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  • Eficiência do Ethereum deve melhorar em 10x até ano que vem, diz Buterin

    Eficiência do Ethereum deve melhorar em 10x até ano que vem, diz Buterin

    As capacidades da blockchain do Ethereum devem crescer dez vezes ao longo do próximo ano, segundo o cofundador da rede, Vitalik Buterin.

    Durante sua fala na ETHGlobal Praga 2025, o empreendedor cripto previu que a rede por trás da segunda maior criptomoeda em valor de mercado deve apresentar melhorias significativas em termos de custos e velocidade em breve.

    “No geral, realmente acho que há bastante espaço para escalar com segurança”, afirmou. “Minha visão é que, de forma geral, deveríamos escalar a primeira camada em cerca de 10 vezes ao longo do próximo ano e um pouco mais.”

    A rede tem sido alvo de críticas quanto à sua velocidade e eficiência, especialmente quando comparada à Solana e a outros concorrentes mais recentes.

    Apesar disso, o ETH teve uma alta nas últimas semanas e passou a ser negociado acima de US$ 2.500, uma valorização de quase 40% no último mês, de acordo com dados da CoinGecko. No entanto, a moeda ainda está cerca de 48% abaixo de seu recorde histórico de US$ 4.878, registrado em 2021.

    O peso do Ethereum

    A blockchain do Ethereum é usada por desenvolvedores para construir desde corretoras cripto descentralizadas até jogos baseados em NFTs. Mas, como a camada principal da rede é amplamente utilizada, ela costuma ficar congestionada — o que se traduz em altos custos e longos tempos de espera.

    As redes de segunda camada (L2) são novas soluções construídas sobre a blockchain principal. Essas redes, como Arbitrum e Optimism, têm o objetivo de aumentar a velocidade das transações e reduzir os custos.

    Leia também: O que são redes de segunda camada, rollups e sidechains?

    No entanto, especialistas alertam que essas soluções podem desviar capitalização de mercado do próprio Ethereum a longo prazo, impedindo que o ETH atinja seu verdadeiro potencial de valorização.

    Buterin acrescentou que há pessoas dentro do ecossistema Ethereum que desejam escalar primeira camada em mil vezes, mas destacou que é mais seguro adotar um ritmo mais gradual — e assim evitar riscos de centralização do projeto.

    “Um ano seria ótimo”, disse ele. “Há pessoas mais corajosas do que eu, que não acreditam na abordagem de fazer uma pausa e acham que deveríamos nos comprometer hoje mesmo com uma escala de 1.000 vezes — mas eu não acredito nisso.”

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • Kill-to-Earn: Bonk lança jogo de tiro que paga criptomoedas

    Kill-to-Earn: Bonk lança jogo de tiro que paga criptomoedas

    Resumo

    • A maior memecoin na Solana, Bonk, lançou seu primeiro videogame, desenvolvido pela Bravo Ready.
    • O jogo de tiro arcade exige uma aposta baseada em BONK, com os jogadores ganhando tokens para cada morte que conseguirem.
    • O CEO da Bravo Ready, Evan Ryer, disse que o jogo gerará um volume “substancial” na rede para o BONK.

    A memecoin baseada em Solana, Bonk, lançou na segunda-feira (2) seu próprio videogame: Bonk Arena, desenvolvido pelo estúdio Bravo Ready, conhecido pelo jogo de tiro de extração de Solana, BR1: Infinite. Este marca o primeiro jogo oficialmente licenciado para a popular memecoin, depois que o projeto já se aventurou em inúmeros outros empreendimentos de criptomoedas

    Bonk Arena é um jogo de tiro arcade rápido, com visão de cima para baixo, jogável via navegadores e pelo aplicativo oficial da carteira Phantom. Também será lançado para o próximo console portátil PSG1.

    Os jogadores devem pagar 10.000 BONK para aparecer, pouco menos de US$ 0,17 pelo preço atual, e herdarão a aposta dos jogadores que eliminarem — com uma taxa de serviço variável de 0% a 10%. Este modelo foi denominado por seus criadores como pay-to-spawn (pague para criar), win-to-earn (vença para ganhar).

    (Reprodução/X)

    “Bonk já obteve sucesso como ativo, skin ou moeda para jogos, mas ainda não temos um parceiro pronto para promover totalmente uma experiência mobile como o pessoal da Bravo Ready”, disse Nom, pseudônimo e principal colaborador do Bonk, ao Decrypt. “Estamos animados para ver a recepção da comunidade e buscamos áreas para expandir a presença do Bonk.”

    A Bravo Ready é mais conhecida pela criação do jogo de tiro de extração BR1: Infinite, que também utiliza o modelo “pay-to-spawn, win-to-earn”, licenciado por uma empresa separada chamada Ready. O jogo possui modos de risco variados, que variam de US$ 0,10 a US$ 1 por vida.

    Para a Bonk Arena, a equipe de memecoins disponibilizou US$ 10 mil em tokens BONK, que serão usados para recompensas adicionais. Como resultado, de tempos em tempos, durante a campanha de lançamento, os jogadores receberão tokens extras por suas mortes. Além disso, parte desse valor será destinado a uma premiação para aqueles que criarem conteúdo para o jogo nas redes sociais.

    O Bonk Arena é exclusivo da Phantom, o que significa que você só pode jogar usando uma carteira Phantom. Isso permite que o game seja jogado no aplicativo móvel do Phantom imediatamente após o lançamento.

    Já disponível, o Bravo Ready disse ao Decrypt que planeja continuar lançando atualizações, incluindo personagens desbloqueáveis, recompensas baseadas em níveis no jogo e caixas de saque.

    “Trata-se de dar utilidade adicional a um token meme por meio de uma jogabilidade altamente envolvente e competitiva”, disse Evan Ryer, cofundador e CEO da Bravo Ready, ao Decrypt. “Todos os spawns e abates de jogadores são registrados na blockchain, então este jogo gerará um volume substancial de Bonks na rede.”

    Para onde vai a receita gerada?

    Metade da receita gerada pelo serviço será destinada a queimas de BONK, recompensas e doações para a instituição de caridade Bonk for Paws. A outra metade será usada para recomprar o token READY.

    A empresa Ready criou o modelo “pay-to-spawn, win-to-earn” que a Bonk Arena pretende utilizar. Para usar o modelo, denominado Real Money Gaming, a Bravo Ready fechou um acordo de licenciamento que exige que 50% da receita gerada seja destinada à recompra de seu token de mesmo nome.

    O jogo de tiro para PC BR1: Infinite, da Bravo Ready, tem o mesmo acordo com a Ready. O token READY foi lançado em novembro de 2024 e atualmente tem uma capitalização de mercado de US$ 6,3 milhões.

    “Acreditamos que este modelo de jogos com dinheiro real é o futuro dos jogos baseados em tokens”, disse Ryer.

    BONK

    Bonk é uma memecoin com temática canina que surgiu das cinzas do colapso da FTX. Com o sentimento em relação a Solana em baixa, o token BONK foi criado e distribuído gratuitamente para desenvolvedores da rede e membros da comunidade, em uma tentativa de unir os nativos de Solana.

    Seja qual for o papel que Bonk desempenhou nisso, Solana de fato ressurgiu nos anos seguintes e se restabeleceu como um player importante. Como resultado, Bonk se tornou um mascote de esperança para Solana — e o token também teve aumentos de preço notáveis ​​ao longo do tempo, deixando alguns dos primeiros beneficiários com lucros consideráveis ​​caso mantivessem seus tokens.

    Desde então, a equipe principal do Bonk continuou a dar suporte aos construtores na rede criando um bot de negociação do Telegram no BONKbot, um criador de mercado automático BONK Swap e até mesmo uma plataforma de lançamento de tokens no Bonk.fun.

    O Bonk! Arena é a primeira incursão do projeto no mundo dos jogos, após colaborações anteriores, mas é apenas a mais recente de uma longa série de iniciativas pensadas para beneficiar o ecossistema Solana.

    *Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • Corretora perde R$ 63,5 milhões em criptomoedas após ter carteira invadida

    Corretora perde R$ 63,5 milhões em criptomoedas após ter carteira invadida

    A corretora de criptomoedas BitoPro, com sede em Taiwan, sofreu um ataque hacker que resultou no roubo de US$ 11,5 milhões (R$ 65,3 milhões). O incidente ocorreu no dia 8 de maio e foi detectado ontem (2) pelo investigador de blockchain ZachXBT, sendo posteriormente confirmado pela empresa. 

    O ataque foi na hot wallet da corretora e atingiu reservas de Tron, Ethereum, Solana e Polygon. “Os fundos roubados foram então depositados na Tornado Cash ou transferidos para Bitcoin via Thorchain e depositados em carteiras Wasabi”, escreveu ZachXBT.

    A empresa só foi confirmar que o ataque de fato ocorreu na segunda-feira, dizendo que sua reserva de ativos é suficiente para cobrir qualquer perda e que o patrimônio dos clientes está seguro. A BitoPro deu alguns detalhes de como o ataque ocorreu, mas não confirmou quais valores ou criptomoedas foram roubadas. 

    “Durante a recente atualização do sistema de carteiras e as operações de transferência de ativos, a antiga carteira quente da exchange BitoPro foi alvo de um ataque hacker durante o processo de movimentação de fundos. No momento do incidente, um mecanismo de resposta emergencial foi imediatamente ativado, transferindo com segurança os ativos da plataforma para uma nova carteira e bloqueando as ações dos hackers”, disse a corretora em um anúncio publicado em seu canal do Telegram.

    A BitoPro disse também que irá em breve divulgar o endereço de sua nova hot wallet para verificação pública, mas ressaltou que a “maior parte dos ativos da plataforma está armazenada a longo prazo em carteiras frias sem conexão externa”.

    Hacker da Bybit

    O ataque contra a BitoPro vem pouco tempo depois do maior hack da história do setor cripto. Em fevereiro, a exchange centralizada Bybit foi hackeada, resultando no roubo de US$ 1,4 bilhão em sua grande parte em Ethereum.

    FBI confirmou que o maior roubo de criptomoedas da história teve origem na Coreia do Norte. Posteriormente, o provedor de carteira multiassinatura Safe disse que o roubo teve origem em um laptop de um desenvolvedor comprometido. 

    De acordo com dados do Arkham, o grupo de hackers Lazarus da Coreia do Norte atualmente possui 13.400 BTC, a maioria dos quais veio do hack do Bybit.

    A Bybit está oferecendo até US$ 140 milhões como recompensa por ajuda na recuperação dos fundos.

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  • Super Quarta MB: segunda edição lança R$ 25 milhões em Renda Fixa com até 24,5% ao ano

    Super Quarta MB: segunda edição lança R$ 25 milhões em Renda Fixa com até 24,5% ao ano

    A primeira Super Quarta MB, ocorrida em maio, teve um resultado expressivo que consolidou a data como evento fixo no calendário de investidores. Em menos de 40 minutos, os estoques de Renda Fixa foram esgotados, marcando o melhor dia da história da plataforma em vendas desses ativos para o varejo. Agora, o MB | Mercado Bitcoin, maior plataforma de ativos digitais da América Latina, realiza uma nova edição da campanha no dia 4 de junho, desta vez com um volume ainda maior e mais opções de investimento.

    Ao todo, serão disponibilizados R$ 25 milhões em ativos de Renda Fixa, com rentabilidade de até 24,5% ao ano e prazo de resgate a partir de 90 dias. As ofertas estarão disponíveis apenas na data do evento, e serão apresentadas oficialmente ao público a partir das 12h.

    “A primeira edição mostrou que o investidor está em busca de retorno real, com prazos curtos e aplicação simples. Por isso, ampliamos a proposta: mais ativos, mais volume e o mesmo compromisso com acessibilidade e eficiência”, afirma Daniel Cunha, vice-presidente de Negócios do MB.

    Com condições especiais e possibilidade de isenção de Imposto de Renda para pessoa física, os ativos da segunda edição da Super Quarta trazem rentabilidades acima da média dos produtos tradicionais de renda fixa oferecidos no mercado. Os ganhos com as ofertas podem chegar a 2,3 vezes mais que os da poupança e 167% do CDI. Os aportes podem ser feitos a partir de R$ 100, o que torna a campanha ainda mais atrativa para quem está dando os primeiros passos fora do mercado tradicional.

    O pontapé inicial será durante uma live no Youtube do MB, com participação de especialistas da plataforma e os influenciadores Tay Rodrigues e Presley Vasconcelos, em um formato pensado para apresentar as ofertas e tirar dúvidas em tempo real. Os clientes que se cadastrarem em www.mb.com.br/superquarta receberão aas primeiras ofertas pouco antes de começar a live.

    O MB é referência em Renda Fixa Digital no Brasil e já distribuiu mais de R$122 milhões em rendimentos apenas no primeiro trimestre de 2025. “Essa é a renda fixa da nova geração. Um produto seguro, acessível e com retorno competitivo. A Super Quarta já se firmou como uma das iniciativas mais relevantes do nosso calendário e deve atrair cada vez mais investidores”, completa Cunha.

    A nova edição da Super Quarta reforça esse histórico de resultados e marca uma das maiores ofertas já realizadas pela empresa. O movimento acompanha uma tendência de mercado: a procura por investimentos em renda fixa cresceu 18% nos primeiros meses do ano, impulsionada pelos juros ainda elevados e pelo esforço dos brasileiros em diversificar suas aplicações.

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  • Consumo de energia por IA deve ultrapassar o do Bitcoin até fim do ano

    Consumo de energia por IA deve ultrapassar o do Bitcoin até fim do ano

    Lembra quando Elon Musk fez o Bitcoin despencar ao tuitar que a Tesla deixaria de aceitá-lo por preocupações ambientais, e todo mundo passou a se preocupar com o impacto ecológico da mineração por prova-de-trabalho (PoW)? Isso foi em 2021, e os “bitcoiners” ainda não esqueceram.

    Hoje, no entanto, a xAI de Musk está construindo o que pode ser o maior supercluster de inteligência artificial do mundo, enquanto governos correm para criar leis que incentivem a inovação em IA — e quase ninguém questiona o consumo de energia.

    Um novo artigo científico revisado por pares e publicado na revista Joule revelou que a inteligência artificial pode ser responsável por até 49% do consumo global de eletricidade dos data centers até o final de 2025 — superando até mesmo o notório apetite energético do Bitcoin.

    Alex de Vries-Gao, doutorando na Vrije Universiteit Amsterdam e conhecido crítico do consumo do Bitcoin, estimou que a demanda energética da IA pode atingir 23 gigawatts até 1º de janeiro, o equivalente a cerca de 201 terawatts-hora por ano. Atualmente, o Bitcoin consome aproximadamente 176 TWh por ano.

    Consumo de energia por setor (Fonte: Joule)

    “As grandes empresas de tecnologia estão bem cientes dessa tendência, como o Google, que chegou a mencionar estar enfrentando uma ‘crise de capacidade energética’ em seus esforços para expandir a capacidade dos data centers”, escreveu de Vries-Gao no LinkedIn. “Ao mesmo tempo, essas empresas preferem não falar sobre os números envolvidos.”

    “Desde que o ChatGPT deu início ao hype da IA, nunca vimos nada parecido novamente”, acrescentou. “Como resultado, continua sendo praticamente impossível ter uma boa noção do consumo energético real da IA.”

    Diferentemente do consumo energético do Bitcoin — que qualquer pessoa pode calcular a partir da taxa de hash da rede —, o apetite energético da IA é deliberadamente opaco.

    Empresas como Microsoft e Google relataram aumento no consumo de eletricidade e nas emissões de carbono em seus relatórios ambientais de 2024, apontando a IA como principal responsável por esse crescimento. No entanto, essas empresas fornecem apenas métricas gerais dos seus data centers, sem detalhar especificamente o consumo relacionado à IA.

    Como as gigantes de tecnologia se recusaram a divulgar dados específicos sobre o consumo energético da IA, de Vries-Gao seguiu o rastro dos chips. Ele analisou a capacidade de empacotamento de chips da Taiwan Semiconductor Manufacturing Company (TSMC), já que praticamente todo chip avançado de IA depende da tecnologia da empresa.

    A lógica, explicou de Vries-Gao, é semelhante à analogia de cartões de visita: se você sabe quantos cartões cabem por folha e quantas folhas a impressora consegue processar, é possível calcular a produção total.

    Ele aplicou essa lógica aos semicondutores, analisando teleconferências de resultados nas quais executivos da TSMC admitiram estar com a capacidade “muito apertada” e sem conseguir “atender a 100% da demanda dos clientes”.

    As descobertas: só a Nvidia utilizou cerca de 44% e 48% da capacidade CoWoS da TSMC em 2023 e 2024, respectivamente. Com a AMD abocanhando outra parte, as duas empresas poderiam fabricar chips de IA suficientes para consumir 3,8 GW de energia — isso antes mesmo de considerar outros fabricantes.

    Estimativa de demanda de energia por IA (Fonte: Joule)

    A projeção de Vries-Gao aponta para a IA atingindo 23 GW até o final de 2025, assumindo que não haja crescimento adicional de produção. A TSMC já confirmou planos para dobrar novamente sua capacidade CoWoS em 2025.

    A demanda por energia dificilmente vai desacelerar. Nvidia e AMD anunciaram receitas recordes, enquanto a OpenAI revelou o Stargate, um projeto de data center de US$ 500 bilhões.

    De fato, a IA é hoje o negócio mais lucrativo do setor de tecnologia, com qualquer uma das três maiores empresas do mundo superando a capitalização total de mercado de todo o ecossistema cripto de US$ 3,4 trilhões.

    Ou seja, o meio ambiente provavelmente vai ter que esperar.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • Brasileiros são os mais “maximalistas” de Bitcoin na América Latina, diz CEO da Bitso no Brasil 

    Brasileiros são os mais “maximalistas” de Bitcoin na América Latina, diz CEO da Bitso no Brasil 

    Apesar do crescimento das stablecoins como meio de pagamento, o Bitcoin segue sendo o ativo preferido no país, com os brasileiros sendo os mais “bitcoiners” da América Latina, segundo Bárbara Espir, CEO da Bitso no Brasil.

     “É impressionante o nível de interesse por Bitcoin no Brasil. Quando o preço sobe, é aqui que a gente vê o maior impacto. Os brasileiros são muito mais maximalistas do que os usuários em outros países”, afirmou ela em entrevista ao Portal do Bitcoin.

    A executiva, que lidera a operação brasileira da corretora mexicana desde 2022, enxerga uma diferença clara entre o comportamento dos usuários latino-americanos. 

    “Na Argentina, o foco é proteção contra inflação: as pessoas convertem pesos em stablecoins para preservar valor. No México, eles gostam de diversificar o portfólio e usar cripto para fazer remessas. Já o brasileiro, tem um comportamento muito voltado para o Bitcoin como investimento.”

    Segundo ela, esse perfil também reflete a cultura financeira do país. “Aqui não existia, até pouco tempo atrás, o hábito de ter exposição ao dólar. Só recentemente começaram a surgir produtos como contas globais. Isso afeta até o mercado cripto. Enquanto em outros países as pessoas já usam stablecoins como reserva, aqui ainda há muito desconhecimento.”

    O espaço das stablecoins no mercado brasileiro

    Apesar do entusiasmo com o Bitcoin, são as stablecoins que têm ganhado terreno entre os clientes corporativos da Bitso. “Para fins de pagamento, especialmente entre empresas, o uso de stablecoins é astronômico. A diferença de volume é gigantesca. Ninguém faz pagamento em Bitcoin, claro, por causa da volatilidade”, afirma Espir.

    Ela explica que o Brasil tem avançado pouco no uso cotidiano de cripto como meio de pagamento, com o Pix sendo um dos principais motivos. “Antes do Pix, até pensamos em lançar produtos para pagamentos com cripto no dia a dia. Mas mesmo naquela época, o sistema bancário já era muito eficiente. Não tinha demanda. Em outros países, onde o sistema tradicional é ruim, isso pega muito mais.”

    Espir destaca que os pagamentos internacionais com stablecoins são atualmente a frente mais promissora da corretora. Com a vertical Bitso Business, a empresa já opera transferências cross-border com stablecoins e infraestrutura própria. “Queremos cada vez mais oferecer soluções para importação, exportação e remessas. A infraestrutura de pagamentos entre países é ultrapassada, cheia de intermediários e muito cara.”

    Ela vê um futuro cada vez mais orientado a fluxos 100% on-chain. “Em alguns casos, o exportador recebe direto na carteira e faz a conversão por conta própria. Não há necessidade de banco parceiro. É mais eficiente, mais rápido e muito mais barato.”

    O uso de stablecoins como forma de investimento também é uma aposta da executiva, especialmente em países com dificuldade de acesso a produtos em dólar. “No Brasil, ainda é difícil investir em dólar. Se conseguirmos educar o público, stablecoin com rendimento pode ser uma excelente alternativa.”

    Regulação como divisor de águas

    Com cerca de 140 funcionários no Brasil, a Bitso busca se diferenciar de outras concorrentes estrangeiras ao evitar ser apenas “uma corretora global com o site traduzido em português”, segundo Espir. Para isso, aposta no engajamento com temas relevantes do mercado local, como a regulação.

    A executiva vê com otimismo o avanço da criação de regras para o mercado de criptoativos no Brasil, liderada pelo Banco Central. “O marco legal foi um avanço enorme, e agora as consultas públicas — especialmente a 109, 110 e 111 — mostram que o BC está escutando o setor. A gente tem reuniões frequentes com eles, diretas e via associações.”

    Ela pondera que ainda há pontos sensíveis sendo debatidos, como regras de custódia e limites para transações cambiais. “A proposta de limite é mais baixa que a do mercado tradicional, o que preocupa. Mas o BC tem dado sinais de abertura e, no geral, a expectativa é positiva.”

    Para ela, a nova regulação pode ser um divisor de águas. “Vai trazer mais confiança, atrair um público mais tradicional e impulsionar o uso institucional de cripto.”

    O espaço das mulheres em cripto

    Única mulher CEO de uma empresa cripto com sede no Brasil, Bárbara Espir não foge do tema da diversidade — e faz questão de tratá-lo com franqueza.

    “O mercado é dominado por homens, ainda mais em cripto. Muitas mulheres têm medo de falar sobre dinheiro, de investir, e isso vem da forma como fomos educadas. Em muitas casas, o dinheiro é assunto para o filho, não para a filha.”

    Ela defende que mais mulheres sejam encorajadas a ocupar cargos de liderança — e que as empresas ofereçam a estrutura necessária para isso. “As empresas exigem muito, mas encontrei um ambiente que me permite crescer, ser mãe, ter uma vida. É isso que queremos replicar internamente.”

    Para ela, a diversidade se tornou uma condição para a inovação, indo além de metas e números. “Você não consegue inovar se todo mundo é igual, se tem o mesmo histórico. Cripto nasceu para romper paradigmas, e só consegue fazer isso com pluralidade de visões.”

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  • Stablecoins atingem marca de US$ 250 bilhões de capitalização de mercado

    Stablecoins atingem marca de US$ 250 bilhões de capitalização de mercado

    O mercado de stablecoins atingiu recentemente uma marca histórica: capitalização de mercado de US$ 250 bilhões (R$ 1,4 trilhão). Apenas US$ 4,5 bilhões do volume total vem de stablecoins que não sejam atreladas ao dólar, o que representa apenas 1,8%.

    A liderança absoluta ainda é da USDT da Tether, que domina mais da metade do segmento com volume de US$ 153 bilhões. Na sequência vem a USDC da Circle, com US$ 60,9 bilhões.

    Um dos motivos para o aquecimento do mercado de stablecoins é o apoio político do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. O político vê a disseminação dessa classe de ativos como um meio de reforçar o domínio do dólar no mercado financeiro global.

    Neste contexto, avança no Senado dos EUA o GENIUS Act, projeto de lei para regulamentar as stablecoins. No dia 19 de maio, o projeto foi aprovado em uma das fases pelas quais deve passar até virar lei.

    O projeto GENIUS estabeleceria um marco legal para a emissão de stablecoins nos Estados Unidos. Um ponto-chave de impasse nas negociações tem sido a possibilidade de gigantes da tecnologia como Apple, Meta e Amazon lançarem suas próprias stablecoins e usarem os dados financeiros dessas transações para segmentar usuários e estudar seus hábitos de consumo. Embora o novo rascunho do projeto inclua, pela primeira vez, texto voltado à Big Tech, ele ainda pode ficar aquém do objetivo pretendido.

    De acordo com o rascunho mais recente, “uma empresa pública que não esteja predominantemente envolvida em uma ou mais atividades financeiras” (ou seja, uma Big Tech) só poderá emitir uma stablecoin se um Comitê Independente de Revisão de Certificação de Stablecoins concluir que ela não representa um “risco material” para o sistema bancário dos EUA, e se a empresa não utilizar os dados de transações de stablecoins para segmentar clientes nem vender tais dados a terceiros. No entanto, as empresas de tecnologia ainda poderão usar esses dados como quiserem — e vendê-los — desde que obtenham o consentimento dos clientes em seus termos de serviço.

    Outra preocupação expressada por alguns democratas é a possibilidade de que as stablecoins possam “desvincular-se” do dólar e colapsar, espalhando o caos pelo sistema financeiro americano. Agravando esse risco está o fato de que stablecoins não são garantidas pelo FDIC (Fundo Garantidor de Depósitos dos EUA), o que significa que o governo americano não se comprometeria a reembolsar clientes em caso de uma corrida bancária. O novo projeto agora inclui linguagem sobre insolvência, mas não faz compromissos firmes sobre o tema.

    Em vez disso, o novo projeto exige que os reguladores de stablecoins realizem um estudo — a ser entregue ao Congresso em até três anos após a sanção da lei — examinando o que aconteceria se uma stablecoin se tornasse insolvente, se os clientes poderiam ser pagos e se mudanças nas leis de falência e regimes de administração de insolvência seriam necessárias. Não há obrigação de o Congresso agir com base nesse estudo.

    Uma questão importante nos projetos de stablecoins pendentes nas duas câmaras do Congresso é como esses projetos tratam emissores estrangeiros — especialmente a Tether, a maior empresa de stablecoins do mundo, sediada em El Salvador. Rascunhos anteriores do projeto GENIUS permitiam que stablecoins não registradas nos EUA fossem oferecidas no país, desde que os países de origem tivessem leis comparáveis ao projeto americano. Democratas criticaram que tais exigências não abordam adequadamente preocupações com stablecoins como a Tether, que, segundo eles, têm sido frequentemente usadas para lavagem de dinheiro e evasão de sanções.

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  • Investidor lucra R$ 530 mil em 3 semanas criando memecoin na  Pump.fun

    Investidor lucra R$ 530 mil em 3 semanas criando memecoin na Pump.fun

    Um criador de memecoin na plataforma Pump.fun lucrou US$ 93.780 (cerca de R$ 530 mil) em apenas três semanas, graças ao novo recurso de divisão de receita com criadores. A carteira foi responsável pela criação da memecoin Moonpig, que atingiu um valor de mercado de US$ 125 milhões no mês passado.

    A plataforma de lançamento de tokens Pump.fun na Solana lançou no mês passado o recurso de compartilhamento de receita, que distribui 50% da receita gerada por token ao criador. Nas três semanas seguintes, segundo dados da Dune, US$ 2,9 milhões foram distribuídos entre os criadores de moedas.

    O maior beneficiado pelo programa foi a carteira w3rE, que lançou a MOONPIG, uma memecoin sobre um porco voando até a lua. O investidor de peso James Wynn promoveu fortemente o token, mesmo após sua aposta fracassada e amplamente divulgada de US$ 100 milhões em Bitcoin na plataforma Hyperliquid.

    A MOONPIG disparou até atingir um valor de mercado de US$ 125 milhões em maio, mas desde então caiu 71%, sendo atualmente avaliada em US$ 35,8 milhões.

    Durante os altos e baixos do preço do token, a carteira w3rE continuou recebendo taxas de criador. A cada negociação com a moeda, 0,05% do volume trocado em SOL voltava para o criador.

    Isso significa que, a partir de mais de US$ 19,1 milhões em volume diário de negociação, segundo o CoinGecko, o criador faturou aproximadamente US$ 9.566. No entanto, vale destacar que parte desse volume pode não ter ocorrido via o market maker automatizado PumpSwap, necessário para gerar receita com a divisão de lucros.

    Quanto mais moedas, mais lucro

    A carteira w3rE criou apenas outros dois tokens, ambos sem sucesso expressivo — um contraste com o segundo criador mais lucrativo, a carteira G9FyS, que lançou 320 moedas, nenhuma com valor de mercado superior a US$ 7.000.

    G9FyS criou mais de 100 tokens com o mesmo nome, símbolo e imagem do Moontrump. A carteira parece seguir um padrão ao criar inúmeros tokens chamados Solana Doge, Yeezy Coin e Official Cuban.

    Apesar do esforço aparentemente mínimo na criação dessas moedas, a carteira ainda arrecadou US$ 73.300 em recompensas como criadora.

    Fora isso, os 25 principais criadores de moedas na Pump.fun arrecadaram mais de US$ 12.900 cada. Há uma mistura de criadores por trás de tokens de grande sucesso, como Housecoin, Gork e XBT, além de carteiras que lançaram centenas de tokens — incluindo uma com mais de 500 moedas criadas.

    “Estamos começando a ver novos comportamentos emergentes na plataforma como resultado direto do compartilhamento de receita com criadores”, afirmou Alon Cohen, cofundador da Pump.fun, ao Decrypt. “Por exemplo, foi interessante ver a Neet Coin usar suas taxas de criador para financiar um protesto.”

    A NotInEmploymentEducationTraining, uma memecoin criada na Pump.fun, organizou um protesto contra o trabalho e fazer faculdade em Wall Street no mês de maio. Os participantes entoaram slogans como “nove às cinco, não vamos nos submeter” e seguraram cartazes com frases como “raiva contra o salário”.

    O protesto impulsionou o token em 140%, levando-o a um valor de mercado de US$ 14,6 milhões, embora ainda estivesse 39% abaixo de sua máxima histórica. Atualmente, o NEET caiu para um valor de mercado de US$ 4,4 milhões.

    Um membro da comunidade NEET, conhecido como Primed, afirma que o protesto foi parcialmente financiado pelas recompensas da Pump.fun. Cohen espera que essa seja apenas a primeira de muitas formas criativas pelas quais as comunidades de memecoins utilizem as receitas para impulsionar seus tokens.

    “Ainda estamos no início da nossa jornada de aprimorar os incentivos de longo prazo entre criadores e traders”, acrescentou Cohen, “então podem esperar por mais mudanças no futuro!”.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • 9 criptomoedas com chances de disparar em junho

    9 criptomoedas com chances de disparar em junho

    Após um período de incertezas, muito por conta do medo no mercado financeiro mundial vindo das tarifas de Donald Trump, o mercado de criptomoedas parece estar envolto em otimismo novamente. O Bitcoin renovou sua máxima história em maio e agora a expectativa é saber quais serão os projetos que podem decolar no mês de junho.

    Análises feitas pelas corretoras MB e Coinext mostram que tanto projetos tradicionais, como tokens de plataformas novas, podem ser bons investimentos para o mês que se inicia. Veja abaixo quais criptomoedas foram apontadas como destaques e os motivos.

    Bitcoin (BTC)

    Rony Szuster, head da área de research do MB, aponta que o Bitcoin (BTC) tem alcançado um novo status no cenário econômico mundial com a consolidação de sua tese de “ouro digital”, com a oficialização da reserva estratégica de BTC nos Estados Unidos sendo um marco emblemático deste processo. 

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    “Dessa forma, esperamos que a criptomoeda apresente uma ótima performance no mês, uma vez que o ativo continua sendo o foco principal de atenção no atual ciclo de alta, algo possível de ser observado na alta dominância do BTC no mercado”, afirma Szuster. 

    O especialista tambḿ ressalta que o retorno da expansão da liquidez mundial ao longo de 2025 é algo que deve contribuir para uma forte alta da criptomoeda, dada a correlação histórica que a mesma possui com esse indicador.

    Ethereum (ETH)

    A Coinext recomenda o Ethereum (ETH), ainda sob o efeito da valorização que veio junto com a atualização da rede. “Pectra trouxe pontos de eficiência para dentro do ecossistema. Trabalha tanto a parte de execução, como a parte de consenso. Então temos melhorias na eficiência das transações”, afirma a corretora. 

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    A empresa também lembra que as taxas de gás vem caindo de forma significativa e que agora podem ser pagas com outras criptomodas além do ETH. 

    Por fim, ressalta que empresas já começam a acumular Ethereum em suas estratégias de tesouraria, como a Strategy faz com o Bitcoin. 

    Virtuals (VIRTUAL)

    Incluída na lista de Rony Szuster, a Virtuals é uma plataforma descentralizada que propicia a criação de agentes de IA, assim como viabiliza o lançamento e as negociações de tais agentes, integrando essa tecnologia no meio on-chain. 

    Além disso, o projeto possui uma grande sinergia com os segmentos de metaverso e jogos, dada a vasta extensão de possibilidades que são geradas a partir do agentes de IA criados pelo protocolo. 

    “Virtuals, apesar de ser um protocolo recente, já possui um agente criado em sua plataforma que atingiu uma capitalização de mercado de US$115 milhões, a Luna by Virtuals, além de mais agentes que também estão avaliados em dezenas de milhões de dólares. Isso reflete o imenso potencial de geração de valor a partir dos agentes que são criados e negociados na plataforma”, afirma o head de research do MB. 

    Aave (AAVE)

    Em sua análise mensal, a Coinext recomendou a Aave (AAVE), por apontar que o projeto está se diversificando para além do meio DeFi. “A AAVE começou a molhar o pé no mundo dos ativos RWA (ativos do mundo real) e pode tomar um protagonismo para além do mercado de finanças descentralizadas”, aponta a corretora. 

    Szuster também colocou o token na sua lista de junho, destacando que se trata do principal protocolo de empréstimos do mercado cripto, sobretudo na rede Ethereum. “Esse fato faz com que o projeto esteja entre os maiores em termos de valor total bloqueado (TVL) entre todos os aplicativos descentralizados, evidenciando sua posição consolidada no ecossistema DeFi”, disse.

    Outro ponto destacado pelo especialista do MB é uma eventual aprovação definitiva do GENIUS Act, lei que pretende regular o mercado de stablecoins nos EUA, ao longo do mês de junho, pode destravar um grande potencial de valorização para o AAVE. “Isso porque a regulação do segmento de stablecoins tende a incentivar sua expansão e, por conseguinte, beneficiar o protocolo de empréstimos mais consolidado de todo o universo DeFi.”

    Cardano (ADA)

    A Cointext recomenda o investimento em Cardano (ADA), destacando o grande aumento seu volume de negociação nos últimos dias. “Recentemente, a Grayscale anunciou o interesse de ter um ETF de Cardano à vista. Isso pode trazer um volume muito grande de dinheiro institucional para dentro do projeto”, acrescentou.

    Solana (SOL)

    Rony Szuster lembra que a Solana (SOL) pode contar muito em breve com um ETF à vista na bolsa americana, podendo disponibilizar inclusive o recurso de staking, potencializando em grande medida a entrada do capital institucional no projeto.

    “Dessa forma, enxergamos que esse ecossistema em pleno crescimento tende a apresentar uma performance no mês muito positiva”, afirma.

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    Uniswap (UNI)

    A Coinext aponta que a Uniswap (UNI) terminou sua integração com a blockchain da Binance, a BNB Chain, e lançou recentemente uma atualização da sua plataforma e a Unichain, uma blockchain própria feita pensando em escalabilidade e eficiência. 

    “E existe um rumor, que vem de muito tempo, que ela pode começar a pagar dividendos aos seus usuários donos do token UNI”, afirma a empresa.

    Ondo Finance (ONDO)

    A Ondo Finance (ONDO) é uma plataforma de finanças descentralizadas (DeFi) que se destaca por tokenizar ativos do mundo real (RWA). Por meio da tokenização, a Ondo converte ativos financeiros tradicionais, como títulos do Tesouro dos EUA, em ativos digitais na blockchain. 

    O projeto também se destaca por suas grandes parcerias, com ênfase na recente integração de sua plataforma com a rede Mastercard, trazendo a tese da tokenização para importantes players do mercado. 

    “Compreendemos que a Ondo está bem posicionada em um dos setores mais estratégicos do mercado. Uma das provas disso é a primeira transação em uma blockchain pública realizada pelo JPMorgan, liquidando títulos tokenizados do Tesouro dos EUA por meio da Ondo Finance. Por fim, acreditamos que o avanço definitivo do GENIUS Act tende a tornar esse tipo de transação cada vez mais frequente, consolidando a Ondo como um ponto de conexão entre o universo cripto e o sistema financeiro tradicional”, aponta Rony Szuster.

    Polkadot (DOT)

    A Coinext recomenda o investimento em Polkadot (DOT) lembrando que a rede lançou recentemente uma parceria com a Ankr, onde poderão desenvolver aplicações para blockchain games, DAOs, DeFi e desenvolvimento de NFTs no code (sem a necessidade de saber programação).

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  • SEC vê problemas em pedidos de ETFs de Ethereum e Solana; entenda

    SEC vê problemas em pedidos de ETFs de Ethereum e Solana; entenda

    A Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC) alertou na sexta-feira (30) que duas propostas de ETFs, atreladas ao Ethereum e Solana, podem não atender à definição legal de companhia de investimento, levantando dúvidas sobre seu registro e possível elegibilidade para listagem em bolsas.

    Em uma carta enviada aos advogados da ETF Opportunities Trust, a SEC afirmou que seus funcionários ainda têm dúvidas não resolvidas sobre se os ETFs REX-Osprey ETH e SOL, que incluem componentes de staking, estão estruturados para investir principalmente em valores mobiliários, conforme exigido pela Lei de Companhias de Investimento de 1940.

    A ETF Opportunities Trust é uma companhia de investimento aberta com sede em Delaware que serve como veículo legal — ou emissora — para o lançamento de múltiplos fundos de índice, incluindo aqueles gerenciados pela REX.

    As patrocinadoras REX Shares e Osprey Funds protocolaram uma declaração de registro para seus ETFs propostos de Ethereum e Solana em 21 de janeiro.

    O registro também incluiu vários outros produtos vinculados a criptomoedas, incluindo os primeiros ETFs propostos para a memecoin TRUMP, BONK e Dogecoin, além de fundos adicionais acompanhando o desempenho do Bitcoin e do XRP.

    Embora a declaração de registro dos ETFs REX-Osprey de Ethereum e Solana tenha se tornado efetiva em 30 de maio, os fundos ainda não foram lançados nem listados em nenhuma bolsa de valores.

    “Como já comunicamos a vocês em diversas ocasiões, os funcionários da Comissão continuam com dúvidas não resolvidas sobre se os fundos, se estruturados e operados conforme proposto, conseguiriam atender à definição de ‘companhia de investimento’ segundo a Lei das Companhias de Investimento”, escreveram os funcionários da SEC.

    Um fundo se qualifica como companhia de investimento segundo a legislação dos EUA se estiver principalmente envolvido em investir ou negociar valores mobiliários, ou se os valores mobiliários representarem mais de 40% de seus ativos totais.

    A agência também afirmou que os ETFs podem ter feito o registro de forma inadequada usando o Formulário N-1A, reservado a fundos que se qualificam como companhias de investimento segundo a lei federal, e que também podem não cumprir as condições da Regra 6c-11, que permite que ETFs operem e sejam listados sem precisar de uma isenção individual.

    “Na medida em que essas preocupações permaneçam sem resolução, os funcionários da Comissão considerarão os próximos passos apropriados para garantir o cumprimento das leis federais de valores mobiliários”, escreveram os representantes da SEC.

    A carta foi enviada um dia após a divulgação de uma orientação por parte da equipe da SEC esclarecendo que certos tipos de staking de criptoativos — como o self-staking e o staking sob custódia — não envolvem a oferta ou venda de valores mobiliários segundo a legislação federal.

    A orientação, que não tem força legal vinculante, marcou uma mudança em relação a posicionamentos anteriores da agência e recebeu críticas da comissária Caroline Crenshaw, que afirmou que a medida “continua a semear incertezas sobre o que diz a lei”.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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