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  • Imposto de Renda 2025: veja como declarar criptomoedas e evite a multa de 150%

    Imposto de Renda 2025: veja como declarar criptomoedas e evite a multa de 150%

    A entrega do Imposto de Renda 2025 (ano-calendário 2024) começou na segunda-feira (17) e vai até o dia 30 de maio, às 23h59. De acordo com a Secretaria de Comunicação Social (SECOM), a Receita Federal do Brasil (RFB) espera receber 46,2 milhões de declarações de pessoas físicas que receberam rendimentos tributáveis acima de R$ 33.888, e de pessoas cuja receita bruta da atividade rural tenha alcançado acima de R$ 169.440.

    A declaração do imposto sobre a renda das pessoas físicas, incluindo operações com criptomoedas, pode ser preenchida de forma online, pelo e-CAC, usando a senha do Gov.br, sem precisar baixar ou instalar nenhum programa. Outra maneira de preencher a declaração é baixando a versão Windows do programa para computador, mas leia antes as Instruções de Instalação.

    Neste primeiro momento, os contribuintes não terão a declaração pré-preenchida para agilizar a entrega. De acordo com a Receita, em 2025, o preenchimento dos campos do documento estará disponível ao público em 1º de abril. A data é a mesma da liberação do programa de preenchimento e entrega online e por dispositivos móveis pelo aplicativo Meu Imposto de Renda, explicou a SECOM.

    O que mudou para a declaração de criptoativos no IR de 2025

    Desde maio de 2019 os contribuintes ficaram obrigados a prestar apenas informações sobre operações realizadas com criptomoedas à Secretaria Especial da Receita Federal, de acordo com a Instrução Normativa RFB Nº 1888 (IN 1888).

    A imposição é para pessoas físicas e jurídicas residentes ou domiciliadas no Brasil que movimentaram mais de R$ 30 mil em criptomoedas dentro do mês. Para facilitar, os dados são puxados automaticamente na declaração pré-preenchida, ou seja, quem nunca havia declarado acabou se deparando no programa com suas operações.

    No IRPF 2025, a obrigatoriedade foi ampliada com a adição de dois novos campos na ficha de Bens e Direitos. Esses campos devem ser preenchidos por contribuintes que tenham registrado lucros ou prejuízos em investimentos financeiros no exterior. No que se refere a criptomoedas, eles são considerados ativos no exterior quando mantidos sob custódia ou negociados por instituições sediadas fora do país.

    “A ficha de Bens e Direitos é onde ocorreu a mudança mais significativa para a declaração de criptoativos no IRPF2025”, explicou Guilherme Zamur, fundador da Fiscal Cripto, empresa especialista em declaração de ativos digitais. “Se o investidor manteve criptoativos em mais de um local, cada custódia deve ser declarada separadamente. Além disso, criptoativos cujo custo de aquisição ultrapasse R$ 5 mil ou que tenham gerado ganho de capital precisam ser obrigatoriamente informados”, ressaltou.

    Zamur destacou quais penalidades um investidor pode enfrentar se não declarar corretamente seus ativos digitais. Segundo ele, a omissão ou declaração incorreta de criptoativos pode resultar em penalidades, incluindo multa de até 150% do imposto devido e bloqueios de CPF em casos graves. Os principais erros que levam à malha fina incluem:

    • Ficha de Bens e Direitos: Declarar o valor de mercado em vez do custo de aquisição; Não corrigir dados na declaração pré-preenchida; Agrupar diferentes criptoativos ou locais de custódia em um único registro.
    • Programa GCAP: Não registrar o imposto pago sobre ganho de capital — de acordo com o especialista, a Receita Federal pode aplicar sanções severas, incluindo processos administrativos e ações judiciais, caso haja tentativa de fraude ou sonegação.

    Multas e impostos

    Zamur deu um exemplo prático de quanto um investidor pode pagar em multas e impostos se não declarar corretamente:

    “Para exemplificar quão significativas podem ser as multas por não declarar seus criptoativos, realizamos um estudo considerando um investidor que investiu R$ 10.000 em criptoativos e realizou lucro também de R$ 10.00 em determinado período.

    Este investidor, se tivesse declarado e feito o pagamento dos impostos no prazo pagaria a alíquota de 15% sobre o montante do ganho, isto é, R$ 1.500. Porém, se ele deixar de declarar e de pagar impostos pelo prazo de apenas um ano, ele poderia pagar até R$ 15.400 em multas, juros e impostos, se cobrado pela Receita Federal.

    Declarando atrasado, porém, o valor a pagar seria de R$ 2.400, ou seja, mesmo no pior cenário, que é o caso do investidor que não declarou, a diferença entre declarar atrasado e não declarar chega a R$ 13.000 para um investimento de R$ 10.000 com lucro de R$ 10.000”.

    Como declarar criptomoedas

    A pedido do Portal do Bitcoin, a Fiscal Cripto criou um passo a passo para facilitar aos eleitores a declaração de criptoativos no Imposto de Renda 2025. 

    Veja como investidor de criptomoedas deve preencher a ficha de Bens e Direitos corretamente.

    Para preencher esta ficha corretamente, o investidor deve acessar a ficha de Bens e Direitos no programa da Receita Federal, incluir um novo registro e selecionar o Grupo 08 – Criptoativos. Dentro desse grupo, é necessário escolher o código específico para cada tipo de ativo:

        • Código 01: Bitcoin (BTC)

        • Código 02: Altcoins (Ethereum, BNB, Solana, etc.)

        • Código 03: Stablecoins (USDT, USDC, BRZ, BRLA, etc.)

        • Código 10: NFTs

        • Código 99: Outros criptoativos, como fan tokens

    Após selecionar o código correto, o investidor deve informar o local de custódia do ativo (se Brasil ou exterior) e a forma de custódia (se em autocustódia ou em custódia de alguma exchange), além de preencher o símbolo do criptoativo para os casos de Altcoins e Stablecoins.

    Caso o bem seja informado como em custódia no exterior, o investidor deverá informar também na ficha de Bens e Direitos qual o valor de Lucro ou Prejuízo que foi realizado com este bem neste local de custódia ao longo de 2024.

    Este ponto pode causar dúvidas para investidores que tenham realizado lucro ou prejuízo com o mesmo ativo em mais de um local de custódia. Neste caso, será necessário realizar os dois registros na declaração e separar o ganho e prejuízo por local de custódia. 

    No caso de o investidor ter iniciado e terminado o ano com saldo zero de determinado criptoativo em uma corretora estrangeira, tendo obtido lucro ou prejuízo ao longo  do ano neste criptoativo e local de custódia, também precisará registrar este bem com saldo zero nos dois anos para poder informar o valor deste lucro ou prejuízo.

    Por fim, a discriminação do bem precisa conter a sua quantidade e custo médio de aquisição, e o investidor precisa registrar o saldo que possuía ao final de cada ano em custo de aquisição do ativo (o valor pago para aquisição dos ativos).

    Avanço na regulamentação do mercado cripto no Brasil

    A regulamentação de criptoativos no Brasil tem avançado com a participação de órgãos como Banco Central, CVM e Receita Federal, aumentando a segurança jurídica para investidores.

    Segundo Zamur, apesar da complexidade tributária, há oportunidades de arbitragem entre regras para corretoras nacionais e estrangeiras, permitindo reduzir ou até eliminar impostos legalmente. Para isso, afirmou, “é essencial que o investidor aprenda sobre as regras ou conte com suporte especializado”.

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  • Seria uma memecoin o futuro do financiamento das pesquisa científicas?

    Seria uma memecoin o futuro do financiamento das pesquisa científicas?

    E se uma memecoin pudesse ser usada para algo mais significativo além da especulação, do hype e dos ocasionais golpes?

    Que tal pesquisa científica e prolongamento da vida humana?

    Essa é a visão por trás da Pump.Science, um protocolo de ciência descentralizada inspirado na popular plataforma de lançamento de meme coins baseada na Solana, a Pump.Fun.

    Na quinta-feira (20), a Pump.Science abriu as portas de sua loja online, onde o público pode comprar suplementos criados por pesquisadores que utilizam a plataforma.

    O primeiro produto, Urolithin A, afirma apoiar a saúde celular restaurando a mitofagia, que recicla mitocôndrias danificadas para aumentar a energia e combater o declínio relacionado à idade.

    Como explicou o cofundador da Pump.Science, Benjamin Leibowitz, a supervisão da FDA sobre suplementos varia com base em diversos fatores, incluindo seus ingredientes e se eles têm um histórico de consumo seguro em alimentos comuns.

    “Somente suplementos que atendem a critérios específicos precisam passar pela FDA”, disse Leibowitz ao Decrypt. “Coisas que ocorrem naturalmente, que já estão nos alimentos que comemos — há critérios específicos para suplementos que não precisam passar pela FDA. Isso é chamado de ‘geralmente reconhecido como seguro’.”

    Essa distinção regulatória permite que a Pump.Science introduza suplementos voltados à longevidade no mercado mais rapidamente do que produtos farmacêuticos tradicionais, alinhando-se com sua abordagem de financiamento científico descentralizado.

    Lançada em setembro de 2024 no Solana Breakpoint por Benjamin Leibowitz, Paul Kohlhaas e Jillian Casalini, a Pump.Science é uma plataforma na blockchain Solana que permite a pesquisadores tokenizar experimentos, criando um mercado para compostos e suplementos de longevidade em estágio inicial.

    “Pump.Science se inspira na Pump.Fun, e queríamos encontrar os usuários onde eles estão”, disse Leibowitz. “O que tornou a Pump.Fun bem-sucedida é como é fácil lançar uma meme coin. Queremos tornar o lançamento de um experimento científico tão fácil quanto isso.”

    Impulsione essa pesquisa científica

    A Pump.Science faz parte de um setor crescente da Web3 conhecido como Ciência Descentralizada, ou DeSci. A Ciência Descentralizada usa blockchain e finanças descentralizadas para tornar a pesquisa mais transparente, colaborativa e menos dependente de instituições financeiras tradicionais.

    O investimento do setor público e privado em pesquisa sobre longevidade ultrapassou 5 bilhões de dólares no primeiro semestre de 2024, abaixo dos 9 bilhões de 2022. Somando-se às preocupações com financiamento, o Instituto Nacional de Saúde dos EUA reduziu os custos indiretos de subsídios para pesquisa a uma taxa fixa de 15% em fevereiro.

    “O dinheiro de capital de risco não vai para prolongar a vida — vai para remédios, porque são os mais lucrativos”, disse Leibowitz. “É assim que o sistema funciona; eles seguem o lucro.”

    Leibowitz disse que esses obstáculos tornam as finanças descentralizadas uma alternativa atraente para pesquisadores da área de longevidade. Ao usar contratos inteligentes, DAOs e incentivos tokenizados, a DeSci busca permitir financiamento direto, publicação aberta e validação entre pares, reduzindo viés e barreiras enquanto garante maior acessibilidade e integridade na descoberta científica.

    Como funciona a Pump.Science

    A ideia por trás do Pump.Science é oferecer um pipeline de pesquisa tokenizado que orienta os projetos desde as propostas iniciais até a comercialização. Pesquisadores submetem ideias, lançam tokens para arrecadar fundos e conduzem experimentos em fases.

    O Pipeline de Pesquisa Tokenizado

    • Submissão de Ideia: Cientistas propõem um projeto de pesquisa e pagam uma taxa de 3 SOL.
    • Testes em Vermes: A primeira etapa testa os compostos em vermes.
    • Testes em Moscas: Se os resultados forem promissores, a pesquisa avança para testes em moscas-das-frutas.
    • Testes em Camundongos: A validação adicional é feita em camundongos, com testes de resistência.
    • Testes em Humanos: Participantes utilizam tecnologias vestíveis, como Apple Watches ou Fitbits.
    • Comercialização: O composto pode ser vendido como suplemento, se houver demanda.

    Ao abordar preocupações sobre transparência e integridade, Leibowitz destacou as salvaguardas implementadas pela Pump.Science.

    “Trabalhamos com laboratórios altamente respeitáveis e de marca branca. Eles precisam transmitir dados ao vivo para garantir responsabilidade, e mantemos uma trilha de auditoria completa — recibos de tudo, incluindo compostos encomendados”, disse ele. “Nossos contratos também proíbem o uso de informações privilegiadas, garantindo que os laboratórios não possam negociar esses tokens.”

    A chave é fazer parceria com laboratórios confiáveis que sigam procedimentos bem validados.

    Embora não tenha entrado em detalhes específicos, Leibowitz disse que os laboratórios são remunerados pela pesquisa.

    Leibowitz reconhece a dificuldade de atrair laboratórios de pesquisa para a plataforma enquanto mantém a comunidade engajada — especialmente durante uma queda no mercado de criptomoedas.

    “Com um valor de mercado de 400 milhões de dólares, era fácil atrair atenção e direcioná-la”, disse ele. “No entanto, desde que os preços dos tokens caíram, manter uma comunidade engajada tem sido incrivelmente difícil.”

    Além das flutuações de mercado, ele observou que o maior desafio é equilibrar uma visão de longo prazo com uma comunidade frequentemente focada em ganhos de curto prazo.

    “Não somos uma meme coin; estamos construindo infraestrutura para ajudar as pessoas a viverem mais”, disse Leibowitz. “Mas quando a comunidade só se importa com o preço do token, e esse preço está caindo fora do nosso controle, isso tem sido a parte mais difícil.”

    Ao adotar o mesmo modelo das memecoins, a Pump.Science pretende atrair traders e entusiastas de cripto para o mundo do financiamento científico.

    Em vez de doar passivamente para a pesquisa, os detentores de tokens participam de um sistema onde o próprio volume de negociações financia experimentos, criando um ciclo autossustentável de investimento e descoberta.

    “O aspecto-chave aqui é a gamificação, mas isso é mais empolgante do que meme coins, já que sempre há novos dados para analisar e decisões de negociação para tomar”, disse Leibowitz. “Se você é um gamer, há um jogo para jogar à medida que os dados são divulgados — só precisamos tornar isso divertido. Tornar a ciência divertida vai atrair mais pessoas”, disse ele.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • Converge, blockchain compatível com Ethereum, busca repensar a economia cripto para Wall Street

    Converge, blockchain compatível com Ethereum, busca repensar a economia cripto para Wall Street

    A Ethena Labs e o Securitize anunciaram o Converge, uma nova blockchain compatível com Ethereum que usará stablecoins em vez de criptoativos nativos para pagar taxas de transação.

    A nova rede busca se tornar a “primeira camada de liquidação criada especificamente para unir TradFi (finanças tradicionais) e DeFi (finanças descentralizadas), centrada em USDe e USDtb e protegida pelo ENA”, afirmou a Ethena no último dia 17.

    Segundo a Securitize, o Converge ajudará a garantir um “acesso regulamentado aos mercados financeiros on-chain”.

    Com lançamento previsto para o segundo trimestre deste ano, o Converge permitirá que os usuários paguem as taxas de gás com USDe e USDtb, stablecoins atreladas ao dólar emitidas pela Ethena Labs.

    No entanto, essa não é a primeira vez que a ideia de usar stablecoins para taxas de gás e liquidação é implementada.

    Embora a Lens Chain (usando o GHO da Aave) e a Hela Chain (com seu HLUSD) já tenham adotado stablecoins como tokens de gás, o Converge representa a primeira tentativa de escalar esse modelo para o setor financeiro institucional.

    Além disso, a iniciativa surge em meio ao aumento do interesse institucional por finanças descentralizadas e ativos tokenizados, mesmo com alguns participantes ainda relutantes em adotar sistemas com estruturas de taxas voláteis.

    O Converge atuará como camada de emissão para os US$ 2 bilhões em produtos tokenizados da Securitize, incluindo o fundo BUIDL da BlackRock, que recentemente ultrapassou US$ 1 bilhão em ativos sob gestão.

    A nova blockchain funcionará com três camadas paralelas:

    1. Um ecossistema DeFi sem permissões;
    2. Aplicações com permissões para interações compatíveis com KYC;
    3. Novos produtos financeiros construídos sobre os títulos tokenizados da Securitize.

    A rede do Converge será protegida por validadores que fazem staking do token ENA da Ethena, enquanto mantém os custos de transação denominados em dólar.

    O objetivo da rede é “atrair fluxos institucionais para o DeFi”, com “diversas classes de ativos” previstas para tokenização por meio da Securitize, disse Tsun Ngai Lee, CEO da Pendle, ao Decrypt.

    Até agora, cinco grandes protocolos DeFi se comprometeram a construir no Converge, incluindo Horizon da Aave Labs, Morpho Labs, Maple Finance, EtherealDEX e Pendle.

    Provedores institucionais de custódia como Anchorage, Copper, Fireblocks, Komainu e Zodia oferecerão serviços de gestão de ativos.

    O Converge também será interoperável através do LayerZero e Wormhole, com suporte de oráculos fornecido pela RedStone e Pyth.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • Fundador da Ripple e da Mt. Gox aposta US$ 1 bilhão que pode substituir a Estação Espacial Internacional

    Fundador da Ripple e da Mt. Gox aposta US$ 1 bilhão que pode substituir a Estação Espacial Internacional

    O que você faz depois de acumular uma fortuna com criptomoedas? Constrói uma estação espacial, é claro.

    É exatamente isso que Jed McCaleb, cofundador da Ripple, está fazendo, segundo uma reportagem da Bloomberg.

    Enquanto investidores em criptomoedas dizem que estão “indo para a lua” quando o Bitcoin dispara, McCaleb, um veterano pioneiro da indústria, está mirando no mundo real.

    “É super importante que as pessoas deem esse salto do ponto onde estamos hoje para esse mundo potencial onde há muitas pessoas vivendo fora da Terra”, disse McCaleb à Bloomberg. “Não há muitas pessoas dispostas a dedicar a quantidade de recursos, tempo e tolerância ao risco que eu estou.”

    A aposta de US$ 1 bilhão de McCaleb, totalmente financiada com recursos próprios, é que a Vast Space — a empresa aeroespacial com sede na Califórnia que ele fundou em 2021 — consiga construir e lançar uma estação espacial funcional. O objetivo é se tornar uma candidata a substituir a Estação Espacial Internacional, que está programada para ser desativada em 2030.

    McCaleb, que cofundou a exchange de criptomoedas Mt. Gox em 2010, a Ripple em 2011 e depois a Stellar em 2014, está agora investindo sua fortuna estimada em US$ 3,2 bilhões — vinda em grande parte da venda de XRP — na Vast Space.

    “Essa é uma visão grande e ousada de Jed McCaleb,” escreveu Chris Larsen, cofundador da Ripple e presidente executivo, no X. “Os Estados Unidos costumavam perseguir novas fronteiras como essa antes de se atolarem na burocracia e na dúvida. Estou torcendo pelo sucesso da Vast.”

    A Vast desenvolve estações espaciais com gravidade artificial. Muitos de seus funcionários têm experiência no setor aeroespacial, incluindo ex-integrantes da SpaceX, de Elon Musk. Esses habitats orbitais são projetados para simular a gravidade por meio da rotação, criando força centrífuga, enquanto oferecem conforto semelhante ao de casa.

    A empresa revelou recentemente o design final do Haven-1, seu primeiro módulo de estação. Para colocar o Haven-1 em órbita, a Vast está fazendo parceria com a SpaceX, que usará seus foguetes Falcon9 para levar os módulos Haven-1 ao espaço. Segundo o site da Vast, o primeiro lançamento do Haven-1 está previsto para maio de 2026, em uma missão de duas semanas acima da Terra.

    O conceito de estações com gravidade artificial há muito é um clássico da ficção científica, aparecendo em filmes como o clássico de 1968 de Stanley Kubrick, 2001: Uma Odisseia no Espaço, e o filme Interestelar, de Christopher Nolan, lançado em 2014.

    Enquanto o Haven-1 é um módulo único projetado para operar de forma independente ou acoplado a propulsores da SpaceX, o Haven-2, de próxima geração, está sendo desenvolvido como um sistema modular. Vários módulos Haven-2 poderão ser conectados para formar uma estação maior e expansível.

    Conceito sa Haven-2 (Imagem: Vast Space)

    Agências espaciais do setor público, como a NASA e a Agência Espacial Europeia, estão recorrendo cada vez mais a empresas privadas para levar astronautas e recursos ao espaço e trazê-los de volta. McCaleb está entre um número crescente de cidadãos privados que estão se apresentando para atender essa demanda, ao lado de nomes como Musk, Richard Branson e Jeff Bezos.

    Eles fazem parte de um grupo crescente de empresas privadas e agências espaciais nacionais — incluindo Axiom Space, Blue Origin, Voyager Space, Airbus e a CNSA da China — que estão competindo para construir a próxima geração de estações espaciais voltadas para pesquisa, manufatura, turismo e habitação de longo prazo.

    Um lançamento bem-sucedido em maio fortalecerá o papel da Vast na corrida espacial privada emergente, e garantir um contrato com a NASA será essencial para a viabilidade de longo prazo da empresa.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • A tokenização está mudando o jogo na captação de recursos para PMEs | Opinião

    A tokenização está mudando o jogo na captação de recursos para PMEs | Opinião

    O acesso ao crédito para pequenas e médias empresas (PMEs) têm sido um dos grandes desafios do mercado financeiro brasileiro.  

    O Brasil é um país onde as PMEs representam mais de 90% das empresas ativas, mas, paradoxalmente, esbarram em custos elevados e burocracia para captar recursos. 

    A tokenização surge como uma alternativa para mudar esse jogo, proporcionando um caminho mais eficiente e acessível para essas empresas levantarem capital. Vamos entender como isso funciona na prática?

    O alto custo do crédito tradicional

    O principal desafio enfrentado pelas PMEs no Brasil é a dependência de crédito bancário. 

    Para essas empresas, as taxas de juros são significativamente mais altas do que as oferecidas para grandes corporações, uma vez que os bancos consideram esses empréstimos de maior risco. 

    Além disso, as exigências de garantias e prazos longos de aprovação tornam esse processo custoso e muitas vezes inviável.

    O mercado de capitais tradicional também não resolve essa questão. Abertura de capital na bolsa é uma realidade distante para PMEs, e mesmo opções como debêntures exigem estruturação complexa e custosa. 

    Ou seja, falta um mecanismo que conecte essas empresas diretamente aos investidores de forma mais eficiente.

    A tokenização como alternativa

    A tokenização de ativos financeiros permite que PMEs acessem o mercado de capitais de maneira mais ágil e com menor custo. 

    Em vez de depender exclusivamente de bancos ou processos longos de emissão de títulos, uma empresa pode estruturar uma operação de captação através da emissão de tokens lastreados em ativos financeiros, como recebíveis ou títulos de dívida.

    Com isso, cria-se um novo canal onde os investidores podem acessar oportunidades diretamente, sem intermediários tradicionais. 

    O uso de smart contracts garante a transparência e a segurança dessas transações, reduzindo custos operacionais e eliminando diversas camadas de burocracia.

    Casos práticos: onde isso já está acontecendo?

    Não estamos falando de um cenário futurista. Empresas já estão utilizando a tokenização para reduzir seus custos de captação e ampliar seu acesso a investidores.

    Um exemplo prático é o uso de tokens lastreados em recebíveis de cartão de crédito. No modelo tradicional, uma PME que deseja antecipar esses recebíveis precisa negociar com bancos ou empresas de factoring, que cobram taxas elevadas. 

    Com a tokenização, esses recebíveis podem ser securitizados e convertidos em tokens e vendidos diretamente para investidores no mercado, eliminando intermediários e reduzindo custos.

    Outro caso são as emissões de Tokens de Investimento em Direitos Creditórios (TIDC), que permitem que empresas financiem suas operações através da captação de recursos no mercado de forma fracionada e acessível. 

    Isso amplia o público investidor e possibilita condições de captação mais atrativas para os emissores.

    O impacto da regulação e a adoção do mercado

    O crescimento desse mercado depende de um arcabouço regulatório claro. 

    No Brasil, a CVM tem se mostrado aberta à discussão sobre tokenização, com iniciativas como a consulta pública sobre a modernização da Resolução 88, que trata de ofertas públicas de pequeno porte. Isso pode abrir ainda mais espaço para que PMEs explorem essa alternativa.

    Outro fator crucial é a educação do investidor. Muitas pessoas ainda desconhecem como a tokenização funciona e como podem se beneficiar dela. A disseminação de informação e a simplificação dos processos é uma das nossas missões para ampliar a adesão desse modelo.

    Um caminho sem volta para o financiamento empresarial

    Entendeu como a tokenização representa um novo paradigma para a captação de recursos por PMEs? Ela reduz custos, aumenta a eficiência e amplia o acesso a investidores de forma democrática.

    Para empresas que buscam financiamento, entender essa alternativa e como estruturá-la corretamente pode ser o diferencial entre crescer e ficar estagnado no modelo tradicional. 

    E para investidores, é uma nova oportunidade de diversificação e participação em ativos antes restritos ao sistema financeiro convencional. Encerro dizendo algo que sempre reforço aqui neste nosso espaço: a tokenização já está transformando o mercado financeiro hoje! Quem souber aproveitá-la desde já, sai na frente. 

    Vamos continuar essa conversa? Lá no LinkedIn @DanielCoquieri a gente fala sobre esse e outros assuntos relacionados a transformação que a tokenização está promovendo no mercado financeiro.

    Sobre o autor

    Daniel Coquieri é CEO da empresa de tokenização de ativos Liqi Digital Assets. Empreendedor do ramo da tecnologia, foi fundador da BitcoinTrade, uma das primeiras corretoras de criptomoedas do Brasil.

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  • Vendas da stablecoin de dólar da Ethena são bloqueadas por regulador alemão devido a “graves deficiências’”

    Vendas da stablecoin de dólar da Ethena são bloqueadas por regulador alemão devido a “graves deficiências’”

    O USDe da Ethena Labs, a quarta maior stablecoin em valor de mercado, não pode mais ser oferecido para venda pela subsidiária alemã da empresa, a Ethena GmbH, após a BaFin — a autoridade de supervisão financeira da Alemanha — identificar “deficiências graves” no processo de aprovação de licenciamento.

    Além de proibir a oferta do USDe baseado em Ethereum, a BaFin impôs diversas medidas de supervisão à Ethena GmbH para proteger os consumidores, incluindo o bloqueio das reservas de ativos, do site da empresa e a nomeação de um representante especial para monitorar essas ações.

    A reguladora afirmou que a Ethena conseguiu oferecer sua stablecoin ao lançá-la pouco antes da entrada em vigor do regulamento MiCA (Markets in Crypto Assets) na União Europeia.

    “A Ethena GmbH se aproveitou de uma disposição transitória sob o regulamento europeu [MiCA] para entrar no mercado alemão”, afirmou a nota da BaFin, explicando que a empresa conseguiu emitir tokens referenciados em ativos porque entrou com o pedido de autorização um dia antes do prazo final de 30 de julho de 2024.

    Ao fazer a solicitação em 29 de julho, a Ethena GmbH foi, essencialmente, “herdada” dentro da regra de transição e pôde emitir os tokens até que a autorização fosse concedida ou negada. A Ethena Labs afirmou nesta sexta-feira que está buscando outras opções para obter certificação sob o MiCA.

    “Desde sua criação, a Ethena tem explorado diversas opções e jurisdições no que diz respeito a marcos regulatórios ao redor do mundo que sejam favoráveis ao nosso negócio”, publicou a empresa no X (antigo Twitter). “Como resultado, temos várias entidades dentro da nossa estrutura que facilitam a emissão e o resgate de tokens. Uma autorização MiCA via Ethena GmbH era apenas uma das opções que estávamos perseguindo.”

    Embora os detentores de USDe não possam mais resgatar seus tokens por meio da Ethena GmbH, as medidas aplicadas à subsidiária da Ethena Labs não afetam a negociação do USDe em mercados secundários.

    “Para deixar claro, a decisão de forma alguma afeta as listagens atuais do USDe, nem a emissão e resgate via a Ethena (BVI) Limited (que atende a grande maioria dos nossos usuários de mint), e o USDe continua totalmente colateralizado”, publicou a emissora da stablecoin.

    Embora as medidas da BaFin ainda não sejam definitivas, a autoridade também indicou suspeitas de que a Ethena GmbH “estaria oferecendo publicamente valores mobiliários na Alemanha […] sem o prospecto exigido por lei”.

    No início desta semana, a Ethena Labs e a Securitize anunciaram uma nova blockchain compatível com a Ethereum Virtual Machine (EVM), que utilizará stablecoins para pagamento de taxas de transação (gas fees).

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • Protocolos de ativos do mundo real (RWA) ultrapassam US$ 10 bilhões em meio ao boom da tokenização

    Protocolos de ativos do mundo real (RWA) ultrapassam US$ 10 bilhões em meio ao boom da tokenização

    Ativos do mundo real (Real-World Assets – RWAs) alcançaram um total combinado de US$ 10,216 bilhões em valor total bloqueado (TVL) em plataformas descentralizadas, à medida que a digitalização de instrumentos financeiros tradicionais se torna cada vez mais popular na Web3.

    Esse total está distribuído entre 79 plataformas DeFi, sendo que os três principais protocolos de RWA representam 36% desse valor total bloqueado, segundo dados da DeFiLlama. Os três principais protocolos de RWA — Maker RWA, BlackRock BUIDL e Ethena USDtb — detêm, respectivamente, US$ 1,298 bilhão, US$ 1,232 bilhão e US$ 1,182 bilhão em TVL.

    Analistas estão prevendo uma explosão no mercado de RWAs, com investidores migrando para produtos tokenizados baseados em ativos reais. A gestora global VanEck estima que os RWAs ultrapassarão US$ 50 bilhões em capitalização de mercado até o final de 2025.

    O valor total bloqueado (TVL) é uma métrica amplamente utilizada para medir a demanda de usuários em DeFi, refletindo o valor dos ativos depositados em uma determinada plataforma descentralizada. A tokenização de RWAs se refere ao processo de criar representações digitais de ativos tangíveis, como títulos do Tesouro, imóveis e ouro, em blockchains.

    O RWA da Maker é lastreado por imóveis e RWAs tradicionais digitalizados, como títulos do Tesouro, enquanto o USDtb é respaldado por ações tokenizadas de um fundo do mercado monetário da BlackRock. Já o BUIDL é um fundo do mercado monetário tokenizado construído na rede Ethereum.

    A tokenização de RWAs tem ganhado força à medida que investidores buscam veículos de investimento baseados em títulos do Tesouro, stablecoins e diversas commodities para se proteger contra a volatilidade do mercado cripto e diversificar seus portfólios.

    Lançado no início do ano passado, o BUIDL da BlackRock detém US$ 373 milhões em ativos, enquanto outros fundos tokenizados lastreados em títulos do Tesouro, como o BENJI da Franklin Templeton e o OUSG da Ondo Finance, também estão atraindo investimentos. Enquanto isso, o interesse por fundos tokenizados lastreados em stablecoins está crescendo, com o TVL do Ethena USDtb aumentando 1.000% no último mês, segundo a DeFiLlama.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • Minerador de Bitcoin tira a sorte grande e ganha sozinho recompensa de R$ 1,5 milhão

    Minerador de Bitcoin tira a sorte grande e ganha sozinho recompensa de R$ 1,5 milhão

    Um minerador solo de Bitcoin teve uma sorte enorme na madrugada de sexta-feira (21), ao minerar um bloco sem o apoio de um pool de mineradores — e faturar uma recompensa de US$ 266 mil (R$ 1,5 milhão) no processo. Mas quão realista é esse feito?

    Na sexta-feira, um minerador desconhecido processou o bloco 888.737 do Bitcoin. O bloco continha 2.327 transações, e o minerador recebeu um pagamento de 3,125 BTC, além de 0,032 BTC em taxas.

    Com o preço atual do Bitcoin em US$ 84.257 por moeda, isso representa um pagamento de mais de US$ 266 mil.

    Mineradores de Bitcoin trabalham para processar blocos na rede da criptomoeda. Os blocos são cheios de dados de transações e fazem parte do blockchain do Bitcoin.

    Os mineradores recebem moedas recém-criadas: uma recompensa fixa de 3,125 BTC, além das taxas de transação pagas pelos usuários do sistema de pagamentos naquele intervalo específico.

    À medida que a rede cresceu, a mineração se tornou mais intensiva em energia, geralmente feita por operações industriais com galpões cheios de máquinas.

    Mas, ocasionalmente, um minerador solo pode ter sorte usando uma máquina caseira como hobby. Neste caso, segundo dados do blockchain, o minerador usava uma máquina DIY FutureBit Apollo.

    Contudo, especialistas disseram ao Decrypt que as coisas podem não ser tão simples quanto parecem: “mineração solo”, na linguagem do blockchain, se refere tecnicamente a qualquer minerador que não esteja em um pool de mineração. Pools são grupos de mineradores que compartilham recursos para aumentar as chances de processar uma transação — mas também dividem a recompensa.

    “O termo ‘minerador solo’ é bem amplo”, disse ao Decrypt o minerador pseudônimo Econoalchemist. “Pode ser apenas um cara no apartamento dele, ou um galpão cheio de mineradores potentes.”

    No fim das contas, isso significa que um “minerador solo” pode ter uma sala cheia de máquinas de hobby todas ligadas e trabalhando para processar uma transação. Uma operação assim não seria necessariamente fácil — ou barata — de montar, mas daria ao minerador uma chance maior de conquistar um bloco.

    Ainda assim, com mineradores solo conseguindo várias vitórias de bloco nos últimos meses, a notícia de sexta-feira pode inspirar mais entusiastas de Bitcoin a tentarem minerar em casa.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • Ações de empresas de mineração de Bitcoin caem apesar de orientação positiva da SEC sobre proof-of-work

    Ações de empresas de mineração de Bitcoin caem apesar de orientação positiva da SEC sobre proof-of-work

    As ações de algumas das principais empresas de mineração de Bitcoin de capital aberto caíram em meio a uma queda mais ampla do mercado, mesmo após a Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC) ter esclarecido na quinta-feira que operações de mineração “não envolvem oferta e venda de valores mobiliários.”

    MARA (MARA), CleanSpark (CLSK) e Bitdeer (BTDR) estão entre as empresas de mineração que apresentam perdas até sexta-feira (21). Já a Riot Platforms (RIOT) ficou relativamente estável no dia, após ter registrado queda no começo do pregão.

    Até o momento desta publicação, MARA e BTDR caíram cerca de 1,5%, enquanto a CLSK caiu 4,5%. Nenhuma delas apresentou uma recuperação significativa após a divulgação da orientação da Comissão na tarde de quinta-feira, e atualmente estão com desempenho inferior em relação a índices líderes como o Nasdaq Composite e o S&P 500, que caíram 0,03% e 0,4%, respectivamente, nesta sexta-feira.

    Outras grandes empresas cripto de capital aberto também registram quedas no dia, com a principal corretora americana Coinbase (COIN) caindo 1,4% e a principal empresa de reservas de Bitcoin Strategy (MSTR) com queda de 1% até agora nesta sexta.

    Mecanismos de consenso como proof-of-stake (PoS) ou proof-of-work (PoW) — formas pelas quais muitas blockchains importantes protegem suas redes e verificam transações — já foram alvo da SEC no passado. Por exemplo, em 2022, o ex-presidente da SEC, Gary Gensler, indicou que ativos com proof-of-stake, como Ethereum ou Solana, poderiam ser considerados valores mobiliários.

    A orientação da quinta-feira, que menciona especificamente o mecanismo de consenso proof-of-work, também não teve muito impacto no preço dos principais ativos minerados, como Bitcoin ou Dogecoin.

    A queda do último dia dá continuidade a uma tendência negativa para os mineradores de Bitcoin listados em bolsa, que recentemente relataram uma perda de mais de US$ 23 bilhões em valor de mercado coletivo em um período de um mês, segundo um relatório do JP Morgan.

    A nova orientação da SEC sobre mineração soma-se a uma série de manchetes positivas para o setor cripto ligadas à Comissão, incluindo o encerramento de algumas investigações e processos, como os que envolvem empresas notáveis como Coinbase e Ripple.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • Saídas de ETFs de Ethereum se estendem por 12 dias enquanto fundos de Bitcoin se recuperam

    Saídas de ETFs de Ethereum se estendem por 12 dias enquanto fundos de Bitcoin se recuperam

    Os fundos de índice (ETFs) de Ethereum à vista perderam US$ 370 milhões em ativos nos últimos 12 dias de negociação, registrando sua sequência de perdas mais longa até agora, à medida que o preço do ativo subjacente tem enfrentado dificuldades.

    Entre os fundos, que começaram a ser negociados no ano passado, os saques do iShares Ethereum Trust (ETHE) e do Grayscale Ethereum Trust (ETHE) somaram US$ 146 milhões e US$ 106 milhões, respectivamente — os maiores nesse período —, segundo o provedor de dados cripto CoinGlass.

    Esses resgates coincidiram com a queda do Ethereum para o nível atual de cerca de US$ 1.950, vindo de US$ 2.200 em 5 de março, de acordo com dados da CoinGecko. O ativo tem caído nos últimos meses em meio a dúvidas dos investidores sobre sua velocidade e eficiência em comparação com concorrentes de blockchain, além de uma queda mais ampla nos criptoativos e outros ativos de risco, impulsionada por preocupações macroeconômicas.

    Os ETFs de Bitcoin à vista, por outro lado, atraíram US$ 660 milhões nesta semana, recuperando uma pequena parte das perdas recentes.

    Em entrevista na quinta-feira (20) durante a Digital Asset Summit, em Nova York, Robert Mitchnick, chefe de ativos digitais da BlackRock, disse que a estreia pouco empolgante dos ETFs de Ethereum ocorreu em parte porque eles não permitem staking.

    A NYSE Arca entrou com um pedido justamente nesse sentido em nome da Bitwise nesta semana, enquanto Grayscale, 21Shares e Fidelity também solicitaram alterações nas regras de seus fundos para permitir o staking.

    A SEC (Comissão de Valores Mobiliários dos EUA) reconheceu os pedidos da NYSE e da Grayscale, e, no início deste mês, se reuniu com a Coinbase para discutir como certos riscos de liquidez poderiam ser mitigados nos ETFs de Ethereum à vista, dependendo da quantidade de ETH retido para staking.

    “Os rendimentos de staking são uma parte significativa da forma como você pode gerar retorno de investimento neste setor”, disse Mitchnick.

    As recompensas de staking são concedidas a investidores de Ethereum que bloqueiam seus ativos e participam do processo de validação de transações.

    Enquanto isso, a quantidade de Ethereum sendo utilizada em staking aumentou para 33,8 milhões de ETH, segundo dados do explorador de blocos beaconcha.in. Isso representa um aumento de 0,5% em relação aos 33,6 milhões de ETH em staking em 5 de março, quando os ETFs de Ethereum à vista começaram sua recente sequência de perdas.

    Os fundos de Ethereum à vista geraram US$ 2,45 bilhões em entradas líquidas desde seu lançamento em julho passado, com o ETF de Ethereum da BlackRock captando US$ 587 milhões. Analistas consideram o lançamento um sucesso, embora seu desempenho seja ofuscado pelos ETFs de Bitcoin à vista, que já receberam mais de US$ 35 bilhões em entradas líquidas, segundo a gestora britânica Farside Investors.

    “Isso destaca um apetite institucional crescente por BTC, enquanto a recuperação do ETH continua lenta, com os investidores aguardando catalisadores mais fortes”, disse a empresa de pesquisa cripto BRN na plataforma X (antigo Twitter), na sexta-feira.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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