O Polymarket se consolidou como o maior mercado de previsões do mundo, permitindo apostas sobre os mais variados temas: de esportes e eleições a decisões econômicas, e até assuntos inusitados, como a possibilidade de a cantora Taylor Swift engravidar ainda este ano.
À primeira vista, a plataforma lembra as populares “bets” que se expandiram rapidamente no Brasil nos últimos anos. No entanto, alguns aspectos de funcionamento do Polymarket são mais peculiares que os das tradicionais casas de apostas online.
Uso de criptomoedas
O primeiro é o uso de criptomoedas. No Polymarket, todas as apostas são feitas e pagas em USDC, a stablecoin da Circle. Isso significa que, antes de começar, o usuário precisa adquirir USDC e saber como enviar e receber o ativo. No passo a passo, a plataforma recomenda serviços como MetaMask, Coinbase, Kraken e WalletConnect.
Leia também: O passo a passo para criar e usar uma carteira Metamask
Stablecoins são um tipo de criptomoeda lastreada em moedas fiduciárias, mantendo paridade de um para um. Assim, uma stablecoin atrelada ao dólar vale sempre um dólar. Para garantir essa equivalência, empresas emissoras mantêm reservas proporcionais. No caso da Circle, por exemplo, cada USDC em circulação corresponde a um dólar mantido em depósitos, títulos do Tesouro ou outros ativos seguros.
Como funcionam as apostas
Após adquirir as stablecoins e enviá-las para o Polymarket, é o momento do usuário entender a lógica do mercado. Cada aposta é estruturada em forma de pergunta cuja resposta possível é “sim” ou “não”. Os participantes compram ações correspondentes a uma dessas respostas. Quando o mercado é resolvido, cada ação do lado vencedor vale um dólar.
O lucro surge da diferença entre o preço de compra e o valor final. Se um usuário adquire uma ação de “Sim” por 30 centavos de dólar, receberá 1 dólar caso acerte — obtendo, assim, 70 centavos de lucro por ação.
Diferentemente das casas de apostas tradicionais, no Polymarket o usuário não aposta “contra a casa”. Não existe uma entidade central calculando probabilidades, ajustando odds e lucrando com as perdas dos apostadores. Em vez disso, a plataforma funciona como uma espécie de bolsa de apostas, onde os próprios usuários compram e vendem ações de acordo com o que acreditam que será o desfecho de um evento.
Lógica dos valores de “Sim” e “Não”
Essas ações representam posições de “sim” ou “não” para cada pergunta disponível no site. Os preços variam o tempo todo, conforme a oferta e demanda, exatamente como acontece no mercado financeiro. Se muitas pessoas acreditam que um evento vai acontecer, o preço do “Sim” sobe e o do “Não” cai; se o sentimento se inverte, os preços acompanham.
Assim, quando alguém compra uma ação do “Sim” por 30 centavos, outra pessoa, do outro lado, está efetivamente vendendo essa ação por esse preço. O Polymarket não assume risco: ele apenas intermedeia essas negociações. O usuário, portanto, está sempre negociando com outros participantes, não com a plataforma.
O resultado do mercado define qual das duas ações (Sim ou Não) valerá 1 dólar no final. Quem estiver do lado correto recebe 1 dólar por ação; quem estiver do lado errado fica com o valor que pagou. Isso é exatamente como ocorre com qualquer ativo financeiro que valoriza ou desvaloriza conforme o comportamento do mercado.
Fechar posição
O usuário pode comprar ações do lado em que acredita. Também pode vender suas posições antes do mercado ser resolvido, caso o preço se mova a seu favor, o que permite realizar lucro antecipadamente, como quem vende uma ação que valorizou. Da mesma forma, se o mercado se voltar contra sua expectativa, é possível vender antes e reduzir perdas.
Essa possibilidade de entrar e sair a qualquer momento é um dos elementos que mais diferenciam o Polymarket das apostas tradicionais.
Não perca o próximo ciclo! O bitcoin já valorizou cerca de 140% ao ano em seu histórico. Invista na maior criptomoeda do mundo pelo MB de maneira segura e prática. Comece hoje mesmo!
O post Polymarket: como funciona o maior mercado de previsões do mundo apareceu primeiro em Portal do Bitcoin.
Deixe um comentário