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  • MP cria normas para contratar corretoras para gerir criptomoedas apreendidas

    MP cria normas para contratar corretoras para gerir criptomoedas apreendidas

    O Ministério Público do Estado de São Paulo (MPSP) publicou na terça-feira (3) uma norma que define as regras básicas para a contratação de corretoras de criptomoedas para a gestão dos ativos apreendidos em operações da entidade.

    A Resolução 2.078/2025 define que o credenciamento das corretoras será feito por meio de edital e que ficará a cargo da Subprocuradoria-Geral de Justiça de Estratégia e Inovação conduzir este processo.

    O texto também estabelece que haverá um rodízio aleatório das empresas credenciadas na hora de utilizar o serviço e que esse credenciamento deverá ser renovado a cada dois anos.

    Com a publicação da resolução, o MPSP regulamentou o artigo 5º da Resolução nº 288, de 19 de março de 2024, do Conselho Nacional do Ministério Público, que “disciplina a atuação dos membros do Ministério Público em feitos envolvendo a apreensão, custódia e liquidação de ativos virtuais”.

    Na justificativa para estabelecer a norma, o MPSP ressaltou que há uma “crescente utilização de ativos virtuais nas relações jurídicas estabelecidas na sociedade” e que tem sido cada vez mais comum que promotores e procuradores tenham que lidar com o tema.

    Leia também: Alexandre de Moraes decreta bloqueio de bens de Zambelli, incluindo criptomoedas

    “Os membros do Ministério Público têm se deparado, no exercício de suas atribuições, com procedimentos e processos que demandam a prática de atos envolvendo a gestão destes ativos, seja em feitos relacionados à persecução penal, seja em demandas de natureza cível”, afirma o MPSP.

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  • Minerador solo encontra bloco de Bitcoin e fatura sozinho R$ 1,8 milhão

    Minerador solo encontra bloco de Bitcoin e fatura sozinho R$ 1,8 milhão

    Um minerador solo criou o bloco 899.826 do Bitcoin na noite de quarta-feira (4) e recebeu 3,151 BTC como recompensa — o equivalente a cerca de R$ 1,8 milhão, considerando a cotação de R$ 586 mil (US$ 104.242) por unidade.

    Conforme mostra o bloco na plataforma Mempool, a recompensa para o minerador que utiliza o pool Solo CK, inclui ainda as taxas das transações presentes no bloco minerado, totalizando 0,026 BTC (US$ 2.761), que foram somadas à recompensa do bloco.

    Diante do tamanho atual do mercado e da presença de grandes empresas de mineração, as chances de um minerador solo conseguir encontrar um bloco de Bitcoin são extremamente pequenas. Ainda assim, alguns usuários apostam nessa estratégia — mesmo sabendo que o sucesso é raro — e, ocasionalmente, conseguem ser recompensados.

    Basta lembrar que no passado, nos primórdios do Bitcoin, muitos mineradores conseguiam o que hoje é visto como proeza, mas que eventualmente têm acontecido, ou seja, de vez em quando um minerador solo vence a competição que é como ganhar na loteria.

    No mês passado, outro minerador solo de Bitcoin faturou R$ 1,5 milhão (3,15 BTC) usando apenas um modesto setup caseiro. Em fevereiro foi a vez de outro minerador superar as probabilidades e faturou R$ 1,7 milhão.

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  • Emissora da USDC, Circle tem negociações interrompidas na estreia na bolsa após triplicar preço do IPO

    Emissora da USDC, Circle tem negociações interrompidas na estreia na bolsa após triplicar preço do IPO

    A Circle Internet Group, emissora da USDC, começou a ser negociada na Bolsa de Valores de Nova York e foi quase imediatamente interrompida após o preço de suas ações mais que triplicar em relação ao preço de abertura do IPO, que era de US$ 31.

    Em menos de uma hora, o código CRCL já foi interrompido três vezes. Em cada ocasião, tratou-se de uma LULD (Limit Up-Limit Down), ou seja, uma pausa automática quando há volatilidade extrema no preço e volume de negociação.

    Essa é a mesma razão citada quando as ações da GameStop, que são negociadas na Nasdaq sob o código GME, foram interrompidas nove vezes no ano passado, quando o retorno do influenciador de ações meme Roaring Kitty (também conhecido como Keith Gill) empolgou os investidores e fez o preço das ações disparar.

    A Circle tenta abrir capital desde 2021, mas havia desistido—e acabou levantando US$ 1,1 bilhão nesta semana com sua abertura de capital. Nos dias que antecederam a estreia do código CRCL na NYSE, circularam rumores, depois confirmados, de que a rodada de IPO estava excessivamente demandada.

    “A nossa transformação em uma empresa de capital aberto é um marco significativo e poderoso”, escreveu o CEO da Circle, Jeremy Allaire, na rede X. “O mundo está pronto para começar a atualizar e migrar para o sistema financeiro da internet.”

    No momento da redação, a USDC, principal stablecoin da empresa, possui um valor de mercado de US$ 61 bilhões. Como as stablecoins são criadas conforme são compradas e destruídas (burned) quando são resgatadas, o valor de mercado costuma ser usado como um indicativo da quantidade de tokens em circulação.

    “O IPO ampliado da Circle reflete a crescente confiança institucional de que stablecoins como a USDC desempenharão um papel fundamental nas finanças modernas e está em linha com o crescimento da USDC em um gigante de US$ 64 bilhões”, disse James Toledano, COO da Unity Wallet, em comentário compartilhado com o site Decrypt.

    Ele acrescentou que os dólares digitais, que oferecem liquidação mais rápida e possibilidade de programação, tornaram-se muito atraentes para empresas tradicionais que buscam uma vantagem nas finanças globais.

    “A corrida está em andamento entre emissores privados e moedas digitais de bancos centrais, que não são nada populares tanto na prática quanto na filosofia”, acrescentou. “Mas o impulso da Circle mostra que soluções orientadas pelo mercado estão ganhando força de forma séria.”

    Roshan Roberts, CEO da OKX nos EUA, afirmiu em comunicado que o dia de sucesso da Circle é um marco importante, não apenas para as stablecoins, mas também por demonstrar que empresas cripto podem operar com transparência e conformidade nos mercados dos EUA.

    “Isso mostra que os mercados públicos estão abertos para negócios de ativos digitais, mas também testa se eles estão realmente prontos para atender às expectativas de investidores e reguladores. Estar pronto para um IPO deixou de ser algo teórico para empresas nativas do setor cripto — agora é uma questão estratégica”, afirma Roberts.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • Empresa de mídia de Trump entra com pedido para lançar ETF de Bitcoin

    Empresa de mídia de Trump entra com pedido para lançar ETF de Bitcoin

    A Truth Social, o braço de mídia social do Trump Media & Technology Group,
    de Donald Trump, entrou nesta quinta-feira (5) com um pedido na Comissão de Valores Mobiliários (SEC) para lançar um ETF de Bitcoin à vista nos EUA. Caso aprovado, o produto será listado na Bolsa de Valores de Nova York (NYSE). 

    A seção sobre riscos do produto aborda as políticas favoráveis ao setor de criptomoedas implementadas por Donald Trump desde que voltou para a presidência dos Estados Unidos em janeiro e também pelo Congresso: a criação de um fundo soberano de criptomoedas e o projeto do marco legal para regulamentar o mercado de ativos digitais. 

    “Esses desenvolvimentos indicam que a clareza regulatória ainda está em evolução, e seu impacto no mercado de ativos digitais ainda não foi totalmente compreendido e pode ser adverso”, afirma o documento.

    Eric Balchunas, analista especializado em ETFs, disse estar convicto que esta é a primeira vez que o emissor do ativo é citado na seção sobre os riscos. “Tenho quase certeza de que é a primeira vez que o assessor aparece na seção de riscos… é tudo tão surreal”, disse em publicação no X.

    Conforme aponta o portal The Block, o pedido junto à SEC foi feito dois dias após a NYSE Arca apresentar um formulário 19b-4 complementar, buscando a aprovação da bolsa para negociar cotas do fundo proposto.

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  • Base inicia operação no Brasil com contratação de líder local

    Base inicia operação no Brasil com contratação de líder local

    A Base, rede de segunda camada da blockchain Ethereum desenvolvida pela Coinbase, iniciou uma operação local no Brasil e o primeiro passo foi a contratação de Guilherme Bettanin como country manager da organização no país. 

    O anúncio foi feito na quarta-feira (4) por Xen Baynham-Herd, head global de desenvolvedores. Ele também revelou uma ambiciosa expansão internacional, com a contratação de country managers para Singapura, Argentina, Reino Unido, Europa, Oeste da África, América Central e Coreia do Sul, além do Brasil.

    Além disso, o site da Base tem vagas abertas para os mesmos cargos na Alemanha, Indonésia, México, Turquia e Emirados Árabes Unidos e uma posição de gerente para os Estados Unidos.

    O novo country manager da Base no Brasil também é o fundador da Zaros Labs, uma corretora descentralizada e pool de liquidez para negociações de derivativos e com foco em contratos de DeFi. Antes disso, atuou de forma voluntária como representante da Fundação Ethereum no Brasil. É formado em administração de Empresas na Udesc (Universidade do Estado de Santa Catarina).

    Em um vídeo publicado no X, Bettanin disse estar empolgado, afirmando que os projetos de protocolo DeFi precisam crescer. “E o Brasil foi negligenciado por muito tempo pelos ecossistemas globais”, disse.

    Além disso, o executivo ressalta que o país tem potencial humano: “Sei dos talentos que temos, tanto em termos de founders, quanto em termos de contribuidores”.

    No LinkedIn, Bettanin descreve sua missão: “Fazer crescer o ecossistema da Base localmente e conectar os melhores projetos com as melhores oportunidades para aceleração, distribuição, financiamento e mais”.

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  • Polícia prende suposto mentor por trás dos sequestros envolvendo criptomoedas na França

    Polícia prende suposto mentor por trás dos sequestros envolvendo criptomoedas na França

    Resumo

    • Um cidadão franco-marroquino de 24 anos foi preso e é acusado de ser o mentor de sequestros recentes.
    • Badiss Mohamed Amide Bajjou foi alvo de uma Notificação Vermelha da Interpol por sequestro e extorsão.
    • Ataques com chaves inglesas estão ocorrendo no mundo todo, com incidentes relatados ultrapassando o número de 2024.

    Um cidadão franco-marroquino de 24 anos, supostamente o mentor da recente onda de sequestros relacionados a criptomoedas na França, foi preso pela polícia no Marrocos, de acordo com uma reportagem do Le Parisien

    Badiss Mohamed Amide Bajjou, que está sujeito a um Alerta Vermelho da Interpol, é suspeito de ser um dos líderes dos esquemas de sequestro de criptomoedas, incluindo o do cofundador do Ledger, David Balland, em janeiro. 

    “Agradeço sinceramente ao Marrocos por esta prisão, que demonstra a excelente cooperação judicial entre nossos dois países, particularmente contra o crime organizado”, disse o ministro da Justiça francês, Gérard Darmanin, em uma postagem traduzida no X que destacou a reportagem do Le Parisien. 

    (Reprodução/X)

    Procurado pela Interpol por crime de extorsão e sequestro, entre outras acusações, Bajjou se junta a outros 12 que foram presos pela polícia francesa por seu papel nos planos de maio, um dos quais ocorreu em plena luz do dia quando quatro indivíduos atacaram a filha grávida do CEO e cofundador da corretora de criptomoedas francesa Paymium, Pierre Noizat, e sua família.

    Dias após essas prisões, um total de 25 suspeitos foram indiciados pela polícia francesa em conexão com a tentativa de sequestro da filha de Noizat, de acordo com uma reportagem do Le Monde . A maioria dos suspeitos tinha entre 16 e 23 anos, segundo a reportagem. 

    Embora se suspeite que Bajjou tenha desempenhado um papel-chave, o Le Parisien informa que outro cidadão franco-marroquino, identificado por meio da análise de transferências de criptomoedas, é “considerado o verdadeiro mentor por trás dos bastidores“.

    Embora os sequestros na França estejam entre os mais chocantes até o momento, “ataques de chave inglesa” — ou ataques físicos contra detentores de criptomoedas — estão ocorrendo no mundo todo, incluindo pelo menos dois relatados nas últimas semanas em Uganda e nos Estados Unidos. 

    Um banco de dados de ataques — muitos dos quais não são reportados — mantido por Jameson Lopp, cofundador da Casa, empresa de segurança para Bitcoin, detalha 29 ataques reportados em 2025 até o momento. Em comparação, apenas 34 ataques foram registrados em todo o ano de 2024.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • Vitória de Lee Jae-Myung impulsiona expectativas por reformas cripto na Coreia do Sul

    Vitória de Lee Jae-Myung impulsiona expectativas por reformas cripto na Coreia do Sul

    Resumo

    • Lee Jae-myung venceu as eleições antecipadas na Coreia do Sul após o impeachment do ex-presidente devido à lei marcial.
    • Ele prometeu legalizar ETFs de Bitcoin e lançar uma stablecoin atrelada ao won para conter a fuga de capitais.
    • A posse está marcada para 17 de julho, com Lee prometendo investimentos em IA e semicondutores, além de uma semana de trabalho mais curta.

    A Coreia do Sul, um país abalado pela lei marcial há apenas seis meses, elegeu um novo líder com planos para uma reforma nas criptomoedas.

    Lee Jae-myung, líder do Partido Democrata da Coreia do Sul, tomou posse como presidente na quarta-feira (4), após garantir uma vitória decisiva nas eleições antecipadas de 3 de junho.

    Com 99% dos votos apurados, Lee obteve 49,42% dos votos, rivalizando com 41,15% de Kim Moon-soo, em meio a uma participação eleitoral histórica de 79,4%, a maior desde 1997.

    A eleição antecipada na Coreia do Sul ocorreu como resultado do impeachment do ex-presidente Yoon Suk-yeol em dezembro por declarar lei marcial em uma tentativa frustrada de tomada de poder que paralisou o legislativo do país.

    Lee, que perdeu por pouco para Yoon em 2022, usou aquela campanha anterior para experimentar NFTs com sua imagem e promessas, em um esforço para se conectar com eleitores mais jovens.

    Em sua última tentativa, ele expandiu essas ideias, prometendo legalizar fundos negociados em bolsa (ETFs) de Bitcoin à vista e lançar uma stablecoin atrelada ao won, a moeda sul-coreana, para evitar a fuga de capitais.

    “Precisamos estabelecer um mercado de stablecoin lastreado em won para evitar que a riqueza nacional vaze para o exterior”, disse ele durante um fórum de políticas em maio.

    “Com Lee Jae-myung agora eleito, a probabilidade de ver um ETF à vista aprovado aumentou significativamente”, disse Min Jung, analista da Presto Research, ao Decrypt .

    “É um tanto irônico que a Coreia do Sul — um dos países mais criptos do mundo — ainda esteja atrás de concorrentes como os EUA e Hong Kong nessa frente”, disse Jung.

    No entanto, Jung alertou que outras iniciativas, como o lançamento de uma stablecoin, “exigirão uma deliberação mais cuidadosa, particularmente em relação a estruturas regulatórias, coordenação de política monetária e implementação técnica”.

    No primeiro trimestre de 2025, as bolsas da Coreia do Sul movimentaram US$ 40,6 bilhões em criptomoedas no exterior, quase metade em stablecoins como USDT e USDC, levantando preocupações sobre saídas de capital que a stablecoin lastreada em won proposta por Lee pretende conter.

    A posse completa de Lee ocorrerá em 17 de julho, Dia da Constituição, em uma simbólica “Cerimônia de Nomeação” que, segundo seu gabinete, reflete sua crença de que “o povo nomeia o presidente”.

    Além das criptomoedas, Lee prometeu uma política econômica “pragmática e orientada para o mercado” que inclui investimentos em IA, semicondutores e tecnologia de defesa, de acordo com uma reportagem da Yonhap News.

    Ele também defende uma semana de trabalho de quatro dias e meio, maior apoio a pequenas empresas, deduções fiscais para famílias e expansão dos serviços de atendimento a idosos.

    O ex-presidente Yoon, antes aclamado como um reformador pró-criptomoedas, prometeu desregulamentar o setor em 2022, mas conseguiu pouco durante seu mandato.

    Sua administração enfrentou resistência da Comissão de Serviços Financeiros (FSC), e seu mandato terminou em meio a uma crise política e ao congelamento de contas importantes sobre criptomoedas.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • Ripple obtém aprovação regulatória para a stablecoin RLUSD em Dubai

    Ripple obtém aprovação regulatória para a stablecoin RLUSD em Dubai

    A Autoridade de Serviços Financeiros de Dubai (DFSA) aprovou o token RLUSD da Ripple para uso dentro do Centro Financeiro Internacional de Dubai (DIFC), tornando-a a terceira stablecoin a obter aprovação regulatória sob o regime de criptomoedas do DIFC.

    A certificação da RLUSD veio após a própria Ripple ter recebido aprovação (em março) para oferecer serviços de pagamento via blockchain dentro do DIFC, tornando-se a primeira empresa focada em cripto a superar esse obstáculo regulatório.

    Essas duas aprovações significam que a Ripple pode integrar a RLUSD aos serviços de pagamento globais que oferece em Dubai e nos Emirados Árabes Unidos, enquanto outras empresas licenciadas pela DFSA na região também podem incluir o stablecoin nas soluções que oferecem a seus clientes.

    Falando à Decrypt, Reece Merrick, diretor-geral da Ripple para o Oriente Médio, prevê que, dado o status dos Emirados como um centro internacional de comércio, as stablecoins serão cada vez mais usadas para liquidar pagamentos internacionais em tempo real, reduzindo fricções e custos para empresas locais.

    “A aprovação da DFSA de hoje também permite que a RLUSD seja utilizado em serviços de ativos digitais por outras empresas licenciadas pela DFSA no DIFC, desempenhando um papel importante no aumento da utilidade dos stablecoins no ecossistema de blockchain em rápido crescimento do DIFC,” afirmou ele.

    Segundo Merrick, o DIFC tem apresentado crescimento anual em produtividade e se beneficia de regulações financeiras progressistas, o que o torna um ambiente propício para a adoção de stablecoins.

    “Acreditamos que há uma oportunidade significativa para a RLUSD agregar valor real em pagamentos, DeFi e na facilitação da tokenização de ativos do mundo real,” ele afirma.

    Sobre os planos de longo prazo da Ripple para o RLUSD, Merrick explica que a empresa busca construir “alcance e disponibilidade global” para o stablecoin.

    “Ele já está listado em dezenas das maiores exchanges e plataformas globais, incluindo Gemini, Kraken, Aave, MoonPay, Independent Reserve, BitMex, Banxa, Bitso e outras,” diz. “O RLUSD está disponível nas blockchains do XRP Ledger e Ethereum, oferecendo flexibilidade e escalabilidade para uma ampla gama de casos de uso financeiro.”

    E não é apenas em Dubai que o RLUSD recebeu aprovação regulatória: o Departamento de Serviços Financeiros de Nova York concedeu ao stablecoin uma licença de trust company com propósito limitado, sujeitando-o às regras bancárias de Nova York.

    “[Nova York tem] um dos frameworks regulatórios mais rigorosos do mundo, e continuaremos trabalhando com reguladores, parceiros e clientes para atender à forte demanda por um stablecoin diferenciado que traga legitimidade, confiança e utilidade empresarial genuína,” acrescenta Merrick.

    A Ripple lançou a RLUSD em dezembro, e desde então ele se tornou o 20º maior stablecoin do mercado, com a CoinGecko atribuindo a ele um valor de mercado de US$ 333,6 milhões (Tether e USDC têm valores de US$ 153,3 bilhões e US$ 61,4 bilhões, respectivamente).

    Para Merrick e a Ripple, seu status como um stablecoin eficiente e fortemente regulado o coloca em posição ideal para crescer no futuro.

    “O mercado de stablecoins já ultrapassa US$ 250 bilhões e continua crescendo — e o que vai impulsionar a próxima onda de adoção é a utilidade,” afirma.

    Ainda assim, a Ripple acredita que será seu próprio status como uma das maiores empresas de cripto que catalisará a expansão do RLUSD nos próximos meses e anos.

    “Com mais de uma década de experiência, o Ripple Payments usa ativos digitais, incluindo stablecoins, para impulsionar liquidações em tempo real e rampas de entrada/saída eficientes em uma escala e profundidade que poucos conseguem igualar,” diz Merrick. “Atualmente, atendemos mais de 90 mercados de pagamento cobrindo mais de 90% do câmbio global, com mais de US$ 70 bilhões processados até hoje.”

    Essa escala permitiu que o RLUSD registrasse mais de US$ 10 bilhões em volume de negociação desde o seu lançamento, o que, segundo Merrick, reflete uma adoção “sem precedentes”.

    Em comparação, o Tether — ainda o maior stablecoin de longe — registrou US$ 41,7 bilhões em volume de negociação apenas nas últimas 24 horas, segundo a CoinGecko.

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  • Apoiada por Trump, World Liberty Financial distribui US$ 4 milhões em stablecoins para 85 mil carteiras

    Apoiada por Trump, World Liberty Financial distribui US$ 4 milhões em stablecoins para 85 mil carteiras

    Resumo

    • A World Liberty Financial realizou um airdrop de US$ 47 em sua stablecoin de USD1 para detentores de seu token de governança
    • O valor total do airdrop, que atingiu mais de 85.000 carteiras, foi de pouco mais de US$ 4 milhões.
    • O projeto anunciou que em breve poderá tornar seu token negociável.

    A World Liberty Financial, plataforma de criptomoedas baseada em Ethereum da família Trump, concluiu com sucesso na quarta-feira (4) seu primeiro airdrop em larga escala, enviando US$ 47 em sua stablecoin para dezenas de milhares de carteiras de usuários. 

    Todas as carteiras de criptomoedas que detivessem qualquer quantia de WLFI, o token de governança do projeto, eram elegíveis para receber o airdrop, de acordo com uma proposta aprovada no mês passado. Usuários de criptomoedas em certas jurisdições, incluindo Nova York, no entanto, foram excluídos do sorteio por questões legais. 

    De acordo com dados on-chain, cerca de 85.300 carteiras Ethereum receberam US$ 47 da nova stablecoin da World Liberty, USD1, durante a noite. O valor total da distribuição, portanto, foi de pouco mais de US$ 4 milhões. 

    “Sem reclamações. Sem links. Sem drama. Acabei de enviar”, postou a conta X da World Liberty na quarta-feira. “Correu tudo bem.”

    Airdrops são um mecanismo popular empregado por projetos de criptomoedas para recompensar os primeiros detentores de um token e incentivar sua adoção. Tais motivações são particularmente relevantes no caso do WLFI, que atualmente não pode ser negociado e permite apenas que os detentores votem em propostas de governança da World Liberty, como a que possibilitou o airdrop de hoje.

    De acordo com a empresa, a distribuição de USD1 também foi projetada para testar o mecanismo de airdrop da plataforma e “garantir a funcionalidade e a prontidão dos contratos inteligentes”.

    Desde sua estreia em setembro, a World Liberty tem expandido suas ofertas de forma lenta, mas constante, incluindo WLFI e USD1, mas ainda não apresentou sua funcionalidade principal, há muito prometida: como um protocolo financeiro descentralizado que oferece aos usuários serviços de empréstimo de criptomoedas e outros serviços de negociação. 

    Essa cautela não se deve apenas à complexidade técnica que a oferta dessas facilidades impõe, mas também às complicações legais.

    No passado, os protocolos DeFi baseados nos EUA enfrentaram ameaças legais da SEC e da Receita Federal (IRS). Desde que voltou ao cargo, no entanto, o presidente Donald Trump — que, juntamente com sua família, detém uma participação majoritária na World Liberty — eliminou essas barreiras.

    Agora, o lançamento da plataforma completa da World Liberty pode estar próximo. Na quarta-feira, o projeto sugeriu a possibilidade de tornar seu token WLFI negociável, um passo fundamental para o lançamento de seus serviços DeFi.

    (Reprodução/X)

    Quando questionado sobre o momento exato de tal movimento, um representante da World Liberty não respondeu imediatamente ao pedido de comentário do Decrypt .

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • Quadrilha que roubava criptomoedas à mão armada na Argentina é presa; casos crescem

    Quadrilha que roubava criptomoedas à mão armada na Argentina é presa; casos crescem

    A Polícia do Chaco, província da Argentina, juntamente com as autoridades de Buenos Aires, desmantelou na terça-feira (3) uma organização criminosa que atuava na cidade de Resistência e era dedicada ao roubo de criptomoedas a mão armada – crime que vem crescendo em todo o mundo. Segundo informações da entidade, três pessoas foram presas.

    “A organização se especializou em identificar pessoas com criptomoedas, invadir suas casas e, por meio de ameaças de armas de fogo e agressões físicas, obrigá-las a transferir seus ativos digitais para contas sob seu controle, dentro e fora do país”, disseram as autoridades.

    Os presos — dois homens e uma mulher — foram qualificados por roubo à mão armada e sequestro. A operação também resultou na apreensão de dinheiro em várias moedas, criptomoedas, equipamentos eletrônicos e armas de fogo.

    “Um duro golpe contra o cibercrime que reafirma nosso compromisso com a segurança da população do Chaco”, disse a polícia em sua conta no Instagram.

    Também foram apreendidos documentos de identificação de veículos, eletrodomésticos, cartões de débito e crédito, além de “frases-semente”, sequências de palavras que funcionam como chave de recuperação para carteiras de criptomoedas, e outros elementos-chave para a investigação, disse a polícia.

    De acrodo com com a Polícia de Chaco, o caso começou a ser investigado após uma denúncia de abril deste ano, quando um homem relatou que quatro pessoas invadiram violentamente sua casa e o mantiveram refém sob ameaças e tortura.

    O Departamento de Crimes Cibernéticos iniciou uma investigação intensiva em conjunto com unidades especializadas e a Polícia de Buenos Aires. O juiz Rodolfo Guillermo Ártico Denier então despachou os mandados de prisão, busca e apreensão.

    Durante o ataque, explica a entidade, eles o forçaram a abrir suas carteiras virtuais e compartilhar suas senhas, permitindo que os criminosos realizassem transações não autorizadas de aproximadamente US$ 120 mil em criptomoedas.

    Neste caso, a polícia investiga se uma criadora de conteúdo no OnlyFans pode ter desempenhado um papel fundamental no ataque, já que ela interagiu com a vítima no passado. De acordo com o Infobae, dados coletados pelos investigadores sugerem que a mulher teria atuado como entregadora , facilitando a operação da quadrilha que sequestrou, torturou e roubou o trader.

    Rastreamento dos fundos roubados

    De posse da ferramenta forense da empresa de blockchain Chainalysis, foi possível a polícia reconstruir o itinerário dos fundos.

    Conforme desde a publicação, desde sua origem nas contas das vítimas, passando por uma rede complexa de mais de 20 endereços anônimos no blockchain, múltiplas conversões de tokens por meio de swaps em exchanges descentralizadas, até o ponto em que os ativos eram transformados em moeda fiduciária e sacados.

    Uma ligação digital entre a vítima e a criadora de conteúdo, somada à movimentação de dinheiro, relata o site, levou à inferência de que a mulher era quem fornecia informações sigilosas ao restante da quadrilha. A análise dos fundos revelou que ela também recebia uma parte do dinheiro roubado, o que reforçou a hipótese de seu envolvimento direto no crime.

    Ataques recentes a investidores de criptomoedas

    Com o Bitcoin atingindo máximas históricas neste ano, o alvo nas nas costas dos investidores de Bitcoin nunca foi tão grande, como mostram vários ataques físicos nos últimos meses em várias partes do mundo.

    O ataque mais recente ocorreu há poucos dias, em Uganda, quando o fundador da Mitroplus Labs, Festo Ivaibi, foi supostamente sequestrado perto de sua casa e forçado sob a mira de uma arma a transferir criptomoedas no valor de cerca de meio milhão de dólares.

    Na França, uma série de sequestros horríveis e tentativas de sequestro têm alarmado a comunidade cripto. Notavelmente, o pai de um empreendedor de criptomoedas foi sequestrado em Paris no início deste mês, tendo um dedo amputado para pressionar o pagamento de um resgate entre € 5 e € 7 milhões em criptoativos.

    Ele foi resgatado após dois dias de cativeiro, e cinco suspeitos foram presos. Em outro caso, a filha grávida de um CEO de criptomoedas e sua criança foram alvo de uma tentativa de sequestro em plena luz do dia, também em Paris, frustrada por transeuntes. Esse foi um dos seis ataques que ocorreram por lá desde janeiro.

    Nos Estados Unidos, três adolescentes sequestraram um homem de Las Vegas em novembro, após ele participar de uma conferência sobre criptomoedas, e o levaram a cerca de 100 quilômetros de distância até o deserto de Mojave, onde exigiram acesso às suas criptomoedas.

    Eles o deixaram lá após roubar US$ 4 milhões em ativos digitais. Dois dos suspeitos, ambos de 16 anos e naturais da Flórida, foram recentemente capturados e agora enfrentam múltiplas acusações criminais, incluindo sequestro e roubo.

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