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A exchange de criptomoedas Gate.io prometeu indenizar totalmente os usuários afetados por uma atualização emergencial do sistema de seus serviços de negociação de Futuros que ocorreu nesta quarta-feira (23). Segundo a empresa, a correção se deu em meio a problemas de excesso de tráfego.

“Devido ao tráfego excessivo na plataforma às 9h30 UTC (6h30 no Brasil) do dia 23 de abril de 2025, tivemos que expandir e atualizar urgentemente os serviços contratados”, explicou a corretora em um anúncio que não está mais disponível, porém, observado pelo site The Block.

Em um post no X, a Gate.io declarou que os produtos de negociação de futuros e cópias relacionadas da plataforma foram temporariamente suspensos durante a atualização, embora suas negociações à vista, depósitos, saques e outros serviços não tenham sido afetados. Conforme explica, a atualização do sistema foi concluída logo depois, com todos os serviços restaurados.

A atualização foi concluída e os serviços contratuais e relacionados retornaram ao normal”, postou a corretora. “Forneceremos 100% de compensação por todas as perdas sofridas pelos clientes durante a atualização (excluindo fatores de mercado).”

A Gate.io é uma das menores corretoras centralizadas globais de criptomoedas disponíveis globalmente, mas também uma das mais antigas, tendo comemorado recentemente seu 12º aniversário. Atualmente, a exchange ocupa a 11ª posição em volume de negociação à vista.

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 O Itaú disponibilizou na terça-feira (22) a compra de três novas criptomoedas em sua plataforma: USDC, Solana (SOL) e XRP. O investimento mínimo é de R$10,00, com taxa de 2,5% no momento da compra, sem cobranças mensais ou tarifas futuras na venda.

“Estamos constantemente atentos aos hábitos de investimento de nossos clientes e identificamos uma crescente demanda por essas criptomoedas específicas. Nosso objetivo é proporcionar uma experiência de investimento em ativos digitais que seja tão segura e transparente quanto investir em outros produtos financeiros tradicionais. O futuro da jornada cripto no Itaú será dimensionado conforme as necessidades e interesses de nossos clientes”, comenta Guto Antunes, head de Digital Assets do Itaú Unibanco, em comunicado para a imprensa.

Em dezembro do ano passado, o Itaú liberou a negociação de Bitcoin e Ethereum para todos os clientes de seu app visando “proporcionar uma alternativa de investimento”. Antes, a possibilidade de comprar e vender BTC e ETH só estava disponível para os clientes do íon, a plataforma de investimentos do banco.

Por enquanto, os novos serviços de criptomoedas do Itaú chegam com uma limitação: os clientes não podem transferir os ativos para carteiras externas, impossibilitando, por exemplo, a autocustódia dos ativos.

O banco já informou que está testando e prevê o lançamento para 2025 do “wallet in”, que permite ao cliente transferir criptomoedas de sua carteira para o banco. Já o “wallet out”, que possibilita o envio de criptomoedas do banco para uma carteira externa, ainda está em fase de avaliação.

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A memecoin oficial do presidente dos EUA Donald Trump, lançada na rede Solana e chamada TRUMP, disparou em valor nesta quarta-feira (23) após o projeto anunciar um jantar exclusivo como recompensa para os principais detentores do token.

A TRUMP subiu cerca de 66% logo após o anúncio, segundo dados do CoinGecko, passando de US$ 9,30 para o valor atual de US$ 14,72 em menos de uma hora. É o maior preço registrado para a memecoin de Trump desde o início de março. No momento da redação, a moeda apresenta ganhos de 45% no dia.

A notícia do jantar gerou alvoroço entre traders de criptomoedas, elevando o volume negociado do token para mais de US$ 295 milhões nas últimas 24 horas, de acordo com dados da DEX Screener — US$ 177 milhões a mais que o segundo token mais negociado no mesmo período.

Para garantir acesso ao jantar, que será realizado no Trump National Golf Club em Washington D.C., no dia 22 de maio, os usuários devem estar entre os 220 maiores detentores registrados no site oficial GetTrumpMemes.

O ranking da competição é baseado em uma pontuação ponderada por tempo, que considera tanto a quantidade de tokens TRUMP quanto o período em que foram mantidos, entre os dias 23 de abril e 12 de maio. A inscrição exige nome completo, e-mail, número de telefone e acesso à carteira Solana que armazena os tokens.

Para estar entre os 220 primeiros detentores on-chain no momento, seria necessário ter pelo menos US$ 362 mil em tokens TRUMP. No entanto, devido aos requisitos de registro, usuários com apenas 1 token TRUMP figuram entre as 80 contas principais na lista mais recente.

Um evento separado — uma “Recepção VIP ultraexclusiva e privada” — será oferecido aos 25 maiores detentores do ranking. Atualmente, são necessários apenas cerca de 300 tokens TRUMP para estar na lista, que é atualizada a cada hora. Essa classificação, porém, pode mudar à medida que mais participantes se registram.

O token TRUMP também foi destaque na semana passada, quando carteiras ligadas aos criadores do projeto retiraram US$ 4,6 milhões para a Coinbase antes dos desbloqueios planejados. No total, 80% do fornecimento do token TRUMP está reservado para os donos e criadores do projeto.

Analistas haviam dito ao site Decrypt que os desbloqueios poderiam pressionar o preço para baixo, embora o token tenha subido no fim da semana passada — e agora, com o anúncio do jantar, o preço disparou ainda mais. Além disso, os desbloqueios podem estar suspensos.

“Os tokens do desbloqueio inicial e dos três meses seguintes de desbloqueios diários permanecerão bloqueados, cada um por mais 90 dias”, publicou a conta oficial do GetTrumpMemes no X (antigo Twitter).

O token TRUMP chegou a ultrapassar US$ 73 nos primeiros dias após Trump anunciar o lançamento oficial em janeiro, três dias antes de sua posse. Mesmo com a alta de 50% no dia, o ativo ainda está mais de 80% abaixo de sua máxima histórica.

* Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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Os ETFs de Bitcoin à vista nos Estados Unidos mostram como o mercado cripto parece ter se voltado para uma recuperação: na terça-feira (22) foram registradas entradas líquidas de US$ 936 milhões (R$ 5,3 bilhões), o maior valor em um único dia desde 17 de janeiro. Os dados são da plataforma de análises SoSoValue. 

Os resultados positivos foram liderados pelo ETF da Ark & 21 Shares, que teve US$ 267 milhões de entradas. Na sequência vieram o FBTC da Fidelity com US$ 253 milhões, e o IBIT da BlackRock com US$ 193 milhões.

Ao todo, nos últimos três dias, os ETFs de Bitcoin à vista dos EUA tiveram saldo positivo de US$ 1,4 bilhão. 

Analistas que apontam que o forte desempenho dos ETFs pode ser o começo de uma narrativa mais sólida do Bitcoin como um porto seguro para incertezas econômicas. 

“As entradas nos ETFs sinalizam uma mudança estrutural: o capital institucional está voltando ao mercado cripto, impulsionado por desajustes macroeconômicos, dinâmica de oferta favorável e a crescente aceitação do Bitcoin como uma classe de ativo estratégica”, disse Rachael Lucas, analista de cripto da BTC Markets, ao The Block.

Já a analista da Presto Research, Min Jung, ressaltou para o portal que há um renovado interesse no Bitcoin como possível proteção contra a inflação e riscos geopolíticos.

“Embora ainda possa ser prematuro chamar o Bitcoin de ‘porto seguro’ completo, sua queda relativamente contida durante eventos recentes de risco global sugere que ele está sendo cada vez mais visto como uma espécie de ‘ouro digital’”, disse Jung.

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Em uma parceria entre gigantes de criptomoedas e empresas do mercado financeiro tradicional (TradFi), Tether, Bitfinex, Cantor Fitzgerald e SoftBank Group anunciaram nesta quarta-feira (23) que se vão se unir para lançar a Twenty One, uma empresa de capital aberto centrada em Bitcoin que planeja começar com um tesouro de mais de 42.000 BTC — ou cerca de US$ 3,9 bilhões.

A Tether e a Bitfinex serão as proprietárias majoritárias, com uma participação minoritária detida pela holding de investimentos SoftBank. A Twenty One será lançada por meio de uma fusão planejada de SPAC com a Cantor Equity Partners, que é negociada na Nasdaq sob o código CEP e é afiliada à empresa de serviços financeiros Cantor Fitzgerald.

SPACs são veículos de investimento inovadores, que têm o potencial de captar valores significativos e se tornar uma nova via de acesso ao mercado de capitais para as empresas investidas.

Além de acumular Bitcoin em seu tesouro, a Twenty One pretende fornecer serviços de empréstimo de Bitcoin nativos e outros produtos financeiros, além de produzir conteúdo centrado em Bitcoin.

Jack Mallers, que comanda a empresa de pagamentos em Bitcoin Strike, será o CEO da Twenty One, segundo um anúncio oficial.

De acordo com o comunicado, a CEP trabalhará com a Twenty One para levantar US$ 385 milhões por meio de notas seniores conversíveis e outros US$ 200 milhões via investimento privado em empresa de capital aberto (PIPE, na sigla em inglês), com o objetivo de comprar Bitcoin e financiar “fins corporativos gerais”.

O anúncio destacou que os investidores poderão obter retornos comprando ações da empresa. A Twenty One será negociada sob o ticker “XXI”.

“Nossa missão é simples: tornar-nos a empresa de maior sucesso no Bitcoin, a oportunidade financeira mais valiosa do nosso tempo”, disse Mallers em comunicado. “Não estamos aqui para superar o mercado, estamos aqui para construir um novo.”

O movimento esperado foi reportado pela primeira vez na noite de terça-feira pelo Financial Times.

A Tether, empresa por trás do USDT — a terceira maior criptomoeda em valor de mercado — fornecerá Bitcoin à Twenty One adquirido via dívida. Sediada em El Salvador, a Tether é emissora do USDT, a maior stablecoin da indústria — um token virtual que é lastreado em dólares, títulos do Tesouro dos EUA e outros ativos.

A Cantor Fitzgerald, firma de investimentos anteriormente comandada pelo aliado de Trump e atual secretário de Comércio, Howard Lutnick, é responsável pela custódia das reservas de títulos do Tesouro americano da Tether. A empresa também utilizará dívida para ajudar a Twenty One a comprar Bitcoin.

Brandon Lutnick, filho de Howard, é presidente e CEO da Cantor Equity Partners e também presidente da Cantor Fitzgerald.

As stablecoins estão agora no centro dos debates: parlamentares estão atualmente discutindo dois projetos de lei relacionados a esse tipo de ativo. A nova administração do presidente Donald Trump tem adotado uma postura amigável em relação à regulamentação da indústria de ativos digitais até agora, com a Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC) abandonando a maioria de seus processos e investigações contra empresas cripto.

O modelo de negócios da Twenty One remete ao da Strategy (anteriormente MicroStrategy), uma empresa de software listada na Nasdaq que começou a comprar Bitcoin em 2020. Atualmente, a companhia detém 538.000 BTC — cerca de US$ 50 bilhões —, sendo a maior detentora corporativa do ativo. Investidores compram ações da empresa para obter exposição ao Bitcoin — modelo que a Twenty One aparentemente pretende replicar.

*Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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A empresa de mídia do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, fechou uma parceria com a corretora Crypto.com para lançar em breve uma série de ETFs de criptomoedas. O acordo foi divulgado por meio de um comunicado para a imprensa nesta terça-feira (22), conforme aponta reportagem do portal The Block. 

Truth.Fi é o braço de tecnologia financeira da Truth Social, empresa que tem Donald Trump como sócio e é dona da rede social de mesmo nome. A Crypto.com irá fornecer a tecnologia para custódia das criptomoedas e o produto financeiro será gerido pela firma Yorkville America Digital. 

A expectativa do mercado é que parceria das empresas resulte em ETFs voltados para empresas do setor cripto com ações na bolsa, fundos de Bitcoin e também de outras criptomoedas, com um foco nas companhias norte-americanas em um ETF que deve ser chamado de “Made in America” (“Produzido na América”, na tradução ao português). 

Os ETFs resultados da parceria devem ser lançados ainda em 2025, conforme a SEC liberar outros criptoativos para formação de fundos além de Bitcoin e Ethereum. 

A distribuição dos produtos terá foco em Estados Unidos, Europa e Ásia e será feita pela Foris Capital US LLC, uma corretora financeira da Crypto.com. 

“Essa parceria proporciona uma distribuição global para os ETFs da Trump Media, impulsionada pela plataforma da Crypto.com. É uma vitória para a Trump Media, a Crypto.com, e a Yorkville America Digital”, disse Kris Marszalek, co-fundador e CEO da Crypto.com.

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Paul Atkins, oficialmente empossado como o 34º presidente da SEC (Comissão de Valores Mobiliários dos EUA) na segunda-feira, terá uma avalanche de pedidos relacionados a criptoativos para analisar sob o controle do órgão regulador.

Emissores esperançosos aguardam agora feedback sobre 72 fundos negociados em bolsa (ETFs) ligados a criptomoedas nos EUA, incluindo pedidos para listar opções, segundo o analista da Bloomberg especializado em ETFs, Eric Balchunas.

“Vai ser um ano insano”, disse ele no X, na segunda-feira, destacando que os candidatos a ETFs se posicionaram para oferecer fundos com ativos que vão desde Solana até a memecoin da primeira-dama dos EUA.

Atkins foi confirmado como indicado do presidente Donald Trump para liderar a SEC após votação no Senado há cerca de duas semanas. Sua chegada marca o início oficial de uma nova fase para a SEC, com foco em uma abordagem colaborativa para a regulamentação das criptomoedas.

Embora Atkins tenha defendido a desregulamentação em sua passagem anterior pela SEC, analistas afirmam que o veterano, considerado amigável ao setor cripto, poderá ter que tomar decisões inéditas — especialmente no que diz respeito a quais criptomoedas podem ser aprovadas como trusts baseados em commodities.

No ano passado, a SEC aprovou ETFs de Bitcoin e Ethereum à vista, sob a liderança do então presidente Gary Gensler. Embora essas aprovações tenham representado um marco para a indústria cripto, também levantaram questões mais profundas sobre quais criptomoedas devem ser regulamentadas como commodities e, portanto, poderiam ser negociadas em Wall Street de forma semelhante a ativos como o ouro.

Ao todo, gestores de ativos buscam feedback sobre pedidos relacionados a 15 criptomoedas diferentes além de Bitcoin e Ethereum. Isso inclui ativos com grande valor de mercado como Solana, Dogecoin e XRP, além de moedas mais novas como os tokens baseados em Solana: Bonk, Pengu e Official Trump.

Sob o comando interino de Mark Uyeda, a SEC começou a reduzir algumas incertezas regulatórias. Em fevereiro, o órgão afirmou que geralmente não considera memecoins como valores mobiliários, mas não se posicionou sobre sua adequação para serem empacotadas em ETFs negociáveis em Wall Street.

Para ativos como o XRP, a SEC não precisará tomar uma decisão imediata após Atkins assumir. Após adiar a análise dos ETFs de XRP em março, a agência poderá postergar sua decisão final até meados de outubro.

* Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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O empresário Robert Kiyosaki, popularmente conhecido por seu livro “Pai Rico, Pai Pobre”, fez no domingo (20) uma previsão de que o preço do Bitcoin vai mais que dobrar até o final do ano. No momento da redação deste texto, a maior criptomoeda do mercado era cotada a US$ 89 mil.

“Acredito fortemente que o Bitcoin irá atingir entre US$ 180 mil e US$ 200 mil em 2025”, disse Kiyosaki em seu perfil no X.

Em janeiro deste ano, o empresário disse que o mundo passaria em fevereiro pela “pior quebra do mercado de ações da história”. A previsão catastrófica acabou se provando em parte verdade: com o tarifaço imposto por Donald Trump no mundo todo, o mercado de ações sofreu quedas violentas em março e deixou todo o setor financeiro global com medo de uma crise como a de 2008.

A fé do “Pai Rico” no Bitcoin e descrença no mercado tradicional segue inabalável. O escritor publicou na sexta-feira (18) no X uma série de mensagens, alertando sobre o que chamou de “Maior Depressão” da história dos Estados Unidos.

Em tom sombrio, Kiyosaki expressou tristeza com os sinais crescentes de colapso econômico: dívida recorde dos cartões de crédito, aumento do desemprego, queda nos fundos de aposentadoria, e pensões sendo “roubadas”. Para ele, o crash financeiro que vem prevendo há décadas já está em andamento.

No entanto, mesmo em meio ao caos, Pai Rico vê uma oportunidade rara — e sugere que um simples movimento pode transformar uma vida financeira.

“Se uma pessoa pobre comprar algumas onças de ouro ou prata, ou metade de um Bitcoin [0,50000000 BTC], prevejo que ela pode se tornar um novo rico assim que essa depressão acabar”, afirmou.

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A Rico, plataforma de serviços financeiros da XP Inc., anuncia o lançamento do fundo Rico Bitcoin Dólar, o primeiro fundo da casa com foco em Bitcoin. Voltado para o investidor que busca exposição à principal criptomoeda do mercado, o novo fundo chega com uma proposta de investimento mínimo de R$ 100 e taxa de administração de 0,40% ao ano.

O fundo Rico Bitcoin Dólar é voltado ao investidor geral e tem aplicação e resgate com cotização em D+0 e liquidação em D+2. O produto está disponível para todos os clientes da Rico.

“O Rico Bitcoin Dólar é mais um lançamento alinhado à nossa proposta de simplificação da vida financeira do cliente. O fundo nasceu para democratizar o acesso ao Bitcoin, o criptoativo mais buscado entre os investidores e que já faz parte de um portfólio diversificado. O investidor, com poucos cliques, consegue aplicar diretamente pelo app ou site da Rico, com toda a praticidade que a nossa plataforma já oferece”, explica Pedro Canellas, head da Rico.

XP e criptomoedas

A XP já tentou duas vezes entrar com mais força no mercado de criptomoedas e em ambas fracassou. Em 2018, a empresa lançou a corretora Xdex, que foi encerrada 17 meses depois. “A projeção do mercado, competição e os poucos avanços regulatórios diminuíram as oportunidades encontradas no início do projeto e foram a base dessa difícil decisão tomada pela empresa”, justificou a XP na época.

Em maio de 2022, a XP anunciou seu retorno ao mercado cripto com o lançamento previsto para o fim do segundo trimestre daquele ano de uma plataforma de compra e venda de criptomoedas, desenvolvida em parceria com a Nasdaq.

Em entrevista ao Portal do Bitcoin no lançamento da Xtage, o Diretor de Produtos Financeiros da XP, Lucas Rabechini, disse que a plataforma “nasceu com a possibilidade de atrair 3,6 milhões de clientes”, que era a base de usuários da XP na época.

A Xtage encerrou suas atividades em dezembro de 2023 e a XP não comunicou os motivos para o fechamento.

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Os fundos de índice de Bitcoin (ETFs) acabam de registrar seu melhor desempenho diário em quase três meses, com o retorno de capital institucional ao setor após semanas de fluxos tímidos.

Na segunda-feira (21), os ETFs de Bitcoin acumularam entradas líquidas de US$ 381,3 milhões — o maior valor diário desde 30 de janeiro — de acordo com dados da gestora britânica Farside Investors.

As entradas marcam uma mudança notável após semanas de demanda morna, influenciada por incertezas macroeconômicas e aperto de liquidez.

Liderando o grupo está o ARKB, da ARK 21Shares, que captou US$ 116,13 milhões, seguido de perto pelo FBTC, da Fidelity, com US$ 87,61 milhões. Ambos os fundos somam agora US$ 2,6 bilhões e US$ 11,37 bilhões, respectivamente, em entradas líquidas totais.

As entradas sinalizam uma retomada do apetite institucional por Bitcoin, após uma queda registrada em meados de abril, quando produtos de ativos digitais acumularam apenas US$ 6 milhões em entradas líquidas na semana, com veículos nos EUA registrando saídas de US$ 71 milhões, segundo o último relatório da gestora de investimentos digitais CoinShares.

O relatório destacou que apenas os EUA registraram US$ 71 milhões em saídas, enquanto Suíça, Alemanha e Canadá somaram US$ 75,4 milhões em entradas, evidenciando uma divergência regional no sentimento dos investidores.

James Butterfill, chefe de pesquisa da CoinShares, descreveu as entradas recentes como uma reversão brusca do pessimismo anterior, destacando que os ETPs de Bitcoin “registraram a maior entrada diária desde 2 de fevereiro” — um salto de US$ 364 milhões após mais de US$ 5 bilhões em saídas acumuladas.

Ele disse ao Decrypt que o movimento marca uma “melhora significativa no sentimento dos investidores”, impulsionada principalmente pela mudança nas expectativas em relação à política monetária.

Butterfill também apontou para uma crescente dimensão política por trás da alta, observando que “a especulação crescente de que a posição do presidente do Federal Reserve pode estar ameaçada após comentários do Partido Republicano” contribuiu para a valorização do Bitcoin.

O salto de segunda-feira pode marcar uma mudança decisiva para os ETFs de criptomoedas, especialmente os produtos à vista de Bitcoin, que vêm enfrentando fluxos instáveis.

Bitcoin se comportando como ativo macroeconômico

Analistas argumentam que o Bitcoin está cada vez mais se comportando como um ativo macroeconômico, movendo-se em sincronia com os ciclos mais amplos do mercado.

“As criptomoedas costumavam seguir um ritmo próprio, mas agora dançam conforme o ritmo dos mercados globais”, disse Anthony Georgiades, fundador e sócio geral da empresa de capital de risco em criptoativos Innovating Capital, ao Decrypt.

“Com ETFs, fundos hedge e grandes gestoras de ativos entrando no jogo… o Bitcoin está sendo tratado como parte do conjunto de ativos de risco”, disse Georgiades.

Ele acrescentou que forças macroeconômicas, como a operação de “carry trade” do iene japonês, estão influenciando cada vez mais a trajetória do Bitcoin.

“Quando o carry trade é desfeito, esses mesmos fundos começam a reduzir riscos — e isso pode desencadear ondas de venda em ativos como o Bitcoin, que agora estão atrelados a carteiras globais”, explicou.

Enquanto o ouro subiu mais de 19% em seis meses em meio a tensões geopolíticas, a resiliência recente do Bitcoin tem gerado comparações.

“O Bitcoin tem se mostrado surpreendentemente resiliente durante a guerra comercial”, disse Alex Svanevik, CEO da plataforma de análise on-chain Nansen. “As notícias positivas recentes — especialmente o Tesouro avaliando formas de converter reservas em Bitcoin — provavelmente ajudaram.”

Ainda assim, Svanevik alertou: “O Bitcoin continua sendo um ativo de risco… Esperamos que o ouro seja mais resiliente caso aumentem as chances de recessão.”

Atualmente, o preço do Bitcoin está cotado a US$ 88.585, com alta de 1,5% nas últimas 24 horas, segundo dados do CoinGecko.

* Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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