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  • Worldcoin quer mudar percepção do projeto no Brasil: “Não compramos íris e não armazenamos dados”

    Worldcoin quer mudar percepção do projeto no Brasil: “Não compramos íris e não armazenamos dados”

    O projeto da Worldcoin conseguiu um feito quase impossível no Brasil: uniu esquerda e direita em um mesmo propósito. No caso, interromper os serviços da empresa no país.

    Quase ao mesmo tempo, o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL/SP) pediu que o Ministério Público Federal investigasse a operação, e a vereadora Janaína Paschoal (PRTB) fez um requerimento para uma CPI no município de São Paulo — o pedido de instalação da comissão já foi aprovado

    Em janeiro, a Agência Nacional de Proteção de Dados (ANPD) ouviu os protestos e determinou que a Tools for Humanity, empresa que desenvolve o protocolo da World, parasse de oferecer dinheiro em troca dos serviços que são definidos como “prova de humanidade”. Na prática, a empresa recompensava os usuários com o token WLD em troca do escaneamento da íris por meio da futurística orbe.

    Esse processo semelhante a uma cena de ficção científica ficou conhecido como “a compra da íris das pessoas por uma empresa”. E é contra essa retórica que a instituição agora tenta espalhar sua palavra, afirmando que as manchetes e palavras de ordem de autoridades estão equivocadas. 

    A missão está nas mãos de Astrid Vasconcellos, diretora de comunicação para a América Latina da Tools for Humanity, que, em entrevista ao Portal do Bitcoin, explicou como o projeto funciona e por que, na visão da empresa, o processo oferece mais privacidade — e não menos.

    “Essa foto do rosto e da íris é processada, o que é diferente de ser capturada: o orbe processa essa imagem e a transforma em um número binário. Uma vez que é feito esse processamento, a imagem é deletada da orbe. Importante dizer que essa imagem nunca sai da orbe. A imagem é encriptada e enviada para o celular da pessoa e permanentemente deletada da orbe. Junto é enviado o código binário de uns e zeros”, afirma.

    Segundo Vasconcellos, o projeto gera três códigos anonimizados derivados do número binário e os dados são divididos em três servidores: Universidade de Berkeley, Universidade de Zurique e Universidade de Erlangen-Nuremberg. 

    “É importante ressaltar para as pessoas que se eu tiver acesso e um código anonimizado, eu não terei acesso ao código binário. Eu preciso dos três códigos para chegar na chave privada da pessoa”, diz a executiva. 

    Astrid Vasconcellos, diretora da Tools for Humanity (Foto: Divulgação)

    Vasconcellos afirma que esse processo de captura da imagem, geração do código binário e eliminação da imagem dentro da orbe já passou por auditoria de três empresas: Nevermind, List Authority e Trails of Bits.

    Empresa aponta para outras coletas de dados normalizadas

    A decisão da ANPD de proibir a concessão de dinheiro em troca do serviço tem como alegação principal que a população pobre pode ficar sem poder de escolha: diante das necessidades econômicas, têm seu poder de decisão sobre os dados enfraquecido quando há um valor considerável em vista. Os valores pagos para a “verificação de humanidade” chegaram a R$ 700, variando conforme a cotação do token WLD subia ou descia.

    Porém, Vasconcellos aponta que outros serviços dão incentivo financeiro em troca de acesso à dados e não sofreram a intervenção. “A gente respeitosamente discorda da decisão da ANPD, até porque hoje existem diversos outros serviços que oferecem um incentivo para que as pessoas façam a adesão. Por exemplo: se eu faço uma compra online e assino uma newsletter, ganho 10% de desconto. O que está acontecendo é que este pequeno comércio esta coletando os meus dados e me dando um incentivo para armazenar os meus dados”.

    Segundo a diretora da Tools for Humanity, a empresa se diferencia por apenas “processar os dados e devolver para as pessoas”, e não armazená-los.

    Ela não deu detalhes de como será a estratégia jurídica da empresa dentro da ANPD para reverter a situação, apenas informou que o time de advogados está estudando a melhor defesa. Sobre a CPI, disse que será uma oportunidade para explicar o que faz o projeto, já que existe “muito desconhecimento”.

    Aplicação imediata e futura

    A verificação de humanidade é um conceito já antigo na internet: os famosos mosaicos de fotos, chamados de CAPTCHA, são conhecidos de todos. Com o avanço da Inteligência Artificial, a Tools for Humanity vê um futuro de curto prazo no quais serão comuns falsos positivos nestes testes. Substituir esse sistema pela identidade gerada com orbe é o caso de uso mais premente visto pela empresa.

    Outro objetivo já de curto prazo é utilizar a tecnologia para evitar automações como as de robôs comprando ingressos de shows para revenda mais cara para seres humanos.

    Em uma visão de mais longo prazo, a Tools for Humanity defende que seu sistema gera mais privacidade do que menos:

    “Como garantir segurança e confiança nas transações online de uma forma privada? De uma forma que a pessoa não tenha que revelar tanto dados seus. Hoje para provar que a transação é confiável, temos que dar mais dados nossos. E contraditório é que quanto mais dados eu dou, mais vulnerável eu fico para ser personificada ou ser fraudada. Porque meus dados ficam mais acessíveis em um vazamento de dados. E a World vem com uma solução para que as pessoas não tenham que dar os seus dados de uma forma tão livre para coisas que não são necessárias.”

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  • Campanha de malware mira carteiras de criptomoedas com software falso de conversão de PDF

    Campanha de malware mira carteiras de criptomoedas com software falso de conversão de PDF

    Uma campanha de malware está usando conversores falsos de PDF para DOCX como vetor para infiltrar comandos maliciosos do PowerShell em máquinas, permitindo que o atacante acesse carteiras de criptomoedas, sequestre credenciais de navegadores e roube informações.

    Após um alerta do FBI no mês passado, a equipe de pesquisa de segurança da CloudSEK conduziu uma investigação que revelou detalhes sobre os ataques.

    O objetivo é enganar os usuários para que executem um comando do PowerShell que instala o malware Arechclient2, uma variante do SectopRAT, uma família de malwares especializada em roubo de informações sensíveis das vítimas.

    Os sites maliciosos imitam o legítimo conversor de arquivos PDFCandy, mas em vez de carregar o software verdadeiro, o malware é baixado. O site apresenta barras de carregamento e até verificação CAPTCHA para criar uma falsa sensação de segurança nos usuários.

    Eventualmente, após vários redirecionamentos, a máquina da vítima baixa um arquivo “adobe.zip” contendo a carga maliciosa — expondo o dispositivo ao Trojan de Acesso Remoto (Remote Access Trojan), ativo desde 2019.

    Isso deixa os usuários vulneráveis a roubo de dados, incluindo credenciais de navegadores e informações de carteiras de criptomoedas.

    O malware “verifica lojas de extensões, rouba frases-semente e até acessa APIs Web3 para drenar ativos furtivamente após aprovação”, disse Stephen Ajayi, líder técnico de auditoria Dapp da empresa de segurança blockchain Hacken, ao Decrypt.

    A CloudSEK aconselhou as pessoas a usarem softwares antivírus e antimalware, e a “verificar os tipos de arquivos além das extensões, pois arquivos maliciosos muitas vezes se disfarçam como tipos de documentos legítimos.”

    A empresa de cibersegurança também recomenda que os usuários confiem apenas em “ferramentas de conversão de arquivos confiáveis e de sites oficiais, em vez de procurar por ‘conversores de arquivos online gratuitos’”, além de considerar o uso de “ferramentas de conversão offline que não exijam o upload de arquivos para servidores remotos.”

    Ajayi, da Hacken, aconselhou usuários de criptoativos a lembrar que “confiança é um espectro; ela é conquistada, não dada. Em cibersegurança, assuma que nada é seguro por padrão.” Ele acrescentou que devem “adotar uma mentalidade de confiança zero e manter a pilha de segurança atualizada, especialmente ferramentas EDR e antivírus que podem detectar anomalias comportamentais como atividades suspeitas do msbuild.exe.”

    “Os atacantes evoluem constantemente, e os defensores também devem evoluir”, destacou Ajayi, acrescentando que “treinamentos regulares, consciência situacional e uma cobertura de detecção forte são essenciais. Mantenha o ceticismo, prepare-se para cenários de pior caso e sempre tenha um plano de resposta testado e pronto para ser usado.”

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • Vítimas da Celsius exigem prisão perpétua para Alex Mashinsky: “Ele devastou vidas”

    Vítimas da Celsius exigem prisão perpétua para Alex Mashinsky: “Ele devastou vidas”

    Os clientes do fundador da Celsius Network, Alex Mashinsky, querem vê-lo atrás das grades pelo resto da vida.

    Mais de 200 declarações de impacto das vítimas — muitas analisadas pela Decrypt — foram enviadas ao juiz distrital dos EUA, John G. Koeltl, antes da sentença de Mashinsky, marcada para 8 de maio. A esmagadora maioria pede a punição mais severa possível para o mentor por trás da falida empresa de empréstimos em criptomoedas.

    “Ele devastou inúmeras vidas, e há pessoas que tiraram a própria vida por causa dele,” escreveu Brandon Lawrence, um investidor que afirma ter perdido 1,5 Bitcoin (cerca de US$ 141.000 atualmente). “Ele deve enfrentar consequências semelhantes às de Bernie Madoff e ser encarcerado pelo resto da vida.”

    Os apelos dos investidores surgem quase cinco meses após Mashinsky ter se declarado culpado de duas acusações criminais, admitindo ter enganado clientes sobre a saúde financeira da Celsius e usado os fundos deles para manipular o preço do CEL, o token nativo da empresa.

    Bryan Barrett, um dos muitos que confiaram suas economias à Celsius, descreveu a devastação emocional e financeira deixada por Mashinsky.

    O investidor prejudicado pediu ao tribunal que enviasse uma mensagem clara, afirmando que o caso era “crucial para restaurar a fé em nosso sistema de justiça” e mostrar que violações da lei e da confiança “serão tratadas com a severidade correspondente.”

    Antes uma das figuras mais proeminentes no mercado de empréstimos em criptomoedas, a queda de Mashinsky marca um dos colapsos mais dramáticos do “inverno cripto” de 2022.

    Empresas como a Voyager Digital entraram com pedido de falência semanas depois, seguidas pela implosão do fundo de hedge Three Arrows Capital. A BlockFi lutou para sobreviver à tempestade e acabou caindo junto com a FTX em novembro.

    A Celsius congelou os saques em junho de 2022, bloqueando US$ 4,7 bilhões em ativos de clientes, e entrou com pedido de falência semanas depois.

    O fundador da Celsius foi inicialmente indiciado em julho de 2023 por sete acusações criminais, incluindo fraude eletrônica e manipulação de mercado.

    Promotores revelaram que a Celsius usou fundos de clientes para inflar artificialmente o preço do CEL, enquanto Mashinsky vendia suas próprias participações no mercado.

    Comunicações internas mostraram que executivos, incluindo o então diretor de receita, Roni Cohen-Pavon, sabiam que o preço do CEL era mantido artificialmente, segundo um comunicado do Departamento de Justiça dos EUA, do Distrito Sul de Nova York.

    “O valor era falso,” disse Cohen-Pavon a Mashinsky em uma mensagem. “Ninguém está comprando além de nós.”

    Apesar da gravidade das acusações, que podem resultar em uma sentença máxima de 30 anos, Mashinsky pediu clemência ao tribunal.

    Na quarta-feira, o tribunal de Nova York concedeu oficialmente o pedido dos advogados de Mashinsky para adiar a sentença de 8 de abril para 8 de maio.

    Em sua petição apresentada em fevereiro, a defesa alegou que precisava de mais tempo para apresentar uma declaração “que representasse com precisão a visão do Sr. Mashinsky sobre sua conduta criminosa, juntamente com muitos outros fatores a serem considerados pelo Tribunal.”

    Ao mesmo tempo, ele buscou silenciosamente a contratação de dois advogados de defesa de alto perfil, Marc Mukasey e Torrey Young, conhecidos por representarem o cofundador da FTX, Sam Bankman-Fried, e a Organização Trump.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • Fundos soberanos compraram Bitcoin enquanto o varejo recuava, diz executivo da Coinbase

    Fundos soberanos compraram Bitcoin enquanto o varejo recuava, diz executivo da Coinbase

    O interesse institucional pelo Bitcoin se intensificou no mês passado, mesmo com investidores de varejo reduzindo sua exposição.

    Essa é a conclusão de John D’Agostino, chefe de estratégia da Coinbase Institutional, que disse ao programa Squawk Box da CNBC que “os fundos de capital que estavam comprando em abril” incluíam “fundos soberanos, grandes instituições e fundos de capital de longo prazo”, enquanto os fundos negociados em bolsa de Bitcoin (ETFs) registraram saídas líquidas.

    Em abril, D’Agostino afirmou que “os fluxos dos ETFs de Bitcoin foram líquidos negativos em cerca de 470 milhões de dólares”. Ele acrescentou que “instituições, soberanos e fundos pacientes de capital estavam acumulando”, enquanto “o varejo, através dos ETFs, estava saindo”.

    O preço do Bitcoin subiu cerca de 13% no mês, superando a alta de 10,5% do ouro, e saltou de mínimas de US$ 76.500 para máximas próximas de US$ 96.000. No momento da publicação, o Bitcoin está sendo negociado em torno de US$ 92.800, com queda de 1,3% nas últimas 24 horas, segundo dados do CoinGecko.

    O executivo da Coinbase disse que a movimentação de preços reflete o Bitcoin “negociando com base em suas características principais”, como escassez, imutabilidade e portabilidade, atributos que ele comparou ao ouro.

    “Quando você faz a análise, há uma lista muito curta de ativos que espelham as características do ouro. O Bitcoin está nessa lista curta”, disse ele.

    Mudança no comportamento institucional

    D’Agostino apontou três fatores principais ligados à mudança no comportamento institucional e o primeiro é a desdolarização: em resposta a mudanças macroeconômicas, como os anúncios de tarifas de 2 de abril, alguns governos estão se preparando para um enfraquecimento do dólar americano.

    “Se você acha que o dólar vai enfraquecer, então você não [converte Bitcoin para dólares] mais”, disse ele, observando que fundos soberanos agora preferem manter BTC em moedas locais.

    Segundo, D’Agostino destacou que o Bitcoin “não está mais sendo negociado como uma ação de tecnologia”, referindo-se ao passado em que era agrupado com ativos de alto crescimento, como a NVIDIA. “Após a COVID, o Bitcoin foi pego nesse movimento de tecnologia alavancada”, mas esse cenário agora está se desfazendo.

    Terceiro, ele apontou que o Bitcoin é visto como uma proteção de longo prazo contra a inflação, especialmente por instituições que perderam a alta do ouro.

    Ele reconheceu que alguns dos melhores traders de commodities que conhece incluem o Bitcoin em seus modelos de proteção contra inflação, afirmando que, em todas as análises que viu, “o Bitcoin estava entre os cinco primeiros”.

    Porto seguro, ou ainda não?

    A recente divergência do Bitcoin em relação às ações, subindo enquanto o S&P 500 e o Nasdaq caíram 3% na segunda-feira, gerou um debate sobre se ele está se tornando um “porto seguro”, como o ouro.

    D’Agostino pediu cautela ao interpretar demais o comportamento recente dos preços, dizendo: “Este é um conjunto de dados relativamente curto… Tenha muito, muito cuidado”, apontando que correlações podem mudar rapidamente e não devem ser superanalisadas isoladamente.

    Ainda assim, ele reconheceu o papel crescente do Bitcoin na estratégia institucional: “Novamente, nada é perfeito, mas como uma cesta para proteger contra pânico de mercado e inflação, Bitcoin e ouro caminham lado a lado.”

    A força recente do Bitcoin pode ser mais resultado de uma mudança de sentimento do que de uma mudança estrutural, sugeriu Alex Svanevik, CEO e cofundador da Nansen.

    “O Bitcoin tem se mostrado surpreendentemente resiliente durante a guerra comercial, resistindo melhor do que as altcoins e, mais recentemente, em comparação ao S&P 500”, disse Svanevik ao Decrypt, apontando para “fluxos contínuos de notícias positivas” — incluindo relatos de que o Tesouro dos EUA estaria explorando maneiras de movimentar reservas para Bitcoin.

    Mas ele alertou que o perfil do ativo não mudou fundamentalmente, observando que “o Bitcoin continua sendo um ativo de risco que seria vulnerável se as chances de recessão aumentassem”.

    O analista acrescentou que, embora o ouro possa se mostrar mais resiliente, até mesmo o ouro poderia sofrer “venda líquida se os investidores entrarem em pânico para cobrir chamadas de margem”, como foi visto nos piores dias da guerra comercial no início deste mês.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt

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  • Próximo ETF de Near? Bitwise busca aprovação junto com pedidos de Solana, XRP e Dogecoin

    Próximo ETF de Near? Bitwise busca aprovação junto com pedidos de Solana, XRP e Dogecoin

    Outro dia, outro pedido de ETF de criptoativo. Desta vez, uma gestora de ativos de cripto está tentando a sorte com um fundo que, se aprovado, daria aos investidores exposição ao Near Protocol.

    Um registro feito na quinta-feira (24) no estado de Delaware mostra que a Bitwise entrou com a papelada para lançar um ETF de NEAR.

    Registrar no estado de Delaware é o primeiro passo para obter a aprovação de um produto como este. A gestora ainda precisa protocolar o pedido na Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC) para dar andamento oficial ao processo.

    O Near Protocol é uma blockchain usada por desenvolvedores para construir aplicativos impulsionados por cripto, com foco especial em aplicações de inteligência artificial (IA). Ele busca competir com Ethereum e Solana, e sua moeda nativa, NEAR, é atualmente a 41ª maior criptomoeda em valor de mercado.

    A Bitwise não respondeu imediatamente às perguntas da Decrypt. Segundo dados da CoinGecko, o NEAR subiu mais de 3% no dia, sendo negociado a US$ 2,61.

    O registro é apenas o mais recente de uma longa lista de solicitações de gestoras de ativos que esperam obter aprovação para novos produtos de cripto, seguindo o sucesso dos ETFs de Bitcoin e Ethereum aprovados no ano passado.

    Além disso, uma nova SEC mais amigável às criptomoedas, sob o governo do presidente republicano Donald Trump — que assumiu o cargo em janeiro —, deixou os gestores de fundos mais otimistas.

    Como resultado, empresas como Grayscale e Bitwise estão tentando obter aprovação para ETFs de Solana, XRP e Dogecoin. Gestoras menores estão até mesmo tentando a sorte com produtos de investimento ligados a Pudgy Penguins, TRUMP e BONK.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt

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  • Por que é quase impossível hackear a rede do Bitcoin

    Por que é quase impossível hackear a rede do Bitcoin

    Nos últimos anos, bilhões de dólares foram roubados em ataques a protocolos de criptomoedas, especialmente os que rodam na rede Ethereum na modalidade finanças descentralizadas (DeFi).

    De acordo com a empresa de inteligência de blockchain TRM Labs, mais de US$ 2,2 bilhões foram roubados em hacks de criptomoedas somente em 2024; em 2023 foram US$ 1,8 bilhão e 2022, US$ 20 bilhões. Casos como o hacks milionários da Ronin e da Wormhole demonstram como a complexidade pode gerar brechas exploráveis.

    Em fevereiro deste ano, apesar de não ter sido vulnerabilidade de protocolo, vale lembrar que a Bybit perdeu US$ 1,4 bilhão no maior hack da história das criptomoedas, provavelmente por hackers que também miram redes blockchain. Mas nesse caso, a exchange Bybit também revelou como a assinatura cega de transações na rede Ethereum pode ser manipulada.

    Enquanto isso, a rede do Bitcoin permanece impenetrável há 16 anos — desde sua criação — e continua sendo o protocolo de criptomoedas mais seguro do mundo. Mas, afinal, o que torna o Bitcoin uma rede tão resistente a hacks?

    A rede do Bitcoin — simplicidade é amiga da segurança

    Vamos relembrar como e para que o Bitcoin foi projetado, de acordo com seu criador, o pseudônimo Satoshi Nakamoto.

    Diferente de outras blockchains, que adicionaram funcionalidades complexas como contratos inteligentes avançados e DeFi, o Bitcoin mantém sua estrutura quase enxuta. E essa simplicidade é que pode ter contribuído até hoje com sua segurança, de acordo com Bruno Garcia, colaborador do Bitcoin Core, que falou ao Portal do Bitcoin:

    “Quanto mais complexidade no protocolo, mais suscetível a vulnerabilidades. A simplicidade é amiga da segurança. Por isso é muito difícil ter uma mudança radical no Bitcoin”.

    Vetores de ataque

    Sobre os principais vetores de ataque, Garcia aponta algoritmos de consenso e ataques de negação de serviço. “O Proof of Work [Prova de Trabalho] sólido e a simplicidade do protocolo do Bitcoin resolvem esses problemas. Ao invés de se preocupar em ter um milhão de features, o Bitcoin se preocupa em ser sólido, seguro e confiável”, ressaltou.

    Vale lembrar que no consenso de Prova de Trabalho (PoW) a mineração exige alto poder computacional para validar transações, tornando ataques economicamente inviáveis.

    Mas e a Lightning Network (LN), uma rede de segunda camada do Bitcoin?

    A reportagem perguntou ao especialista se ela introduz alguma vulnerabilidade à rede. Segundo ele, nenhuma vulnerabilidade na LN afetaria o protocolo do BTC em si.

    “A LN é construída em cima do protocolo do Bitcoin, uma segunda camada. Aliás, segunda camada é uma forma de termos novas features no Bitcoin sem precisar mexer no protocolo base a ponto de afetar sua segurança”, explicou.

    Na visão do especialistas, epísodios de hacks como o caso da Bybit nos mostram a importância da autocustódia. “Se você não tem suas chaves, você não é dono de suas moedas. Simples”, enfatizou.

    Garcia descartou a hipótese de o Bitcoin, por ser mais seguro, perder competitividade em relação a redes que oferecem mais funcionalidades. Segundo ele, “essas ‘funcionalidades’ são, em geral, inúteis e, quando úteis, acabam sendo ou já são adotadas em segundas camadas do BTC”.

    E quanto ao ataque de 51%?

    Um ataque de 51% ocorre quando um grupo controla mais da metade da capacidade de processamento de uma rede blockchain, permitindo manipular transações e fazer gastos duplos de criptomoedas. Isso não viola as regras da rede, mas explora sua lógica. O alvo mais comum são criptomoedas menores e tokens recém-lançados (ICOs), por terem menos segurança e mineradores. Embora o custo para realizar o ataque possa ser alto, os lucros potenciais são ainda maiores. 

    De acordo com Garcia, um ataque de 51% ao Bitcoin é “improvável, mas não impossível”. Ele reconhece que a mineração da rede é um pouco centralizada, mas destaca que esse tipo de ataque é extremamente improvável — principalmente por conta da Teoria dos Jogos e da complexidade envolvida em alcançar e manter esse domínio de 51%.

    “No nível e na relevância atual do Bitcoin, os mineradores têm mais a ganhar sendo honestos do que sendo desonestos. A  gente vê muito ataque desse [51%] em outras criptomoedas shitcoins, onde fazer o ataque acaba sendo mais vantajoso porque simplesmente essa rede vai desaparecer e não vai valer mais nada. Então, às vezes acontecem esses ataques, os atacantes vendem as moedas no hype e basicamente acabam com a rede e com a confiança. Mas atacar o Bitcoin é realmente muito improvável”.

    Questionado sobre o custo de um ataque desse tipo, Garcia afirmou que é difícil estimar, já que a mensuração é complexa, mas o valor seria extremamente alto.

    O Portal do Bitcoin constatou que alguns sites como o Crypto51 estimam esses custos. No caso do Bitcoin, por exemplo, apenas uma hora de ataque custaria teoricamente cerca de US$ 1,6 milhão; e hackear toda a rede logo custariam muitos bilhões aos exploradores.

    (Fonte: crypto51)

    Descentralização extrema

    Em resumo, a descentralização da rede do Bitcoin é extrema: Nenhuma entidade controla o Bitcoin, eliminando pontos únicos de falha. As chaves privadas e assinaturas também são simples: diferente do Ethereum, onde scripts complexos podem levar a assinaturas cegas. No Bitcoin tudo pode ser verificado diretamente pelo usuário.

    O Bitcoin prova então que, em tecnologia financeira, menos pode ser mais. Sua abordagem conservadora mantém os fundos dos usuários protegidos e reafirma sua posição como a rede blockchain mais segura do mundo. Enquanto outras redes enfrentam desafios com segurança, o Bitcoin segue firme como a base confiável sobre a qual o futuro financeiro descentralizado pode ser construído.

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  • Ark Invest de Cathie Wood faz uma ousada previsão otimista para o preço do Bitcoin

    Ark Invest de Cathie Wood faz uma ousada previsão otimista para o preço do Bitcoin

    A proeminente investidora em tecnologia Cathie Wood, da Ark Invest, divulgou uma atualização sobre a projeção de preço do Bitcoin, delineando um caminho para que a principal criptomoeda alcance até US$ 2,4 milhões por unidade até 2030.

    Divulgado na quinta-feira (24), o relatório mais recente eleva as previsões anteriores da Ark, feitas em seu relatório anual “Big Ideas”, que utilizava estimativas de mercado total endereçável (TAM) e taxas de penetração para calcular o preço do Bitcoin.

    Agora, a empresa combinou suas previsões anteriores com uma modelagem experimental que considera o fornecimento “ativo” de Bitcoin — que desconta moedas perdidas ou mantidas por longos períodos.

    “A vitalidade da rede Bitcoin permaneceu próxima de ~60% desde o início de 2018. Em nossa visão, esse nível de vitalidade sugere que ~40% do fornecimento está ‘guardado’”, diz o relatório. “Com base nisso, chegamos às seguintes projeções de preço, que são aproximadamente 40% mais altas do que o nosso modelo base, que não considera o fornecimento ativo de Bitcoin nem a vitalidade da rede.”

    Levando em conta o fornecimento ativo, a Ark Invest prevê um cenário pessimista — ou a visão mais negativa — de cerca de US$ 500.000 por Bitcoin. E o cenário otimista? Um preço de US$ 2,4 milhões por unidade.

    Contribuindo para esse potencial de crescimento, o relatório destaca os principais fatores de entrada para seus dados de TAM e taxa de penetração, incluindo o status do Bitcoin como “ouro digital”, investimentos institucionais em ETFs de Bitcoin à vista, investidores de mercados emergentes buscando um ativo de proteção e tesourarias corporativas continuando a diversificação com Bitcoin.

    A Ark não é a única defensora do Bitcoin a sugerir uma valorização acima de US$ 1 milhão por unidade. Em setembro, o presidente de estratégia e cofundador da Strategy, Michael Saylor, previu que o principal ativo cripto alcançaria US$ 13 milhões por moeda nos próximos 21 anos. Em janeiro, o CEO da Coinbase, Brian Armstrong, também afirmou acreditar que o Bitcoin atingirá a “faixa de múltiplos milhões” de dólares.

    O Bitcoin ultrapassou os US$ 95.000 pela primeira vez em dois meses nesta sexta-feira, mas ainda está abaixo de seu recorde histórico de quase US$ 109.000 registrado em janeiro.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt

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  • Desempenho do preço do Bitcoin após o halving é o pior já registrado; entenda os motivos

    Desempenho do preço do Bitcoin após o halving é o pior já registrado; entenda os motivos

    Já se passou um ano desde que o Bitcoin teve seu evento de halving quadrienal, que normalmente faz o preço disparar.

    Embora seja verdade que o Bitcoin atingiu uma máxima histórica nos meses após o último halving, em abril de 2024, o aumento percentual não foi tão expressivo quanto nos ciclos anteriores.

    A fornecedora de dados Kaiko disse ao Decrypt que, embora o preço da maior criptomoeda realmente tenha subido, fatores macroeconômicos impediram que ela tivesse os mesmos ganhos expressivos de antes.

    No relatório, a Kaiko afirmou que, nos níveis recentes, os aumentos representam a “pior performance pós-halving já registrada em termos de crescimento percentual”.

    Após um forte aumento na última semana, o Bitcoin estava em torno de US$ 94.000 neste sábado, cerca de 49% acima do valor no momento do halving. Em ciclos anteriores, os aumentos percentuais chegaram facilmente a três ou até quatro dígitos no mesmo intervalo de tempo.

    “Uma das principais mudanças [neste ciclo do Bitcoin] é o atual regime macroeconômico — as taxas de juros nunca estiveram tão altas”, disse a analista sênior da Kaiko, Dessislava Aubert, ao Decrypt, acrescentando que “o atual período de alta incerteza” prejudicou o desempenho do ativo.

    O Bitcoin, historicamente, se sai melhor em ambientes de juros baixos, assim como outros ativos de risco, como ações. No entanto, esses ativos caíram em meio ao temor dos investidores de que a guerra comercial do presidente dos EUA, Donald Trump, os cortes de custos drásticos e outras incertezas macroeconômicas impulsionariam a inflação e prejudicariam o crescimento.

    O Bitcoin atingiu seu pico de preço, pouco abaixo de US$ 109.000, em 20 de janeiro, dia da posse de Trump, quando os mercados cripto esperavam que as novas políticas favorecessem a indústria.

    Halving do Bitcoin

    O halving acontece a cada quatro anos e reduz pela metade as recompensas em bloco para os mineradores — operações que consomem muita energia para processar transações na rede. Com menos moedas digitais entrando em circulação, investidores e observadores da indústria geralmente esperam uma valorização do ativo.

    Por exemplo: antes do primeiro halving do Bitcoin, em 2012, ele era cotado a US$ 12,35. Um ano depois, estava em US$ 964 — um ganho de quase 8.000%.

    No próximo halving, em 9 de julho de 2016, o Bitcoin estava sendo negociado a US$ 663. Em 2017, seu valor disparou para US$ 2.500 — um aumento de 277%.

    No halving anterior, ocorrido em 11 de maio de 2020, o BTC estava valendo US$ 8.500. No ano seguinte, seguiu-se uma grande alta, levando o Bitcoin a um preço recorde de mais de US$ 69.000 — um aumento de 762%.

    O último halving reduziu a recompensa dos mineradores de 6,25 BTC para 3,125 BTC por bloco processado. Mas o preço do Bitcoin hoje é apenas cerca de 50% superior ao do ano passado.

    Isso surpreendeu especialistas, que anteriormente disseram ao Decrypt que o halving — junto com a histórica aprovação dos ETFs de Bitcoin à vista, em janeiro — levaria a uma valorização fenomenal da principal criptomoeda. Embora de fato tenha havido ganhos substanciais em termos absolutos de dólares, a escala da alta ficou abaixo do esperado.

    Não são apenas os investidores de varejo que estão desapontados. A indústria de mineração, que já é extremamente desafiadora, também está sofrendo, pois o preço relativamente baixo do BTC força as empresas a vender mais moedas para cobrir os custos operacionais.

    Curtis Harris, diretor sênior de crescimento da Compass Mining, observou que o aumento da dificuldade de mineração — ou seja, a competição feroz por recompensas menores — está dificultando a sobrevivência das empresas no setor.

    “Ao contrário dos ciclos anteriores, o halving de abril de 2024 não entregou o crescimento explosivo de preços que muitos mineradores esperavam”, disse ele ao Decrypt, acrescentando que “o cenário econômico mais amplo” também está dificultando as coisas.

    A vitória de Trump nas eleições de novembro e sua posse levaram o Bitcoin a um novo recorde histórico. Mas desde então o ativo despencou e se recuperou apenas parcialmente, em meio à preocupação dos investidores com suas políticas econômicas e comerciais imprevisíveis.

    “Essas políticas aumentam o custo do crédito, tornam os mineradores mais cautelosos e desaceleram os investimentos em novas operações de mineração”, acrescentou.

    Mas o diretor de mineração da Compass Mining, Shanon Squires, disse ao Decrypt que os mineradores já deveriam ter previsto que o rali seria menos animado do que nos ciclos anteriores pós-halving.

    “A maioria dos mineradores consegue manter um lucro estável se otimizar as despesas operacionais e gerir bem o negócio”, afirmou Squires. “Quem construiu sua fazenda de mineração esperando um Bitcoin a US$ 1 milhão hoje simplesmente não estava prestando atenção.”

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt

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  • Série ‘Peaky Blinders’ vai virar game de criptomoedas em 2026

    Série ‘Peaky Blinders’ vai virar game de criptomoedas em 2026

    A desenvolvedora Anonymous Labs se uniu à Banijay Rights para desenvolver um videogame baseado em blockchain inspirado na série de TV de sucesso “Peaky Blinders”, anunciaram as empresas na quinta-feira (24).

    O game, com lançamento previsto para 2026, levará os jogadores a uma Birmingham (cidade inglesa) pós-Primeira Guerra Mundial com experiências interativas, sequências de ação e moeda tokenizada. O drama policial original é inspirado na gangue de rua histórica de mesmo nome.

    Não foram divulgados mais detalhes sobre a rede blockchain, o design econômico ou a jogabilidade. O Decrypt entrou em contato com o Anonymous Labs para obter mais detalhes, mas não obteve resposta imediata.

    “Peaky Blinders é um fenômeno cultural, e estamos animados para expandir seu universo para o espaço de jogos web3 com a expertise do Anonymous Labs”, disse David Christopher, Diretor de Licenciamento e Merchandising do Banijay Rights Group, em um comunicado. “Este projeto representa uma nova maneira para os fãs se envolverem com a marca enquanto abraçam o futuro do entretenimento digital.”

    O “Peaky Blinders” teve seis temporadas e foi ao ar na BBC entre 2013 e 2022. A série, estrelada por atores como Cillian Murphy, Sam Neill e Helen McCrory, foi distribuída globalmente e atualmente está disponível amplamente pela Netflix.

    A Anonymous Labs liderou anteriormente o lançamento de uma memecoin baseada na rede BNB Chain inspirada no desenho animado “Simon’s Cat”. O token CAT tem atualmente uma capitalização de mercado de US$ 45 milhões, segundo dados da CoinGecko, e alta de 41% nas últimas duas semanas em meio a uma recuperação mais ampla do mercado — mas ainda com queda de 16% no mês.

    “Estamos entusiasmados em trazer ‘Peaky Blinders’ para a Web3. Nosso sucesso com o Simon’s Cat comprovou o valor da integração de propriedade intelectual de classe mundial neste espaço”, afirmaram Joris Van Velzen e Wojciech Gruszka, executivos do Anonymous Labs, em um comunicado. “Este acordo demonstra que grandes marcas de propriedade intelectual estão adotando o blockchain como o futuro.”

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt

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  • Hackers norte-coreanos estão criando empresas falsas nos EUA para atacar desenvolvedores de criptomoedas

    Hackers norte-coreanos estão criando empresas falsas nos EUA para atacar desenvolvedores de criptomoedas

    Várias vítimas foram atacadas por uma campanha que parece ter origem na Coreia do Norte e que tem como alvo desenvolvedores de criptomoedas usando empresas falsas dos EUA.

    De acordo com uma reportagem da Reuters, duas empresas falsas — Blocknovas LLC e Softglide LLC — foram criadas por espiões cibernéticos norte-coreanos para infectar desenvolvedores da indústria de criptomoedas com softwares maliciosos.

    Segundo a empresa de cibersegurança norte-americana Silent Push, essas empresas falsas estavam sob o controle de um subgrupo de hackers do Lazarus Group, da Coreia do Norte — parte do Bureau Geral de Reconhecimento, a principal agência de inteligência externa de Pyongyang. As empresas foram registradas no Novo México e em Nova York usando informações falsas, violando sanções do Escritório de Controle de Ativos Estrangeiros (OFAC) e da ONU.

    Uma terceira empresa, Angeloper Agency, também foi ligada à campanha pela Silent Push, mas não parece estar registrada nos EUA.

    Na quinta-feira (24), o FBI emitiu um aviso de apreensão no site da Blocknovas, informando que o domínio foi confiscado “como parte de uma ação da lei contra Atores Cibernéticos Norte-Coreanos que usaram este domínio para enganar indivíduos com falsas ofertas de emprego e distribuir malware.”

    Os ataques usavam identidades falsas para oferecer entrevistas de emprego e, depois disso, realizavam “implantações sofisticadas de malware” para comprometer carteiras de criptomoedas, obter senhas e roubar credenciais.

    De acordo com a Silent Push, houve “várias vítimas” dessa campanha, sendo a frente da Blocknovas a mais ativa das duas.

    Campanhas de phishing da Coreia do Norte

    Este é apenas o exemplo mais recente das operações cibernéticas da Coreia do Norte, que um funcionário do FBI descreveu como “talvez uma das ameaças persistentes mais avançadas” enfrentadas pelos Estados Unidos.

    O Lazarus Group da Coreia do Norte, que foi responsável pelo hack de US$ 1,4 bilhão à corretora de criptomoedas Bybit em fevereiro, agora parece estar expandindo suas campanhas de phishing voltadas para o setor de criptomoedas.

    No início deste mês, Kenny Li, cofundador da Manta, foi alvo de uma tentativa de phishing que apresentava características do modo de operação do Lazarus Group, utilizando uma falsa chamada pelo Zoom como vetor para distribuir malware. Um relatório recente da GTIG também descobriu que trabalhadores de TI norte-coreanos estão se infiltrando em equipes nos EUA, Reino Unido, Alemanha e Sérvia, usando currículos falsificados e documentos forjados para se passar por desenvolvedores legítimos.

    O FBI afirmou que continua a “focar em impor riscos e consequências, não apenas aos próprios atores da RPDC, mas também a qualquer pessoa que esteja facilitando sua capacidade de conduzir esses esquemas.”

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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