braga desviou pelo menos 8.396 bitcoins para contas sob seu controle. A agência busca na Justiça a devolução dos valores obtidos ilegalmente e a aplicação de multas. Outras três pessoas foram alvo da SEC por seus papéis no negócio fraudulento.

    De acordo com o site especializado em apurar pirâmides financeiras Behind MLM, Joff Paradise era o diretor do Trade Coin Club nos EUA, enquanto Keleionalani Taylor foi o maior ganhador do negócio. Outro envolvido é Jonathan Tetreault, promotor da fraude em Massachusetts.

    Vídeos em português promovendo a Trade Coin Club ainda podem ser encontrados no YouTube, sugerindo que brasileiros também eram alvos do golpe.

    • Quer fazer uma denúncia? Envie um e-mail para denuncia@portaldobitcoin.com

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  • CZ alerta sobre aumento de golpes em sites cripto: “Cuidado ao conectar carteira”

    CZ alerta sobre aumento de golpes em sites cripto: “Cuidado ao conectar carteira”

    O cofundador e ex-CEO da Binance, Changpeng “CZ” Zhao, fez um alerta aos investidores de criptomoedas sobre os recentes ataques a sites e plataformas de dados cripto. “Tenha cuidado ao autorizar a conexão da carteira”, postou CZ no X no início da tarde de terça-feira (23).

    Nos últimos dias, sistemas dos sites CoinMarketCap e Cointelegraph foram alvos de hackers, que expuseram usuários a esquemas de phishing. Sobre isso, CZ alertou que hackers estão mirando sites de informação cripto, para aplicar golpes envolvendo conexões de carteiras, recomendando cautela ao autorizar tais conexões.

    (Reprodução/X)

    No último sábado (21), usuários do indexador de preço CoinMarketCap relataram um pop-up suspeito pedindo para conectar carteiras, identificado como tentativa de phishing.

    A comunidade cripto no X rapidamente alertou sobre o golpe. Após as denúncias, o CMC confirmou a presença de um código malicioso, que foi removido, e iniciou uma investigação de segurança, pedindo que os usuários evitassem conectar suas carteiras.

    Uma atualização nesta terça-feira (24) revelou que  o ataque afetou 76 carteiras de criptomoedas e gerou um prejuízo de US$ 21 mil (R$ 115 mil) aos investidores, que será totalmente reembolsado pela empresa, como ressaltou CZ em seu post.

    De acordo com o indexador, o vírus estava em uma “imagem de doodle” em sua página inicial e “continha um link que acionava um código malicioso por meio de uma chamada de API, resultando em um pop-up inesperado para alguns usuários”.

    A firma de segurança Coinspect Security fez uma análise na qual afirma que o ataque foi uma injeção de JavaScript via Lottie JSON. “Reproduzimos com sucesso uma vulnerabilidade de injeção de JavaScript que explora arquivos JSON de animação da Lottie. O incidente ‘CoinMarketClap doodle’ demonstra esse vetor de ataque”.

    Ataque a front-end

    Na semana passada, o site do Cointelegraph foi alvo de um ataque de front-end que exibiu um pop-up falso anunciando um airdrop de tokens “CTG”, prometendo US$ 5.500 em troca da conexão de carteiras.

    A mensagem fraudulenta citava falsamente a CertiK como auditora do contrato. O Cointelegraph confirmou a invasão e alertou os usuários para não clicarem nem fornecerem dados.

    Nos dois casos, hackers roubaram criptomoedas assim que os usuários conectaram suas carteiras, revelando uma nova estratégia: usar sites de informações para aplicar golpes, em vez de atacar corretoras.

    Um estudo da TRM Labs apontou que golpes de phishing e ataques com malware responderam por 70% dos US$ 2,2 bilhões roubados em cripto em 2024, levantou o site Cryptopotato.

    Golpes de phishing

    Golpes de phishing podem pegar de surpresa até mesmo os mais experientes, como aconteceu com o bilionário Mark Cuban em 2023, quando baixou uma versão falsa da carteira Metamask, e com o influencer de criptomoedas brasileiro Augusto Backes, no ano passado, quando acessou um email “muito bem feito”.

    Aliaś, no ano passado, a CVM e a ANBIMA (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais) fizeram um teste – na prática, uma pegadinha – para mostrar como os brasileiros são vulneráveis a golpes com criptomoedas e ao mesmo tempo alertar a população sobre o cuidado com fraudes. 

    As entidades criaram um site de uma empresa fictícia que simulava a oferta de fundos de ações e garantia lucros altos irreais, sem avisar que se tratava de uma simulação. O site ficou no ar durante quatro meses do segundo semestre de 2023 e teve mais de 170 mil acessos no total, oriundos de anúncios online e nas redes sociais.

    “Quase metade das pessoas que acessaram site de falsa corretora cairia em golpe financeiro”, disse a CVM em um relatório.

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  • Hashdex vai lançar ETF que combina ouro e Bitcoin na B3

    Hashdex vai lançar ETF que combina ouro e Bitcoin na B3

    As gestoras Hashdex e Buena Vista Capital se uniram para lançar um novo ETF chamado GBTC11, que combina ouro e Bitcoin. O fundo será listado na Bolsa de Valores brasileira (B3) no dia 29 de julho. Segundo comunicado, o novo fundo busca atender investidores que desejam se resguardar de choques cambiais, inflação e volatilidade dos ativos tradicionais.

    “A combinação ouro e Bitcoin servirá como alternativa de proteção patrimonial para cenários econômicos instáveis”, disseram as empresas, revelando que a alocação será ajustada conforme o risco de mercado.

    O fundo GBTC11 segue o índice “FTSE Bitcoin and Gold Risk Weighted”, ajustando trimestralmente a alocação entre Bitcoin e ouro conforme a volatilidade de cada ativo. A estratégia visa equilibrar a exposição a reservas de valor com baixa correlação entre si.

    O ETF GBTC11 terá taxa de administração de 0,98% ao ano. A oferta do produto será coordenada pelo Itaú BBA e pela Genial Institucional, a partir de 24 de junho. O valor estimado da cota no lançamento é de aproximadamente R$ 30.

    “Em um cenário de incertezas, o GBTC11 oferece uma resposta sofisticada para o investidor. Ao combinar a exposição a dois ativos – um reconhecido pela sua resiliência em ciclos econômicos adversos e outro emergente, o Bitcoin, que tem apresentado grande crescimento e aceitação global –, entregamos uma ferramenta robusta não só para a preservação de patrimônio, mas também com potencial de apreciação. Tudo isso com a segurança de governança, liquidez e regulação”, afirma Henry Oyama, Diretor de Estratégias de Investimento da Hashdex.

    “Nossa proposta com o GBTC11 foi transformar uma tese consagrada entre investidores institucionais globais em uma alternativa acessível ao investidor local. Trata-se de um produto que traduz, com simplicidade e disciplina, uma estratégia sofisticada de diversificação e preservação de valor”, afirma Renato Nobile, Gestor da Buena Vista Capital.

    O novo produto também reúne duas casas com trajetórias complementares. A Hashdex lidera o mercado de ETFs cripto no Brasil e na América Latina, agora com 10 fundos listados na B3 e participação ativa na formulação de índices globais do setor. Já a Buena Vista Capital vem se consolidando no mercado de gestão independente com soluções voltadas à alocação estratégica e construção de portfólios robustos para diferentes perfis de investidores.

    Vale lembrar que a Hashdex é uma gestora brasileira e a primeira empresa a lançar um ETF de criptomoedas do Brasil, o Hashdex Nasdaq Crypto Index (HASH11), em abril de 2021. Hoje, segundo informações da empresa, a iniciativa cripto conta com diversos fundos de investimento que juntos somam R$ 8 bilhões em ativos sob gestão.

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  • Memecoin de Trump dispara 9% enquanto ele pede a Israel que não quebre o cessar-fogo

    Memecoin de Trump dispara 9% enquanto ele pede a Israel que não quebre o cessar-fogo

    A memecoin oficial do presidente dos EUA, Donald Trump, subiu 9%, alcançando uma capitalização de mercado de US$ 1,8 bilhão nesta terça-feira (24), enquanto ele anunciava um cessar-fogo entre Irã e Israel nas primeiras horas da manhã de terça-feira.

    Mas isso não aconteceu sem complicações.

    O chefe do Estado-Maior do Exército israelense, Eyal Zamir, afirmou que o Irã imediatamente quebrou o cessar-fogo, segundo o The New York Times. Israel insistiu que responderia com força, o que fez — tudo isso enquanto Trump pedia à nação que não quebrasse o cessar-fogo.

    Anteriormente, Trump havia repostado um artigo da publicação conservadora Newsmax, que afirmava que sua memecoin oficial era um indicador do desempenho do presidente e uma alternativa às pesquisas.

    Nesse contexto, isso sugeriria que o público reagiu positivamente tanto ao suposto cessar-fogo que Trump ajudou a organizar quanto à maneira como ele lidou com as quebras do acordo por ambas as partes.

    “ISRAEL. NÃO LANÇAM AQUELAS BOMBAS”, escreveu Trump no Truth Social em letras maiúsculas, cinco horas após seu anúncio de cessar-fogo. “SE VOCÊS FIZEREM, É UMA VIOLAÇÃO MAIOR. TRAGAM SEUS PILOTOS PARA CASA, AGORA!”

    Mas parece que Israel não estava verificando o Truth Social antes de lançar “aquelas bombas”.

    Trump falou com a imprensa, afirmando que o Israel “lançou uma quantidade de bombas como nunca vimos”, em questão de horas após o acordo ser feito.

    “Basicamente, temos dois países que estão lutando há tanto tempo e com tanta intensidade que não sabem o que estão fazendo, você entende isso?” disse Trump em um desabafo explosivo à mídia. Alguns comentaristas políticos acreditam que isso demonstrou força, enquanto outros disseram que isso mostra o quanto ele está irritado com a situação.

    Trump continuou postando nas redes sociais. O presidente afirmou que “Israel não vai atacar o Irã”, que suas aeronaves vão retornar e acenar amigavelmente para o Irã. Ele acrescentou que “o Irã nunca reconstruirá suas instalações nucleares”.

    O cessar-fogo proposto segue o conflito entre Israel e Irã que se intensificou quando Israel lançou um ataque aéreo em larga escala contra o Irã em 13 de junho. O Irã respondeu disparando seus próprios mísseis contra Israel. Então, na manhã de domingo, os EUA se envolveram bombardeando uma instalação nuclear iraniana.

    Parece que Trump acreditava que isso seria o fim do conflito, mas tanto o Irã quanto Israel continuam a disparar mísseis um contra o outro.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • Pai Rico diz qual é o momento certo para comprar Bitcoin

    Pai Rico diz qual é o momento certo para comprar Bitcoin

    O empresário e investidor Robert Kiyosaki, autor do best-seller Pai Rico, Pai Pobre, disse nesta segunda-feira (23) que, no momento, o melhor investimento é a prata. Notório defensor do Bitcoin e do ouro, o escritor afirma que sua análise é que estes dois ativos devem aguardar para entrar na cesta de investimentos.

    “A prata é o melhor investimento hoje, junho de 2025. Ouro e bitcoin estão caros e estou esperando uma queda do ouro e do Bitcoin para adicioná-los à minha posição. Isso é o que eu penso. Faça sua própria pesquisa. Se cuide”, disse Kiyosaki em seu perfil no X.

    No início do mês, Pai Rico voltou a alertar sobre a crise econômica que, segundo ele, estaria prestes a se intensificar, indicando mais uma vez Bitcoin como alternativa mais segura para atravessar a tempestade.

    “Não digam que eu não avisei ninguém”, escreveu Kiyosaki, em um tom de urgência. “Como previsto no meu livro Rich Dad’s Prophecy (A Profecia do Pai Rico, 2013), o maior crash da história está chegando. Receio que o momento desse colapso seja agora e durante este verão”.

    Vale lembrar que o autor postou dos EUA, onde o verão começa em junho e vai até agosto.

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  • Memecoins sobre guerra disparam até 1.964% com tensão crescente no Oriente Médio

    Memecoins sobre guerra disparam até 1.964% com tensão crescente no Oriente Médio

    Traders de criptomoedas têm apostado em memecoins com temática de guerra enquanto os Estados Unidos bombardeavam o Irã no final de semana e as tensões no Oriente Médio parecem estar atingindo um ponto de ebulição.

    A maior vencedora entre as memecoins — se é que se pode chamar assim — foi a BunkerCoin, um token do Pump.fun com seis meses de idade que disparou 1.964% de sábado para domingo, alcançando uma capitalização de mercado de US$ 5,14 milhões. Desde então, caiu 78%, chegando a US$ 1,13 milhão.

    A BunkerCoin, originalmente chamada de Project Malachite, afirma possuir um bunker privado de 750.000 pés quadrados na Alemanha. Atualmente, de acordo com o roadmap do projeto, a equipe está reformando o sistema elétrico do bunker, portas de explosão e lançando eventos de marketing. Os detentores de tokens também podem se registrar para visitar o bunker.

    Outros tokens de guerra que dispararam durante o fim de semana incluem o Werld Wur Thwee, que atingiu uma capitalização de mercado de US$ 1,54 milhão imediatamente após o lançamento, antes de despencar 89%, chegando a apenas US$ 167.000.

    O Sticks and Stones, com o ticker SAS, também foi lançado e subiu para uma capitalização de mercado de US$ 1,56 milhão na segunda-feira, enquanto o Make Iran Great Again, inspirado por uma postagem nas redes sociais do presidente Trump, saltou para US$ 832.530.

    Surfando o hype

    A tendência das trincheiras de memecoins é apenas a mais recente de traders apostando na atenção do público — que, neste caso, está focada nas próprias trincheiras.

    “Eles só querem ganhar dinheiro”, disse Cecilia Dahlberg, CMO da empresa de investigação on-chain Bubblemaps, ao Decrypt. “Qualquer coisa que esteja nas notícias/quente/relevante SERÁ uma memecoin. Muitas vezes não está relacionada a interesses pessoais; eles veem muitos títulos e procuram uma memecoin correspondente.”

    Pump.fun, a maior plataforma de lançamento de tokens na Solana e onde a maior parte dessa degeneração ocorre, é responsável pela criação de quase 11,5 milhões de memecoins em seus um ano e meio de vida. Apenas nas últimas 24 horas, de acordo com dados da Dune, foram lançados 22.019 tokens.

    No lado inocente da balança, traders apostando na atenção podem ser vistos com o sucesso estrondoso da memecoin Labubu, que atingiu uma capitalização de mercado de US$ 72 milhões enquanto a viralidade do brinquedo estava em seu auge. Na realidade, 0xToolman, um detetive on-chain pseudônimo da Bubblemaps, acrescentou que os traders não estavam genuinamente interessados em brinquedos Labubu.

    No entanto, do lado mais sinistro, traders apostaram em memecoins que zombam ou celebram a morte de celebridades e políticos. Por exemplo, quando Joe Biden anunciou seu diagnóstico de câncer de próstata, uma memecoin da Solana chamada It’s Joever disparou.

    “Cripto, sendo geralmente um mercado livre, traz à tona o melhor e o pior nas pessoas”, disse Loopify, o fundador pseudônimo da instituição de caridade CryptoGaza. “A atração é mais simples do que as pessoas fazem parecer. As pessoas querem dinheiro, e algumas se importam menos em ultrapassar os limites da vida, sejam sociais ou morais.”

    No seu pior, isso foi visto quando hordas de fãs de Ye, anteriormente conhecido como Kanye West, começaram a comprar tokens que acreditavam estar relacionados ao rapper em março.

    Essas comunidades se tornaram um terreno fértil para antissemitismo e ideologias nazistas. Alguns traders disseram ao Decrypt que era tudo apenas uma piada, mas especialistas contestaram, afirmando que era o primeiro passo em direção à radicalização.

    Ainda assim, a Swasticoin atingiu uma capitalização de mercado de US$ 180,45 milhões e a Yeezy Coin US$ 33,18 milhões. Ambos os tokens agora estão abaixo de uma capitalização de mercado de US$ 2,5 milhões.

    Esse foi apenas um dos muitos projetos de memecoins que cruzaram o que muitos percebem como uma linha moral. Outros tokens virais zombaram de estereótipos raciais, afirmando literalmente que Hitler não fez nada de errado, e muito mais.

    No entanto, no caso das memecoins da Guerra Mundial III, Victor Teixeira, principal do fundo da empresa de investimentos Contango Digital Assets, acredita que isso é emblemático de uma geração que se recusa a aprender.

    Niilismo financeiro

    “Pessoalmente, acho que a narrativa de que ‘a WW3 está acontecendo’ é uma versão do niilismo educacional, onde ninguém quer realmente dedicar tempo para entender as questões completamente”, disse ele. “E isso está sendo refletido agora nas decisões de investimento, onde os consumidores estão convergindo para o denominador comum mais baixo em geral.”

    Teixeira explicou como a narrativa de uma terceira guerra mundial é a mais fácil de vender, em vez de uma que seja nuance e enraizada na verdade. Esse niilismo educacional se encaixa bem com o conceito de niilismo financeiro que fundamenta a indústria das memecoins.

    O niilismo financeiro, em suma, refere-se à sensação de que os sistemas financeiros tradicionais não servem mais às novas gerações. O melhor exemplo disso é o mercado imobiliário que se tornou muito caro para compradores de primeira viagem, especialmente à medida que os salários não estão aumentando em um ritmo semelhante. Além disso, muitos jovens sentiram o impacto da recessão de 2008 nas mãos de instituições financeiras no meio de suas infâncias, o que significa que eles não confiam mais nessas instituições.

    Como resultado, essas gerações estão se voltando para ativos cada vez mais especulativos para tentar alcançar o sucesso financeiro. Combinado com a suposta rejeição da educação, as memecoins florescem.

    “Eu acho que [o niilismo educacional] está refletido nas tendências das memecoins, onde você pode colocar um produto real na frente deles”, acrescentou Teixeira, “e uma memecoin realmente boba que faz alguém rir, eles vão escolher a memecoin como uma rejeição ao fato de que alguém dedicou tempo para construir um produto, mesmo que a memecoin os prejudique.”

    “No final das contas, as memecoins sempre foram sobre capturar o zeitgeist cultural”, ele finalizou, e dar às pessoas uma descarga de dopamina quando estão na linha do tempo e podem sentir que fazem parte de algo.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • Strategy compra mais Bitcoin, mas volume é o segundo mais baixo do ano

    Strategy compra mais Bitcoin, mas volume é o segundo mais baixo do ano

    A Strategy, anteriormente conhecida como MicroStrategy, adquiriu 245 Bitcoins no valor de aproximadamente US$ 24,8 milhões a preços atuais, sua segunda menor compra de Bitcoin este ano, de acordo com uma divulgação da empresa feita nesta segunda-feira (23).

    A empresa de software com sede na Virgínia comprou os tokens por um preço médio de US$ 105.856 por Bitcoin entre 16 e 22 de junho. A compra eleva suas participações totais para 592.345 tokens, avaliados em cerca de US$ 60 bilhões com base no preço atual do BTC listado no provedor de dados CoinGecko.

    A última compra relatada da Strategy é a segunda maior, atrás apenas da aquisição de 130 Bitcoins entre 10 e 16 de março, mostram os dados do Saylor Tracker.

    A aquisição relativamente modesta ocorre em meio a uma escalada dramática das tensões no Oriente Médio — um desenvolvimento que está afastando investidores de ativos de risco, como as criptomoedas, para investimentos considerados seguros, como o ouro.

    No centro da turbulência geopolítica está um confronto militar de longa data entre o Irã e Israel, que se intensificou na semana passada, à medida que os dois países trocavam disparos de mísseis. No domingo, os EUA bombardearam locais suspeitos de serem fundamentais para o desenvolvimento de armas nucleares pelo Irã.

    Os ataques chocaram os mercados globais de petróleo, bem como os ativos digitais, embora o preço do ouro tenha subido.

    O Bitcoin está sendo negociado a US$ 101.640, uma queda de 5,6% na última semana, de acordo com o CoinGecko. O BTC caiu abaixo de US$ 100.000 no domingo, sua primeira vez abaixo desse limite desde o início de maio.

    A capitalização total do mercado de criptomoedas despencou cerca de 6%, para US$ 3,2 trilhões durante os últimos sete dias, mostram os dados.

    Por outro lado, os futuros do ouro abriram a US$ 3.400,70 por onça na segunda-feira, um aumento de 1% em relação ao seu preço de fechamento na sexta-feira, segundo o Yahoo Finance. Os futuros do petróleo também estavam em alta após uma série de bombardeios na semana passada, subindo mais de 4%.

    Apesar da ampla incerteza macroeconômica, a Strategy relatou ter comprado Bitcoin por onze semanas consecutivas, gastando mais de US$ 6 bilhões no ativo digital desde meados de abril.

    Outras empresas também sinalizaram seu compromisso contínuo com o Bitcoin, com a Metaplanet, listada em Tóquio, comprando 1.111 Bitcoins no valor de US$ 118 milhões na segunda-feira. A compra eleva suas participações totais para exatamente 11.111 BTC, enquanto ela corre em direção a uma meta ambiciosa de adquirir 100.000 Bitcoins até o final de 2026.

    E a empresa de cashback listada no Brasil, Méliuz, revelou sua mais recente compra de Bitcoin no valor de US$ 28,61 milhões na segunda-feira.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • Méliuz compra R$ 157 milhões em Bitcoin e se torna a maior detentora da América Latina

    Méliuz compra R$ 157 milhões em Bitcoin e se torna a maior detentora da América Latina

    A Méliuz divulgou nesta segunda-feira (23) que comprou mais 275,43 Bitcoins, tendo gasto US$ 28,61 milhões (R$ 157,7 milhões) na operação. O preço médio foi de US$ 103.864,38 por Bitcoin.

    Com essa nova aquisição, a companhia tem ao todo posse de 595,67 BTC, adquiridos a um preço médio de US$ 102.702,84 por Bitcoin. 

    A Méliuz se posiciona como a primeira Bitcoin Treasury Company do Brasil e se tornou também a maior detentora de Bitcoin da América Latina e a 36º maior detentora do ativo no mundo entre as empresas listadas. 

    Leia também: O que é um tesouro corporativo de Bitcoin? A estratégia do momento entre as empresas

    Ainda em junho, a Meliuz arrecadou R$ 180 milhões (US$ 32,5 milhões) em uma oferta de ações destinada à aquisição de mais BTC. A empresa, que é negociada na B3 sob o ticker CASH3, planejava inicialmente oferecer 17 milhões de ações ordinárias para levantar R$ 150 milhões (US$ 26,2 milhões). Havia ainda a possibilidade de ampliação da oferta em até 200%, o que poderia triplicar o valor captado caso houvesse demanda.

    A estratégia vem dando certo: até o dia 5 de junho, as ações da Méliuz tiveram uma alta de 197% em 2025, tornando seu ativo CASH3 o de melhor desempenho na bolsa de valores brasileira até o momento.

    O fundador da empresa, Israel Salmen, comntou sobre a estratégia da empresa em entrevista ao Portal do Bitcoin: “O Bitcoin pode ser uma salvação para a humanidade, sinceramente. Eu não vou nem entrar no mérito da empresa. O importante é que estamos dando um primeiro passo na direção correta, com potencial para preservar valor e trazer retorno aos nossos acionistas.”

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  • Memecoin sobre petróleo dispara 400% com guerra entre Israel e Irã

    Memecoin sobre petróleo dispara 400% com guerra entre Israel e Irã

    A guerra entre Israel e Irã pode ter como consequência um aumento violento nos preços do petróleo. Isso porque um das maneiras do país muçulmano retaliar é fechar o estreito de Homur, por onde passa um quinto da produção de petróleo de todo mundo. E isso de alguma forma se liga ao mercado de memecoins

    Conforme dados da plataforma DEXTools, uma memecoin chamada Digital Oil (OIL) subiu 400% de valor frente ao dólar entre domingo (22) e esta segunda-feira (23). O token foi feito na blockchain Solana e é negociado na corretora descentralizada Raydium. 

    No momento da redação da escrita desta reportagem, a OIL tem uma capitalização de mercado de US$ 2,5 milhões e uma liquidez de US$ 386 mil. Além disso, existem pouco mais de 12 mil carteiras com posse de alguma quantidade da memecoin. 

    A criptomoeda surgiu no início desse ano após o economista crítico do Bitcoin, Peter Schiff, ter feito uma publicação no X falando sobre o preço do petróleo. Um seguidor perguntou se não seria uma boa ideia criar uma memecoin sobre um óleo digital e o analista respondeu, ironicamente ao que tudo indica: “Boa ideia. Petróleo digital é bem mais fácil de criar do que petróleo real”.

    A memecoin tem site oficial e aparentemente um perfil no X, que aproveitou a alta para marcar território com ironia: “Desaparecendo com a memecoin mais favorecida geopoliticamente E a ÚNICA moeda endossada pelo próprio Peter Schiff? NÃO SOU EU…. $OIL”.

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