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  • Idas e vindas de Trump podem decretar bear market para criptomoedas? Especialistas analisam cenário

    Idas e vindas de Trump podem decretar bear market para criptomoedas? Especialistas analisam cenário

    O cenário financeiro global está em constante tumulto desde que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou a imposição de elevadas tarifas em praticamente todos os países do mundo. O movimento fez o mercado de ações e criptomoedas desabar, para logo na sequência o Republicano diminuir as taxas para um valor de 10% por 90 dias e dar um forte alívio nos investidores mundo afora. 

    Na tarde desta quinta-feira (10), o mercado vem em forte queda: Bitcoin com baixa de 3,6% e cotado a US$ 79.865 e Ethereum com desvalorização de 7,8% e vendido a US$ 1.521. Mas em comparação com o fato do BTC ter atingido a faixa dos US$ 74 mil na segunda-feira (7), o movimento parece ainda ser de recuperação ou pelo menos de tomada de fôlego. 

    Mas a questão que paira no ar é se o mercado agora está pendendo um mercado de baixa (bear market) ou se ainda existe margem para um ano forte em 2025, com renovação de máxima histórica. 

    Fabrício Tota, vice-presidente de Novos Negócios do MB, aponta que a questão das tarifas está longe de uma resolução e que isso influencia no desempenho em curto e médio prazo do setor cripto. “A imprevisibilidade da agenda comercial aumentou — e com ela, a volatilidade. Não dá pra cravar que estamos em um novo bear market, mas é fato que o super otimismo contratado na eleição de Trump está, ao menos por enquanto, suspenso.”

    Guilherme Prado, country manager da Bitget, lembra que, apesar da saída do buraco mais profundo dos US$ 74 mil, “a continuidade de um ciclo de alta mais estruturado depende de maior clareza no cenário macro e da manutenção do sentimento positivo do mercado”. 

    Sobre mercado de baixa, Prado é cauteloso: “Apesar da desvalorização acumulada de cerca de 15% no ano, ainda é prematuro afirmar que o mercado entrou em um bear market. O fluxo institucional, por exemplo, segue sólido: apenas na última semana, fundos digitais baseados em BTC registraram US$ 195 milhões em entradas líquidas, sinalizando que os grandes players continuam confiantes no ativo.

    Sebastián Serrano, CEO e cofundador da Ripio, acredita que o mercado cripto pode seguir com uma lateralização pelos próximos meses. “O crescimento do setor durante 2023-2024 e o retorno de Trump à presidência dos EUA, geraram expectativas extremamente altas para esses meses, mas vimos uma continuação da correção que começou na última parte do ano passado, com uma queda trimestral de cerca de 13% para o Bitcoin e perdas de valoração para todas as 20 principais criptomoedas, algumas com quedas de até 50%.”

    Beto Fernandes, analista da Foxbit, afirma que o fato de Trump ter sinalizado a pausa no tarifaço para alguns países, não soa como algo resolutivo. “Ao contrário, diminui, mas mantém a tensão alta. Mais do que isso, o acréscimo diário de tarifa à China – e resposta imediata dos chineses – só mostra que ambos os países estão dispostos a jogar esse ‘truco’ sem ceder.

    Porém, Fernandes pondera que a correção que o mercado vem passando ou essa falta de força também não quer dizer que o bull market acabou. “Em 2021, tivemos movimentos parecidos, quando a criptomoeda bateu seu máximo histórico, antes de apontar uma queda intensa.”

    O especialista ressalta que uma demora na normalização do mercado financeiro global pode fazer o setor cripto “simplesmente perder o fôlego e jogar a toalha para este ciclo. Caso contrário, pode haver espaço para novos ganhos ainda este ano”. 

    Sobre essa demora nas definições dos rumos do mercado global, André Franco, CEO da Boost Research, afirma que a pausa de 90 dias não mudou nada de forma muito substancialmente. “O que pode acontecer é que, na medida que os dias forem avançando, a gente tem um pouco mais de clareza de como vão ser as taxas daqui 90 dias. Mas precisa acontecer muita coisa para a gente ter esta clareza.”   

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  • Tether “imprime” mais US$ 1 bilhão em USDT na rede Tron

    Tether “imprime” mais US$ 1 bilhão em USDT na rede Tron

    A Tether cunhou US$ 1 bilhão em tokens USDT na rede Tron na quarta-feira (9), totalizando uma criação de 8 bilhões de unidades da stablecoin na blockchain de Justin Sun apenas no ano de 2025. 

    Os dados são do perfil Lookonchain do X, que aponta que no mesmo período foram queimados 1 bilhão de unidades de USDT que haviam sido cunhados na blockchain Ethereum.

    No momento da redação desta reportagem, o TRX, token nativo da Tron, registrava alta de 1,8%, uma valorização mais forte que ativos como Bitcoin (0,8%) e Solana (6%). Além disso, Ethereum apresentava queda de 0,2%.

    Atualmente, a Tether tem US$ 72 bilhões emitidos no Ethereum, com a Tron na segunda colocação com um total em circulação de US$ 67 bilhões. Outras blockchains também utilizadas são Solana, Ton, Aptos, Avalanche, Near, Celo, Cosmos, Omni, Tezos, Polkadot, Liquid, EOS, SLP, Algoraland e Kusama.

    Recentemente, o CEO da Tether, Paolo Ardoino, disse que a empresa cogita criar uma nova stablecoin domiciliada nos EUA que esteja em conformidade com as futuras leis americanas sobre stablecoins.

    “Acreditamos que nossa principal stablecoin é perfeita para mercados emergentes, mas podemos criar uma stablecoin de pagamento que funcione para os EUA”, disse Ardoino. “Precisamos ter dois produtos com duas propostas de valor diferentes.”

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  • Slash deixa Twitter após hacker invadir sua conta para promover memecoin

    Slash deixa Twitter após hacker invadir sua conta para promover memecoin

    O guitarrista do Guns N’ Roses, Slash, abandonou permanentemente a rede social X na terça-feira (8), citando “hacks repetidos” que usaram sua conta para promover uma memecoin.

    A decisão foi tomada apenas uma semana depois de hackers terem comprometido sua conta verificada para promover um token baseado em Solana chamado GUNS, posicionando-o falsamente como um projeto de criptomoeda oficial da banda.

    “Essa foi uma decisão bem pensada depois de vários ataques, e ela reflete uma mudança na forma como gostaria de permanecer conectado daqui para frente”, disse Slash aos seguidores no que pode ser, pelo menos por enquanto, seu último tuíte.

    Ainda não está claro por que Slash alegou que os ataques foram “repetidos” ou se a mensagem foi direcionada especificamente ao incidente de hacking de 2 de abril.

    Perto do final de seu tuíte de despedida, a lenda do rock orientou os fãs a segui-lo em outras plataformas populares de rede social, levando alguns fãs a sugerir que ele experimentasse o Bluesky, uma alternativa descentralizada.

    Welcome to the Jungle (Bem-vindo à selva); música do Guns N’ Roses — 1987

    A conta do guitarrista foi hackeada poucas horas depois do Dia da Mentira, 1 de abril, com diversas mensagens promocionais sobre a moeda falsa.

    “Em 2 horas, lançaremos uma memecoin na SOLANA. Fiquem ligados…”, postaram os hackers, fixando uma publicação alegando que “investirão US$ 1 milhão em $GUNS na próxima hora” para gerar entusiasmo artificial.

    Essas postagens foram excluídas desde então, embora o token continue ativo no PumpFun, ainda que com apenas cerca de US$ 3.300 em valor restante.

    You Ain’t the First (Você não é o primeiro); música de 1991

    Esta não é a primeira vez que hackers de memecoin têm como alvo uma banda de hard rock; em junho do ano passado, a conta do Twitter da banda americana de heavy metal Metallica foi hackeada para promover a moeda METAL, também emitida na rede Solana.

    Os hackers usaram as cores da marca da banda e alegaram falsamente parcerias com a Ticketmaster. O token atingiu uma capitalização de mercado de pelo menos US$ 10 milhões antes de cair em poucas horas.

    Os hacks representam um padrão mais amplo que tem como alvo músicos e celebridades na plataforma em busca de influência, dinheiro ou outros recursos.

    Vale tudo

    O hack contrasta com os esforços legítimos do Guns N’ Roses de usar tecnologias emergentes.

    Em fevereiro do ano passado, a banda ganhou as manchetes pelo uso inovador de IA no videoclipe de “The General”, com a agência de design Creative Works London usando o Stable Diffusion para criar visuais oníricos sobre renderizações do Unreal Engine.

    O videoclipe mostrava um garoto passeando por uma paisagem urbana cyberpunk psicodélica e com tons de magenta, com imagens ao vivo da banda se transformando em personagens alienígenas.

    O vídeo aprimorado por IA incluía sutis easter eggs com elementos “G”, “N”, “R” e “AI” — uma escolha artística deliberada, em vez de uma exploração não autorizada da marca da banda.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • Criador da Cardano prevê Bitcoin a US$ 250 mil até final do ano

    Criador da Cardano prevê Bitcoin a US$ 250 mil até final do ano

    O empresário americano Charles Hoskinson, criador da Cardano (ADA) e figura veterana no universo cripto, acredita que o preço do Bitcoin pode atingir US$ 250 mil até o final deste ano. A previsão foi feita durante uma entrevista ao podcast Beyond The Valley, da CNBC, cujo trecho foi divulgado na quarta (9).

    A fala do executivo ocorre em um momento de forte instabilidade nos mercados, provocada pelas “tarifas recíprocas” impostas pelo presidente dos EUA, Donald Trump, a vários países, o que para Hoskinson beneficiarão o Bitcoin — negociado nesta quinta (10) em US$ 80 mil.

    “O que vai acontecer é que a questão das tarifas será um fracasso”, disse Hoskinson. “E as pessoas vão perceber que o mundo está disposto a negociar, e que na verdade é só EUA contra China”.

    Em resumo, Hoskinson vê um cenário promissor para as criptomoedas à frente, argumentando que, conforme as tarifas fracassarem e o mercado global reconhecer que a tensão é, na prática, um embate entre EUA e China, haverá uma reacomodação nos mercados.

    “Os mercados vão se estabilizar um pouco e se acostumar com o novo normal. Depois, o Fed [o banco central dos EUA] vai reduzir as taxas de juros. Então, você terá muito dinheiro rápido e barato, que será investido em criptomoedas”, afirmou.

    Outro fator que reforça sua previsão é o avanço da regulamentação nos Estados Unidos. Hoskinson acredita que a aprovação de projetos de lei voltados à regulamentação de stablecoins e de ativos digitais de forma mais ampla pode reaquecer o mercado.

    Para ele, gigantes como Apple e Amazon podem adotar stablecoins como meio de pagamento global, tornando as criptomoedas ainda mais relevantes no cotidiano.

    Apesar da confiança no potencial de valorização do Bitcoin, Hoskinson acredita que o mercado deve permanecer lateralizado pelos próximos meses, com uma retomada mais forte de interesse especulativo prevista para agosto ou setembro.

     “Isso provavelmente vai durar mais seis a doze meses”, estimou.

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  • Block, de Jack Dorsey, paga multa de US$ 40 milhões por não cumprir regras de compliance

    Block, de Jack Dorsey, paga multa de US$ 40 milhões por não cumprir regras de compliance

    A Block, empresa liderada por Jack Dorsey, o criador do Twiter (agora X), concordou em pagar US$ 40 milhões para o Departamento de Serviços Financeiros de Nova York (NYDFS) por “falhas significativas” em seu programa de compliance contra lavagem de dinheiro, anunciou o regulador de Wall Street nesta quinta-feira (10).

    A empresa concordou em contratar um auditor independente após violar as regras de transmissão de dinheiro e moeda virtual do Departamento, acrescentou o NYDFS.

    O órgão concluiu que a empresa de Block tinha “diligência inadequada em relação ao cliente” e não conseguiu implementar sistemas suficientes para prevenir lavagem de dinheiro e atividades ilícitas.

    Os serviços da Block eram “vulneráveis ​​à exploração criminosa”, disse o NYDFS, argumentando que o “tratamento negligente” da Block em relação às transações de Bitcoin permitiu que transações amplamente anônimas escapassem ao escrutínio.

    “As funções de compliance devem acompanhar o crescimento ou a expansão da empresa”, disse a superintendente do NYDFS, Adrienne A. Harris, em um comunicado.

    Com sua chamada BitLicense, o Cash App da Block foi regulamentado pelo NYDFS como um negócio de moeda virtual desde 2018.

    No ano passado, o Cash App encerrou seu suporte para pagamentos gratuitos peer-to-peer (P2P) via Bitcoin, enquanto se voltou para outros serviços de criptomoeda que atraíram os usuários.

    No início do pregão de quinta-feira, o preço das ações da Block caiu 3,7%, segundo dados do Yahoo Finance. A queda acumulada no ano é de 36%.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • Projeto cripto ligado à família Trump vende Ethereum com prejuízo milionário

    Projeto cripto ligado à família Trump vende Ethereum com prejuízo milionário

    A World Liberty Financial (WLFI), projeto de finanças descentralizadas (DeFi) ligado à família do presidente dos EUA Donald Trump, liquidou nesta de quarta-feira (9) milhares de Ethereum (ETH), resultando em um prejuízo milionário.

    Segundo dados da Arkham Intelligence, plataforma especializada em blockchain, uma carteira cripto vinculada à WLFI negociou de 5.471 ETH por US$ 8 milhões, apesar de ter comprado os ativos por mais que o dobro do preço atual, acumulando perdas de até US$ 125 milhões. Ou seja, o projeto comprou ETH a US$ 3.259 por unidade o o vendeu a US$ 1.465, calculou o CoinDesk.

    A liquidação dos ativos ocorreu apenas dois meses após Eric Trump, filho do presidente dos EUA, afirmar que era um excelente momento para adquirir ETH, então cotado a US$ 2.880. Atualmente, a principal carteira da World Liberty Financial ainda mantém cerca de US$ 98 milhões em cripto, incluindo US$ 11,7 milhões em Ethereum.

    World Liberty Financial 

    World Liberty Financial é um projeto de finanças descentralizadas (DeFi) baseado na rede Ethereum, anunciado pela primeira vez em agosto do ano passado pelo filho do então ex-presidente, Eric Trump.

    Com apoio da família Trump, o projeto, que arrecadou cerca de R$ 3,4 bilhões em sua venda inicial de tokens, surgiu com o objetivo de permitir que usuários realizem operações financeiras sem bancos tradicionais.

    A WLFI investe em criptoativos como ETH, LINK e AAVE, e planeja lançar a stablecoin USD1 para facilitar transações globais. A iniciativa reforça o interesse dos Trump em liderar o setor de finanças descentralizadas nos EUA, enquanto ao mesmo tempo o governo procura criar ações para liderar o mercado cripto geral.

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  • Binance lança novo token de rendimentos; confira 

    Binance lança novo token de rendimentos; confira 

    A Binance anunciou nesta quarta-feira (9) que lançará em breve em sua plataforma de Futuros um novo token de margem com remuneração chamado LDUSDT. Segundo a corretora, a moeda vai permitir aos usuários a troca de ativos de produtos flexíveis de ganho simples pela stablecoin Tether (USDT) e assim poderem usar o ativo como margem de negociação.

    Além disso, diz a nota, os usuários que possuírem LDUSDT continuarão a ganhar taxas de recompensas anuais (APR) em tempo real com os produtos flexíveis de ganho simples.

    O novo produto segue o lançamento anterior do BFUSD, o primeiro ativo de margem com retorno da Binance.

    O BFUSD permite que os usuários ganhem um percentual de rendimento (APY)  com as estratégias de hedge e investimento da Binance, gerando receita com taxas de financiamento e recompensas de staking.

    O LDUSDT é um ativo de margem da Binance que permite negociar Futuros USD-M — contratos em margem baseados no dólar americano — no modo multiativos, enquanto gera recompensas em tempo real. Conforme descreve a Binance, ele pode ser obtido trocando USDT dos Produtos Flexíveis Simple Earn e estará disponível em breve na plataforma.

    A corretora destaca as principais características do futuro novo produto cripto:

    • Ativo de margem com recompensa: LDUSDT não é uma stablecoin, mas um criptoativo que pode ser usado como margem de negociação de futuros, ao mesmo tempo que permite que os usuários ganhem recompensas de APR simples em tempo real.
    • Margem de Futuros: LDUSDT pode ser usado como margem de negociação de Futuros USDⓈ-M no Modo Multiativos.
    • Ativos Flexíveis USDT: Usuários inscritos nos Produtos Flexíveis Simple Earn podem trocar seus Ativos Flexíveis USDT por LDUSDT.
    • Recompensas APR em tempo real: semelhante ao Simple Earn USDT Flexible Assets, o LDUSDT acumula recompensas APR em tempo real.

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  • Bitcoin dispara e atinge US$ 82 mil após Trump pausar tarifas — exceto para China

    Bitcoin dispara e atinge US$ 82 mil após Trump pausar tarifas — exceto para China

    O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta quarta-feira (9) que permitirá uma pausa de 90 dias na implementação de tarifas “recíprocas” contra a maioria dos países, provocando uma disparada imediata nos preços de criptomoedas e ações.

    O preço do Bitcoin subiu 5% em menos de uma hora, atingindo US$ 82.143, enquanto o Ethereum teve um salto de 8,8%, chegando a US$ 1.637, e o XRP disparou 10%, atingindo US$ 2,05, de acordo com dados do CoinGecko.

    Índices acionários também avançaram após a declaração de Trump, com o S&P 500 e o Dow Jones subindo mais de 5%, enquanto o Nasdaq, com forte peso de empresas de tecnologia, teve alta superior a 8%.

    “Autorizei uma PAUSA de 90 dias, e uma tarifa recíproca substancialmente reduzida, de 10%, durante esse período, com efeito imediato”, escreveu Trump na Truth Social, observando que a China está excluída da pausa tarifária.

    O presidente afirmou ainda nesta quarta-feira que bens chineses passarão a enfrentar tarifas de 125% “com efeito imediato”, intensificando a escalada entre Washington e Pequim nos últimos dias. Também nesta quarta, a China anunciou tarifas de 84% sobre produtos dos EUA.

    “Acho que agora o mercado entende que tudo o que viram na quarta-feira passada era um teto, e agora temos um piso temporário”, disse o secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent. “Em meus 35 anos de mercado, sempre busquei certeza, e agora acho que temos um pouco de certeza.”

    A guerra comercial de Trump fez com que ativos de risco despencassem nas últimas semanas, em meio ao temor de que tarifas pudessem afetar o bolso dos consumidores americanos e prejudicar o crescimento global.

    Bessent afirmou que a reviravolta da Casa Branca sobre a maioria das tarifas recíprocas não foi motivada pela queda das bolsas, mas sim por uma decisão tomada por Trump com base na “resposta principalmente de nossos aliados, que têm atuado de boa fé”.

    O mercado de criptomoedas como um todo teve valorização de 3,1%, atingindo US$ 2,63 trilhões, segundo o CoinGecko. Quando Trump anunciou tarifas abrangentes na semana passada, o mercado valia US$ 2,74 trilhões.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • FBI liderou esquema cripto usando nome de Elon Musk para pegar criminosos

    FBI liderou esquema cripto usando nome de Elon Musk para pegar criminosos

    O FBI financiou secretamente e se envolveu diretamente com traficantes de drogas e hackers — incluindo membros do notório grupo cibercriminoso Scattered Spider — como parte de uma operação secreta de lavagem de dinheiro com criptomoedas, segundo novas informações reveladas na terça-feira (9) pelo 404 Media, com base em documentos judiciais.

    As autoridades federais mantiveram o esquema de lavagem de dinheiro temático de Elon Musk por quase um ano após prenderem o operador original, o indiano Anurag Pramod Murarka, de 30 anos, condenado em janeiro a 10 anos de prisão por conspiração para cometer lavagem de dinheiro.

    Durante a operação encoberta, que durou um ano, agentes federais impediram que mais US$ 1,4 milhão fossem lavados, fingindo ser Murarka, de acordo com os documentos judiciais.

    Murarka usava os apelidos “elonmuskwhm” e “la2nyc” para receber criptomoedas de traficantes de drogas e hackers, convertendo os ativos digitais em dinheiro por meio de uma complexa rede hawala — um sistema informal de transferência de valores, ilegal em vários países.

    Ele anunciava serviços de lavagem de dinheiro em marketplaces da dark web entre abril de 2021 e setembro de 2023, utilizando comunicações criptografadas com os clientes e os orientando a enviar criptomoedas para carteiras específicas.

    Os lucros dos crimes eram escondidos em envelopes e livros infantis como parte do esquema.

    Em janeiro, o Departamento de Justiça dos EUA declarou que mais de US$ 20 milhões foram lavados por meio da operação.

    Depois que o FBI começou a investigar Murarka, as autoridades o atraíram para os EUA ao aprovar sua solicitação de visto.

    Ao chegar no país, ele foi preso, o que permitiu ao FBI assumir o controle da operação ilícita, que funcionava em um posto dos correios no estado do Kentucky com tamanho semelhante ao de um galpão, conforme o relatório.

    Sob gestão do FBI, a operação secreta continuou a processar pagamentos em criptomoedas e a rastrear entregas em dinheiro para os associados de Murarka nos Estados Unidos.

    Murarka é obrigado a cumprir pelo menos 85% da sua pena de prisão, seguido por três anos de liberdade condicional supervisionada, conforme determina a legislação federal dos EUA.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • Um quarto dos investidores de Bitcoin está no prejuízo, aponta CryptoQuant

    Um quarto dos investidores de Bitcoin está no prejuízo, aponta CryptoQuant

    Em meio às recentes perdas e volatilidade do Bitcoin, mais de um quarto — 26% — do fornecimento de Bitcoin agora está “submerso”, o que significa que vale menos do que o preço pelo qual foi adquirido.

    Isso marca uma reviravolta na sorte dos investidores nos últimos meses, de acordo com dados coletados pela ferramenta de análise de mercado CryptoQuant.

    Em 15 de dezembro, apenas 0,015% do fornecimento da criptomoeda estava “submerso”, o que significa que apenas uma porcentagem muito pequena de BTC detidos não representava ganho para os investidores. Em 18 de janeiro, a porcentagem de Bitcoin detido com prejuízo era de apenas 1,46%.

    No entanto, de acordo com dados da CryptoQuant, essa porcentagem vem aumentando lentamente desde janeiro, à medida que preocupações macroeconômicas impactam os preços dos criptoativos.

    O preço do Bitcoin está atualmente em US$ 77,5 mil, após uma queda de 2% nas últimas 24 horas, enquanto o Ethereum (US$ 1.482) caiu 4,3% nas últimas 24 horas, de acordo com dados do CoinGecko. As quedas ocorrem após a entrada em vigor, à meia-noite de terça-feira, das tarifas impostas pelo presidente dos EUA, Donald Trump, sobre produtos chineses.

    A última vez que uma proporção tão significativa da oferta de Bitcoin esteve no vermelho foi em 6 de setembro do ano passado, quando o número chegou a pouco menos de 30%. Embora, no momento em que este artigo foi escrito, o Bitcoin estivesse sendo negociado significativamente acima do valor de 6 de setembro, quando era negociado a aproximadamente US$ 56 mil, o número de bitcoins “submersos” permanece praticamente comparável.

    Isso pode refletir o nível quase recorde de entradas em BTC no final de 2024 e início de 2025, em meio à alta das criptomoedas que acompanhou a eleição do presidente Donald Trump, a preços historicamente altos.

    Embora o número de bitcoins “submersos” pareça estar amplamente correlacionado com o preço do BTC nos últimos anos, ele também reflete quando especuladores ou investidores decidem entrar no mercado e o preço que eles pagam.

    Os investidores institucionais não estão exatamente acumulando ativos com os preços atuais; US$ 326,3 saíram de ETFs de Bitcoin ontem, e os fluxos foram negativos em sete dos últimos oito dias, de acordo com dados da Farside Investors.

    Os investidores já passaram por situações piores antes.

    Embora uma grande parcela dos investidores de BTC esteja agora no vermelho em comparação a apenas alguns meses atrás, eles ainda estão se saindo relativamente bem em relação a alguns dos momentos mais sombrios do mundo das criptomoedas.

    Em novembro de 2022, na época do colapso da exchange de criptomoedas FTX, mais de 56% dos investidores de BTC estavam no vermelho.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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