Categoria: Uncategorized

  • Maior aposta sobre Bitcoin no Polymarket prevê que BTC tem 75% de bater este preço até dezembro

    Maior aposta sobre Bitcoin no Polymarket prevê que BTC tem 75% de bater este preço até dezembro

    A maior aposta no momento relacionada a Bitcoin no Polymarket, o grande mercado preditivo do mundo atualmente, não poderia deixar de ser sobre qual será o preço da criptomoeda neste mês de dezembro. Trata-se de um pool com US$ 88 milhões de liquidez e uma enorme faixa de palpites possíveis. 

    A massa de apostadores prevê que a criptomoeda tem cerca de 75% de chances de ultrapassar os US$ 95 mil ainda em 2025. Quem quiser comprar ações da opção “Sim” paga 75 centavos de dólar — e recebe US$ 1 caso o Bitcoin realmente atinja esse valor, obtendo lucro de 25 centavos por ação. Já quem aposta no “Não” paga 26 centavos e recebe US$ 1 caso o preço não alcance o patamar, o que gera lucro de 74 centavos por ação.

    No momento da redação deste texto, o Bitcoin está na faixa dos US$ 91 mil, com alta de 2,2% nas últimas 24 horas. A regra desta aposta é que os prêmios serão pagos caso o preço apostado seja alcançado pelo Bitcoin especificamente no livro de ordens da Binance no par com o dólar americano e que se sustente assim por pelo menos um minuto. 

    O mercado continua precificando cenários mais ousados para o ativo. As apostas indicam 42% de probabilidade de o Bitcoin superar os US$ 100 mil em dezembro, com ações do “Sim” sendo negociadas a 42 centavos e as do “Não” a 59 centavos. Para o patamar de US$ 105 mil, a chance apontada pelos traders cai para 27%, enquanto a barreira dos US$ 110 mil tem apenas 15% de probabilidade de ser quebrada. 

    Em níveis ainda mais altos, o otimismo diminui rapidamente: o mercado atribui 7% de probabilidade para uma alta até US$ 115 mil e apenas 5% para um salto até US$ 120 mil ainda neste mês.

    Na direção oposta, faixas de preço mais conservadoras também revelam expectativas importantes. Há 30% de probabilidade de o Bitcoin recuar para a região dos US$ 80 mil, enquanto a chance de queda até os US$ 75 mil aparece em 16%. Movimentos ainda mais fortes, como uma queda para US$ 70 mil ou US$ 65 mil, são vistos como pouco prováveis, com 8% e 4% de chance, respectivamente.

    Quer investir na maior criptomoeda do mundo? No MB, você começa em poucos cliques e de forma totalmente segura e transparente. Não adie uma carteira promissora e faça mais pelo seu dinheiro. Abra sua conta e invista em bitcoin agora!

    O post Maior aposta sobre Bitcoin no Polymarket prevê que BTC tem 75% de bater este preço até dezembro apareceu primeiro em Portal do Bitcoin.

  • Quando o Bitcoin espirra: como cripto e ações pegaram o mesmo resfriado | Opinião

    Quando o Bitcoin espirra: como cripto e ações pegaram o mesmo resfriado | Opinião

    Não faz muito tempo, o Bitcoin era divulgado como o diversificador definitivo — um ativo supostamente imune ao que quer que estivesse acontecendo nos mercados acionários. Trabalhos acadêmicos iniciais apoiavam essa ideia: Liu e Tsyvinski (2021) mostraram que as principais criptomoedas tinham exposição mínima aos fatores de risco padrão de ações, títulos e câmbio, e que seus retornos eram principalmente impulsionados por forças específicas do mercado cripto, como momentum e atenção dos investidores, não pelos mercados acionários.

    Avançando para os últimos anos, a história agora parece muito diferente. Uma literatura crescente mostra que cripto e ações estão fortemente entrelaçados, especialmente durante períodos de estresse. Para um público de fintech, a mensagem-chave é simples: você não pode mais tratar cripto como um risco “fora do sistema”. Ele se comporta cada vez mais como um setor de tecnologia de alta beta — com alguns comportamentos extremos adicionais.

    De “não correlacionado” a “apenas mais um ativo arriscado”

    Uma revisão recente de Adelopo et al. (2025) analisa as evidências sobre como criptomoedas interagem com mercados financeiros tradicionais. Eles documentam ligações claras, variáveis ao longo do tempo e não lineares entre cripto e mercados acionários, com conexões particularmente fortes durante grandes eventos macro e geopolíticos, como a COVID-19 ou a guerra Rússia–Ucrânia.

    Estudos focados especificamente em ações de tecnologia e empresas ligadas à blockchain confirmam isso. Umar et al. (2021) encontram forte interconexão entre mercados de criptomoedas e o setor de tecnologia, enquanto Frankovic (2022) mostra que empresas australianas “ligadas a criptomoedas” sofrem impactos significativos de retornos provenientes dos preços de cripto, especialmente para firmas mais envolvidas em atividades blockchain. Em outras palavras, ações listadas tornaram-se um canal de transmissão de risco cripto.

    O que as evidências mais recentes mostram

    Vários estudos recentes tornam explícita a ligação “cripto ↔ ações”:

    • Transbordamentos globais: Vuković (2025) usa um Modelo VAR Global Bayesiano para mostrar que choques adversos originados no mercado de criptomoedas deprimem mercados acionários, índices de títulos, taxas de câmbio e índices de volatilidade em vários países — não apenas nos EUA.
    • Co-movimento ações–cripto: Ghorbel e coautores (2024) estudam a conexão entre grandes criptomoedas, índices acionários do G7 e ouro. Eles descobrem que as criptomoedas se tornaram importantes emissoras e receptoras de choques, com laços mais fortes com ações nos últimos anos e especialmente em períodos turbulentos.
    • Mercados acionários dos EUA e da China: Lamine et al. (2024) analisam transbordamentos entre ações dos EUA/China, criptomoedas e ouro. Eles identificam spillovers dinâmicos significativos de cripto para esses mercados acionários, novamente concentrados em episódios de alta volatilidade.
    • Contágio ao nível das bolsas: Sajeev et al. (2022) documentam um efeito de contágio do Bitcoin sobre grandes bolsas de valores (NSE Índia, Xangai, Londres e Dow Jones), usando análises de volatilidade e correlação de 2017–2021.

    Organizações internacionais contam a mesma história. Um documento do FMI sobre “Spillovers Entre Cripto e Mercados Acionários” encontra que choques do Bitcoin podem explicar uma parcela não trivial (aprox. meia dúzia de porcento até a faixa dos dois dígitos) da variação da volatilidade acionária global — e que essa influência aumentou ao longo do tempo conforme os mercados institucionais e derivativos amadureceram.

    A conclusão comum: cripto está agora firmemente embutida no ecossistema global de risco.

    Por que tecnologia e cripto agora se movem juntas

    Por que o Bitcoin agora se parece tanto com uma ação de tecnologia de alta beta?

    • Duração e sensibilidade a juros: Tanto cripto quanto ações de crescimento são essencialmente apostas em fluxos de caixa futuros incertos ou valor de rede. Quando as taxas reais sobem, o desconto machuca — e ambos os setores caem juntos.
    • Base de investidores e alavancagem: Negociação varejista, estratégias de momentum e derivativos são amplamente usados em ambos os mercados. Produtos como futuros, opções e ETFs alavancados permitem que choques em um mercado sejam ampliados e replicados no outro.
    • Construção de portfólio institucional: Conforme cripto foi adicionada a carteiras multiativos e de hedge funds, seus retornos tornaram-se inevitavelmente entrelaçados com o posicionamento cross-asset tradicional. Quando fundos reduzem risco, tudo no “balde arriscado” sai junto.

    O que isso significa para portfólios e gestão de risco

    Para construção de portfólio, a mensagem é desconfortável, mas clara:

    • Cripto ainda diversifica em períodos tranquilos — correlações podem permanecer moderadas em condições benignas.
    • Mas durante estresse, quando a diversificação é mais valiosa, correlações e spillovers disparam.
    • Bitcoin e grandes altcoins se comportam menos como “ouro digital” e mais como proxies alavancados do sentimento de risco global.

    Isso não torna cripto inútil como investimento — mas significa que tratar uma alocação de 5–10% em cripto como “upside não correlacionado” já não é defensável com base nos dados.

    Olhando adiante, uma questão em aberto para acadêmicos e profissionais é se ETFs spot e adoção institucional mais ampla vão estreitar ainda mais essas ligações, ou se um novo caso de uso (como adoção real para pagamentos ou liquidação) poderia reintroduzir fatores mais idiossincráticos.

    Por ora, as evidências apontam em uma direção: quando os mercados globais pegam um resfriado, cripto não fica de fora — ela tosse junto com todo mundo.

    Sobre o autor

    O professor Andrew Urquhart é Professor de Finanças e Tecnologia Financeira e Chefe do Departamento de Finanças da Birmingham Business School (BBS).

    Referências acadêmicas selecionadas

    Adelopo, I., et al. (2025). “Interconnectedness among cryptocurrencies and financial markets: A review.” Financial Innovation. SpringerLink.

    Frankovic, J. (2022). “On spillover effects between cryptocurrency-linked stocks and cryptocurrencies.” Global Finance Journal, 54, 100719. https://doi.org/10.1016/j.gfj.2021.100719 IDEAS/RePEc.

    Ghorbel, A., et al. (2024). “Connectedness between cryptocurrencies, gold and stock markets: A network approach.” European Journal of Management and Business Economics, 33(4), 466–489. Econstor.

    IMF (2022). Spillovers Between Crypto and Equity Markets. IMF Departmental Paper. IMF eLibrary.

    Lamine, A., et al. (2024). “Spillovers between cryptocurrencies, gold and stock markets.” Journal of Economics, Finance and Administrative Science, 29(57), 21–40. Emerald.

    Liu, Y., & Tsyvinski, A. (2021). “Risks and Returns of Cryptocurrency.” Review of Financial Studies, 34(6), 2689–2727. https://doi.org/10.1093/rfs/hhaa113 OUP Academic.

    Sajeev, K. C., et al. (2022). “Contagion effect of cryptocurrency on the securities market.” Journal of Economic Studies, 49(7), 1390–1410. PubMed Central.

    Umar, Z., Kenourgios, D., & Papathanasiou, S. (2021). “Connectedness between cryptocurrency and technology sectors: Evidence from implied volatility indices.” Finance Research Letters, 38, 101492. ScienceDirect.

    Vuković, D. B., et al. (2025). “Spillovers between cryptocurrencies and financial markets.” Journal of International Money and Finance, 150, 102963. IDEAS/RePEc.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

    Procurando uma alternativa para aumentar seus ganhos? A Renda Fixa Digital do MB é a solução: até 18% de ganho ao ano, risco controlado e a segurança que seu dinheiro merece. Conheça agora!

    O post Quando o Bitcoin espirra: como cripto e ações pegaram o mesmo resfriado | Opinião apareceu primeiro em Portal do Bitcoin.

  • Solana e Base agora estão conectadas por meio de inovação com protocolo da Chainlink

    Solana e Base agora estão conectadas por meio de inovação com protocolo da Chainlink

    A rede de segunda camada do Ethereum da Coinbase, Base, agora pode incorporar SOL e outros ativos da Solana graças a uma nova ponte entre as duas redes.

    A ponte Base–Solana, protegida pelo Cross-Chain Interoperability Protocol (CCIP) da Chainlink e pela exchange Coinbase, permite que usuários movimentem ativos entre os ecossistemas Base e Solana de forma contínua.

    “Para construir uma economia global, precisamos torná-la interoperável e conectada; e ser uma ponte, não uma ilha, tem sido um valor central da Base desde o primeiro dia”, escreveu a equipe da rede lançada pela Coinbase em um post no blog.

    “Se queremos trazer o mundo para a blockchain, precisamos tornar extremamente simples para as pessoas moverem ativos na velocidade da internet, descobrirem novos aplicativos independentemente da cadeia em que foram construídos e destravarem valor onde quer que ele exista”, continuou a publicação.

    A ponte permitirá que usuários migrem e negociem ativos de ambos os ecossistemas, e já está ativa em aplicações populares da Base, como a plataforma de lançamentos de tokens Zora e a Aerodrome, a maior exchange descentralizada (DEX) da rede de segunda camada.

    Outros aplicativos podem implementar a ponte de código aberto em suas plataformas, permitindo que usuários negociem ativos da Solana ou da Base independentemente da rede que estiverem usando.

    “Este é um passo importante em direção ao nosso objetivo de fazer da Base um hub para a economia do tudo: todo ativo, em toda rede, a qualquer momento — e Solana é apenas o começo”, diz o anúncio da Base.

    Lançada pela primeira vez em 2023, a Base cresceu e se tornou a quinta maior blockchain em valor total bloqueado por ponte (TVL), uma métrica que calcula o valor de todos os tokens em uma rede. A rede teve um aumento de quase 5% em TVL na última semana, de acordo com dados da DefiLlama, alcançando US$ 14,89 bilhões, enquanto Solana possui US$ 29,4 bilhões.

    Em setembro, o executivo da Coinbase e líder da Base, Jesse Pollak, cedeu à especulação de longa data de que a rede lançaria seu próprio token, dizendo que a empresa está realmente explorando o lançamento de um token da Base — embora nenhum plano seja definitivo.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

    Procurando uma alternativa para aumentar seus ganhos? A Renda Fixa Digital do MB é a solução: até 18% de ganho ao ano, risco controlado e a segurança que seu dinheiro merece. Conheça agora!

    O post Solana e Base agora estão conectadas por meio de inovação com protocolo da Chainlink apareceu primeiro em Portal do Bitcoin.

  • Adoção de stablecoins pode sufocar o controle dos bancos centrais, alerta o FMI

    Adoção de stablecoins pode sufocar o controle dos bancos centrais, alerta o FMI

    Stablecoins têm o potencial de ampliar o acesso das pessoas a serviços financeiros, mas isso pode ocorrer às custas dos bancos centrais, segundo o Fundo Monetário Internacional (FMI).

    Em um relatório de 56 páginas publicado na quinta-feira (4), a organização internacional identificou a “substituição de moeda” como um risco potencial apresentado pelas stablecoins, descrevendo a dinâmica como algo que poderia, gradualmente, corroer a soberania financeira de diversas nações.

    Historicamente, se uma pessoa quisesse ter acesso ao dólar, normalmente precisaria manter dinheiro físico ou abrir um determinado tipo de conta bancária. No entanto, “as stablecoins podem penetrar rapidamente em uma economia por meio da internet e smartphones”, observou o FMI.

    “O uso de stablecoins denominadas em moeda estrangeira, especialmente em contextos transfronteiriços, pode levar à substituição de moeda e potencialmente prejudicar a soberania monetária, particularmente na presença de carteiras de auto custódia”, acrescentou a organização.

    Um banco central teria menos controle sobre a liquidez doméstica e as taxas de juros se uma parcela significativa da atividade econômica migrasse para longe da respectiva moeda nacional, disse o FMI.

    Se stablecoins denominadas em moeda estrangeira se arraigarem por meio de serviços de pagamento, alternativas locais — como uma moeda digital de banco central (CBDC) — podem ter dificuldade para competir, afirmou o relatório. Diferentemente das stablecoins emitidas por empresas privadas, as CBDCs são uma forma digital de moeda soberana emitida, monitorada e administrada por um banco central.

    A organização observou que as participações em stablecoins na África, Oriente Médio, América Latina e Caribe estão aumentando em relação aos depósitos em moeda estrangeira que ajudam os bancos centrais a influenciar a política monetária. No entanto, o FMI reconheceu que a substituição de moeda muitas vezes é motivada por um senso de sobrevivência, incluindo a busca por estabilidade por parte de cidadãos em países onde a inflação é alta.

    Atualmente, stablecoins denominadas em dólares americanos representam 97% do setor de US$ 311 bilhões, segundo a provedora de dados CoinGecko. Stablecoins denominadas em euros, por exemplo, valiam coletivamente US$ 675 milhões, enquanto US$ 15 milhões estavam vinculadas ao iene japonês.

    Para proteger a soberania monetária, o FMI recomenda que as nações implementem estruturas que impeçam que ativos digitais sejam reconhecidos como moeda oficial ou curso legal. Esse status impediria que as pessoas pudessem recusar ativos digitais como forma de pagamento.

    Em novembro, o Banco Central Europeu destacou os riscos associados às stablecoins denominadas em dólar e seu potencial de absorver recursos valiosos, em uma postagem no blog da instituição.

    “O crescimento significativo das stablecoins pode causar saídas de depósitos de varejo, diminuindo uma importante fonte de financiamento dos bancos e deixando-os com uma base de financiamento mais volátil”, disse o BCE.

    Ainda assim, quando os Estados Unidos aprovaram legislação sobre stablecoins no início deste ano, o secretário do Tesouro, Scott Bessent, foi um dos que destacaram os benefícios da maior demanda pela dívida pública, que serviria para respaldar uma nova onda de tokens.

    “Essa nova demanda poderia reduzir os custos de empréstimo do governo e ajudar a conter a dívida nacional”, disse ele. “Também poderia trazer milhões de novos usuários — em todo o mundo — para a economia de ativos digitais baseada no dólar.”

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

    Procurando uma alternativa para aumentar seus ganhos? A Renda Fixa Digital do MB é a solução: até 18% de ganho ao ano, risco controlado e a segurança que seu dinheiro merece. Conheça agora!

    O post Adoção de stablecoins pode sufocar o controle dos bancos centrais, alerta o FMI apareceu primeiro em Portal do Bitcoin.

  • Traders de opções de Ethereum estão mais otimistas do que seus equivalentes do Bitcoin

    Traders de opções de Ethereum estão mais otimistas do que seus equivalentes do Bitcoin

    Operadores de Ethereum estão se posicionando com mais otimismo do que seus equivalentes do Bitcoin, mostram dados do mercado.

    Apesar de uma postura amplamente cautelosa dos investidores, a divergência sugere que os traders veem menos risco de queda imediata para a segunda maior criptomoeda por valor de mercado do que para o Bitcoin.

    Para opções de prazo mais longo, o skew de 90 dias do Ethereum está em -1,7%, o que é “notavelmente mais otimista” do que o -4% do Bitcoin, disse Sean Dawson, chefe de pesquisa da plataforma de opções on-chain Derive, ao Decrypt. “Em outras palavras, os traders estão mais ansiosos para comprar seguro para Bitcoin do que para Ethereum.”

    O skew negativo para ambos os ativos mostra um apetite contínuo por opções de venda protetivas, maior do que por calls otimistas. No entanto, a intensidade desse pessimismo é onde eles divergem.

    Apesar de uma recuperação recente impulsionada pelo tom mais fiscalmente frouxo do Federal Reserve (Fed), o mercado está “muito longe do sentimento otimista que vimos no início do quarto trimestre”, disse Dawson. Ele aconselha cautela nas próximas semanas.

    Queda do sentimento de pessimismo

    Sinais apontam para um derretimento tímido do pessimismo especificamente para o Ethereum.

    “Estamos vendo sinais de redução do sentimento baixista no mercado de opções de Ethereum, embora os traders de derivativos ainda estejam longe de precificar um ‘rali de Natal’ completo”, disse Thahbib Rahman, analista de pesquisa da plataforma de cripto Block Scholes, ao Decrypt.

    O put-call skew para contratos de Ethereum de curto prazo ficou brevemente positivo recentemente, marcando o posicionamento mais otimista desde o fim de outubro, destacou Rahman. Além disso, o índice proprietário BlockScholes Risk-Appetite para o Ethereum parece estar formando um fundo, um padrão que historicamente precede reviravoltas de sentimento.

    Rahman traçou paralelos com a estrutura de mercado de maio de 2025, que antecedeu um rali significativo.

    “Naquela época, o rali começou impulsionado por um ambiente macro mais positivo, a atualização Pectra foi lançada e, nas semanas seguintes, os ETFs de Ethereum à vista tiveram sua melhor sequência de entradas”, disse Rahman.

    Catalisadores semelhantes estão em jogo agora, ele observou: os mercados estão precificando um possível corte de juros do Fed em dezembro, a atualização Fusaka do Ethereum entrou em operação para melhorar a eficiência das redes de segunda camadas, e entidades como a BitMine fizeram grandes compras de ETH. O componente faltante, segundo ele, é uma onda sustentada de entradas em ETFs de Ethereum à vista, necessária para alimentar um movimento altista mais decisivo.

    O posicionamento técnico, observado nos dados do mercado de opções, reforça um mercado que, embora não espere um grande rali, está reduzindo cautelosamente a probabilidade de uma queda específica do Ethereum.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

    Procurando uma alternativa para aumentar seus ganhos? A Renda Fixa Digital do MB é a solução: até 18% de ganho ao ano, risco controlado e a segurança que seu dinheiro merece. Conheça agora!

    O post Traders de opções de Ethereum estão mais otimistas do que seus equivalentes do Bitcoin apareceu primeiro em Portal do Bitcoin.

  • Criptomoedas, BC e Receita Federal: o que o investidor precisa fazer agora para ficar 100% legal

    Criptomoedas, BC e Receita Federal: o que o investidor precisa fazer agora para ficar 100% legal

    A combinação de novas regras do Banco Central e da Receita Federal colocou o investidor brasileiro de criptomoedas diante do maior redesenho regulatório desde a criação da Lei de Criptoativos. Em poucos meses, o país passou a exigir identificação de carteiras, tratou operações com stablecoins e remessas internacionais como câmbio, ampliou obrigações de reporte fiscal e integrou seus padrões ao modelo global CARF/OCDE.

    O resultado é um ambiente mais rigoroso, transparente e com menor espaço para informalidade. Mas esse novo cenário acende um alerta: muitos investidores nunca declararam suas criptomoedas, outros operaram exclusivamente por exchanges internacionais acreditando que não precisavam reportar nada ao Fisco, e há ainda quem tenha feito a vida inteira transações via P2P sem qualquer documentação. Agora, todos esses perfis estão no radar das autoridades, e precisam se adequar.

    A head de compliance, risco e governança da Ripio, Renata Mancini, resume a importância dessa virada regulatória ao afirmar que “o Brasil está passando por um dos movimentos regulatórios mais relevantes desde a criação do mercado de cripto”.

    Ela destaca que as resoluções 519, 520 e 521 do BC criaram “um modelo inspirado nos padrões internacionais: autorização prévia, segregação patrimonial, governança robusta, controles internos, cibersegurança e requisitos mínimos para custódia”.

    Leia também: Banco Central publica regulação das criptomoedas em três novas normas; confira

    Paralelamente, diz ela, a Receita Federal alinhou suas normas ao CARF, reforçando “a necessidade de transparência fiscal e rastreabilidade”. Para a executiva, esse conjunto de regras aumenta a segurança do investidor porque eleva o nível mínimo exigido das empresas de cripto e reduz o espaço para operações informais.

    As opiniões da Coinbase seguem a mesma linha. Segundo a empresa, as novas normas da Receita, especialmente a criação da Declaração de Criptoativos (DeCripto), representam “um avanço fundamental na transparência fiscal e integram o Brasil ao padrão internacional de troca de informações fiscais”.

    A companhia aponta ainda que o objetivo central da Receita é combater a evasão e consolidar dados de diferentes jurisdições, o que significa que investidores que antes escapavam do radar, seja por operar fora de exchanges reguladas ou por não declarar suas operações, agora passam a ser monitorados.

    Como funcionam as regras de declaração no Brasil

    Todo investidor que possua criptomoedas precisa declará-las anualmente no Imposto de Renda, informando o custo de aquisição dos ativos, independentemente de haver lucro ou prejuízo. A obrigação vale para quem utiliza exchanges nacionais, internacionais, carteiras próprias ou operações P2P.

    Além disso, quando o contribuinte opera por plataformas estrangeiras que não fazem reportes automáticos à Receita Federal, existe também a obrigação de declaração mensal das operações, especialmente quando o volume negociado ultrapassa os limites previstos na instrução normativa vigente.

    Quanto aos impostos, a regra do Imposto de Renda sobre ganho de capital define que vendas mensais de até R$ 35 mil são isentas, enquanto valores acima disso pagam IR entre 15% e 22,5%, conforme a faixa de lucro.

    Recentemente, com validade até fevereiro de 2026, foi criado o Regime Especial de Atualização e Regularização Patrimonial (Rearp). Ele não substitui essas regras, na verdade funciona como um programa extraordinário destinado a regularizar ativos não declarados.

    Veja mais: Rearp: como regularizar Bitcoin e criptomoedas não declaradas

    Sob este programa, sobre o valor total dos criptoativos em 31 de dezembro de 2024 incide um imposto presumido de 15% mais multa de igual valor, totalizando 30%. O contribuinte pode pagar à vista ou parcelar em até 36 vezes, e a regularização extingue dívidas e punibilidades relacionadas aos ativos.

    Agora, considerando diferentes casos de investidores, confira alguns pontos para ficar atento:

    Quem usa exchanges nacionais

    Esse é um dos perfis de mais comuns no Brasil. Muitos investidores acreditam que, por operarem em corretoras locais, estão automaticamente com suas obrigações atendidas. Mas as autoridades deixam claro que a responsabilidade fiscal é sempre do contribuinte.

    Renata Mancini reforça que o investidor deve “manter o histórico das operações e declarar tudo no IRPF, independentemente de a plataforma reportar ou não, a responsabilidade fiscal é sempre do investidor”.

    A Coinbase acrescenta que, com a DeCripto, quem opera em exchanges nacionais precisa verificar se está cumprindo as novas obrigações de declaração, já que o sistema foi criado justamente para aumentar a transparência e padronizar o compartilhamento de informações com base no CARF.

    Quem usa exchanges internacionais

    Por muitos anos, essa foi a principal brecha utilizada por investidores brasileiros para operar sem reportar movimentações ao governo. Agora, esse cenário mudou completamente. A Receita Federal passou a exigir que exchanges estrangeiras reportem dados de clientes brasileiros e, mesmo quando isso não ocorrer, o investidor terá de declarar todas as suas operações por conta própria.

    Renata Mancini alerta: “Quem utiliza exchanges internacionais precisa registrar todas as movimentações, porque essas empresas não enviam dados à Receita [pelo menos até agora]”. Já a Coinbase lembra que investidores internacionais passam a estar “dentro do escopo da DeCripto”, e que suas informações poderão ser compartilhadas entre países, seguindo o padrão global de transparência fiscal.

    Quem opera total ou parcialmente via P2P

    Transações P2P sempre foram comuns no mercado cripto brasileiro, especialmente antes da consolidação das exchanges locais. Mas isso nunca isentou o investidor de declarar suas operações e agora, com o novo arcabouço regulatório, a fiscalização está ainda mais estruturada.

    A Coinbase explica que o uso de P2P exige atenção redobrada porque o objetivo das novas normas é justamente “reduzir riscos percebidos e combater a evasão”. Mesmo fora das exchanges, as movimentações precisam ser registradas e declaradas, já que o Brasil está integrando seus sistemas ao padrão internacional CARF.

    Leia também: Receita Federal divulga novas regras de reporte de criptomoedas; veja o que muda

    Renata reforça que o investidor deve guardar comprovantes, registrar custo de aquisição e declarar corretamente. A informalidade, que antes passava despercebida, agora tende a ser rapidamente identificada pelo cruzamento de dados — especialmente se envolver stablecoins e operações internacionais.

    Quem nunca declarou criptomoedas

    Esse é o grupo mais exposto ao risco regulatório. Muitos investidores compraram Bitcoin há anos, guardaram em carteiras próprias ou mantiveram operações esporádicas, acreditando que declarações só eram necessárias acima de certos valores ou apenas no momento da venda. Isso nunca foi verdade — e agora está ainda mais claro.

    Para a Coinbase, quem nunca declarou precisa “estar especialmente atento”, porque a DeCripto fortalece o monitoramento e aumenta a capacidade de supervisão da Receita. O objetivo é consolidar dados e reduzir a evasão, o que coloca esse investidor diretamente no centro das novas exigências.

    Renata Mancini explica que o novo ambiente regulatório cria “mais clareza sobre quem está autorizado, como são protegidos os ativos, como funciona a custódia e quais são os seus direitos”, e que investidores com histórico de informalidade precisarão regularizar sua situação.

    Um ponto adicional é que agora existe o Rearp. O mecanismo foi criado justamente para facilitar a vida do contribuinte que quer ajustar sua posição antes de cair na malha fina.

    O recado final das autoridades é direto: operar criptomoedas no Brasil continua permitido, mas agora dentro de um ambiente muito mais controlado e documentado. Quem já seguia as regras deve apenas ajustar alguns procedimentos, enquanto quem nunca declarou ou operava em zonas cinzentas precisa agir rápido. A fase de “mercado sem supervisão” ficou para trás e a regularização passa a ser parte essencial da estratégia de qualquer investidor cripto no país.

    Buscando uma carteira com alto ganho, mas sem o sobe e desce do mercado? A Renda Fixa Digital do MB oferece ativos com ganhos de até 18% ao ano, risco controlado e total segurança para seus investimentos. Conheça agora!

    O post Criptomoedas, BC e Receita Federal: o que o investidor precisa fazer agora para ficar 100% legal apareceu primeiro em Portal do Bitcoin.

  • Itália lança revisão “aprofundada” dos riscos das criptomoedas

    Itália lança revisão “aprofundada” dos riscos das criptomoedas

    A Itália iniciou uma “análise aprofundada” da exposição de investidores de varejo a criptomoedas, à medida que os ativos digitais ganham força nos mercados tradicionais e as regras fragmentadas complicam a supervisão.

    O Comitê de Política Macroprudencial, composto pelo governador do Banco da Itália, reguladores de seguros e pensões, e autoridades do tesouro, alertou na quinta-feira (4) que os riscos podem aumentar devido às “crescentes interconexões com o sistema financeiro e à fragmentação regulatória no nível internacional.”

    O Ministério da Economia e Finanças iniciou a revisão para avaliar as proteções para investimentos diretos e indiretos em criptomoedas por investidores de varejo, de acordo com um comunicado oficial.

    A revisão aponta para preocupações crescentes na Europa de que as regras globais fragmentadas estão criando pontos cegos na supervisão, especialmente à medida que os EUA adotam políticas mais amigáveis às criptomoedas e os mercados de ativos digitais superam os US$ 3 trilhões, segundo dados da CoinGecko.

    “A regulação divergente das criptomoedas cria riscos reais”, disse Ruchir Gupta, cofundador da Gyld Finance, ao Decrypt. “Ela empurra atividades de maior risco para jurisdições com supervisão fraca e obscurece onde as exposições financeiras realmente se encontram.”

    Gupta espera “uma convergência significativa até 2026”, à medida que os EUA esclarecem seu caminho regulatório, fornecendo tanto um ponto de referência quanto uma pressão econômica para que outros se alinhem.

    “A revisão da Itália mostra que os reguladores agora estão examinando o impacto da criptomoeda na estabilidade financeira, em vez de tratá-la como uma preocupação periférica”, acrescentou ele.

    Fase de supervisão agressiva

    O anúncio do comitê italiano segue o alerta do Banco da Itália em abril, que destacou a crescente integração global das criptomoedas como uma ameaça potencial à estabilidade financeira.

    O relatório citou o aumento acentuado dos preços após a vitória de Trump e a abordagem pró-cripto de sua administração, alertando que, se os instrumentos digitais “se tornarem mais intimamente entrelaçados com o sistema financeiro tradicional, poderá haver vulnerabilidades maiores para os mercados e intermediários.”

    O banco também alertou sobre conflitos de interesse e lacunas na governança, observando que cerca de 75% das empresas que detêm posições significativas em Bitcoin estão localizadas nos EUA, com “presença negligível” na área do euro.

    A Europa está definitivamente “entrando em uma fase de supervisão mais agressiva sobre fintechs e criptomoedas”, com a análise aprofundada da Itália sendo uma “escalada chave”, ao lado da plena implementação da regulamentação sobre Mercados de Criptoativos (MiCA, na sigla em inglês), disse Nitesh Mishra, cofundador e CTO da plataforma de hedge ChaiDEX, ao Decrypt.

    O empurrão regulatório da UE abrange “regras mais rigorosas de licenciamento e capital”, além de orientações mais severas sobre a prevenção de lavagem de dinheiro (AML, na sigla em inglês), disse Mishra, chamando isso de “um passo importante”, visto que os EUA ainda carecem de frameworks claros e muitas jurisdições insulares oferecem licenças com “supervisão mínima”, criando lacunas de proteção global.

    Para os provedores de criptomoedas na região, os custos de conformidade aumentarão com a necessidade de governança robusta, divulgações e proteções ao investidor, mas, em contrapartida, as empresas obterão “certeza regulatória, facilidades para operar na UE e uma vantagem competitiva sobre empresas localizadas em jurisdições mais flexíveis.”

    “Jogadores sérios provavelmente priorizarão a Europa como o padrão ouro, afastando-se de paraísos fiscais arriscados e atendendo os usuários de varejo de forma mais segura”, acrescentou Mishra.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

    Procurando uma alternativa para aumentar seus ganhos? A Renda Fixa Digital do MB é a solução: até 18% de ganho ao ano, risco controlado e a segurança que seu dinheiro merece. Conheça agora!

    O post Itália lança revisão “aprofundada” dos riscos das criptomoedas apareceu primeiro em Portal do Bitcoin.

  • Legislador de Indiana propõe Bitcoin em fundos de pensão e proteções para pagamentos com criptomoedas

    Legislador de Indiana propõe Bitcoin em fundos de pensão e proteções para pagamentos com criptomoedas

    Um legislador em Indiana apresentou, na quinta-feira (4), um projeto de lei que ampliaria o acesso à exposição a ativos digitais para poupadores no estado do Meio-Oeste, além de impedir que governos locais estabeleçam regras que possam limitar o uso de criptomoedas.

    A iniciativa, proposta pelo deputado Kyle Pierce (Republicano), exigiria que programas de aposentadoria e poupança utilizados por servidores públicos disponibilizassem fundos negociados em bolsa que ofereçam exposição a criptomoedas como opções de investimento, de acordo com a descrição do “Projeto de Lei 2014 da Câmara”.

    Além disso, a legislação restringiria a capacidade dos governos locais de adotar regras que “excessivamente” limitem o uso de ativos digitais em pagamentos, mineração de criptomoedas ou a capacidade de indivíduos protegerem seus próprios ativos digitais.

    O projeto foi apresentado ao Comitê de Instituições Financeiras da Câmara de Indiana. Em meio às discussões sobre redistribuição distrital, a Sessão Legislativa de Indiana de 2026 começou na segunda-feira, em vez de janeiro.

    Pierce, eleito para a Assembleia Geral de Indiana em 2022, afirmou em comunicado que o estado “deve estar pronto para agir de forma inteligente e responsável”, e que seu projeto “dá aos moradores de Indiana mais opções de investimento ao mesmo tempo em que estabelece proteções”.

    A versão do projeto apresentada na quinta-feira inclui uma cláusula exigindo que o estado avalie como as criptomoedas poderiam ser usadas pelo governo, deixando espaço para programas-piloto.

    Embora a legislação impeça governos locais de expulsarem mineradores de criptomoedas de áreas destinadas ao uso industrial, ela também protegeria a “mineração privada de ativos digitais em uma residência particular localizada em uma área designada para uso residencial”.

    A iniciativa é distinta de projetos em outros estados que permitem que governos façam alocações em ativos digitais por conta própria, como um projeto aprovado em New Hampshire. Outros projetos relacionados a cripto buscaram taxar transações para financiar medidas de saúde pública.

    Este ano, legisladores estaduais propuseram vários projetos ecoando elementos de uma reserva estratégica de Bitcoin que o presidente dos EUA, Donald Trump, estabeleceu em março. Além de New Hampshire, Texas e Arizona estiveram entre os poucos estados a adotar as medidas.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

    Procurando uma alternativa para aumentar seus ganhos? A Renda Fixa Digital do MB é a solução: até 18% de ganho ao ano, risco controlado e a segurança que seu dinheiro merece. Conheça agora!

    O post Legislador de Indiana propõe Bitcoin em fundos de pensão e proteções para pagamentos com criptomoedas apareceu primeiro em Portal do Bitcoin.

  • Cantor reduz meta de preço das ações da Strategy – mas mantém otimismo de longo prazo

    Cantor reduz meta de preço das ações da Strategy – mas mantém otimismo de longo prazo

    Analistas da Cantor Fitzgerald reduziram significativamente sua meta de preço para as ações da Strategy (MSTR), reiterando, porém, a recomendação de “Compra” para a empresa de tesouraria de Bitcoin, que detém aproximadamente US$ 58 bilhões em BTC. 

    De acordo com o relatório de sexta-feira do banco de investimento, a equipe projetou um preço-alvo de US$ 229 para as ações MSTR em 12 meses, cerca de 59% abaixo da estimativa anterior de US$ 560. Mesmo assim, a Cantor reforçou sua perspectiva positiva para a empresa, cujas ações caíram mais de 50% nos últimos seis meses.

    O ajuste reflete uma queda no valor que os analistas atribuem às operações de tesouraria da Strategy, que caiu de US$ 364 para US$ 74 por ação. Ao longo do próximo ano, os analistas agora esperam que a empresa capte US$ 7,8 bilhões nos mercados de capitais, em vez dos US$ 22,5 bilhões previstos anteriormente.

    Os analistas observaram que alguns participantes do mercado temem que o “inverno cripto tenha chegado” — outra forma de descrever uma recessão prolongada do mercado, na qual os preços caem e o interesse dos investidores diminui. Ao mesmo tempo, descreveram parte do “alarmismo” em relação à Strategy como exagerado.

    As ações MSTR caíram para US$ 178 na sexta-feira, segundo o Yahoo Finance, apagando os ganhos da semana. Enquanto isso, o preço do Bitcoin caiu abaixo de US$ 90 mil. O BTC caiu quase 30% desde que atingiu uma nova alta acima de US$ 126 mil no início de outubro.

    Leia também: A Strategy é “grande demais para falir”?

    Os analistas afirmaram ter “pouquíssimos motivos para acreditar” que a Strategy seria forçada a vender seus bitcoins, mesmo com o aumento de sua dependência da emissão de ações preferenciais para a compra da criptomoeda. Essas ações preferenciais oferecem dividendos, mas estes não são garantidos.

    Na segunda-feira, a Strategy estabeleceu uma “reserva de caixa” de US$ 1,44 bilhão para cobrir efetivamente o pagamento de dividendos por quase dois anos. Os analistas destacaram que nenhuma das dívidas conversíveis da Strategy, totalizando US$ 8,2 bilhões, vence antes de 2028.

    Além disso, é improvável que a atividade de compra de Bitcoin da Strategy cesse simplesmente porque o preço do Bitcoin caiu recentemente, disseram os analistas. No entanto, a maior detentora corporativa de Bitcoin reconheceu a possibilidade de vendê-lo, sob certas condições.

    Leia também: Michael Saylor nega venda de Bitcoin e diz que compras da Strategy estão “acelerando”

    Se houvesse um temor “de certa forma justificado”, seria a exclusão da Strategy dos índices da MSCI, acrescentaram os analistas. No mês passado, o JPMorgan afirmou que a remoção da Strategy dos produtos da empresa financeira global poderia provocar uma saída de US$ 2,8 bilhões.

    Historicamente, a Strategy aumentou seu estoque de Bitcoin emitindo ações ordinárias. No entanto, essa estratégia se tornou menos eficaz para a empresa aumentar a quantidade de Bitcoin que possui por ação, visto queseu valor de mercado caiu abaixo do valor de suas participações em criptomoedas.

    Os analistas destacaram que a dinâmica, refletida pela queda no chamado mNAV da Strategy, tem sido cíclica. Isso inclui as mínimas de 2022, bem como as máximas do ano passado.

    Esta semana, diversas instituições atualizaram suas metas de preço para as ações da Strategy, que estão próximas da mínima de 13 meses. Embora a TD Cowen tenha se tornado pessimista, a Benchmark manteve sua perspectiva otimista.

    Procurando uma alternativa para aumentar seus ganhos? A Renda Fixa Digital do MB é a solução: até 18% de ganho ao ano, risco controlado e a segurança que seu dinheiro merece.

    O post Cantor reduz meta de preço das ações da Strategy – mas mantém otimismo de longo prazo apareceu primeiro em Portal do Bitcoin.

  • AlphaTON anuncia US$ 420 milhões para impulsionar IA e tesouraria de TON

    AlphaTON anuncia US$ 420 milhões para impulsionar IA e tesouraria de TON

    A AlphaTON Capital, empresa listada na Nasdaq e ligada à infraestrutura digital e ao tesouro da TON, abriu um novo capítulo de expansão ao protocolar um registro de prateleira (shelf registration) – ou registro de títulos com antecedência – de US$ 420 milhões na Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC).

    De acordo com o documento protocolado na quinta-feira (4), o montante deverá financiar a ampliação da infraestrutura de inteligência artificial e computação de alto desempenho que alimenta a Cocoon– rede de IA descentralizada do Telegram –, além de sustentar uma estratégia de fusões e aquisições dentro do ecossistema.

    Segundo a empresa, o avanço só foi possível porque a AlphaTON deixou de estar submetida a regras que limitam a captação de companhias menores via formulário S-3 — mecanismo amplamente utilizado por tesourarias de criptomoedas.

    Para a CEO Brittany Kaiser, superar essa barreira representa “um marco importante na transformação da AlphaTON em uma provedora líder de infraestrutura para a próxima geração de IA descentralizada”.

    A companhia afirma já ter mapeado diversas potenciais aquisições, incluindo startups de pagamentos, distribuição de conteúdo e serviços blockchain integrados ao ecossistema TON. Parte do capital também reforçará o tesouro próprio de Toncoin e outros ativos digitais.

    Leia também: Saiba tudo sobre a Toncoin (TON), moeda nativa da comunidade Telegram

    A AlphaTON tem acelerado sua presença na TON. Em novembro, a empresa direcionou a maior parte do balanço para posições em Toncoin e staking. A empresa também ajustou o acordo para adquirir 60% da plataforma de games GAMEE por US$ 15 milhões e planeja comprar até US$ 4 milhões em outros tokens.

    Outro movimento recente foi o lançamento previsto para dezembro de um cartão TON Mastercard. Já na segunda-feira, a companhia anunciou a instalação de GPUs Nvidia B200 na rede Cocoon, criando uma nova fonte de receita ao processar consultas em troca de recompensas em Toncoin.

    O ecossistema The Open Network, impulsionado por “mini apps” como Notcoin e Hamster Kombat, segue como um dos mais importantes do setor, apesar da queda de quase 80% no preço da Toncoin.

    Para os interessados na nova empreitada da AlphaTON Capital, a empresa disse em um comunicado que promoverá um AMA (sigla em inglês para ‘Pergunte-me Qualquer Coisa’) no dia 11 de dezembro às 16h30 UTC (13h30, no horário de Brasília) no X e no Telegram.

    Não perca a chance de investir em uma cripto que já entregou mais de 5.900% de retorno em seu histórico! Compre Solana (SOL) no MB de forma fácil, segura e transparente.

    O post AlphaTON anuncia US$ 420 milhões para impulsionar IA e tesouraria de TON apareceu primeiro em Portal do Bitcoin.