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  • Boulos aciona MPF para investigar empresa que escaneia íris em troca de criptomoedas

    Boulos aciona MPF para investigar empresa que escaneia íris em troca de criptomoedas

    O deputado federal Guilherme Boulos (PSOL-SP) entrou com um pedido para que o Ministério Público Federal investigue a extração de dados feita pelos idealizadores da Worldcoin (WLD), criptomoeda que paga com seus próprios tokens para escanear e registrar a íris de quem se voluntariar. O projeto está pagando por volta de R$ 700 para cada pessoa que aceitar ter seus dados coletados. 

    Segundo Boulos, em publicação no X (antigo Twitter), 400 mil brasileiros já tiveram a íris escaneada pela Tools for Humanity (TfH), empresa responsável pela Worldcoin. O processo envolve que a pessoa coloque os olhos em um aparelho em forma de orbe e tenha a íris, que é única em cada ser humano, registrada e os dados armazenados. 

    “Ninguém sabe o destino das informações. No Brasil, o órgão responsável pela Proteção de Dados está monitorando a TfH. Fora daqui, a empresa já teve as atividades suspensas em países como França, Portugal, Espanha e Coréia do Sul”, afirma Boulos.

    O parlamentar ressalta que, além da palavra da empresa, nada garante que no futuro os dados pessoais não sejam repassados para fins não autorizados. Um exemplo de como isso poderia se voltar contra a pessoa, diz Boulos, é que os planos de saúde poderiam negar determinados tratamentos médicos.

    Outra grande preocupação do deputado é o uso dos dados para fraudes financeiras, em um cenário no qual criminosos poderiam acessar o material e abrir conta no nome de terceiros desavisados. 

    “Já é difícil e trabalhoso reverter esse tipo de golpe. Lembre-se que a ‘assinatura’ da íris é muito mais precisa que uma assinatura em papel ou até mesmo a digital do polegar. Como negar que não foi você que pegou o empréstimo se o golpista usou teu escaneamento?”

    Boulos também lembrou que a Worldcoin é uma iniciativa de Sam Altman, o empresário que lidera a OpenAI, empresa líder em inteligência artificial e responsável pelo ChatGPT. 

    “A TfH é ligada a Sam Altman, fundador do ChatGPT. É financiada por diversos bilionários do Vale do Silício e deve ser uma das grandes empresas de Inteligência Artificial ao lado de Google, Meta e outras. Bem, estamos vendo de camarote do que essa turma é capaz”, disse. 

    Worldcoin pelo mundo

    Lançado em julho de 2023 pela Tools for Humanity, o World Orbs foi recebido com fascínio e desprezo, já que os defensores da privacidade o chamaram de ferramenta de vigilância. Logo após seu lançamento, a França e a Alemanha abriram investigações sobre o projeto e seus Orbs.

    Altman e Blania buscaram resolver problemas futuros implementando recursos projetados para amenizar as preocupações dos reguladores e formuladores de políticas.

    “Ele tem um cartão SD totalmente removível que contém todas as instruções de operação para que qualquer um possa comparar essas instruções no cartão SD com nosso código-fonte publicado.”

    Vale destacar, porém, que o projeto já foi suspenso em diferentes países, com reguladores questionando a privacidade dos usuários e as conformidades da empresa com as leis de cada região.

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  • Criptomoedas de políticos são “veículos perfeitos para suborno”, diz criador do Ethereum

    Criptomoedas de políticos são “veículos perfeitos para suborno”, diz criador do Ethereum

    Vitalik Buterin, fundador da segunda maior criptomoeda do mundo, Ethereum, criticou os tokens emitidos por políticos, chamando-os de “um veículo perfeito para suborno”.

    “Se um político emite uma moeda, você nem precisa enviar moedas diretamente para ele como forma de pagamento”, explicou Buterin em um tweet. “Basta comprar e manter a moeda, o que aumenta o valor das suas participações de forma passiva.”

    Ele acrescentou que uma das razões pelas quais essas “moedas de políticos” são ferramentas potencialmente eficazes para suborno é o elemento de “negabilidade plausível”.

    O fundador do Ethereum esclareceu que possuir uma criptomoeda tem um duplo efeito financeiro: “doar ao emissor” ao aumentar indiretamente o valor de suas participações e “apostar”, já que há uma chance de que o investimento aumente de valor. Portanto, segundo Buterin, é possível doar para emissores de moedas enquanto se alega, falsamente, que a intenção era apenas especular ou “apostar” no ativo digital.

    Buterin foi enfático em sua posição: “Recomendo que políticos não sigam por esse caminho.”

    Risco de suborno e interferência estrangeira

    Em um tweet posterior, Buterin argumentou que as moedas de políticos não são “apenas fontes de diversão, cujo dano, na pior das hipóteses, se limita a erros cometidos por participantes voluntários”, mas sim “veículos para subornos políticos ilimitados, inclusive de nações estrangeiras”.

    Buterin continuou dizendo que “agora é o momento de falar sobre a diferença entre prazeres superficiais e de curto prazo, que não são sábios de recomendar a iniciantes, e satisfação de longo prazo e construção de riqueza”. Ele comparou alguns projetos de criptomoedas a “jogos modernos de celular hiper viciantes” e outros a jogos tradicionais como “xadrez”.

    Memecoins de Trump e controvérsias

    Os comentários de Buterin vêm na esteira do lançamento das memecoins TRUMP e MELANIA, baseadas na blockchain Solana, pelo ex-presidente dos EUA Donald Trump e a ex-primeira-dama Melania Trump. As moedas atraíram bilhões em investimentos em poucas horas após o lançamento, mas também geraram críticas generalizadas dentro e fora do universo cripto.

    A senadora Elizabeth Warren, crítica frequente de criptomoedas, uniu-se ao deputado Jake Auchincloss para pedir uma investigação sobre as memecoins TRUMP e MELANIA, levantando preocupações sobre segurança nacional e possíveis conflitos de interesse.

    Em uma publicação na rede social Bluesky, o bilionário Mark Cuban disse sobre o empreendimento cripto de Trump: “Isso não é cripto, assim como Madoff não estava apenas comprando e vendendo ações.”

    Caitlin Long, CEO do banco Custodia, focado em ativos digitais, afirmou em um tweet: “Um dos efeitos colaterais das memecoins é que Trump agora tem um incentivo real para mudar a tributação de #cripto nos EUA.”

    Atualmente, a memecoin TRUMP está avaliada em US$ 33,87, com uma queda de 9,7% no dia, segundo dados do CoinGecko. Até o momento, a participação pessoal de Trump na memecoin não é conhecida, com base nas informações públicas disponíveis.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • Bitcoiners intensificam doações para Ross Ulbricht — que pode já ter US$ 47 milhões esquecidos

    Bitcoiners intensificam doações para Ross Ulbricht — que pode já ter US$ 47 milhões esquecidos

    Após o perdão concedido pelo presidente Donald Trump ao fundador da Silk Road, Ross Ulbricht, na última terça-feira, a comunidade de Bitcoin se mobilizou, enviando criptomoedas para o fundo de doações de Ulbricht no site FreeRoss.org. Mas será que ele realmente precisa do dinheiro?

    Ulbricht pode já estar sentado sobre milhões em Bitcoin, de acordo com Conor Grogan, diretor da exchange de criptomoedas Coinbase, sediada em São Francisco (EUA). Grogan destacou que cerca de 430 BTC — no valor aproximado de US$ 47 milhões — permanecem intocados em carteiras possivelmente ligadas a Ulbricht. Segundo ele, essas carteiras estão inativas há mais de 13 anos.

    “Encontrei cerca de 430 BTC em dezenas de carteiras associadas a Ross Ulbricht que não foram confiscadas pelo [governo dos EUA] e estão intocadas há mais de 13 anos”, postou Grogan no X (antigo Twitter). “Na época, provavelmente eram carteiras de trocados, agora, coletivamente, valem cerca de US$ 47 milhões”, acrescentou.

    De acordo com dados da Arkham Intelligence, 14 endereços de Bitcoin vinculados à Silk Road possuem, juntos, US$ 47 milhões em Bitcoin, confirmando o valor apontado por Grogan. O conjunto de carteiras identificado como “Silk Road” na Arkham inclui a conta que começa com “1CQv”, compartilhada por Grogan em uma captura de tela, e que sozinha detém mais de US$ 9 milhões em Bitcoin.

    Investigação sobre as carteiras e possíveis apreensões

    Pelo menos uma das carteiras incluídas no grupo “Silk Road” da Arkham — a conta identificada como “Silk Road: Individual X (1HQ3G)” — foi acessada pelo governo dos EUA durante um processo de confisco em novembro de 2020.

    Quando o Bitcoin da carteira “1HQ3G” foi movimentado pela primeira vez em 2020 — na época valendo mais de US$ 1 bilhão —, surgiram especulações de que Ulbricht ainda tinha acesso às moedas e que as havia transferido mesmo estando preso. Dias depois, o governo dos EUA esclareceu o caso, anunciando que confiscou os fundos de um hacker identificado apenas como “Individual X”, que havia roubado os Bitcoins de uma conta da Silk Road em 2012 ou 2013.

    Se as carteiras contendo o tesouro em Bitcoin de mais de US$ 47 milhões pertencem ao ex-fundador da Silk Road, ainda não se sabe se ele mantém as chaves privadas de alguma delas. O dinheiro pode ser inacessível; estima-se que até 20% da oferta total de Bitcoin esteja em carteiras cujos donos perderam as chaves, faleceram ou desapareceram, incluindo a carteira do criador do Bitcoin, Satoshi Nakamoto, que detém 1,1 milhão de BTC (cerca de US$ 115 bilhões).

    Doações continuam chegando

    Enquanto isso, as doações continuam fluindo para Ulbricht desde sua libertação da penitenciária federal na terça-feira. A exchange de criptomoedas Kraken, por exemplo, contribuiu com US$ 111.111 para Ulbricht na quarta-feira.

    Segundo a Arkham Intelligence, o endereço de carteira de Ulbricht já recebeu 2,62 BTC, aproximadamente US$ 272 mil, incluindo a doação da Kraken. Outro endereço associado a Ulbricht acumulou US$ 4.615 em Ethereum, USDC, USDT e BNB.

    “Nesse ritmo, ele terá US$ 1 milhão em 3 dias”, comentou o jornalista Pete Rizzo no X.

    Mesmo que Ulbricht controle as carteiras em questão, ainda não se sabe se o governo dos EUA tentaria confiscar qualquer dinheiro relacionado à Silk Road. No início deste mês, um juiz federal autorizou a venda de US$ 6,5 bilhões em Bitcoin apreendidos da Silk Road. Especialistas jurídicos consultados pelo Decrypt afirmaram que as autoridades federais poderiam buscar qualquer Bitcoin relacionado à Silk Road.

    “Se as autoridades encontrarem ativos que possam vincular ao(s) crime(s) original(is), elas podem tentar apreendê-los, mesmo após a libertação, assumindo que o prazo de prescrição não tenha expirado”, disse Eli Cohen, conselheiro geral da plataforma de ativos tokenizados Centrifuge.

    Grande parte do Bitcoin atualmente detido pelos Estados Unidos é fruto de apreensões realizadas pelo Departamento de Justiça. Cohen citou os 50.676 Bitcoins apreendidos pelo IRS (Receita Federal dos EUA) de outro hacker da Silk Road, James Zhong, em novembro de 2021. “Normalmente, para crimes federais, as autoridades congelariam ou confiscariam quaisquer fundos que acreditassem ser produto do crime, incluindo criptomoedas como o Bitcoin”, explicou Cohen.

    *Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • Acusado de assassinar delator do PCC tem valor “assustador” de criptomoedas

    Acusado de assassinar delator do PCC tem valor “assustador” de criptomoedas

    Um dos policiais militares suspeitos de envolvimento no assassinato de Vinícius Gritzbach, delator do Primeiro Comando da Capital (PCC), ocorrido no Aeroporto Internacional de Guarulhos, teria um montante “assustador” em criptomoedas, segundo os investigadores. Eles, no entanto, não detalharam quais ativos compõem o valor ou como estão armazenados. A informação é do portal Metrópoles.

    O acusado de possuir essas criptomoedas, cabo Denis Martins, afirma que não estava no local quando Gritzbach foi assassinado a tiros de fuzil. Porém, os investigadores dizem ter certeza que ele é um dos homens que aparecem nos vídeos das câmeras de segurança. Os investigadores querem agora reforçar a tese por meio de material genético colhido no carro usado para o crime. 

    A suspeita é que pelo menos parte da quantia de criptomoedas é pagamento pela morte do delator do PCC. 

    Assassinato no aeroporto 

    O número de detidos por envolvimento no caso chega a 26 pessoas, sendo 17 PMs, cinco policiais civis e outras quatro pessoas relacionadas ao homem apontado como olheiro do crime, que está foragido. O homicídio ocorreu no dia 8 de novembro do ano passado. 

    O caso é investigado por uma força-tarefa, que inclui o Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) e as corregedorias das polícias civil e militar.

    A diretora do Departamento Estadual de Homicídios e de Proteção à Pessoa de São Paulo (DHPP), delegada Ivalda Aleixo, informou que a polícia tem duas linhas “bastante adiantadas” de investigação para identificar o mandante da execução de Gritzbach. Ambas apontam para membros do PCC.

    Vinícius Lopes Gritzbach, acusado de lavagem de dinheiro e de ter mandado matar duas pessoas do Primeiro Comando da Capital (PCC), fez um acordo de delação com o Ministério Público (MP) do Estado de São Paulo em março de 2024. Segundo a promotoria, na colaboração para atenuar a pena, o réu citou agentes públicos.

    O conteúdo da delação é sigiloso, mas, em outubro do ano passado, o MP encaminhou à Corregedoria da Polícia Civil trechos do documento, em que o delator denuncia policiais civis por extorsão. Em 31 de outubro ele foi ouvido na Corregedoria, oito dias antes de ser morto. Gritzbach também delatou um esquema de lavagem de dinheiro utilizado pelo PCC.

    Sumiço das criptomoedas

    Entre os motivos para a morte de Antônio Vinícius Lopes Gritzbach, está uma disputa ligadas a investimentos em criptomoedas.

    Em 2022, Gritzbach recebeu US$ 100 milhões (cerca de R$ 547 milhões) do PCC para investir em criptomoedas. No entanto, ele sumiu com o dinheiro, segundo reportagem da Folha de S. Paulo.

    O empresário recebeu os valores de dois homens ligados ao PCC: Anselmo Becheli Santa Fausta, conhecido como Cara Preta, e Antônio Corona Neto, apelidado de Sem Sangue.

    Depois de receber o pagamento, Gritzbach teria ordenado a execução dos dois, resultando na morte de Cara Preta e de Sem Sangue, seu motorista.

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  • Filha de Trump se irrita com token não oficial: “Violação dos meus direitos”

    Filha de Trump se irrita com token não oficial: “Violação dos meus direitos”

    Ivanka Trump denunciou na quinta-feira (23) um projeto de memecoin não autorizado com supostas ligações ao seu nome e marca, insistindo que o token não é legítimo.

    A filha do presidente Donald Trump afirmou em um post na rede X (antigo Twitter) que não tem “nenhuma relação” com o token que foi lançado nesta semana. Segundo a empresária, sua equipe jurídica está “tomando medidas” contra os criadores da altcoin.

    “Essa moeda falsa corre o risco de enganar os consumidores e prejudicá-los financeiramente, e o uso não autorizado do meu nome e imagem é uma violação dos meus direitos”, escreveu ela.

    O lançamento do token falso ocorre após a ascensão meteórica e a queda acentuada das memecoins oficiais da família Trump — o TRUMP e o MELANIA — no último final de semana. Os tokens baseados na Solana atingiram valores de mercado na casa dos bilhões de dólares em meio a um frenesi de negociações que causou congestionamento em exchanges de criptomoedas nos últimos dias.

    O TRUMP caiu mais de 6% nas últimas 24 horas, sendo negociado atualmente por cerca de US$ 36, um valor mais de 50% abaixo do recorde histórico alcançado no último fim de semana, logo após seu lançamento.

    Os lançamentos explosivos alimentaram especulações de que tokens nomeados em homenagem a outros membros da família Trump poderiam ser lançados em breve. No entanto, nenhuma outra memecoin oficial da família Trump foi anunciada até o momento, embora muitos tokens falsos tenham surgido com a aparente intenção de confundir investidores em potencial.

    Ainda assim, alguns traders demonstraram interesse em adquirir o token IVANKA, que possui um valor de mercado superior a US$ 1,1 milhão e um volume de negociações de US$ 1,6 milhão nas últimas 24 horas, de acordo com dados da DexScreener. O token, cotado a uma fração de um centavo, é promovido como um ativo “oficial”, apesar da negação de Ivanka Trump.

    O token IVANKA disparou cerca de 40% apenas na última hora, à medida que o post de Ivanka na rede X trouxe ainda mais atenção ao ativo.

    O mercado de criptomoedas está repleto de projetos falsos de memecoins associados a celebridades. No último ano, golpistas lançaram tokens com falsas conexões a figuras famosas como a cantora Iggy Azalea e o jogador de futebol Kylian Mbappé. Essas moedas geralmente são usadas em esquemas de “pump and dump” promovidos por meio de postagens em redes sociais enviadas de contas de celebridades hackeadas.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • Trump assina ordem executiva que prevê criação de reserva nacional de criptomoedas

    Trump assina ordem executiva que prevê criação de reserva nacional de criptomoedas

    O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou nesta quinta-feira (23) uma ordem executiva que pavimenta o caminho para a criação de uma reserva estratégica de criptomoedas pelo governo norte-americano. A iniciativa busca consolidar a liderança dos EUA no mercado de ativos digitais e tecnologias financeiras, além de reforçar a liberdade econômica do país.

    A ordem estabelece um grupo de trabalho que terá 180 dias para desenvolver uma estratégia para os investimentos do governo em ativos digitais. No entanto, a ausência de menções ao Bitcoin no texto gerou reações no mercado. O preço da principal criptomoeda registra queda de quase 1% nesta noite, refletindo a frustração dos investidores com a falta de destaque ao ativo.

    Não há ainda grandes detalhes sobre a formação da reserva, mas o texto indica que poderá ser formado por criptomoedas apreendidas legalmente pelo governo em operações de fiscalização.

    Além disso, o texto, publicado pela Casa Branca apresenta diretrizes para regulamentar o setor de criptomoedas, promover a inovação e garantir a competitividade internacional dos Estados Unidos no setor financeiro digital.

    De acordo com a ordem, a indústria de ativos digitais desempenha “um papel crucial na inovação e no desenvolvimento econômico nos Estados Unidos, assim como na liderança internacional da nossa nação”. Para isso, o documento estabelece políticas destinadas a apoiar o crescimento responsável de tecnologias como blockchain, stablecoins e outros ativos digitais.

    A ordem protege o direito de cidadãos e empresas privadas de acessarem redes públicas de blockchain e utilizarem esses recursos para fins lícitos. Isso inclui a possibilidade de “desenvolver e implementar softwares, participar da mineração e validação de transações, transacionar diretamente com outras pessoas sem censura ilegal e manter a autocustódia de ativos digitais.”

    Fortalecimento do dólar e barreira contra CBDC

    Outro ponto central é a defesa do dólar americano como principal moeda global. A ordem prevê a promoção de stablecoins lastreados no dólar, buscando ampliar sua legitimidade e adoção em escala mundial.

    Trump também reforça que “medidas serão tomadas para proteger os americanos dos riscos associados às moedas digitais emitidas por bancos centrais (CBDCs)”, considerando que essas tecnologias podem ameaçar a privacidade individual, a estabilidade do sistema financeiro e a soberania monetária dos Estados Unidos.

    Grupo de trabalho cripto

    Além disso, a ordem estabelece o Presidential Working Group on Digital Asset Markets, um grupo de trabalho que será responsável por desenvolver um marco regulatório federal para ativos digitais.

    O grupo será liderado pelo conselheiro especial para inteligência artificial e criptomoedas da Casa Branca, David Sacks, e contará com representantes de agências como o Departamento do Tesouro, o Departamento de Justiça, a Comissão de Valores Mobiliários (SEC) e o Departamento de Comércio.

    Leis anteriores revogadas

    A ordem executiva também revoga a legislação anterior, incluindo a ordem executiva assinada pela administração anterior em março de 2022, argumentando que essas políticas “suprimiam a inovação e comprometiam a liderança econômica dos Estados Unidos”.

    O texto ainda proíbe que qualquer agência federal desenvolva, promova ou implemente planos relacionados a moedas digitais de bancos centrais dentro do território americano.

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  • Trump cita cripto pela primeira vez em discurso oficial no mandato : “EUA serão capital mundial”

    Trump cita cripto pela primeira vez em discurso oficial no mandato : “EUA serão capital mundial”

    O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, fez a primeira menção às criptomoedas em seu novo mandato nesta quinta-feira (23). Foi em seu discurso no Fórum Econômico Mundial de Davos (Suíça), no qual disse que irá tornar os EUA líder mundial no setor e irá implementar forte desregulamentação. 

    “Nós vamos fazer dos Estados Unidos uma superpotência manufatureira e a capital mundial da Inteligência Artificial e de cripto”, disse Trump, em um discurso feito por videoconferência. 

    A outra menção ao setor foi mais específica, mesmo ainda não revelando exatamente quais são os planos imediatos: “O mundo da Inteligência Artificial e das criptomoedas terá no meu governo a maior desregulamentação da história”, disse o presidente. 

    Trump mencionou que irá eliminar dez regulamentações para cada uma que tenha sido criada por Joe Biden e que isso irá trazer milhões de dólares para a economia dos Estados Unidos.

    Trump e Bitcoin

    Desde a vitória de Trump em 5 de novembro, o Bitcoin subiu significativamente, indo da faixa de US$ 69 mil para US$ 100 mil. Vale lembrar que dois anos atrás o Bitcoin chegou a cair para a faixa dos US$ 17 mil, após o colapso da falida exchange de criptomoedas, FTX.

    Em Nashville, em julho do ano passado, Trump foi a atração principal de uma das maiores conferências de Bitcoin do ano. Em seu discurso, o presidente eleito disse que, se retornasse à Casa Branca, garantiria que o governo federal nunca vendesse sua reserva de Bitcoin e que iria demitir Gary Gensler, o presidente da Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC) — Gensler se adiantou e pediu demissão.

    Uma das primeiras medidas efetiva de Trump foi nomear o capitalista de risco David Sacks para supervisionar a inteligência artificial e as iniciativas de políticas para o setor de criptomoedas em seu segundo mandato.

    Depois, o presidente eleito nomeou Bo Hines, ex-candidato republicano à Câmara dos Representantes dos EUA, como Diretor Executivo do Conselho Presidencial de Consultores para Ativos Digitais. De acordo com uma publicação de Trump no Truth Social, Hines supervisionará um “novo grupo consultivo composto por mentes brilhantes da indústria de criptomoedas” e trabalhará ao lado de David Sacks.

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  • Defensora do Bitcoin, Cynthia Lummis presidirá comitê de ativos digitais no Senado dos EUA

    Defensora do Bitcoin, Cynthia Lummis presidirá comitê de ativos digitais no Senado dos EUA

    A senadora dos Estados Unidos Cynthia Lummis foi nomeada para presidir o Subcomitê Bancário do Senado sobre Ativos Digitais. A notícia é considerada positiva no mercado cripto, já que a parlamentar do Wyoming é uma das maiores defensoras do Bitcoin e das criptomoedas em Washington. 

    Mais cedo nesta quinta-feira (23), uma onda de rumores percorreu a indústria cripto de que o presidente Donald Trump faria um grande anúncio envolvendo Bitcoin ou o setor de criptomoedas. A expectativa era de que fosse anunciada a reserva estratégica de Bitcoin do governos dos Estados Unidos, o que fez o BTC ter uma disparada. Mas o anúncio não aconteceu, e a cotação voltou ao patamar do começo do dia. 

    Lummis comentou em uma publicação no X (antigo Twitter), falando para que todos “ficassem atentos”. No final, a notícia era a nomeação da senadora para chefiar o comitê, que é vista como positiva, mas incapaz de gerar maiores impactos por si só — até porque, já foi adiantada pela imprensa duas semanas atrás.

    Frequentadora regular de conferências sobre criptomoedas, Lummis foi uma das primeiras defensoras do BTC e tem liderado esforços para que os EUA criem uma reserva estratégica de Bitcoin por meio de projetos de lei apresentados no Senado.

    Em julho passado, ela apresentou o projeto de lei “Boosting Innovation, Technology and Competitiveness through Optimized Investment” (BITCOIN) Act, que exigiria que o governo adquirisse 1 milhão de BTC ao longo de cinco anos. Lummis enfatizou que esse investimento de US$ 95 bilhões não seria financiado pelos contribuintes, mas com recursos existentes do Federal Reserve e do Tesouro.

    Essa proposta vai além do que Trump sugeriu, já que o presidente eleito propôs que cerca de 200.000 BTC confiscados de criminosos (com um valor de mercado atual de US$ 19,2 bilhões) fossem convertidos em tal reserva.

    No dia 16 de janeiro, Lummis enviou uma carta ao presidente do FDIC, Marty Gruenberg, depois que denunciantes alegaram que a agência destruiu materiais relacionados às suas operações de criptomoedas e ameaçou funcionários para silenciá-los.

    “As supostas ações do FDIC são inaceitáveis e ilegais”, escreveu Lummis em sua carta. A senadora prometeu buscar a verdade por trás dessas alegações, exigindo a responsabilização dos órgãos federais envolvidos na supervisão.

    “O povo americano merece transparência, e eu farei com que eles obtenham as respostas que merecem”, ela escreveu em uma declaração de hoje.

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  • Justiça nega pedido de liberdade do “Faraó do Bitcoin”, líder da GAS Consultoria

    Justiça nega pedido de liberdade do “Faraó do Bitcoin”, líder da GAS Consultoria

    Foi mantida a prisão de Glaidson Acácio do Santos, criador da GAS Consultoria e conhecido como “Faraó do Bitcoin”. A decisão foi do juiz Nilson Luiz Lacerda, diretor da Central de Processamento Criminal, que também manteve a prisão de Daniel Aleixo Guimarães, acusado de ser membro da organização criminosa. As informações são do jornal O Globo.

    Daniel era conhecido como Danny Boy e teria começado como consultor da GAS Consultoria, tendo ganhando a confiança de Glaidson e sido escolhido para chefiar a segurança do “Faraó do Bitcoin”. Ele está preso desde outubro de 2022.

    A história do “Faraó do Bitcoin”

    A GAS Consultoria captava clientes com promessas de rendimentos que supostamente viriam do trade de criptomoedas. Mais tarde, seu modelo de operação de pirâmide financeira desencadeou uma série de investigações pelas autoridades brasileiras. As investigações falam em uma movimentação de R$ 38 bilhões pelo esquema ao longo dos anos.

    Glaidson, que ficou conhecido como “Faraó do Bitcoin”, foi preso na manhã do dia 25 de agosto de 2021 na Operação Kryptos. Na ocasião, outros membros do esquema foram presos, enquanto alguns conseguiram escapar da polícia e fugir do Brasil, como a esposa de Glaidson, Mirelis Yoseline Dias Zerpa, que foi acabou presa em janeiro de 2024 em Chicago, Estados Unidos, por morar ilegalmente no país.

    Na ocasião da prisão de Glaidson e demais suspeitos, os agentes da PF e Receita Federal apreenderam 591 bitcoins, dezenas de carros de luxo e mais de R$ 13 milhões em espécie.

    Diversas pessoas próximas ao casal confirmam que a divisão de tarefas dentro da GAS era clara: Glaidson lidava com as pessoas e Mirelis com o dinheiro

    Em 2023, a GAS Consultoria fez parte de uma extensa lista de empresas convocadas na CPI das Pirâmides, que também intimou Glaidson. Em depoimento, o ex-garçom protagonizou uma série de bate-bocas com alguns deputados e chegou a ser chamado por um parlamentar de “um dos maiores bandidos da história do sistema financeiro nacional”.

    Além do roubo do dinheiro de milhares de investidores brasileiros pela pirâmide financeira da GAS, o Faraó também é acusado de ser líder de uma organização que monitorava e assassinava rivais no mercado de criptomoedas, como mostram áudios obtidos pelas autoridades.

    Além do roubo do dinheiro de milhares de investidores brasileiros pela pirâmide financeira da GAS, o Faraó também é acusado de ser líder de uma organização que monitorava e assassinava rivais no mercado de criptomoedas, como mostram áudios obtidos pelas autoridades.

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  • Trexx é selecionada para aceleração XRPL Commons Aquarium em Paris

    Trexx é selecionada para aceleração XRPL Commons Aquarium em Paris

     A Trexx, startup brasileira que facilita a aquisição, retenção e monetização de usuários no universo dos games e web3, foi selecionada para participar da Cohort #5 do programa de aceleração de uma das maiores blockchains do mundo, A XRP Ledger (XRPL).

    O XRPL Commons – Aquarium Residency, é uma imersão de 12 semanas que acontece em Paris, de 13 de janeiro a 4 de abril de 2025. Representando a Trexx na capital francesa está Heloisa Passos, CEO da empresa, que será responsável por trazer a visão da Trexx para o programa e colaborar com líderes globais em inovação.

    Com foco na fusão inovadora entre gaming e blockchain, o programa busca explorar as potencialidades da XRP Ledger (XRPL) como base para experiências de jogos descentralizados e experiências gamificadas em diferentes setores.

    Durante o período, os participantes terão a oportunidade de criar, testar e implementar soluções disruptivas, aproveitando as capacidades do XRPL, reconhecido por sua velocidade, escalabilidade e eficiência de custos. O XRPL Commons Aquarium Residency reuniu um grupo diverso de participantes, com 58 ex-alunos de 19 países desde sua criação.

    A Futureverse é uma das empresas que estão liderando tecnologias de metaverso, com intersecção em IA, blockchain e mundos digitais imersivos. A empresa recentemente levantou US$ 54 milhões em uma rodada de financiamento da Série A liderada pela 10T Holdings, com participação da Ripple, e consolidou 11 empresas Web3 para criar um ecossistema de metaverso aberto.

    Os novos residentes já participaram de um workshop introdutório liderado por Marco Brondani, CTO da Futureverse, explorando conceitos de jogos, metaverso e IA.

    Para Passos, as principais oportunidades para a Trexx no programa são as parcerias globais que estão desenvolvendo nesses três meses de imersão e o apoio da XRPL na arquitetura e tecnologia do ecossistema.

    “Estamos focando em três áreas diferentes durante a aceleração para beneficiar o negócio: A primeira são estratégias para modelos de negócios disruptivos, algo que estamos estudando bastante aqui. A segunda é a tecnologia, com profissionais que estão há anos no mercado de blockchain e estão auxiliando na integração entre o ecossistema da XRPL, com a Root Network por exemplo que é uma infra dentro da rede mais focada em jogos, junto a Trexx. E a terceira é o que chamamos de “Biz Dev”, que seria nada mais que parcerias pois nosso foco esse ano é escalar nossas soluções, base de clientes e usuários. É bem legal sermos os únicos brasileiros nesse espaço com outras nacionalidades”, disse Passos.

    O programa culmina em um Demo Day onde os residentes apresentam seus projetos para VCs de blockchain, investidores e desenvolvedores baseados em Paris no ecossistema de Web3 e Jogos. Este programa promove um ambiente inclusivo, acolhendo empreendedores, desenvolvedores e designers de várias origens para contribuir com o ecossistema XRPL.

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